Fome e pobreza têm suas gêneses por motivos diversos, desde que o homem se apropriou do solo (agricultura), pessoas ficaram ricas, e outras na miséria. Com o feudalismo, mais e mais pessoas passaram a ter escassez de recursos naturais. Depois, com a Revolução Industrial, milhões de seres humanos passaram a não só ficarem famintas, mas na condição deplorável de miseráveis. Farrapos humanos mendigavam, outros furtavam, ou roubavam, para mitigarem, por breves momentos, as dores cruciantes que percorriam seus sistemas digestivos e suas mentes.
Sociodiversidade, inclusão, exclusao e minoriasFabio Santos
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, mencionando as teorias racistas e deterministas desenvolvidas por intelectuais no passado para explicar tais desigualdades, as quais atribuíam à mestiçagem e à preguiça dos brasileiros. Também aborda como as classes sociais se estruturam na sociedade capitalista de acordo com a apropriação da riqueza, poder e bens simbólicos.
O documento discute a evolução do conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto nas sociedades tribais, escravocratas e medievais, quando era desvalorizado. Explica que nas sociedades modernas, com o surgimento do mercantilismo e capitalismo, o trabalho passou a ter maior importância e valor.
O documento discute a estrutura social e estratificação em diferentes sociedades ao longo da história, especificamente sistemas de castas, estamentos e classes. Ele explora como esses sistemas organizam a produção econômica e o poder político, levando à desigualdade social.
O documento apresenta um breve histórico sobre a trajetória dos indivíduos com deficiência em diferentes culturas ao longo do tempo. Discute como os paradigmas sobre deficiência evoluíram, desde a visão de que a deficiência era um castigo divino até a adoção de instituições de custódia e tratamento especializado. Também aborda a luta por direitos e inclusão social das pessoas com deficiência.
Darwinismo social e Uso do Termo Raça para a sociedade humanaJean Aderaldo
Texto elaborado no intuito de descrever o que é e quais fatos decorreram da criação do Darwinismo Social, juntamente com uma tese contrária ao uso do termo "raça" para a humanidade. Segue nesse as referências de sites onde foram tidos como base.
Este documento discute a construção social ao longo da história. Aborda como a sociologia e a história analisam a mudança social e como os indivíduos são sujeitos históricos que constroem a sociedade, embora suas ações sejam condicionadas pelas estruturas sociais. Também examina os diferentes modelos de estratificação social que existiram e como a modernidade trouxe maior permeabilidade social.
O documento discute as classes sociais na sociedade capitalista, mencionando as perspectivas de Marx, Weber e sociólogos estadunidenses. Apresenta critérios de classificação como posição no processo de produção e capacidade de consumo, e reconhece desigualdades econômicas, políticas e culturais entre classes.
O documento discute as características da modernidade e como elas se transformaram na pós-modernidade. A modernidade trouxe emancipação e positividade, mas na pós-modernidade esses aspectos foram colocados a serviço do neoliberalismo selvagem, levando a exclusão social. A religião também foi afetada, passando a ser vista como assunto privado enquanto a técnica e ciência explicam os fatos sem referência ao sagrado. Isso levou a diversificação religiosa e relativismo.
Sociodiversidade, inclusão, exclusao e minoriasFabio Santos
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, mencionando as teorias racistas e deterministas desenvolvidas por intelectuais no passado para explicar tais desigualdades, as quais atribuíam à mestiçagem e à preguiça dos brasileiros. Também aborda como as classes sociais se estruturam na sociedade capitalista de acordo com a apropriação da riqueza, poder e bens simbólicos.
O documento discute a evolução do conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto nas sociedades tribais, escravocratas e medievais, quando era desvalorizado. Explica que nas sociedades modernas, com o surgimento do mercantilismo e capitalismo, o trabalho passou a ter maior importância e valor.
O documento discute a estrutura social e estratificação em diferentes sociedades ao longo da história, especificamente sistemas de castas, estamentos e classes. Ele explora como esses sistemas organizam a produção econômica e o poder político, levando à desigualdade social.
O documento apresenta um breve histórico sobre a trajetória dos indivíduos com deficiência em diferentes culturas ao longo do tempo. Discute como os paradigmas sobre deficiência evoluíram, desde a visão de que a deficiência era um castigo divino até a adoção de instituições de custódia e tratamento especializado. Também aborda a luta por direitos e inclusão social das pessoas com deficiência.
Darwinismo social e Uso do Termo Raça para a sociedade humanaJean Aderaldo
Texto elaborado no intuito de descrever o que é e quais fatos decorreram da criação do Darwinismo Social, juntamente com uma tese contrária ao uso do termo "raça" para a humanidade. Segue nesse as referências de sites onde foram tidos como base.
Este documento discute a construção social ao longo da história. Aborda como a sociologia e a história analisam a mudança social e como os indivíduos são sujeitos históricos que constroem a sociedade, embora suas ações sejam condicionadas pelas estruturas sociais. Também examina os diferentes modelos de estratificação social que existiram e como a modernidade trouxe maior permeabilidade social.
O documento discute as classes sociais na sociedade capitalista, mencionando as perspectivas de Marx, Weber e sociólogos estadunidenses. Apresenta critérios de classificação como posição no processo de produção e capacidade de consumo, e reconhece desigualdades econômicas, políticas e culturais entre classes.
O documento discute as características da modernidade e como elas se transformaram na pós-modernidade. A modernidade trouxe emancipação e positividade, mas na pós-modernidade esses aspectos foram colocados a serviço do neoliberalismo selvagem, levando a exclusão social. A religião também foi afetada, passando a ser vista como assunto privado enquanto a técnica e ciência explicam os fatos sem referência ao sagrado. Isso levou a diversificação religiosa e relativismo.
1) O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, mencionando o desemprego, divórcio e desigualdades entre negros e brancos.
2) Essas questões sociais são analisadas pelas teorias sociológicas como fenômenos estruturais que afetam principalmente as classes sociais menos favorecidas.
3) O texto também discute a inclusão de políticas afirmativas para promover a entrada de negros no ensino superior.
O documento discute como a educação está ligada à sociedade e ao trabalho. A educação forma os indivíduos para desempenharem seus papéis na produção capitalista e aceitarem as regras da sociedade. Há uma luta pela hegemonia entre a burguesia, que usa a escola para passar seus valores, e o proletariado, que busca a formação de consciências a favor da transformação social.
