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Rafael Carvalho Silva
Msc Engenharia Nuclear – Física Aplicada Radiodiagnóstico
Tecnólogo em Radiologia
• Conceitos em Radioproteção
• Ionização – É o processo pelo qual átomos
estáveis perdem ou ganham elétrons, tornam-se
eletricamente carregados, conhecidos como íons.
• Radiação ionizante - É o termo empregado para
se definir o transporte de energia, tanto em forma
de onda eletromagnéticas ( x , ) como de
partículas subatômicas (  ,  ), capazes de causar
ionizações com a matéria.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Contaminação – Incorporação do material
radioativo ao meio em que interage ( tecido
biológico).
• Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo
incorporação do material emissor de radiação.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Contaminação – Incorporação
do material radioativo ao meio
em que interage (tecido
biológico).
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo
incorporação do material emissor de radiação.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Irradiação interna – É o resultante da entrada
de material radioativo no corpo humano através
de ingestão, inalação ou por absorção direta
pela pele (ocorre em ação simultânea a
contaminação).
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Irradiação externa – é a
resultante de expormos o corpo
na trajetória de um feixe de
radiação de uma fonte externa
(X e у).
Radiação primária – feixe onde se
relaciona diretamente a fonte e o meio
irradiado.
Radiação espalhada – é a radiação resultante do processo de
interação do feixe primário com o meio irradiado, agora
denominado espalhador
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Em radiologia diagnostica, ocorre apenas irradiação
externa.
– Os raios-x diagnósticos são gerados por fontes
artificiais, sendo sua faixa de energia entre 20 – 150 kV.
– A radiação espalhada, por esta faixa de energia, pode
ser atenuada utilizado blindagens de espessuras
equivalentes de chumbo, definido por cálculo de
blindagem específico.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Princípios básicos da radioproteção.
• Tempo – Quanto menor for o tempo utilizado para irradiar um
corpo, menor será os danos biológicos neste corpo produzido.
• Blindagem - material deve ser adequado de tal maneira que a
radiação que nele irá interagir seja atenuado ao seu nível
máximo.
• Distância – Tendo conhecimento que a radiação é inversamente
proporcional ao quadrado da distância, ou seja , quanto maior for
a distância da fonte de radiação do corpo ao qual ela terá que
interagir, menor será seu poder de penetração, logo menor será
os danos biológicos nele causado.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Não Vejo
Não sinto de
imediato
Não ouço falar
de danos
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear
Aplicada Tecnólogo em Radiologia
Radiação
RX convencional
fluoroscopia
CTI Leito C. Cirug
hemodinâmica
Tomografia
Mamografia
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Equipamentos de proteção individual
Procedimentos de conservação
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Avental plumbífero com o
mínimo 0,25 mmPb(chumbo)
para equipamentos
convencionais e 0,5 mmPb
para fluoroscopia( arco
cirurgico).
Protetor de tireóide.
Protetor de gonadas.
Os equipamentos mínimos de proteção individual recomendados.
Monitor individual não protege da radiação e sim registra a dose
já absorvida pelo tecido.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Dosímetros de monitoração individual.
 Não protege o usuário das radiações.
 Quantifica a dose recebida pelo usuário.
 Não deve ser utilizado em mais de uma instituição
 Sempre utilizar na altura do tórax
 Sempre utilizar sobre o avental
 O Dosímetro de controle não é para ser deixado na sala ou
corredor de exame, para isso deve-se adquirir o dosímetro de
área.
 Ao final do expediente deve ser guardado , com os demais, em
local distante das salas de exames e em ambiente com
temperatura e umidade controlada.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Procedimentos em CTI e Leito
(simulação em laboratório)
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Da análise do paciente
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Posicionamento do chassis
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Posicionamento do chassis
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
 Posicionamento do chassis
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
 Estudar o equipamento
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
 Colimação do feixe
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
 Estudar o equipamento
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Medidas em taxa de dose
mR/H
1- posterior = 2 mR/H
2- Anterior =75 mR/H
3- Anodo = 78 mR/H
4- Catodo = 83 mR/H
Curva de Isodose à 2 metros do tubo.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Posicionamento do tecnólogo / técnico
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Da proteção dos profissionais do CTI
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Posicionamento do tecnólogo / técnico
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Da proteção dos pacientes adjacentes aos leitos de exame do CTI
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Orientação aos profissionais que se encontram na sala de
exame.
 Fornecer avental plumbífero e protetor de tireóide a todos que,
por necessidade, permanecerão próximo ao paciente durante a
exposição.
 Orientar a retirada dos demais profissionais e acompanhantes
que não participarão do exame.
 Procurar seu melhor posicionamento, na sala, de acordo com a
relação tubo/espalhamento.
 No caso de uso de arco cirúrgico com fluoroscopia, é
extremamente importante não permanecer com pressão
contínua sobre o pedal de acionamento da radiação.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Controle da Qualidade
em Radiodiagnóstico
Qualidade
Do Profissional
Qualidade
Dos Equipamentos
Equipamentos
emissores de
radiação
Posicionamento
do paciente
Técnicas
radiográficas
Anatomia
Geometria da
imagem
kV mA
Equipamentos de
processamento
radiográficos
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Posicionamento do paciente
Anatomia Geometria da imagem
Maior
intensidade
Menor
intensidade
anodo
Maior
intensidade
Menor
intensidade
anodo
Maior
intensidade
Menor
intensidade
anodo
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Técnicas radiográficas
mA
Varia
comprimento
de onda
Principal responsável
pelo contraste
radiográfico
Proporcional
a espessura
do corpo
Foto elétrico
Compton
Formação de pares
40kV 50kV
Foto elétrico
Compton
Formação de pares
40kV 50kV
Varia
intensidade
do feixe
Principal
responsável
pela densidade
ótica do filme
Controla a
dose de
radiação no
paciente
mAs
Tabela por região
anatômica
Padrão Leito Criança
kV
2xE+K
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
A ERGONOMIA NA REALIZAÇÃO DE
EXAMES DE RAIOS-X NO LEITO AOS
PACIENTES ALTAMENTE CRÍTICOS
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
Pós-Graduando em intensivismo
ERGONOMIA
• vem de duas palavras Gregas:
“ergon” =trabalho,
“nomos” =leis.
• Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a
ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao
trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à
tarefa” (SOUZA, 2010).
• Estudo da organização metódica do trabalho em função
do fim proposto e as relações entre homem e máquina,
homem e mobília, homem e tecnologia (MUSSI, 2012).
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
Pós-Graduando em intensivismo
LEITOS
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
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Raios-x nos leitos
Marcelo Henrique F. Lemos
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PACIENTE CRÍTICO
• É aquele que apresenta instabilidade de alguns de seus sistemas
orgânicos ( souza, 2010).
• Sua sobrevida depende de profissionais altamente qualificados,
“locais” com disponibilidade de tecnologias, drogas vasoativas entre
outros.
• Glasgow < 8.
• “Usuário”não cooperativo,
• Limitado ao leito (souza, 2010).
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
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PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
Pós-Graduando em intensivismo
PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
Pós-Graduando em intensivismo
PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
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SEGURANÇA DO
PACIENTE:IDENTIFICAÇÃO
Marcelo Henrique F. Lemos
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SEGURANÇA DO
PACIENTE:IDENTIFICAÇÃO
Marcelo Henrique F. Lemos
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TÉCNICA DE DESLIZAMENTO:
BREVE HISTÓRICO
• COMO SURGIU?
A partir da necessidade
laboral/relacionamento
interdisciplinar
• OBJETIVOS:
I. Padronizar a execução dos
exames de raios-x aos
pacientes críticos;
II. Reduzir os esforços físicos
e, consequentemente, os
impactos lesionais
osteomusculares , bem como
as infecções hospitalares.
• ANÁLISE DOS DADOS:
Através das mensurações do
peso do paciente a ser
movimentado antes e após a
técnica de deslizamento,
comprovou-se a redução de
esforço físico do técnico em
um terço, propiciando também
redução da manipulação direta
ao paciente.
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
Pós-Graduando em intensivismo
TÉCNICA DE DESLIZAMENTO
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
Pós-Graduando em intensivismo
DOIS INSTRUMENTOS
“CARÍSSIMOS”!!!!
Invólucro impermeável Balança de dedo
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
Pós-Graduando em intensivismo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• PRIBERAN. Dicionário da língua portuguesa. Acesso em 03/10/2012 . Disponível em:
http://www.priberam.pt/dlpo/
• SOUZA,C. J . Manual de Rotina em Enfermagem Intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan: Cultura Médica, 2010., pg 1.
• MUSSI, F. C.; FREITAS, k. S.; PIRES, C.G.S.; GAMA, G.G.G. Tratado de Cuidados de
Enfermagem Médico-Cirúrgico. São Paulo: Editora Roca, 2012, pg.1257.
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
Pós-Graduando em intensivismo
OBRIGADO!
Marcelo Henrique F. Lemos
TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro
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  • 1. çã ó Rafael Carvalho Silva Msc Engenharia Nuclear – Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia
  • 2. • Conceitos em Radioproteção • Ionização – É o processo pelo qual átomos estáveis perdem ou ganham elétrons, tornam-se eletricamente carregados, conhecidos como íons. • Radiação ionizante - É o termo empregado para se definir o transporte de energia, tanto em forma de onda eletromagnéticas ( x , ) como de partículas subatômicas (  ,  ), capazes de causar ionizações com a matéria. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 3. • Contaminação – Incorporação do material radioativo ao meio em que interage ( tecido biológico). • Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo incorporação do material emissor de radiação. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 4. Contaminação – Incorporação do material radioativo ao meio em que interage (tecido biológico). Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 5. Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo incorporação do material emissor de radiação. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 6. Irradiação interna – É o resultante da entrada de material radioativo no corpo humano através de ingestão, inalação ou por absorção direta pela pele (ocorre em ação simultânea a contaminação). Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 7. Irradiação externa – é a resultante de expormos o corpo na trajetória de um feixe de radiação de uma fonte externa (X e у). Radiação primária – feixe onde se relaciona diretamente a fonte e o meio irradiado. Radiação espalhada – é a radiação resultante do processo de interação do feixe primário com o meio irradiado, agora denominado espalhador Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 8. Em radiologia diagnostica, ocorre apenas irradiação externa. – Os raios-x diagnósticos são gerados por fontes artificiais, sendo sua faixa de energia entre 20 – 150 kV. – A radiação espalhada, por esta faixa de energia, pode ser atenuada utilizado blindagens de espessuras equivalentes de chumbo, definido por cálculo de blindagem específico. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 9. • Princípios básicos da radioproteção. • Tempo – Quanto menor for o tempo utilizado para irradiar um corpo, menor será os danos biológicos neste corpo produzido. • Blindagem - material deve ser adequado de tal maneira que a radiação que nele irá interagir seja atenuado ao seu nível máximo. • Distância – Tendo conhecimento que a radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distância, ou seja , quanto maior for a distância da fonte de radiação do corpo ao qual ela terá que interagir, menor será seu poder de penetração, logo menor será os danos biológicos nele causado. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 10. Não Vejo Não sinto de imediato Não ouço falar de danos Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 11. Radiação RX convencional fluoroscopia CTI Leito C. Cirug hemodinâmica Tomografia Mamografia Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 12. Equipamentos de proteção individual Procedimentos de conservação Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 13. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 14. Avental plumbífero com o mínimo 0,25 mmPb(chumbo) para equipamentos convencionais e 0,5 mmPb para fluoroscopia( arco cirurgico). Protetor de tireóide. Protetor de gonadas. Os equipamentos mínimos de proteção individual recomendados. Monitor individual não protege da radiação e sim registra a dose já absorvida pelo tecido. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 15. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 16. • Dosímetros de monitoração individual.  Não protege o usuário das radiações.  Quantifica a dose recebida pelo usuário.  Não deve ser utilizado em mais de uma instituição  Sempre utilizar na altura do tórax  Sempre utilizar sobre o avental  O Dosímetro de controle não é para ser deixado na sala ou corredor de exame, para isso deve-se adquirir o dosímetro de área.  Ao final do expediente deve ser guardado , com os demais, em local distante das salas de exames e em ambiente com temperatura e umidade controlada. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 17. Procedimentos em CTI e Leito (simulação em laboratório) Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 18. • Da análise do paciente Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 19. • Posicionamento do chassis Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 20. • Posicionamento do chassis Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 21.  Posicionamento do chassis Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 22.  Estudar o equipamento Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 23.  Colimação do feixe Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 24.  