Este artigo descreve a estenose do canal vertebral cervical e lombar, incluindo suas causas, sintomas e diagnóstico. A estenose é causada principalmente pelo desgaste dos discos intervertebrais e facetas articulares com a idade, levando ao estreitamento do canal vertebral. Isso pode comprimir a medula espinhal ou raízes nervosas, causando dor, fraqueza e alterações sensoriais. Exames de imagem e avaliação neurológica são usados para diagnosticar a condição e orientar o tratamento.
Estenose do canal vertebral cervical e lombaradrianomedico
Este artigo descreve a estenose do canal vertebral cervical e lombar, incluindo suas causas, características clínicas e abordagem diagnóstica e terapêutica. A estenose é causada principalmente pelo desgaste de estruturas com a idade, levando ao estreitamento do canal onde passa a medula espinhal/raízes nervosas. Isso pode comprimir os tecidos neurais e causar dores, fraqueza e alterações sensoriais. Exames de imagem como ressonância magnética são usados para diagnosticar
O documento discute a estenose lombar degenerativa, uma condição causada principalmente pela degeneração do disco intervertebral que resulta na compressão da medula espinhal e das raízes nervosas. Apresenta as principais causas, sintomas, exames de diagnóstico como ressonância magnética e tratamentos clínicos e cirúrgicos como laminectomia e fusão.
Este documento discute os termos espondilolistese e olistese degenerativa, comparando suas definições, causas, sinais radiológicos e melhores usos. Explica que espondilolistese ocorre quando há defeito na pars interarticular, enquanto olistese degenerativa é causada por degeneração das articulações interfacetárias. Fornece diretrizes para o uso apropriado de cada termo no diagnóstico.
Este documento discute a doença degenerativa da coluna vertebral. Resume os principais pontos como: 1) é identificável em indivíduos acima de 60 anos, principalmente nos segmentos lombo-sacro e cervical; 2) pode levar à dor, estenose do canal vertebral e compressão de estruturas; 3) envelhecimento causa degeneração dos discos, articulações e ossos da coluna.
O documento discute lombociatalgia, uma forma específica de lombalgia que irradia para as pernas e pés. As principais causas incluem hérnia de disco, tumores e processos inflamatórios. O documento também descreve sintomas, exames, tratamentos como fisioterapia e ondas curtas para aliviar a dor e melhorar a mobilidade.
O documento discute vários métodos de avaliação da coluna vertebral, incluindo radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e medicina nuclear. Também descreve as principais patologias da coluna vertebral, como desidratação dos discos, hérnias, fraturas, espondilolistese e escoliose.
Doenças degenerativas da coluna vertebralcrisvbarros
O documento discute as principais doenças degenerativas da coluna vertebral, incluindo lesões ósseas, articulares e ligamentares como osteófitos, espondilolistese e artrose; lesões discais como degeneração, abaulamentos, hérnias e seqüestros; e classificações de Modic para alterações dos planaltos vertebrais. A avaliação por imagem requer conhecimento da fisiopatologia para correlacionar achados clínicos.
O documento descreve a síndrome de Legg-Calvé-Perthes, uma desordem degenerativa que afeta as articulações do quadril, caracterizada pela necrose avascular da epífise femoral em crescimento. Os estágios incluem condensação, fragmentação, reossificação e remodelamento. O tratamento envolve eliminação da carga no membro afetado, alongamentos e fortalecimento muscular para manter a cabeça femoral centralizada e preservar a mobilidade do quadril.
Estenose do canal vertebral cervical e lombaradrianomedico
Este artigo descreve a estenose do canal vertebral cervical e lombar, incluindo suas causas, características clínicas e abordagem diagnóstica e terapêutica. A estenose é causada principalmente pelo desgaste de estruturas com a idade, levando ao estreitamento do canal onde passa a medula espinhal/raízes nervosas. Isso pode comprimir os tecidos neurais e causar dores, fraqueza e alterações sensoriais. Exames de imagem como ressonância magnética são usados para diagnosticar
O documento discute a estenose lombar degenerativa, uma condição causada principalmente pela degeneração do disco intervertebral que resulta na compressão da medula espinhal e das raízes nervosas. Apresenta as principais causas, sintomas, exames de diagnóstico como ressonância magnética e tratamentos clínicos e cirúrgicos como laminectomia e fusão.
Este documento discute os termos espondilolistese e olistese degenerativa, comparando suas definições, causas, sinais radiológicos e melhores usos. Explica que espondilolistese ocorre quando há defeito na pars interarticular, enquanto olistese degenerativa é causada por degeneração das articulações interfacetárias. Fornece diretrizes para o uso apropriado de cada termo no diagnóstico.
Este documento discute a doença degenerativa da coluna vertebral. Resume os principais pontos como: 1) é identificável em indivíduos acima de 60 anos, principalmente nos segmentos lombo-sacro e cervical; 2) pode levar à dor, estenose do canal vertebral e compressão de estruturas; 3) envelhecimento causa degeneração dos discos, articulações e ossos da coluna.
O documento discute lombociatalgia, uma forma específica de lombalgia que irradia para as pernas e pés. As principais causas incluem hérnia de disco, tumores e processos inflamatórios. O documento também descreve sintomas, exames, tratamentos como fisioterapia e ondas curtas para aliviar a dor e melhorar a mobilidade.
O documento discute vários métodos de avaliação da coluna vertebral, incluindo radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e medicina nuclear. Também descreve as principais patologias da coluna vertebral, como desidratação dos discos, hérnias, fraturas, espondilolistese e escoliose.
Doenças degenerativas da coluna vertebralcrisvbarros
O documento discute as principais doenças degenerativas da coluna vertebral, incluindo lesões ósseas, articulares e ligamentares como osteófitos, espondilolistese e artrose; lesões discais como degeneração, abaulamentos, hérnias e seqüestros; e classificações de Modic para alterações dos planaltos vertebrais. A avaliação por imagem requer conhecimento da fisiopatologia para correlacionar achados clínicos.
O documento descreve a síndrome de Legg-Calvé-Perthes, uma desordem degenerativa que afeta as articulações do quadril, caracterizada pela necrose avascular da epífise femoral em crescimento. Os estágios incluem condensação, fragmentação, reossificação e remodelamento. O tratamento envolve eliminação da carga no membro afetado, alongamentos e fortalecimento muscular para manter a cabeça femoral centralizada e preservar a mobilidade do quadril.