O documento discute os conceitos de modo de produção, relações de produção e classes sociais ao longo da história humana. Apresenta os principais modos de produção como comunismo primitivo, escravista, feudal, capitalista e socialista, explicando suas características centrais. Também define classes sociais como grupos definidos pela propriedade dos meios de produção e papel na organização do trabalho.
O documento discute a estratificação social, definindo conceitos-chave como indivíduo, sujeito histórico, comunidade, sociedade e cultura.
A estratificação social refere-se às razões pelas quais os indivíduos ocupam posições sociais diferentes na sociedade.
Os conceitos-chave ajudam a entender como as sociedades se organizam e hierarquizam em grupos com interesses, crenças e costumes compartilhados.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 07 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 07 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
O documento discute os principais temas e desenvolvimentos da sociologia contemporânea, incluindo: 1) o contexto histórico pós-guerra e a emergência de novos estados e economias; 2) os desafios do crescimento econômico e desenvolvimento social; 3) as principais escolas sociológicas como a de Chicago e Frankfurt e suas abordagens à sociedade urbana e industrial.
O documento discute a dimensão social do ser humano e como as sociedades evoluíram ao longo do tempo. Apresenta como os humanos vivem em grupos e desenvolvem cultura e instituições sociais. Também descreve como as sociedades historicamente tinham estratificação social e como a mobilidade social variava.
Na história da humanidade, a alienação já existia antes do advento do capitalismo com o surgimento da propriedade privada. O nascimento da propriedade privada como algo separado do sujeito que a produz existe juntamente com a alienação do trabalho. O sujeito alienado é, portanto, aquele que não se reconhece no produto de seu trabalho, que não se satisfaz na sua atividade de trabalho e que não se reconhece enquanto membro da espécie humana. O sujeito alienado é, portanto, um sujeito impotente. Este sujeito destituído de tudo que lhe é próprio não está apto para assumir a responsabilidade de guiar a sociedade junto com seus companheiros e não consegue perceber a possibilidade de uma mudança econômica, política e social. O fim da alienação do ser humano é fundamental para ocorra o progresso da humanidade. Para alcançar este objetivo, é preciso eliminar todos os fatores que contribuem para a existência da servidão humana.
O documento discute os conceitos de modo de produção capitalista segundo Karl Marx, incluindo a divisão entre burguesia e proletariado, meios de produção, força de trabalho e relações de produção. Também aborda a alienação do trabalhador, mais-valia e desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista.
O documento discute os principais eventos e ideias que levaram ao surgimento da sociologia como campo científico, incluindo o Renascimento, a Revolução Científica, o Iluminismo e a Revolução Industrial. Estes desenvolvimentos contribuíram para a liberdade de pensamento, questionamento das estruturas sociais existentes e compreensão de que os seres humanos moldam suas próprias sociedades.
O documento discute a estrutura social e as desigualdades em três frases: (1) As desigualdades aparecem em elementos materiais como moradia e educação e se evidenciam no contraste entre riqueza e pobreza. (2) A estrutura social define cada sociedade e inclui estratificação em camadas sociais com mobilidade limitada. (3) Sistemas de castas como na Índia e estamentos como na França feudal estratificaram sociedades de forma rígida com pouca mobilidade social.
1) O documento discute a estratificação social e como ela está presente em todas as sociedades através de sistemas como classes, castas, estados e escravidão.
2) A estratificação social pode ser baseada em fatores como riqueza, gênero, idade, filiação religiosa e patente militar e resulta em desigualdades estruturadas.
3) O documento também aborda como a estratificação é estudada por sociólogos e antropólogos e como ela está relacionada ao direito ao a
1. O documento discute a construção social e como as sociedades se organizam de forma hierárquica;
2. Na Grécia Antiga, apenas uma pequena parte da população tinha direitos de cidadania, enquanto escravos, mulheres e estrangeiros não tinham;
3. Aristóteles acreditava que os seres humanos são naturaismente sociais e políticos e que a hierarquização é natural na organização das sociedades.
O documento discute a evolução do pensamento antropológico sobre sociedades indígenas. No século XIX, intelectuais europeus desenvolveram teorias evolucionistas que colocavam sociedades europeias no topo e justificavam a dominação colonial. No século XX, antropólogos passaram a criticar essas visões etnocêntricas e documentaram a complexidade de culturas indígenas, como mostrou Lévi-Strauss em seus estudos dos mitos.
Este documento resume a trajetória acadêmica e profissional de Sedi Hirano, sociólogo brasileiro formado pela USP. Ele também analisa o livro "Castas, Estamentos e Classes Sociais", escrito por Hirano, que compara os conceitos de casta, estamento e classe social em Marx e Weber. Por fim, apresenta trechos de obras de Marx, como Manuscritos Econômico-Filosóficos, Ideologia Alemã e O Capital, que discutem essas categorias sociais.
Aula desigualdade social e jean jacques rousseauJoão Parastchuk
O documento discute a desigualdade social no Brasil de um ponto de vista filosófico. Apresenta o conceito de desigualdade social como a distribuição heterogênea de renda e bens na sociedade. Fornece dados sobre a concentração de riqueza no Brasil e a persistência da pobreza extrema. Também resume as ideias de Rousseau sobre a origem das desigualdades sociais a partir do estado de natureza humana.
Esta edição da Revista de Educação da APEOESP contém subsídios para professores se prepararem para concursos públicos, com resumos de livros da bibliografia. Ao mesmo tempo, critica avaliações excludentes promovidas pelo governo. Espera-se que os professores tirem proveito dos subsídios para obter bom desempenho nos concursos.
O documento discute as ideias centrais de Karl Marx sobre: (1) as classes sociais e os conflitos de interesses que provocam mudanças na sociedade; (2) os diferentes tipos de Estado ao longo da história; e (3) a dialética como conceito de mudança constante na sociedade.
1. O documento discute a ideologia e a educação como formas de emancipação humana segundo Marx, Lukács e Mészáros.
2. A educação é vista como uma forma de ideologia que transmite conhecimentos e valores necessários para a reprodução social, podendo tanto reforçar a ideologia dominante quanto promover valores revolucionários.
3. A emancipação humana completa só pode ser alcançada através de uma revolução social que transforme radicalmente a sociedade de classes e o Estado político.
