SUS e Política Nacional da Saúde integral da População Negra – PNSIPNRegina M F Gomes
Que no final desta leitura você seja capaz de Identificar a PNSIPN e os fundamentos do SUS, nas seu cotidiano, fortalecendo as politicas de promoção da equidade e direitos dos usuários
SUS e Política Nacional da Saúde integral da População Negra – PNSIPNRegina M F Gomes
Que no final desta leitura você seja capaz de Identificar a PNSIPN e os fundamentos do SUS, nas seu cotidiano, fortalecendo as politicas de promoção da equidade e direitos dos usuários
Consulta Clínica na perspectiva da Política Nacional de Saúde integral da Pop...Regina M F Gomes
O objetivo principal desta temática “Consulta Clínica na perspectiva da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra- PNSIPN é levar você a utilizar sistemas de informação sobre raça/cor e outros instrumentos sobre etnicidade e cultura negra como suporte para a realização do conjunto de competências clínicas na Atenção Básica.(Portaria Nº 2.488, De 21 de Outubro de 2011)
SAÚDE INFANTIL: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSValdirene1977
A infância é uma das fases da vida em que ocorrem as maiores modificações: físicas e psicológicas.
Em 2012, 26.899 crianças poderiam ter sido salvas com medidas como pré-natal de qualidade, incluindo a identificação de gestantes de risco, assistência ao parto humanizado e assistência de qualidade ao recém-nascido (BRASIL, 2014).
No Brasil, a mortalidade infantil é considerada um indicador de como o País está garantindo o direito de suas crianças. Embora o paísl já superou a meta de mortalidade infantil, ainda enfrenta o desafio de reduzir as mortes de crianças indígenas (BRASIL, 2014).
No Estado de Mato Grosso do Sul são registradas muitas violações de direitos indígenas, tais como: alto número de suicídio; abusos com álcool; envolvimentos em tráficos de drogas; homicídios e as violações dos direitos das crianças e das mulheres. O envolvimento nesses crimes e contravenções se traduz na presença de muitos presos indígenas no sistema carcerário do Estado e de crianças em instituições de abrigamento (NASCIMENTO, 2014).
Para garantir a integridade física, psicológica e social de todas as crianças no Brasil, a Inclusão Social e os Direitos Humanos vem lutando para protegé-las de acordo com leis vigentes estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Dentro deste contexto, a Puericultura é fundamental para a promoção da saúde infantil na Atenção Básica de Saúde, porque utiliza um conjunto de técnicas e normas para assegurar o perfeito desenvolvimento físico e mental da criança, desde o período de gestação e melhora a qualidade de vida da criança para que ela se torne um adulto saudável.
Qualidade de vida na velhice e feminização da velhice são fenômenos que chamam a atenção de demógrafos, geriatras e gerontólogos sociais. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de mulheres idosas cadastradas em uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, no qual participaram 211 mulheres idosas. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicação do instrumento Whoqol-Old para avaliação da qualidade de vida. As idosas que participaram deste estudo eram em sua maioria, idosas jovens na faixa etária de 60 a 69 anos (p valor <0,001),><0,001),><0,001), vivendo em lares multigeracionais, analfabetas, aposentadas, com renda mensal de 1 a 3 salários mínimos, pouco acesso ao lazer, inatividade física, dependentes do Sistema Único de Saúde para tratamento de doenças crônicas: hipertensão arterial e Diabetes. Observou-se que na avaliação da qualidade de vida, as facetas intimidade (média 11,6) e (DP 4,6) e atividades presente, passadas e futuras (média 11,7) e (DP 11,5) obtiveram os piores escores de qualidade de vida. Concluiu-se que a avaliar a qualidade de vida das mulheres idosas é fundamental para o cuidado a este seguimento crescente no Brasil. Descritores: Qualidade de vida; Enfermagem; Idosos.
PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER – PAISM: entre as diretrizes n...Conceição Amorim
PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER – PAISM: entre as diretrizes nacionais e a realidade em ImperatrizEsse estudo foi construído a partir de pesquisa de campo orientada por abordagem quantiqualitativa, através de coleta de dados. Utilizaram-se técnicas de entrevistas, observação direta e pesquisa documental. Os instrumentos utilizados, questionários abertos, roteiros de entrevistas estruturadas, pesquisas documentais realizadas em fichas de atendimento das usuárias, encaminhamentos ao Serviço Social, Relatório de Atividades de 2005 a 2007 e atas do Conselho da Mulher permitiram compreender a dimensão desse Programa, neste município.