O documento discute a anatomia e fisiologia da coluna vertebral e do disco intervertebral, as causas e sintomas da hérnia de disco, e as opções de tratamento conservador e cirúrgico. A coluna protege a medula espinhal e os discos intervertebrais amortecem impactos e permitem mobilidade. A hérnia de disco ocorre quando o disco se degenera com a idade, levando a compressão de nervos e dor. O tratamento conservador envolve repouso e medicamentos, e a cirurgia é indicada
O documento discute várias patologias da coluna lombar, incluindo:
1) Hérnia de disco, que pode causar dor irradiada para as pernas devido à compressão de nervos;
2) Doença degenerativa do disco, que causa estreitamento do espaço entre as vértebras com a idade;
3) Espondilite anquilosante, uma doença inflamatória que causa rigidez da coluna.
O documento discute hérnia de disco, incluindo sua definição, causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos. Uma hérnia de disco ocorre quando o núcleo pulposo se desloca através da membrana do disco intervertebral, geralmente comprimindo nervos. Os sintomas variam de acordo com a localização da hérnia, mas tipicamente incluem dor lombar irradiada para as pernas. O diagnóstico é feito por exames de imagem como ressonância magnética. O trat
Este capítulo descreve a anatomia e biomecânica da coluna vertebral, incluindo seus principais componentes (vértebras, arcos, corpos e articulações), músculos associados e movimentos. O capítulo também discute a vascularização e inervação da coluna.
O documento descreve a necrose isquêmica ou avascular do núcleo secundário de ossificação da epífise proximal do fêmur, conhecida como Doença de Legg-Calvé-Perthes. Apresenta as características clínicas e radiográficas da doença, dividida em fases de necrose, fragmentação, reossificação e remodelação. Também aborda a epidemiologia, etiologia, classificações e tratamento da doença e da epifisiólise, outro distúrbio do desenvolvimento
1) O documento descreve vários tipos de osteoartrite, incluindo as articulações mais comumente acometidas como o quadril, joelho, mão e pé. 2) São descritas as alterações radiográficas características da osteoartrite como estreitamento do espaço articular, esclerose, osteófitos e cistos. 3) A osteoartrite da coluna vertebral pode acometer as articulações sinoviais, discos intervertebrais e corpos vertebrais.
Aula dirigida a alunos de graduação da Faculdade de Medicina e de Fisioterapia da Univ. Federal de Juiz de Fora e Médicos Residentes do Hospital Universitário da UFJF
O documento resume a anatomia da coluna vertebral, descrevendo:
1) Sua divisão em diferentes segmentos e número de vértebras em cada um;
2) A formação da coluna durante o desenvolvimento embrionário;
3) As principais estruturas anatômicas das vértebras e suas funções.
Este documento discute diferentes abordagens médicas para dor na coluna, incluindo médicos assistentes, do trabalho e peritos do INSS. Detalha exames, diagnósticos e tratamentos para dor na coluna, enfatizando a importância de determinar a causa subjacente para um tratamento bem-sucedido.
Doenças ósseas metabólicas:
Aspectos radiológicos de :
Osteoporose
Raquitismo
Osteomalacia
Hiperparatireoidismo
Doença de Paget
Outros Transtornos Metabólicos e Endócrinos
1. A lombalgia aguda é definida como dor na região lombar que persiste por até 3 meses. É muito comum, afetando 70% das pessoas em algum momento de suas vidas.
2. 95% dos casos são não específicos, sem causa definida, e melhoram com tratamento conservador como repouso e analgésicos. Exames adicionais geralmente não são necessários nesses casos.
3. Sinais de alerta como dor noturna, perda de peso e histórico de câncer requerem exames adicionais para investigar
O documento fornece um resumo sobre gonartrose, incluindo sua definição, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e intervenção fisioterapêutica. A gonartrose é uma doença degenerativa que afeta as articulações do joelho, causando dor, redução de movimento e incapacidade funcional. O tratamento envolve exercícios, termoterapia, crioterapia e terapia manual para aliviar a dor e melhorar a função do joelho.
Este documento descreve a anatomia da coluna vertebral humana. Resume as principais características de cada região da coluna, incluindo o número e tipos de vértebras, curvaturas normais e possíveis deformidades. Também explica as estruturas típicas e atípicas de cada vértebra e diferenças entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares.
O documento discute hérnia de disco lombar, revisando conceitos atuais sobre sua clínica, fisiopatogenia e métodos de diagnóstico e tratamento. Aborda as manifestações clínicas, causas, exames de imagem como raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética, e opções de tratamento cirúrgico e conservador.
A articulação sacroilíaca pode ser afetada por diversas patologias, incluindo espondiloartropatias soronegativas. O diagnóstico de distúrbios da articulação sacroilíaca pode ser difícil devido à localização profunda da articulação. Bloqueios anestésicos guiados por imagem são considerados o teste padrão para diagnosticar a origem da dor na articulação.
Disciplina: Medicina - Case:Lesão medular.
Este trabalho é sobre Lesão medular .Esta apresentação é fruto de uma pesquisa acadêmica, feita por um aluno, que ao publicar o seu o conhecimento contribui com a educação e aprendizagem de outros alunos.
Diagnóstico das lombalgias dra luiza ribeiroadrianomedico
O documento discute o diagnóstico e tratamento das lombalgias. Apresenta a epidemiologia, classificação, avaliação clínica e exames complementares das lombalgias, incluindo causas, sinais de alerta e algoritmos de tratamento para casos agudos e crônicos.
As fraturas da coluna torácica e lombar são as mais comuns do esqueleto axial, sendo classificadas em três tipos (A, B e C) de acordo com a lesão dos elementos vertebrais. O tratamento depende de fatores como a localização, estabilidade e presença de déficit neurológico, podendo ser conservador ou cirúrgico. A maioria das fraturas são do tipo A e podem ser tratadas conservadoramente, enquanto os tipos B e C geralmente requerem cirurgia devido à instabilidade.
O paciente V.F.A.C. apresenta fortes dores na coluna lombar e parestesia, devido a uma hérnia discal em L4-L5. Ele trabalha em um escritório e passa muito tempo sentado, o que piorou sua postura e levou à hérnia. Exames de imagem confirmaram o diagnóstico. Um colete de Williams foi prescrito para ajudar a corrigir sua hiperlordose e aliviar os sintomas.
