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CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – SECITECESCOLA TÉCNICA
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFSSIONAL E TECNOLOGICA DE SINOPCURSO
DE EDUCAÇÃO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM AGROPECUÁRIA.
EVANGELA CRISTIANE GIELOW
FRANCIELI CRISTINA MALAQUIAS
JEFERSON ESTEVES BARRETO
JOSE CARLOS CAROLO FILHO
EXTENSIONISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR,
BALDE CHEIO.
Sinop-MT
Junho 2017
ii
EVANGELA CRISTIANE GIELOW
FRANCIELI CRISTINA MALAQUIAS
JEFERSON ESTEVES BARRETO
JOSE CARLOSCAROLO FILHO
EXTENSIONISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR,
BALDE CHEIO.
Trabalho apresentado ao Curso técnico em Agropecuário
da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e
Tecnológica de Sinop, como parte das exigências da
disciplina Bovinocultura.
Professor: Prof. Leandro Ferreira Moreno
Sinop, MT
Junho 2017
iii
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar as atribuições dos
extensionistas e seu importante papel na agricultura familiar, levando aos pequenos
produtores tecnologias para que estas sejam introduzidas e adaptadas ao seu
sistema de produção, bem como o projeto Balde Cheio que mostra ao pequeno
produtor uma nova visão para o desenvolvimento da atividade leiteira, considerando
aumentos expressivos da produtividade para essas famílias melhorando assim a
qualidade de vida e aumentando sua renda, além de auxiliar o pequeno produtor a
administrar sua propriedade financeiramente, de maneira que o produtor aumente
seu lucro e diminua seu gasto, buscando assim conciliar seus custo com o lucro da
produção.
Palavras Chaves: Agricultura familiar, Balde Cheio, Extensionistas, Tecnologias,
Produção Leiteira.
iv
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................01
2. A EXTENSAO RURAL E O PAPEL DOS EXTENSIONISTAS...............................02
3. ATRIBUIÇÃO ESPECIFICA DO EXTENSIONISTA RURAL................................04
4. A IMPORTANCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR...............................................06
5. O BRASIL FORA DO MAPA DA FOME...............................................................07
6. PROJETO BALDE CHEIO....................................................................................07
7. DADOS DA PRODUÇÃO LEITEIRA....................................................................09
8. CONCLUSÃO.......................................................................................................11
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................12
1
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste em mostrar o trabalho de um extensionista, qual o
papel e atribuições que o extensionista desempenha na agricultura familiar.
Em Se falar em extensionista devemos destacar a extensão rural, que é um
processo cooperativo, baseado em princípios educacionais, que tem por finalidade
levar, diretamente a adultos e jovens no meio rural, transferindo conhecimento ou
tecnologia para as famílias rurais, visando modificar hábitos e atitudes da família,
nos aspectos técnicos econômicos e social, possibilitando lhe maior produção e
melhorar na produtividade, elevando a renda e melhorando o seu nível de vida.
O extensionista é agente de desenvolvimento rural deste novo tempo tem um
perfil diferenciado, precisa entender não só de Tecnologia, mas de mercado de
negócios e de gente, de pessoas.
Este trabalho também vem mostrar a importância que a agricultura familiar
Tem no Brasil e no mundo.
A agricultura familiar é o principal responsável pela comida que chega às
mesas das famílias brasileiras, corresponde por cerca de 70% dos alimentos
consumidos em todo país.
Consta nesse trabalho também sobre o projeto balde cheio que nada mais é
que uma metodologia de transferência de tecnologias, com objetivo de capacitar
profissionais extensionista e pecuaristas e promover o desenvolvimento sustentável
da pecuária leiteira via transferência de tecnologia atendendo à demanda de
extensionista de entidade pública e privada e de produtores de leite de todo o Brasil.
2
2 A EXTENSAO RURAL E O PAPEL DOS EXTENSIONISTAS
Extensão Rural é um processo cooperativo, baseado em princípios
educacionais, que tem por finalidade levar, diretamente, aos adultos e jovens do
meio rural, ensinamentos sobre a agricultura, pecuária e economia doméstica,
visando modificar hábitos e atitudes da família, nos aspectos técnico, econômico e
social, possibilitando-lhe maior produção e melhorar a produtividade, elevando-lhe a
renda e melhorando seu nível de vida” (definição da ABCAR).
Portanto, antes de tudo, a extensão rural é um processo educacional que visa
transferir conhecimentos ou tecnologia para as famílias rurais. Tem um caráter
coletivo. Já a assistência técnica tem um caráter mais individual e limita-se a aplicar
a tecnologia via técnico. Neste particular o profissional atua como o detentor do
saber e não transfere conhecimentos de forma efetiva para o produtor. De um modo
geral a assistência técnica visa resolver problemas imediatos ou pontuais e cria uma
acentuada dependência do produtor em relação ao técnico. A extensão rural, pelo
contrário, ensina o produtor a resolver seus próprios problemas, instrumentalizando-
o para aperfeiçoar o uso dos recursos disponíveis, tornando-o menos dependente de
fatores externos.
Do exposto depreende-se que a assistência técnica, por seu caráter
individual, tem um alcance mais restrito no que se refere ao tamanho da população
alvo, enquanto que a extensão rural alcança uma população maior em função do
seu caráter coletivo e multiplicativo. São características da extensão rural.
 Extensão e um sistema educacional.
 Trabalha com programas elaborados com a população.
 Trabalha de forma integrada com outras agencias ou instituições.
 Estimula e utiliza a liderança e o trabalho em grupo.
 Adota a família como unidade de trabalho.
 Começa o processo educativo ao nível do agricultor.
 Articula-se com a pesquisa.
 Faz constante avaliação do trabalho em execução.
 Atua em consonância com a política de desenvolvimento do pais.
 Deve ser um sistema apolítico.
