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POVOS E CULTURAS
AFRICANAS: MALINESES,
BANTOS E IORUBÁS
• A África e um continente com mais de 30 milhões
de quilômetros quadrados, dezenas de países e
centenas de povos com culturas e línguas
singulares. Por ser o berço da humanidade e o
lugar de origem dos ancestrais de milhões de
brasileiros, a África e sua história têm grande
importância para nós.
África: aspectos físicos
• Quando observamos o mapa da África, vemos
ao norte um imenso mar de areia, que tem o
nome de deserto do Saara. Nesse deserto
viviam povos nômades, chamados berberes,
que controlavam as importantes rotas
comerciais do norte africano.
• Ao sul do Saara está o Sahel, uma faixa de
terra que vai desde o oceano Atlântico até o
Mar Vermelho. No Sahel viviam povos negros
chamados, genericamente, de sudaneses,
como os bambaras, os fulas, os mandingas, os
hauçás, entre outros. A extensa área habitada
por eles era chamada de Sudão.
• O Sudão ocidental é cortado por dois
importantes rios: o Senegal e o Níger. Esses
rios permitiam que os povos do Sahel
tivessem água para suas necessidades básicas
e também para fertilizar a terra e cultivar
cereais, legumes e verduras. Além disso,
serviam como via de locomoção e transporte.
O Império do Mali
• Foi justamente no Sudão ocidental, entre os rios
Senegal e Níger, nas terras habitadas pelos
mandingas, que se formou o Império do Mali, um
dos maiores e mais duradouros da história da
África.
• Boa parte do que sabemos sobre o Império
Mandinga (ou do Mali) chegou até nós através
dos griôs.
Os griôs
• Os griôs eram indivíduos encarregados de preservar e
transmitir as histórias, conhecimentos e canções de
seu povo. No passado, os griôs eram procurados por
muitos reis africanos para trabalharem como
professores particulares de seus filhos. Eles ensinavam
arte, conhecimento sobre as plantas, tradições, história
e davam conselhos aos jovens príncipes.
• Além dos griôs contadores de histórias, havia também
os griôs músicos e os cantores, que interpretavam e
conservavam canções tradicionais; e havia, ainda,
mulheres griôs, que faziam o mesmo que os griôs
homens.
A formação do Império do Mali
• Contam os griôs que tudo começou com o
príncipe de etnia mandinga chamado Sundiata
Keita.
• Ele e seus guerreiros venceram os sossos, seus
opressores, na batalha de Kirina, em 1235. E,
depois de vencer também outros povos vizinhos,
fundaram o Império do Mali.
• Etnia: grupo com modo de vida próprio, com uma
história comum, falante da mesma língua e que
partilha os mesmos valores, mitos e crenças.
• No poder, Sundiata Keita converteu-se ao islamismo,
religião criada por Maomé e cujo princípio
fundamental é a crença num único Deus.
• No Mali, o imperador era a maior autoridade, mas ele
ouvia seus auxiliares (o conselho); e, sempre que
precisava tomar uma decisão importante, ouvia
também dois altos funcionários:
• O chefe das foças armada e o senhor do tesouro, que
era responsável pela guarda dos depósitos de ouro,
marfim, cobre e pedras preciosas.
• O imperador do Mali ouvia as queixas de seus súditos
em audiências públicas realizadas no seu palácio ou em
uma praça próxima.
• Sundiata Keita preocupou-se também em
proteger o império dos ataques dos berberes;
por isso, deslocou sua capital para Niani, ao
sul do Mali. Nas estradas que ligavam Niani à
região nordeste, se formaram importantes
cidades africanas, como Djenné, Gao e
Tombuctu.
Economia
• maior produtor de ouro da África ocidental,
mas sua população praticava também a
agropecuária, o artesanato e o comércio.
• No vale do rio Níger, os malineses cultivavam
arroz, milhete, inhame, algodão e feijão; e,
além disso, criavam bovinos, ovinos e
caprinos.
• Os artesãos eram habilidosos no trabalho em
metal e em madeira.
• O Império do Mali controlou uma área
imensa, chegou a ter cerca de 45 milhões de
habitantes e durou 230 anos.