O documento descreve o caso clínico de um paciente de 71 anos diagnosticado com gonartrose no joelho direito. Após 6 anos aguardando na fila, o paciente realizou uma artroplastia total primária do joelho direito sem intercorrências. Ele recebeu alta hospitalar com orientações e medicações para analgesia e prevenção de trombose.
Doenças degenerativas da coluna vertebralcrisvbarros
Este documento discute as principais doenças degenerativas da coluna vertebral, incluindo lesões ósseas, articulares e ligamentares como osteófitos, espondilolistese e artrose; lesões discais como degeneração, abaulamentos, hérnias e seqüestros; e classificações de Modic para alterações dos planaltos vertebrais. A avaliação por imagem é essencial para o diagnóstico, mas a lombalgia tem causas multifatoriais e o tratamento não é sempre claro.
Este documento apresenta um módulo sobre o quadril em semiologia ortopédica pericial. O módulo inclui tópicos sobre a anatomia do quadril, diagramas de dor, conceitos clínicos, exame físico, principais patologias, artroplastia do quadril e radiologia do quadril. Imagens anatômicas e diagramas ilustram os principais pontos discutidos no módulo.
O documento discute a anatomia e fisiologia da coluna vertebral e do disco intervertebral, as causas e sintomas da hérnia de disco, e as opções de tratamento conservador e cirúrgico. A coluna protege a medula espinhal e os discos intervertebrais amortecem impactos e permitem mobilidade. A hérnia de disco ocorre quando o disco se degenera com a idade, levando a compressão de nervos e dor. O tratamento conservador envolve repouso e medicamentos, e a cirurgia é indicada
O documento discute várias patologias da coluna lombar, incluindo:
1) Hérnia de disco, que pode causar dor irradiada para as pernas devido à compressão de nervos;
2) Doença degenerativa do disco, que causa estreitamento do espaço entre as vértebras com a idade;
3) Espondilite anquilosante, uma doença inflamatória que causa rigidez da coluna.
O documento discute hérnia de disco, incluindo sua definição, causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos. Uma hérnia de disco ocorre quando o núcleo pulposo se desloca através da membrana do disco intervertebral, geralmente comprimindo nervos. Os sintomas variam de acordo com a localização da hérnia, mas tipicamente incluem dor lombar irradiada para as pernas. O diagnóstico é feito por exames de imagem como ressonância magnética. O trat
Este capítulo descreve a anatomia e biomecânica da coluna vertebral, incluindo seus principais componentes (vértebras, arcos, corpos e articulações), músculos associados e movimentos. O capítulo também discute a vascularização e inervação da coluna.
O documento descreve a necrose isquêmica ou avascular do núcleo secundário de ossificação da epífise proximal do fêmur, conhecida como Doença de Legg-Calvé-Perthes. Apresenta as características clínicas e radiográficas da doença, dividida em fases de necrose, fragmentação, reossificação e remodelação. Também aborda a epidemiologia, etiologia, classificações e tratamento da doença e da epifisiólise, outro distúrbio do desenvolvimento
1) O documento descreve vários tipos de osteoartrite, incluindo as articulações mais comumente acometidas como o quadril, joelho, mão e pé. 2) São descritas as alterações radiográficas características da osteoartrite como estreitamento do espaço articular, esclerose, osteófitos e cistos. 3) A osteoartrite da coluna vertebral pode acometer as articulações sinoviais, discos intervertebrais e corpos vertebrais.
Aula dirigida a alunos de graduação da Faculdade de Medicina e de Fisioterapia da Univ. Federal de Juiz de Fora e Médicos Residentes do Hospital Universitário da UFJF
O documento resume a anatomia da coluna vertebral, descrevendo:
1) Sua divisão em diferentes segmentos e número de vértebras em cada um;
2) A formação da coluna durante o desenvolvimento embrionário;
3) As principais estruturas anatômicas das vértebras e suas funções.
Este documento discute diferentes abordagens médicas para dor na coluna, incluindo médicos assistentes, do trabalho e peritos do INSS. Detalha exames, diagnósticos e tratamentos para dor na coluna, enfatizando a importância de determinar a causa subjacente para um tratamento bem-sucedido.
Doenças ósseas metabólicas:
Aspectos radiológicos de :
Osteoporose
Raquitismo
Osteomalacia
Hiperparatireoidismo
Doença de Paget
Outros Transtornos Metabólicos e Endócrinos
1. A lombalgia aguda é definida como dor na região lombar que persiste por até 3 meses. É muito comum, afetando 70% das pessoas em algum momento de suas vidas.
2. 95% dos casos são não específicos, sem causa definida, e melhoram com tratamento conservador como repouso e analgésicos. Exames adicionais geralmente não são necessários nesses casos.
3. Sinais de alerta como dor noturna, perda de peso e histórico de câncer requerem exames adicionais para investigar
O documento fornece um resumo sobre gonartrose, incluindo sua definição, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e intervenção fisioterapêutica. A gonartrose é uma doença degenerativa que afeta as articulações do joelho, causando dor, redução de movimento e incapacidade funcional. O tratamento envolve exercícios, termoterapia, crioterapia e terapia manual para aliviar a dor e melhorar a função do joelho.
Este documento descreve a anatomia da coluna vertebral humana. Resume as principais características de cada região da coluna, incluindo o número e tipos de vértebras, curvaturas normais e possíveis deformidades. Também explica as estruturas típicas e atípicas de cada vértebra e diferenças entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares.
O documento discute hérnia de disco lombar, revisando conceitos atuais sobre sua clínica, fisiopatogenia e métodos de diagnóstico e tratamento. Aborda as manifestações clínicas, causas, exames de imagem como raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética, e opções de tratamento cirúrgico e conservador.
A articulação sacroilíaca pode ser afetada por diversas patologias, incluindo espondiloartropatias soronegativas. O diagnóstico de distúrbios da articulação sacroilíaca pode ser difícil devido à localização profunda da articulação. Bloqueios anestésicos guiados por imagem são considerados o teste padrão para diagnosticar a origem da dor na articulação.
Disciplina: Medicina - Case:Lesão medular.
Este trabalho é sobre Lesão medular .Esta apresentação é fruto de uma pesquisa acadêmica, feita por um aluno, que ao publicar o seu o conhecimento contribui com a educação e aprendizagem de outros alunos.
Diagnóstico das lombalgias dra luiza ribeiroadrianomedico
O documento discute o diagnóstico e tratamento das lombalgias. Apresenta a epidemiologia, classificação, avaliação clínica e exames complementares das lombalgias, incluindo causas, sinais de alerta e algoritmos de tratamento para casos agudos e crônicos.
