Qualidade de vida na velhice e feminização da velhice são fenômenos que chamam a atenção de demógrafos, geriatras e gerontólogos sociais. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de mulheres idosas cadastradas em uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, no qual participaram 211 mulheres idosas. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicação do instrumento Whoqol-Old para avaliação da qualidade de vida. As idosas que participaram deste estudo eram em sua maioria, idosas jovens na faixa etária de 60 a 69 anos (p valor <0,001),><0,001),><0,001), vivendo em lares multigeracionais, analfabetas, aposentadas, com renda mensal de 1 a 3 salários mínimos, pouco acesso ao lazer, inatividade física, dependentes do Sistema Único de Saúde para tratamento de doenças crônicas: hipertensão arterial e Diabetes. Observou-se que na avaliação da qualidade de vida, as facetas intimidade (média 11,6) e (DP 4,6) e atividades presente, passadas e futuras (média 11,7) e (DP 11,5) obtiveram os piores escores de qualidade de vida. Concluiu-se que a avaliar a qualidade de vida das mulheres idosas é fundamental para o cuidado a este seguimento crescente no Brasil. Descritores: Qualidade de vida; Enfermagem; Idosos.
O documento descreve um estudo etnográfico sobre as crenças, valores e práticas de cuidado e cura de mulheres negras em uma comunidade de baixa renda em São Paulo. Vinte mulheres foram entrevistadas e três subtemas e um tema cultural foram identificados: 1) A fé em Deus ajuda a superar dificuldades; 2) A fé e remédios caseiros são usados para cuidar da saúde; 3) Algumas se sentem discriminadas por sua religião. O tema cultural é que a fé e remé
Racismo e saúde estudo etnográfico com mulheres negras de baixa rendaPopulação Negra e Saúde
Este estudo investigou como mulheres negras de baixa renda percebem o racismo no sistema de saúde brasileiro. Os resultados indicam que as mulheres acreditam que precisam se cuidar bem e se vestir adequadamente para evitar o preconceito racial dos profissionais de saúde. Elas relatam autocuidados como depilação e banho antes de ir ao médico. O estudo sugere que o racismo ainda influencia negativamente o atendimento de saúde e que é necessário incluir o tema da raça na formação dos profissionais.
Este estudo comparou o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre idosos homossexuais e heterossexuais no Brasil. Os resultados mostraram que os idosos homossexuais tinham maior probabilidade de abuso de substâncias, embora mais pesquisas sejam necessárias. O estudo sugere que fatores sociais como estigma e apoio podem influenciar os hábitos de uso de drogas entre idosos da comunidade LGBT.
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO...Centro Universitário Ages
O documento avalia a capacidade funcional de idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo. A maioria dos idosos era do sexo feminino, entre 60-69 anos, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentados e renda de 1 a 3 salários mínimos. Muitos viviam sozinhos e apresentavam alta dependência para atividades diárias como banho, vestir-se e ir ao banheiro.
Este documento resume 9 estudos sobre hipertensão e diabetes em populações indígenas no Brasil entre 1999-2012. Os estudos encontraram prevalência de hipertensão entre 1,5-29,7% e diabetes entre 1,5-4,5%. Fatores de risco comuns incluem idade, obesidade, contato interétnico e mudanças nos hábitos alimentares.
A Política de Saúde da População Negra no Brasil: atores políticos, aspectos ...População Negra e Saúde
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra no Brasil. A dissertação analisa o processo de formulação desta política, destacando os principais atores políticos e tensões em torno da questão étnico-racial no setor saúde. Realizou-se pesquisa documental e entrevistas com atores-chave. Conclui-se que a política foi formulada no contexto do mito da democracia racial brasileira e ganhou força após a Conferência de Durban, ab
O documento discute a importância de se levar em conta a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra durante consultas clínicas. Aponta que o racismo institucional pode ser desconstruído por meio de relações profissionais de saúde centradas na pessoa e isentas de discriminação. Também ressalta a necessidade de considerar as práticas de saúde afro-brasileiras e dar protagonismo ao cliente e família durante o atendimento.
Este documento discute a importância do reconhecimento da cultura negra brasileira no contexto do cuidado de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra tem como objetivo desconstruir o racismo institucional no SUS e incluir práticas de cura de origem africana. Além disso, enfatiza a necessidade de os profissionais de saúde examinarem suas próprias crenças sobre a população negra e sua cultura para fornecer um
O documento descreve um estudo etnográfico sobre as crenças, valores e práticas de cuidado e cura de mulheres negras em uma comunidade de baixa renda em São Paulo. Vinte mulheres foram entrevistadas e três subtemas e um tema cultural foram identificados: 1) A fé em Deus ajuda a superar dificuldades; 2) A fé e remédios caseiros são usados para cuidar da saúde; 3) Algumas se sentem discriminadas por sua religião. O tema cultural é que a fé e remé
Racismo e saúde estudo etnográfico com mulheres negras de baixa rendaPopulação Negra e Saúde
Este estudo investigou como mulheres negras de baixa renda percebem o racismo no sistema de saúde brasileiro. Os resultados indicam que as mulheres acreditam que precisam se cuidar bem e se vestir adequadamente para evitar o preconceito racial dos profissionais de saúde. Elas relatam autocuidados como depilação e banho antes de ir ao médico. O estudo sugere que o racismo ainda influencia negativamente o atendimento de saúde e que é necessário incluir o tema da raça na formação dos profissionais.
Este estudo comparou o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre idosos homossexuais e heterossexuais no Brasil. Os resultados mostraram que os idosos homossexuais tinham maior probabilidade de abuso de substâncias, embora mais pesquisas sejam necessárias. O estudo sugere que fatores sociais como estigma e apoio podem influenciar os hábitos de uso de drogas entre idosos da comunidade LGBT.
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO...Centro Universitário Ages
O documento avalia a capacidade funcional de idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo. A maioria dos idosos era do sexo feminino, entre 60-69 anos, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentados e renda de 1 a 3 salários mínimos. Muitos viviam sozinhos e apresentavam alta dependência para atividades diárias como banho, vestir-se e ir ao banheiro.
Este documento resume 9 estudos sobre hipertensão e diabetes em populações indígenas no Brasil entre 1999-2012. Os estudos encontraram prevalência de hipertensão entre 1,5-29,7% e diabetes entre 1,5-4,5%. Fatores de risco comuns incluem idade, obesidade, contato interétnico e mudanças nos hábitos alimentares.
A Política de Saúde da População Negra no Brasil: atores políticos, aspectos ...População Negra e Saúde
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra no Brasil. A dissertação analisa o processo de formulação desta política, destacando os principais atores políticos e tensões em torno da questão étnico-racial no setor saúde. Realizou-se pesquisa documental e entrevistas com atores-chave. Conclui-se que a política foi formulada no contexto do mito da democracia racial brasileira e ganhou força após a Conferência de Durban, ab
O documento discute a importância de se levar em conta a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra durante consultas clínicas. Aponta que o racismo institucional pode ser desconstruído por meio de relações profissionais de saúde centradas na pessoa e isentas de discriminação. Também ressalta a necessidade de considerar as práticas de saúde afro-brasileiras e dar protagonismo ao cliente e família durante o atendimento.
Este documento discute a importância do reconhecimento da cultura negra brasileira no contexto do cuidado de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra tem como objetivo desconstruir o racismo institucional no SUS e incluir práticas de cura de origem africana. Além disso, enfatiza a necessidade de os profissionais de saúde examinarem suas próprias crenças sobre a população negra e sua cultura para fornecer um
MULHERES NEGRAS E BRANCAS E O ACESSO AOS SERVIÇOS PREVENTIVOS DE SAÚDE: uma ...pesquisaracaesaude
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada por Emanuelle Freitas Góes à Universidade Federal da Bahia que analisa as desigualdades raciais no acesso de mulheres aos serviços preventivos de saúde no estado da Bahia, Brasil. A dissertação encontrou que as mulheres negras têm menos acesso a serviços de saúde preventivos e planos de saúde do que as mulheres brancas, e que as desigualdades raciais impactam negativamente as condições de saúde e acesso a cuidados para as mulheres
[1] O documento discute os problemas de saúde que afetam a população negra no Brasil e as barreiras ao cuidado de saúde enfrentadas por esta população.
[2] O racismo institucional é apontado como a principal barreira ao cuidado de saúde da população negra e como fator de risco para o "burnout" dos profissionais de saúde.
[3] A implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra é apontada como estratégia essencial para prom
O documento discute a saúde da mulher negra no Brasil, destacando que a questão racial começou a ser discutida a partir de reivindicações das próprias mulheres negras. Foi instituída em 2009 a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra com o objetivo de combater a discriminação étnico-racial e promover a equidade na saúde da população negra. Os principais problemas de saúde das mulheres negras incluem miomas, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial.
Este documento discute a saúde da população negra no Brasil e as desigualdades raciais persistentes no sistema de saúde. Apresenta pesquisas sobre o acesso desigual a serviços de saúde por negros e brancos e a percepção de racismo no setor. Defende que a equidade racial é um princípio fundamental do SUS e que as demandas do movimento negro por políticas de ação afirmativa devem ser levadas em conta.
Consulta Clínica na perspectiva da Política Nacional de Saúde integral da Pop...Regina M F Gomes
O documento discute a consulta clínica na perspectiva da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, com o objetivo de promover o acesso ao SUS e ao cuidado de saúde equânime e culturalmente pertinente às necessidades da população negra. O texto apresenta a trajetória profissional da autora e objetivos de aplicar a perspectiva da política na prática clínica, identificando-a como estratégia para melhorar o acesso e qualidade do cuidado.
Epidemiologia, Racismo Institucional e Iniquidades na perspectiva da saúde d...Regina M F Gomes
O documento discute a importância da produção regular de evidências científicas sobre iniquidades étnico-raciais para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Reconhece o racismo e as desigualdades étnico-raciais como determinantes sociais das condições de saúde e enfatiza a necessidade de melhor entender como a epidemiologia da população negra e o racismo institucional produzem resultados terapêuticos desiguais.