• a longa duração e o poder do Império do Mali
podem ser explicados pelos seguintes
motivos:
• a) possuía um poderoso exército composto de
arqueiros, lanceiros e cavaleiros com
capacidade de reprimir rebeldes em caso de
revolta;
• b) controlava as áreas de extração do ouro;
• c) tinha uma estrutura administrativa
eficiente, com representantes nas áreas
representantes nas áreas;
• d) adotava uma política de consulta aos povos
dominados e respeitava suas tradições e
religiões.
• O Mali, maior império africano daqueles
tempos, conservou sua liderança na região até
a metade do século XV.
• Entrou em declínio devido a conflitos entre
seus líderes e ao surgimento de novos centros
de poder, a exemplo do Reino de Songai.
• Durante sua expansão, esse reino conquistou
a cidade de Tombuctu, em 1470, tornando-se,
assim, a principal força política da região.
OS BANTOS
• Povos que viviam e ainda vivem, na África, ao sul
do deserto do Saara, falam línguas aparentadas
denominadas de bantas.
• Por volta de 1500 a.C., os povos bantos partiram
de onde é hoje a República de Camarões e
deslocaram-se para o centro, o leste e o sul do
continente africano. Este deslocamento durou
cerca de 2500 anos.
• Domesticaram animais e plantas e conquistaram
povos que viviam da caça e da pesca.
• Os bantos eram povos agricultores e tinham o
domínio da técnica de produção do ferro,
usado por eles para fazer instrumentos de
trabalho e armas de guerra; isso os colocava
em vantagem sobre os povos que
desconheciam a técnica da metalurgia .
• As regiões ocupadas pelos bantos tornaram-se
terras de agricultores que dominavam a
metalurgia.
REINO DO CONGO
• A bacia do rio Zaire, chamado de Congo pelos
portugueses, era habitada por grupos bantos, como o
bacongo, o luba, o lunda e o quicongo.
• Segundo uma tradição, no final do século XIII, os
bacongos dominaram grupos menores falantes das
línguas umbundo e quicongo.
• Sob a liderança de Nimi-a-Lukeni, expandiram seus
domínios por meio de guerras, alianças e da cobrança
de tributos.
• Nimi-a-Lukeni recebeu o título de manicongo (senhor
do Congo) e passou a ser considerado o herói fundador
do Congo.
• O Reino do Congo passou a controlar um
amplo território, a partir do palácio em
Mbanza Congo, o centro do poder.
• Os congos conheciam técnicas apuradas de
fusão do ferro. Segundo a tradição, o
fundador do reino do Congo era uma rei
ferreiro, por isso os trabalhos em ferro eram
reservados aos nobres.
• No Congo, o comércio era intenso, com
destaque especial para o ferro e o sal (raro e
precioso).
• Aldeias (lubatas) e cidades (mbanzas) pagavam
tributos ao manicongo, que em troca, lhes
oferecia proteção espiritual.
• Os tributos eram pagos em espécie (sorgo, vinho
da palma, metais, frutas, gado, marfim e peles) e
em dinheiro.
• Moeda do Congo era o nzimbu, espécie de
concha marinha pescada na ilha de Luanda. A
exploração das conchas era monopólio do rei.
• O manicongo repartia parte dos bens
arrecadados com os líderes de linhagens e das
aldeias, estabelecendo uma aliança e um
equilíbrio de poder no Reino.
BANTOS NO BRASIL
• A maioria dos milhões de africanos entrados
no Brasil entre os séculos XVI e XIX era falante
de línguas bantas. Estas línguas estão entre as
que mais influenciaram o português falado no
Brasil.
PALAVRAS BANTAS
• Berimbau: arco musical, instrumento
indispensável na capoeira.
• Caçula: o mais novo dos filhos ou dos irmãos.
• Canjica: papa do milho-verde ralado a que se
juntam leite de coco, açúcar , cravo e canela.
• Carimbo: Selo, sinete, sinal público com que
se autenticam documentos.
• Cochilo: ato de cochilar.
• Dendê: óleo vermelho obtido da palmeira
dendê, utilizado na culinária.
• Fubá: farinha de milho ou arroz.
• Jiló: fruto do jiloeiro, de sabor amargo.
• Moleque: menino, garoto, rapaz.
• Quiabo: fruto do quiabeiro.
• Quitute: petisco, iguaria de apurado sabor.
• Samba: Dança e música popular brasileira.
OS IORUBÁS
• Povos importantes na formação cultural do
Brasil. Viveram nas terras da África ocidental.
• Os iorubás construíram uma civilização
urbana, com cidades de ruas e avenidas retas
e mercados movimentados.