As fraturas da coluna torácica e lombar são as mais comuns do esqueleto axial, sendo classificadas em três tipos (A, B e C) de acordo com a lesão dos elementos vertebrais. O tratamento depende de fatores como a localização, estabilidade e presença de déficit neurológico, podendo ser conservador ou cirúrgico. A maioria das fraturas são do tipo A e podem ser tratadas conservadoramente, enquanto os tipos B e C geralmente requerem cirurgia devido à instabilidade.
O paciente V.F.A.C. apresenta fortes dores na coluna lombar e parestesia, devido a uma hérnia discal em L4-L5. Ele trabalha em um escritório e passa muito tempo sentado, o que piorou sua postura e levou à hérnia. Exames de imagem confirmaram o diagnóstico. Um colete de Williams foi prescrito para ajudar a corrigir sua hiperlordose e aliviar os sintomas.
O documento descreve o caso clínico de um paciente de 71 anos diagnosticado com gonartrose no joelho direito. Após 6 anos aguardando na fila, o paciente realizou uma artroplastia total primária do joelho direito sem intercorrências. Ele recebeu alta hospitalar com orientações e medicações para analgesia e prevenção de trombose.
Doenças degenerativas da coluna vertebralcrisvbarros
Este documento discute as principais doenças degenerativas da coluna vertebral, incluindo lesões ósseas, articulares e ligamentares como osteófitos, espondilolistese e artrose; lesões discais como degeneração, abaulamentos, hérnias e seqüestros; e classificações de Modic para alterações dos planaltos vertebrais. A avaliação por imagem é essencial para o diagnóstico, mas a lombalgia tem causas multifatoriais e o tratamento não é sempre claro.
Este documento apresenta um módulo sobre o quadril em semiologia ortopédica pericial. O módulo inclui tópicos sobre a anatomia do quadril, diagramas de dor, conceitos clínicos, exame físico, principais patologias, artroplastia do quadril e radiologia do quadril. Imagens anatômicas e diagramas ilustram os principais pontos discutidos no módulo.
Aula de anatomia ossea e lesoes slides 285 pgKn Expedições
Este documento apresenta um módulo sobre o quadril no curso de Semiologia Ortopédica Pericial. O módulo contém informações sobre a anatomia, exame físico, principais patologias e testes especiais relacionados ao quadril.
Espondilólise é o termo usado para referir-se a um defeito na pars interarticularis da vértebra, sendo mais comum ao nível de L5 na criança ou no adolescente.
Espondilolistese refere-se ao deslizamento para frente de uma vértebra sobre a vértebra caudal seguinte. Devido ao defeito ser mais comum em L5, o deslizamento resultante é mais comum neste nível, com L5 deslizando para frente sobre S1.
-> https://traumatologiaeortopedia.com.br/conhecimentos/espondilolise-e-espondilolistese/
Este documento descreve a síndrome do esmagamento, incluindo sua fisiopatologia, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. O papel fundamental do enfermeiro é identificar precocemente os sinais da síndrome para prevenir complicações e garantir o tratamento adequado.
Este documento apresenta um caso clínico de um paciente de 59 anos admitido no hospital com queixas de cefaleia e tonturas. Após exames, o paciente provavelmente apresenta uma lesão no hemisfério cerebelar esquerdo, conforme evidenciado por ataxia no membro superior esquerdo e alterações vestibulares. A ressonância magnética é o melhor método de imagem para investigar a possível lesão cerebelar.
Villermé, em 1828, percebeu que as condições sociais não apenas interferiam na altura final dos soldados do exército de Napoleão, segundo sua procedência, se de bairros pobres ou mais abastados, mas reconheceu a influência dessas condições sobre o ritmo de crescimento,hoje chamado de maturação.Essa observação não foi aceita prontamente e, durante o século IXX,discutiam se o crescimento era da herança genética, das condições sociais ou da influência geográfica
Este documento descreve a doença de Legg-Calvé-Perthes, uma condição não inflamatória que resulta na necrose da epífise femoral. Apresenta as características clínicas, radiológicas e os principais sistemas de classificação e tratamento, com foco na contenção cirúrgica para manter a cabeça femoral no acetábulo e prevenir deformidades.
O documento discute vários tipos de fraturas da coluna vertebral, incluindo as fraturas da coluna cervical como fratura de Jefferson e fratura do odontóide. Também descreve sinais radiográficos de instabilidade e fraturas da coluna toracolombar, como fraturas por compressão e explosivas. Aborda ainda espondilólise, espondilolistese e fraturas dos côndilos occipitais.
1. A coluna vertebral protege a medula espinhal e é dividida em coluna cervical, torácica, lombar e sacra.
2. As principais causas de dor na coluna são lesões discais, lesões nas articulações entre as vértebras e defeitos posturais.
3. O diagnóstico é feito através de exames de imagem e o tratamento inclui repouso, medicamentos, fisioterapia e orientação ortopédica.
– Afecção caracterizada pela interrupção do fluxo sanguíneo a um segmento do côndilo femoral, podendo progredir para fratura subcondral, colapso e artrite degenerativa.
-> https://traumatologiaeortopedia.com.br/conhecimentos/osteonecrose-de-joelho/
Este documento resume várias condições osteocondriticais que afetam os ossos do pé, incluindo osteocondrites do astrágalo, doença de Renander nos sesamoides, e doença de Sever no calcâneo. Também discute a doença de Kohler no escafóide e a doença de Freiberg na cabeça dos metatarsianos. O tratamento geralmente envolve descanso, alongamento, e uso de órteses para aliviar a pressão nos ossos afetados.
See assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensivaWesley Rogerio
1) O documento discute assistência de enfermagem em pacientes de pré e pós-operatório admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neurológica, com foco em traumatismo raquimedular. 2) Complicações comuns incluem trombose venosa profunda, insuficiência respiratória e úlcera de pressão, requerendo cuidados como anticoagulação, aspiração e mudança frequente de posição. 3) O enfermeiro deve orientar quanto à prevenção de lesões e reabilitação,
Wiltse, Newman e Macnab classificaram as espondilolisteses em 6 tipos: 1) displásica por malformação congênita, 2) istmica por fratura da pars interarticularis, 3) degenerativa sem fratura da pars, 4) traumática por fratura do arco vertebral, 5) patológica por tumores ou doenças ósseas, e 6) iatrogênica causada por cirurgia.