Que na sua pratica Identifique a Política Nacional da Saúde Integral da População Negra - PNSIPN enquanto estratégia para o aumento do acesso ao SUS e na melhora da qualidade do cuidado na sua Unidade de Saúde.
- A pesquisa teve como objetivo principal desenvolver instrumentos para monitorar indicadores de desempenho do Programa Nacional de DST/AIDS no Brasil, especialmente no que se refere à prevenção de situações de vulnerabilidade à infecção pelo HIV.
- Foram coletadas informações sobre conhecimento, práticas sexuais, uso de drogas e outros comportamentos de risco de 6000 domicílios brasileiros entre 2004.
- Os dados comportamentais ajudam a entender a dinâmica da epidemia, identificar grupos de risco e direcionar ações
MULHER NEGRA E MIOMAS: UMA INCURSÃO NA ÀREA DA SAÚDE, RAÇA/ETNIA.pesquisaracaesaude
1. O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre miomas uterinos e saúde reprodutiva da mulher negra no Brasil. 2. A autora realizou pesquisas de campo com mulheres negras e brancas para caracterizar os miomas e sua relação com a saúde reprodutiva. 3. Os resultados das pesquisas são analisados em quatro capítulos que abordam a saúde da população negra, doenças raciais/étnicas, os achados sobre miomas e opiniões médicas sobre o tema.
SUS e Política Nacional da Saúde integral da População Negra – PNSIPNRegina M F Gomes
Que no final desta leitura você seja capaz de Identificar a PNSIPN e os fundamentos do SUS, nas seu cotidiano, fortalecendo as politicas de promoção da equidade e direitos dos usuários
Este documento discute a história da participação das mulheres na luta pela saúde no Brasil e a construção da política de saúde da mulher. Ele apresenta como as mulheres brasileiras foram decisivas para conquistas de direitos e igualdade entre homens e mulheres. Também discute como a participação feminina foi importante na reforma sanitária brasileira e na construção da política nacional de atenção integral à saúde da mulher no SUS.
Este documento apresenta um livro sobre a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em Porto Alegre. O livro discute questões como a atenção primária à saúde, o reconhecimento da população negra nas práticas do SUS, a doença falciforme e a saúde quilombola. Inclui também capítulos sobre comunicação, controle social, religiões de matriz africana e a participação da população negra nas conferências de saúde. O objetivo é mostrar as experiências de Porto Aleg
O documento discute as vulnerabilidades e desafios à saúde da população negra no Brasil. A população negra enfrenta piores condições de trabalho, educação, lazer, segurança e cultura quando comparada à população branca. Isso resulta em vulnerabilidades sociais, programáticas e individuais que afetam negativamente sua saúde. Além disso, o racismo institucional nas instituições de saúde dificulta o acesso igualitário ao sistema de saúde.
SOB O PESO DOS TEMORES: Mulheres Negras, Miomas Uterinos e Histerectomia. Tesepesquisaracaesaude
1. O documento trata de um estudo sobre miomas uterinos e histerectomia em mulheres negras no Brasil.
2. A pesquisa envolveu entrevistas com mulheres, oficinas educativas e a produção de vídeos para discutir o tema.
3. Os resultados apontaram para um grande desconhecimento sobre miomas e histerectomia entre as mulheres, especialmente as negras, e que as ações educativas contribuíram para aumentar o conhecimento e empoderar as participantes.
Políticas de saúde para a população Negra - RNPobenjamim
1) O documento discute a importância de se implementar políticas de saúde voltadas para a população negra no Brasil, levando em conta o racismo e preconceito enfrentados por este grupo.
2) No Brasil, negros sofrem discriminação racial escondida e têm piores condições socioeconômicas e de saúde, como menos escolaridade, empregos menos qualificados e salários mais baixos.
3) A saúde é determinada por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais; deve-
Biografias Femininas, racismo e subjetividade ativista: Um olhar sobre a saúd...População Negra e Saúde
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a militância de mulheres negras e seu reflexo na saúde psicossocial. A pesquisa utiliza a narrativa biográfica de 3 mulheres negras ativistas para compreender como o ativismo interfere em suas vidas. Primeiro, faz um breve resgate histórico do ativismo negro no Brasil desde o período da escravidão. Em seguida, apresenta a metodologia qualitativa utilizando a narrativa biográfica. Por fim, relata as histórias das 3 mulheres,
1. O documento discute as perspectivas de Agentes Comunitários de Saúde e médicos da Estratégia Saúde da Família sobre o enfrentamento do HIV/AIDS em idosos na cidade de Campo Grande, MS.
2. Os ACS relatam que receberam pouca capacitação sobre o tema e têm dificuldades em abordar a sexualidade com os idosos, mas distribuem preservativos regularmente.
3. Os médicos diagnosticam poucas DSTs em idosos e também têm dificuldades em orientá
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma unidade básica de saúde da família na periferia de Fortaleza para entender a vulnerabilidade de mulheres diante das doenças sexualmente transmissíveis. A pesquisa observou dezesseis mulheres na sala de espera e utilizou diários de campo e observação para captar narrativas. As narrativas revelaram a percepção das mulheres sobre as DSTs e seu contexto cultural, além de mostrar que a sala de espera pode ser um local apropriado para educação sobre preven
Diagnósticos de enfermagem frequentes em idosos residentes na área de abrangê...Centro Universitário Ages
O objetivo deste estudo foi identificar os diagnósticos de enfermagem mais frequentes em idosos residentes em
uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, segundo a Taxonomia II da NANDA. Esta é uma pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados durante a consulta de enfermagem por meio de instrumento sistematizado, com 64 idosos, numa unidade de Saúde da Família da cidade de Guarulhos, em 2009. Os idosos eram, em sua maioria, mulheres na faixa etária de 60 a 69 anos, afrodescendentes, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentadas, com renda de 1 a 3 salários mínimos. Nos 12 domínios existentes houve alterações, por sua vez, os diagnósticos de enfermagem prevalentes foram: estilo de vida sedentário, 53 (82,8%); interação social prejudicada, 50 (78,1%); e dentição prejudicada, 46 (71,8%). O Processo de Enfermagem deve ser compreendido como o método para a prática profissional dos enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família, possibilitando intervenções mais adequadas aos idosos.
Qualidade de vida de idosos residentes em uma área de abrangência da Estratég...Centro Universitário Ages
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a qualidade de vida de idosos residentes em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família em Guarulhos, São Paulo. O estudo avaliou o perfil sociodemográfico dos idosos e os domínios e facetas da qualidade de vida por meio de instrumentos validados. Os resultados indicaram que os idosos apresentam boa saúde física, porém a qualidade de vida geral e ambiental podem ser melhoradas.
O envelhecimento populacional é hoje uma realidade tanto dos países desenvolvidos quanto daqueles em desenvolvimento. No Brasil, ele está ocorrendo num contexto de envelhecimento da própria população idosa, ou seja, de crescimento mais acentuado da população de 80 anos de idade ou mais; de mudanças nos arranjos familiares e no papel social da mulher – a tradicional cuidadora dos membros dependentes da família –; e de níveis de fecundidade reduzidos. Esses processos estão resultando no aumento
da população que demanda cuidados prolongados e numa redução da oferta de cuidadores familiares. Considerando que o Estado brasileiro avançou muito no que diz respeito à
garantia de uma renda mínima para a população idosa, o Ipea reconhece, neste livro, a necessidade de uma continuação nesse avanço, desta vez pela assunção, ao menos parcial, da responsabilidade pela provisão de serviços de cuidados. Isto
significa estabelecer políticas públicas que possibilitem alternativas de cuidados não familiares a determinados idosos.
Esta unidade apresenta os conceitos fundamentais da vigilância em saúde: (1) A vigilância em saúde tem como objetivo desenvolver medidas para diminuir riscos à saúde da população, (2) A vigilância envolve a coleta e análise de dados para orientar ações de saúde pública, (3) São apresentados os aspectos operacionais, tipos de sistemas, fontes de dados e limitações da vigilância em saúde no Brasil.
MULHERES NEGRAS E BRANCAS E O ACESSO AOS SERVIÇOS PREVENTIVOS DE SAÚDE: uma ...pesquisaracaesaude
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada por Emanuelle Freitas Góes à Universidade Federal da Bahia que analisa as desigualdades raciais no acesso de mulheres aos serviços preventivos de saúde no estado da Bahia, Brasil. A dissertação encontrou que as mulheres negras têm menos acesso a serviços de saúde preventivos e planos de saúde do que as mulheres brancas, e que as desigualdades raciais impactam negativamente as condições de saúde e acesso a cuidados para as mulheres
[1] O documento discute os problemas de saúde que afetam a população negra no Brasil e as barreiras ao cuidado de saúde enfrentadas por esta população.
[2] O racismo institucional é apontado como a principal barreira ao cuidado de saúde da população negra e como fator de risco para o "burnout" dos profissionais de saúde.
[3] A implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra é apontada como estratégia essencial para prom
O documento discute a saúde da mulher negra no Brasil, destacando que a questão racial começou a ser discutida a partir de reivindicações das próprias mulheres negras. Foi instituída em 2009 a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra com o objetivo de combater a discriminação étnico-racial e promover a equidade na saúde da população negra. Os principais problemas de saúde das mulheres negras incluem miomas, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial.
Este documento discute a saúde da população negra no Brasil e as desigualdades raciais persistentes no sistema de saúde. Apresenta pesquisas sobre o acesso desigual a serviços de saúde por negros e brancos e a percepção de racismo no setor. Defende que a equidade racial é um princípio fundamental do SUS e que as demandas do movimento negro por políticas de ação afirmativa devem ser levadas em conta.
Consulta Clínica na perspectiva da Política Nacional de Saúde integral da Pop...Regina M F Gomes
O documento discute a consulta clínica na perspectiva da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, com o objetivo de promover o acesso ao SUS e ao cuidado de saúde equânime e culturalmente pertinente às necessidades da população negra. O texto apresenta a trajetória profissional da autora e objetivos de aplicar a perspectiva da política na prática clínica, identificando-a como estratégia para melhorar o acesso e qualidade do cuidado.