3
O extensionista é agente de desenvolvimento rural deste novo tempo tem um
perfil diferenciado. Precisa entender não só de tecnologia, mas de mercado, de
negócios e de gente, de pessoas. Ele se transformou em agente de
desenvolvimento. Hoje, utiliza metodologias participativas, atua como facilitador e
provocador de transformações, onde as famílias rurais constroem o futuro por meio
de projetos e programas geridos pelas próprias comunidades. Nesta nova realidade
a Extensão Rural começou a aliar-se mais às organizações dos agricultores, que
passaram a defendê-la, e os governos passaram a ter uma imagem muito melhor a
seu respeito. Assim, o governo federal, que em 2002 participava com
aproximadamente 2% do orçamento da Extensão Rural do País, hoje já chega aos
8%. Para quem contribuía com 60%, ainda é muito pouco, mas foi um grande
avanço. O restante do orçamento anual nas 27 unidades da Federação, que está na
casa de R$ 1,6 bilhão, é bancado pelos estados em sua maioria e conta com uma
pequena parcela dos municípios.
O Dia do Extensionista Rural foi criado pelo Congresso Nacional através da
Lei 12.386, no dia 3 de março de 2011. As celebrações acontecem nos 27 Estados
da Federação e têm por objetivo reconhecer o valor desses profissionais que atuam
diariamente junto aos produtores rurais, principalmente os de estrutura familiar.
É um Profissional dedicado que desempenha um importante papel junto às
comunidades rurais em todo país. Seu trabalho é essencial para o fortalecimento do
setor agrícola e consequentemente para a economia nacional, pois leva as novas
tecnologias até o agricultor.
A extensão Rural vai muito além de uma assistência técnica, ela vai desde o
início da produção. Por exemplo, no programa balde cheio vai desde o preparo do
solo escolha da semente do capim até a fase de produção de leite. Na Agricultura
Familiar ela é muito importante no que diz respeito ao bem-estar do homem no
campo, a extensão rural para ser uma atividade de sucesso o profissional
extensionista rural precisa conhecer suas verdadeiras funções para que esteja
sendo capacitados. Extensionismo rural não é simplesmente o profissional chegar à
área agricultura familiar em impor ordens para que ele venha desenvolver em sua
propriedade na verdade extensionista rural precisa conhecer a realidade de aquele
produtor adequar às técnicas que ele conhece a realidade daquele produtor, para
que vem a ser realizada uma atividade de sucesso é necessário que haja um diálogo
entre produtor e extensionista para que haja um melhor aproveitamento das técnicas
4
e também a sua adequação dentro da propriedade rural que vem a ser desenvolvida
uma produção de qualidade para que essa produção venha atender o comércio e as
demandas do consumidor tudo isso precisa ser avaliado no momento em que o
extensionista vai atender o produtor. Para que o extensionista rural consiga
desenvolver suas atividades com maestria e qualidade ele precisa conhecer quais os
principais ramos de atuação no mercado de agronegócio brasileiro.
3 ATRIBUIÇÃO ESPECIFICA DO EXTENSIONISTA RURAL
Apoiar as ações para o desenvolvimento rural sustentado;
 Executar projetos e programas que lhes forem atribuídos;
 Proceder a estudo da situação socioeconômica da localidade de ação, com
objetivo de tomar conhecimento da realidade rural;
 Participar da elaboração do Plano de Ação Local, juntamente com a equipe
de trabalho do seu escritório local e comunidade;
 Programar as atividades a serem efetuadas mensalmente e semanalmente
com base no Plano de Ação Local;
 Divulgar as atividades desenvolvidas pela EMPAER-MT, em sua área de
ação, mediante canais de comunicação existentes;
 Atender com cordialidade e eficiência ao público que se dirige ao escritório
local, prestando-lhe informações necessárias;
 Promover e prestar assistência técnica agropecuária, gerencial e social junto
aos produtores rurais e suas famílias, utilizando metodologia e estratégias
preconizadas pela extensão rural;
 Promover a introdução e/ou adaptação de inovações de tecnologias em sua
área de atuação;
 Incentivar os produtores rurais à adoção de tecnologias adequadas a cada
situação, como também a diversificação e/ou combinações de culturas e
criações;
 Elaborar Planos e/ou Projetos Agropecuários de crédito rural e Planos de
Administração para as propriedades rurais e cooperativas agrícolas;
 Acompanhar a execução dos Planos e/ou Projetos agropecuários de crédito e
administração rural;
5
 Manter-se atualizado sobre o desenvolvimento do serviço de assistência
técnica e extensão rural da região, do estado e do País;
 Manter informados os produtores, as autoridades e as lideranças locais sobre
a política agrícola de sua área de ação;
 Promover a criação e dinamização de grupos organizados, formais e
informais de jovens, produtores e lideranças locais;
 Colaborar, quando solicitado, no estudo de solução de problemas da
EMPAER-MT;
 Elaborar Laudos de Perícia e Avaliação em Propriedades Rurais de interesse
ao desenvolvimento do trabalho;
 Programar e executar, de acordo com as reais necessidades do público,
cursos de capacitação de mão-de-obra rural;
 Registrar diariamente as atividades realizadas e o público trabalhado, para
confecção do relatório mensal;
 Registrar todos os produtores assistidos em cadastros específicos, mantendo-
os atualizados;
 Zelar pela boa imagem da Empresa na comunidade, através da conduta
pessoal;
 Zelar pelo veículo e outros instrumentos necessários à realização do trabalho,
mantendo-os em boas condições de uso;
 Manter integração funcional com os pesquisadores para atualização e difusão
de tecnologias agropecuárias;
 Zelar pela conservação da mini biblioteca com literaturas atualizadas,
necessárias ao desempenho da função;
 Manter rigoroso controle do crédito rural aplicado visando evitar evasão de
recursos próprios da Empresa;
 Manter-se atualizado quanto ao desenvolvimento tecnológico de sua
profissão;
 Executar outras atividades compatíveis com a função
6
4 A IMPORTANCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR
A importância da agricultura familiar no Brasil está na grande produção de
alimentos que essa atividade realiza, pois, na maioria dos casos, os agricultores
familiares não direcionam suas mercadorias ao mercado externo, mas sim para o
atendimento imediato de sua produção.