O documento discute a desigualdade social e sua evolução ao longo do tempo, desde o capitalismo até os tempos atuais. Apresenta a origem das desigualdades sociais e como elas cresceram gradualmente com o desenvolvimento da sociedade humana e da economia capitalista. Também usa o Brasil como exemplo de uma nação rica com um povo pobre, discutindo as causas dessa desigualdade no contexto brasileiro.
Este documento resume os principais pontos da obra "A Ideologia Alemã" de Karl Marx e Friedrich Engels. O texto discute as premissas da concepção materialista da história de Marx, como a produção determina a consciência social e a evolução das formas de propriedade ao longo da história. O documento também aborda a visão de Marx sobre a revolução e o estado como instrumento de classe dominante.
1) O documento discute a necessidade de mudanças na ordem social vigente para corrigir desigualdades e injustiças. A sociedade humana chegou ao terceiro milênio enfrentando problemas como violência, exploração, discriminação e concentração de riqueza e poder nas mãos de poucos.
2) Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, os valores éticos e a consciência coletiva não evoluíram o suficiente. O modelo capitalista globalizado é incompatível com o bem-est
1) O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, mencionando o desemprego, divórcio e desigualdades entre negros e brancos.
2) Essas questões sociais são analisadas pelas teorias sociológicas como fenômenos estruturais que afetam principalmente as classes sociais menos favorecidas.
3) O texto também discute a inclusão de políticas afirmativas para promover a entrada de negros no ensino superior.
O documento discute como a educação está ligada à sociedade e ao trabalho. A educação forma os indivíduos para desempenharem seus papéis na produção capitalista e aceitarem as regras da sociedade. Há uma luta pela hegemonia entre a burguesia, que usa a escola para passar seus valores, e o proletariado, que busca a formação de consciências a favor da transformação social.
O documento discute os conceitos de modo de produção, relações de produção e classes sociais ao longo da história humana. Apresenta os principais modos de produção como comunismo primitivo, escravista, feudal, capitalista e socialista, explicando suas características centrais. Também define classes sociais como grupos definidos pela propriedade dos meios de produção e papel na organização do trabalho.
O documento discute a estratificação social, definindo conceitos-chave como indivíduo, sujeito histórico, comunidade, sociedade e cultura.
A estratificação social refere-se às razões pelas quais os indivíduos ocupam posições sociais diferentes na sociedade.
Os conceitos-chave ajudam a entender como as sociedades se organizam e hierarquizam em grupos com interesses, crenças e costumes compartilhados.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 07 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 07 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
O documento discute os principais temas e desenvolvimentos da sociologia contemporânea, incluindo: 1) o contexto histórico pós-guerra e a emergência de novos estados e economias; 2) os desafios do crescimento econômico e desenvolvimento social; 3) as principais escolas sociológicas como a de Chicago e Frankfurt e suas abordagens à sociedade urbana e industrial.
O documento discute a dimensão social do ser humano e como as sociedades evoluíram ao longo do tempo. Apresenta como os humanos vivem em grupos e desenvolvem cultura e instituições sociais. Também descreve como as sociedades historicamente tinham estratificação social e como a mobilidade social variava.
Na história da humanidade, a alienação já existia antes do advento do capitalismo com o surgimento da propriedade privada. O nascimento da propriedade privada como algo separado do sujeito que a produz existe juntamente com a alienação do trabalho. O sujeito alienado é, portanto, aquele que não se reconhece no produto de seu trabalho, que não se satisfaz na sua atividade de trabalho e que não se reconhece enquanto membro da espécie humana. O sujeito alienado é, portanto, um sujeito impotente. Este sujeito destituído de tudo que lhe é próprio não está apto para assumir a responsabilidade de guiar a sociedade junto com seus companheiros e não consegue perceber a possibilidade de uma mudança econômica, política e social. O fim da alienação do ser humano é fundamental para ocorra o progresso da humanidade. Para alcançar este objetivo, é preciso eliminar todos os fatores que contribuem para a existência da servidão humana.
O documento discute os conceitos de modo de produção capitalista segundo Karl Marx, incluindo a divisão entre burguesia e proletariado, meios de produção, força de trabalho e relações de produção. Também aborda a alienação do trabalhador, mais-valia e desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista.
O documento discute os principais eventos e ideias que levaram ao surgimento da sociologia como campo científico, incluindo o Renascimento, a Revolução Científica, o Iluminismo e a Revolução Industrial. Estes desenvolvimentos contribuíram para a liberdade de pensamento, questionamento das estruturas sociais existentes e compreensão de que os seres humanos moldam suas próprias sociedades.
O documento discute a estrutura social e as desigualdades em três frases: (1) As desigualdades aparecem em elementos materiais como moradia e educação e se evidenciam no contraste entre riqueza e pobreza. (2) A estrutura social define cada sociedade e inclui estratificação em camadas sociais com mobilidade limitada. (3) Sistemas de castas como na Índia e estamentos como na França feudal estratificaram sociedades de forma rígida com pouca mobilidade social.
1) O documento discute a estratificação social e como ela está presente em todas as sociedades através de sistemas como classes, castas, estados e escravidão.
2) A estratificação social pode ser baseada em fatores como riqueza, gênero, idade, filiação religiosa e patente militar e resulta em desigualdades estruturadas.
3) O documento também aborda como a estratificação é estudada por sociólogos e antropólogos e como ela está relacionada ao direito ao a
1. O documento discute a construção social e como as sociedades se organizam de forma hierárquica;
2. Na Grécia Antiga, apenas uma pequena parte da população tinha direitos de cidadania, enquanto escravos, mulheres e estrangeiros não tinham;
3. Aristóteles acreditava que os seres humanos são naturaismente sociais e políticos e que a hierarquização é natural na organização das sociedades.
O documento discute a evolução do pensamento antropológico sobre sociedades indígenas. No século XIX, intelectuais europeus desenvolveram teorias evolucionistas que colocavam sociedades europeias no topo e justificavam a dominação colonial. No século XX, antropólogos passaram a criticar essas visões etnocêntricas e documentaram a complexidade de culturas indígenas, como mostrou Lévi-Strauss em seus estudos dos mitos.