Epidemiologia, Racismo Institucional e Iniquidades na perspectiva da saúde d...Regina M F Gomes
O documento discute a importância da produção regular de evidências científicas sobre iniquidades étnico-raciais para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Reconhece o racismo e as desigualdades étnico-raciais como determinantes sociais das condições de saúde e enfatiza a necessidade de melhor entender como a epidemiologia da população negra e o racismo institucional produzem resultados terapêuticos desiguais.
Que na sua pratica Identifique a Política Nacional da Saúde Integral da População Negra - PNSIPN enquanto estratégia para o aumento do acesso ao SUS e na melhora da qualidade do cuidado na sua Unidade de Saúde.
- A pesquisa teve como objetivo principal desenvolver instrumentos para monitorar indicadores de desempenho do Programa Nacional de DST/AIDS no Brasil, especialmente no que se refere à prevenção de situações de vulnerabilidade à infecção pelo HIV.
- Foram coletadas informações sobre conhecimento, práticas sexuais, uso de drogas e outros comportamentos de risco de 6000 domicílios brasileiros entre 2004.
- Os dados comportamentais ajudam a entender a dinâmica da epidemia, identificar grupos de risco e direcionar ações
MULHER NEGRA E MIOMAS: UMA INCURSÃO NA ÀREA DA SAÚDE, RAÇA/ETNIA.pesquisaracaesaude
1. O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre miomas uterinos e saúde reprodutiva da mulher negra no Brasil. 2. A autora realizou pesquisas de campo com mulheres negras e brancas para caracterizar os miomas e sua relação com a saúde reprodutiva. 3. Os resultados das pesquisas são analisados em quatro capítulos que abordam a saúde da população negra, doenças raciais/étnicas, os achados sobre miomas e opiniões médicas sobre o tema.
SUS e Política Nacional da Saúde integral da População Negra – PNSIPNRegina M F Gomes
Que no final desta leitura você seja capaz de Identificar a PNSIPN e os fundamentos do SUS, nas seu cotidiano, fortalecendo as politicas de promoção da equidade e direitos dos usuários
Este documento discute a história da participação das mulheres na luta pela saúde no Brasil e a construção da política de saúde da mulher. Ele apresenta como as mulheres brasileiras foram decisivas para conquistas de direitos e igualdade entre homens e mulheres. Também discute como a participação feminina foi importante na reforma sanitária brasileira e na construção da política nacional de atenção integral à saúde da mulher no SUS.
Este documento apresenta um livro sobre a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em Porto Alegre. O livro discute questões como a atenção primária à saúde, o reconhecimento da população negra nas práticas do SUS, a doença falciforme e a saúde quilombola. Inclui também capítulos sobre comunicação, controle social, religiões de matriz africana e a participação da população negra nas conferências de saúde. O objetivo é mostrar as experiências de Porto Aleg
O documento discute as vulnerabilidades e desafios à saúde da população negra no Brasil. A população negra enfrenta piores condições de trabalho, educação, lazer, segurança e cultura quando comparada à população branca. Isso resulta em vulnerabilidades sociais, programáticas e individuais que afetam negativamente sua saúde. Além disso, o racismo institucional nas instituições de saúde dificulta o acesso igualitário ao sistema de saúde.
SOB O PESO DOS TEMORES: Mulheres Negras, Miomas Uterinos e Histerectomia. Tesepesquisaracaesaude
1. O documento trata de um estudo sobre miomas uterinos e histerectomia em mulheres negras no Brasil.
2. A pesquisa envolveu entrevistas com mulheres, oficinas educativas e a produção de vídeos para discutir o tema.
3. Os resultados apontaram para um grande desconhecimento sobre miomas e histerectomia entre as mulheres, especialmente as negras, e que as ações educativas contribuíram para aumentar o conhecimento e empoderar as participantes.
Políticas de saúde para a população Negra - RNPobenjamim
1) O documento discute a importância de se implementar políticas de saúde voltadas para a população negra no Brasil, levando em conta o racismo e preconceito enfrentados por este grupo.
2) No Brasil, negros sofrem discriminação racial escondida e têm piores condições socioeconômicas e de saúde, como menos escolaridade, empregos menos qualificados e salários mais baixos.
3) A saúde é determinada por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais; deve-
Biografias Femininas, racismo e subjetividade ativista: Um olhar sobre a saúd...População Negra e Saúde
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a militância de mulheres negras e seu reflexo na saúde psicossocial. A pesquisa utiliza a narrativa biográfica de 3 mulheres negras ativistas para compreender como o ativismo interfere em suas vidas. Primeiro, faz um breve resgate histórico do ativismo negro no Brasil desde o período da escravidão. Em seguida, apresenta a metodologia qualitativa utilizando a narrativa biográfica. Por fim, relata as histórias das 3 mulheres,
1. O documento discute as perspectivas de Agentes Comunitários de Saúde e médicos da Estratégia Saúde da Família sobre o enfrentamento do HIV/AIDS em idosos na cidade de Campo Grande, MS.
2. Os ACS relatam que receberam pouca capacitação sobre o tema e têm dificuldades em abordar a sexualidade com os idosos, mas distribuem preservativos regularmente.
3. Os médicos diagnosticam poucas DSTs em idosos e também têm dificuldades em orientá
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma unidade básica de saúde da família na periferia de Fortaleza para entender a vulnerabilidade de mulheres diante das doenças sexualmente transmissíveis. A pesquisa observou dezesseis mulheres na sala de espera e utilizou diários de campo e observação para captar narrativas. As narrativas revelaram a percepção das mulheres sobre as DSTs e seu contexto cultural, além de mostrar que a sala de espera pode ser um local apropriado para educação sobre preven
Diagnósticos de enfermagem frequentes em idosos residentes na área de abrangê...Centro Universitário Ages
O objetivo deste estudo foi identificar os diagnósticos de enfermagem mais frequentes em idosos residentes em
uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, segundo a Taxonomia II da NANDA. Esta é uma pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados durante a consulta de enfermagem por meio de instrumento sistematizado, com 64 idosos, numa unidade de Saúde da Família da cidade de Guarulhos, em 2009. Os idosos eram, em sua maioria, mulheres na faixa etária de 60 a 69 anos, afrodescendentes, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentadas, com renda de 1 a 3 salários mínimos. Nos 12 domínios existentes houve alterações, por sua vez, os diagnósticos de enfermagem prevalentes foram: estilo de vida sedentário, 53 (82,8%); interação social prejudicada, 50 (78,1%); e dentição prejudicada, 46 (71,8%). O Processo de Enfermagem deve ser compreendido como o método para a prática profissional dos enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família, possibilitando intervenções mais adequadas aos idosos.
Qualidade de vida de idosos residentes em uma área de abrangência da Estratég...Centro Universitário Ages
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a qualidade de vida de idosos residentes em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família em Guarulhos, São Paulo. O estudo avaliou o perfil sociodemográfico dos idosos e os domínios e facetas da qualidade de vida por meio de instrumentos validados. Os resultados indicaram que os idosos apresentam boa saúde física, porém a qualidade de vida geral e ambiental podem ser melhoradas.
O envelhecimento populacional é hoje uma realidade tanto dos países desenvolvidos quanto daqueles em desenvolvimento. No Brasil, ele está ocorrendo num contexto de envelhecimento da própria população idosa, ou seja, de crescimento mais acentuado da população de 80 anos de idade ou mais; de mudanças nos arranjos familiares e no papel social da mulher – a tradicional cuidadora dos membros dependentes da família –; e de níveis de fecundidade reduzidos. Esses processos estão resultando no aumento
da população que demanda cuidados prolongados e numa redução da oferta de cuidadores familiares. Considerando que o Estado brasileiro avançou muito no que diz respeito à
garantia de uma renda mínima para a população idosa, o Ipea reconhece, neste livro, a necessidade de uma continuação nesse avanço, desta vez pela assunção, ao menos parcial, da responsabilidade pela provisão de serviços de cuidados. Isto
significa estabelecer políticas públicas que possibilitem alternativas de cuidados não familiares a determinados idosos.
Esta unidade apresenta os conceitos fundamentais da vigilância em saúde: (1) A vigilância em saúde tem como objetivo desenvolver medidas para diminuir riscos à saúde da população, (2) A vigilância envolve a coleta e análise de dados para orientar ações de saúde pública, (3) São apresentados os aspectos operacionais, tipos de sistemas, fontes de dados e limitações da vigilância em saúde no Brasil.
Perfil sociodemográfico dos idosos de uma área de abrangência do Programa Saú...Centro Universitário Ages
Este documento descreve o perfil sociodemográfico de idosos em uma área coberta pelo Programa Saúde da Família em Guarulhos, São Paulo. A maioria dos idosos são mulheres (64%), com idade média de 69,8 anos. Muitos vivem com cônjuges (52%) ou são viúvos (37%). As principais morbidades são hipertensão (55%), dislipidemia (59%) e diabetes (28%).
Há menos de cem anos todo o mundo, à exceção de alguns países da Europa, apresentava uma distribuição populacional em forma de pirâmide, com uma grande base composta de crianças, diminuindo progressivamente e ficando os indivíduos acima dos 60 anos no topo e em pequeno número. A mortalidade infantil era alta (chegava a quase uma criança a cada quatro nascidas vivas) e determinada por desnutrição e por doenças infecciosas. A população mais idosa era considerada menos suscetível a doenças infecciosas, até porque muitas destas conferem imunidade depois que a pessoa as teve e nesta época se dava ênfase a doenças ditas
degenerativas, como neoplasias e aterosclerose. Epidemias atingiam principalmente crianças e adultos jovens, e era para esses estamentos populacionais que se voltavam os esforços de prevenção, dos quais os mais importantes e efetivos eram — e ainda são — as vacinas.
ATENDIMENTO AO IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE E AS COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIROCentro Universitário Ages
1) O documento discute o atendimento a idosos na Atenção Básica em Saúde e as competências necessárias dos enfermeiros.
2) Aponta que o envelhecimento da população é um desafio crescente e que é importante avaliar a qualidade de vida dos idosos.
3) Também destaca competências gerenciais importantes para enfermeiros na Atenção Básica, como análise crítica, organização de redes de serviços e uso de sistemas de informação.
Este documento do Ministério da Saúde do Brasil fornece orientações sobre o manejo clínico da febre de Chikungunya. A doença é causada pelo vírus Chikungunya e é transmitida por mosquitos Aedes. Apresenta três fases: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda há febre alta e fortes dores nas articulações. Na subaguda a febre some mas as dores permanecem. Na crônica as dores se tornam persistentes. O documento descreve os sintomas de
O procedimento da punção venosa é uma das práticas mais difíceis de realizar no neonato. Além disso, a perda do acesso venoso freqüentemente causa interrupções na infusão de líquidos e eletrólitos, comprometendo a eficácia da terapêutica. As repetidas venopunções comprometem os vasos periféricos com certas complicações, que podem ser locais ou sistêmicas,
culminando muitas vezes com a necessidade de uma dissecção venosa.
O documento descreve as estruturas e funções do trato gastrointestinal, começando pela boca e terminando no esôfago. Detalha as glândulas salivares, dentes, língua, deglutição, esôfago e esfíncteres. Explica processos como mastigação, digestão da saliva e movimento peristáltico no esôfago.
Este documento apresenta o curso de pós-graduação em atenção básica em saúde da família oferecido pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O curso tem como objetivo capacitar profissionais de saúde para atuar na estratégia de saúde da família. O documento descreve a estrutura do curso, incluindo unidades temáticas, carga horária, coordenações e equipe. Também apresenta a
O objetivo do curso é apresentar e discutir os sinais e sintomas específicos e inespecíficos de algumas patologias, apresentando casos clínicos e possibilitando a interpretação deles na prática
farmacêutica. A semiologia clínica ou médica é muito comum entre os profissionais de saúde, sobretudo médicos e enfermeiros, e tem como objetivo estudar os sinais e sintomas com a finalidade de se chegar a um diagnóstico clínico, usando como instrumento a anamnese e exame físico.
A construção de uma política pública de saúde
com foco no envelhecimento e na saúde da pessoa
idosa estabelece uma dimensão necessária às transformações
da sociedade e à construção do Sistema Único
de Saúde (SUS). O envelhecimento populacional
apresenta-se como um fenômeno atual de grande
relevância em todo o mundo, pois, à medida que as
sociedades envelhecem os problemas sociais e de
saúde entre os idosos desafiam, principalmente, os
sistemasde seguridade social e os de saúde.
Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e ou alteraçõ...Centro Universitário Ages
Nos últimos dois anos, o mosquito da dengue passou a transmitir também a febre Chikungunya, em 2014, e o vírus Zika, neste ano. O Zika está relacionado ao aumento de casos de microcefalia no Brasil. Para enfrentar da situação, o Ministério da Saúde preparou uma série de informes e protocolos sobre dengue, chikungunya, Zika e a relação deste vírus com microcefalia, para subsidiar gestores e profissionais de saúde. Estes materiais serão constantemente atualizados nesta página. Dois protocolos vão direcionar as ações nos serviços de saúde. O primeiro, de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia e/ou Alterações do Sistema Nervoso Central, orienta para a identificação dos casos suspeitos, fluxo de notificação, investigação laboratorial e medidas de prevenção e controle. Já o protocolo de assistência estabelece uma linha de cuidados, passando por orientação para as mulheres em idade fértil sobre planejamento familiar, cuidados no pré-natal, atenção ao parto e ao nascimento e assistência às crianças com microcefalia. Os protocolos foram produzidos conjuntamente entre Ministério da Saúde, secretarias de estados e municípios da saúde, universidades, especialistas de diversas áreas da medicina, epidemiologia, estatística, geografia e laboratório.
Descrição/Agente etiológico: O zika virus (ZKV) é transmitido pelo Aedes aegypti, com comportamento neurotrópico, isto é, afinidade pelo sistema nervoso central (SNC). Sinais e sintomas: A infecção por ZKV é assintomática na maioria dos casos (± 80 %), porém pode aparecer poucos dias após a picada, febre e exantema (manchas vermelhas pelo corpo), prurido. Conjuntivite, dor nas articulações, dor de cabeça, dor muscular e sensação cansaço. Estes sintomas duram em média 2 a 7 dias e são geralmente leve e autolimitados.
Esta unidade apresenta, de maneira geral, a diferença entre dado, informação e conhecimento. Vocês já devem ter uma noção do que cada uma dessas palavras expressa, não é mesmo? Mas será que essa percepção está correta? Além disso, vamos conhecer os vários tipos de conhecimento – sensorial, intelectual, vulgar, científico e filosófico – e saber por que o conhecimento científico é uma importante ferramenta para a leitura da realidade.
Os indicadores demográficos mostram um aumento da expectativa de vida em diversos países, trazendo desafios relacionados ao envelhecimento populacional. É necessário adaptar os serviços de saúde para atender as necessidades dos idosos e promover qualidade de vida durante o envelhecimento. O documento recomenda obras que discutem o envelhecimento populacional e a valorização dos idosos na sociedade.
Este documento discute a saúde da criança no âmbito da Estratégia Saúde da Família, abordando programas e políticas de saúde infantil no Brasil e no mundo, o papel da equipe de saúde da família no planejamento de ações voltadas para a saúde da criança, e a relação da criança com a família e o meio ambiente. Além disso, apresenta conceitos sobre crescimento e desenvolvimento infantil e ações específicas da enfermagem no cuidado à saúde da cri
A história da criança, em todo o mundo, tem sido marcada
por episódios muito tristes de abandono, mortalidade infantil
em níveis elevados, negligência nos cuidados por parte da família e pelo Estado. Comparando os dias atuais com os séculos
passados, percebem-se as grandes mudanças ocorridas em
relação às políticas públicas de saúde direcionadas à criança.
Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de idosos residentes em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família do município de Guarulhos-SP. Foram aplicados três questionários: um criado especificamente para caracterizar a população quanto às características sócio sanitárias, WHOQOL-Bref para avaliar QV e WHOQOL-Old especifico para idosos. Procedeu-se a análise descritiva, teste t-Student e ANOVA-F Tukey (p<0,05). Predominou o sexo feminino e a faixa etária de 60 a 69 anos, baixa escolaridade e renda familiar. O maior escore de QV observou-se no nos domínio físico No WHOQOL-Bref. As facetas funcionamento do sensório obtiveram melhor escore. Não houve diferença estatística na comparação entre homens e mulheres. O bem-estar na velhice está relacionado com o equilíbrio entre várias dimensões da qualidade de vida.
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PARA O DESEMPENHO DAS ATIVIDADES ...Centro Universitário Ages
Este estudo avaliou 340 idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo para medir sua capacidade funcional para atividades instrumentais da vida diária. A maioria era mulheres entre 60-69 anos, sem cônjuge e com baixa escolaridade. Os resultados mostraram que os idosos tinham alto grau de dependência para essas atividades, embora a maioria pudesse realizá-las com ajuda, como tomar remédios corretamente e cuidar das finanças.
Perfil sociodemográfico de cuidadores familiares de idosos residentes em uma ...Centro Universitário Ages
Este estudo caracterizou o perfil de 59 cuidadores familiares de idosos em uma área de cobertura da Estratégia Saúde da Família em São Paulo. A maioria eram mulheres brancas, casadas, católicas entre 30-59 anos que estudaram por 1-4 anos e cuja renda familiar era de 1-2 salários mínimos. Muitas cuidavam dos idosos há 4-6 anos e eram filhas dos pacientes.
O documento descreve um estudo que avaliou idosos atendidos em uma unidade de saúde da família utilizando uma avaliação geriátrica abrangente. A avaliação incluiu aspectos sociais, físicos, funcionais e mentais de setenta idosos selecionados aleatoriamente. Os principais achados foram altas taxas de hipertensão e obesidade, défices auditivos e visuais, alterações no sono, urinárias e intestinais, e problemas cognitivos e depressivos em mais da metade dos idosos.
1) O estudo avaliou a qualidade de vida de idosos institucionalizados em Natal utilizando o questionário WHOQOL-OLD.
2) Os resultados mostraram um escore médio total de 52,9%, indicando uma qualidade de vida nem satisfatória nem insatisfatória.
3) A faceta sensorial obteve a maior média (68,1%), mas a autonomia obteve a menor (40,7%), revelando insatisfação com a capacidade de tomar decisões.
O documento descreve um estudo sobre a capacidade funcional e fatores associados em idosos longevos residentes em uma comunidade no Nordeste do Brasil. O estudo avaliou 94 idosos com idade média de 86 anos e encontrou alta prevalência (80,9%) de dependência funcional, principalmente associada ao sexo feminino, raça/cor não branca e uso de medicamentos.
Musicoterapia e exercícios terapêuticos na qualidade de vida de idosos instit...Josimária Terto
Este documento descreve uma pesquisa que avaliou a qualidade de vida de idosos institucionalizados antes e depois de uma intervenção de musicoterapia e exercícios terapêuticos. Vinte e dois idosos participaram da pesquisa e foram avaliados usando o questionário SF-36 antes e depois de três meses de sessões semanais. Os resultados mostraram melhorias significativas nos domínios de capacidade funcional, dor e aspectos emocionais após a intervenção.
Relacao da cognicao e qualidade de vida entre idosos comunitarios estudo tr...Temas para TCC
1) O estudo avaliou as funções cognitivas e qualidade de vida de idosos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família no Recife, Brasil.
2) Foi encontrado que 68,6% dos idosos tinham déficit cognitivo e a maioria apresentou boa qualidade de vida, apesar de baixo nível cognitivo.
3) Houve associação entre declínio cognitivo e qualidade de vida, sugerindo que avaliar as funções cognitivas pode ajudar a identificar problemas de saúde e melhorar os cuidados
Este estudo analisou os fatores associados à visita domiciliar de idosos na cidade de São Paulo segundo os preceitos da Estratégia Saúde da Família. Os resultados mostraram que a única variável significativamente associada à visita domiciliar foi se o idoso passava em consulta médica na Unidade Básica de Saúde. A maioria dos idosos avaliados eram mulheres entre 60-69 anos com baixa escolaridade e renda, presença de doenças crônicas como hipertensão e incapacidade para atividades
Melhora da atenção a saúde dos idosos na UBS nagelasouza1
Este documento descreve um projeto para melhorar a atenção à saúde dos idosos na Unidade Básica de Saúde Caiçara em Matias Olímpio, Piauí, Brasil. O projeto ampliou a cobertura do programa de saúde do idoso de 31,3% para 91,4%, melhorou a qualidade da atenção e registro de informações, e promoveu a saúde dos idosos por meio de orientações nutricionais e de atividade física.
