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Exposição do Princípio Divino
Manual de Conferência Diagramado para Conferências de Uma Hora – A Casa da Unificação
para a Paz Mundial
A Partir do Curso dos Verdadeiros Pais
Aos dezesseis anos, tive uma experiência misteriosa. Na manhã de Páscoa, depois de fazer uma longa
oração em lágrimas, Jesus Cristo apareceu para mim e me deu muitas revelações e ensinamentos. Ele
me falou muito sobre coisas profundas e surpreendentes. Disse que Deus estava triste por causa do
sofrimento da humanidade. E me pediu para assumir um papel especial na terra para o benefício da obra
de Deus.
Em resumo, de repente o mundo espiritual se abriu diante de mim, e pude livremente me comunicar com
os santos lá. Na quietude de uma montanha norte coreana, conversei várias vezes com Jesus Cristo. A
verdade revelada naquele tempo forma o cerne do Princípio da Unificação. Esse foi o início da revelação.
Desde esse encontro especial, tenho conversado com os santos do mundo espiritual incluindo o Deus vivo
e Jesus. Pouco a pouco, Deus me ensinou a verdade surpreendente. Foi como se o sol da manhã
estivesse surgindo depois de uma longa e escura noite. Nesta verdade, eu pude ver o alvorecer da
gloriosa nova cultura.
Esta revelação especial, baseada no Novo Testamento, tem o poder de trazer juntas todas as religiões.
Hoje esta revelação é chamada de Princípio Divino, e eu tenho recebido uma ordem de Deus de espalhar
o Princípio Divino aos confins da terra. Os ramos principais do Princípio Divino são o Princípio da Criação,
a Queda Humana, a Restauração (Salvação) e o Segundo Advento. Agora, apresentamos um manual de
Uma Hora, com os conteúdos principais do Princípio, mas há outras versões do manual que organiza mais
detalhadamente os conteúdos.
Todos estão lutando para alcançar a felicidade e evitar o infortúnio. As pessoas sentem alegria quando
seus desejos são realizados. Dentro de cada indivíduo estão dois desejos opostos: a mente original, que
deseja o bem, e a mente má, que deseja a maldade. Qualquer ser que possui tal contradição dentro de si
mesmo está condenado a perecer. O Cristianismo vê este estado de destruição como o resultado da
Queda humana.
Ignorância Humana
Considerado a partir do ponto de vista do intelecto, a Queda humana representa a descida da
humanidade para a ignorância. As pessoas são compostas de dois aspectos: interno e externo, ou mente
e corpo; da mesma forma, há dois tipos de ignorância: interna e externa.
Através da religião a humanidade tem seguido o caminho da busca da verdade interna. E através da
ciência tem seguido o caminho da busca da verdade externa. A religião e a ciência parecem, no curso de
seu desenvolvimento, assumir posições que eram contraditórias e irreconciliáveis.
Todavia, para a humanidade superar completamente os dois aspectos da ignorância e plenamente
realizar o bem que a mente original deseja, no mesmo ponto da história deve emergir uma nova verdade
que possa reconciliar religião e ciência e resolver seus problemas em um empreendimento integrado.
A nova verdade deve ser capaz de abraçar todas as religiões, ideologias e filosofias históricas, e trazê-las
à completa unidade. A nova verdade deve orientar as pessoas decaídas a retornarem para seu estado
original.
Deus enviou uma pessoa a esta terra para resolver os problemas fundamentais da vida humana e do
universo. Seu nome é Sun Myung Moon.
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PARTE I
O Princípio da Criação
Problemas referentes à vida humana e ao universo não podem ser resolvidos sem entender
primeiramente a natureza de Deus.
A Natureza de Deus
Uma forma de sondar a deidade de Deus é pela observação do universo que Ele criou. Tal como
podemos conhecer o caráter de um artista através de suas obras, assim podemos entender a natureza de
Deus pela observação das diversas coisas da criação. (Rom. 1:20)
Vamos começar indicando os elementos comuns que são universalmente encontrados por todo o mundo
natural. Toda entidade, tanto no interior dela e entre ela e outras entidades, possui características duais
de yang e yin. Mais fundamentalmente, toda entidade possui tanto uma forma exterior quanto uma
qualidade interior. A forma exterior visível se assemelha à qualidade interior invisível. A qualidade interior
é chamada natureza interna, e a forma exterior ou formato é chamada forma externa. A natureza interna e
a forma externa juntas constituem as características duais.
A Causa Primeira de todas as coisas também deve possuir as características duais de natureza interna e
forma externa, que se colocam na posição de parceiro sujeito para as naturezas internas e formas
externas de todos os seres. Chamamos esta Causa Primeira de Deus, e Sua natureza interna e forma
externa de natureza interna original e forma externa original.
Deus também existe baseado no relacionamento recíproco entre Suas características duais de Yang e
Yin. Deus é o sujeito em quem as características duais de natureza interna original e forma externa
original estão em harmonia; ao mesmo tempo, é a harmoniosa unidade entre masculinidade e
feminilidade, as quais manifestam as qualidades da natureza interna original e forma externa original
respectivamente;
Em relação ao Universo, Deus é o parceiro sujeito, tendo as qualidades de natureza interna e
masculinidade. Em reconhecimento à posição de Deus como o parceiro sujeito interno e masculino, nós o
chamamos de “Nosso Pai”.
Deus é o parceiro-sujeito invisível e o universo, como um todo, é um parceiro-objeto substancial para
Deus. De acordo com o Princípio da Criação, as características duais de Deus se manifestam
simbolicamente ou em imagem como encarnações individuais de verdade, o que constitui o universo.
Deus, o Criador de todas as coisas, é a realidade absoluta, eterna, auto-existente e transcendente de
tempo e espaço.
A Energia Primária Universal é a energia fundamental da existência de Deus. Ela é a origem de todas as
energias e forças que permitem os seres criados existirem. Através da ação da energia primária universal,
os elementos sujeito e objeto de toda entidade formam uma base comum e entram em interação. Isso, em
retorno, gera todas as forças que a entidade precisa para a existência, multiplicação e ação.
A interação geradora destas forças através deste processo é chamada de dar e receber. O processo no
qual a partir de Deus, a origem, duas entidades são manifestadas separadamente e reunidas em unidade
é chamado ação origem-divisão-divisão. Como o resultado da ação origem-divisão-união, quatro posições
são formadas: a origem (Deus) no centro, o parceiro sujeito e o parceiro objeto, e sua união. Qualquer
uma das quatro posições podem assumir a posição de parceiro sujeito e se envolver com as outras três
como seus parceiros objetos, formando uma comunhão de três parceiros objetos.
Então, quando cada uma das quatro age como o parceiro sujeito e entra em dar e receber com as outras
três, girando ao redor dela, elas cumprem o propósito dos três objetos.
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Quando a origem (Deus), o parceiro-sujeito e o parceiro-objeto projetados a partir da origem, e sua união
se engajam todos em uma harmoniosa ação dar e receber e realizam o propósito de três objetos, o
fundamento de 4 posições é estabelecido.
O Fundamento de Quatro Posições é o fundamento essencial da bondade e a realização do eterno
propósito da criação de Deus.
As três grandes bênçãos (Gen. 1:28) são realizadas quando toda a criação, incluindo os seres humanos,
completam o fundamento de quatro posições com Deus como o centro. Este é o Reino do Céu, onde a
bondade definitiva é realizada e Deus sente a maior alegria. Isto é, de fato, o exato propósito pelo qual
Deus criou o universo.
A primeira bênção de Deus é aperfeiçoar nosso caráter individual; por isto, a mente e o corpo de um
indivíduo devem se tornar um, através da ação dar e receber, formando assim um fundamento de quatro
posições individual centrado em Deus.
Ao realizar a segunda bênção de Deus, um homem e uma mulher individualmente aperfeiçoados devem
desfrutar unidade amorosa como esposo e esposa e criar filhos, construindo assim um fundamento de
quatro posições familiar centrado em Deus.
A terceira bênção de Deus é aperfeiçoar o domínio humano sobre o mundo natural; por isto, os seres
humanos e o mundo natural devem se tornar completamente um, (universo), estabelecendo assim um
fundamento de quatro posições de domínio centrado em Deus.
O período bíblico de seis dias para a conclusão do universo em Gênesis 1, não é contado pelo número
literal de nascer e pôr do sol. Isto simboliza seis períodos ordenados de tempo no processo de criação. O
fato que exigiu seis períodos de tempo para concluir a criação do universo implica que algum período de
tempo também foi necessário para concluir a criação de cada uma das entidades individuais que
constituem o universo.
Toda a criação alcança a perfeição passando através de três estágios ordenados de crescimento: estágio
de formação, estágio de crescimento e estágio de aperfeiçoamento. Quando os seres criados estão no
período de crescimento, Deus tem que considerar somente os frutos de seu crescimento que estão
baseados no Princípio. Desta forma, Ele governa todas as coisas indiretamente.
Chamamos este período de crescimento de esfera do domínio indireto de Deus ou a esfera do domínio
baseado nas realizações através do Princípio.
Todas as coisas alcançam a perfeição depois de passar através do período de crescimento pelo mérito
da autonomia e governança dadas pelo Princípio de Deus. Entretanto, os seres humanos passam através
do período de crescimento e alcançam a perfeição cumprindo sua própria porção de responsabilidade, em
acréscimo à orientação dada pelo Princípio.
O universo foi criado seguindo o padrão de um ser humano, que é a imagem das características duais de
Deus. Assim, correspondendo à mente e corpo humano, o universo consiste do mundo incorpóreo e do
mundo corpóreo, ambos sendo reais e substanciais. Os dois mundos juntos formam o cosmo. Quando
deixarmos nossos corpos físicos, entraremos no mundo incorpóreo, como espíritos, e viveremos lá pela
eternidade.
A Queda Humana
Ninguém tinha conhecido a raiz do pecado. Os cristãos, baseados na Bíblia, têm mantido uma vaga
crença que o ato de Adão e Eva de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal foi a raiz
do pecado. Muitos cristãos pensavam que o fruto era de uma árvore real.
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Muitas partes importantes da Bíblia estão expressas em símbolos e metáforas; então, o que representa o
fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal? Para entender isto, vamos primeiramente investigar a
árvore da vida, que estava colocada próxima da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gen. 2:9).
A Árvore da Vida simboliza um homem ideal, que realizou completamente o ideal da criação. Assim, ela
simboliza Adão Perfeito.
Na Bíblia lemos que uma serpente tentou Eva a cometer o pecado. (Gen. 3:4-5). A partir de Judas 6-7
podemos concluir que o anjo caiu como resultado de um relacionamento sexual ilícito. A partir do Gen.3:7
podemos concluir que Adão e Eva pecaram com suas partes sexuais.
Assim, podemos deduzir que um relacionamento sexual ilícito deve ter ocorrido entre o anjo e os seres
humanos.
O fruto significa o amor de Eva. O Ato de Eva de comer do fruto denota que ela consumou um
relacionamento de amor satânico com o anjo, o que a ligou com laços de sangue com ele. A raiz do
pecado foi que os primeiros antepassados humanos tiveram um relacionamento sexual ilícito com um anjo
simbolizado por uma serpente.
Deus, onisciente e onipotente, tinha conhecimento sobre os atos ilícitos dos primeiros antepassados
humanos. Então, por que Deus não interferiu para evitar a Queda? Ele não interferiu:
A fim de manter a absolutividade e perfeição do princípio de criação. Para que somente Deus seja
Criador. A fim de tornar os seres humanos os senhores da criação.
Os Últimos Dias vêm como resultado da providência da restauração de Deus para salvar as pessoas
decaídas.
Os Últimos Dias é o tempo quando, com o advento do Messias como o ponto de transição, o mundo mau
sob a soberania satânica é substituído pelo mundo ideal sob a soberania de Deus. O Inferno na terra será
transformado no Reino do Céu na terra.
Portanto, este não será um dia de medo quando o mundo será destruído por catástrofes globais, como
muitos cristãos acreditam. De fato, este será um dia de alegria, quando a esperança estimada da
humanidade será realizada.
A Era Atual é os Últimos Dias.
II Pe 3:12 diz: “os céus, em fogo se desfarão e os elementos, ardendo, se fundirão.” Como Tiago 3:6 diz,
“A língua é um fogo,” o julgamento por fogo que Jesus veio trazer era um julgamento pela língua, e assim,
um julgamento pela Palavra.
Com espírito e verdade, Deus restaura os seres humanos, que caíram na ignorância através da Queda.
Espírito e verdade são únicos e imutáveis. Entretanto, o grau e escopo de seu ensinamento e os meios de
sua expressão variarão de uma era para outra, enquanto elas restauram a humanidade de um estado de
total ignorância.
Para as pessoas modernas de intelecto serem iluminadas na verdade, deve aparecer outro livro texto de
conteúdo mais elevado e mais rico, com um método mais científico de expressão. Chamamos isto de
Nova Verdade.
