2. HISTÓRICO
2
08/11/1895 - Roentgen descobriu os RX
28/12/1895 - Roentgen publicou
05/01/1896 - “VEINA PRESS” - publica um
resumo
notícia se espalha
Thomas A. Edson começa a trabalhar com RX
1896 - “MEDICAL RECORD” (NY) publica 28
referências sobre os RX
trabalhadores apresentam reações
ajudante de Edson apresenta sintomas
3. 3
1896 - Com o uso dos RX para diagnóstico e
pesquisa sem cuidados adequados
apareceram efeitos danosos em médicos e pacientes –
EFEITOS IMEDIATOS
Eritema
Perda de cabelo (alopécia)
Anemia
Baixa energia da radiação
Longo tempo necessário para uma radiografia aceitável
1as. Medidas para estabelecer guias de proteção
radiológica
Limites de exposição em termos de DOSE ERITEMA
Anos mais tarde novos efeitos danosos – EFEITOS
TARDIOS
Leucemia
HISTÓRICO
5. 5
1896 - Becquerel - raios similares aos RX eram
emitidos continuamente por compostos de Urânio
12/1896 - Casal Curie isola o RADIUM -altamente
radioativo com três tipos de “raio”
Raios aos Raios X
1901 - Becquerel sofreu queimaduras devido a um
frasco de RADIUM que carregava no bolso
P. Curie queimou o braço (de propósito??)
propriedades medicinais ???
início do uso terapêutico da radiação
HISTÓRICO
6. 6
1901 -
início de aplicação em doenças de pele
pesquisa RX tinham efeito bactericida
1901 - Bergonie e Tribondeau estudaram a
histologia de tecidos irradiados
LEI DE BERGONIE E TRIBONDEAU
“Células imaturas e células em estado de divisão são
mais sensíveis à irradiação do que células adultas ou
estacionadas”
1903 - RX são esterilizantes
HISTÓRICO
8. 8
1903 a 1927 - Bardeen ovos de rã
fertilizados com espermas irradiados com RX
desenvolviam anomalias
1927 - Müller Drosophila RX e R
produziam mutações que eram hereditárias
1930 a 1960
desenvolvimento de fontes poderosas de RX e R
isolamento de vários gramas de RADIUM
desenvolvimento de fontes de alta voltagem
HISTÓRICO
9. 9
1961 em diante
início do desenvolvimento dos ACELERADORES LINEARES
invenção do CICLOTRON
produção de radioisótopos em larga escala
Desenvolvimento da energia atômica
acidentes e bombas
conscientização maior sobre danos potenciais da radiação
ionizante
ICRP
fundada em 1928 durante Congresso de Radiologia
estuda assuntos relativos à Prot. Rad
HISTÓRICO
11. 11
RADIAÇÃO NATURAL
Exposição às radiações ionizantes sempre
ocorreu
radiações cósmicas
elementos radioativos naturais
solo, alimentos, corpo humano e materiais de construção
BG varia dependendo do local
médio = 1,25 mSv/ano
IFUSP = 1,40 mSv/ano
Guarapari = 3,15 mSv/ano
EUA = 1,02 mSv/ano
12. 12
Radiação – Nós vivemos com:
Radiação Natural: Raios Cósmicos, radiação
dentro do nosso corpo, na comida que
comemos, água que bebemos, casa que
moramos, gramados, material de construção
etc.
Corpo Humano: K-40, Ra-226, Ra-228
e.g. homem com 70 kg 140 gm of K
140 x 0.012%=
0.0168 gm of K-40
0.1 Ci of K-40
24,000 fótons emitidos/min
(T1/2 of K-40 = 1
Intr
.o
3
ductio
b
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il
R
h
adia
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tion
e
Pr
s
otect
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ion
e
in
anos)
Diagnostic Radiology
13. Introduction to Radiation Protection in 13
Radiação – Nós vivemos com:
Terra: Topo 1m de jardim de 400 m2
=1200 kg de K dos quais K-40 =1.28 Kg
= +3.6 Kg de Th + 1 Kg Ur
μGy/yr
Diagnostic Radiology
New Delhi, India 700
825
424
Bangalore, India
Bombay, India
Kerala, India (in narrow
Coastal strip)
Ramsar, Iran
Guarapari, Brazil
4000
10000
8760
14.
15. Introduction to Radiation Protection in
Diagnostic Radiology
15
Radiação – Nós vivemos com:
Food Níveis de Materiais Radioativos (Bq/kg)
Incorporação
diária (g/d)
Ra-226 Th-228 Pb-210 K-40
Arroz 150 0.126 0.267 0.133 62.4
Trigo 270 0.296 0.270 0.133 142.2
Legumes 60 0.233 0.093 0.115 397.0
Outros
Vegetai
s
70 0.126 0.167 -- 135.2
Folhas
Vegetai
s
15 0.267 0.326 -- 89.1
Leite 90 -- -- -- 38.1
Dieta
Composta
1370 0.067 0.089 0.063 65.0
Dose equivalente = 0.315 mSv/yr
DoseTotal por fontes Naturais = 1.0 to 3.0 mSv/yr
16. RADIAÇÃO PRODUZIDA
PELO HOMEM
16
Ambiental
armas, produtos de consumo
Procedimentos médicos (balanço risco
benefício)
diagnóstico médico e odontológico
terapia
Ocupacional
radionuclídeos, aparelhos de RX e
aceleradores de partículas
reatores nucleares
17. Matéria e Energia
Matéria é aquilo que ocupa espaço.