O documento discute as contribuições da psicologia ao estudo e intervenção no campo da velhice. A psicologia passou a estudar sistematicamente os processos de envelhecimento e velhice, focando em mudanças cognitivas, afetivas e sociais. A psicologia também atua na avaliação, reabilitação e tratamento de idosos, de forma multiprofissional e em conjunto com outras áreas como fisioterapia e terapia ocupacional.
1) A psicologia começou a estudar a velhice no século 20 em resposta ao envelhecimento populacional na Europa e EUA.
2) Estudos iniciais focaram em atitudes sobre a velhice e eventos de transição, mas passaram a examinar características do envelhecimento bem-sucedido.
3) Atualmente há ênfase no estudo de como e por que algumas pessoas envelhecem bem, além de razões para envelhecimento disfuncional.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o estado nutricional e presença de doenças crônicas em idosos frequentadores de um Centro de Atenção à Terceira Idade. A pesquisa avaliou 17 idosos e encontrou que 41,18% apresentavam sobrepeso e as doenças mais prevalentes foram hipertensão e diabetes. Intervenções educativas foram realizadas para promover hábitos alimentares saudáveis e controle de peso.
Este documento apresenta um estudo sobre o apoio social e a qualidade de vida dos idosos do concelho de Faro. O estudo foi realizado por Carla Correia no âmbito de um mestrado em psicologia da saúde na Universidade do Algarve, sob a orientação da Professora Cristina Nunes. A amostra foi constituída por 40 idosos do concelho de Faro, aos quais foram aplicados questionários sobre características sociodemográficas, apoio social, qualidade de vida e depressão. Os resultados sugerem que, ap
A funcionalidade e incapacidade na velhice 2015 Kleryson Martins
Este documento descreve um estudo sobre como idosos lidam com a perspectiva da funcionalidade e incapacidade na velhice na cidade de Bambuí, Minas Gerais. Foram entrevistados 57 idosos com idades entre 61 e 96 anos para compreender suas percepções. Os principais achados são: 1) "Ficar ou não ficar quieto" reflete a dúvida sobre funcionalidade versus incapacidade, mas não é uma escolha individual, dependendo dos recursos disponíveis; 2) Ficar quieto implica uma visão de velhice associada
A funcionalidade e incapacidade na velhice 2015 Kleryson Martins
Este documento discute como idosos na cidade de Bambuí, Brasil lidam com a perspectiva da funcionalidade e incapacidade na velhice. Os autores entrevistaram 57 idosos com idades entre 61 e 96 anos para compreender como eles percebem a saúde e como lidam com dificuldades funcionais. A principal conclusão é que "ficar ou não ficar quieto" reflete as dúvidas sobre funcionalidade, mas não é uma escolha individual, dependendo dos recursos e apoio disponíveis para cada idoso.
A IMPORTÂNCIA DA IMPRENSA EM RELAÇÃO À REALIDADE DO IDOSO NA SOCIEDADE ATUALJonathan Amorim Perez
Este documento discute a importância da imprensa em relação à realidade dos idosos na sociedade atual. Ele argumenta que a imprensa deve eliminar estereótipos sobre os idosos e reduzir barreiras para sua interação, já que a população está envelhecendo. Também discute como os idosos são representados na mídia e conclui que o debate sobre envelhecimento deveria ser mais frequente na imprensa para mostrar a importância dos idosos.
Fatores associados ao consumo de medicamentos entre idosos de uma unidade bás...Centro Universitário Ages
O estudo analisou o padrão de consumo de medicamentos e fatores associados entre 340 idosos de uma unidade básica de saúde em São Paulo. A prevalência de uso de medicamentos foi de quase 100% e 35,3% faziam uso de mais de 5 medicamentos. As variáveis associadas ao maior número de medicamentos foram ser mulher, cor negra, procurar hospitais em caso de doença e praticar religião.
O documento discute as principais políticas públicas brasileiras voltadas à saúde do idoso, seus desafios e perspectivas futuras. As políticas incluem programas como Academia da Terceira Idade, Farmácia Popular, Cuidadores do Idoso e Atenção Domiciliar, mas enfrentam desafios como falta de verbas, profissionais especializados e desigualdades regionais.
O documento discute as principais políticas públicas brasileiras voltadas à saúde do idoso, seus desafios e perspectivas futuras. As políticas incluem programas como Academia da Terceira Idade, Farmácia Popular, Cuidadores do Idoso e Atenção Domiciliar. Os desafios são a falta de verbas, profissionais especializados e desigualdades regionais na implementação.
Semelhante a Avaliação da qualidade de vida de mulheres idosas (20)
Existem muitos sistemas de saúde diferentes em todo o mundo, cada um com suas próprias características e desafios. Alguns dos sistemas de saúde mais conhecidos incluem:
Sistema de saúde dos Estados Unidos: É um sistema de saúde privado, baseado em seguro, que é financiado por empregadores, indivíduos e governo federal e estadual. O acesso aos cuidados de saúde é baseado na capacidade de pagar, o que pode resultar em disparidades na qualidade e no acesso aos cuidados de saúde.
Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido: É um sistema de saúde público, financiado pelo governo, que fornece cuidados de saúde gratuitos para todos os cidadãos britânicos. O acesso aos cuidados de saúde é baseado na necessidade, com prioridade dada aos pacientes mais gravemente doentes.
O documento discute o Regulamento Sanitário Internacional, definindo emergências de saúde pública em nível nacional e internacional. Apresenta as principais doenças que geraram declarações de emergência pela OMS desde 2009 e discute conceitos como surto, epidemia, endemia e pandemia.
O cuidado centrado na pessoa prevê que profissionais de saúde devem trabalhar colaborativamente com o paciente, construindo um tratamento que esteja adaptado às suas necessidades individuais. Isso deve ser feito com dignidade, compaixão e respeito. O conceito foi desenvolvido no início da década de 1980 e ainda pode ser considerado um método novo.
Um genograma é uma representação gráfica das relações familiares que permite identificar padrões hereditários e fatores psicológicos. Ele deve conter símbolos para homens, mulheres e relações, além de informações sobre saúde. Genogramas podem ser simples ou complexos com mais símbolos, necessitando de uma legenda nesse caso. Programas como PowerPoint e OpenOffice podem ser usados para criá-los.
Os estudos observacionais descritos incluem estudos de coorte (prospectivos e retrospectivos), estudos de caso-controle e estudos transversais. Estudos de coorte acompanham grupos ao longo do tempo para comparar desfechos. Estudos de caso-controle comparam exposições em grupos com e sem desfecho. Estudos transversais medem prevalências simultaneamente.
Conforme a alínea C, inciso III do artigo 11° do decreto 94.406/87, é incumbência da Enfermagem fazer curativo. Para tal procedimento, devem-se respeitar os devidos graus de habilitação, segundo o regulamento sobre a competência da equipe de Enfer-magem para cuidar de feridas, como determina a Resolução CO-FEN 0501/20153. Cabe, ainda, pontuar que o curativo é uma parte integrante da atenção às feridas e competência da Enfermagem, por ser previsto em lei e fazer parte de sua estrutura curricular e acadêmica.
O documento apresenta protocolos de manejo clínico para o novo coronavírus (2019-nCoV) no Brasil, definindo casos suspeitos, confirmados e descartados, características do vírus, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento, prevenção e medidas de controle, e notificação de casos.
A partir de 2014 o Brasil passou a utilizar a nova classificação de dengue. Esta abordagem enfatiza que a dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Isso significa que a doença pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se exigindo constante reavaliação e observação, para que as
intervenções sejam oportunas e que os óbitos não ocorram.
As UBS são as portas de entrada para o sistema de saúde, assim como são pontos de
cuidados, nas contra referências do sistema quando se refere aos usuários que demandam a
atenção básica, oriundas das Unidades Ambulatoriais Especializadas e das Unidades de
Urgências e Emergências sejam Pronto-Socorro vinculado ou não a Serviços Hospitalares e
Unidades de Internações Hospitalares.
O documento discute o recém-nascido de mãe diabética, incluindo a fisiopatologia do diabete melito gestacional e seus efeitos na mãe, feto e recém-nascido. Problemas comuns no recém-nascido de mãe diabética incluem hipoglicemia, doença da membrana hialina, hipocalcemia e hipomagnesemia. O controle adequado do diabete materno durante a gravidez pode reduzir a morbidade no recém-nascido.
ALOJAMENTO CONJUNTO é um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta
hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho.
2 - A colocação do recém-nascido junto à mãe de forma descontínua não oferece as vantagens citadas e não é, por definição, considerada como "Alojamento Conjunto".
O documento descreve as necessidades nutricionais específicas do recém-nascido prematuro, incluindo energia, proteínas, micronutrientes. Ele também discute as fontes nutricionais adequadas como o leite humano e fórmulas lácteas especialmente formuladas para prematuros.
O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de vida. Isso significa que, até completar essa idade, o bebê deve receber somente o leite materno, não deve ser oferecida qualquer outro tipo de comida ou bebida, nem mesmo água ou chá. Após esse período ele deve continuar, pelo menos até os dois anos de idade, em associação com a alimentação complementar. As vantagens do aleitamento materno são muitas: promove uma interação profunda entre mãe e filho;
ajuda no desenvolvimento motor e emocional da criança;
faz o útero da mãe voltar mais rápido ao tamanho natural;
diminui o risco de hemorragia pós parto e, consequentemente, de anemia na mãe; ajuda a mulher a voltar mais rapidamente ao peso que tinha antes da gestação e diminui o risco de câncer de mama e de ovário.
O documento discute os diferentes tipos de acesso venoso em recém-nascidos, incluindo cateterização umbilical, acesso venoso periférico e acesso venoso central. Ele destaca a importância do conhecimento da anatomia e fisiologia da pele e do sistema venoso para escolher o melhor acesso, e analisa os fatores que podem dificultar a punção venosa em prematuros. O documento também discute os cuidados necessários com cada tipo de acesso.