Jesus veio como o Messias a fim de estabelecer o Reino do Céu na terra. A crucifixão de Jesus impediu
que os fiéis em Jesus se tornassem perfeitos e edificassem o Reino do Céu na terra. Não houve ninguém
que tenha vivido sua vida em unidade inseparável com Deus.
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Nunca houve um fiel que não tivesse necessidade de redenção ou de uma vida fervorosa de oração e
devoção. Pais cristãos continuam transmitir o pecado original para seus filhos. Isto nos ensina que a cruz
não restaurou perfeitamente a natureza original.
As pessoas conduziram Jesus para a cruz. O corpo dele se tornou posse de satanás, e ele foi
assassinado. Consequentemente, os cristãos não puderam obter a salvação física. Entretanto, Jesus
estabeleceu a base para a salvação espiritual assegurando o fundamento vitorioso para sua ressurreição
através da redenção por seu sangue na cruz. Como resultado, todos os fiéis desde sua ressurreição têm
recebido o benefício da salvação espiritual.
Para concluir a obra da salvação espiritual e física, Jesus deve vir novamente à terra.
A morte de Jesus na cruz era a Vontade mais desejada de Deus?
Julgando a partir das palavras e ações dos discípulos que estão registradas na Bíblia, referente à morte
de Jesus, eles estavam, de forma unânime, angustiados e indignados (Atos 7:51-53). Julgando a partir do
ponto de vista da providência de Deus, Deus chamou o povo escolhido de Israel e os preparou para
receber o Messias. As palavras e ações do próprio Jesus pretendiam engendrar a crença no povo que ele
era o Messias, (João 6:29, Mateus 23:37, João 10:38).
A partir de todas as evidências acima, podemos deduzir que a morte de Jesus na cruz foi o infeliz
resultado da ignorância e descrença do povo de seu tempo, e não um resultado necessário da
predestinação de Deus. Os Judeus dos dias de Jesus estavam esperando por Elias, porque Deus tinha
prometido através do profeta Malaquias que o Elias retornaria antes do advento do Messias.
Jesus testificou que a vinda profetizada de Elias foi realizada em João Batista (Mat. 11:14, 17:13). Muitos
entre os líderes e o povo judeu tinham o mais elevado respeito por João Batista; alguns até mesmo
pensavam sobre ele como o Messias.
Mas na ignorância da providência de Deus, João negou ser Elias, o que se tornou a principal razão pela
qual o povo Judeu rejeitou Jesus. Neste ponto podemos entender que a principal razão pela qual Jesus
teve que morrer na cruz foi a falha de João Batista.
Ressurreição significa voltar à vida. Voltar à vida implica que tenhamos morrido. Neste ponto, morte
significa a morte causada pela Queda. A morte causada pela Queda não significa o fim da vida física, mas
ao invés, o declínio para o mau domínio de satanás através de comer o fruto.
Ressurreição pode ser definida como o processo de ser restaurado da morte causada pela Queda para a
vida, a partir do domínio de satanás para o domínio direto de Deus, através da providência da
restauração.
A providência da ressurreição é a providência da restauração, e também a providência da recriação.
Assim, a providência da ressurreição é conduzida de acordo com o Princípio da Criação:
Primeiro, o mérito da idade tem crescido em proporção ao fundamento de coração estabelecido pelos
profetas, sábios e pessoas justas que vieram antes de nós e as gerações subsequentes se beneficiaram
com o mérito da idade.
Segundo, a responsabilidade de Deus é nos dar Sua Palavra e nos orientar, e nossa responsabilidade é
acreditar e praticá-la.
Terceiro, a ressurreição de um espírito pode ser alcançada somente através da vida terrena, no corpo
físico.
Quarto, a providência de ressurreição deve ser concluída através dos três estágios ordenados.
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Controvérsias teológicas sobre a predestinação têm causado confusão nas vidas religiosas de muitas
pessoas. Na Bíblia, encontramos muitas passagens que são frequentemente interpretadas como se
quisessem dizer que tudo na vida humana ocorre exatamente como predestinado por Deus. Contudo
podemos encontrar evidências suficientes na Bíblia que refutam a doutrina da predestinação absoluta.
Como o Princípio Divino resolve esta questão? Deus não pôde cumprir Seu propósito da criação devido à
Queda humana. Deste modo, a Vontade de Deus na condução de Sua providência para a humanidade
decaída ainda é cumprir o propósito da criação. Neste sentido, a Vontade de Deus é que a restauração
seja cumprida.
Deus é o ser absoluto, único, eterno e imutável: portanto, Sua Vontade deve ser absoluta, única, eterna e
imutável.
A predestinação da Vontade de Deus é absoluta. Embora a Vontade de Deus sobre a providência da
restauração seja absoluta e além da influência humana, seu cumprimento necessariamente requer o a
porção de responsabilidade humana.
Deus predestina o processo de seu cumprimento condicionalmente, contingenciado pela conclusão dos
5% da responsabilidade humana em acréscimo aos 95% da responsabilidade de Deus. Portanto, a
predestinação da realização da Vontade de Deus é condicional. E a predestinação dos seres humanos é
condicional.
O livro de Romanos 8:29-30 diz: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou... E aos que
predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a
estes também glorificou”.
Predestinar e chamar a pessoa é responsabilidade de Deus, mas somente quando a pessoa conclui sua
responsabilidade depois de ser chamada por Deus, é justificada. Assim, a predestinação de Deus
referente à glorificação de um indivíduo é contingenciada pelo cumprimento de sua porção de
responsabilidade.
Questões que estão inseridas no escopo da Cristologia incluem a Trindade, que lida com o
relacionamento entre Deus, Jesus e o Espírito Santo; e renascimento, que se refere ao relacionamento
entre Jesus, o Espírito Santo e as pessoas decaídas.
Uma pessoa perfeita, que realizou o propósito da criação: Assume um valor divino, comparável a Deus, é
uma existência única no cosmo e tem valor do cosmo inteiro.
Não há nenhum valor maior do que o valor de uma pessoa que tenha realizado o ideal da criação. Este é
o valor de Jesus, que seguramente alcançou o mais elevado valor imaginável.
Assim, Jesus é um ser humano perfeito, que realizou o ideal da Criação. Quando Felipe perguntou para
Jesus mostrar Deus, Ele disse: “Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não
crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?” (João 14:9-10). Baseados em versículos bíblicos
como este, muitos cristãos acreditam que Jesus é Deus, o Criador.
Jesus pode muito bem ser chamado de Deus porque, como um homem que realizou o propósito da
criação e que vive em unidade com Deus, tem uma natureza divina. Não obstante, ele não é o próprio
Deus.
O corpo pode ser entendido como sendo uma segunda existência da mente, mas ele não pode ser a
própria mente; por analogia, Jesus pode ser entendido como sendo o segundo eu de Deus, mas não é o
próprio Deus.
Jesus disse: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino
de Deus.” (João 3:3) Por que as pessoas decaídas devem nascer de novo?
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Adão e Eva caíram e se tornam maus pais, multiplicando maus filhos. Assim, as pessoas decaídas devem
nascer de novo como filhos sem pecado original. Jesus veio como o Verdadeiro Pai a fim de dar
renascimento para as pessoas decaídas, transformando-as em bons filhos totalmente limpos do pecado
original. O Espírito Santo veio como a Verdadeira Mãe.
Para cumprir o propósito da criação, Jesus e o Espírito Santo se unem através de dar e receber um com o
outro, tendo Deus como o centro, e formam o fundamento de quatro posições. Deus, Jesus e o Espírito
Santo se tornam assim uma unidade, e esta unidade constitui a Trindade.
Jesus e o Espírito Santo em unidade com Deus puderam somente formar uma trindade espiritual e
cumprir somente a missão de Verdadeiros Pais espirituais. Cristo deve retornar na carne e encontrar sua
noiva. Eles formarão na terra uma trindade perfeita com Deus e se tornarão Verdadeiros Pais, tanto
espiritual quanto fisicamente. Eles darão para as pessoas decaídas renascimento espiritual e físico,
removendo seu pecado original e lhes permitindo edificar trindades na terra com Deus como o centro.
Parte II
O Princípio da Restauração
A providência da restauração se refere à obra de Deus para restaurar as pessoas decaídas ao seu estado
original não decaído, para que elas possam cumprir o propósito da criação. Porque a providência da
restauração é a obra de Deus da recriação, que tem como seu objetivo o cumprimento do propósito da
criação, Deus opera sua providência de acordo com Seu princípio. No curso da providência da
restauração, este princípio é chamado de Princípio da Restauração.
Os seres humanos caíram a partir do topo do estágio de crescimento e têm sido mantidos sob o domínio
de satanás. Para sermos restaurados, nós, as pessoas decaídas: primeiro precisamos seguir através de
um curso para separar satanás de nós mesmos a fim de nos restaurarmos para o nível espiritual que
Adão e Eva tinham alcançado antes da Queda – o topo do estágio de crescimento.
Neste fundamento, devemos receber o Messias e ser renascidos, remover nosso pecado original, e assim,
ser completamente restaurados ao estado original de seres humanos antes da Queda. Finalmente,
seguindo o Messias, devemos continuar nosso crescimento até a maturidade, aonde poderemos cumprir o
propósito da criação.
Se os primeiros antepassados humanos tivessem alcançado a perfeição, eles teriam vivido se
relacionando somente com Deus. Entretanto, devido a sua Queda, eles se juntaram em um parentesco de
sangue com satanás. Assim, imediatamente após a Queda, eles se encontravam na posição de meio
caminho entre Deus e satanás, onde estavam se relacionando com ambos.
Quando alguém perde sua posição ou estado original, essa pessoa deve fazer alguma condição para ser
restaurada para essa posição ou estado. O ato de fazer tais condições de restituição é chamado de
indenização.
Como uma condição de indenização se compara com o valor do que foi perdido? Uma condição de
indenização pode ser feita em um preço igual, menor ou maior do que o valor que foi perdido. Como regra,
uma condição de indenização é feita revertendo o curso através do qual o estado original foi perdido.
Somos nós mesmos que devemos cumprir as condições de indenização necessárias como nossa porção
de responsabilidade. Para nós, pessoas decaídas, recebermos o Messias, devemos estabelecer o
fundamento para o Messias. Para estabelecer este fundamento, sendo que uma condição de indenização
é estabelecida através de um curso reverso da falha, devemos saber como Adão falhou em alcançar o
propósito da criação.
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Primeiro, Adão deveria ter estabelecido o fundamento de fé mantendo rigidamente o mandamento de
Deus e passar através de um período de crescimento. Segundo, Adão deveria ter estabelecido o
fundamento de substância: após estabelecer um fundamento de fé inabalável, se tornando então uma
unidade com Deus, e assim se tornando uma perfeita encarnação da Palavra e alcançando a perfeição
individual.
Entretanto, Adão falhou em estabelecer estas condições e assim falhou em alcançar o propósito da
criação. Portanto, devemos estabelecer o fundamento de fé e o fundamento de substância, e assim, o
fundamento para o Messias, através do qual podemos receber o Messias e ser limpos do pecado original.
Isto é exigido a fim de nos tornarmos encarnações perfeitas da Palavra.
A fim de restaurar o fundamento de fé, primeiro deve haver uma figura central. Segundo, uma condição
deve ser oferecida. Terceiro, um período numérico de indenização deve ser concluído. A fim de
estabelecer o fundamento de substância, devemos fazer a condição de indenização para remover a
natureza decaída.
Para a providência da restauração ser cumprida na família de Adão, os membros de sua família tinham
que fazer determinadas condições de indenização para restaurar o fundamento de fé e o fundamento de
substância. Nestes dois fundamentos, o fundamento para o Messias deveria ser estabelecido e o Messias
poderia ter vindo na família de Adão.
Para restaurar através de indenização o fundamento de fé, devemos estabelecer uma condição
substituindo a Palavra de Deus. Para a família de Adão, este objeto foi a oferta de um sacrifício. O
fundamento de fé também requer uma figura central: ao invés de Adão, seus filhos, Caim e Abel,
ofereceram o sacrifício. Qual foi a razão para isto?
Deus simbolicamente dividiu Adão, que encarnava tanto o bem quanto o mal, dando-lhe dois filhos, Abel
representando o bem e Caim representando o mal. Deus os estabeleceu nas posições onde cada um
lidava apenas com um mestre, Deus ou satanás, e eles tiveram que oferecer sacrifícios separadamente.
Abel fez a oferta de uma maneira aceitável a Deus; desta forma, ele teve sucesso ao estabelecer o
fundamento de fé.
A fim de que o fundamento de substância fosse estabelecido na família de Adão, Caim tinha que cumprir a
condição de indenização para remover a natureza decaída se submetendo a Abel para que Deus pudesse
aceitar, com satisfação, o sacrifício de Caim. Condições de indenização para remover a natureza decaída
são feitas através do curso reverso da queda. Caim deveria: amar Abel; receber o amor de Deus a partir
de Abel; se submeter obedientemente a Abel, aceitando o domínio de Abel; aprender a Vontade de Deus
a partir de Abel, multiplicando o bem.
