O documento discute a importância do trabalho para o progresso humano e como ele é uma lei da natureza. O trabalho não se limita às atividades materiais e simboliza também o trabalho do espírito. Sem trabalho, o homem permaneceria na infância intelectualmente. O documento também destaca a ociosidade como um dos maiores males da sociedade e como o trabalho pode ter um propósito edificante e desenvolver a capacidade de crescimento interior.

1. Trabalho dignificante
Luz nas Trevas
“Entre os valores que contribuem para o progresso do ser humano, destaca-se
o trabalho, que é a Lei da Vida que modela o Espirito.
Dele retirando a inferioridade que o acompanha desde os primórdios.”

2. 674. A necessidade do trabalho é lei da Natureza?
O trabalho é lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e
a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as
necessidades e os gozos.
LE
675. Por trabalho só se devem entender as ocupações materiais?
Não; o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.
676. Por que o trabalho se impõe ao homem?
Por ser uma consequência da sua natureza corpórea. É expiação e, ao mesmo
tempo, meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Sem o trabalho, o homem
permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu
alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua
atividade...

3. “...Dentre os males que se apresentam na sociedade de todos os
tempos, destacam-se a ociosidade como um dos mais danosos.
Quando as mãos operosas repousam por longo prazo e o corpo se
acomoda, perdem a flexibilidade, emurchecem-se-lhes os
músculos e os órgãos, no seu dinamismo passam a sofrer
distúrbios no seu conjunto.
...a ausência de ideias fomentadores e a falta de pensamento
edificantes produzem o tedio que se transforma em vazio
existencial...”
Luz nas Trevas

4. “Trabalho é movimentação de energia, mas aquele que tem a
finalidade edificante constitui-se de alto valor para o individuo, por
desenvolver-lhe a capacidade de crescimento interior de
aprendizagem dos objetivos existenciais pelo estimulo do bem.”
Luz nas Trevas

6. Primeiro livro espirita, escrito por um
espirita para os espiritas.

11. As casas espiritistas, em função de estudo e socorro, eram verdadeiras colmeias
de entidades desencarnadas. Algumas, em serviço de benemerência evangélica;
outras, e em número imenso, vinham à cata de alívio e esclarecimento, a
lembrar-nos multidões de acidentados às portas dos hospitais de emergência...
Considerava a escrita e a incorporação mediúnicas ocorrências triviais do nosso
aprendizado; no entanto, vim de reconhecer, neste plano em que hoje me
encontro, a desatenção com que assinalamos semelhantes dádivas. Esses fatos
amplamente multiplicados, em nossos agrupamentos, traduzem imenso
trabalho dos Espíritos protetores, com reduzida compreensão por parte dos que
a eles assistem.
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13. — Meu bom amigo, é justo esperar um pouco mais. Não temos aqui um
serviço de mero registro. Convém ambientar a organização mediúnica. A
sintonia espiritual exige trato mais demorado.
— Não julgue que André Luiz haja alcançado a iniciação, de improviso.
Sofreu muito nas esferas purificadoras e frequentou-nos a tarefa durante
setecentos dias consecutivos, afinando-se com a instrumentalidade.
Além disto, o esforço dele é impessoal e reflete a cooperação indireta de
muitos benfeitores nossos que respiram em esferas mais elevadas.
Voltei

15. “Oh! Meus amigos do Espiritismo, que amamos tanto! É para você
– membros da grande família que tanto desejei servir - que grafei
estas páginas, sem a presunção de convencer!
Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem atendido a
pequeninos deveres de solidariedade humana, nem se suponham
habilitados ao paraíso, por receberem a manifesta proteção de um
amigo espiritual!
o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo não é apenas um
conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado
em nossas doutrinações – é Código da Sabedoria Celestial...”
Voltei

16. “O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas.
Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta,
o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se
regenera...”
“A vida de Frederico Figner é um exemplo maravilhoso do
maravilhoso poder do trabalho.”
Viriato Corrêa
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