2. “A mediunidade é faculdade da alma, que
se reveste de células no corpo, a fim de
permitir a decodificação da onda do
pensamento procedente de outra
dimensão, para torná-la entendimento
objetivo.”
(Divaldo Pereira Franco / Mediunidade: Desafios e
bênçãos)
Definição
3. Consulta aos mortos
no Velho Testamento
19 Quando vos disserem: Consultai os que
têm espíritos familiares e os feiticeiros, que
chilreiam e murmuram, respondei: Acaso
não consultará um povo a seu Deus? Acaso
a favor dos vivos consultará os mortos?
(Isaías 8:19)
10 Não se achará no meio de ti quem faça
passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha,
nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro,
11 nem encantador, nem quem consulte um
espírito adivinhador, nem mágico, nem quem
consulte os mortos;
12 pois todo aquele que faz estas coisas é
abominável ao Senhor, e é por causa destas
abominações que o Senhor teu Deus os
lança fora de diante de ti.
(Deuteronómio 18:10-12)
27 O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente
será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles.
(Levítico 20:27)
4. Manifestações
mediúnicas
ao longo dos tempos
Horizonte tribal
Mediunismo primitivo
O primeiro facto concreto no horizonte primitivo é o da
existência de uma força misteriosa que impregna ou imanta
objetos e coisas podendo atuar sobre criaturas humanas. Essa
força misteriosa corresponde ao ectoplasma de Richet, a força
ou substância mediúnica das experiências metapsíquicas de
Richet.
O segundo facto concreto é a existência de Espíritos. Podemos
formular uma escala no mundo primitivo, no grau mais baixo
temos a idolatria, ou adoração de pedras, rochas e relevos do
solo depois a adoração de plantas, flores, árvores e bosque. Logo
acima a zoolatria ou adoração de animais e somente num grau
mais elevado a mitologia com o politeísmo.
(J. Herculano Pires / O Espírito e o Tempo)
5. Manifestações
mediúnicas
ao longo dos tempos
Horizonte agrícola
Animismo e
Culto dos Ancestrais
A domesticação de animais e de plantas, a invenção e o emprego
de instrumentos, a criação de riqueza, simultaneamente com o
aumento demográfico e o desenvolvimento do homem. É o
desenvolvimento mental que vai definir a crença nos Espíritos
envolvendo a natureza. O céu é o Deus-pai que fecunda a deusa-
mãe. (J. Herculano Pires / O Espírito e o Tempo)
6. Fetichismo
Manifestações
mediúnicas
ao longo dos tempos
Horizonte agrícola
na visão espírita
(J. Herculano Pires / O Espírito e o Tempo)
O animismo do horizonte agrícola apresenta 3 aspectos distintos
quando encarados sob a luz do Espiritismo:
o animismo tribal na personificação da natureza (fetichismo) com
os fetiches básicos da Terra-mãe e do Céu-Pai, o fetichismo se
funde com o culto dos ancestrais através do mediunismo.
7. Mitologia popular
Manifestações
mediúnicas
ao longo dos tempos
(J. Herculano Pires / O Espírito e o Tempo)
Depois temos a fusão do desenvolvimento mental do homem,
desta fusão vai nascer a mitologia popular impregnada de magia.
8. Religião
antropomórfica
Manifestações
mediúnicas
ao longo dos tempos
(J. Herculano Pires / O Espírito e o Tempo)
Em terceiro lugar encontramos a religião antropomórfica
consequência da experiência concreta com o culto dos ancestrais.
Deuses-lares, deuses locais.
9. Manifestações
mediúnicas
ao longo dos tempos
Horizonte civilizado
Mediunismo oracular
“O oráculo é às vezes a própria Divindade, outras vezes a resposta dada às
consultas, o santuário ou templo, o médium que atende os consulentes, ou o local das
consultas: um bosque sagrado , uma gruta misteriosa, uma fonte miraculosa. (…) A
Divindade pode falar por si mesma , como pode estar encarnada no santuário, no
templo, na trípode, na pitonisa ou nos elementos da natureza.(…) Os próprios
elementos larvares rudimentares, da magia e da religião, estão ali presentes, a
litolatria, a filolatria, a zoolatria, na adoração de pedras, de águas, de árvores e
bosques, de animais e divindades semi-animais.” (J. Herculano Pires / O Espírito e o Tempo)
10. “A aceitação do monoteísmo por todo um
povo, acorrida pela primeira vez na história,
quando os hebreus, após a relutância
inevitável, admitiram que o Deus familiar de
Abrão, Isaac e Jacó, era o Ser Supremo,
assinala o advento do horizonte profético.