• Principais cidades daquela época: Ifé, Keto e
Oió (Capital política).
POLÍTICA E ECONOMIA
• Comércio forte, seus comerciantes (homens e
mulheres) circulavam por terra e pelos rios da
região em canoas carregadas de produtos da
floresta (pele de leopardo, pimenta, marfim, noz-
de-cola), objetos de couro, metal e marfim
confeccionados por seus artesãos.
• Na cidade de Oió, havia bairros especializados em
curtume, serralheria e fundição.
• Ifé, era a cidade sagrada dos iorubás, capital
religiosa.
• Em Ifé, o poder político e religioso era exercido
pela mesma pessoa, o oni; ele administrava a
cidade, distribuía a justiça e era o responsável
pelos cultos religiosos visando às boas colheitas.
• Era o oni quem confirmava a autoridade dos
líderes de outras cidades iorubás, como Keto e
Oió.
• Apesar de compartilharem uma mesma língua e
possuírem uma base cultural comum, os iorubás
não chegaram a compor um Estado centralizado,
as suas cidades eram cidades-Estado ou cidades-
reino.
,
IORUBÁS NO BRASIL
• Os iorubás foram trazidos para o Brasil como
escravos, após 1830, quando os muçulmanos
destruíram a cidade de Oió.
• Entraram em grande número pelo porto de
Salvador. Entre eles havia muitos sacerdotes,
príncipes, líderes políticos e artistas, que foram
empregados, sobretudo, em trabalhos urbanos e
domésticos, na cidade de Salvador e no
Recôncavo Baiano.
• Fizeram história e arte em solo brasileiro.
• A Bahia é o principal polo de irradiação da
arte de matriz iorubá; lá nasceram ou vivem
alguns dos grande nomes da música e das
artes plásticas de matriz iorubá.
• Na música: os blocos Olodum e Ilê Aiyê e a
cantora Margareth Menezes.
• Nas artes plásticas: Emanoel Araújo e Mestre
Didi (escultores) e Carybé e Menelaw Sete,
conhecido como Picasso do Brasil (pintores).
• Boulos Júnior, Alfredo. História sociedade &
cidadania: 7ºano: ensino fundamental anos
finais. 4.ed. – São Paulo: FTD. 2018.

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  • 1. POVOS E CULTURAS AFRICANAS: MALINESES, BANTOS E IORUBÁS
  • 2. • A África e um continente com mais de 30 milhões de quilômetros quadrados, dezenas de países e centenas de povos com culturas e línguas singulares. Por ser o berço da humanidade e o lugar de origem dos ancestrais de milhões de brasileiros, a África e sua história têm grande importância para nós.
  • 3. África: aspectos físicos • Quando observamos o mapa da África, vemos ao norte um imenso mar de areia, que tem o nome de deserto do Saara. Nesse deserto viviam povos nômades, chamados berberes, que controlavam as importantes rotas comerciais do norte africano.
  • 4.
  • 5. • Ao sul do Saara está o Sahel, uma faixa de terra que vai desde o oceano Atlântico até o Mar Vermelho. No Sahel viviam povos negros chamados, genericamente, de sudaneses, como os bambaras, os fulas, os mandingas, os hauçás, entre outros. A extensa área habitada por eles era chamada de Sudão.
  • 6. • O Sudão ocidental é cortado por dois importantes rios: o Senegal e o Níger. Esses rios permitiam que os povos do Sahel tivessem água para suas necessidades básicas e também para fertilizar a terra e cultivar cereais, legumes e verduras. Além disso, serviam como via de locomoção e transporte.
  • 7. O Império do Mali • Foi justamente no Sudão ocidental, entre os rios Senegal e Níger, nas terras habitadas pelos mandingas, que se formou o Império do Mali, um dos maiores e mais duradouros da história da África. • Boa parte do que sabemos sobre o Império Mandinga (ou do Mali) chegou até nós através dos griôs.
  • 8. Os griôs • Os griôs eram indivíduos encarregados de preservar e transmitir as histórias, conhecimentos e canções de seu povo. No passado, os griôs eram procurados por muitos reis africanos para trabalharem como professores particulares de seus filhos. Eles ensinavam arte, conhecimento sobre as plantas, tradições, história e davam conselhos aos jovens príncipes. • Além dos griôs contadores de histórias, havia também os griôs músicos e os cantores, que interpretavam e conservavam canções tradicionais; e havia, ainda, mulheres griôs, que faziam o mesmo que os griôs homens.
