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Profº. Paloma Vasconcelos
Tecnóloga em Radiologia
Grau Técnico - Centro
HISTÓRICO
2
 08/11/1895 - Roentgen descobriu os RX
 28/12/1895 - Roentgen publicou
 05/01/1896 - “VEINA PRESS” - publica um
resumo
 notícia se espalha
 Thomas A. Edson começa a trabalhar com RX
 1896 - “MEDICAL RECORD” (NY) publica 28
referências sobre os RX
 trabalhadores apresentam reações
 ajudante de Edson apresenta sintomas
3
 1896 - Com o uso dos RX para diagnóstico e
pesquisa sem cuidados adequados
 apareceram efeitos danosos em médicos e pacientes –
EFEITOS IMEDIATOS
 Eritema
 Perda de cabelo (alopécia)
 Anemia
 Baixa energia da radiação
 Longo tempo necessário para uma radiografia aceitável
 1as. Medidas para estabelecer guias de proteção
radiológica
 Limites de exposição em termos de DOSE ERITEMA
 Anos mais tarde novos efeitos danosos – EFEITOS
TARDIOS
 Leucemia
HISTÓRICO
4
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422009000100044&script=sci_arttext
RX: Fascinação, medo e ciência
".
A male technician taking an
x-ray of a female patient in
1940. This image was used
to argue that exposure to
radiation during the x-ray
procedure would be a myth
5
 1896 - Becquerel - raios similares aos RX eram
emitidos continuamente por compostos de Urânio
 12/1896 - Casal Curie isola o RADIUM -altamente
radioativo com três tipos de “raio”
 Raios   aos Raios X
 1901 - Becquerel sofreu queimaduras devido a um
frasco de RADIUM que carregava no bolso
 P. Curie queimou o braço (de propósito??)
 propriedades medicinais ???
 início do uso terapêutico da radiação
HISTÓRICO
6
 1901 -
 início de aplicação em doenças de pele
 pesquisa  RX tinham efeito bactericida
 1901 - Bergonie e Tribondeau estudaram a
histologia de tecidos irradiados
 LEI DE BERGONIE E TRIBONDEAU
 “Células imaturas e células em estado de divisão são
mais sensíveis à irradiação do que células adultas ou
estacionadas”
 1903 - RX são esterilizantes
HISTÓRICO
APLICAÇÕES
MEDICINAIS
7
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 1903 a 1927 - Bardeen  ovos de rã
fertilizados com espermas irradiados com RX
desenvolviam anomalias
 1927 - Müller  Drosophila  RX e R
produziam mutações que eram hereditárias
 1930 a 1960
 desenvolvimento de fontes poderosas de RX e R
 isolamento de vários gramas de RADIUM
 desenvolvimento de fontes de alta voltagem
HISTÓRICO
9
 1961 em diante
 início do desenvolvimento dos ACELERADORES LINEARES
 invenção do CICLOTRON
 produção de radioisótopos em larga escala
 Desenvolvimento da energia atômica
 acidentes e bombas
 conscientização maior sobre danos potenciais da radiação
ionizante
 ICRP
 fundada em 1928 durante Congresso de Radiologia
 estuda assuntos relativos à Prot. Rad
HISTÓRICO
Introduction to Radiation Protection in
Diagnostic Radiology
10
Há
RADIAÇÃO
nesta sala?
11
RADIAÇÃO NATURAL
 Exposição às radiações ionizantes sempre
ocorreu
 radiações cósmicas
 elementos radioativos naturais
 solo, alimentos, corpo humano e materiais de construção
 BG varia dependendo do local
 médio = 1,25 mSv/ano
 IFUSP = 1,40 mSv/ano
 Guarapari = 3,15 mSv/ano
 EUA = 1,02 mSv/ano
12
Radiação – Nós vivemos com:
Radiação Natural: Raios Cósmicos, radiação
dentro do nosso corpo, na comida que
comemos, água que bebemos, casa que
moramos, gramados, material de construção
etc.