Este documento apresenta um resumo dos principais tópicos abordados no Módulo 18 sobre Joelhos e Pernas de um curso de Semiologia Ortopédica Pericial. O módulo inclui informações sobre a anatomia, exame físico, principais patologias e testes funcionais do joelho e perna. Imagens ilustrativas são fornecidas para apoiar o conteúdo teórico.
Este documento fornece informações sobre problemas na coluna vertebral, incluindo o que é a coluna, causas comuns de dor, hérnia de disco, diagnóstico e tratamento. Explica que a maioria dos problemas na coluna não são graves, mas algumas doenças como infecções precisam de tratamento para evitar sequelas.
Este documento fornece informações sobre problemas na coluna vertebral, incluindo o que é a coluna, causas comuns de dor, hérnia de disco, diagnóstico e tratamento. Explica que a maioria dos problemas na coluna não são graves, mas algumas doenças como infecções ou tumores requerem atenção médica imediata.
O documento discute a síndrome do compartimento, uma condição médica causada pelo aumento da pressão dentro de um compartimento anatômico que pode comprometer a perfusão dos tecidos. A síndrome pode ser aguda ou crônica e é mais comum em extremidades após fraturas. O diagnóstico é clínico com base em sinais e sintomas como dor intensa e aumento da pressão no compartimento. O tratamento envolve fasciotomia descompressiva cirúrgica para aliviar a pressão em casos agudos.
Semelhante a Estenose do canal vertebral cervical e lombar 01 (20)
1) O documento apresenta uma série de cartas entre uma fonoaudióloga, Silvia Friedman, e um paciente que sofre de gagueira. 2) Silvia propõe um tratamento da gagueira por correspondência, focado em tornar o paciente consciente de seus pensamentos e da existência de fluência em sua fala. 3) A primeira tarefa proposta é observação da própria fala para notar momentos de fluência e pensamentos que reforçam a crença na gagueira.
O documento discute como a gagueira e as limitações impostas pela sociedade restringem a liberdade de expressão. A linguagem moderna e as novas tecnologias também contribuem para a comunicação "gaga", tornando as pessoas cada vez mais presas a uma falsa sensação de liberdade. Finalmente, o texto reflete sobre como as regras sociais continuam a censurar o que as pessoas podem falar publicamente.
[1] Medicamentos que bloqueiam a dopamina no cérebro, como o Risperdal, Zyprexa e Abilify, podem melhorar a gagueira, embora sejam tratamentos e não curas. [2] O Pagoclone, um agonista parcial do GABA-A, mostrou reduzir significativamente a gagueira e a ansiedade social em comparação com placebo em estudos clínicos. [3] Futuras pesquisas podem combinar Pagoclone com bloqueadores de dopamina ou fonoterapia.
O documento fornece orientações para pais de crianças que gaguejam, incluindo falar calmamente com a criança usando frases curtas, esperar antes de responder, e evitar comentários sobre a fala da criança. Também discute procurar ajuda de um fonoaudiólogo especializado se a gagueira for frequente ou incomodar a criança.
A gagueira é um distúrbio da fala caracterizado por interrupções na fluência verbal, como repetições ou prolongamentos de sons e sílabas. A família deve manter a tranquilidade ao lidar com a criança, pois isso ajuda no tratamento. Embora não tenha cura, a gagueira pode ser tratada considerando cada caso individualmente.
Problemas na fala atrapalham carreira de reis e plebeusadrianomedico
O documento discute como problemas de fala como gagueira podem afetar carreiras e como tratamento fonoaudiológico pode ajudar. Especialistas destacam que embora problemas de fala não afetem capacidade intelectual, podem impactar autoestima e desempenho profissional. Terapia fonoaudiológica pode melhorar habilidades comunicativas e ajudar na carreira.
Perfil de sujeitos gagos que participam de comunidades virtuais como apoio so...adrianomedico
1) O documento discute o perfil de sujeitos que gaguejam e participam de comunidades virtuais como apoio social, descrevendo estratégias discursivas e não-discursivas que servem como apoio.
2) A gagueira é um tema polêmico que tem sido estudado de diferentes perspectivas teóricas, como a positivista e a linguístico-discursiva.
3) Muitos sujeitos que gaguejam buscam apoio social na internet, participando de comunidades virtuais para trocar experiências com outros na mes
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
Cientistas descobriram os primeiros três genes relacionados à gagueira. Eles identificaram mutações nesses genes em indivíduos na Inglaterra, Paquistão e Estados Unidos. Estima-se que cerca de 9% das pessoas que sofrem de gagueira tenham mutações em um desses três genes. A descoberta pode ampliar as possibilidades de tratamento para a perturbação da fala que afeta cerca de 1% da população mundial.
Este documento fornece orientações para professores sobre como lidar com alunos que gaguejam. Ele explica que a gagueira é mais comum do que se pensa e oferece dicas como ouvir atentamente os alunos, dar tempo para eles responderem e servir como um modelo de respeito para a classe. Além disso, encoraja os professores a encaminharem alunos que gaguejam para terapia o mais cedo possível.
O documento discute gagueira, um distúrbio de fluência da fala caracterizado por repetições, alongamentos ou bloqueios de sons. A gagueira geralmente começa na infância e, embora em muitos casos regrida espontaneamente, em outros pode se tornar crônica. Os pais não devem esperar para ver se passa, mas sim procurar um fonoaudiólogo especializado para avaliação e tratamento precoce, que é mais eficaz.
Discretas mutações em genes que regulam um processo celular básico estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Estudos identificaram 10 mutações em 3 genes envolvidos no transporte de enzimas para lisossomos, afetando potencialmente neurônios específicos da fala. A descoberta revela a gagueira como um distúrbio biológico e abre caminho para novas pesquisas sobre sua origem e tratamentos.
A gagueira infantil é normalmente uma disfluência temporária que ocorre entre 2-6 anos, quando as crianças estão desenvolvendo sua fala. Somente algumas crianças desenvolvem uma gagueira patológica, que requer avaliação de um fonoaudiólogo. Os pais devem conversar devagar com a criança, esperar sua resposta e não corrigi-la para auxiliar no desenvolvimento adequado da fala.
Per Alm discute sua pesquisa sobre a relação entre gagueira e núcleos da base do cérebro. Ele propõe um modelo de dois sistemas pré-motores onde a gagueira está relacionada a um distúrbio no sistema medial dos núcleos da base, mas a fluência pode ser induzida quando o controle é transferido para o sistema lateral. Alm argumenta que seu modelo explica estratégias de indução de fluência como o efeito do metrônomo.