Políticas Públicas de Saúde da Mulher no BrasilMarciane Missio
Traz um levantamento das principais políticas, planos e leis que envolvem os direitos à saúde da mulher brasileira. Desenvolvido em 2014 na disciplina de TO em saúde da Mulher no curso de Terapia Ocupacional da UFSM
Apresentação sobre a Política Nacional de Saúde Integral da população LGBT, realizada no seminário de apresentação do Plano Operatativo da Política Municipal de Atenção à Saúde da População LGBT para o município de São Paulo, na Universidade de Guarulhos (UnG), em São Paulo. Por Kátia Souto, coordenadora da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Departamento de Apoio à Gestão Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/DAGEP/MS)
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSValdirene1977
A história de luta, organização e mobilização do movimento LGBT por direito a saúde, no Brasil, teve início durante os anos de 1980, quando surge a epidemia do HIV/Aids, fortemente relacionado aos gays.
Consulta Clínica na perspectiva da Política Nacional de Saúde integral da Pop...Regina M F Gomes
O objetivo principal desta temática “Consulta Clínica na perspectiva da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra- PNSIPN é levar você a utilizar sistemas de informação sobre raça/cor e outros instrumentos sobre etnicidade e cultura negra como suporte para a realização do conjunto de competências clínicas na Atenção Básica.(Portaria Nº 2.488, De 21 de Outubro de 2011)
SAÚDE INFANTIL: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSValdirene1977
A infância é uma das fases da vida em que ocorrem as maiores modificações: físicas e psicológicas.
Em 2012, 26.899 crianças poderiam ter sido salvas com medidas como pré-natal de qualidade, incluindo a identificação de gestantes de risco, assistência ao parto humanizado e assistência de qualidade ao recém-nascido (BRASIL, 2014).
No Brasil, a mortalidade infantil é considerada um indicador de como o País está garantindo o direito de suas crianças. Embora o paísl já superou a meta de mortalidade infantil, ainda enfrenta o desafio de reduzir as mortes de crianças indígenas (BRASIL, 2014).
No Estado de Mato Grosso do Sul são registradas muitas violações de direitos indígenas, tais como: alto número de suicídio; abusos com álcool; envolvimentos em tráficos de drogas; homicídios e as violações dos direitos das crianças e das mulheres. O envolvimento nesses crimes e contravenções se traduz na presença de muitos presos indígenas no sistema carcerário do Estado e de crianças em instituições de abrigamento (NASCIMENTO, 2014).
Para garantir a integridade física, psicológica e social de todas as crianças no Brasil, a Inclusão Social e os Direitos Humanos vem lutando para protegé-las de acordo com leis vigentes estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Dentro deste contexto, a Puericultura é fundamental para a promoção da saúde infantil na Atenção Básica de Saúde, porque utiliza um conjunto de técnicas e normas para assegurar o perfeito desenvolvimento físico e mental da criança, desde o período de gestação e melhora a qualidade de vida da criança para que ela se torne um adulto saudável.
Qualidade de vida na velhice e feminização da velhice são fenômenos que chamam a atenção de demógrafos, geriatras e gerontólogos sociais. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de mulheres idosas cadastradas em uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, no qual participaram 211 mulheres idosas. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicação do instrumento Whoqol-Old para avaliação da qualidade de vida. As idosas que participaram deste estudo eram em sua maioria, idosas jovens na faixa etária de 60 a 69 anos (p valor <0,001),><0,001),><0,001), vivendo em lares multigeracionais, analfabetas, aposentadas, com renda mensal de 1 a 3 salários mínimos, pouco acesso ao lazer, inatividade física, dependentes do Sistema Único de Saúde para tratamento de doenças crônicas: hipertensão arterial e Diabetes. Observou-se que na avaliação da qualidade de vida, as facetas intimidade (média 11,6) e (DP 4,6) e atividades presente, passadas e futuras (média 11,7) e (DP 11,5) obtiveram os piores escores de qualidade de vida. Concluiu-se que a avaliar a qualidade de vida das mulheres idosas é fundamental para o cuidado a este seguimento crescente no Brasil. Descritores: Qualidade de vida; Enfermagem; Idosos.
PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER – PAISM: entre as diretrizes n...Conceição Amorim
PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER – PAISM: entre as diretrizes nacionais e a realidade em ImperatrizEsse estudo foi construído a partir de pesquisa de campo orientada por abordagem quantiqualitativa, através de coleta de dados. Utilizaram-se técnicas de entrevistas, observação direta e pesquisa documental. Os instrumentos utilizados, questionários abertos, roteiros de entrevistas estruturadas, pesquisas documentais realizadas em fichas de atendimento das usuárias, encaminhamentos ao Serviço Social, Relatório de Atividades de 2005 a 2007 e atas do Conselho da Mulher permitiram compreender a dimensão desse Programa, neste município.
Políticas Públicas de Saúde da Mulher no BrasilMarciane Missio
Traz um levantamento das principais políticas, planos e leis que envolvem os direitos à saúde da mulher brasileira. Desenvolvido em 2014 na disciplina de TO em saúde da Mulher no curso de Terapia Ocupacional da UFSM
Apresentação sobre a Política Nacional de Saúde Integral da população LGBT, realizada no seminário de apresentação do Plano Operatativo da Política Municipal de Atenção à Saúde da População LGBT para o município de São Paulo, na Universidade de Guarulhos (UnG), em São Paulo. Por Kátia Souto, coordenadora da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Departamento de Apoio à Gestão Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/DAGEP/MS)
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSValdirene1977
A história de luta, organização e mobilização do movimento LGBT por direito a saúde, no Brasil, teve início durante os anos de 1980, quando surge a epidemia do HIV/Aids, fortemente relacionado aos gays.
0645 - L - Coleção Ábia - Saúde sexual e reprodutiva - nº 1bibliotecasaude
Sua importância consiste em realizar uma análise dinâmica contextual sobre a saúde sexual e reprodutiva dos jovens consideranddo os diversos segmentos envolvidos na sua promoção e entendimento - academia, Estado e ONGs.
1. 1144
EDITORIAL
Etnicidade e saúde da população negra no Brasil
Na década de 80, o movimento de mulheres negras tornou visível os problemas relativos à
vida sexual e reprodutiva que atingem especificamente as mulheres negras no Brasil. Juntamente com o movimento negro, demonstrou a exclusão dos direitos e cidadania da população negra no país, afirmando que os negros são pobres sobretudo porque são negros.
As desigualdades sociais vivenciadas por essa população são expressas em seus corpos e na qualidade e quantidade de serviços sociais públicos a que têm acesso. Tais constatações corroboram a idéia de desigualdade social, presente nas produções teóricas e intervenções políticas neste campo, catalisam e sistematizam as reivindicações da população negra na área da saúde, publicizando essa especificidade nas esferas nacional e internacional.
De acordo com essa visão, Roland (Cadernos Geledés, v. 1, 1991) coloca que a percepção das desigualdades raciais no tocante à saúde no Brasil é ainda muito incipiente.
Nesse contexto de discussão, novos atores apresentam-se na cena social para apontar a
necessidade de dados sobre a situação de saúde da população negra. A produção de informação passou então a ser um forte componente para a construção e fortalecimento da
identidade negra. Esse novo sujeito político entendeu que o “quesito cor” ou a identificação racial é um item necessário e indispensável nos serviços de saúde, não apenas por facilitar o diagnóstico e prevenção de doenças atualmente consideradas étnicas mas, sobretudo, pela possibilidade de saber do que adoece e do que morre a população negra no Brasil.
A importância do quesito cor no Sistema de Informação de Saúde deve-se, então, à
constatação de que, apesar de a população auto-declarada afro-descendente representar
44% da população brasileira, segundo dados censitários, poucas informações sobre seu
bem-estar e saúde pode ser reunida. É interessante ressaltar que, tendo em vista uma compreensão que não estabelece uma relação de causalidade entre o quesito cor e o surgimento de doenças, essa informação, acredita-se, pode dar significativas indicações sobre
as condições de vida e saúde da população negra.