Corpo Humano: K-40, Ra-226, Ra-228
e.g. homem com 70 kg 140 gm of K
140 x 0.012%=
0.0168 gm of K-40
0.1 Ci of K-40
24,000 fótons emitidos/min
(T1/2 of K-40 = 1
Intr
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Diagnostic Radiology
Introduction to Radiation Protection in 13
Radiação – Nós vivemos com:
Terra: Topo 1m de jardim de 400 m2
=1200 kg de K dos quais K-40 =1.28 Kg
= +3.6 Kg de Th + 1 Kg Ur
μGy/yr
Diagnostic Radiology
New Delhi, India 700
825
424
Bangalore, India
Bombay, India
Kerala, India (in narrow
Coastal strip)
Ramsar, Iran
Guarapari, Brazil
4000
10000
8760
Introduction to Radiation Protection in
Diagnostic Radiology
15
Radiação – Nós vivemos com:
Food Níveis de Materiais Radioativos (Bq/kg)
Incorporação
diária (g/d)
Ra-226 Th-228 Pb-210 K-40
Arroz 150 0.126 0.267 0.133 62.4
Trigo 270 0.296 0.270 0.133 142.2
Legumes 60 0.233 0.093 0.115 397.0
Outros
Vegetai
s
70 0.126 0.167 -- 135.2
Folhas
Vegetai
s
15 0.267 0.326 -- 89.1
Leite 90 -- -- -- 38.1
Dieta
Composta
1370 0.067 0.089 0.063 65.0
Dose equivalente = 0.315 mSv/yr
DoseTotal por fontes Naturais = 1.0 to 3.0 mSv/yr
RADIAÇÃO PRODUZIDA
PELO HOMEM
16
 Ambiental
 armas, produtos de consumo
 Procedimentos médicos (balanço risco
benefício)
 diagnóstico médico e odontológico
 terapia
 Ocupacional
 radionuclídeos, aparelhos de RX e
aceleradores de partículas
 reatores nucleares
Matéria e Energia
 Matéria é aquilo que ocupa espaço.
 Os átomos e moléculas são a parte fundamental da
matéria
Oxigênio
17
Hidrogênio
Hidrogênio
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN)
18
 Estabelece, publica e faz cumprir normas para o
trabalho seguro com materiais e equipamentos
emissores de radiações ionizantes
 Normas importantes:
 NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção –
2005
 NE 6.02 – Licenciamento de Instalações Radiativas –
1998
FONTES SELADAS X NÃO
SELADAS
19
 Fontes seladas:
 material radioativo encapsulado, sem
possibilidade de contacto com o mesmo
 ex. fontes de cobalto, césio, irídio usadas
em radioterapia
 Fontes não seladas ou abertas:
 material radioativo líquido, em pó, etc.
 ex. materiais usados em medicina nuclear,
pesquisa, etc.
• Conceitos em Radioproteção
• Ionização – É o processo pelo qual átomos
estáveis perdem ou ganham elétrons, tornam-se
eletricamente carregados, conhecidos como íons.
• Radiação ionizante - É o termo empregado para
se definir o transporte de energia, tanto em forma
de onda eletromagnéticas ( x , ) como de
partículas subatômicas (  ,  ), capazes de causar
ionizações com a matéria.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Contaminação – Incorporação do material
radioativo ao meio em que interage ( tecido
biológico).
• Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo
incorporação do material emissor de radiação.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Contaminação – Incorporação
do material radioativo ao meio
em que interage (tecido
biológico).
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo
incorporação do material emissor de radiação.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Irradiação externa – é a
resultante de expormos o corpo
na trajetória de um feixe de
radiação de uma fonte externa
(X e у).
Radiação espalhada – é a radiação resultante do processo de
interação do feixe primário com o meio irradiado, agora
denominado espalhador
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Em radiologia diagnostica, ocorre apenas irradiação
externa.
– Os raios-x diagnósticos são gerados por fontes
artificiais, sendo sua faixa de energia entre 20 – 150 kV.
– A radiação espalhada, por esta faixa de energia, pode
ser atenuada utilizado blindagens de espessuras
equivalentes de chumbo, definido por cálculo de
blindagem específico.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Princípios básicos da radioproteção.
• Tempo – Quanto menor for o tempo utilizado para irradiar um
corpo, menor será os danos biológicos neste corpo produzido.
• Blindagem - material deve ser adequado de tal maneira que a
radiação que nele irá interagir seja atenuado ao seu nível
máximo.