O documento discute gagueira e disfluência na fala, comparando as duas condições. Ele explica que a gagueira envolve interrupções permanentes na fluência da fala, enquanto a disfluência envolve interrupções temporárias que geralmente duram menos de 6 meses. O documento também lista fatores de risco para gagueira e fornece orientações para pais de crianças que gaguejam.
Este capítulo resume a gagueira como um distúrbio da fluência da fala caracterizado por repetições ou prolongamentos involuntários de sons, sílabas ou palavras, que pode ser classificada como fisiológica, primária ou secundária dependendo da idade de início. Discute as possíveis causas biológicas e psicológicas, e como a atitude da família e do meio pode influenciar no desenvolvimento da gagueira, podendo fixá-la ou não.
O documento discute três genes (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) associados à gagueira. Estes genes estão relacionados ao mecanismo de endereçamento de enzimas aos lisossomos e mutações neles podem causar defeitos na reciclagem celular. O teste de sequenciamento destes genes pode ajudar no diagnóstico de pacientes com gagueira, especialmente aqueles com histórico familiar da condição.
A gagueira em crianças de até 2 anos e meio é normal e parte do desenvolvimento da fala e linguagem. Os pais não devem se desesperar ou forçar a criança a falar mais devagar, e sim devem escutá-la sem interrupções. Se a gagueira persistir por mais de 6 meses ou houver histórico familiar, uma avaliação com fonoaudiólogo é recomendada.
Este documento apresenta um resumo de uma monografia sobre gagueira que tem como objetivo correlacionar a teoria e a prática do tratamento da gagueira, analisando as propostas de duas fonoaudiólogas. O resumo destaca que a monografia discute como diferentes concepções teóricas sobre a gagueira podem levar a abordagens clínicas diferentes, e que ao relacionar teoria e prática é possível evidenciar semelhanças e diferenças entre as propostas das duas autoras.
1. einstein. 2008; 6 (Supl 1):S29-S32
Estenose do canal vertebral cervical e lombar
Cervical and lumbar spinal canal stenosis
Reynaldo André Brandt1
, Marcelo Wajchenberg2
RESUMO
A estenose de canal vertebral é uma doença degenerativa da coluna
vertebral estreitamente relacionada ao envelhecimento humano, pois
tem como causa a doença degenerativa dos discos intervertebrais e
artrose das facetas articulares posteriores da coluna vertebral, com
conseqüente estreitamento do canal vertebral. Com o aumento da
longevidade da população, é esperada também maior freqüência
de pacientes com doenças degenerativas da coluna vertebral,
necessitando uma abordagem clínica adequada. Dessa forma
apresentamos um artigo abordando aspectos clínicos, diagnósticos
e tratamentos da estenose do canal vertebral.
Descritores: Estenose espinhal; Coluna vertebral/patologia; Osteoartrite;
Compressão nervosa
ABSTRACT
Spinalcanalstenosisisadegenerativediseaseofthespinespecifically
related to human ageing as its cause. This is a degenerative disease
of intervertebral discs and arthrosis of the spinal posterior articular
facets with subsequent stenosis of the spinal canal. As people
are getting old health-related problems are increasing, including
degenerative diseases of the spinal column. Physicians have to be
able to deal with those problems, including clinical features, diagnosis
and treatment and this is the goal of this review.
Keywords: Spinal stenosis; Spine/pathology; Osteoarthritis; Nerve crush
DEFINIÇÃO E CAUSAS
A estenose do canal vertebral é um estreitamento de
seu diâmetro, que, na coluna cervical e na dorsa,l pode
causar compressão medular, associada ou não à com-
pressão radicular. Na coluna lombar pode causar com-
pressão de uma ou mais raízes da cauda eqüina. Já este-
nose dos forames intervertebrais pode causar compres-
são radicular, em qualquer nível da coluna vertebral.
A compressão do tecido neural pode ser localizada,
segmentar ou generalizada, por estruturas ósseas, dis-
cais ou ligamentares.
Quanto às causas da estenose do canal vertebral,
Arnoldi et al.(1)
as dividiram em três tipos:
• Estenose congênita: notada em pacientes com acon-
droplasia, possui causa idiopática (desenvolvimento);
• Estenose adquirida: causada principalmente por de-
generação discal e óssea, associada a espondilolis-
tese. Outras causas são as lesões iatrogênicas, pós-
traumáticas, metabólicas e tumorais;
• Associação entre as formas citadas.
A principal causa da estenose de canal vertebral é
degenerativa, secundária ao desgaste das estruturas res-
ponsáveis pela sustentação e movimentação da coluna
vertebral.
Para compreender os fenômenos causadores des-
se distúrbio, devemos observar as estruturas envolvi-
das. Cada segmento da coluna vertebral é formado
por unidades funcionais, compostas pelas vértebras
cranial (superior) e caudal (inferior), facetas articula-
res, ligamentos e disco intervertebral. Essas estruturas
funcionam de forma sinérgica. O disco intervertebral
distribui e suporta a carga na região anterior da colu-
na vertebral, poupando as facetas articulares na região
posterior, com auxílio dos músculos paravertebrais e
dos ligamentos.
Com o envelhecimento e a degeneração, o disco in-
tervertebral perde a sua característica viscoelástica, po-
dendo ocorrer lacerações no ânulo fibroso, fragmentação
do núcleo pulposo e, conseqüentemente, perda da altura
discal. O desgaste discal permite o aumento da mobilida-
de local, além de proporcionar distribuição assimétrica
da carga axial. Esse transtorno propicia o aumento de
mobilidade nas facetas articulares, com desgaste preco-
ce e conseqüente osteoartrose. Assim, o desgaste discal
e das facetas articulares pode proporcionar retrolistese
ou espondilolistese que, associadas à formação de oste-
ófitos, podem determinar estenose do canal vertebral.
Quando ocorre estreitamento central e lateral do canal
1
MD, Neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia – SBN; Membro da American Association of Neurological Surgeons – AANS;
Membro da International Society of Stereotactic Neurosurgery – ISSN.