Este documento resume a trajetória acadêmica e profissional de Sedi Hirano, sociólogo brasileiro formado pela USP. Ele também analisa o livro "Castas, Estamentos e Classes Sociais", escrito por Hirano, que compara os conceitos de casta, estamento e classe social em Marx e Weber. Por fim, apresenta trechos de obras de Marx, como Manuscritos Econômico-Filosóficos, Ideologia Alemã e O Capital, que discutem essas categorias sociais.
Aula desigualdade social e jean jacques rousseauJoão Parastchuk
O documento discute a desigualdade social no Brasil de um ponto de vista filosófico. Apresenta o conceito de desigualdade social como a distribuição heterogênea de renda e bens na sociedade. Fornece dados sobre a concentração de riqueza no Brasil e a persistência da pobreza extrema. Também resume as ideias de Rousseau sobre a origem das desigualdades sociais a partir do estado de natureza humana.
Esta edição da Revista de Educação da APEOESP contém subsídios para professores se prepararem para concursos públicos, com resumos de livros da bibliografia. Ao mesmo tempo, critica avaliações excludentes promovidas pelo governo. Espera-se que os professores tirem proveito dos subsídios para obter bom desempenho nos concursos.
O documento discute as ideias centrais de Karl Marx sobre: (1) as classes sociais e os conflitos de interesses que provocam mudanças na sociedade; (2) os diferentes tipos de Estado ao longo da história; e (3) a dialética como conceito de mudança constante na sociedade.
1. O documento discute a ideologia e a educação como formas de emancipação humana segundo Marx, Lukács e Mészáros.
2. A educação é vista como uma forma de ideologia que transmite conhecimentos e valores necessários para a reprodução social, podendo tanto reforçar a ideologia dominante quanto promover valores revolucionários.
3. A emancipação humana completa só pode ser alcançada através de uma revolução social que transforme radicalmente a sociedade de classes e o Estado político.
O documento discute a desigualdade social e sua evolução ao longo do tempo, desde o capitalismo até os tempos atuais. Apresenta a origem das desigualdades sociais e como elas cresceram gradualmente com o desenvolvimento da sociedade humana e da economia capitalista. Também usa o Brasil como exemplo de uma nação rica com um povo pobre, discutindo as causas dessa desigualdade no contexto brasileiro.
Este documento resume os principais pontos da obra "A Ideologia Alemã" de Karl Marx e Friedrich Engels. O texto discute as premissas da concepção materialista da história de Marx, como a produção determina a consciência social e a evolução das formas de propriedade ao longo da história. O documento também aborda a visão de Marx sobre a revolução e o estado como instrumento de classe dominante.
1) O documento discute a necessidade de mudanças na ordem social vigente para corrigir desigualdades e injustiças. A sociedade humana chegou ao terceiro milênio enfrentando problemas como violência, exploração, discriminação e concentração de riqueza e poder nas mãos de poucos.
2) Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, os valores éticos e a consciência coletiva não evoluíram o suficiente. O modelo capitalista globalizado é incompatível com o bem-est
O documento discute a estratificação social e as desigualdades sociais no contexto do capitalismo. Aborda conceitos como classe social, mobilidade social, alienação e reificação de acordo com pensadores como Marx, Durkheim e Weber. Destaca também os principais precursores e fundadores da sociologia como ciência.
O documento discute como a sociologia contribui para o entendimento da condição humana e da vida em sociedade. Aponta que as sociedades são formadas por indivíduos que dependem uns dos outros para sobreviver e realizar objetivos. Também discute como a educação é essencial para preparar as pessoas a viverem juntas em sociedade, transmitindo conhecimentos e experiências entre gerações.
O documento resume o capítulo 1 do livro "Renovar a Teoria Crítica e Reiventar a Emancipação Social" de Boaventura de Sousa Santos. O capítulo discute a "Sociologia das Ausências" e a "Sociologia das Emergências" como formas de entender racionalidades alternativas ignoradas. Propõe a "tradução" entre saberes como forma de ampliar nosso entendimento do mundo.
Este documento fornece uma introdução às noções básicas de administração pública, discutindo:
1) A evolução histórica da administração pública desde as sociedades primitivas até as civilizações antigas;
2) Como a administração pública se adaptou às transformações sociais ao longo do tempo;
3) Os elementos fundamentais do Estado moderno e seu papel na organização da sociedade.
Este documento fornece uma introdução às noções básicas de administração pública, discutindo:
1) A evolução histórica da administração pública desde as sociedades primitivas até as civilizações antigas;
2) Como a administração pública se adaptou às transformações sociais ao longo do tempo;
3) Os elementos fundamentais do Estado moderno e suas funções na sociedade.
O documento discute os conceitos de estratificação social e mobilidade social, apresentando diferentes tipos históricos de estratificação como escravidão, castas e estamentos. Também aborda as teorias sociológicas clássicas sobre classes sociais de Marx, Weber e Veblen.
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, comparando a percepção dos brasileiros e suecos sobre a estrutura social de seus países. Os brasileiros veem o Brasil como uma pirâmide com poucos ricos no topo e muitos pobres na base, enquanto os suecos se veem como uma sociedade de classes médias com renda e estilo de vida semelhantes. O documento também aborda pensadores como Marx, Rousseau, Freyre e Nogueira e suas análises sobre desigualdade e racismo no Brasil
Este documento discute os fundamentos culturais da educação em direitos humanos, abordando diversos tópicos como globalização, multiculturalismo e diversidade étnica, de gênero, sexual, geracional e religiosa. Apresenta também uma reflexão sobre como a racionalidade moderna foi questionada e novas formas de pensar a sociedade emergiram, levando em conta a diversidade humana.
1. O documento analisa a resistência às cotas raciais no Brasil e argumenta que ela é motivada pela manutenção do status quo de exclusão de negros e indígenas.
2. Aborda a história da formação das sociedades estamental e de classes no Brasil e o papel dos escravos negros nesses modelos.
3. Discutem-se os aspectos éticos e econômicos do preconceito racial brasileiro e a constitucionalidade das ações afirmativas e cotas raciais.
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65Valter Gomes
Boletim informativo educacional com textos e artigos que expressam o protagonismo estudantil em ações de investigação científica na área de Ciências Humanas
1) O documento discute sistemas de estratificação social em sociedades, incluindo tribais, estamentais, nacionais, de classe e de casta.
2) É dado o exemplo de clãs entre os hebreus antigos e são explicadas as características de cada sistema.