Principal responsável pela comida que chega às mesas das famílias
brasileiras, a agricultura familiar responde por cerca de 70% dos alimentos
consumidos em todo o País. O Dia Internacional da Agricultura Familiar é
comemorado nestes 25 de julho com a consolidação dos avanços promovidos pelas
políticas públicas integradas de fortalecimento do setor, intensificadas na última
década.
O pequeno agricultor ocupa hoje papel decisivo na cadeia produtiva que
abastece o mercado brasileiro: mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%),
leite (58%), carne de aves (50%) e milho (46%) são alguns grupos de alimentos com
forte presença da agricultura familiar na produção.
Com melhores condições de crédito e a ampliação de mercado por meio de
programas como o de aquisição de alimentos, a agricultura familiar segue
estruturada e com investimentos crescentes. Anunciado pela presidenta Dilma
Rousseff em junho, o Plano Safra 2015/2016 da agricultura familiar terá investimento
recorde de R$ 28,9 bilhões pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf). Os recursos representam um aumento de 20% em relação à safra
anterior. Na safra 2002/2003, o crédito disponível foi da ordem de R$ 2,3 bilhões.
A agricultura familiar é uma das principais atividades geradoras de novas
fontes de trabalho na América Latina e Caribe. Na América do Sul, a participação da
atividade nos empregos agrícolas é significativa, oscilando nos países analisados
entre 53% (Argentina) e 77% (Brasil).
Os dados são do resumo executivo do relatório “Perspectivas da Agricultura e
do Desenvolvimento Rural nas Américas 2014: uma visão para a América Latina e
Caribe”. O documento foi lançado durante o Encontro de Ministros da Agricultura das
Américas em Buenos Aires, Argentina, e produzido pela Comissão Econômica para
a América Latina e o Caribe (CEPAL), pela Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para
a Agricultura (IICA).
7
Na América Central, a agricultura familiar representa mais de 50% dos
empregos no setor agrícola em todos os países, com exceção da Costa Rica (36%).
No Panamá representa 71% e em Honduras 77%.
5 O BRASIL FORA DO MAPA DA FOME
O fortalecimento da agricultura familiar, aliado à execução de programas de
inclusão social, como o Bolsa Família e o Pronatec Rural, contribuiu, por exemplo,
para que o Brasil fosse retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Recentemente, a agência da ONU apresentou um relatório na qual afirma que
o Brasil pode se tornar o principal exportador de alimentos do mundo na próxima
década. O documento destaca o papel fundamental da agricultura familiar na
produção de alimentos e elogia as políticas públicas do governo federal para o setor.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA).
6 PROJETO BALDE CHEIO
Criado pela Embrapa pecuária Sudeste, projeto de treinamento dos técnicos,
usando uma tecnologia inovadora, uma propriedade como se fosse uma sala de aula
pratica. O programa, hoje presente em quase todo o território nacional, leva
conhecimento técnico aos produtores por meio da promoção do desenvolvimento
sustentável da pecuária leiteira via transferência de tecnologia.
De acordo com a Embrapa, o objetivo de “reciclar o conhecimento de todos os
envolvidos: pesquisadores, extensionistas e produtores e, ao mesmo tempo,
apresentar essa propriedade como exemplo de desenvolvimento sustentável da
atividade leiteira em todos os aspectos: técnico, econômico, social e ambiental”.
Para implantar o Balde Cheio em determinada região, um extensionistas
treinado pela Embrapa seleciona uma propriedade por município que sirva como
base de referência aos demais produtores. A propriedade “sala de aula” deve ter,
preferencialmente, as seguintes características: pequeno porte (a partir de 0,5
8
hectare) e atividade leiteira como principal fonte de renda familiar, para que não haja
interferência no aprendizado das pessoas envolvidas.
Após a propriedade ser selecionada e aprovada pela equipe do projeto, o
dono do espaço deve responder a um questionário que identificará, além do sistema
de produção, aspectos relacionados à situação socioeconômica da família, bem
como questões referentes ao ambiente.
A partir daí, deve ser realizada a visita de um instrutor credenciado pelo
programa, que ocorrerá a cada quatro meses por quatro anos (tempo do projeto),
totalizando 12 visitas de acompanhamento. Nestas visitas, além do instrutor
credenciado, devem estar presentes o extensionista responsável pela Unidade
Demonstrativa (UD) e o produtor. As presenças de mais pessoas – ou seja, de
outros técnicos e produtores de leite da região – podem ser incentivadas.
O extensionista responsável deve ir à Unidade Demonstrativa, pelo menos,
uma vez por mês, o pecuarista terá o direito de ser assistido pelos técnicos desde
que cumpra as obrigações:
Realizar exames para detecção de brucelose e tuberculose, descartando
animais positivos; e permitir que sua propriedade seja visitada por outros produtores
e outros técnicos, fazer sempre o que for combinado entre os envolvidos, além de
passar a registrar os controles básicos relativos ao clima (chuvas e temperaturas
máxima e mínima), às finanças (despesas e receitas com a atividade leiteira) e ao
rebanho (parições, coberturas, pesagens mensais de fêmeas em crescimento e
controles leiteiros, que nada mais são do que as pesagens ou medições, uma vez ao
mês, do leite produzido por cada uma das vacas em lactação). Técnicas adequadas
a cada propriedade serão propostas e discutidas por todas as pessoas presentes na
visita quadrimestral. “Com isto, possivelmente a solução mais viável será encontrada
e a cada visita os problemas vão sendo solucionados e novas perspectivas acabam
sendo apreciada.”
O projeto Balde Cheio utiliza tecnologias agropecuárias quanto ambientais e
gerenciais na hora de implantá-lo em determinada região. Nas tecnologias de
campo, são empregados o uso intensivo de pastagens em sistema de pastejo
rotacionado; uso de sistemas de irrigação; sobre semeadura de aveia em pastagens
tropicais durante o período da seca; fornecimento de cana-de-açúcar com ureia
como suplementação alimentar no período da seca; controle reprodutivo; controle
9
sanitário no rebanho; e uso de técnicas de melhoria do conforto e do bem-estar dos
animais.