Entretanto, Caim matou Abel, repetindo assim o pecado do Arcanjo e manifestando as características
primárias da natureza decaída. Assim a família de Adão falhou em estabelecer o fundamento de
substância. Consequentemente, a providência da restauração de Deus através da família de Adão não
pôde ser cumprida.
Na providência da restauração na família de Noé, a figura central do fundamento de fé foi Noé. A condição
através da qual Noé deveria restaurar o fundamento de fé era a Arca, que significava o novo cosmo.
Através do julgamento dos 40 dias de dilúvio, a família de Noé ofereceu a Arca de maneira aceitável a
Deus e restaurou, através de indenização, o fundamento de fé. Para a família de Noé fazer uma oferta
substancial aceitável, Cam, o segundo filho de Noé e a figura central da oferta substancial, deveria
restaurar a posição de Abel.
Para fazer isto, Cam tinha que se tornar inseparavelmente uma unidade em coração com seu pai, Noé,
que tinha feito a oferta simbólica. Em Gen. 9:20-26 relata que, quando Cam viu seu pai deitado nu em sua
tenda, sentiu vergonha dele e transmitiu os mesmos sentimentos para seus irmãos, Sem e Jafet.
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Quando Cam se sentiu envergonhado da nudez de seu pai, um ato que se assemelhou ao ato de Adão e
Eva de cobrir suas partes inferiores, ele estabeleceu uma condição para satanás invadir; assim, seu
sentimento e ação constituíram um pecado. Consequentemente, Cam falhou em restaurar através da
indenização a posição de Abel a partir da qual faria a oferta substancial.
Assim, Cam falhou em estabelecer o fundamento de substância, e a providência da restauração na família
de Noé terminou em fracasso.
Deus ordenou que Abraão oferecesse um pombo, um cordeiro e uma novilha para restaurar o fundamento
de fé. Porque Abraão não cortou o pombo, aves de rapina desceram e profanaram as ofertas.
Este erro significou que ele não separou o bem e o mal, e assim, teve o efeito de reconhecer a
reivindicação de satanás da posse sobre as ofertas. Através desta falha da oferta simbólica, todas as
condições que Deus pretendia restaurar através dela foram perdidas.
Como consequência, os descendentes de Abraão tiveram que sofrer 400 anos de escravidão no Egito, e a
providência centrada nele foi prolongada através de três gerações de Abraão, Isaque e Jacó.
Após Abraão falhar na oferta simbólica, Deus deu a ele outra chance ordenando-lhe sacrificar seu filho
Isaque como uma oferta de holocausto. Com fé absoluta, Abraão estendeu sua mão, e pegou a faca para
sacrificar Isaque. Mas o anjo do Senhor chamou-o do céu, e disse: “Não estenda sua mão sobre o rapaz
ou faça algo a ele; pois agora eu sei que teme a Deus.”
O zelo de Abraão ao fazer a Vontade de Deus e suas ações resolutas, conduzidas com fé, obediência e
lealdade absoluta, elevou-o para a posição de já ter ofertado Isaque. Portanto, ele separou
completamente satanás de Isaque. Porque Abraão teve sucesso em sua oferta de Isaque, a providência
da restauração na família de Abraão pôde ser conduzida por Isaque.
Desta forma, Isaque, tendo herdado a missão de Abraão, fez a oferta simbólica e restaurou através de
indenização o fundamento de fé. Os filhos de Isaque, Esaú e Jacó, tinham que se colocar nas posições
divididas de Caim e Abel, respectivamente. Então, ao fazer a oferta substancial, eles tinham que cumprir a
condição de indenização para remover a natureza decaída e estabelecer o fundamento de substância.
Jacó foi vitorioso na luta com o anjo e restaurou o domínio sobre o anjo. Então, ele recebeu o nome
“Israel” e estabeleceu o fundamento sobre o qual o povo escolhido seria estabelecido.
Quando Esaú abriu seus braços e afetuosamente deu as boas-vindas para Jacó, quando retornou para
Canaã, eles cumpriram a condição de indenização para remover a natureza decaída. Sua vitória
restaurou através da indenização, horizontalmente, em uma única família, o longo curso vertical no qual
Deus esteve trabalhando para restaurar o fundamento de substância. Deus considerou Abraão, Isaque e
Jacó como a mesma pessoa com respeito à Sua vontade, embora eles fossem três indivíduos diferentes.
No final, o fundamento para o Messias (Fundamento Familiar) foi estabelecido na família de Isaque.
Entretanto, no tempo de Abraão, as pessoas decaídas já tinham edificado nações satânicas que poderiam
facilmente dominar a família de Abraão. Assim, o Messias não poderia vir com segurança nesse
fundamento.
Assim, a família de Jacó entrou no Egito centrando em José e seguiu através de 400 anos do curso de
indenização, tentando edificar o fundamento nacional para o Messias.
Jacó concluiu vitoriosamente o curso modelo para subjugar satanás. Moisés, Jesus, e até mesmo o povo
de Israel, trilhariam este curso seguindo o padrão estabelecido por Jacó. Deus estabeleceu os cursos de
Jacó e de Moisés como modelos para o curso de Jesus para salvar a humanidade.
Satanás, que não se rendeu humildemente nem mesmo diante de Deus, por nenhum meio se renderia
prontamente a Jesus. Portanto, Deus chamou Jacó e Moisés e operou através deles para demonstrar o
curso para trazer satanás à submissão.
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Moisés libertou os israelitas do Egito, o mundo satânico, com milagres e sinais, conduzindo-os através do
Mar Vermelho, e levou-os, vagando através do deserto, antes de entrar na terra prometida de Canaã. Isto
prefigurava o curso no qual Jesus um dia conduziria os cristãos. Com milagres e sinais, Jesus libertaria
os Cristãos da vida de pecado e os conduziria seguramente através do mar turbulento do mal. Ele os
levaria através de um deserto desprovido de água vivificante, antes de guiá-los para o Jardim do Éden
prometido por Deus.
O curso de Moisés e de Jesus foi prolongado três vezes por causa da infidelidade dos israelitas.
O primeiro curso nacional para restaurar Canaã, baseado nos 40 anos de Moisés no palácio do Faraó, e o
segundo curso nacional, baseado em seus 40 anos no deserto de Midiã, todos terminaram em falha
devido à infidelidade dos israelitas. Como resultado da missão de 40 dias para espionar Canaã no
segundo curso, o povo teve que vagar no deserto por quarenta anos no terceiro curso.
No terceiro curso nacional, através dos 40 anos vagando no deserto, honrando o Tabernáculo até que os
israelitas retornassem para Cades-Barnea, Moisés foi capaz de estabelecer o fundamento de fé. Os
israelitas deviam estabelecer o fundamento de substância honrando o Tabernáculo com fé e devoção e
seguindo Moisés até Canaã.
Entretanto, quando Moisés ouviu a reclamação do povo contra ele, se enfureceu em raiva descontrolada e
golpeou a rocha duas vezes. Isto criou uma condição para a invasão de satanás, e assim, Moisés falhou
na providência para o início baseada na rocha. Como consequência, ele não teve permissão para entrar
na terra prometida.
Deus elevou Josué no lugar de Moisés. Josué enviou dois homens para espionar a cidade de Jericó.
Quando eles retornaram de Jericó, os dois espiões fizeram um relatório fiel. A geração mais jovem dos
israelitas, que cresceu no deserto, acreditou nas palavras dos espiões, e esta fé os capacitou a começar o
terceiro curso.
Após observarem a festa da Páscoa, eles se estabeleceram em Jericó. Depois de marcharem ao redor da
cidade fortificada por sete dias, eles deram um grande grito sob o comando de Josué, e as muralhas da
cidade tombaram. Pela conquista de Canaã, eles estabeleceram o fundamento de substância no terceiro
curso nacional e estabeleceram o fundamento nacional para o Messias.
Entretanto, as pessoas decaídas já tinham fundado poderosas nações regidas por regras satânicas.
Portanto, seria necessário edificar um reino soberano Celeste antes que o Messias pudesse vir.
Jacó trilhou o curso simbólico para trazer satanás à submissão, enquanto Moisés trilhou o curso em
imagem. Seus cursos desbravaram o caminho para Jesus trilhar o curso substancial. Ao trilhar o curso em
âmbito mundial para subjugar satanás e restaurar Canaã, Jesus seguiu o modelo demonstrado no curso
nacional para restaurar Canaã, no qual Moisés estava trabalhando para subjugar satanás.
O primeiro curso em âmbito mundial para restaurar Canaã terminou em falha devido à infidelidade de
João Batista. O próprio Jesus agora assumiu a missão de João. Quando Jesus passou através do jejum
de 40 dias e as três tentações no deserto, isto era para separar satanás para o mesmo propósito de
restaurar o fundamento de fé e iniciar o segundo curso em âmbito mundial para restaurar Canaã.
Entretanto, devido à infidelidade do povo judeu, Jesus teve que carregar a cruz, e o segundo curso em
âmbito mundial terminou em trágica falha. O Jesus ressuscitado retomou espiritualmente a missão de
João Batista. Durante o período de 40 dias de sua ressurreição, Jesus cumpriu a providência espiritual de
40 para a separação de satanás.
Ao fazer isso, Jesus restaurou o fundamento de fé para o curso espiritual no terceiro curso, em âmbito
mundial para restaurar Canaã. O Jesus ressuscitado reuniu seus discípulos dispersos e operou a
providência para o início dando a eles o poder de realizar sinais e milagres.
10
Os crentes fiéis, na posição de Caim, acreditaram nele e seguiram devotadamente Jesus ressuscitado,
cumprindo assim a condição de indenização para remover a natureza decaída e restaurando o
fundamento de substância espiritual.
Enquanto Jesus esteve restaurando Canaã como uma realidade espiritual em âmbito mundial, o Cristo no
Segundo Advento deve completar este terceiro curso em âmbito mundial como um curso substancial e
realizar o substancial Reino do Céu na terra. Assim, o retorno de Cristo deve nascer na terra na carne.
Ele não morrerá sem cumprir a providência da restauração porque a providência de Deus, depois de Adão
e Jesus, será bem sucedida na terceira tentativa, isto é, no tempo do Segundo Advento. Além disso, a
providência espiritual da restauração de Deus durante os 2.000 anos desde Jesus preparou uma
sociedade democrática e um ambiente legal que protegerá Cristo no Segundo Advento.
O retorno de Cristo conduzirá a providência para o início baseada na Palavra e então completará o
fundamento para o Messias tanto espiritual quanto fisicamente. Sobre esse fundamento, ele limpará toda
a humanidade do pecado original e a restaurará para ser filhos de Deus, nascidos de Sua linhagem.
Ele começará estabelecendo, tanto espiritual quanto fisicamente, o fundamento familiar para o Messias.
Então ele expandirá seu escopo para o clã, a sociedade, a nação, o mundo e cosmo. Quando este
fundamento estiver assegurado, ele finalmente será capaz de edificar o Reino do Céu.
Quando um período da história repete os eventos de um período anterior, embora com diferenças em
escopo e grau, os dois períodos são chamados períodos paralelos providenciais. Períodos paralelos
providenciais ocorrem por causa das providências repetidas para restaurar o fundamento para o Messias.
Deste modo, os fatores que determinam a formação dos períodos paralelos providenciais são: primeiro, as
três condições necessárias para o fundamento de fé – figura central, a condição, e o período numérico de
indenização. Segundo, a condição de indenização para remover a natureza decaída, que é necessária
para restaurar o fundamento de substância.
De acordo com o princípio da predestinação, uma vez que Deus predestina Sua Vontade de forma
absoluta, seguramente a realizará um dia. Entretanto, a vontade de Deus deve ser realizada através de
algum indivíduo em particular está condicionada ao cumprimento de sua porção de responsabilidade, que
está em acréscimo com a porção de responsabilidade de Deus.
Deste modo, quando a Vontade não é cumprida porque a pessoa responsável falha, Deus escolherá outra
pessoa em uma era diferente para assumir seu lugar. Deus continuará Seu trabalho até sua completa
realização, prolongando a providência no processo. De acordo com o Princípio da Criação, quando a
providência da restauração é prolongada, ela pode ser estendida por até três estágios.
A fim de examinar as características de um período providencial, precisamos identificar as pessoas
centralmente responsáveis para a providência de Deus, nesse período, e o recurso material para sua
história. A história de Israel, que esteve centralmente responsável pela providência de Deus na Idade da
Providência da Restauração, fornece o recurso material com o qual podemos estudar a história
providencial naquela idade.