3) A tarefa pede para fazer uma pesquisa genealógica de 4 gerações da família, indicando informações sobre cada membro.
Paradigmas da relação da sociedade com as pessoas com deficienciaJuraci Conceição
O documento descreve a evolução histórica da relação da sociedade com pessoas com deficiência ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até o século XVIII. Na Antiguidade e Idade Média, pessoas com deficiência eram frequentemente ignoradas, abandonadas ou mortas, devido à visão de que eram seres sub-humanos. A partir do século XVI, novas visões organicistas e educacionais surgiram, levando à institucionalização e tratamento médico dessas pessoas.
1) O texto discute expressões e frases comuns que são usadas para oprimir a diferença do outro.
2) Duas definições iniciais de cultura são apresentadas: a raiz etimológica significa "cuidar da terra" e as pessoas, e uma definição de proporção ligada ao desenvolvimento de uma civilização.
3) A antropologia apresenta três definições de cultura: leis para controlar reações humanas, representação do sentido da existência humana, e ações que disseminam a cultura na sociedade.
1) O documento discute as mudanças sociais ocorridas na Europa no século XIX, incluindo a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
2) Apresenta as classes sociais da época - nobres, clero, burguesia e classe operária - e como a Revolução Industrial afetou as condições de trabalho.
3) Aborda diferentes perspectivas sociológicas como funcionalismo, materialismo dialético e liberalismo e suas visões sobre educação.
O documento discute a sociologia e o papel dos sociólogos na sociedade. Em três frases, o resumo é: A sociologia estuda a sociedade e como os indivíduos se relacionam em grupos. Os sociólogos pesquisam estruturas sociais como classes e instituições para compreender melhor a realidade social. Eles usam conceitos e métodos para analisar fenômenos sociais de uma perspectiva crítica.
O documento discute a evolução da antropologia contemporânea e como seus objetos de estudo e abordagens teóricas mudaram ao longo do tempo. A antropologia abandonou paradigmas estruturalistas e funcionalistas em favor de uma abordagem hermenêutica e interpretativa, focada na construção de identidades culturais. Também analisa como a globalização e padronização cultural desafiam a manutenção de identidades distintas, e como minorias passaram a reivindicar o reconhecimento de suas diferenças.
O documento discute as teorias de três importantes sociólogos: 1) Karl Marx defendia que a sociedade é dividida em classes antagônicas entre proprietários e não proprietários dos meios de produção, levando a luta de classes; 2) Émile Durkheim acreditava que a sociedade é regida por uma consciência coletiva que influencia o pensamento individual; 3) Max Weber defendia que as ações individuais moldam a sociedade, embora as pessoas tenham liberdade para agir.
Semelhante a O enfraquecimento do Estado Social como forma de perpetuação da marginalização, da fome e da miséria humana (20)
O documento discute a história do trabalho doméstico no Brasil, desde a escravidão até os dias atuais. Aponta que as empregadas domésticas trabalharam por séculos sem direitos, submetidas aos caprichos dos patrões. Apesar de algumas mudanças nas leis, a discriminação e visão de superioridade permaneceram. Recentemente, novas leis tornaram o trabalho doméstico mais caro, o que pode levar à extinção dessa figura nos lares brasileiros.
O instrutor de trânsito não é mero transmissor, mas educador embasado na segunda dimensão dos direitos humanos, o qual é institucionalizado pelo Estado brasileiro.
O documento discute a história do Brasil e as desigualdades sociais no país. Afirma que o Brasil sempre foi retratado de forma idealizada pela mídia, mas que na realidade existem grandes problemas sociais como pobreza, violência e corrupção. Também critica programas de TV que se aproveitam da miséria humana apenas para aumentar a audiência.
1. O documento discute a proteção dos direitos humanos na liberdade de expressão durante as Paradas LGBT no Brasil. 2. A Constituição Brasileira e tratados internacionais garantem a liberdade de expressão e protegem minorias de discriminação. 3. No entanto, manifestações artísticas durante as Paradas LGBT geraram controvérsia e ameaças, expondo tensões entre liberdade religiosa e de expressão.
O documento discute a importância da liberdade de expressão e pensamento entre os partidos políticos no Brasil. Resume que desde que o PT assumiu o poder, críticas aos petistas se espalharam, mas que as liberdades fundamentais asseguraram ao povo conhecimento verdadeiro sobre o país. A desigualdade social é arquitetada pela concepção de superioridade, mas as liberdades revelaram a hipocrisia brasileira. Problemas reais como corrupção e qualidade de vida persistem, apesar dos discursos dos partidos.
Os Poderes Executivo e Legislativo, malgrado os avanços no Poder Judiciário, ainda se mostram
reticentes quanto aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos. A realidade brasileira fala por si: violações de direitos humanos dos proletariados, dos presidiários, dos idosos: as improbidades administrativas e corrupções passivas a corroer os vergalhões dos pilares da democracia brasileira.
O direito à saúde é um dos direitos basilares à existência humana digna. É um bem intangível, o qual não pode o Estado se omitir, agir com descaso. A saúde é um direito fundamental, sendo o Estado responsável por qualquer violação destes direitos seja por omissão, quando não fiscaliza e não pune as concessionárias de serviço público de saúde, ou por ação, quando os agentes públicos não atendem as necessidades imperativas do enfermo.
O instrutor de trânsito é a pedra angular para a consolidação da segunda dimensão dos direitos humanos, no trânsito terrestre. O artigo se defronta com a realidade nas vias públicas, a necessidade de humanizar o trânsito e a importância sumária do educador para consolidar a humanização no trânsito terrestre.
O documento discute como o sentimento de inferioridade levou à discriminação e desigualdade ao longo da história. Apresenta como o complexo de inferioridade levou as pessoas a buscarem poder através da dominação de outros grupos, e como isso deu origem à "arquitetura da discriminação" na sociedade brasileira. Também discute como as relações interpessoais e a formação das personalidades foram influenciadas pelas concepções de verdade de cada época, e como isso impactou as relações humanas e os direitos humanos.
O documento discute os direitos dos consumidores na prestação de serviços de telecomunicações. Ele explica que as operadoras são responsáveis por defeitos na prestação do serviço e na configuração de modems. Também destaca que as operadoras devem fornecer informações precisas, tratar os consumidores com educação e solucionar problemas de forma eficiente.