Nas tecnologias ambientais são empregadas a recuperação e conservação da
fertilidade do solo; plantio de árvores para formação ou renovação de matas ciliares;
preservação de áreas de proteção permanente; controle de efluentes e ações de
melhoria da qualidade da água. Nas gerenciais, são realizados o controle zootécnico
do rebanho, a análise econômica da produção e o acompanhamento contábil das
propriedades participantes.
7 DADOS DA PRODUÇÃO LEITEIRA
A produção nacional de leite em 2015, estimada em 34 bilhões de litros,
coloca o Brasil em quarto lugar no ranking mundial dos países produtores. No
entanto, apesar de ser um grande produtor, o País ainda importa lácteos para
abastecer o mercado interno. De janeiro a julho de 2016 importamos 130,2 mil t de
produtos, volume que equivale a 1,1 bilhão de litros de leite. Já as exportações
ficaram bem abaixo, somando 25,9 mil t.
No setor primário, são 1,3 milhão de propriedades produzindo leite distribuído
por todo o território. Há registro da atividade leiteira em 99% dos municípios
brasileiros, com um rebanho de 23 milhões de vacas ordenhadas. Em toda a cadeia
do leite estão envolvidos cerca de 4 milhões de trabalhadores, sendo 11 mil só no
transporte do leite da fazenda para a indústria e dos lácteos processados nas
indústrias para o mercado.
O Ministério da Agricultura tem registrado cerca de 2 mil indústrias
processadoras com SIF-Serviço de Fiscalização Federal, não considerando as
empresas com serviço de inspeção estadual e municipal. Os laticínios captam cerca
de 24 bilhões de litros por ano, que é um volume maior do que o processado na
Índia, maior produtor mundial de leite, onde se processa apenas 17% da produção.
O leite brasileiro movimenta a economia de pequenas cidades, ajuda na
distribuição de renda e gera emprego permanente, principalmente no meio rural. Em
2015, o valor bruto da produção foi de R$ 28,9 bilhões, considerando um preço
médio de R$ 1,20 por litro de leite que foi captado e processado nas indústrias.
Esses números se tornarão ainda mais relevantes nos próximos 10 anos.
10
A estimativa da população brasileira, para 2026, é de 219 milhões de
pessoas, segundo o IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para
abastecer o mercado interno, a produção deverá ser de 37 bilhões de litros,
mantendo o mesmo nível de consumo atual, que é de cerca de 170 litros de
leite/habitante/ano.
A disponibilidade de leite por habitante no Brasil ainda é pequena quando
comparada à de países desenvolvidos, cujo poder aquisitivo da população é mais
elevado. A média de consumo nesses países alcança 220 litros/habitante/ano. Para
atender a um crescimento do consumo de lácteos e ao crescimento da população, o
volume produzido no Brasil em 2026, deverá atingir o patamar de 48 bilhões de
litros.
11
8 CONCLUSÃO
Vimos nesse trabalho a importância que o profissional extensionista rural tem
para o pequeno produtor e para agricultura familiar. É o extensionista que leva ao
homem do campo conhecimento e tecnologias, adaptando à realidade do Produtor
além de implantar métodos de manejo para o aumento da produtividade e a
diminuição dos custos. O projeto balde cheio veio para ajudar na produtividade
leiteira do pequeno produtor, e vem tendo grande efeito positivo com o auxílio dos
extensionistas e devido ao aumento da demanda do leite vem agregando valor ha
propriedade, implantando tecnologias de acordo com a realidade de cada produtor
desde o correto manejo e cuidados das pastagens ao controle zootécnico financeiro,
manejo do gado já existente entre outros.
As mudanças socioeconômicas ocorridas com projeto Balde Cheio, os
resultados alcançados não são de exclusiva responsabilidade do mesmo,
constituindo um desafio inovador e grandioso: melhorar a realidade das unidades de
produção familiar. As mudanças dos produtores rurais são reais e expressivas,
representadas pela melhoria das condições sociais (acesso a bens e serviços,
autoestima e qualidade de vida) e ampliação da riqueza gerada nas propriedades
(valor agregado). Para viabilidade do projeto a cumplicidade dos agentes envolvidos
é fundamental, acarretando na descontinuidade das atividades caso descumpridas
as regras estabelecidas. É constituído um “sistema produtivo” antes da porteira (a
jusante) da propriedade rural, onde, apesar de separados, os elementos mantém
comunicação constante e dependem um do outro para o correto funcionamento.
Conclui-se que há uma grande carência por parte da Agricultura Familiar em
se adaptar no campo por falta de conhecimento falta de tecnologia ou até mesmo
medo de arriscar em algo diferente por isso o profissional especialista terá grande
trabalho pela frente.
12
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTAL BRASIL, Agricultura familiar. Disponível em
<http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/07/agricultura-familiar-produz-
70-dos-alimentos-consumidos-por-brasileiro> Acessado em 29 de junho de 2017.
ASSITENCIA TECNICA E EXTENSAO RURAL. Disponível em
<http://rouxinol.mt.gov.br/Aplicativos%5CAutoWeb%5Cempaer.nsf/ViewWeb/188F08
29E972A4E504256C2F0051AB3F?OpenDocument> Acessada em 29 de junho de
2017.
SEAGRO, EXTENSIONISTAS RURAIS - Agentes de mudanças do campo.
Disponível em <http://seagro.to.gov.br/noticia/2013/12/5/extensionistas-rurais-
agentes-de-mudancas-no-campo> Acessado em 29 de junho de 2017.
PORTAL BRASIL, O que é agricultura Familiar. Disponível em
<http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/o-que-%C3%A9-agricultura-familiar>
Acessado em 29 de junho de 2017.
MILKPOINT, Futuro Da Produção De Leite. Disponível em
<https://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/artigos-especiais/futuro-da-producao-
de-leite-quais-os-cenarios-para-2023-88007n.aspx> Acessado em 29 de junho de
2017.
ONUBR, No Brasil, agricultura familiar representa 77% dos empregos no setor
agrícola. Disponível em <https://nacoesunidas.org/no-brasil-agricultura-familiar-
representa-77-dos-empregos-no-setor-agricola/> Acessado em 29 de junho de 2017.
PAGINA RURAL, Extensão Rural e desenvolvimento sustentável. Disponível em
<http://www.paginarural.com.br/artigo/1588/extensao-rural-e-desenvolvimento-
sustentavel > Acessado em 29 de junho de 2017.