  • 9. A formação do Império do Mali • Contam os griôs que tudo começou com o príncipe de etnia mandinga chamado Sundiata Keita. • Ele e seus guerreiros venceram os sossos, seus opressores, na batalha de Kirina, em 1235. E, depois de vencer também outros povos vizinhos, fundaram o Império do Mali. • Etnia: grupo com modo de vida próprio, com uma história comum, falante da mesma língua e que partilha os mesmos valores, mitos e crenças.
  • 10. • No poder, Sundiata Keita converteu-se ao islamismo, religião criada por Maomé e cujo princípio fundamental é a crença num único Deus. • No Mali, o imperador era a maior autoridade, mas ele ouvia seus auxiliares (o conselho); e, sempre que precisava tomar uma decisão importante, ouvia também dois altos funcionários: • O chefe das foças armada e o senhor do tesouro, que era responsável pela guarda dos depósitos de ouro, marfim, cobre e pedras preciosas. • O imperador do Mali ouvia as queixas de seus súditos em audiências públicas realizadas no seu palácio ou em uma praça próxima.
  • 11. • Sundiata Keita preocupou-se também em proteger o império dos ataques dos berberes; por isso, deslocou sua capital para Niani, ao sul do Mali. Nas estradas que ligavam Niani à região nordeste, se formaram importantes cidades africanas, como Djenné, Gao e Tombuctu.
  • 12. Economia • maior produtor de ouro da África ocidental, mas sua população praticava também a agropecuária, o artesanato e o comércio. • No vale do rio Níger, os malineses cultivavam arroz, milhete, inhame, algodão e feijão; e, além disso, criavam bovinos, ovinos e caprinos. • Os artesãos eram habilidosos no trabalho em metal e em madeira.
  • 13. • O Império do Mali controlou uma área imensa, chegou a ter cerca de 45 milhões de habitantes e durou 230 anos. • a longa duração e o poder do Império do Mali podem ser explicados pelos seguintes motivos: • a) possuía um poderoso exército composto de arqueiros, lanceiros e cavaleiros com capacidade de reprimir rebeldes em caso de revolta; • b) controlava as áreas de extração do ouro;
  • 14. • c) tinha uma estrutura administrativa eficiente, com representantes nas áreas representantes nas áreas; • d) adotava uma política de consulta aos povos dominados e respeitava suas tradições e religiões. • O Mali, maior império africano daqueles tempos, conservou sua liderança na região até a metade do século XV.
  • 15. • Entrou em declínio devido a conflitos entre seus líderes e ao surgimento de novos centros de poder, a exemplo do Reino de Songai. • Durante sua expansão, esse reino conquistou a cidade de Tombuctu, em 1470, tornando-se, assim, a principal força política da região.
  • 16. OS BANTOS • Povos que viviam e ainda vivem, na África, ao sul do deserto do Saara, falam línguas aparentadas denominadas de bantas. • Por volta de 1500 a.C., os povos bantos partiram de onde é hoje a República de Camarões e deslocaram-se para o centro, o leste e o sul do continente africano. Este deslocamento durou cerca de 2500 anos. • Domesticaram animais e plantas e conquistaram povos que viviam da caça e da pesca.
  • 17. • Os bantos eram povos agricultores e tinham o domínio da técnica de produção do ferro, usado por eles para fazer instrumentos de trabalho e armas de guerra; isso os colocava em vantagem sobre os povos que desconheciam a técnica da metalurgia . • As regiões ocupadas pelos bantos tornaram-se terras de agricultores que dominavam a metalurgia.
  • 18. REINO DO CONGO • A bacia do rio Zaire, chamado de Congo pelos portugueses, era habitada por grupos bantos, como o bacongo, o luba, o lunda e o quicongo. • Segundo uma tradição, no final do século XIII, os bacongos dominaram grupos menores falantes das línguas umbundo e quicongo. • Sob a liderança de Nimi-a-Lukeni, expandiram seus domínios por meio de guerras, alianças e da cobrança de tributos. • Nimi-a-Lukeni recebeu o título de manicongo (senhor do Congo) e passou a ser considerado o herói fundador do Congo.