O cuidado de pacientes idosos difere daquele de pacientes jovens por várias razões. Apesar de haver debate continuado sobre as causas dessas diferenças, é provável que essas sejam uma combinação de alterações biológicas que ocorrem durante o envelhecimento, doenças associadas, atitudes e crenças de pessoas idosas e seus cuidadores.
A compreensão e a aplicabilidade prática do conceito de assistência Farmacêutica são essenciais para o bom funcionamento do SUS. A simples garantia de acesso ao medicamento não assegura totalmente a melhora da saúde
da população. Por isso, o conjunto de ações desenvolvido pelo farmacêutico, tendo o medicamento como insumo essencial, não se restringe a esse aspecto, mas envolve, também, a promoção do seu uso racional.
Esta lei regula, em todo o território nacional, as
ações e serviços de saúde, executados isolada ou
conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,
por pessoas naturais ou jurídicas de direito
Público ou privado.
1) O documento discute os determinantes sociais da saúde, doença e intervenção ao longo da história. 2) Ao longo do tempo, diferentes fatores foram considerados determinantes, como fatores físicos, sociais, individuais e coletivos. 3) A compreensão dos determinantes sociais precedeu o desenvolvimento da medicina científica, e políticas de saúde pública foram desenvolvidas inicialmente para proteger contra riscos sociais e ambientais.
A atenção à saúde pode ser examinada basicamente
mediante dois enfoques: a) como resposta social aos problemas e necessidades de saúde; b) como um serviço
compreendido no interior de processos de produção, distribuição e consumo. Como resposta social, insere-se no campo disciplinar da Política de Saúde, sobretudo quando são analisadas as ações e omissões do Estado no que tange à saúde dos indivíduos e da coletividade. Como um serviço, a atenção à saúde situa-se no setor terciário da economia e depende de processos que perpassam os espaços do Estado e do mercado. Mas ao tempo em que é um serviço, a atenção à saúde engendra mercadorias produzidas no setor industrial a exemplo de medicamentos, imunobiológicos, equipamentos, reagentes, descartáveis, alimentos dietéticos, produtos químicos de diversas ordens etc. Nesse caso, o sistema de serviços de saúde configura-se como lócus privilegiado de utilização dessas mercadorias e, como tal, alvo de pressão para o consumo, independentemente da existência ou não de necessidades
Caminhos para Análise das Políticas de Saúde apresenta um guia para análise de políticas de saúde no Brasil. O livro discute diferentes abordagens teóricas e metodologias para análise de políticas, incluindo marxismo, institucionalismo e ciclos de políticas. Ele também fornece exemplos de técnicas de pesquisa como análise textual, estatística e observação participante. O objetivo é auxiliar pesquisadores a compreender melhor o processo político brasileiro e desenvolver análises adaptadas ao context
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
1. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1135
ARTIGO DE PESQUISA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES IDOSAS NA COMUNIDADE
EVALUATION OF QUALITY OF LIFE OF ELDERLY WOMEN IN COMMUNITY
EVALUACIÓN DE LA CALIDAD DE VIDA DE LAS MUJERES MAYORES EN LA COMUNIDAD
Gerson Souza Santos,1
Isabel Cristina Kowal Olm Cunha2
RESUMO: Qualidade de vida na velhice e feminização da velhice são fenômenos que chamam a atenção de demógrafos,
geriatras e gerontólogos sociais. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de mulheres idosas cadastradas
em uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, no qual
participaram 211 mulheres idosas. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicação do instrumento Whoqol-Old para
avaliação da qualidade de vida. As idosas que participaram deste estudo eram em sua maioria, idosas jovens na faixa
etária de 60 a 69 anos (p valor <0,001), afrodescendentes (p valor <0,001), sem cônjuge (p valor <0,001), vivendo em
lares multigeracionais, analfabetas, aposentadas, com renda mensal de 1 a 3 salários mínimos, pouco acesso ao lazer,
inatividade física, dependentes do Sistema Único de Saúde para tratamento de doenças crônicas: hipertensão arterial e
Diabetes. Observou-se que na avaliação da qualidade de vida, as facetas intimidade (média 11,6) e (DP 4,6) e atividades
presente, passadas e futuras (média 11,7) e (DP 11,5) obtiveram os piores escores de qualidade de vida. Concluiu-se que
a avaliar a qualidade de vida das mulheres idosas é fundamental para o cuidado a este seguimento crescente no Brasil.
Descritores: Qualidade de vida; Enfermagem; Idosos.
RESUMEN: La calidad de vida en el envejecimiento y la feminización de la vejez son fenómenos que atraen la atención de
los demógrafos , geriatras y gerontólogos sociales. El objetivo de este estudio fue evaluar la calidad de vida de las
mujeres de edad inscrito en una Unidad Básica de Salud de São Paulo. Se trata de un estudio de enfoque cuantitativo , en
el que participaron 211 mujeres de edad avanzada. Se recogieron datos sociodemográficos y la aplicación del instrumento
WHOQOL -Old para evaluar la calidad de vida. Mayores que participaron en este estudio eran jóvenes en su mayoría
mayores de edad 60 a 69 años (valor de p < 0,001 ) , afrodescendiente (valor de p < 0,001 ) , sin cónyuge (valor de p <
0,001 ) , que viven en hogares multigeneracionales , analfabeto, se retiró con una renta mensual de 1 a 3 salarios
mínimos , el escaso acceso al ocio , la inactividad física , según el sistema de Salud para el tratamiento de las
enfermedades crónicas: hipertensión y diabetes. Se observó que en la evaluación de la calidad de vida , las facetas de la
intimidad (media 11.6 ) y ( SD 4,6 ) y las actividades presentes , pasados y futuros (media 11.7 ) y ( SD 11,5 ) presentaron
los más bajos las puntuaciones de calidad de vida . Se concluyó que para evaluar la calidad de vida de las mujeres
mayores es fundamental para la atención a este cultivo siguiente en Brasil. Descriptores: Calidad de vida; Enfermería;
anciana.
ABSTRACT: Elderly quality of life and feminization are drawing attention of demographers, geriatrics and social
gerontologists. The aim of this study was to evaluate the quality of life of elderly women registered at a Primary Health
Care Unit in the city of Sao Paulo. Two hundred and eleven women participated in this quantitative study. Collected data
consisted of demographics and quality of life evaluation through Whoqol-Old instrument. Most participants were 'young
elderly' with ages between 60 and 69 years old (p-value <0,001), afrodescendents (p-value <0,001), single (p-value
<0,001), living in multigenerational households, illiterates, retired, with 1 to 3 minimum wage monthly income, low
leisure access, physical inactivity, dependents on the 'Sistema Único de Saúde' to treat chronic diseases like hypertension
and diabetes. It was observed that on quality of life evaluation intimacy (mean=11,6 and SD=4,6) and present, past and
future activity (mean=11,7 and SD=11,5) had the worst scores. We concluded that evaluating quality of life of elderly
women is fundamental to promote care to this growing segment in Brazil. Descriptors: Quality of life; Nursing; Elderly.
1
Mestre em Enfermagem Doutorando e membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração de Serviços de Saúde e Gerenciamento de Enfermagem
(GEPAG) Universidade Federal de São Paulo. 2
Enfermeira. Doutora em Saúde Pública – Universidade de São Paulo. Professora livre docente associada da
Escola Paulista de Enfermagem (UNIFESP).
2. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1136
INTRODUÇÃO
As atuais mudanças do perfil de
morbimortalidade tem se configurado como
uma tendência universal que engloba países
desenvolvidos e em desenvolvimento, onde o
Brasil encontra-se inserido. Neste, os idosos
representam cerca de 10% da população geral
onde dos 169,5 milhões de brasileiros, 15,5
milhões estão com 60 anos ou mais com
projeções bastante otimistas apontando para
um crescimento deste grupo etário para 18
milhões até 2010(1)
. Fato preocupante é que,
enquanto nos países desenvolvidos este
crescimento se deu de forma sutil e gradual,
atrelada a resiliência socioeconômica e
cultural, no Brasil o fenômeno ocorreu
bruscamente confrontando-se com um cenário
de desigualdades sociais, fragilidade
econômica, sem modificações estruturais que
correspondam às demandas do novo grupo
etário emergente(2)
.
Diante da realidade inquestionável das
transformações demográficas iniciadas no
último século e que nos fazem observar uma
população cada vez mais envelhecida,
evidencia-se a importância de garantir aos
idosos não só uma sobrevida maior, mas
também uma boa qualidade de vida(3)
.
Neste sentido, qualidade de vida na
velhice é um conceito importante, hoje, no
Brasil, na medida em que existe uma nova
sensibilidade social para a velhice, quer
considerada como um problema, quer como
um desafio para os indivíduos e a sociedade.
Vários elementos vêm contribuindo para essa
nova sensibilidade. Em primeiro lugar, nas
ultimas décadas aumentou a consciência de
que está em curso um processo de
envelhecimento populacional. Isso se deu em
parte por causa do aumento da visibilidade
dos idosos, em parte por causa do
investimento de algumas instituições sociais
na divulgação de informações sobre o
envelhecimento e na criação de
oportunidades sociais para os idosos, vistos
como um novo mercado. Em segundo lugar, as
mudanças sociais provocaram mudanças nas
formas de as pessoas viverem a velhice: os
novos idosos brasileiro são mais saudáveis,
vivem mais e são mais produtivos do que os do
passado ou do que os refletidos pelos
estereótipos(4)
.
Assim, qualidade de vida na velhice e
feminização da velhice são fenômenos que
chamam a atenção de demógrafos, geriatras e
gerontólogos sociais. No domínio da pesquisa
está crescendo o interesse pela
caracterização das variáveis que determinam
uma boa qualidade de vida na velhice nos
domínios físico, social e psicológico, bem
como pela identificação das noções vigentes
sobre qual o significado desse conceito entre
a população. No âmbito da intervenção
aumenta a consciência de que é importante
identificar e promover condições que
permitam a ocorrência de uma velhice longa e
saudável, com uma relação custo-benefício
favorável aos indivíduos e às instituições
sociais, num contexto de igualdade quanto à
distribuição de bens e oportunidade sociais(4)
.
3. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1137
A investigação sobre as condições que
permitem uma boa qualidade de vida na
velhice, bem como as variações que a idade
comporta, reveste-se de grande importância
científica e social. Tentar responder à
aparente contradição que existe entre velhice
e bem-estar, ou mesmo a associação entre
velhice e doença, poderá contribuir para a
compreensão do envelhecimento e dos limites
e alcances do desenvolvimento humano. Além
disso, possibilitará a criação de alternativas
de intervenção visando o bem-estar de
pessoas idosas. Assim, o desenvolvimento de
estratégias para conhecer como o idoso
percebe seu próprio envelhecimento é de
fundamental importância para que se possam
desenvolver instrumentos capazes de
quantificar este processo de forma válida.
O objetivo do presente estudo foi
avaliar qualidade de vida de mulheres idosas
cadastradas em uma Unidade básica de Saúde
do município de São Paulo-SP.
MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa quantitativa,
exploratória e descritiva, parte integrante da
Tese de Doutorado que está sendo
desenvolvida no Departamento de
Enfermagem - Grupo de Estudos e Pesquisas
em Administração de Serviços de Saúde e
Gerenciamento de Enfermagem (GEPAG) da
Universidade Federal de São Paulo, intitulado:
“Atendimento ao idoso na Atenção Básica e as
competências do Enfermeiro”. O estudo foi
realizado com pessoas idosas cadastradas em
uma Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada
na Zona Sul do município de São Paulo –
Coordenadoria Sudeste - Vila
Mariana/Jabaquara. Nesta UBS está
implantada a Estratégia Saúde da Família e
atualmente estão cadastrados
aproximadamente quatro mil pessoas com
idade igual ou superior a 60 anos.
A amostra foi composta por 211
mulheres com idade igual ou superior a 60
anos, das quais. Foram observados os
seguintes critérios de inclusão: ter idade igual
ou superior a 60 anos, estar cadastrado na
Unidade Básica de Saúde, concordar em
participar do estudo através da assinatura do
(TCLE) Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. A coleta de dados teve inicio
após a apreciação do Comitê de Ética em
Pesquisa da Universidade Federal de São
Paulo UNIFESP (Parecer nº 1012/11) e do
Comitê de ética em Pesquisa da Secretária de
Saúde do município de São Paulo, Parecer Nº
378/2011.
Para coleta de dados utilizou-se um
instrumento elaborado pelos autores e que
contemplou informações socioeconômicas e
demográficas. Para a avaliação da qualidade
de vida dos idosos, aplicou-se o questionário
Whoqol-Old, instrumento desenvolvido pela
Organização Mundial da Saúde e validada no
Brasil por pesquisadores da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Esse
questionário consta de 24 itens, com resposta
por escala tipo Likert de 1 a 5, divididos em
seis facetas. Cada uma delas é composta por
quatro itens, gerando, então, escores que
variam de 4 a 20 pontos. Os escores das seis
facetas, combinados com as respostas aos 24
itens, geram, também, um escore overral
4. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1138
(total). As facetas são: funcionamento dos
sentidos; atividades passadas, presentes e
futuras; participação social; morte e morrer;
e intimidade. Como cada faceta é composta
por quatro itens, os escores podem variar de 4
a 20 para cada faceta. A obtenção do escore
total deriva da soma dos 24 itens e não
depende do agrupamento por facetas.
A análise dos dados foi realizada
utilizando-se o pacote estatístico SPSS®,
versão 13.0, os resultados da análise
estatística descritiva são apresentados com
média, desvio padrão, mínima e máxima e a
análise estatística inferencial foi
desempenhada pelo teste t de Student,
objetivando verificar a existência de
diferenças significativas entre os testes de
ambos os grupos. Para todos os
procedimentos, adotou-se um nível de
confiança de 5% (p < 0,05).
RESULTADOS
As mulheres idosas que participaram
deste estudo eram em sua maioria 133 (63,0%)
na faixa etária de 60 a 69 anos,
caracterizadas como idosas jovens;
afrodescendentes (pardas e negras) 130
(67,7%); a maioria sem cônjuge (viúvas,
solteiras e divorciadas) 164 (78,0%); baixa
escolaridade 109 (51%) era analfabeta e 102
(49,0%) com o ensino fundamental
incompleto; quanto à situação ocupacional,
128 (60,6%) eram aposentadas, 54 (25,5%)
eram donas de casa e 29 (13,9%) trabalhavam
como diaristas; tinham renda familiar de 1 a 3
salários mínimos 172 (81,4%); maior parte
tinha casa própria 144 (68,2%); sem acesso a
atividades de lazer 148 (70,1%); somente 42
(19,9%) das idosas praticavam atividade física;
em relação ao tabagismo, 110 (52,1%) eram
fumantes e ex-fumantes; principais doenças
referidas: hipertensão arterial 147 (6937%) e
Diabetes Mellitus 88 (41,7%).
Tabela 1 – Características socioeconômicas e demográficas de mulheres idosas cadastradas em
Unidade Básica de Saúde. São Paulo, 2014.
Variáveis n % p valor
Faixa etária
60-69
70-79
80 a mais
Total
133
57
21
211
63,0
27,0
10,0
100,0
<0,001
Raça/cor da pele
Parda
Branca
Negra
Total
84
81
46
211
40,0
38,3
27,7
100,0
<0,001
Estado civil
Viúva
Solteira
Casada
Separada/divorciada
Total
87
55
47
22
211
41,2
26,0
22,0
10,8
100,0
<0,001
Escolaridade
Analfabeta
Ensino fundamental incompleto
Total
109
102
211
51,0
49,0
100,0
0,079
Situação ocupacional
Aposentada 128 60,6
5. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1139
Dona de casa
Diarista
Total
54
29
211
25,5
13,9
100,0
0,076
Renda familiar
Até 1 salário mínimo
1 a 3 salários mínimos
4 a 6 salários mínimos
Total
64
108
39
211
30,3
51,1
18,6
100,0
0,018
Número de pessoas no domicilio
1 a 3 pessoas
4 a 6 pessoas
Vive sozinha
Total
122
53
36
211
57,8
25,1
17,1
100,0
0,766
Possui convênio médico
NÃO
SIM
Total
176
35
211
83,4
16,6
100,0
0,478
Em caso de doença procura
Hospital
Farmácia do bairro
Unidade Básica de Saúde
Total
91
58
62
211
43,1
27,4
29,5
100,0
0,492
Tabagismo
Fumante
Ex-fumante
Nunca fumou
Total
24
86
101
211
11,4
40,8
47,9
100,0
<0,001
Morbidades referidas
Hipertensão arterial
SIM
NÃO
Total
147
64
211
69,7
30,3
100,0
0,006
Diabetes
SIM
NÃO
Total
88
123
211
41,7
58,3
100,0
0,163
Tabela 2 – Avaliação da qualidade de vida de mulheres idosas segundo as facetas do Whoqol-Old.
São Paulo, 2014.
Facetas n Média Mediana
Desvio
padrão
Mínimo Máximo
Funcionamento dos sentidos 211 11,5 11,0 3,7 4,0 20,0
Autonomia 211 11,2 11,0 3,8 4,0 20,0
Atividades passadas, presentes e futuras 211 11,7 12,0 3,5 4,0 19,0
Participação social 211 11,2 11,0 4,3 4,0 20,0
Morte e morrer 211 12,6 12,0 4,6 4,0 20,0
Intimidade 211 11,6 12,0 4,6 4,0 20,0
Na tabela 2 são apresentados os resultados da
avaliação da qualidade de vida das mulheres
idosas, segundo as facetas do Whoqol-Old. A
faceta funcionamento dos sentidos: média
(11,5), mediana (11,0) e desvio padrão (3,7);
faceta autonomia: média (11,2), mediana
(11,0) e desvio padrão (3,8); faceta atividades
passadas presentes e futuras: média (11,7),
6. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1140
mediana (12,0) e desvio padrão (3,5); faceta
participação social: média (11,2), mediana
(11,0) e desvio padrão (4,3); faceta morte e
morrer: média (12,6), mediana (12,0) e desvio
padrão (12,0); faceta intimidade: média
(11,6), mediana (12,0) e desvio padrão (4,6).
DISCUSSÃO
Os resultados deste estudo apontam
para a feminização da velhice e com alto
percentual de idosas jovens na faixa etária de
60 a 69 anos. Como resultado de uma
desigualdade de gênero na expectativa de
vida, existe essa proporção maior de mulheres
do que de homens nesse grupo populacional.
Esse fenômeno é explicado pelo fato de que
no Brasil as mulheres vivem em média oito
anos a mais do que os homens, o que pode ser
atribuído a fatores biológicos, em especial
pela proteção hormonal de estrógeno, e à
diferença de exposição aos fatores de risco de
mortalidade; a inserção diferenciada no
mercado de trabalho, o uso/abuso de tabaco
e álcool, e também a diferença de atitude em
relação à saúde/doença, considerando que a
mulher busca mais os serviços de saúde, o que
mostra maior preocupação com autocuidado(5-
6)
.
Neste estudo observaram-se alto
percentual de idosas sem cônjuge,
considerando-se as viúvas, solteiras e
separadas. Resultados semelhantes foram
encontrados em estudos que abordaram a
qualidade de vida de mulheres idosas(7-8)
.
A escolaridade das idosas deste estudo
foi baixa, constituindo-se uma condição social
desfavorável para elas, já que tem influencia
no acesso aos serviços de saúde, em
oportunidades de participação social e na
compreensão do seu tratamento e do seu
autocuidado entre outros. Proporcionalmente
os homens idosos continuam mais
alfabetizados do que as mulheres. No Brasil,
em 2000, o percentual de analfabetos entre
idosos era de 35,2%, sendo 32,2% entre os
homens e 37,4% entre as mulheres(9)
. Há que
ser considerado o fato de que essas idosas
nasceram e cresceram num período em que a
dificuldade de acesso à educação era muito
grande, principalmente para as mulheres, pois
a prioridade era para os homens.
Aliadas à baixa escolaridade
observaram-se desvantagens socioeconômicas.