A história do Cristianismo, que esteve centralmente responsável pela providência de Deus na Idade do
Prolongamento da Providência da Restauração, fornece o recurso material com o qual podemos entender
a história providencial nesta idade.
A Idade do Prolongamento da Providência da Restauração tem sido para restaurar através dos paralelos
substanciais a Idade da Providência da Restauração, a Idade dos paralelos em imagem. Como os
períodos desta idade foram restaurados através da indenização correspondendo aos períodos da idade
anterior, estes períodos se sucedem de uma forma paralela, tanto em ordem como em extensão.
O período de 400 anos de perseguição no Império Romano na Idade do Prolongamento da Providência da
Restauração foi para restaurar o período de 400 anos de escravidão no Egito dos israelitas. Da mesma
11
forma, o período de 400 anos das igrejas sob liderança patriarcal foi para restaurar o período de 400 anos
dos Juízes.
O período de 120 anos do Império Cristão foi para restaurar o período de 120 anos do Reino Unido. O
período de 400 anos dos reinos divididos de leste e oeste foi para restaurar o período de 400 anos dos
reinos divididos de norte e sul.
Outro período de 400 anos de preparação para o advento do Messias decorreu antes da vinda de Jesus.
Da mesma forma, o Cristianismo deve encontrar Cristo em seu Segundo Advento somente depois de
passar através de 400 anos de preparação para o Segundo Advento do Messias.
Na busca de uma sociedade ideal do lado de Deus, a mente original das pessoas as tem levado para os
ideais de interdependência, prosperidade mútua e valores universalmente compartilhados. O mundo no
qual estes ideais finalmente serão realizados não é outra coisa senão o Reino do Céu na terra, sob a
liderança do retorno de Cristo.
Sendo que satanás imita antecipadamente a providência de Deus, o lado satânico tem advogado o
“socialismo científico” baseado na dialética e no materialismo histórico, e edificado o mundo comunista.
Para os caminhos da religião, política e economia convergirem e realizarem o ideal de Deus, uma nova
expressão de verdade deve emergir que possa integrar completamente religião e ciência. A religião
fundada nesta verdade conduzirá toda a humanidade a se tornar uma unidade, em coração, com Deus.
Tais pessoas edificarão uma economia de acordo com o ideal divino, fornecendo as bases para uma nova
ordem política para realizar o ideal de criação. Este será o reino messiânico edificado nos princípios de
interdependência, prosperidade mútua e valores universalmente compartilhados.
O Período de Preparação para o Segundo Advento do Messias
O Período da Reforma Religiosa
Este período de 130 anos começou em 1517, quando Martinho Lutero levantou a bandeira da Reforma
Protestante, e durou até que as guerras religiosas fossem encerradas com o Tratado de Westfalia em
1648.
No final da Idade Média, a mente original do homem estava represada, sua liberdade de desenvolvimento
reprimida pelo ambiente social do feudalismo e pela corrupção da igreja Romana. Assim, os Europeus
medievais buscavam romper seu ambiente social para abrir o caminho para a restauração de sua
natureza original.
O movimento tipo Caim começou como um reavivamento do Helenismo e deu origem à Renascença, cujo
valor central era o humanismo. O movimento tipo Abel começou como um reavivamento da herança
Hebraica de Israel e deu origem à Reforma Protestante, cujo valor central era a fé em Deus.
Período de conflitos religiosos e ideológicos:
Este período de 140 anos começou com o estabelecimento seguro do Protestantismo no Tratado de
Westfalia em 1648 e terminou com a Revolução Francesa em 1789.
Depois da Renascença e da Reforma Religiosa, as pessoas modernas não puderam evitar as divisões na
teologia e as disputas entre filósofos surgidas a partir da liberdade de fé e do pensamento. A providência
da restauração de Deus separa aqueles representando Abel daqueles representando Caim, e nos Últimos
Dias, este mundo decaído é dividido em mundos tipo Caim e tipo Abel.
O mundo tipo Caim deve se submeter ao mundo tipo Abel para estabelecer o fundamento de substância
em âmbito mundial. Isto é necessário antes que possamos receber Cristo no Segundo Advento e realizar
12
o mundo unificado. Para isto acontecer, duas visões de vida que mais tarde amadureceriam nestes dois
mundos tiveram que ser estabelecidas: as visões de vida tipo Caim e tipo Abel se desenvolveram neste
período.
Período de amadurecimento da política, economia e ideologia
Este período se refere aos 130 anos entre a Revolução Francesa, em 1789, e o fim da Primeira Guerra
Mundial, em 1918.
As visões de vida tipo Caim e tipo Abel amadureceram, seguindo seus caminhos separados, e fundaram
uma sociedade tipo Caim e uma sociedade tipo Abel, respectivamente.
A visão de vida tipo Caim deu surgimento à Revolução Francesa, e assim, à democracia tipo Caim, que
definitivamente formou o mundo comunista. A visão de vida tipo Abel conduziu para a Revolução Puritana,
e assim à democracia tipo Abel, que se desenvolveu no mundo democrático de hoje.
Não podemos compreender o significado providencial das guerras mundiais, concentrando apenas em
suas causas externas – conflitos na política, economia e ideologia.
Quais são as causas providenciais internas das guerras mundiais, a partir do ponto de vista da providência
da restauração de Deus?
Primeiro, como resultado da última e desesperada luta de satanás para preservar sua soberania;
segundo, a fim de cumprir as condições de indenização em âmbito mundial para restaurar as três grandes
bênçãos realizadas defeituosamente por satanás de forma antecipada;
Terceiro, a fim de que toda a humanidade possa superar, em nível mundial, as três tentações de Jesus e
Quarto, a fim de cumprir a condição de indenização em âmbito mundial para restaurar a Soberania de
Deus.
A vitória do lado de Deus (países que tomaram a mesma direção de Deus) na Primeira Guerra Mundial
estabeleceu o fundamento para o nascimento do retorno de Cristo, e o estágio de formação da
providência do Segundo Advento começou. Através da vitória do lado de Deus na Segunda Guerra
Mundial, a idade para edificar um novo céu e uma nova terra sob a liderança do Cristo do Segundo
Advento começou, e o estágio de crescimento da providência do Segundo Advento começou.
Na consumação da história humana, o lado de satanás e o lado de Deus lutarão até que cada um alcance
soberania sobre um mundo. Este é o motivo pelo qual o mundo democrático e o mundo comunista se
colocam confrontando um ao outro. Consequentemente, se tornou inevitável que houvesse guerras
mundiais, primeiro para dividir, e então para unificar estes dois mundos. A Primeira e a Segunda Guerras
Mundiais tinham o propósito providencial para dividir o globo nestes dois mundos; depois, a Terceira
Guerra Mundial deve ocorrer para unificá-los.
Entretanto, há duas formas possíveis que ela pode ocorrer – através de conflitos armados ou como um
conflito totalmente interno e ideológico. A forma pela qual a guerra ocorrerá dependerá do sucesso ou
fracasso na condução da porção de responsabilidade humana.
Obtendo vitória nas três guerras mundiais, as quais pertencem ao capítulo final da história providencial, o
lado de Deus restaurará totalmente, através de indenização, todos os aspectos da providência da
restauração e realizará o mundo ideal de Deus.
Jesus claramente predisse seu retorno. Contudo, ele acrescentou que ninguém sabia o dia de seu retorno.
(Mt. 24:36). Não obstante, podemos deduzir a partir do versículo das Escrituras que diz, “Seguramente o
Senhor Deus não faz nada, sem antes revelar seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7), que
Deus seguramente revelará todos os segredos sobre o Segundo Advento a Seus profetas, antes de
conduzir Sua obra. Deste modo, Deus certamente dará profecias para aqueles crentes fiéis que estão na
luz.
13
Chamamos o tempo do Segundo Advento de Cristo de Últimos Dias. Como já foi explicado na Cristologia,
estamos vivendo nos Últimos Dias atualmente. Assim, podemos entender que hoje realmente é o tempo
do retorno de Cristo. Assim, podemos concluir que o período do Segundo Advento começou logo após o
fim da Primeira Guerra Mundial.
Muitos de nós têm lido a Bíblia com a ideia preconcebida que Jesus virá nas nuvens (Mt. 24:30-31). Se
Jesus retornasse literalmente nas nuvens do céu, então Ele não seria aceito e honrado prontamente,
mesmo por este mundo dominado pelo pecado?
Jesus previu que no Segundo Advento, quando ele nascer na carne, provavelmente ele será perseguido e
condenado como um herege. Esse é o motivo pelo qual predisse: “mas primeiro ele deve sofrer muitas
coisas e ser rejeitado por esta geração.” (Lucas 17:25). E também em Lucas 18:8, Jesus disse: “Quando o
Filho do Homem vier, ele encontrará fé na terra?” Assim, o Segundo Advento de Cristo ocorrerá através
de seu nascimento físico na terra.
Baseado nessas passagens como Apoc. 7:4, Mt. 10:23, e Mt. 16:28, alguns cristãos esperam que Cristo
venha novamente entre o povo judeu. Mas em Mt. 21:33-43, Jesus claramente falou que ele não viria
novamente entre os povo judeu. Deus tomará a missão anteriormente confiada a eles e dará para outro
povo que possa produzir seus frutos sobre o retorno de Cristo.
Portanto, o povo escolhido, após a crucifixão de Jesus, não são os descendentes de Abraão, mas ao
invés os Cristãos, que herdaram a fé de Abraão.
Em Apoc. 7:2-4 indica que o selo do Deus vivo será colocado na testa dos 144.000 no Oriente, onde o sol
nasce. Em Apoc. 14:1 diz que estes escolhidos acompanharão o Cristo no seu retorno. Podemos assim
inferir que a nação que herdará a obra de Deus e que conduzirá seu fruto para o benefício do Segundo
Advento está no Oriente.
Desde tempos antigos, as nações do Oriente têm sido tradicionalmente consideradas como as três
nações da Coreia, Japão e China. O Japão entrou no período do Segundo Advento como uma nação
fascista e severamente perseguiu o Cristianismo Coreano. Neste tempo, a China se tornou um berço do
comunismo e se tornaria uma nação comunista. Assim, as duas nações pertenciam ao lado de satanás.
Como a nação para a qual o Messias retorna, a Coreia tinha que encontrar e seguir as qualificações: para
se tornar o objeto parceiro do coração de Deus, devemos primeiramente trilhar um caminho de sangue,
suor e lágrimas. Assim, a história miserável do povo coreano foi o caminho requerido do povo escolhido
de Deus.
Tal nação deve ser um povo de bondade. De forma homogênea, o povo coreano raramente invadiu outras
nações. O povo coreano é dotado por natureza com um caráter religioso. Eles têm, ostentado um forte
desejo de adorar Deus, e sempre reverenciaram as virtudes de lealdade, piedade filial e castidade.
O povo coreano tem acreditado na profecia que o Rei Justo aparecerá e fundará um reino glorioso e
duradouro em sua terra. Esta ideia messiânica foi revelada através do Chonggamnok, um livro de profecia
escrito no século XIV na Coreia. Entre os fiéis de cada religião, na Coreia, estão aqueles que receberam
revelações que os fundadores de suas religiões retornarão lá.
Revelações e sinais estão sendo dados para cristãos espiritualmente sintonizados testificando sobre a
Segunda Vinda de Cristo na Coreia; elas estão brotando em profusão como cogumelos depois da chuva.
Assim, muitos estão recebendo claras revelações que o Senhor virá para a Coreia.
Se os seres humanos não tivessem caído, eles teriam formado uma única família global como um corpo
com Deus como a cabeça. Então, nunca teria surgido uma profusão de línguas, incompreensíveis umas
às outras. Se realizamos o mundo ideal de uma única família global que pode honrar o retorno de Cristo
como nossos Verdadeiros Pais, seguramente nossos idiomas devem ser unificados.
14
Se Cristo realmente retorna na Coreia, o idioma coreano se tornará a língua mãe de toda a humanidade, e
todas as pessoas terão que falar este idioma. Toda a humanidade se tornará um único povo e utilizará um
único idioma, estabelecendo assim uma única nação global sob Deus.
Isto termina nossa conferência do Princípio, e a concluirei pela leitura de um trecho de um discurso da
Presidente Hak Ja Han para líderes mundiais:
“Mulheres são Líderes do Mundo Ideal”
A missão do Messias, o Salvador, é ensinar como liquidar a história pecaminosa, que tem se enroscado
depois que os seres humanos caíram e se afastaram dos caminhos dos verdadeiros pais, verdadeiro
esposo e esposa e verdadeiros filhos.
Hoje, declaro ao céu e terra que meu esposo, o Presidente Sun Myung Moon, é aquele que tem
desbravado o caminho de verdadeiros pais e de Messias toda a sua vida. Como vocês sabem muito bem,
a despeito da severa perseguição pelo mundo mau, meu esposo, o Presidente Moon, esteve desbravando
o futuro da humanidade revelando o propósito da criação de Deus e o pecado original cometido pelos
primeiros antepassados.