Desse momento em diante, os médiuns
antigos adquiriram uma nova dimensão, e
por isso mesmo uma nova qualidade. Não
eram mais os instrumentos submissos de
espíritos dominadores, como o de Piton, a
serpente délfica, (…) instrumentos
conscientes de um Deus universal, supremo,
racional, passaram a falar como intérpretes e
não como simples aparelhos de transmissão
de mensagens vocais.”
(J. Herculano Pires / O Espírito e o Tempo)
Manifestações
mediúnicas
ao longo dos tempos
Horizonte profético
Mediunismo bíblico
11. “A individualização espiritual representa o momento de transcendência humana, ou
seja, aquele em que o homem supera as condições da própria humanidade. Até esse
momento, ser humano é estar ligado a condições animais, diferenciando-se das
outras espécies apenas pela razão. Há deuses e homens. (…) Mas, quando a
evolução mediúnica abre as perspectivas do horizonte espiritual, o homem descobre
que ele e os deuses são semelhantes, e por isso mesmo se eleva sobre a condição
humana, atingindo a divina.”
Manifestações
mediúnicas
ao longo dos tempos
Horizonte espiritual
Mediunidade
positiva
(J. Herculano Pires / O Espírito e o Tempo)
12. O surgimento do
Espiritismo
“O Sr. Baudin me convidou para assistir às sessões hebdomadárias que se
realizavam em sua casa e às quais me tornei desde logo muito assíduo. Eram
bastante numerosas essas reuniões; além dos frequentadores habituais, admitiam-se
todos os que solicitavam permissão para assistir a elas. Os médiuns eram as duas
senhoritas Baudin, (…) Aí, tive ensejo de ver comunicações contínuas e respostas a
perguntas formuladas, algumas vezes, até, a perguntas mentais, que acusavam, de
modo evidente, a intervenção de uma inteligência estranha”.
(Allan Kardec / Obras Póstumas)
13. Tipos de
mediunidade
Efeitos físicos
Efeitos intelectuais
(Allan Kardec / O Livro dos Médiuns)
Pneumatógrafos
Escreventes ou psicógrafos
Curadores
Sonâmbulos
Videntes
Audientes
Semimecânicos
Pressentimentos
Inspirados ou involuntários
Intuitivos
Mecânicos
Efeitos musicais
Aparições
Excitadores
Transporte
Translações e de suspensões
Motores
Tiptólogos
Falantes
Extáticos
Proféticos
Pintores
Músicos
14. “…a mediunidade é uma faculdade concedida para o bem e os
bons Espíritos se afastam de quem pretenda fazer dela um degrau
para chegar ao que quer que seja, que não corresponda às vistas
da Providência. O egoísmo é a chaga da sociedade; os bons
Espíritos a combatem; a ninguém, portanto, assiste o direito de
supor que eles o venham servir. Isto é tão racional, que inútil fora
insistir mais sobre este ponto.”
(Allan Kardec / O Livro dos Médiuns, Cap. XXVIII item 306)
Finalidade da
mediunidade
15. “Concedida a todos os seres humanos, sem privilégio de etnia, de caráter,
de fé religiosa, de condição socioeconómica, representa uma alta
concessão, que faculta o conhecimento da imortalidade do Espírito, assim
como das consequências morais resultantes da conduta existencial.”
“… quando a faculdade mediúnica não recebe a consideração nem os
cuidados que lhe são devidos, não desaparece, antes permanece à
mercê dos Espíritos frívolos, irresponsáveis ou perversos que se
comprazem, utilizando-a para fins ignóbeis com os quais o intermediário
anui, culminando em transtornos emocionais graves, enfermidades
simulacros que proporcionam assimilação de agentes orgânicos
destrutivos ou de obsessões de longo curso.”
(Divaldo Pereira Franco / Mediunidade: desafios e bênçãos)
Educação da
mediunidade
17. Identificação
dos Espíritos
“Pode estabelecer-se como regra invariável e sem exceção que a linguagem dos
Espíritos está sempre em relação com o grau de elevação a que já tenham
chegado. Os Espíritos realmente superiores não só dizem unicamente coisas boas,
como também as dizem em termos isentos, de modo absoluto, de toda trivialidade.
(…) A linguagem revela sempre a sua procedência, quer pelos pensamentos que
exprime, quer pela forma, e, ainda mesmo que algum Espírito queira iludir-nos sobre
a sua pretensa superioridade, bastará conversemos algum tempo com ele para a
apreciarmos.