[1] O documento discute os direitos dos idosos no Brasil, incluindo a definição de idoso, quem deve protegê-los, e quais são seus direitos principais como liberdade, respeito e apoio do Estado. [2] Também aborda os cuidadores de idosos como profissão e benefícios previdenciários para idosos como a aposentadoria por idade. [3] Por fim, discute o reconhecimento de maus-tratos contra idosos.
1) O documento discute as responsabilidades legais e éticas dos profissionais de saúde e hospitais perante normas como o Código de Defesa do Consumidor, a Constituição Federal de 1988, o Código Penal e o Código Civil.
2) São analisados juramentos como o de Hipócrates e o Juramento do Médico, assim como códigos de ética para médicos, fisioterapeutas e enfermeiros.
3) Todos os códigos obrigam os profissionais a atenderem casos de emergência
O documento discute os direitos do consumidor em caso de defeito no produto, incluindo o prazo de 30 dias para a assistência técnica consertar o produto antes que o consumidor possa exigir alternativas como substituição ou reembolso. Também aborda a necessidade de a assistência técnica documentar corretamente os detalhes do conserto e o estado original do produto.
O documento analisa a aplicação desigual dos direitos humanos na Previdência Social brasileira, negando benefícios a alguns grupos. Defende que todos devem ter acesso aos meios de subsistência previstos, em respeito à dignidade humana.
O artigo analisa o comportamento do consumidor que pode configurar como dano moral. Analisa, também, o porquê do comportamento brasileiro de subtrair diretos de outros concidadãos.
O documento discute como ideias de eugenia e darwinismo social influenciaram as políticas educacionais e sociais no Brasil do século XX. Essas ideias levaram à segregação de grupos considerados "inferiores" e dificultaram sua mobilidade social. Apesar de tais conceitos terem sido abandonados oficialmente, eles ainda influenciam inconscientemente o pensamento de muitos brasileiros do século XXI.
O documento discute os direitos do consumidor no caso de um produto com defeito, incluindo: (1) O prazo máximo de 30 dias para a assistência técnica consertar o produto; (2) Se o defeito persistir, o consumidor pode escolher entre substituição do produto, restituição do dinheiro ou abatimento no preço; (3) Antes dos 30 dias o consumidor já pode reivindicar esses direitos se outro defeito surgir.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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O enfraquecimento do Estado Social como forma de perpetuação da marginalização, da fome e da miséria humana
1. O enfraquecimento do Estado Social como forma de
perpetuação da marginalização, da fome e da miséria
humana
Sumário: I. Introdução; II. O Poder; III. Revolução
Industrial e segunda dimensão dos direitos humanos; IV.
Deuses, Mortais e discriminações; V. Ações Afirmativas e
Estado Social; VI. Economia e dominação; VII. Desigualdades
sociais e as relações humanas; VIII. Conclusão.
Resumo:
O que falta a nossa cultura é vontade de se unir, de ser um
só corpo e mente ao beneficio de todos, independentemente de
etnia, morfologia, sexualidade. É possível?
Palavras-chaves: direitos humanos; Estado Social;
darwinismo social; eugenia; desigualdades sociais.
I. Introdução
Fome e pobreza têm suas gêneses por motivos diversos,
desde que o homem se apropriou do solo (agricultura), pessoas
ficaram ricas, e outras na miséria. Com o feudalismo, mais e mais
pessoas passaram a ter escassez de recursos naturais. Depois,
com a Revolução Industrial, milhões de seres humanos passaram a
não só ficarem famintas, mas na condição deplorável de miseráveis.
Farrapos humanos mendigavam, outros furtavam, ou roubavam,
para mitigarem, por breves momentos, as dores cruciantes que
percorriam seus sistemas digestivos e suas mentes.
2. Fome e miséria sempre existiram, dependendo das
condições topográficas e climáticas. Até aqui, são condições
geradas pela natureza, e não pela ação do ser humano. Não é de
se refutar a necessidade das tribos nômades, e dos exploradores
no século XV, de percorrer quilômetros para suprir suas
necessidades. As guerras humanas, por sua vez, se deflagraram
para suprir necessidades básicas, ou para acúmulo [ganância] de
recursos naturais. A escravidão surgiu, então, como oportunidade
de manter certos grupos humanos na bonança (faraós, reis,
religiosos), enquanto outros seres humanos eram subtraídos em
suas vitalidades para manter essas regalias.
II. O Poder
O poder, então, passou a ser cobiçado por muitos; pois o
poder garante a subsistência, ou até mesmo regalias, confortos,
dominações sobre outros seres humanos. Novas teorias de
superioridade surgiram, ao longo da jornada humana, para
manterem as regalias de grupos humanos através da exploração
cruel da mão de obra de outros seres humanos. As diferenças
sociais são os resultados de dominações, de um povo ao outro,
pela apropriação do solo, da escravidão da mão de obra. Já ouvi
dizer que se faz necessário manter as desigualdades sociais, como
fonte de perpetuar o desenvolvimento à humanidade. Ou seja,
ninguém desejaria trabalhar em pleno verão, com sol a pico,
temperatura de 40 ºC, e sensação térmica de 55º C. Por condição
normal [biológica] da espécie humana, à procura de condições
climáticas favoráveis [amena] se torna um dos objetivos na busca
de melhoria à qualidade de vida. Sim, o meio ambiente
influenciando as escolhas dos seres humanos. Entretanto, quem
quer se submeter ao sol escaldante? Assim, a desigualdade social
se tornou um meio de manter o desenvolvimento humano. Ora, tal
concepção de pensamento é nada mais que a busca de conforto
por dominação de outro ser humano, mesmo que este venha a
morrer – afinal, é um ser humano a menos. Aos adeptos de Thomas
Robert Malthus, Francis Galthon, e outros, à “comprovação” das
loucuras humanas.