Seu ensinamento, o Princípio Divino, afirma que o ideal do Segundo Advento, aspirado pelos fundadores
de todas as religiões, seja o retorno do Maitreya, o Iluminado, um Novo Confúcio, ou Jesus, é realizado no
advento de um único Messias como os Verdadeiros Pais da humanidade, através do qual as religiões
serão unificadas. Entretanto, este advento não ocorrerá como um retorno de Jesus, que morreu dois mil
anos atrás, nas nuvens como os cristãos acreditam, mas ao invés, na forma do nascimento de alguém
que herde a missão de Jesus.
Obrigada.
Turnê nacional de cidades e estados da Federação das Mulheres para a Paz Mundial - 1992.
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  • 1. Exposição do Princípio Divino Manual de Conferência Diagramado para Conferências de Uma Hora – A Casa da Unificação para a Paz Mundial A Partir do Curso dos Verdadeiros Pais Aos dezesseis anos, tive uma experiência misteriosa. Na manhã de Páscoa, depois de fazer uma longa oração em lágrimas, Jesus Cristo apareceu para mim e me deu muitas revelações e ensinamentos. Ele me falou muito sobre coisas profundas e surpreendentes. Disse que Deus estava triste por causa do sofrimento da humanidade. E me pediu para assumir um papel especial na terra para o benefício da obra de Deus. Em resumo, de repente o mundo espiritual se abriu diante de mim, e pude livremente me comunicar com os santos lá. Na quietude de uma montanha norte coreana, conversei várias vezes com Jesus Cristo. A verdade revelada naquele tempo forma o cerne do Princípio da Unificação. Esse foi o início da revelação. Desde esse encontro especial, tenho conversado com os santos do mundo espiritual incluindo o Deus vivo e Jesus. Pouco a pouco, Deus me ensinou a verdade surpreendente. Foi como se o sol da manhã estivesse surgindo depois de uma longa e escura noite. Nesta verdade, eu pude ver o alvorecer da gloriosa nova cultura. Esta revelação especial, baseada no Novo Testamento, tem o poder de trazer juntas todas as religiões. Hoje esta revelação é chamada de Princípio Divino, e eu tenho recebido uma ordem de Deus de espalhar o Princípio Divino aos confins da terra. Os ramos principais do Princípio Divino são o Princípio da Criação, a Queda Humana, a Restauração (Salvação) e o Segundo Advento. Agora, apresentamos um manual de Uma Hora, com os conteúdos principais do Princípio, mas há outras versões do manual que organiza mais detalhadamente os conteúdos. Todos estão lutando para alcançar a felicidade e evitar o infortúnio. As pessoas sentem alegria quando seus desejos são realizados. Dentro de cada indivíduo estão dois desejos opostos: a mente original, que deseja o bem, e a mente má, que deseja a maldade. Qualquer ser que possui tal contradição dentro de si mesmo está condenado a perecer. O Cristianismo vê este estado de destruição como o resultado da Queda humana. Ignorância Humana Considerado a partir do ponto de vista do intelecto, a Queda humana representa a descida da humanidade para a ignorância. As pessoas são compostas de dois aspectos: interno e externo, ou mente e corpo; da mesma forma, há dois tipos de ignorância: interna e externa. Através da religião a humanidade tem seguido o caminho da busca da verdade interna. E através da ciência tem seguido o caminho da busca da verdade externa. A religião e a ciência parecem, no curso de seu desenvolvimento, assumir posições que eram contraditórias e irreconciliáveis. Todavia, para a humanidade superar completamente os dois aspectos da ignorância e plenamente realizar o bem que a mente original deseja, no mesmo ponto da história deve emergir uma nova verdade que possa reconciliar religião e ciência e resolver seus problemas em um empreendimento integrado. A nova verdade deve ser capaz de abraçar todas as religiões, ideologias e filosofias históricas, e trazê-las à completa unidade. A nova verdade deve orientar as pessoas decaídas a retornarem para seu estado original. Deus enviou uma pessoa a esta terra para resolver os problemas fundamentais da vida humana e do universo. Seu nome é Sun Myung Moon. 1
  • 2. PARTE I O Princípio da Criação Problemas referentes à vida humana e ao universo não podem ser resolvidos sem entender primeiramente a natureza de Deus. A Natureza de Deus Uma forma de sondar a deidade de Deus é pela observação do universo que Ele criou. Tal como podemos conhecer o caráter de um artista através de suas obras, assim podemos entender a natureza de Deus pela observação das diversas coisas da criação. (Rom. 1:20) Vamos começar indicando os elementos comuns que são universalmente encontrados por todo o mundo natural. Toda entidade, tanto no interior dela e entre ela e outras entidades, possui características duais de yang e yin. Mais fundamentalmente, toda entidade possui tanto uma forma exterior quanto uma qualidade interior. A forma exterior visível se assemelha à qualidade interior invisível. A qualidade interior é chamada natureza interna, e a forma exterior ou formato é chamada forma externa. A natureza interna e a forma externa juntas constituem as características duais. A Causa Primeira de todas as coisas também deve possuir as características duais de natureza interna e forma externa, que se colocam na posição de parceiro sujeito para as naturezas internas e formas externas de todos os seres. Chamamos esta Causa Primeira de Deus, e Sua natureza interna e forma externa de natureza interna original e forma externa original. Deus também existe baseado no relacionamento recíproco entre Suas características duais de Yang e Yin. Deus é o sujeito em quem as características duais de natureza interna original e forma externa original estão em harmonia; ao mesmo tempo, é a harmoniosa unidade entre masculinidade e feminilidade, as quais manifestam as qualidades da natureza interna original e forma externa original respectivamente; Em relação ao Universo, Deus é o parceiro sujeito, tendo as qualidades de natureza interna e masculinidade. Em reconhecimento à posição de Deus como o parceiro sujeito interno e masculino, nós o chamamos de “Nosso Pai”. Deus é o parceiro-sujeito invisível e o universo, como um todo, é um parceiro-objeto substancial para Deus. De acordo com o Princípio da Criação, as características duais de Deus se manifestam simbolicamente ou em imagem como encarnações individuais de verdade, o que constitui o universo. Deus, o Criador de todas as coisas, é a realidade absoluta, eterna, auto-existente e transcendente de tempo e espaço. A Energia Primária Universal é a energia fundamental da existência de Deus. Ela é a origem de todas as energias e forças que permitem os seres criados existirem. Através da ação da energia primária universal, os elementos sujeito e objeto de toda entidade formam uma base comum e entram em interação. Isso, em retorno, gera todas as forças que a entidade precisa para a existência, multiplicação e ação. A interação geradora destas forças através deste processo é chamada de dar e receber. O processo no qual a partir de Deus, a origem, duas entidades são manifestadas separadamente e reunidas em unidade é chamado ação origem-divisão-divisão. Como o resultado da ação origem-divisão-união, quatro posições são formadas: a origem (Deus) no centro, o parceiro sujeito e o parceiro objeto, e sua união. Qualquer uma das quatro posições podem assumir a posição de parceiro sujeito e se envolver com as outras três como seus parceiros objetos, formando uma comunhão de três parceiros objetos. Então, quando cada uma das quatro age como o parceiro sujeito e entra em dar e receber com as outras três, girando ao redor dela, elas cumprem o propósito dos três objetos. 2
  • 3. Quando a origem (Deus), o parceiro-sujeito e o parceiro-objeto projetados a partir da origem, e sua união se engajam todos em uma harmoniosa ação dar e receber e realizam o propósito de três objetos, o fundamento de 4 posições é estabelecido. O Fundamento de Quatro Posições é o fundamento essencial da bondade e a realização do eterno propósito da criação de Deus. As três grandes bênçãos (Gen. 1:28) são realizadas quando toda a criação, incluindo os seres humanos, completam o fundamento de quatro posições com Deus como o centro. Este é o Reino do Céu, onde a bondade definitiva é realizada e Deus sente a maior alegria. Isto é, de fato, o exato propósito pelo qual Deus criou o universo. A primeira bênção de Deus é aperfeiçoar nosso caráter individual; por isto, a mente e o corpo de um indivíduo devem se tornar um, através da ação dar e receber, formando assim um fundamento de quatro posições individual centrado em Deus. Ao realizar a segunda bênção de Deus, um homem e uma mulher individualmente aperfeiçoados devem desfrutar unidade amorosa como esposo e esposa e criar filhos, construindo assim um fundamento de quatro posições familiar centrado em Deus. A terceira bênção de Deus é aperfeiçoar o domínio humano sobre o mundo natural; por isto, os seres humanos e o mundo natural devem se tornar completamente um, (universo), estabelecendo assim um fundamento de quatro posições de domínio centrado em Deus. O período bíblico de seis dias para a conclusão do universo em Gênesis 1, não é contado pelo número literal de nascer e pôr do sol. Isto simboliza seis períodos ordenados de tempo no processo de criação. O fato que exigiu seis períodos de tempo para concluir a criação do universo implica que algum período de tempo também foi necessário para concluir a criação de cada uma das entidades individuais que constituem o universo. Toda a criação alcança a perfeição passando através de três estágios ordenados de crescimento: estágio de formação, estágio de crescimento e estágio de aperfeiçoamento. Quando os seres criados estão no período de crescimento, Deus tem que considerar somente os frutos de seu crescimento que estão baseados no Princípio. Desta forma, Ele governa todas as coisas indiretamente. Chamamos este período de crescimento de esfera do domínio indireto de Deus ou a esfera do domínio baseado nas realizações através do Princípio. Todas as coisas alcançam a perfeição depois de passar através do período de crescimento pelo mérito da autonomia e governança dadas pelo Princípio de Deus. Entretanto, os seres humanos passam através do período de crescimento e alcançam a perfeição cumprindo sua própria porção de responsabilidade, em acréscimo à orientação dada pelo Princípio. O universo foi criado seguindo o padrão de um ser humano, que é a imagem das características duais de Deus. Assim, correspondendo à mente e corpo humano, o universo consiste do mundo incorpóreo e do mundo corpóreo, ambos sendo reais e substanciais. Os dois mundos juntos formam o cosmo. Quando deixarmos nossos corpos físicos, entraremos no mundo incorpóreo, como espíritos, e viveremos lá pela eternidade. A Queda Humana Ninguém tinha conhecido a raiz do pecado. Os cristãos, baseados na Bíblia, têm mantido uma vaga crença que o ato de Adão e Eva de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal foi a raiz do pecado. Muitos cristãos pensavam que o fruto era de uma árvore real. 3
  • 4. Muitas partes importantes da Bíblia estão expressas em símbolos e metáforas; então, o que representa o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal? Para entender isto, vamos primeiramente investigar a árvore da vida, que estava colocada próxima da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gen. 2:9). A Árvore da Vida simboliza um homem ideal, que realizou completamente o ideal da criação. Assim, ela simboliza Adão Perfeito. Na Bíblia lemos que uma serpente tentou Eva a cometer o pecado. (Gen. 3:4-5). A partir de Judas 6-7 podemos concluir que o anjo caiu como resultado de um relacionamento sexual ilícito. A partir do Gen.3:7 podemos concluir que Adão e Eva pecaram com suas partes sexuais. Assim, podemos deduzir que um relacionamento sexual ilícito deve ter ocorrido entre o anjo e os seres humanos. O fruto significa o amor de Eva. O Ato de Eva de comer do fruto denota que ela consumou um relacionamento de amor satânico com o anjo, o que a ligou com laços de sangue com ele. A raiz do pecado foi que os primeiros antepassados humanos tiveram um relacionamento sexual ilícito com um anjo simbolizado por uma serpente. Deus, onisciente e onipotente, tinha conhecimento sobre os atos ilícitos dos primeiros antepassados humanos. Então, por que Deus não interferiu para evitar a Queda? Ele não interferiu: A fim de manter a absolutividade e perfeição do princípio de criação. Para que somente Deus seja Criador. A fim de tornar os seres humanos os senhores da criação. Os Últimos Dias vêm como resultado da providência da restauração de Deus para salvar as pessoas decaídas. Os Últimos Dias é o tempo quando, com o advento do Messias como o ponto de transição, o mundo mau sob a soberania satânica é substituído pelo mundo ideal sob a soberania de Deus. O Inferno na terra será transformado no Reino do Céu na terra. Portanto, este não será um dia de medo quando o mundo será destruído por catástrofes globais, como muitos cristãos acreditam. De fato, este será um dia de alegria, quando a esperança estimada da humanidade será realizada. A Era Atual é os Últimos Dias. II Pe 3:12 diz: “os céus, em fogo se desfarão e os elementos, ardendo, se fundirão.” Como Tiago 3:6 diz, “A língua é um fogo,” o julgamento por fogo que Jesus veio trazer era um julgamento pela língua, e assim, um julgamento pela Palavra. Com espírito e verdade, Deus restaura os seres humanos, que caíram na ignorância através da Queda. Espírito e verdade são únicos e imutáveis. Entretanto, o grau e escopo de seu ensinamento e os meios de sua expressão variarão de uma era para outra, enquanto elas restauram a humanidade de um estado de total ignorância. Para as pessoas modernas de intelecto serem iluminadas na verdade, deve aparecer outro livro texto de conteúdo mais elevado e mais rico, com um método mais científico de expressão. Chamamos isto de Nova Verdade. Jesus veio como o Messias a fim de estabelecer o Reino do Céu na terra. A crucifixão de Jesus impediu que os fiéis em Jesus se tornassem perfeitos e edificassem o Reino do Céu na terra. Não houve ninguém que tenha vivido sua vida em unidade inseparável com Deus. 4