2
Mestre, Ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral; Membro da North American Spine Society –
NASS; Médico Assistente do Grupo de Coluna Vertebral do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo (SP), Brasil
Autor correspondente: Marcelo Wajchenberg – Avenida Lineu da Paula Machado, 660 – Cidade Jardim – CEP 05601-000 – São Paulo (SP), Brasil – Tel.: 11 3093 9000 – e-mail: marcelow@einstein.br
2. einstein. 2008; 6 (Supl 1):S29-S32
S30 Brandt RA, Wajchenberg M
vertebral em múltiplos níveis, a nutrição neural pode ser
prejudicada pela compressão vascular.
Os processos degenerativos podem ocorrer em in-
divíduos a partir da terceira década de vida, podendo
também acometer precocemente indivíduos com seqüe-
la de trauma, doença inflamatória degenerativa ou mal-
formações congênitas. As características da estenose do
canal vertebral cervical e lombar são diferentes, em vir-
tude de aspectos anatômicos e da presença da medula
espinhal na região cervical. Dessa forma, abordaremos
suas características isoladamente.
ESTENOSE DA COLUNA CERVICAL
O diagnóstico das síndromes cervicais é realizado por
meio de anamnese e exames músculo esquelético e neu-
rológico. Devemos diferenciar, a partir desses dados,
quadros clínicos relacionados à compressão radicular
e da medula espinhal. A compressão radicular leva à
dor, paresia ou paralisia do território correspondente,
hipotrofia dos músculos acometidos e parestesias, com
perda de sensibilidade no território radicular corres-
pondente. A sua distribuição permite, muitas vezes, o
diagnóstico clínico da raiz ou raízes comprometidas.
Ocasionalmente, os sintomas das compressões radicu-
lares podem ser confundidos com outras afecções dos
membros superiores, como compressões de plexo bra-
quial ou de nervos periféricos.
A progressão da estenose pode causar mielopatia
cervical e se caracteriza por paraparesia espástica dos
membros inferiores, alterações esfincterianas e alte-
rações sensitivas do tronco e dos membros inferiores,
surgindo reflexos patológicos como os de Babinski,
Hoffman e Wartenberg. Crises de cervicalgia podem
acontecer ou não, na dependência de comprometimen-
to músculo esquelético, pois a compressão medular não
causa dor. Em alguns casos, há o sinal de Lhermitte, ca-
racterizado por uma sensação de choques elétricos no
corpo, desencadeados pela flexão da cabeça.
Quando se associam mielopatia e radiculopatia
cervicais, pode-se observar hiperreflexia nos membros
inferiores com hipo ou arreflexia nos territórios radicu-
lares comprometidos nos membros superiores, em ge-
ral C5, C6 e C7. Quando houver compressão medular
cranialmente em relação a C4, os reflexos nos membros
superiores poderão estar hiperativos.
Várias as doenças devem ser incluídas no diagnósti-
co diferencial da mielopatia compressiva:
• Siringomielia: associada ou não à malformação de
Arnold-Chiari;
• Distúrbios vasculares: como malformações e síndro-
me medular anterior (relacionada à artéria espinhal
anterior);
• Mielites;
• Doenças reumatológicas: como artrite reumatóide,
na qual é possível haver luxação atlanto-axial;
• Tumores: neurofibroma, meningioma, metástases,
carcinomatose e lipoma;
• Doenças do neurônio motor: esclerose lateral amio-
trófica e esclerose múltipla;
• Transtornos psicogênicos.
ESTENOSE DA COLUNA LOMBAR
O quadro clínico é variável nessa doença e depende da
raiz ou raízes acometidas. Não é raro haver uma disso-
ciação entre os dados de exame clínico e de exames por
imagem.
A principal característica da estenose do canal ver-
tebral lombar é a claudicação neurogênica, que pode
estar associada a crises de lombalgia, com rigidez mati-
nal e piora após repouso prolongado, em razão da os-
teoartrose das facetas articulares.
Na claudicação neurogênica, bem como na claudi-
cação vascular, o paciente pode apresentar dor irradia-
da para as pernas, com adormecimento, com a possi-
bilidade de haver irradiação precisa. Nessa situação, o
paciente anda curvado para frente (ampliando o diâ-
metro do canal vertebral), caminha pequenos trechos
e se senta para amenizar os sintomas, necessitando de
algum tempo para retomar a caminhada. Esses sinto-
mas não ocorrem quando esses pacientes pedalam em
bicicletas estacionárias. Os pacientes com claudicação
vascular apresentam os sintomas independentemente
da posição do tronco. Os sintomas são agravados com a
utilização de bicicleta estacionária, havendo alterações
vasculares e diminuição dos pulsos arteriais distais, mas
são revertidos com rapidez após cessar a atividade.
Outros sintomas possíveis na estenose de canal lom-
bar são alterações urinárias, intestinais e sexuais, que
podem ser sutis ou graves. Em geral, essas alterações
aparecem lentamente e o paciente acaba se adaptando
aos sintomas. Porém, em compressões agudas da cau-
da eqüina, causadas por hérnias discais extrusas e vo-
lumosas, em um canal estreito, pode ocorrer síndrome
da cauda eqüina. Essa síndrome é rara, mas caracteriza
uma situação de urgência e suas características clínicas
são: anestesia em sela (região perineal), retenção uriná-
ria, obstipação, ciatalgia e anestesia plantar, podendo
ocorrer paralisia flácida dos membros inferiores.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM E AVALIAÇÃO
NEUROFISIOLÓGICA
A anamnese é fundamental para o diagnóstico junta-
mente com o exame físico ortopédico e neurológico.
Vale lembrar que é freqüente a dissociação entre os
achados clínicos e os exames subsidiários. Os exames
3. einstein. 2008; 6 (Supl 1):S29-S32
Estenose do canal vertebral cervical e lombar S31
por imagem permitem a compreensão e avaliação da es-
tenose do canal vertebral, possibilitando o planejamen-
to terapêutico, valorizando-se sempre o quadro clínico
em relação aos achados dos exames complementares.
As radiografias simples de frente e perfil permitem
a observação direta das estruturas ósseas, mostrando
osteófitos, degeneração das facetas articulares, desali-
nhamentos no plano frontal (escoliose e laterolistese) e
lateralmente (espondilolistese e retrolistese). A avalia-
ção do disco intervertebral é precária, pois somente de-
monstra a altura dessa estrutura, no entanto, tem uma
grande vantagem, permitindo a ortostase sob o efeito
da força da gravidade. Além disso, as radiografias em
perfil podem ser realizadas em posição neutra, com hi-
perflexão e hiperextensão, permitindo a avaliação da
estabilidade vertebral.