3. III. Revolução Industrial e segunda dimensão dos direitos
humanos
Mas foi com a Revolução Industrial
que houve aperfeiçoamento à forma de escravidão mundial. No
desejo de conforto, de proteção, milhões de seres humanos, nos
quatro cantos do planeta, passaram a lutar, ferrenhamente, por um
lugar nas estratificações sociais altas. O ato de estudar e,
consequentemente, o alcançar das tarefas intelectuais, passou a
ser o grande direcionador da vida humana. Mas nesse contexto, por
teorias segregacionistas, e pela compostura de exploração da mão
de obra alheia, o ato de estudar não se tornou objeto de
fraternidade a humanidade, porém de conseguir fazer parte de uma
parcela humana que detém boa parcela, ou maioria, das riquezas
geradas pelos proletariados. Somado ao desejo, de qualquer ser
humano, de ter qualidade de vida - que tem a ver, por exemplo, com
a adaptação favorável ao clima hostil; entre outras condições, como
a topográfica etc. –, o ato de estudar passou a ser contemplado
[diploma, medalhas, condecorações; ou seja, status social] como
diferenciador entre “capacitados” e “incapacitados”. Aliás, é possível
ver essa concepção seletiva ainda no século XXI. Quando grupos
de pessoas exercem certas funções - independentemente de etnia,
morfologia e sexualidade -, seja como balconista, gari, taxista,
motorista de ônibus, mototaxista, motofretista, atendente de
telemarketing etc., estas profissões são consideradas como
subempregos, ou seja, funções de pessoas “incapacitadas”
intelectualmente, e até emocionalmente, para trabalharem em
funções que exigem mais capacidades. Essa “capacidade” é
associada à condição de pessoas “superiores”, genética e/ou
espiritualmente.
IV. Deuses, mortais e discriminações
Não muito diferente, há endeusamento entre profissionais da
mesma área. Assim, técnicos [enfermagem, edificação,
eletrotécnica etc.] são associados, também, à ideia de pessoas
limitadas [incapacitadas] para exercerem funções mais técnicas -
estas conseguidas com a graduação universitária. E o que dizer,
absurdamente, dos acontecimentos entre agentes públicos? A
hierarquia, dos cargos, passa a ser um antro de complexados e
traumatizados – possivelmente em suas infâncias. A frase
4. esdrúxula “Sabe com quem está falando?” não desmente o
complexo de endeusamento. Os cargos públicos também passam a
ser o divisor supremo da rale [administrados]. Eis as consequências
do complexo de inferioridade.
A ascensão socioeconômica se torna uma expectativa de
prazer aos sentidos físicos, e torpor às emoções. A segregação, por
sua vez, propicia qualidade de vida através da exploração da mão
de obra. Veja que segregação, aqui, não é genocídio, ou expulsar
do território o “indesejável” ser humano. A segregação pode
acontecer, sem a expulsão do “incapacitado” do território, ou do
convívio como os “capacitados”. No Brasil, por exemplo, na
Constituição de 1824, os cidadãos plenos eram os nobres, às
mulheres, uma expectativa limitada de direitos, e aos negros, às
chicotadas. Os Direitos Civis e Políticos dos cidadãos brasileiros,
em 1824, são muitos diferentes quando se analisa a Constituição de
1988, onde homens e mulheres têm direitos iguais. Não se admite,
ainda, qualquer diferença, ou privilégio, pela condição étnica, ou
hereditária, aos direitos político e civil; não importa, por exemplo,
respeitando os preceitos constitucionais, se é estrangeiro ou
nacional à ocupar cargo político.
E o que dizer da ascensão feminina? Muitos homens se
incomodam com a ascensão do sexo “frágil”. O medo interior
desses homens é o medo que as mulheres do passado sentiam dos
homens: dominação. Os homens estão projetando seus medos,
pois sabem o que causaram, ao longo da história humana, às
mulheres. É o poder, dos homens, se fragmentando. Sempre o
poder.
V. Ações afirmativas e o Estado social
As ações afirmativas, por exemplo, às cotas raciais, nas
universidades federais, estas consideradas berços esplendorosos
[Olimpo] das estratificações sociais alta e [antiga] classe média alta
– atualmente existe a nova classe média - demonstraram o quanto
de darwinismo social ainda existe em nosso país. Na extinta
comunidade social Orkut, por exemplo, existiam comunidades
exaltando à intelectualidade, à capacidade superior dos ingressos
nessas comunidades, por terem sidos aprovados em alguma
5. Universidade Federal – se Alfred Adler estivesse entre nós, mortais
complexados, tais comunidades serviriam como amplo material de
estudo para a teoria do complexo de inferioridade. Aliás, posso
afirmar que as estratificações sociais – quando existe as diferenças
sociais abissais, por políticas [absolutistas] dos administradores
públicos - seus supersalários versus o piso salarial nacional, ou
regional, dos proletariados -, ou ações de grupos oligárquicos,
aristocrático, ou até eugenistas - é o combustível para inflamar o
complexo de inferioridade em cada ser humano. Ou será o
complexo de inferioridade o combustível?
O Estado social [segunda dimensão dos direitos humanos] é
uma necessidade para criar harmonia entre os seres humanos: aos
iguais, o tratamento igual, aos desiguais, o tratamento desigual,
conforme suas igualdades e desigualdades. Todavia, não basta
somente as ações do Estado para criar harmonia social, isto é,
tornar a sociedade fraterna. As leis forçam mudanças nos
comportamentos – ou obedece, ou vai preso -, mas não nas
ideologias que estão impregnadas nos âmagos dos seres humanos.
No caso do Brasil, se verificarmos a Constituição de 1937, a
educação eugênica fora institucionalizada e se tornara diretriz para
o Estado construir uma sociedade “justa”, “equilibrada”, “saudável”.
A própria educação física serviu, na época, como materializadora
dos ideais eugenistas – em alguns artigos meus, já publicados, é
possível constatar as ações dos eugenistas no Brasil, mas que,
infelizmente, ainda se perpetua nas gerações deste século XXI.
O Brasil, para mudar, de forma consciente, isto é, de dentro
para fora, necessita aglutinar a atuação do Estado e da sociedade
organizada universalista na divulgação dos direitos humanos. Não o
simples divulgar dos artigos dos direitos humanos, mas divulgá-los
e explicá-los o porquê de suas existências. Ou seja, elucidarem as
causas que deram existências aos direitos humanos. Não são as
leis frias, as imputações de deveres, que mudarão os
comportamentos, entretanto, é através da educação fraternal - há,
infelizmente, educação que imputa discriminações, sectarismo,
preconceitos - que o Brasil concretizará os seus objetivos, estes
expressos no artigo 3º, da Carta Política de 1988.