  • 5. Nunca houve um fiel que não tivesse necessidade de redenção ou de uma vida fervorosa de oração e devoção. Pais cristãos continuam transmitir o pecado original para seus filhos. Isto nos ensina que a cruz não restaurou perfeitamente a natureza original. As pessoas conduziram Jesus para a cruz. O corpo dele se tornou posse de satanás, e ele foi assassinado. Consequentemente, os cristãos não puderam obter a salvação física. Entretanto, Jesus estabeleceu a base para a salvação espiritual assegurando o fundamento vitorioso para sua ressurreição através da redenção por seu sangue na cruz. Como resultado, todos os fiéis desde sua ressurreição têm recebido o benefício da salvação espiritual. Para concluir a obra da salvação espiritual e física, Jesus deve vir novamente à terra. A morte de Jesus na cruz era a Vontade mais desejada de Deus? Julgando a partir das palavras e ações dos discípulos que estão registradas na Bíblia, referente à morte de Jesus, eles estavam, de forma unânime, angustiados e indignados (Atos 7:51-53). Julgando a partir do ponto de vista da providência de Deus, Deus chamou o povo escolhido de Israel e os preparou para receber o Messias. As palavras e ações do próprio Jesus pretendiam engendrar a crença no povo que ele era o Messias, (João 6:29, Mateus 23:37, João 10:38). A partir de todas as evidências acima, podemos deduzir que a morte de Jesus na cruz foi o infeliz resultado da ignorância e descrença do povo de seu tempo, e não um resultado necessário da predestinação de Deus. Os Judeus dos dias de Jesus estavam esperando por Elias, porque Deus tinha prometido através do profeta Malaquias que o Elias retornaria antes do advento do Messias. Jesus testificou que a vinda profetizada de Elias foi realizada em João Batista (Mat. 11:14, 17:13). Muitos entre os líderes e o povo judeu tinham o mais elevado respeito por João Batista; alguns até mesmo pensavam sobre ele como o Messias. Mas na ignorância da providência de Deus, João negou ser Elias, o que se tornou a principal razão pela qual o povo Judeu rejeitou Jesus. Neste ponto podemos entender que a principal razão pela qual Jesus teve que morrer na cruz foi a falha de João Batista. Ressurreição significa voltar à vida. Voltar à vida implica que tenhamos morrido. Neste ponto, morte significa a morte causada pela Queda. A morte causada pela Queda não significa o fim da vida física, mas ao invés, o declínio para o mau domínio de satanás através de comer o fruto. Ressurreição pode ser definida como o processo de ser restaurado da morte causada pela Queda para a vida, a partir do domínio de satanás para o domínio direto de Deus, através da providência da restauração. A providência da ressurreição é a providência da restauração, e também a providência da recriação. Assim, a providência da ressurreição é conduzida de acordo com o Princípio da Criação: Primeiro, o mérito da idade tem crescido em proporção ao fundamento de coração estabelecido pelos profetas, sábios e pessoas justas que vieram antes de nós e as gerações subsequentes se beneficiaram com o mérito da idade. Segundo, a responsabilidade de Deus é nos dar Sua Palavra e nos orientar, e nossa responsabilidade é acreditar e praticá-la. Terceiro, a ressurreição de um espírito pode ser alcançada somente através da vida terrena, no corpo físico. Quarto, a providência de ressurreição deve ser concluída através dos três estágios ordenados. 5
  • 6. Controvérsias teológicas sobre a predestinação têm causado confusão nas vidas religiosas de muitas pessoas. Na Bíblia, encontramos muitas passagens que são frequentemente interpretadas como se quisessem dizer que tudo na vida humana ocorre exatamente como predestinado por Deus. Contudo podemos encontrar evidências suficientes na Bíblia que refutam a doutrina da predestinação absoluta. Como o Princípio Divino resolve esta questão? Deus não pôde cumprir Seu propósito da criação devido à Queda humana. Deste modo, a Vontade de Deus na condução de Sua providência para a humanidade decaída ainda é cumprir o propósito da criação. Neste sentido, a Vontade de Deus é que a restauração seja cumprida. Deus é o ser absoluto, único, eterno e imutável: portanto, Sua Vontade deve ser absoluta, única, eterna e imutável. A predestinação da Vontade de Deus é absoluta. Embora a Vontade de Deus sobre a providência da restauração seja absoluta e além da influência humana, seu cumprimento necessariamente requer o a porção de responsabilidade humana. Deus predestina o processo de seu cumprimento condicionalmente, contingenciado pela conclusão dos 5% da responsabilidade humana em acréscimo aos 95% da responsabilidade de Deus. Portanto, a predestinação da realização da Vontade de Deus é condicional. E a predestinação dos seres humanos é condicional. O livro de Romanos 8:29-30 diz: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou... E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”. Predestinar e chamar a pessoa é responsabilidade de Deus, mas somente quando a pessoa conclui sua responsabilidade depois de ser chamada por Deus, é justificada. Assim, a predestinação de Deus referente à glorificação de um indivíduo é contingenciada pelo cumprimento de sua porção de responsabilidade. Questões que estão inseridas no escopo da Cristologia incluem a Trindade, que lida com o relacionamento entre Deus, Jesus e o Espírito Santo; e renascimento, que se refere ao relacionamento entre Jesus, o Espírito Santo e as pessoas decaídas. Uma pessoa perfeita, que realizou o propósito da criação: Assume um valor divino, comparável a Deus, é uma existência única no cosmo e tem valor do cosmo inteiro. Não há nenhum valor maior do que o valor de uma pessoa que tenha realizado o ideal da criação. Este é o valor de Jesus, que seguramente alcançou o mais elevado valor imaginável. Assim, Jesus é um ser humano perfeito, que realizou o ideal da Criação. Quando Felipe perguntou para Jesus mostrar Deus, Ele disse: “Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?” (João 14:9-10). Baseados em versículos bíblicos como este, muitos cristãos acreditam que Jesus é Deus, o Criador. Jesus pode muito bem ser chamado de Deus porque, como um homem que realizou o propósito da criação e que vive em unidade com Deus, tem uma natureza divina. Não obstante, ele não é o próprio Deus. O corpo pode ser entendido como sendo uma segunda existência da mente, mas ele não pode ser a própria mente; por analogia, Jesus pode ser entendido como sendo o segundo eu de Deus, mas não é o próprio Deus. Jesus disse: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João 3:3) Por que as pessoas decaídas devem nascer de novo? 6
  • 7. Adão e Eva caíram e se tornam maus pais, multiplicando maus filhos. Assim, as pessoas decaídas devem nascer de novo como filhos sem pecado original. Jesus veio como o Verdadeiro Pai a fim de dar renascimento para as pessoas decaídas, transformando-as em bons filhos totalmente limpos do pecado original. O Espírito Santo veio como a Verdadeira Mãe. Para cumprir o propósito da criação, Jesus e o Espírito Santo se unem através de dar e receber um com o outro, tendo Deus como o centro, e formam o fundamento de quatro posições. Deus, Jesus e o Espírito Santo se tornam assim uma unidade, e esta unidade constitui a Trindade. Jesus e o Espírito Santo em unidade com Deus puderam somente formar uma trindade espiritual e cumprir somente a missão de Verdadeiros Pais espirituais. Cristo deve retornar na carne e encontrar sua noiva. Eles formarão na terra uma trindade perfeita com Deus e se tornarão Verdadeiros Pais, tanto espiritual quanto fisicamente. Eles darão para as pessoas decaídas renascimento espiritual e físico, removendo seu pecado original e lhes permitindo edificar trindades na terra com Deus como o centro. Parte II O Princípio da Restauração A providência da restauração se refere à obra de Deus para restaurar as pessoas decaídas ao seu estado original não decaído, para que elas possam cumprir o propósito da criação. Porque a providência da restauração é a obra de Deus da recriação, que tem como seu objetivo o cumprimento do propósito da criação, Deus opera sua providência de acordo com Seu princípio. No curso da providência da restauração, este princípio é chamado de Princípio da Restauração. Os seres humanos caíram a partir do topo do estágio de crescimento e têm sido mantidos sob o domínio de satanás. Para sermos restaurados, nós, as pessoas decaídas: primeiro precisamos seguir através de um curso para separar satanás de nós mesmos a fim de nos restaurarmos para o nível espiritual que Adão e Eva tinham alcançado antes da Queda – o topo do estágio de crescimento. Neste fundamento, devemos receber o Messias e ser renascidos, remover nosso pecado original, e assim, ser completamente restaurados ao estado original de seres humanos antes da Queda. Finalmente, seguindo o Messias, devemos continuar nosso crescimento até a maturidade, aonde poderemos cumprir o propósito da criação. Se os primeiros antepassados humanos tivessem alcançado a perfeição, eles teriam vivido se relacionando somente com Deus. Entretanto, devido a sua Queda, eles se juntaram em um parentesco de sangue com satanás. Assim, imediatamente após a Queda, eles se encontravam na posição de meio caminho entre Deus e satanás, onde estavam se relacionando com ambos. Quando alguém perde sua posição ou estado original, essa pessoa deve fazer alguma condição para ser restaurada para essa posição ou estado. O ato de fazer tais condições de restituição é chamado de indenização. Como uma condição de indenização se compara com o valor do que foi perdido? Uma condição de indenização pode ser feita em um preço igual, menor ou maior do que o valor que foi perdido. Como regra, uma condição de indenização é feita revertendo o curso através do qual o estado original foi perdido. Somos nós mesmos que devemos cumprir as condições de indenização necessárias como nossa porção de responsabilidade. Para nós, pessoas decaídas, recebermos o Messias, devemos estabelecer o fundamento para o Messias. Para estabelecer este fundamento, sendo que uma condição de indenização é estabelecida através de um curso reverso da falha, devemos saber como Adão falhou em alcançar o propósito da criação. 7
  • 8. Primeiro, Adão deveria ter estabelecido o fundamento de fé mantendo rigidamente o mandamento de Deus e passar através de um período de crescimento. Segundo, Adão deveria ter estabelecido o fundamento de substância: após estabelecer um fundamento de fé inabalável, se tornando então uma unidade com Deus, e assim se tornando uma perfeita encarnação da Palavra e alcançando a perfeição individual. Entretanto, Adão falhou em estabelecer estas condições e assim falhou em alcançar o propósito da criação. Portanto, devemos estabelecer o fundamento de fé e o fundamento de substância, e assim, o fundamento para o Messias, através do qual podemos receber o Messias e ser limpos do pecado original. Isto é exigido a fim de nos tornarmos encarnações perfeitas da Palavra. A fim de restaurar o fundamento de fé, primeiro deve haver uma figura central. Segundo, uma condição deve ser oferecida. Terceiro, um período numérico de indenização deve ser concluído. A fim de estabelecer o fundamento de substância, devemos fazer a condição de indenização para remover a natureza decaída. Para a providência da restauração ser cumprida na família de Adão, os membros de sua família tinham que fazer determinadas condições de indenização para restaurar o fundamento de fé e o fundamento de substância. Nestes dois fundamentos, o fundamento para o Messias deveria ser estabelecido e o Messias poderia ter vindo na família de Adão. Para restaurar através de indenização o fundamento de fé, devemos estabelecer uma condição substituindo a Palavra de Deus. Para a família de Adão, este objeto foi a oferta de um sacrifício. O fundamento de fé também requer uma figura central: ao invés de Adão, seus filhos, Caim e Abel, ofereceram o sacrifício. Qual foi a razão para isto? Deus simbolicamente dividiu Adão, que encarnava tanto o bem quanto o mal, dando-lhe dois filhos, Abel representando o bem e Caim representando o mal. Deus os estabeleceu nas posições onde cada um lidava apenas com um mestre, Deus ou satanás, e eles tiveram que oferecer sacrifícios separadamente. Abel fez a oferta de uma maneira aceitável a Deus; desta forma, ele teve sucesso ao estabelecer o fundamento de fé. A fim de que o fundamento de substância fosse estabelecido na família de Adão, Caim tinha que cumprir a condição de indenização para remover a natureza decaída se submetendo a Abel para que Deus pudesse aceitar, com satisfação, o sacrifício de Caim. Condições de indenização para remover a natureza decaída são feitas através do curso reverso da queda. Caim deveria: amar Abel; receber o amor de Deus a partir de Abel; se submeter obedientemente a Abel, aceitando o domínio de Abel; aprender a Vontade de Deus a partir de Abel, multiplicando o bem. Entretanto, Caim matou Abel, repetindo assim o pecado do Arcanjo e manifestando as características primárias da natureza decaída. Assim a família de Adão falhou em estabelecer o fundamento de substância. Consequentemente, a providência da restauração de Deus através da família de Adão não pôde ser cumprida. Na providência da restauração na família de Noé, a figura central do fundamento de fé foi Noé. A condição através da qual Noé deveria restaurar o fundamento de fé era a Arca, que significava o novo cosmo. Através do julgamento dos 40 dias de dilúvio, a família de Noé ofereceu a Arca de maneira aceitável a Deus e restaurou, através de indenização, o fundamento de fé. Para a família de Noé fazer uma oferta substancial aceitável, Cam, o segundo filho de Noé e a figura central da oferta substancial, deveria restaurar a posição de Abel. Para fazer isto, Cam tinha que se tornar inseparavelmente uma unidade em coração com seu pai, Noé, que tinha feito a oferta simbólica. Em Gen. 9:20-26 relata que, quando Cam viu seu pai deitado nu em sua tenda, sentiu vergonha dele e transmitiu os mesmos sentimentos para seus irmãos, Sem e Jafet. 8