A importância do quesito cor tem sido, a despeito das dificuldades de coleta, uma
reivindicação do movimento negro, para que se possa conhecer melhor os aspetos de vida
e saúde da população negra, além de exigir o reconhecimento social e político desta parcela da população.
Foi nesse contexto de reivindicação social e política que, durante o período da administração de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo, o quesito cor foi implantado,
por meio da Portaria 696/90, e permitiu conhecer a morbimortalidade da população negra
nessa cidade. No entanto, a partir de 1993, essa proposta foi praticamente extinta no governo de Paulo Maluf. Outras prefeituras de cidades brasileiras implementaram esse tipo
de serviço, a exemplo de Belo Horizonte. Além disso, através do Programa Nacional de Direitos Humanos, em 1996 a Presidência da República propôs a inclusão do quesito cor como uma ação de curto prazo, além de apoio às ações desenvolvidas por seu Grupo Interministerial para a Valorização da População Negra. O renascimento dessa proposta, sob a
forma de Projeto de Lei de autoria de Carlos Neder, ainda em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo, mostra a permanência do desejo do Movimento Negro em ver o “Quesito Cor” implementado no Sistema de Informação de Saúde.
Elizabete Aparecida Pinto
Fala Preta! Organização de Mulheres Negras, São Paulo, Brasil
lizpinto@uol.com.br
Raquel Souzas
Fala Preta! Organização de Mulheres Negras, São Paulo, Brasil
raquelsouzas@hotmail.com
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(5):1144-1145, set-out, 2002
2. EDITORIAL 1145
Ethnicity and health in the Black Brazilian population
During the 1980s, the Black Brazilian women’s movement raised the visibility of problems
related to sexuality and reproduction specifically affecting African-descendant women.
Together with the Black movement as a whole, the Black women’s movement demonstrated how the country’s African-descendant population is excluded from its rights and citizenship, affirming that Blacks are poor primarily because they are Black.
The social inequalities experienced by African-descendant Brazilians are expressed
in their bodies and in the quality and quantity of public social services accessed by them.
These observations corroborate the concept of social inequality underlying the academic
research and policies in this area, catalyzing and systematizing the Black population’s
health demands and raising the issue’s visibility at the national and international levels.
According to Roland (Cadernos Geledés, v.1, 1991), the perception of health-related
racial inequalities in Brazil is still incipient. New actors are appearing on the social scene
to highlight the need for data on the Black population’s health situation. The production of
information has thus become a key factor for building and strengthening Black identity.
These new political stakeholders have realized that the “color item” or racial identification
is necessary (indeed indispensable) information for health services, not only to aid in the
diagnosis and prevention of what are currently considered ethnic diseases, but above all to
help understand morbidity and mortality patterns in the country’s Black population.
The color item is thus relevant to the National Health Information System because
although self-declared African-descendants represent 44% of the total Brazilian population according to official census data, little information is available on their health and
well-being. Although there is no proven causal relationship between color and disease, it is
believed that this information may provide significant indications as to the health and living conditions of the Black population.
Despite difficulties in collecting such information, incorporation of the color item
has become a demand on the part of the Black movement in order to elucidate health and
living conditions in the African-descendant population, besides bolstering demands for
the social and political recognition of African-Brazilians.
In this context of social and political redress, during the administration of Luiza
Erundina as Mayor of São Paulo, the color item was incorporated into health records under the terms of Ruling 696/90 and contributed to greater knowledge of morbidity and
mortality in the city’s Black population. However, in 1993 this same proposal was virtually
revoked by the Paulo Maluf Administration. Other municipal governments in Brazil, like
Belo Horizonte, also incorporated information on color in health records. In addition,
through the National Human Rights Program, the Executive Branch proposed to incorporate the color item in the short term in addition to supporting measures by its Inter-Ministerial Group for Promotion of the Black Population. The rebirth of this proposal in the form
of a bill submitted by Carlos Neder, currently under review in the São Paulo City Council,
proves that the Black movement has kept its demand alive to see data on color included in
the National Health Information System.
Elizabete Aparecida Pinto
Fala Preta! Organização de Mulheres Negras, São Paulo, Brasil
lizpinto@uol.com.br
Raquel Souzas
Fala Preta! Organização de Mulheres Negras, São Paulo, Brasil
raquelsouzas@hotmail.com
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(5):1144-1145, set-out, 2002