SNAAGRO, Metodologia Balde Cheio mais que dobra produção de leite. Disponível
em <http://sna.agr.br/metodologia-balde-cheio-mais-que-dobra-producao-de-leite/
http://www.baldebranco.com.br/alguns-numeros-do-leite/> Acessado em 29 de junho
de 2017.

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  • 1. GOVERNO DO ESTADO DO MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO E CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – SECITECESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFSSIONAL E TECNOLOGICA DE SINOPCURSO DE EDUCAÇÃO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM AGROPECUÁRIA. EVANGELA CRISTIANE GIELOW FRANCIELI CRISTINA MALAQUIAS JEFERSON ESTEVES BARRETO JOSE CARLOS CAROLO FILHO EXTENSIONISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR, BALDE CHEIO. Sinop-MT Junho 2017
  • 2. ii EVANGELA CRISTIANE GIELOW FRANCIELI CRISTINA MALAQUIAS JEFERSON ESTEVES BARRETO JOSE CARLOSCAROLO FILHO EXTENSIONISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR, BALDE CHEIO. Trabalho apresentado ao Curso técnico em Agropecuário da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Sinop, como parte das exigências da disciplina Bovinocultura. Professor: Prof. Leandro Ferreira Moreno Sinop, MT Junho 2017
  • 3. iii RESUMO O presente trabalho tem por objetivo demonstrar as atribuições dos extensionistas e seu importante papel na agricultura familiar, levando aos pequenos produtores tecnologias para que estas sejam introduzidas e adaptadas ao seu sistema de produção, bem como o projeto Balde Cheio que mostra ao pequeno produtor uma nova visão para o desenvolvimento da atividade leiteira, considerando aumentos expressivos da produtividade para essas famílias melhorando assim a qualidade de vida e aumentando sua renda, além de auxiliar o pequeno produtor a administrar sua propriedade financeiramente, de maneira que o produtor aumente seu lucro e diminua seu gasto, buscando assim conciliar seus custo com o lucro da produção. Palavras Chaves: Agricultura familiar, Balde Cheio, Extensionistas, Tecnologias, Produção Leiteira.
  • 4. iv SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................01 2. A EXTENSAO RURAL E O PAPEL DOS EXTENSIONISTAS...............................02 3. ATRIBUIÇÃO ESPECIFICA DO EXTENSIONISTA RURAL................................04 4. A IMPORTANCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR...............................................06 5. O BRASIL FORA DO MAPA DA FOME...............................................................07 6. PROJETO BALDE CHEIO....................................................................................07 7. DADOS DA PRODUÇÃO LEITEIRA....................................................................09 8. CONCLUSÃO.......................................................................................................11 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................12
  • 5. 1 1 INTRODUÇÃO Este trabalho consiste em mostrar o trabalho de um extensionista, qual o papel e atribuições que o extensionista desempenha na agricultura familiar. Em Se falar em extensionista devemos destacar a extensão rural, que é um processo cooperativo, baseado em princípios educacionais, que tem por finalidade levar, diretamente a adultos e jovens no meio rural, transferindo conhecimento ou tecnologia para as famílias rurais, visando modificar hábitos e atitudes da família, nos aspectos técnicos econômicos e social, possibilitando lhe maior produção e melhorar na produtividade, elevando a renda e melhorando o seu nível de vida. O extensionista é agente de desenvolvimento rural deste novo tempo tem um perfil diferenciado, precisa entender não só de Tecnologia, mas de mercado de negócios e de gente, de pessoas. Este trabalho também vem mostrar a importância que a agricultura familiar Tem no Brasil e no mundo. A agricultura familiar é o principal responsável pela comida que chega às mesas das famílias brasileiras, corresponde por cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo país. Consta nesse trabalho também sobre o projeto balde cheio que nada mais é que uma metodologia de transferência de tecnologias, com objetivo de capacitar profissionais extensionista e pecuaristas e promover o desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira via transferência de tecnologia atendendo à demanda de extensionista de entidade pública e privada e de produtores de leite de todo o Brasil.
  • 6. 2 2 A EXTENSAO RURAL E O PAPEL DOS EXTENSIONISTAS Extensão Rural é um processo cooperativo, baseado em princípios educacionais, que tem por finalidade levar, diretamente, aos adultos e jovens do meio rural, ensinamentos sobre a agricultura, pecuária e economia doméstica, visando modificar hábitos e atitudes da família, nos aspectos técnico, econômico e social, possibilitando-lhe maior produção e melhorar a produtividade, elevando-lhe a renda e melhorando seu nível de vida” (definição da ABCAR). Portanto, antes de tudo, a extensão rural é um processo educacional que visa transferir conhecimentos ou tecnologia para as famílias rurais. Tem um caráter coletivo. Já a assistência técnica tem um caráter mais individual e limita-se a aplicar a tecnologia via técnico. Neste particular o profissional atua como o detentor do saber e não transfere conhecimentos de forma efetiva para o produtor. De um modo geral a assistência técnica visa resolver problemas imediatos ou pontuais e cria uma acentuada dependência do produtor em relação ao técnico. A extensão rural, pelo contrário, ensina o produtor a resolver seus próprios problemas, instrumentalizando- o para aperfeiçoar o uso dos recursos disponíveis, tornando-o menos dependente de fatores externos. Do exposto depreende-se que a assistência técnica, por seu caráter individual, tem um alcance mais restrito no que se refere ao tamanho da população alvo, enquanto que a extensão rural alcança uma população maior em função do seu caráter coletivo e multiplicativo. São características da extensão rural.  Extensão e um sistema educacional.  Trabalha com programas elaborados com a população.  Trabalha de forma integrada com outras agencias ou instituições.  Estimula e utiliza a liderança e o trabalho em grupo.  Adota a família como unidade de trabalho.  Começa o processo educativo ao nível do agricultor.  Articula-se com a pesquisa.  Faz constante avaliação do trabalho em execução.  Atua em consonância com a política de desenvolvimento do pais.  Deve ser um sistema apolítico.