  • 9. Quando Cam se sentiu envergonhado da nudez de seu pai, um ato que se assemelhou ao ato de Adão e Eva de cobrir suas partes inferiores, ele estabeleceu uma condição para satanás invadir; assim, seu sentimento e ação constituíram um pecado. Consequentemente, Cam falhou em restaurar através da indenização a posição de Abel a partir da qual faria a oferta substancial. Assim, Cam falhou em estabelecer o fundamento de substância, e a providência da restauração na família de Noé terminou em fracasso. Deus ordenou que Abraão oferecesse um pombo, um cordeiro e uma novilha para restaurar o fundamento de fé. Porque Abraão não cortou o pombo, aves de rapina desceram e profanaram as ofertas. Este erro significou que ele não separou o bem e o mal, e assim, teve o efeito de reconhecer a reivindicação de satanás da posse sobre as ofertas. Através desta falha da oferta simbólica, todas as condições que Deus pretendia restaurar através dela foram perdidas. Como consequência, os descendentes de Abraão tiveram que sofrer 400 anos de escravidão no Egito, e a providência centrada nele foi prolongada através de três gerações de Abraão, Isaque e Jacó. Após Abraão falhar na oferta simbólica, Deus deu a ele outra chance ordenando-lhe sacrificar seu filho Isaque como uma oferta de holocausto. Com fé absoluta, Abraão estendeu sua mão, e pegou a faca para sacrificar Isaque. Mas o anjo do Senhor chamou-o do céu, e disse: “Não estenda sua mão sobre o rapaz ou faça algo a ele; pois agora eu sei que teme a Deus.” O zelo de Abraão ao fazer a Vontade de Deus e suas ações resolutas, conduzidas com fé, obediência e lealdade absoluta, elevou-o para a posição de já ter ofertado Isaque. Portanto, ele separou completamente satanás de Isaque. Porque Abraão teve sucesso em sua oferta de Isaque, a providência da restauração na família de Abraão pôde ser conduzida por Isaque. Desta forma, Isaque, tendo herdado a missão de Abraão, fez a oferta simbólica e restaurou através de indenização o fundamento de fé. Os filhos de Isaque, Esaú e Jacó, tinham que se colocar nas posições divididas de Caim e Abel, respectivamente. Então, ao fazer a oferta substancial, eles tinham que cumprir a condição de indenização para remover a natureza decaída e estabelecer o fundamento de substância. Jacó foi vitorioso na luta com o anjo e restaurou o domínio sobre o anjo. Então, ele recebeu o nome “Israel” e estabeleceu o fundamento sobre o qual o povo escolhido seria estabelecido. Quando Esaú abriu seus braços e afetuosamente deu as boas-vindas para Jacó, quando retornou para Canaã, eles cumpriram a condição de indenização para remover a natureza decaída. Sua vitória restaurou através da indenização, horizontalmente, em uma única família, o longo curso vertical no qual Deus esteve trabalhando para restaurar o fundamento de substância. Deus considerou Abraão, Isaque e Jacó como a mesma pessoa com respeito à Sua vontade, embora eles fossem três indivíduos diferentes. No final, o fundamento para o Messias (Fundamento Familiar) foi estabelecido na família de Isaque. Entretanto, no tempo de Abraão, as pessoas decaídas já tinham edificado nações satânicas que poderiam facilmente dominar a família de Abraão. Assim, o Messias não poderia vir com segurança nesse fundamento. Assim, a família de Jacó entrou no Egito centrando em José e seguiu através de 400 anos do curso de indenização, tentando edificar o fundamento nacional para o Messias. Jacó concluiu vitoriosamente o curso modelo para subjugar satanás. Moisés, Jesus, e até mesmo o povo de Israel, trilhariam este curso seguindo o padrão estabelecido por Jacó. Deus estabeleceu os cursos de Jacó e de Moisés como modelos para o curso de Jesus para salvar a humanidade. Satanás, que não se rendeu humildemente nem mesmo diante de Deus, por nenhum meio se renderia prontamente a Jesus. Portanto, Deus chamou Jacó e Moisés e operou através deles para demonstrar o curso para trazer satanás à submissão. 9
  • 10. Moisés libertou os israelitas do Egito, o mundo satânico, com milagres e sinais, conduzindo-os através do Mar Vermelho, e levou-os, vagando através do deserto, antes de entrar na terra prometida de Canaã. Isto prefigurava o curso no qual Jesus um dia conduziria os cristãos. Com milagres e sinais, Jesus libertaria os Cristãos da vida de pecado e os conduziria seguramente através do mar turbulento do mal. Ele os levaria através de um deserto desprovido de água vivificante, antes de guiá-los para o Jardim do Éden prometido por Deus. O curso de Moisés e de Jesus foi prolongado três vezes por causa da infidelidade dos israelitas. O primeiro curso nacional para restaurar Canaã, baseado nos 40 anos de Moisés no palácio do Faraó, e o segundo curso nacional, baseado em seus 40 anos no deserto de Midiã, todos terminaram em falha devido à infidelidade dos israelitas. Como resultado da missão de 40 dias para espionar Canaã no segundo curso, o povo teve que vagar no deserto por quarenta anos no terceiro curso. No terceiro curso nacional, através dos 40 anos vagando no deserto, honrando o Tabernáculo até que os israelitas retornassem para Cades-Barnea, Moisés foi capaz de estabelecer o fundamento de fé. Os israelitas deviam estabelecer o fundamento de substância honrando o Tabernáculo com fé e devoção e seguindo Moisés até Canaã. Entretanto, quando Moisés ouviu a reclamação do povo contra ele, se enfureceu em raiva descontrolada e golpeou a rocha duas vezes. Isto criou uma condição para a invasão de satanás, e assim, Moisés falhou na providência para o início baseada na rocha. Como consequência, ele não teve permissão para entrar na terra prometida. Deus elevou Josué no lugar de Moisés. Josué enviou dois homens para espionar a cidade de Jericó. Quando eles retornaram de Jericó, os dois espiões fizeram um relatório fiel. A geração mais jovem dos israelitas, que cresceu no deserto, acreditou nas palavras dos espiões, e esta fé os capacitou a começar o terceiro curso. Após observarem a festa da Páscoa, eles se estabeleceram em Jericó. Depois de marcharem ao redor da cidade fortificada por sete dias, eles deram um grande grito sob o comando de Josué, e as muralhas da cidade tombaram. Pela conquista de Canaã, eles estabeleceram o fundamento de substância no terceiro curso nacional e estabeleceram o fundamento nacional para o Messias. Entretanto, as pessoas decaídas já tinham fundado poderosas nações regidas por regras satânicas. Portanto, seria necessário edificar um reino soberano Celeste antes que o Messias pudesse vir. Jacó trilhou o curso simbólico para trazer satanás à submissão, enquanto Moisés trilhou o curso em imagem. Seus cursos desbravaram o caminho para Jesus trilhar o curso substancial. Ao trilhar o curso em âmbito mundial para subjugar satanás e restaurar Canaã, Jesus seguiu o modelo demonstrado no curso nacional para restaurar Canaã, no qual Moisés estava trabalhando para subjugar satanás. O primeiro curso em âmbito mundial para restaurar Canaã terminou em falha devido à infidelidade de João Batista. O próprio Jesus agora assumiu a missão de João. Quando Jesus passou através do jejum de 40 dias e as três tentações no deserto, isto era para separar satanás para o mesmo propósito de restaurar o fundamento de fé e iniciar o segundo curso em âmbito mundial para restaurar Canaã. Entretanto, devido à infidelidade do povo judeu, Jesus teve que carregar a cruz, e o segundo curso em âmbito mundial terminou em trágica falha. O Jesus ressuscitado retomou espiritualmente a missão de João Batista. Durante o período de 40 dias de sua ressurreição, Jesus cumpriu a providência espiritual de 40 para a separação de satanás. Ao fazer isso, Jesus restaurou o fundamento de fé para o curso espiritual no terceiro curso, em âmbito mundial para restaurar Canaã. O Jesus ressuscitado reuniu seus discípulos dispersos e operou a providência para o início dando a eles o poder de realizar sinais e milagres. 10
  • 11. Os crentes fiéis, na posição de Caim, acreditaram nele e seguiram devotadamente Jesus ressuscitado, cumprindo assim a condição de indenização para remover a natureza decaída e restaurando o fundamento de substância espiritual. Enquanto Jesus esteve restaurando Canaã como uma realidade espiritual em âmbito mundial, o Cristo no Segundo Advento deve completar este terceiro curso em âmbito mundial como um curso substancial e realizar o substancial Reino do Céu na terra. Assim, o retorno de Cristo deve nascer na terra na carne. Ele não morrerá sem cumprir a providência da restauração porque a providência de Deus, depois de Adão e Jesus, será bem sucedida na terceira tentativa, isto é, no tempo do Segundo Advento. Além disso, a providência espiritual da restauração de Deus durante os 2.000 anos desde Jesus preparou uma sociedade democrática e um ambiente legal que protegerá Cristo no Segundo Advento. O retorno de Cristo conduzirá a providência para o início baseada na Palavra e então completará o fundamento para o Messias tanto espiritual quanto fisicamente. Sobre esse fundamento, ele limpará toda a humanidade do pecado original e a restaurará para ser filhos de Deus, nascidos de Sua linhagem. Ele começará estabelecendo, tanto espiritual quanto fisicamente, o fundamento familiar para o Messias. Então ele expandirá seu escopo para o clã, a sociedade, a nação, o mundo e cosmo. Quando este fundamento estiver assegurado, ele finalmente será capaz de edificar o Reino do Céu. Quando um período da história repete os eventos de um período anterior, embora com diferenças em escopo e grau, os dois períodos são chamados períodos paralelos providenciais. Períodos paralelos providenciais ocorrem por causa das providências repetidas para restaurar o fundamento para o Messias. Deste modo, os fatores que determinam a formação dos períodos paralelos providenciais são: primeiro, as três condições necessárias para o fundamento de fé – figura central, a condição, e o período numérico de indenização. Segundo, a condição de indenização para remover a natureza decaída, que é necessária para restaurar o fundamento de substância. De acordo com o princípio da predestinação, uma vez que Deus predestina Sua Vontade de forma absoluta, seguramente a realizará um dia. Entretanto, a vontade de Deus deve ser realizada através de algum indivíduo em particular está condicionada ao cumprimento de sua porção de responsabilidade, que está em acréscimo com a porção de responsabilidade de Deus. Deste modo, quando a Vontade não é cumprida porque a pessoa responsável falha, Deus escolherá outra pessoa em uma era diferente para assumir seu lugar. Deus continuará Seu trabalho até sua completa realização, prolongando a providência no processo. De acordo com o Princípio da Criação, quando a providência da restauração é prolongada, ela pode ser estendida por até três estágios. A fim de examinar as características de um período providencial, precisamos identificar as pessoas centralmente responsáveis para a providência de Deus, nesse período, e o recurso material para sua história. A história de Israel, que esteve centralmente responsável pela providência de Deus na Idade da Providência da Restauração, fornece o recurso material com o qual podemos estudar a história providencial naquela idade. A história do Cristianismo, que esteve centralmente responsável pela providência de Deus na Idade do Prolongamento da Providência da Restauração, fornece o recurso material com o qual podemos entender a história providencial nesta idade. A Idade do Prolongamento da Providência da Restauração tem sido para restaurar através dos paralelos substanciais a Idade da Providência da Restauração, a Idade dos paralelos em imagem. Como os períodos desta idade foram restaurados através da indenização correspondendo aos períodos da idade anterior, estes períodos se sucedem de uma forma paralela, tanto em ordem como em extensão. O período de 400 anos de perseguição no Império Romano na Idade do Prolongamento da Providência da Restauração foi para restaurar o período de 400 anos de escravidão no Egito dos israelitas. Da mesma 11