• Distância – Tendo conhecimento que a radiação é inversamente
proporcional ao quadrado da distância, ou seja , quanto maior for
a distância da fonte de radiação do corpo ao qual ela terá que
interagir, menor será seu poder de penetração, logo menor será
os danos biológicos nele causado.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
28
 Princípios Físicos de Radioproteção (CNEN-NN-3.01)
 JUSTIFICATIVA
 OTIMIZAÇÃO
 LIMITAÇÃO DE DOSES
 as doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não devem
exceder os limites de dose equivalente estabelecidos na norma
 evitam efeitos determinísticos e previnem efeitos estocásticos
 doses que se recebidas pelo indivíduo não afetam a ele ou a seus
descendentes
Não Vejo
Não sinto de
imediato
Não ouço falar
de danos
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear
Aplicada Tecnólogo em Radiologia
Radiação
RX convencional
fluoroscopia
CTI Leito C. Cirug
hemodinâmica
Tomografia
Mamografia
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Equipamentos de proteção individual
Procedimentos de conservação
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Os equipamentos mínimos de proteção individual recomendados.
Avental plumbífero com o
mínimo 0,25 mmPb(chumbo)
para equipamentos
convencionais e 0,5 mmPb
para fluoroscopia( arco
cirurgico).
Protetor de tireóide.
Protetor de gonadas.
Monitor individual não protege da radiação e sim registra a dose
já absorvida pelo tecido.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
• Dosímetros de monitoração individual.
 Não protege o usuário das radiações.
 Quantifica a dose recebida pelo usuário.
 Não deve ser utilizado em mais de uma instituição
 Sempre utilizar na altura do tórax
 Sempre utilizar sobre o avental
 O Dosímetro de controle não é para ser deixado na sala ou
corredor de exame, para isso deve-se adquirir o dosímetro de
área.
 Ao final do expediente deve ser guardado , com os demais, em
local distante das salas de exames e em ambiente com
temperatura e umidade controlada.
Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada
Tecnólogo em Radiologia
OBRIGADO!
Marcelo Henrique F. Lemos
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Pós-Graduandoem intensivismo

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  • 1. Profº. Paloma Vasconcelos Tecnóloga em Radiologia Grau Técnico - Centro
  • 2. HISTÓRICO 2  08/11/1895 - Roentgen descobriu os RX  28/12/1895 - Roentgen publicou  05/01/1896 - “VEINA PRESS” - publica um resumo  notícia se espalha  Thomas A. Edson começa a trabalhar com RX  1896 - “MEDICAL RECORD” (NY) publica 28 referências sobre os RX  trabalhadores apresentam reações  ajudante de Edson apresenta sintomas
  • 3. 3  1896 - Com o uso dos RX para diagnóstico e pesquisa sem cuidados adequados  apareceram efeitos danosos em médicos e pacientes – EFEITOS IMEDIATOS  Eritema  Perda de cabelo (alopécia)  Anemia  Baixa energia da radiação  Longo tempo necessário para uma radiografia aceitável  1as. Medidas para estabelecer guias de proteção radiológica  Limites de exposição em termos de DOSE ERITEMA  Anos mais tarde novos efeitos danosos – EFEITOS TARDIOS  Leucemia HISTÓRICO
  • 4. 4 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422009000100044&script=sci_arttext RX: Fascinação, medo e ciência ". A male technician taking an x-ray of a female patient in 1940. This image was used to argue that exposure to radiation during the x-ray procedure would be a myth
  • 5. 5  1896 - Becquerel - raios similares aos RX eram emitidos continuamente por compostos de Urânio  12/1896 - Casal Curie isola o RADIUM -altamente radioativo com três tipos de “raio”  Raios   aos Raios X  1901 - Becquerel sofreu queimaduras devido a um frasco de RADIUM que carregava no bolso  P. Curie queimou o braço (de propósito??)  propriedades medicinais ???  início do uso terapêutico da radiação HISTÓRICO
  • 6. 6  1901 -  início de aplicação em doenças de pele  pesquisa  RX tinham efeito bactericida  1901 - Bergonie e Tribondeau estudaram a histologia de tecidos irradiados  LEI DE BERGONIE E TRIBONDEAU  “Células imaturas e células em estado de divisão são mais sensíveis à irradiação do que células adultas ou estacionadas”  1903 - RX são esterilizantes HISTÓRICO
  • 8. 8  1903 a 1927 - Bardeen  ovos de rã fertilizados com espermas irradiados com RX desenvolviam anomalias  1927 - Müller  Drosophila  RX e R produziam mutações que eram hereditárias  1930 a 1960  desenvolvimento de fontes poderosas de RX e R  isolamento de vários gramas de RADIUM  desenvolvimento de fontes de alta voltagem HISTÓRICO
  • 9. 9  1961 em diante  início do desenvolvimento dos ACELERADORES LINEARES  invenção do CICLOTRON  produção de radioisótopos em larga escala  Desenvolvimento da energia atômica  acidentes e bombas  conscientização maior sobre danos potenciais da radiação ionizante  ICRP  fundada em 1928 durante Congresso de Radiologia  estuda assuntos relativos à Prot. Rad HISTÓRICO
  • 10. Introduction to Radiation Protection in Diagnostic Radiology 10 Há RADIAÇÃO nesta sala?
  • 11. 11 RADIAÇÃO NATURAL  Exposição às radiações ionizantes sempre ocorreu  radiações cósmicas  elementos radioativos naturais  solo, alimentos, corpo humano e materiais de construção  BG varia dependendo do local  médio = 1,25 mSv/ano  IFUSP = 1,40 mSv/ano  Guarapari = 3,15 mSv/ano  EUA = 1,02 mSv/ano
  • 12. 12 Radiação – Nós vivemos com: Radiação Natural: Raios Cósmicos, radiação dentro do nosso corpo, na comida que comemos, água que bebemos, casa que moramos, gramados, material de construção etc. Corpo Humano: K-40, Ra-226, Ra-228 e.g. homem com 70 kg 140 gm of K 140 x 0.012%= 0.0168 gm of K-40 0.1 Ci of K-40 24,000 fótons emitidos/min (T1/2 of K-40 = 1 Intr .o 3 ductio b n to il R h adia õ tion e Pr s otect d ion e in anos) Diagnostic Radiology
  • 13. Introduction to Radiation Protection in 13 Radiação – Nós vivemos com: Terra: Topo 1m de jardim de 400 m2 =1200 kg de K dos quais K-40 =1.28 Kg = +3.6 Kg de Th + 1 Kg Ur μGy/yr Diagnostic Radiology New Delhi, India 700 825 424 Bangalore, India Bombay, India Kerala, India (in narrow Coastal strip) Ramsar, Iran Guarapari, Brazil 4000 10000 8760
  • 14.
  • 15. Introduction to Radiation Protection in Diagnostic Radiology 15 Radiação – Nós vivemos com: Food Níveis de Materiais Radioativos (Bq/kg) Incorporação diária (g/d) Ra-226 Th-228 Pb-210 K-40 Arroz 150 0.126 0.267 0.133 62.4 Trigo 270 0.296 0.270 0.133 142.2 Legumes 60 0.233 0.093 0.115 397.0 Outros Vegetai s 70 0.126 0.167 -- 135.2 Folhas Vegetai s 15 0.267 0.326 -- 89.1 Leite 90 -- -- -- 38.1 Dieta Composta 1370 0.067 0.089 0.063 65.0 Dose equivalente = 0.315 mSv/yr DoseTotal por fontes Naturais = 1.0 to 3.0 mSv/yr
  • 16. RADIAÇÃO PRODUZIDA PELO HOMEM 16  Ambiental  armas, produtos de consumo  Procedimentos médicos (balanço risco benefício)  diagnóstico médico e odontológico  terapia  Ocupacional  radionuclídeos, aparelhos de RX e aceleradores de partículas  reatores nucleares
  • 17. Matéria e Energia  Matéria é aquilo que ocupa espaço.  Os átomos e moléculas são a parte fundamental da matéria Oxigênio 17 Hidrogênio Hidrogênio
  • 18. COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN) 18  Estabelece, publica e faz cumprir normas para o trabalho seguro com materiais e equipamentos emissores de radiações ionizantes  Normas importantes:  NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção – 2005  NE 6.02 – Licenciamento de Instalações Radiativas – 1998
  • 19. FONTES SELADAS X NÃO SELADAS 19  Fontes seladas:  material radioativo encapsulado, sem possibilidade de contacto com o mesmo  ex. fontes de cobalto, césio, irídio usadas em radioterapia  Fontes não seladas ou abertas:  material radioativo líquido, em pó, etc.  ex. materiais usados em medicina nuclear, pesquisa, etc.