Estudar o equipamento Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 25. Medidas em taxa de dose mR/H 1- posterior = 2 mR/H 2- Anterior =75 mR/H 3- Anodo = 78 mR/H 4- Catodo = 83 mR/H Curva de Isodose à 2 metros do tubo. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 26. • Posicionamento do tecnólogo / técnico Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 27. • Da proteção dos profissionais do CTI Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 28. • Posicionamento do tecnólogo / técnico Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 29. • Da proteção dos pacientes adjacentes aos leitos de exame do CTI Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 30. Orientação aos profissionais que se encontram na sala de exame.  Fornecer avental plumbífero e protetor de tireóide a todos que, por necessidade, permanecerão próximo ao paciente durante a exposição.  Orientar a retirada dos demais profissionais e acompanhantes que não participarão do exame.  Procurar seu melhor posicionamento, na sala, de acordo com a relação tubo/espalhamento.  No caso de uso de arco cirúrgico com fluoroscopia, é extremamente importante não permanecer com pressão contínua sobre o pedal de acionamento da radiação. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 31. Controle da Qualidade em Radiodiagnóstico Qualidade Do Profissional Qualidade Dos Equipamentos Equipamentos emissores de radiação Posicionamento do paciente Técnicas radiográficas Anatomia Geometria da imagem kV mA Equipamentos de processamento radiográficos Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 32. Posicionamento do paciente Anatomia Geometria da imagem Maior intensidade Menor intensidade anodo Maior intensidade Menor intensidade anodo Maior intensidade Menor intensidade anodo Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 33. Técnicas radiográficas mA Varia comprimento de onda Principal responsável pelo contraste radiográfico Proporcional a espessura do corpo Foto elétrico Compton Formação de pares 40kV 50kV Foto elétrico Compton Formação de pares 40kV 50kV Varia intensidade do feixe Principal responsável pela densidade ótica do filme Controla a dose de radiação no paciente mAs Tabela por região anatômica Padrão Leito Criança kV 2xE+K Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 34. A ERGONOMIA NA REALIZAÇÃO DE EXAMES DE RAIOS-X NO LEITO AOS PACIENTES ALTAMENTE CRÍTICOS Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 35. ERGONOMIA • vem de duas palavras Gregas: “ergon” =trabalho, “nomos” =leis. • Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa” (SOUZA, 2010). • Estudo da organização metódica do trabalho em função do fim proposto e as relações entre homem e máquina, homem e mobília, homem e tecnologia (MUSSI, 2012). Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 36. LEITOS Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 37. Raios-x nos leitos Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 38. PACIENTE CRÍTICO • É aquele que apresenta instabilidade de alguns de seus sistemas orgânicos ( souza, 2010). • Sua sobrevida depende de profissionais altamente qualificados, “locais” com disponibilidade de tecnologias, drogas vasoativas entre outros. • Glasgow < 8. • “Usuário”não cooperativo, • Limitado ao leito (souza, 2010). Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 39. PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 40. PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 41. PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 42. SEGURANÇA DO PACIENTE:IDENTIFICAÇÃO Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 43. SEGURANÇA DO PACIENTE:IDENTIFICAÇÃO Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 44. SEGURANÇA DO PACIENTE:IDENTIFICAÇÃO Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 45. TÉCNICA DE DESLIZAMENTO: BREVE HISTÓRICO • COMO SURGIU? A partir da necessidade laboral/relacionamento interdisciplinar • OBJETIVOS: I. Padronizar a execução dos exames de raios-x aos pacientes críticos; II. Reduzir os esforços físicos e, consequentemente, os impactos lesionais osteomusculares , bem como as infecções hospitalares. • ANÁLISE DOS DADOS: Através das mensurações do peso do paciente a ser movimentado antes e após a técnica de deslizamento, comprovou-se a redução de esforço físico do técnico em um terço, propiciando também redução da manipulação direta ao paciente. Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 46. TÉCNICA DE DESLIZAMENTO Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 47. DOIS INSTRUMENTOS “CARÍSSIMOS”!!!! Invólucro impermeável Balança de dedo Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 48. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: • PRIBERAN. Dicionário da língua portuguesa. Acesso em 03/10/2012 . Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/ • SOUZA,C. J . Manual de Rotina em Enfermagem Intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: Cultura Médica, 2010., pg 1. • MUSSI, F. C.; FREITAS, k. S.; PIRES, C.G.S.; GAMA, G.G.G. Tratado de Cuidados de Enfermagem Médico-Cirúrgico. São Paulo: Editora Roca, 2012, pg.1257. Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo
  • 49. OBRIGADO! Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduando em intensivismo