  • 12. forma, o período de 400 anos das igrejas sob liderança patriarcal foi para restaurar o período de 400 anos dos Juízes. O período de 120 anos do Império Cristão foi para restaurar o período de 120 anos do Reino Unido. O período de 400 anos dos reinos divididos de leste e oeste foi para restaurar o período de 400 anos dos reinos divididos de norte e sul. Outro período de 400 anos de preparação para o advento do Messias decorreu antes da vinda de Jesus. Da mesma forma, o Cristianismo deve encontrar Cristo em seu Segundo Advento somente depois de passar através de 400 anos de preparação para o Segundo Advento do Messias. Na busca de uma sociedade ideal do lado de Deus, a mente original das pessoas as tem levado para os ideais de interdependência, prosperidade mútua e valores universalmente compartilhados. O mundo no qual estes ideais finalmente serão realizados não é outra coisa senão o Reino do Céu na terra, sob a liderança do retorno de Cristo. Sendo que satanás imita antecipadamente a providência de Deus, o lado satânico tem advogado o “socialismo científico” baseado na dialética e no materialismo histórico, e edificado o mundo comunista. Para os caminhos da religião, política e economia convergirem e realizarem o ideal de Deus, uma nova expressão de verdade deve emergir que possa integrar completamente religião e ciência. A religião fundada nesta verdade conduzirá toda a humanidade a se tornar uma unidade, em coração, com Deus. Tais pessoas edificarão uma economia de acordo com o ideal divino, fornecendo as bases para uma nova ordem política para realizar o ideal de criação. Este será o reino messiânico edificado nos princípios de interdependência, prosperidade mútua e valores universalmente compartilhados. O Período de Preparação para o Segundo Advento do Messias O Período da Reforma Religiosa Este período de 130 anos começou em 1517, quando Martinho Lutero levantou a bandeira da Reforma Protestante, e durou até que as guerras religiosas fossem encerradas com o Tratado de Westfalia em 1648. No final da Idade Média, a mente original do homem estava represada, sua liberdade de desenvolvimento reprimida pelo ambiente social do feudalismo e pela corrupção da igreja Romana. Assim, os Europeus medievais buscavam romper seu ambiente social para abrir o caminho para a restauração de sua natureza original. O movimento tipo Caim começou como um reavivamento do Helenismo e deu origem à Renascença, cujo valor central era o humanismo. O movimento tipo Abel começou como um reavivamento da herança Hebraica de Israel e deu origem à Reforma Protestante, cujo valor central era a fé em Deus. Período de conflitos religiosos e ideológicos: Este período de 140 anos começou com o estabelecimento seguro do Protestantismo no Tratado de Westfalia em 1648 e terminou com a Revolução Francesa em 1789. Depois da Renascença e da Reforma Religiosa, as pessoas modernas não puderam evitar as divisões na teologia e as disputas entre filósofos surgidas a partir da liberdade de fé e do pensamento. A providência da restauração de Deus separa aqueles representando Abel daqueles representando Caim, e nos Últimos Dias, este mundo decaído é dividido em mundos tipo Caim e tipo Abel. O mundo tipo Caim deve se submeter ao mundo tipo Abel para estabelecer o fundamento de substância em âmbito mundial. Isto é necessário antes que possamos receber Cristo no Segundo Advento e realizar 12
  • 13. o mundo unificado. Para isto acontecer, duas visões de vida que mais tarde amadureceriam nestes dois mundos tiveram que ser estabelecidas: as visões de vida tipo Caim e tipo Abel se desenvolveram neste período. Período de amadurecimento da política, economia e ideologia Este período se refere aos 130 anos entre a Revolução Francesa, em 1789, e o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918. As visões de vida tipo Caim e tipo Abel amadureceram, seguindo seus caminhos separados, e fundaram uma sociedade tipo Caim e uma sociedade tipo Abel, respectivamente. A visão de vida tipo Caim deu surgimento à Revolução Francesa, e assim, à democracia tipo Caim, que definitivamente formou o mundo comunista. A visão de vida tipo Abel conduziu para a Revolução Puritana, e assim à democracia tipo Abel, que se desenvolveu no mundo democrático de hoje. Não podemos compreender o significado providencial das guerras mundiais, concentrando apenas em suas causas externas – conflitos na política, economia e ideologia. Quais são as causas providenciais internas das guerras mundiais, a partir do ponto de vista da providência da restauração de Deus? Primeiro, como resultado da última e desesperada luta de satanás para preservar sua soberania; segundo, a fim de cumprir as condições de indenização em âmbito mundial para restaurar as três grandes bênçãos realizadas defeituosamente por satanás de forma antecipada; Terceiro, a fim de que toda a humanidade possa superar, em nível mundial, as três tentações de Jesus e Quarto, a fim de cumprir a condição de indenização em âmbito mundial para restaurar a Soberania de Deus. A vitória do lado de Deus (países que tomaram a mesma direção de Deus) na Primeira Guerra Mundial estabeleceu o fundamento para o nascimento do retorno de Cristo, e o estágio de formação da providência do Segundo Advento começou. Através da vitória do lado de Deus na Segunda Guerra Mundial, a idade para edificar um novo céu e uma nova terra sob a liderança do Cristo do Segundo Advento começou, e o estágio de crescimento da providência do Segundo Advento começou. Na consumação da história humana, o lado de satanás e o lado de Deus lutarão até que cada um alcance soberania sobre um mundo. Este é o motivo pelo qual o mundo democrático e o mundo comunista se colocam confrontando um ao outro. Consequentemente, se tornou inevitável que houvesse guerras mundiais, primeiro para dividir, e então para unificar estes dois mundos. A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais tinham o propósito providencial para dividir o globo nestes dois mundos; depois, a Terceira Guerra Mundial deve ocorrer para unificá-los. Entretanto, há duas formas possíveis que ela pode ocorrer – através de conflitos armados ou como um conflito totalmente interno e ideológico. A forma pela qual a guerra ocorrerá dependerá do sucesso ou fracasso na condução da porção de responsabilidade humana. Obtendo vitória nas três guerras mundiais, as quais pertencem ao capítulo final da história providencial, o lado de Deus restaurará totalmente, através de indenização, todos os aspectos da providência da restauração e realizará o mundo ideal de Deus. Jesus claramente predisse seu retorno. Contudo, ele acrescentou que ninguém sabia o dia de seu retorno. (Mt. 24:36). Não obstante, podemos deduzir a partir do versículo das Escrituras que diz, “Seguramente o Senhor Deus não faz nada, sem antes revelar seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7), que Deus seguramente revelará todos os segredos sobre o Segundo Advento a Seus profetas, antes de conduzir Sua obra. Deste modo, Deus certamente dará profecias para aqueles crentes fiéis que estão na luz. 13
  • 14. Chamamos o tempo do Segundo Advento de Cristo de Últimos Dias. Como já foi explicado na Cristologia, estamos vivendo nos Últimos Dias atualmente. Assim, podemos entender que hoje realmente é o tempo do retorno de Cristo. Assim, podemos concluir que o período do Segundo Advento começou logo após o fim da Primeira Guerra Mundial. Muitos de nós têm lido a Bíblia com a ideia preconcebida que Jesus virá nas nuvens (Mt. 24:30-31). Se Jesus retornasse literalmente nas nuvens do céu, então Ele não seria aceito e honrado prontamente, mesmo por este mundo dominado pelo pecado? Jesus previu que no Segundo Advento, quando ele nascer na carne, provavelmente ele será perseguido e condenado como um herege. Esse é o motivo pelo qual predisse: “mas primeiro ele deve sofrer muitas coisas e ser rejeitado por esta geração.” (Lucas 17:25). E também em Lucas 18:8, Jesus disse: “Quando o Filho do Homem vier, ele encontrará fé na terra?” Assim, o Segundo Advento de Cristo ocorrerá através de seu nascimento físico na terra. Baseado nessas passagens como Apoc. 7:4, Mt. 10:23, e Mt. 16:28, alguns cristãos esperam que Cristo venha novamente entre o povo judeu. Mas em Mt. 21:33-43, Jesus claramente falou que ele não viria novamente entre os povo judeu. Deus tomará a missão anteriormente confiada a eles e dará para outro povo que possa produzir seus frutos sobre o retorno de Cristo. Portanto, o povo escolhido, após a crucifixão de Jesus, não são os descendentes de Abraão, mas ao invés os Cristãos, que herdaram a fé de Abraão. Em Apoc. 7:2-4 indica que o selo do Deus vivo será colocado na testa dos 144.000 no Oriente, onde o sol nasce. Em Apoc. 14:1 diz que estes escolhidos acompanharão o Cristo no seu retorno. Podemos assim inferir que a nação que herdará a obra de Deus e que conduzirá seu fruto para o benefício do Segundo Advento está no Oriente. Desde tempos antigos, as nações do Oriente têm sido tradicionalmente consideradas como as três nações da Coreia, Japão e China. O Japão entrou no período do Segundo Advento como uma nação fascista e severamente perseguiu o Cristianismo Coreano. Neste tempo, a China se tornou um berço do comunismo e se tornaria uma nação comunista. Assim, as duas nações pertenciam ao lado de satanás. Como a nação para a qual o Messias retorna, a Coreia tinha que encontrar e seguir as qualificações: para se tornar o objeto parceiro do coração de Deus, devemos primeiramente trilhar um caminho de sangue, suor e lágrimas. Assim, a história miserável do povo coreano foi o caminho requerido do povo escolhido de Deus. Tal nação deve ser um povo de bondade. De forma homogênea, o povo coreano raramente invadiu outras nações. O povo coreano é dotado por natureza com um caráter religioso. Eles têm, ostentado um forte desejo de adorar Deus, e sempre reverenciaram as virtudes de lealdade, piedade filial e castidade. O povo coreano tem acreditado na profecia que o Rei Justo aparecerá e fundará um reino glorioso e duradouro em sua terra. Esta ideia messiânica foi revelada através do Chonggamnok, um livro de profecia escrito no século XIV na Coreia. Entre os fiéis de cada religião, na Coreia, estão aqueles que receberam revelações que os fundadores de suas religiões retornarão lá. Revelações e sinais estão sendo dados para cristãos espiritualmente sintonizados testificando sobre a Segunda Vinda de Cristo na Coreia; elas estão brotando em profusão como cogumelos depois da chuva. Assim, muitos estão recebendo claras revelações que o Senhor virá para a Coreia. Se os seres humanos não tivessem caído, eles teriam formado uma única família global como um corpo com Deus como a cabeça. Então, nunca teria surgido uma profusão de línguas, incompreensíveis umas às outras. Se realizamos o mundo ideal de uma única família global que pode honrar o retorno de Cristo como nossos Verdadeiros Pais, seguramente nossos idiomas devem ser unificados. 14
  • 15. Se Cristo realmente retorna na Coreia, o idioma coreano se tornará a língua mãe de toda a humanidade, e todas as pessoas terão que falar este idioma. Toda a humanidade se tornará um único povo e utilizará um único idioma, estabelecendo assim uma única nação global sob Deus. Isto termina nossa conferência do Princípio, e a concluirei pela leitura de um trecho de um discurso da Presidente Hak Ja Han para líderes mundiais: “Mulheres são Líderes do Mundo Ideal” A missão do Messias, o Salvador, é ensinar como liquidar a história pecaminosa, que tem se enroscado depois que os seres humanos caíram e se afastaram dos caminhos dos verdadeiros pais, verdadeiro esposo e esposa e verdadeiros filhos. Hoje, declaro ao céu e terra que meu esposo, o Presidente Sun Myung Moon, é aquele que tem desbravado o caminho de verdadeiros pais e de Messias toda a sua vida. Como vocês sabem muito bem, a despeito da severa perseguição pelo mundo mau, meu esposo, o Presidente Moon, esteve desbravando o futuro da humanidade revelando o propósito da criação de Deus e o pecado original cometido pelos primeiros antepassados. Seu ensinamento, o Princípio Divino, afirma que o ideal do Segundo Advento, aspirado pelos fundadores de todas as religiões, seja o retorno do Maitreya, o Iluminado, um Novo Confúcio, ou Jesus, é realizado no advento de um único Messias como os Verdadeiros Pais da humanidade, através do qual as religiões serão unificadas. Entretanto, este advento não ocorrerá como um retorno de Jesus, que morreu dois mil anos atrás, nas nuvens como os cristãos acreditam, mas ao invés, na forma do nascimento de alguém que herde a missão de Jesus. Obrigada. Turnê nacional de cidades e estados da Federação das Mulheres para a Paz Mundial - 1992. 15