  • 19. • O Reino do Congo passou a controlar um amplo território, a partir do palácio em Mbanza Congo, o centro do poder. • Os congos conheciam técnicas apuradas de fusão do ferro. Segundo a tradição, o fundador do reino do Congo era uma rei ferreiro, por isso os trabalhos em ferro eram reservados aos nobres. • No Congo, o comércio era intenso, com destaque especial para o ferro e o sal (raro e precioso).
  • 20. • Aldeias (lubatas) e cidades (mbanzas) pagavam tributos ao manicongo, que em troca, lhes oferecia proteção espiritual. • Os tributos eram pagos em espécie (sorgo, vinho da palma, metais, frutas, gado, marfim e peles) e em dinheiro. • Moeda do Congo era o nzimbu, espécie de concha marinha pescada na ilha de Luanda. A exploração das conchas era monopólio do rei. • O manicongo repartia parte dos bens arrecadados com os líderes de linhagens e das aldeias, estabelecendo uma aliança e um equilíbrio de poder no Reino.
  • 21. BANTOS NO BRASIL • A maioria dos milhões de africanos entrados no Brasil entre os séculos XVI e XIX era falante de línguas bantas. Estas línguas estão entre as que mais influenciaram o português falado no Brasil.
  • 22. PALAVRAS BANTAS • Berimbau: arco musical, instrumento indispensável na capoeira. • Caçula: o mais novo dos filhos ou dos irmãos. • Canjica: papa do milho-verde ralado a que se juntam leite de coco, açúcar , cravo e canela. • Carimbo: Selo, sinete, sinal público com que se autenticam documentos. • Cochilo: ato de cochilar.
  • 23. • Dendê: óleo vermelho obtido da palmeira dendê, utilizado na culinária. • Fubá: farinha de milho ou arroz. • Jiló: fruto do jiloeiro, de sabor amargo. • Moleque: menino, garoto, rapaz. • Quiabo: fruto do quiabeiro. • Quitute: petisco, iguaria de apurado sabor. • Samba: Dança e música popular brasileira.
  • 24. OS IORUBÁS • Povos importantes na formação cultural do Brasil. Viveram nas terras da África ocidental. • Os iorubás construíram uma civilização urbana, com cidades de ruas e avenidas retas e mercados movimentados. • Principais cidades daquela época: Ifé, Keto e Oió (Capital política).
  • 25. POLÍTICA E ECONOMIA • Comércio forte, seus comerciantes (homens e mulheres) circulavam por terra e pelos rios da região em canoas carregadas de produtos da floresta (pele de leopardo, pimenta, marfim, noz- de-cola), objetos de couro, metal e marfim confeccionados por seus artesãos. • Na cidade de Oió, havia bairros especializados em curtume, serralheria e fundição. • Ifé, era a cidade sagrada dos iorubás, capital religiosa.
  • 26. • Em Ifé, o poder político e religioso era exercido pela mesma pessoa, o oni; ele administrava a cidade, distribuía a justiça e era o responsável pelos cultos religiosos visando às boas colheitas. • Era o oni quem confirmava a autoridade dos líderes de outras cidades iorubás, como Keto e Oió. • Apesar de compartilharem uma mesma língua e possuírem uma base cultural comum, os iorubás não chegaram a compor um Estado centralizado, as suas cidades eram cidades-Estado ou cidades- reino. ,
  • 27. IORUBÁS NO BRASIL • Os iorubás foram trazidos para o Brasil como escravos, após 1830, quando os muçulmanos destruíram a cidade de Oió. • Entraram em grande número pelo porto de Salvador. Entre eles havia muitos sacerdotes, príncipes, líderes políticos e artistas, que foram empregados, sobretudo, em trabalhos urbanos e domésticos, na cidade de Salvador e no Recôncavo Baiano. • Fizeram história e arte em solo brasileiro.
  • 28. • A Bahia é o principal polo de irradiação da arte de matriz iorubá; lá nasceram ou vivem alguns dos grande nomes da música e das artes plásticas de matriz iorubá. • Na música: os blocos Olodum e Ilê Aiyê e a cantora Margareth Menezes. • Nas artes plásticas: Emanoel Araújo e Mestre Didi (escultores) e Carybé e Menelaw Sete, conhecido como Picasso do Brasil (pintores).
  • 29. • Boulos Júnior, Alfredo. História sociedade & cidadania: 7ºano: ensino fundamental anos finais. 4.ed. – São Paulo: FTD. 2018.