Os átomos e moléculas são a parte fundamental da
matéria
Oxigênio
17
Hidrogênio
Hidrogênio
18. COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN)
18
Estabelece, publica e faz cumprir normas para o
trabalho seguro com materiais e equipamentos
emissores de radiações ionizantes
Normas importantes:
NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção –
2005
NE 6.02 – Licenciamento de Instalações Radiativas –
1998
19. FONTES SELADAS X NÃO
SELADAS
19
Fontes seladas:
material radioativo encapsulado, sem
possibilidade de contacto com o mesmo
ex. fontes de cobalto, césio, irídio usadas
em radioterapia
Fontes não seladas ou abertas:
material radioativo líquido, em pó, etc.
ex. materiais usados em medicina nuclear,
pesquisa, etc.
20. • Conceitos em Radioproteção
• Ionização – É o processo pelo qual átomos
estáveis perdem ou ganham elétrons, tornam-se
eletricamente carregados, conhecidos como íons.
• Radiação ionizante - É o termo empregado para
se definir o transporte de energia, tanto em forma
de onda eletromagnéticas ( x , ) como de
partículas subatômicas ( , ), capazes de causar
ionizações com a matéria.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
21. • Contaminação – Incorporação do material
radioativo ao meio em que interage ( tecido
biológico).
• Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo
incorporação do material emissor de radiação.
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Tecnólogo em Radiologia
22. Contaminação – Incorporação
do material radioativo ao meio
em que interage (tecido
biológico).
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23. Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo
incorporação do material emissor de radiação.
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Tecnólogo em Radiologia
24. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
25. Irradiação externa – é a
resultante de expormos o corpo
na trajetória de um feixe de
radiação de uma fonte externa
(X e у).
Radiação espalhada – é a radiação resultante do processo de
interação do feixe primário com o meio irradiado, agora
denominado espalhador
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Tecnólogo em Radiologia
26. Em radiologia diagnostica, ocorre apenas irradiação
externa.
– Os raios-x diagnósticos são gerados por fontes
artificiais, sendo sua faixa de energia entre 20 – 150 kV.
– A radiação espalhada, por esta faixa de energia, pode
ser atenuada utilizado blindagens de espessuras
equivalentes de chumbo, definido por cálculo de
blindagem específico.
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Tecnólogo em Radiologia
27. • Princípios básicos da radioproteção.
• Tempo – Quanto menor for o tempo utilizado para irradiar um
corpo, menor será os danos biológicos neste corpo produzido.
• Blindagem - material deve ser adequado de tal maneira que a
radiação que nele irá interagir seja atenuado ao seu nível
máximo.
• Distância – Tendo conhecimento que a radiação é inversamente
proporcional ao quadrado da distância, ou seja , quanto maior for
a distância da fonte de radiação do corpo ao qual ela terá que
interagir, menor será seu poder de penetração, logo menor será
os danos biológicos nele causado.
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Tecnólogo em Radiologia
28. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
28
Princípios Físicos de Radioproteção (CNEN-NN-3.01)
JUSTIFICATIVA
OTIMIZAÇÃO
LIMITAÇÃO DE DOSES
as doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não devem
exceder os limites de dose equivalente estabelecidos na norma
evitam efeitos determinísticos e previnem efeitos estocásticos
doses que se recebidas pelo indivíduo não afetam a ele ou a seus
descendentes
29. Não Vejo
Não sinto de
imediato
Não ouço falar
de danos
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Aplicada Tecnólogo em Radiologia
31. Equipamentos de proteção individual
Procedimentos de conservação
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Tecnólogo em Radiologia
32. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
33. Os equipamentos mínimos de proteção individual recomendados.
Avental plumbífero com o
mínimo 0,25 mmPb(chumbo)
para equipamentos
convencionais e 0,5 mmPb
para fluoroscopia( arco
cirurgico).
Protetor de tireóide.
Protetor de gonadas.
Monitor individual não protege da radiação e sim registra a dose
já absorvida pelo tecido.
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Tecnólogo em Radiologia
34. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
35. • Dosímetros de monitoração individual.
Não protege o usuário das radiações.
Quantifica a dose recebida pelo usuário.
Não deve ser utilizado em mais de uma instituição
Sempre utilizar na altura do tórax
Sempre utilizar sobre o avental
O Dosímetro de controle não é para ser deixado na sala ou
corredor de exame, para isso deve-se adquirir o dosímetro de
área.
Ao final do expediente deve ser guardado , com os demais, em
local distante das salas de exames e em ambiente com
temperatura e umidade controlada.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia