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PUNÇÃO VENOSA 
A lavagem de mãos é um procedimento indispensável em todos os procedimentos 
relacionados a terapia intravenosa. 
1.Selecionar a veia e os materiais Evitar: veias lesadas, avermelhadas e inchadas, veias 
próximas de áreas previamente infectadas, região de articulação, veia muito pequena para o 
tamanho do cateter. 
2. Garrotear(colocar o torniquete) Aplicar o garrote 15 a 20cm acima do local da punção 
venosa. Em pacientes com hipotensão mover o garrote tão próximo quanto possível do local da 
punção. 
A utilização do mesmo garrote em mais de um paciente facilita a infecção cruzada. 
3. Calçar as luvas e realizar antissepsia da pele no local escolhido. 
A solução aplicada (alcool70%) deve secar antes de realizar o procedimento. 
O local escolhido não deve interferir com a mobilidade. Assim, afossa antecubital deve ser 
evitada, exceto como último recurso. Recomenda-se utilizar primeiro o local mais distal do 
braço ou da mão, para que punções possam ser movidas, progressivamente, para cima. 
Veia cava superior Jugular interna e externa 
Veia cefálica Veia subclávia esquerda basílica Veia cubitalmédia 
Veia antebraquial Veias metacarpiaise digitais 
Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998. 
A= jugular externa B= jugular interna C= subclavia D= axilar E= cefálica F= braquial G= basílica 
H=cubital média I= cefálica acessória J= antebraquial K= femoral L= digital 
Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy-Springhouse, 1998.p.30 
Uma veia deve ser examinada por palpação e inspeção. Ela deve ser firme, elástica, cheia e ar 
redondada. 
Como selecionar o local? Como selecionar o local?
A finalidade de aplicar o garrote é dilatar a veia, outras técnicas também ajudam a evidenciar 
as veias como colocar o membro pendendo por alguns segundos, friccionar a pele na direção 
do torniquete, pedir ao paciente para abrir e fechar a mão, e aplicar calor local. 
Ao aplicar o garrote verifique o pulso distal, se não estiver presente, alivie o garrote e 
reaplique-o com menor tensão para impedir a oclusão arterial. 
O garrote deve ser aplicado com cuidado evitando-se as áreas onde já foram realizadas 
punções recentes, pois poderá constituir fator de risco para o trauma vascular e formação de 
hematomas. 
Tipos de garrote/torniquete 
O acesso venoso poderá ser difícil quando as veias periféricas estão duras e esclerosadas em 
decorrência do processo de doença, por uso incorreto anterior ou pela freqüente terapia 
medicamentosa, ou ainda, quando o paciente for obeso.Portanto, para encontrar as veias 
colaterais o enfermeiro deverá usar a técnica de garroteamento múltiplo. Esta técnica permite o 
aumento da pressão oncóticano interior do tecido, o sangue é forçado a entrar nas pequenas 
veias periféricas. 
1-Colocar o garrote na parte alta do braço por 1 a 2 min e deixar no local. O braço deve estar 
posicionado para baixo na direção anatômica da mão. 
2-Após 1 a 2 min, colocar o segundo garrote no meio do braço, abaixo da fossa antecubital 
pelo mesmo período de tempo. 
3-Se as veias colaterais não aparecerem no braço, colocar um terceiro garrote no pulso. 
(PHILIPS, 2001; WEINSTEIN, 2001) 
As luvas devem ser calçadas antes da punção venosa e mantidas até que o risco de exposição 
ao sangue tenha sido eliminado. 
Antes de puncionar puxe a pele abaixo do local de inserção, parafixar a pele e prevenir que a 
veia “dance”, ou seja, que se mova. 
Checar se a iluminação está adequada. 
Fon te: Philips(2001) 
Se a veia foi transfixada com uma perfuração e um hematoma se desenvolve, remova 
imediatamente o cateter e aplique pressão direta no local.
Não reaplique torniquete onde há pouco foi realizada uma tentativa de punção venosa, por que 
um hematoma pode ser formado (Weinstein, 2001) 
Posicionamento correto do cateter na veia Formação de hematoma por acidentes de punção 
Refluxo de sangue 
1. Preparo do material 
Adesivos: esparadrapo ou micropore 
Cateter 
Algodão umedecido com álcool 
Garrote 
Luvas de procedimento Papel toalha 
Abrir material 
Punção venosa com cateter flexível(tipo abocath) 
2. Aplicar garrote no local escolhido 
3. Colocar a luva 4. Realizar anti-sepsia 
6 6. Penetrar a pele e inserir o cateter 
Retirar agulha e introduzir cateter Inserir agulha em ângulo de 30 a 45o 
7. Observar retorno venoso 8. Avançar ½ cm 
9. Tracionar estilete (ou guia interno) e avançar o cateter na veia 
10. Soltar o garrote 1. Retire o estilete (guia ou mandril) 
12. Adapte uma conecção e lave o cateter
Observar o refluxo de sangue, se não houver, o cateter pode ter sido incorretamente inserido 
no espaço extravascular ou na parede da veia. Remover o cateter e recomeçar o procedimento 
com outro cateter estéril. NÃO REENCAPAR A AGULHA. 
13. Fixar o cateter de uma forma que não interfira com a visualização e avaliação do local. A 
fixação reduz o risco de complicações relacionadas à TIV, tais como flebite, infiltração, 
septicemia e migração do cateter (PHILIPS, 2001).

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  • 1. PUNÇÃO VENOSA A lavagem de mãos é um procedimento indispensável em todos os procedimentos relacionados a terapia intravenosa. 1.Selecionar a veia e os materiais Evitar: veias lesadas, avermelhadas e inchadas, veias próximas de áreas previamente infectadas, região de articulação, veia muito pequena para o tamanho do cateter. 2. Garrotear(colocar o torniquete) Aplicar o garrote 15 a 20cm acima do local da punção venosa. Em pacientes com hipotensão mover o garrote tão próximo quanto possível do local da punção. A utilização do mesmo garrote em mais de um paciente facilita a infecção cruzada. 3. Calçar as luvas e realizar antissepsia da pele no local escolhido. A solução aplicada (alcool70%) deve secar antes de realizar o procedimento. O local escolhido não deve interferir com a mobilidade. Assim, afossa antecubital deve ser evitada, exceto como último recurso. Recomenda-se utilizar primeiro o local mais distal do braço ou da mão, para que punções possam ser movidas, progressivamente, para cima. Veia cava superior Jugular interna e externa Veia cefálica Veia subclávia esquerda basílica Veia cubitalmédia Veia antebraquial Veias metacarpiaise digitais Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998. A= jugular externa B= jugular interna C= subclavia D= axilar E= cefálica F= braquial G= basílica H=cubital média I= cefálica acessória J= antebraquial K= femoral L= digital Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy-Springhouse, 1998.p.30 Uma veia deve ser examinada por palpação e inspeção. Ela deve ser firme, elástica, cheia e ar redondada. Como selecionar o local? Como selecionar o local?
  • 2. A finalidade de aplicar o garrote é dilatar a veia, outras técnicas também ajudam a evidenciar as veias como colocar o membro pendendo por alguns segundos, friccionar a pele na direção do torniquete, pedir ao paciente para abrir e fechar a mão, e aplicar calor local. Ao aplicar o garrote verifique o pulso distal, se não estiver presente, alivie o garrote e reaplique-o com menor tensão para impedir a oclusão arterial. O garrote deve ser aplicado com cuidado evitando-se as áreas onde já foram realizadas punções recentes, pois poderá constituir fator de risco para o trauma vascular e formação de hematomas. Tipos de garrote/torniquete O acesso venoso poderá ser difícil quando as veias periféricas estão duras e esclerosadas em decorrência do processo de doença, por uso incorreto anterior ou pela freqüente terapia medicamentosa, ou ainda, quando o paciente for obeso.Portanto, para encontrar as veias colaterais o enfermeiro deverá usar a técnica de garroteamento múltiplo. Esta técnica permite o aumento da pressão oncóticano interior do tecido, o sangue é forçado a entrar nas pequenas veias periféricas. 1-Colocar o garrote na parte alta do braço por 1 a 2 min e deixar no local. O braço deve estar posicionado para baixo na direção anatômica da mão. 2-Após 1 a 2 min, colocar o segundo garrote no meio do braço, abaixo da fossa antecubital pelo mesmo período de tempo. 3-Se as veias colaterais não aparecerem no braço, colocar um terceiro garrote no pulso. (PHILIPS, 2001; WEINSTEIN, 2001) As luvas devem ser calçadas antes da punção venosa e mantidas até que o risco de exposição ao sangue tenha sido eliminado. Antes de puncionar puxe a pele abaixo do local de inserção, parafixar a pele e prevenir que a veia “dance”, ou seja, que se mova. Checar se a iluminação está adequada. Fon te: Philips(2001) Se a veia foi transfixada com uma perfuração e um hematoma se desenvolve, remova imediatamente o cateter e aplique pressão direta no local.
  • 3. Não reaplique torniquete onde há pouco foi realizada uma tentativa de punção venosa, por que um hematoma pode ser formado (Weinstein, 2001) Posicionamento correto do cateter na veia Formação de hematoma por acidentes de punção Refluxo de sangue 1. Preparo do material Adesivos: esparadrapo ou micropore Cateter Algodão umedecido com álcool Garrote Luvas de procedimento Papel toalha Abrir material Punção venosa com cateter flexível(tipo abocath) 2. Aplicar garrote no local escolhido 3. Colocar a luva 4. Realizar anti-sepsia 6 6. Penetrar a pele e inserir o cateter Retirar agulha e introduzir cateter Inserir agulha em ângulo de 30 a 45o 7. Observar retorno venoso 8. Avançar ½ cm 9. Tracionar estilete (ou guia interno) e avançar o cateter na veia 10. Soltar o garrote 1. Retire o estilete (guia ou mandril) 12. Adapte uma conecção e lave o cateter
  • 4. Observar o refluxo de sangue, se não houver, o cateter pode ter sido incorretamente inserido no espaço extravascular ou na parede da veia. Remover o cateter e recomeçar o procedimento com outro cateter estéril. NÃO REENCAPAR A AGULHA. 13. Fixar o cateter de uma forma que não interfira com a visualização e avaliação do local. A fixação reduz o risco de complicações relacionadas à TIV, tais como flebite, infiltração, septicemia e migração do cateter (PHILIPS, 2001).