Embora reconhecendo a limitação do presente
estudo no que se refere á generalização dos
resultados, outros estudos apontaram idosas
em condições semelhantes. Em um estudo
realizado na zona urbana do município de
Uberaba-MG, 30% das mulheres idosas da
amostra tinham condições financeiras
aproximadas á realidade dos deste estudo(10)
.
Em Jequié-Ba 70% das mulheres idosas
pertenciam às classes econômicas “D e E”
indicando baixo nível socioeconômico(11)
.
Neste estudo observou-se que 60,6%
das mulheres idosas eram aposentadas e um
percentual importante de mulheres ainda
inseridas no mercado de trabalho ocupando a
função de diarista (13,9%). Diversos estudos
apontam que a aposentadoria é a principal
fonte de sobrevivência das pessoas idosas,
ainda que ela não seja suficiente para atender
suas necessidades básicas. Devido às graves
distorções na distribuição de renda no país,
7. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1141
muitos idosos vivem em extrema pobreza,
enquanto outros, para não ver reduzido o seu
padrão de vida, são forçados a prolongar sua
permanência no mundo do trabalho, ou
conforme o caso, obrigados a retornar às
atividades laborais para garantir condições
mínimas de sobrevivência(12-14)
.
Quanto ao numero de pessoas que
vivem no domicilio observou-se que a maior
parte das idosas tinha 122 (57,8%) de 1 a 3
pessoas no vivendo no domicilio, além disso,
36 (17,1%) viviam sozinhas. Neste sentido, nos
países mais desenvolvidos, a proporção de
idosos vivendo com os filhos diminui
substancialmente com o avançar da idade. Em
contrapartida, em muitos países em
desenvolvimento, a porcentagem de pessoas
idosas que moram com os filhos continua
elevada, mesmo com o aumento da
longevidade, sugerindo que os pais tendem a
viver com pelo menos um dos filhos durante
todo o ciclo de vida(15)
.
Observou-se que a maior parte das
mulheres idosas dependia do Sistema único de
Saúde para tratamento de patologias. Com o
elevado número de idosas que estão sendo
incorporadas anualmente à população
brasileira, não podemos deixar de considerar
suas consequências para o sistema de saúde,
como o aumento de atendimentos aos
portadores de doenças crônicas não
transmissíveis, complexas e onerosas, típicas
da população idosa que perduram por anos e
exigem cuidados constantes, medicação
contínua e exames periódicos(16)
.
Em caso de doença, constatou-se que a
maior parte das idosas prefere busca a rede
hospital e farmácias do bairro, possivelmente
essas mulheres não encontram acolhimento na
UBS, quando estão doentes. Dentro do
princípio de que a rede básica pode e deve
tratar cerca de 85% das doenças mais comuns,
seu fortalecimento pode vir a racionalizar o
uso dos serviços mais especializados e ao
mesmo tempo produzir melhores resultados
na saúde da população. Além de ser a “porta
de entrada” do sistema municipal de saúde, a
UBS, funcionando dentro dessa nova
estratégia, acaba sendo o elo articulador do
percurso do usuário no interior de todo o
sistema de saúde, pressionando a organização
da referência para os níveis mais
especializados, quando necessário(17-18)
.
Tratando-se do tabagismo, percebeu-
se que mais da metade das mulheres idosas
tiveram tinham este hábito, considerando-se
as idosas ex-fumantes e as que fumavam, na
ocasião deste estudo. Em um estudo realizado
na cidade de Londrina-PR, em 2010, foram
observado resultados semelhantes aos
encontrados neste estudo considerando o
gênero feminino(19)
.
Em relação ás doenças crônicas,
observou-se neste estudo alto percentual de
idosas com hipertensão arterial sistêmica
(HAS). Um estudo de base populacional
realizado com 208 mulheres idosas no
município de Campinas-SP em 2006, revelou
um percentual menor de idosas comparados
com este estudo(20)
.
Quanto ao Diabetes Mellitus, este
estudo mostrou percentual alto de idosas com
esta condição crônica de saúde.
8. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1142
Neste sentido, estudos apontam que o
controle metabólico rigoroso, associado a
medidas preventivas e curativas
relativamente simples, é capaz de prevenir ou
retardar o aparecimento das complicações
crônicas do diabetes mellitus, resultando em
melhor qualidade de vida ao indivíduo
diabético(21)
. Para o controle desta patologia,
são necessárias medidas que envolvem
mudanças no estilo de vida do indivíduo. O
manejo do diabetes mellitus deve ser feito
dentro de um sistema hierarquizado de saúde,
sendo sua base o nível primário de
atendimento. A equipe de Saúde da Família
possui um papel fundamental neste processo,
fazendo o levantamento epidemiológico e
propondo medidas preventivas, de controle e
tratamento(22)
.
A qualidade de vida na velhice parte
de uma avaliação multidimensional em
relação aos critérios socionormativos e
intrapessoais que buscam referencia tanto nas
relações atuais quanto nas passadas e
também prospectivas na relação entre o idoso
e o ambiente que o cerca. Dessa maneira, a
qualidade de vida na velhice dependeria de
muitos elementos em interação constante ao
longo da vida do indivíduo(23)
.
Ao analisar as informações relativas a
pontuação dos domínios do Whoqol-old,
identifica-se que na faceta funcionamento do
sensório, o qual avalia a parte sensorial e o
impacto da perda de habilidades sensoriais na
qualidade de vida, a média do escore
alcançou 11,5, com desvio padrão de 3,7. Este
valor indica que nesta faceta as idosas
possuem uma qualidade de vida mediana.
Já na faceta autonomia, em que se
avaliou a independência na velhice e a
capacidade ou liberdade de viver de forma
autônoma e tomar decisões, a média do
escore alcançou 11,2, com desvio padrão de
3,8. Este valor indica que nesta faceta as
idosas possuem qualidade de vida positiva.
Quando nos reportamos a faceta morte
e morrer, em que é possível avaliar as
inquietações e temores sobre a morte e o
morrer, a média do escore alcançou 12,6 com
desvio padrão de 4,6. Este valor indica que
nesta faceta as idosas possuem uma maior
qualidade de vida e que possivelmente não se
preocupam com a morte ou se estão
preparadas para morrer. Neste sentido, um
estudo que avaliou a qualidade de vida de
mulheres idosas no município de Campinas-SP
em 2010 foi observado resultados semelhantes
aos deste estudo, no que diz respeito à faceta
morte e morrer do whoqol-Old(24)
.
Em relação à faceta atividades
passadas, presentes e futuras que avalia a
satisfação sobre conquistas na vida e coisas a
que se anseia, a média do escore alcançou
11,7 com desvio padrão de 3,5 indicando
avaliação negativa de qualidade de vida. O
bem-estar proporcionado pela elaboração
e/ou concretização de projetos é traduzido,
inegavelmente, com um aumento da
autoestima e, consequentemente, na
melhoria da qualidade de vida das pessoas
idosas. Os projetos futuros podem também se
constituir como uma condição importante
para o aumento da qualidade de vida na
terceira idade, porque são uma forma de dar
sentido à existência dos indivíduos (como
9. Santos GS, Cunha ICKO. Evaluation of Quality of...
R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4(2):1135-1145 1143
seres que mantêm suas faculdades mentais
ativas, capazes de poder projetar e
concretizar seus desejos)(25)
.
Na faceta participação social, na qual
se se avalia a participação nas atividades
cotidianas, especialmente na comunidade. As
idosas participantes deste estudo avaliaram
de forma positiva sua interação com a
comunidade com média de 11,2 e desvio
padrão 4,3. Na terceira idade, cujas
características principais, em relação ao
comportamento social, são a diminuição das
capacidades sensoriais e redução da prontidão
para a resposta, outras habilidades podem ser
especialmente importantes, tais como as de
estabelecer e manter contato social, além de
lidar com os comportamentos sociais
decorrentes de preconceitos contra a velhice,
geralmente expressos através de hesitação(26)
.
A faceta intimidade, com uma das
menores pontuações atingidas, avaliou a
capacidade dos idosos de ter relações pessoais
e íntimas. Esse resultado pode estar associado
ao se constatar que 80% das idosas não tinham
cônjuge e 17,1% viviam sozinhas. Neste
sentido, As mulheres têm maior índice de
sobrevida do que os homens, quando atingidas
pelas principais causas de morte, mas o
contraponto é que elas são mais afetadas por
doenças não fatais. A velhice traz à mulher
maior possibilidade de ficar sozinha, sendo o
elemento de referência familiar. As mulheres
têm maior probabilidade de enviuvar numa
idade menos avançada, com muitos anos de
vida ainda pela frente(27)
.
CONCLUSÃO
Conclui-se que as mulheres idosas que
participaram deste estudo são idosas jovens,
afrodescendentes, sem cônjuge, vivendo em
lares multigeracionais, analfabetas,
aposentadas, com renda familiar de uma a
três salários mínimos, dependentes do
Sistema Único de Saúde. Na avaliação da
qualidade de vida, as facetas intimidade e
atividades presente, passadas e futuras
obtiveram os piores escores de qualidade de
vida.
Diante da rapidez com que o
envelhecimento populacional tem ocorrido
principalmente em nosso país, trazendo
consigo importantes consequências no que se
referem aos aspectos políticos, social,
cultural e epidemiológico, os resultados deste
estudo podem contribuir significativamente
em ações que visem melhorar a qualidade de
vida dos idosos residentes nesta área de
abrangência da Estratégia Saúde da Família.
A tentativa de se avaliar qualidade de
vida em pessoas idosas vai além da simples
aplicação de um instrumento; em se tratando
de pessoa idosa, a qualidade de vida pode ser
percebida como boa ou ruim de acordo com a
forma como cada um vivencia a velhice, o que
pode variar entre dois extremos (muito bom
ou péssimo). Assim, acreditamos que
avaliação da qualidade de vida depende, na
maioria das vezes, da interpretação
emocional que cada indivíduo faz dos fatos e
eventos que lhe ocorrem, por exemplo, a
perda dos sentidos pode não significar o
mesmo para dois indivíduos.
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Recebido em: 04/11/2013
Versão final em: 10/11/2014
Aprovado em: 22/11/2014
Endereço de correspondência
Gerson Souza Santos
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03081-015
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