  • 20. • Conceitos em Radioproteção • Ionização – É o processo pelo qual átomos estáveis perdem ou ganham elétrons, tornam-se eletricamente carregados, conhecidos como íons. • Radiação ionizante - É o termo empregado para se definir o transporte de energia, tanto em forma de onda eletromagnéticas ( x , ) como de partículas subatômicas (  ,  ), capazes de causar ionizações com a matéria. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 21. • Contaminação – Incorporação do material radioativo ao meio em que interage ( tecido biológico). • Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo incorporação do material emissor de radiação. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 22. Contaminação – Incorporação do material radioativo ao meio em que interage (tecido biológico). Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 23. Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo incorporação do material emissor de radiação. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 24. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 25. Irradiação externa – é a resultante de expormos o corpo na trajetória de um feixe de radiação de uma fonte externa (X e у). Radiação espalhada – é a radiação resultante do processo de interação do feixe primário com o meio irradiado, agora denominado espalhador Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 26. Em radiologia diagnostica, ocorre apenas irradiação externa. – Os raios-x diagnósticos são gerados por fontes artificiais, sendo sua faixa de energia entre 20 – 150 kV. – A radiação espalhada, por esta faixa de energia, pode ser atenuada utilizado blindagens de espessuras equivalentes de chumbo, definido por cálculo de blindagem específico. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 27. • Princípios básicos da radioproteção. • Tempo – Quanto menor for o tempo utilizado para irradiar um corpo, menor será os danos biológicos neste corpo produzido. • Blindagem - material deve ser adequado de tal maneira que a radiação que nele irá interagir seja atenuado ao seu nível máximo. • Distância – Tendo conhecimento que a radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distância, ou seja , quanto maior for a distância da fonte de radiação do corpo ao qual ela terá que interagir, menor será seu poder de penetração, logo menor será os danos biológicos nele causado. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 28. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 28  Princípios Físicos de Radioproteção (CNEN-NN-3.01)  JUSTIFICATIVA  OTIMIZAÇÃO  LIMITAÇÃO DE DOSES  as doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não devem exceder os limites de dose equivalente estabelecidos na norma  evitam efeitos determinísticos e previnem efeitos estocásticos  doses que se recebidas pelo indivíduo não afetam a ele ou a seus descendentes
  • 29. Não Vejo Não sinto de imediato Não ouço falar de danos Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 30. Radiação RX convencional fluoroscopia CTI Leito C. Cirug hemodinâmica Tomografia Mamografia Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 31. Equipamentos de proteção individual Procedimentos de conservação Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 32. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 33. Os equipamentos mínimos de proteção individual recomendados. Avental plumbífero com o mínimo 0,25 mmPb(chumbo) para equipamentos convencionais e 0,5 mmPb para fluoroscopia( arco cirurgico). Protetor de tireóide. Protetor de gonadas. Monitor individual não protege da radiação e sim registra a dose já absorvida pelo tecido. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 34. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 35. • Dosímetros de monitoração individual.  Não protege o usuário das radiações.  Quantifica a dose recebida pelo usuário.  Não deve ser utilizado em mais de uma instituição  Sempre utilizar na altura do tórax  Sempre utilizar sobre o avental  O Dosímetro de controle não é para ser deixado na sala ou corredor de exame, para isso deve-se adquirir o dosímetro de área.  Ao final do expediente deve ser guardado , com os demais, em local distante das salas de exames e em ambiente com temperatura e umidade controlada. Rafael C Silva - Msc Física Nuclear Aplicada Tecnólogo em Radiologia
  • 36. OBRIGADO! Marcelo Henrique F. Lemos TR.Radiodiagnóstico e Enfermeiro Pós-Graduandoem intensivismo