  • 7. 3 O extensionista é agente de desenvolvimento rural deste novo tempo tem um perfil diferenciado. Precisa entender não só de tecnologia, mas de mercado, de negócios e de gente, de pessoas. Ele se transformou em agente de desenvolvimento. Hoje, utiliza metodologias participativas, atua como facilitador e provocador de transformações, onde as famílias rurais constroem o futuro por meio de projetos e programas geridos pelas próprias comunidades. Nesta nova realidade a Extensão Rural começou a aliar-se mais às organizações dos agricultores, que passaram a defendê-la, e os governos passaram a ter uma imagem muito melhor a seu respeito. Assim, o governo federal, que em 2002 participava com aproximadamente 2% do orçamento da Extensão Rural do País, hoje já chega aos 8%. Para quem contribuía com 60%, ainda é muito pouco, mas foi um grande avanço. O restante do orçamento anual nas 27 unidades da Federação, que está na casa de R$ 1,6 bilhão, é bancado pelos estados em sua maioria e conta com uma pequena parcela dos municípios. O Dia do Extensionista Rural foi criado pelo Congresso Nacional através da Lei 12.386, no dia 3 de março de 2011. As celebrações acontecem nos 27 Estados da Federação e têm por objetivo reconhecer o valor desses profissionais que atuam diariamente junto aos produtores rurais, principalmente os de estrutura familiar. É um Profissional dedicado que desempenha um importante papel junto às comunidades rurais em todo país. Seu trabalho é essencial para o fortalecimento do setor agrícola e consequentemente para a economia nacional, pois leva as novas tecnologias até o agricultor. A extensão Rural vai muito além de uma assistência técnica, ela vai desde o início da produção. Por exemplo, no programa balde cheio vai desde o preparo do solo escolha da semente do capim até a fase de produção de leite. Na Agricultura Familiar ela é muito importante no que diz respeito ao bem-estar do homem no campo, a extensão rural para ser uma atividade de sucesso o profissional extensionista rural precisa conhecer suas verdadeiras funções para que esteja sendo capacitados. Extensionismo rural não é simplesmente o profissional chegar à área agricultura familiar em impor ordens para que ele venha desenvolver em sua propriedade na verdade extensionista rural precisa conhecer a realidade de aquele produtor adequar às técnicas que ele conhece a realidade daquele produtor, para que vem a ser realizada uma atividade de sucesso é necessário que haja um diálogo entre produtor e extensionista para que haja um melhor aproveitamento das técnicas
  • 8. 4 e também a sua adequação dentro da propriedade rural que vem a ser desenvolvida uma produção de qualidade para que essa produção venha atender o comércio e as demandas do consumidor tudo isso precisa ser avaliado no momento em que o extensionista vai atender o produtor. Para que o extensionista rural consiga desenvolver suas atividades com maestria e qualidade ele precisa conhecer quais os principais ramos de atuação no mercado de agronegócio brasileiro. 3 ATRIBUIÇÃO ESPECIFICA DO EXTENSIONISTA RURAL Apoiar as ações para o desenvolvimento rural sustentado;  Executar projetos e programas que lhes forem atribuídos;  Proceder a estudo da situação socioeconômica da localidade de ação, com objetivo de tomar conhecimento da realidade rural;  Participar da elaboração do Plano de Ação Local, juntamente com a equipe de trabalho do seu escritório local e comunidade;  Programar as atividades a serem efetuadas mensalmente e semanalmente com base no Plano de Ação Local;  Divulgar as atividades desenvolvidas pela EMPAER-MT, em sua área de ação, mediante canais de comunicação existentes;  Atender com cordialidade e eficiência ao público que se dirige ao escritório local, prestando-lhe informações necessárias;  Promover e prestar assistência técnica agropecuária, gerencial e social junto aos produtores rurais e suas famílias, utilizando metodologia e estratégias preconizadas pela extensão rural;  Promover a introdução e/ou adaptação de inovações de tecnologias em sua área de atuação;  Incentivar os produtores rurais à adoção de tecnologias adequadas a cada situação, como também a diversificação e/ou combinações de culturas e criações;  Elaborar Planos e/ou Projetos Agropecuários de crédito rural e Planos de Administração para as propriedades rurais e cooperativas agrícolas;  Acompanhar a execução dos Planos e/ou Projetos agropecuários de crédito e administração rural;
  • 9. 5  Manter-se atualizado sobre o desenvolvimento do serviço de assistência técnica e extensão rural da região, do estado e do País;  Manter informados os produtores, as autoridades e as lideranças locais sobre a política agrícola de sua área de ação;  Promover a criação e dinamização de grupos organizados, formais e informais de jovens, produtores e lideranças locais;  Colaborar, quando solicitado, no estudo de solução de problemas da EMPAER-MT;  Elaborar Laudos de Perícia e Avaliação em Propriedades Rurais de interesse ao desenvolvimento do trabalho;  Programar e executar, de acordo com as reais necessidades do público, cursos de capacitação de mão-de-obra rural;  Registrar diariamente as atividades realizadas e o público trabalhado, para confecção do relatório mensal;  Registrar todos os produtores assistidos em cadastros específicos, mantendo- os atualizados;  Zelar pela boa imagem da Empresa na comunidade, através da conduta pessoal;  Zelar pelo veículo e outros instrumentos necessários à realização do trabalho, mantendo-os em boas condições de uso;  Manter integração funcional com os pesquisadores para atualização e difusão de tecnologias agropecuárias;  Zelar pela conservação da mini biblioteca com literaturas atualizadas, necessárias ao desempenho da função;  Manter rigoroso controle do crédito rural aplicado visando evitar evasão de recursos próprios da Empresa;  Manter-se atualizado quanto ao desenvolvimento tecnológico de sua profissão;  Executar outras atividades compatíveis com a função
  • 10. 6 4 A IMPORTANCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR A importância da agricultura familiar no Brasil está na grande produção de alimentos que essa atividade realiza, pois, na maioria dos casos, os agricultores familiares não direcionam suas mercadorias ao mercado externo, mas sim para o atendimento imediato de sua produção. Principal responsável pela comida que chega às mesas das famílias brasileiras, a agricultura familiar responde por cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo o País. O Dia Internacional da Agricultura Familiar é comemorado nestes 25 de julho com a consolidação dos avanços promovidos pelas políticas públicas integradas de fortalecimento do setor, intensificadas na última década. O pequeno agricultor ocupa hoje papel decisivo na cadeia produtiva que abastece o mercado brasileiro: mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%), leite (58%), carne de aves (50%) e milho (46%) são alguns grupos de alimentos com forte presença da agricultura familiar na produção. Com melhores condições de crédito e a ampliação de mercado por meio de programas como o de aquisição de alimentos, a agricultura familiar segue estruturada e com investimentos crescentes. Anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em junho, o Plano Safra 2015/2016 da agricultura familiar terá investimento recorde de R$ 28,9 bilhões pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os recursos representam um aumento de 20% em relação à safra anterior. Na safra 2002/2003, o crédito disponível foi da ordem de R$ 2,3 bilhões. A agricultura familiar é uma das principais atividades geradoras de novas fontes de trabalho na América Latina e Caribe. Na América do Sul, a participação da atividade nos empregos agrícolas é significativa, oscilando nos países analisados entre 53% (Argentina) e 77% (Brasil). Os dados são do resumo executivo do relatório “Perspectivas da Agricultura e do Desenvolvimento Rural nas Américas 2014: uma visão para a América Latina e Caribe”. O documento foi lançado durante o Encontro de Ministros da Agricultura das Américas em Buenos Aires, Argentina, e produzido pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
  • 11. 7 Na América Central, a agricultura familiar representa mais de 50% dos empregos no setor agrícola em todos os países, com exceção da Costa Rica (36%). No Panamá representa 71% e em Honduras 77%. 5 O BRASIL FORA DO MAPA DA FOME O fortalecimento da agricultura familiar, aliado à execução de programas de inclusão social, como o Bolsa Família e o Pronatec Rural, contribuiu, por exemplo, para que o Brasil fosse retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Recentemente, a agência da ONU apresentou um relatório na qual afirma que o Brasil pode se tornar o principal exportador de alimentos do mundo na próxima década. O documento destaca o papel fundamental da agricultura familiar na produção de alimentos e elogia as políticas públicas do governo federal para o setor. Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). 6 PROJETO BALDE CHEIO Criado pela Embrapa pecuária Sudeste, projeto de treinamento dos técnicos, usando uma tecnologia inovadora, uma propriedade como se fosse uma sala de aula pratica. O programa, hoje presente em quase todo o território nacional, leva conhecimento técnico aos produtores por meio da promoção do desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira via transferência de tecnologia. De acordo com a Embrapa, o objetivo de “reciclar o conhecimento de todos os envolvidos: pesquisadores, extensionistas e produtores e, ao mesmo tempo, apresentar essa propriedade como exemplo de desenvolvimento sustentável da atividade leiteira em todos os aspectos: técnico, econômico, social e ambiental”. Para implantar o Balde Cheio em determinada região, um extensionistas treinado pela Embrapa seleciona uma propriedade por município que sirva como base de referência aos demais produtores. A propriedade “sala de aula” deve ter, preferencialmente, as seguintes características: pequeno porte (a partir de 0,5
  • 12. 8 hectare) e atividade leiteira como principal fonte de renda familiar, para que não haja interferência no aprendizado das pessoas envolvidas. Após a propriedade ser selecionada e aprovada pela equipe do projeto, o dono do espaço deve responder a um questionário que identificará, além do sistema de produção, aspectos relacionados à situação socioeconômica da família, bem como questões referentes ao ambiente. A partir daí, deve ser realizada a visita de um instrutor credenciado pelo programa, que ocorrerá a cada quatro meses por quatro anos (tempo do projeto), totalizando 12 visitas de acompanhamento. Nestas visitas, além do instrutor credenciado, devem estar presentes o extensionista responsável pela Unidade Demonstrativa (UD) e o produtor. As presenças de mais pessoas – ou seja, de outros técnicos e produtores de leite da região – podem ser incentivadas. O extensionista responsável deve ir à Unidade Demonstrativa, pelo menos, uma vez por mês, o pecuarista terá o direito de ser assistido pelos técnicos desde que cumpra as obrigações: Realizar exames para detecção de brucelose e tuberculose, descartando animais positivos; e permitir que sua propriedade seja visitada por outros produtores e outros técnicos, fazer sempre o que for combinado entre os envolvidos, além de passar a registrar os controles básicos relativos ao clima (chuvas e temperaturas máxima e mínima), às finanças (despesas e receitas com a atividade leiteira) e ao rebanho (parições, coberturas, pesagens mensais de fêmeas em crescimento e controles leiteiros, que nada mais são do que as pesagens ou medições, uma vez ao mês, do leite produzido por cada uma das vacas em lactação). Técnicas adequadas a cada propriedade serão propostas e discutidas por todas as pessoas presentes na visita quadrimestral. “Com isto, possivelmente a solução mais viável será encontrada e a cada visita os problemas vão sendo solucionados e novas perspectivas acabam sendo apreciada.” O projeto Balde Cheio utiliza tecnologias agropecuárias quanto ambientais e gerenciais na hora de implantá-lo em determinada região. Nas tecnologias de campo, são empregados o uso intensivo de pastagens em sistema de pastejo rotacionado; uso de sistemas de irrigação; sobre semeadura de aveia em pastagens tropicais durante o período da seca; fornecimento de cana-de-açúcar com ureia como suplementação alimentar no período da seca; controle reprodutivo; controle
  • 13. 9 sanitário no rebanho; e uso de técnicas de melhoria do conforto e do bem-estar dos animais. Nas tecnologias ambientais são empregadas a recuperação e conservação da fertilidade do solo; plantio de árvores para formação ou renovação de matas ciliares; preservação de áreas de proteção permanente; controle de efluentes e ações de melhoria da qualidade da água. Nas gerenciais, são realizados o controle zootécnico do rebanho, a análise econômica da produção e o acompanhamento contábil das propriedades participantes. 7 DADOS DA PRODUÇÃO LEITEIRA A produção nacional de leite em 2015, estimada em 34 bilhões de litros, coloca o Brasil em quarto lugar no ranking mundial dos países produtores. No entanto, apesar de ser um grande produtor, o País ainda importa lácteos para abastecer o mercado interno. De janeiro a julho de 2016 importamos 130,2 mil t de produtos, volume que equivale a 1,1 bilhão de litros de leite. Já as exportações ficaram bem abaixo, somando 25,9 mil t. No setor primário, são 1,3 milhão de propriedades produzindo leite distribuído por todo o território. Há registro da atividade leiteira em 99% dos municípios brasileiros, com um rebanho de 23 milhões de vacas ordenhadas. Em toda a cadeia do leite estão envolvidos cerca de 4 milhões de trabalhadores, sendo 11 mil só no transporte do leite da fazenda para a indústria e dos lácteos processados nas indústrias para o mercado. O Ministério da Agricultura tem registrado cerca de 2 mil indústrias processadoras com SIF-Serviço de Fiscalização Federal, não considerando as empresas com serviço de inspeção estadual e municipal. Os laticínios captam cerca de 24 bilhões de litros por ano, que é um volume maior do que o processado na Índia, maior produtor mundial de leite, onde se processa apenas 17% da produção. O leite brasileiro movimenta a economia de pequenas cidades, ajuda na distribuição de renda e gera emprego permanente, principalmente no meio rural. Em 2015, o valor bruto da produção foi de R$ 28,9 bilhões, considerando um preço médio de R$ 1,20 por litro de leite que foi captado e processado nas indústrias. Esses números se tornarão ainda mais relevantes nos próximos 10 anos.
  • 14. 10 A estimativa da população brasileira, para 2026, é de 219 milhões de pessoas, segundo o IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para abastecer o mercado interno, a produção deverá ser de 37 bilhões de litros, mantendo o mesmo nível de consumo atual, que é de cerca de 170 litros de leite/habitante/ano. A disponibilidade de leite por habitante no Brasil ainda é pequena quando comparada à de países desenvolvidos, cujo poder aquisitivo da população é mais elevado. A média de consumo nesses países alcança 220 litros/habitante/ano. Para atender a um crescimento do consumo de lácteos e ao crescimento da população, o volume produzido no Brasil em 2026, deverá atingir o patamar de 48 bilhões de litros.
  • 15. 11 8 CONCLUSÃO Vimos nesse trabalho a importância que o profissional extensionista rural tem para o pequeno produtor e para agricultura familiar. É o extensionista que leva ao homem do campo conhecimento e tecnologias, adaptando à realidade do Produtor além de implantar métodos de manejo para o aumento da produtividade e a diminuição dos custos. O projeto balde cheio veio para ajudar na produtividade leiteira do pequeno produtor, e vem tendo grande efeito positivo com o auxílio dos extensionistas e devido ao aumento da demanda do leite vem agregando valor ha propriedade, implantando tecnologias de acordo com a realidade de cada produtor desde o correto manejo e cuidados das pastagens ao controle zootécnico financeiro, manejo do gado já existente entre outros. As mudanças socioeconômicas ocorridas com projeto Balde Cheio, os resultados alcançados não são de exclusiva responsabilidade do mesmo, constituindo um desafio inovador e grandioso: melhorar a realidade das unidades de produção familiar. As mudanças dos produtores rurais são reais e expressivas, representadas pela melhoria das condições sociais (acesso a bens e serviços, autoestima e qualidade de vida) e ampliação da riqueza gerada nas propriedades (valor agregado). Para viabilidade do projeto a cumplicidade dos agentes envolvidos é fundamental, acarretando na descontinuidade das atividades caso descumpridas as regras estabelecidas. É constituído um “sistema produtivo” antes da porteira (a jusante) da propriedade rural, onde, apesar de separados, os elementos mantém comunicação constante e dependem um do outro para o correto funcionamento. Conclui-se que há uma grande carência por parte da Agricultura Familiar em se adaptar no campo por falta de conhecimento falta de tecnologia ou até mesmo medo de arriscar em algo diferente por isso o profissional especialista terá grande trabalho pela frente.
  • 16. 12 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PORTAL BRASIL, Agricultura familiar. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/07/agricultura-familiar-produz- 70-dos-alimentos-consumidos-por-brasileiro> Acessado em 29 de junho de 2017. ASSITENCIA TECNICA E EXTENSAO RURAL. Disponível em <http://rouxinol.mt.gov.br/Aplicativos%5CAutoWeb%5Cempaer.nsf/ViewWeb/188F08 29E972A4E504256C2F0051AB3F?OpenDocument> Acessada em 29 de junho de 2017. SEAGRO, EXTENSIONISTAS RURAIS - Agentes de mudanças do campo. Disponível em <http://seagro.to.gov.br/noticia/2013/12/5/extensionistas-rurais- agentes-de-mudancas-no-campo> Acessado em 29 de junho de 2017. PORTAL BRASIL, O que é agricultura Familiar. Disponível em <http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/o-que-%C3%A9-agricultura-familiar> Acessado em 29 de junho de 2017. MILKPOINT, Futuro Da Produção De Leite. Disponível em <https://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/artigos-especiais/futuro-da-producao- de-leite-quais-os-cenarios-para-2023-88007n.aspx> Acessado em 29 de junho de 2017. ONUBR, No Brasil, agricultura familiar representa 77% dos empregos no setor agrícola. Disponível em <https://nacoesunidas.org/no-brasil-agricultura-familiar- representa-77-dos-empregos-no-setor-agricola/> Acessado em 29 de junho de 2017. PAGINA RURAL, Extensão Rural e desenvolvimento sustentável. Disponível em <http://www.paginarural.com.br/artigo/1588/extensao-rural-e-desenvolvimento- sustentavel > Acessado em 29 de junho de 2017. SNAAGRO, Metodologia Balde Cheio mais que dobra produção de leite. Disponível em <http://sna.agr.br/metodologia-balde-cheio-mais-que-dobra-producao-de-leite/ http://www.baldebranco.com.br/alguns-numeros-do-leite/> Acessado em 29 de junho de 2017.