A mielografia era o exame de escolha até a intro-
dução da mielotomografia computadorizada e da res-
sonância magnética. Esse exame permite a observação
da compressão sobre o tecido neural e avaliar de forma
completa o segmento estudado na porção central do ca-
nal e mesmo a emergência das raízes nervosas (Figura
1A e 1B). A vantagem deste exame é permitir a avalia-
ção dinâmica da coluna vertebral, inclusive nas mano-
bras de flexão e extensão.
A tomografia computadorizada possibilita avaliar a
forma do canal vertebral, principalmente das estrutu-
ras ósseas responsáveis pelo estreitamento (Figura 2).
Também permite observar o disco intervertebral e as
estruturas neurais.
A ressonância magnética é o método de escolha
para avaliação das estenoses vertebrais, em cortes sa-
gitais (Figura 3), coronais e axiais. Tem as vantagens
de não submeter o paciente à irradiação e, principal-
mente, demonstrar as estruturas nervosas e disco in-
tervertebral com muito melhor definição do que os
demais métodos.
Figura 2. Imagem axial de tomografia computadorizada de coluna vertebral
lombar (janela para partes moles) mostrando severa estenose de canal vertebral,
com hipertrofia das facetas articulares
Figura 1. Mielografia de frente (A) e perfil (B) mostrando estenose de canal
vertebral lombar L4-L5, associado à espondilolistese degenerativa
A B
Figura 3. Imagem sagital, ponderada em T2, de ressonância magnética
mostrando estenose do canal vertebral nos níveis C3-C4, C5-C6 e C6-C7 e
mielopatia no nível C4-C5, local em que foi realizada descompressão neural com
fusão desse segmento
4. einstein. 2008; 6 (Supl 1):S29-S32
S32 Brandt RA, Wajchenberg M
A eletroneuromiografia é um exame que dá infor-
mações sobre quais são as raízes nervosas afetadas e
qual o grau de acometimento das mesmas. Esse dado
é importante em pacientes com estenose de múltiplos
níveis. Também possibilita determinar se a compressão
é aguda ou crônica e se há denervação, e ainda auxilia
no diagnóstico diferencial de doenças que afetam o sis-
tema nervoso periférico, como diabetes e alcoolismo.
Para a avaliação da função medular, pode-se utilizar o
potencial evocado somato-sensitivo.
TRATAMENTO
Uma parte importante do tratamento é a orienta-
ção do paciente em relação às atividades cotidianas,
explicando-lhe noções de postura e ergonomia e so-
licitando que evite carregar peso. O emagrecimento
auxilia a diminuir a carga sobre a região lombar. Du-
rante a fase aguda, na presença de dor intensa, o re-
pouso pode ser indicado, mas não é obrigatório e nem
interfere sobre o resultado. Antiinflamatórios não-
esteróides, miorrelaxantes, manutenção da atividade
física e reabilitação têm efeitos comprovados na fase
aguda. O uso de corticosteróide tem evidência limi-
tada nesta fase. Quanto ao uso de anti-depressivos,
injeções em pontos-gatilho, injeções facetarias e de
técnicas manipulativas não há comprovação evidente
de melhora. Medicamentos analgésicos e antiinflama-
tórios não hormonais são as drogas de escolha para
iniciar o tratamento, sempre observando os possíveis
efeitos adversos, levando em consideração que esses
pacientes são, em sua maioria, idosos, suscetíveis a
complicações gastrintestinais e renais. Os analgésicos
narcóticos podem ser utilizados em pacientes com dor
intensa, sendo necessário cuidado com a dependên-
cia, obstipação e retenção urinária.
O tratamento cirúrgico é indicado quando houver
deficit neurológico progressivo, resistente ao tratamen-
to conservador e com prejuízo da qualidade de vida do
paciente. A cirurgia é feita em caráter eletivo, após
uma completa avaliação clínica do paciente. A única
justificativa para urgência é a presença de síndrome
aguda da cauda eqüina.
Os princípios básicos do tratamento cirúrgico são:
• descompressão completa da medula espinal e das
raízes nervosas, abrindo não somente a região cen-
tral do canal vertebral, como os recessos laterais;
• estabilização da coluna vertebral no local da des-
compressão, que pode ser realizada por meio de ar-
trodese do segmento abordado, com a utilização de
enxerto ósseo e implantes metálicos, quando houver
evidência de instabilidade vertebral.
Há, atualmente, uma tendência ao uso exagerado
de implantes metálicos nas abordagens da coluna ver-
tebral. Em 2006, nos Estados Unidos, 65% das cirurgias
de coluna incluíram instrumentação.
Os resultados do tratamento cirúrgico estão re-
lacionados a um diagnóstico preciso e abordagem no
momento adequado, pois as lesões neurológicas moto-
ras graves podem ser irreversíveis. Uma meta-análise,
realizada por Turner et al.(2)
, mostrou taxa de sucesso
de 64% para os procedimentos cirúrgicos tradicionais.
Alguns autores, como Kleeman, Hiscoe e Berg(3)
, pre-
ferem utilizar técnicas menos invasivas, preservando
estruturas articulares e ligamentares, com objetivo de
descomprimir setores com maior estenose, sem causar
instabilidades. No entanto, os resultados obtidos com
a cirurgia podem apresentar piora com o tempo, con-
forme observado em trabalho retrospectivo realizado
por Katz(4)
, que observou a deterioração dos resultados
cirúrgicos em 45% dos pacientes em sua série. Portan-
to, deve-se manter o tratamento clínico e fisioterápico
mesmo após o tratamento cirúrgico.
REFERÊNCIAS
1. Arnoldi CC, Brodsky AE, Cauchoix J, Crock HV, Dommisse GF, Edgar MA, et al.
Lumbar spinal stenosis and nerve root entrapment syndromes. Definition and
classification. Clin Orthop Relat Res. 1976;(115):4-5.
2. Turner JA, Ersek M, Herron L, Deyo R. Surgery for lumbar spinal stenosis.
Attempted meta-analysis of the literature. Spine. 1992;17(1):1-8.
3. Kleeman TJ, Hiscoe AC, Berg EE. Patient outcomes after minimally
destabilizing lumbar stenosis decompression: the “Port-Hole” technique.
Spine. 2000;25(7):865-70.
4. Katz JN. Lumbar spinal fusion. Surgical rates, costs, and complications. Spine.
1995;20(24 Suppl):78S-83S.