264. A bondade e a afabilidade são atributos essenciais dos Espíritos
depurados. Não têm ódio, nem aos homens, nem aos outros Espíritos. Lamentam as
fraquezas, criticam os erros, mas sempre com moderação, sem fel e sem
animosidade. Admita-se que os Espíritos verdadeiramente bons não podem querer
senão o bem e dizer senão coisas boas e se concluirá que tudo o que denote, na
linguagem dos Espíritos, falta de bondade e de benignidade não pode provir de um
bom Espírito.
(Allan Kardec / O Livro dos Médiuns, Cap. XXIV item 263-264)
18. Qualidade no serviço
mediúnico
“Inegavelmente, cada indivíduo
respira no campo das próprias
exteriorizações mentais e morais,
eliminando e reabsorvendo as
energias que lhe tipificam o nível de
evolução espiritual. Envolto nas
teias dos pensamentos servis, ser-
lhe-á difícil estabelecer largas faixas
vibratórias elevadas e subtis, que
proporcionem a captação de ideias
e dos sentimentos procedentes da
erraticidade superior, onde se
movimentam os Guias da
Humanidade, encarregados do
progresso e da felicidade das
criaturas humanas.”
(Divaldo Pereira Franco / Mediunidade: desafios e bênçãos)
19. Missão dos apóstolos “Curai enfermos, erguei mortos,
purificai leprosos, expulsai
daimones; de graça recebestes, de
graça dai”
(Mateus 10:8)
“Deus quer que a luz chegue a
todos, não quer que o mais pobre
dela fique privado e possa dizer:
não tenho fé, porque não a pude
pagar; não tive o consolo de receber
encorajamentos e os testemunhos
de afeição dos que pranteio, porque
sou pobre.”
(Allan Kardec / ESE, cap. XXVI)
20. Conclusão
A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. Se
há um género de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais
absoluto é a mediunidade curadora.
Procure, pois, aquele que carece
do que viver, recursos em qualquer
parte, menos na mediunidade; não
lhe consagre, se assim for preciso,
senão o tempo de que
materialmente possa dispor.
Os Espíritos lhe levarão em conta o
devotamento e os sacrifícios, ao
passo que se afastam dos que
esperam fazer deles uma escada
por onde subam.
O médium curador transmite o fluido salutar dos bons Espíritos; não tem o direito de
vendê-lo. Jesus e os apóstolos, ainda que pobres, nada cobravam pelas curas que
operavam.
O médico dá o fruto de seus estudos, feitos, muita vez, à custa de sacrifícios
penosos. O magnetizador dá o seu próprio fluido, por vezes até a sua saúde. Podem
pôr-lhes preço.
(Allan Kardec / ESE, cap. XXVI)
Racionalização anímica – Quando estudamos o horizonte agrícola ou o mundo das primeiras formas sedentárias da vida social vemos o animismo tribal desenvolver-se no plano da racionalização. No estudo da civilização egípcia há uma inversão de papéis.
Os grandes impérios da antiguidade, as chamadas civilizações orientais , passaram lentamente do horizonte agrícola para o horizonte civilizado. O mesmo aconteceu com oo impérios ocidentais que constituiriam mais tarde a civilização clássica greco-romana. Os grandes impérios do Egipto, da Assíria, da Babilónia, da China, os reinos da Índia, constituem verdadeiros Estados Teológicos em que o humano e divino se fundem e se confundem numa estrutura única. A lasse sacerdotal racionalmente organizada elabora os mitos no plano intelectual criando a teologia, estruturando o ritualismo estabelecendo a genealogia dos deuses e as formas de relações entre estes e os homens.
Os deuses são principalmente as forças da natureza , como anteriormente, sob o horizonte agrícolas, mas agora, mais profundamente personalizadas e dotadas de uma realidade dramática que resulta de uma reflexão mental entre as classes que dispuseram de lazer nessas antigas civilizações civilizadas.
O homem liberta-se de si mesmo, pois NO HORIZONTE TRIBAL liberta-se da condição animal, e do jugo das forças da natureza.
NA ORGANIZAÇÃO AGRÍCOLA ELE APRENDEU A DOMINAR A NATUREZA MAS CAI PRISIONEIRO DA ESTRUTURA SOCIAL.
NO HORIZONTE CIVILIZADO ele começa a romper os liames da organização social para descobrir-se a si mesmo, o que só fará quando se tornar um indivíduo.
O mediunismo oracular é portanto uma forma de transição para o culto individual dos Espíritos, que por sua vez exigirá a individualização mediúnica já definida em casos típicos como o da pitonisa de Endor de que nos fala a Bíblia.
1 Naqueles dias ajuntaram os filisteus os seus exércitos para a guerra, para pelejarem contra Israel. Disse Áquis a Davi: Sabe de certo que sairás comigo ao arraial, tu e os teus homens.
2 Respondeu Davi a Áquis: Assim saberás o que o teu servo há de fazer. E disse Áquis a Davi: Por isso te farei para sempre guarda da minha pessoa.
3 Ora, Samuel já havia morrido, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado e em Ramá, que era a sua cidade. E Saul tinha desterrado es necromantes e os adivinhos.
4 Ajuntando-se, pois, os filisteus, vieram acampar-se em Suném; Saul ajuntou também todo o Israel, e se acamparam em Gilboa.
5 Vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu e estremeceu muito o seu coração.
6 Pelo que consultou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.
7 Então disse Saul aos seus servos: Buscai-me uma necromante, para que eu vá a ela e a consulte. Disseram-lhe os seus servos: Eis que em En-Dor há uma mulher que é necromante.
8 Então Saul se disfarçou, vestindo outros trajes; e foi ele com dois homens, e chegaram de noite à casa da mulher. Disse-lhe Saul: Peço-te que me adivinhes pela necromancia, e me faças subir aquele que eu te disser.
9 A mulher lhe respondeu: Tu bem sabes o que Saul fez, como exterminou da terra os necromantes e os adivinhos; por que, então, me armas um laço à minha vida, para me fazeres morrer?
10 Saul, porém, lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Como vive o Senhor, nenhum castigo te sobrevirá por isso.
11 A mulher então lhe perguntou: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel.
12 Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me enganaste? pois tu mesmo és Saul.
13 Ao que o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que vem subindo de dentro da terra.
14 Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverência.
15 Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então disse Saul: Estou muito angustiado, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e já não me responde, nem por intermédio dos profetas nem por sonhos; por isso te chamei, para que me faças saber o que hei de fazer.
16 Então disse Samuel: Por que, pois, me perguntas a mim, visto que o Senhor se tem desviado de ti, e se tem feito teu inimigo?
17 O Senhor te fez como por meu intermédio te disse; pois o Senhor rasgou o reino da tua mão, e o deu ao teu próximo, a Davi.
18 Porquanto não deste ouvidos à voz do Senhor, e não executaste e furor da sua ira contra Amaleque, por isso o Senhor te fez hoje isto.
Neste horizonte os homens tomam consciência de si mesmos, da sua potencialidade individual e vão aos poucos rompendo as malhas do rebanho. O homem que se individualiza representa a libertação do rebanho. O homem que se individualiza aprende a pensar por si mesmo, a escolher, a julgar não se submetendo mais aos moldes coletivos. O horizonte profético atingiu entre os hebreus, a sua culminância, mas nem por isso se apresenta em estado de pureza ideal.
A nova qualidade que adquiriram foi a dignidade individual.
Fácil perceber-se a diferença existente entre a pitonisa, que caía em transe e proferia palavras desconexas, e o profeta hebreu, cheio de dignidade pessoal, de consciência da sua missão divina, que não temia apostrofar os poderosos do tempo. Vemos que a individualização social, produzida pelo horizonte civilizado, atinge sua culminância no horizonte profético, para redundar numa forma nova: a individualização mediúnica.
O profeta é um médium que rompeu o gregarismo psíquico, arvorou-se em senhor de si mesmo, passou a responder pessoalmente pelos seus pronunciamentos mediúnicos. Acima dele, paira a razão suprema, o Deus único e universal, com o qual ele pode confabular através da mediunidade. E nele mesmo brilha a razão humana, a inteligência individualizada, senhora de si, capaz de julgar-se a si própria e julgar o mundo e os homens.
A individualização da idéia de Deus, o conceito de um Ser Supremo, decorre da própria individualização humana. O homem, desprendendo-se do rebanho, destacando-se da massa gregária, torna-se "egrégio", importante, e não pode mais admitir a sua submissão a deuses gregários. Tem de eleger um deus "egrégio", um deus que, como ele, supere o rebanho olímpico.
A individualização social produziu a individualização mediúnica, e esta, por sua vez, produz a individualização espiritual, através do aprimoramento dos atributos éticos do profeta.
A concomitância dos horizontes agrícola, civilizado e profético, no mundo hebraico, proporciona as condições necessárias ao aparecimento do horizonte espiritual.