6. Absurdamente, as ações afirmativas [Estado Social] estão
sendo atacadas por ódios ideológicos. Há grupos sociais, por
convicções políticas, se opondo ao Estado Social por ser “ação
pérfida de comunista”. Sim, o Estado Social vem trazendo
benefícios ao Brasil, desde a gestão do ex-presidente da República
Fernando Henrique Cardoso até a atual presidenta, Dilma Rousseff.
O que não se pode confundir é o Estado Social com a
corrupção: aquele é uma necessidade para concretizar o artigo 3º,
da CF; esse é um mal, um vírus mortal, que se encontra nos
âmagos de pessoas egocêntricas, sádicas. E o povo, sem a
educação necessária para distinguir os dois, os associam como
males às suas vidas. Na esteira da ignorância do povo, astutos e
velhacos, dentro e fora da Administração Pública, se aproveitam da
ignorância, e exaltam passeatas, ações físicas truculentas,
condenações [especificamente direcionadas] contra à corrupção,
porém com a maquiavelice de arruinar o Estado Social que tem
proporcionado um pouco de dignidade aos “desiguais”. Em síntese,
o Estado social está sendo associado à corrupção, como se aquele
fosse o meio favorável às ações ímprobas.
O Estado social teve sua gênese na Revolução Industrial.
Nas mãos dos que detinham riquezas – essas, em muitos casos,
conquistadas com a exploração da mão de obra escrava, de
conquistas de terras indigências, ou por ações de oligárquicos,
aristocráticos, mafiosos e seus capangas, que se perpetuam de
gerações a gerações –, o poder proporcionava dominação,
aquisições de riquezas e conforto material à custa da escravidão;
modernamente se faz sem chicotadas, sem algemas, mas pela
dominação econômica aos miserável - tudo possível "dentro das
leis" e por leis científicas segregacionistas. Há, claro,
acontecimentos inesperados, como o encontrar algum bem de valor
comercial [petróleo, jazida etc.], que proporcionou acúmulo de
riqueza, ou criação de alguma parafernália tecnológica, que
também proporcionou acumulação de riqueza. Mas a mão de obra
necessária para gerar e transformar riquezas sempre fora escrava.
7. VI. Economia e dominação
O poder econômico proporcionou, ainda mais, controle sobre
os demais seres humanos desafortunados. Na luta pelo conforto
material, pelo aparente poder, pois sempre se tem alguém para
tomar à força este poder, políticas públicas criadas pelos gestores
públicos, por intervenções de empresários, sempre criaram
favorecimentos para ambos. O topo do poder, então, é o topo do
privilégio, e este é conquistado pela escravização moderna. As
diferenças sociais abissais servem para manter uma sociedade
injusta, uma sociedade que criará pessoas com o intuito de
sobreviver, seja qual for o modo de aquisição da qualidade de vida,
mesmo que gere danos aos semelhantes.
A corrupção, então, não é mais vista como anormal, mas
uma necessidade de sobrevivência. As instituições públicas passam
a ser centros de excelência das mais inimagináveis ações bestiais
em favorecimento dos “afortunados” e “privilegiados”. O princípio da
moralidade administrativa (artigo 37, da CF/1988) não passa de
letras impressas em papel. O ímprobo agente público, assim age,
pela força motriz perversa criada, alhures, no inconsciente coletivo.
Um cargo comissionado passa a ser uma oportunidade de emprego
e sobrevivência material, mesmo que o cidadão não seja servidor
de carreira, o que é proibido por lei.
As emergências, como inundações e proliferações de vetores
transmissores de doenças, exigem atuações rápidas dos
administradores públicos para a necessidade da coletividade; sem
necessidade de licitação, ou licitação dispensável, se perpetuam os
“contratados para sempre”, numa demonstração de que o
comportamento cultural é embasado na trapaça, ou “jeitinho
brasileiro”. Mas repito, tais atitudes se devem aos conceitos
perpetuados no Brasil: absolutismo, aristocracia, oligarquia,
escravidão, darwinismo social e eugenia. Nessa postura trapaceira,
não há qualquer sentimento de solidariedade ao concidadão
trabalhador, que acordas às 4h para tentar ser transportado pelos
transportes públicos perigosos, que trabalha quarenta horas
semanais para, no final de cada mês, receber míseros trocados
para tentar sobreviver. Esses “contratados para sempre” se
encontram na área de saúde, em caso de calamidade pública,
8. licença-maternidade etc., e nos cargos comissionados [cargos de
direção, chefia, assessoramento], que não se exige concurso
público. Há uma verdadeira troca de favores entre partidos políticos.
Mesmo que algum agente político não reocupe, pela reeleição,
cargo público, o servidor público comissionado poderá continuar a
prestar serviço de direção, assessoramento ou chefia, por indicação
do ex-gestor público ao novo gestor público, quando aliados
políticos. É a troca de favores criando os “contratados para
sempre”. Em muitos casos, o servidor público comissionado serve
como “caixa dois”, pois o que percebe de remuneração não condiz
com a folha de pagamento. Isto é, o agente político abocanha uma
parte da remuneração do comissionado. Em outros casos, os
comissionados não aparecem em suas respectivas repartições
públicas, porém o dinheiro de suas remunerações é garantido. Em
outros casos, mais esdrúxulos, mesmo sendo servidor de carreira,
que sempre será através de concurso público, também não
comparece diariamente para exercer sua função. A “presença”
laboral de comparecimento é feita, ou quando há biometria digital,
pelo simples e rápido entrar e sair. Nenhum trabalho é executado,
mas a remuneração é garantida. Eis uma perversidade.
VII. Desigualdades sociais e as relações humanas
As desigualdades sociais afetam as relações humanas.[1]
É fácil
perceber isso quanto ao tratamento dado a certas pessoas nas
quais não se encontram em estratificações sociais consideradas
melhores, isto é, as estratificações sociais que possuem indivíduos
com qualidade de vida superior [podem se dar ao privilégio de
dispensarem os serviços públicos inadequados, ou terem serviços e
produtos, de qualidade, aquém das possibilidades financeiras da
maioria dos cidadãos] às demais.
Essa dicotomia perversa criar doenças, tanto orgânicas como
emocionais. As desigualdades sociais representam: ineficiências,
descasos dos gestores públicos, de proporcionarem equilíbrio nas
divisões de renda, seja ao nível nacional ou dentro dos próprios
estados e municípios; nível de corrupção alta nos três Poderes
Executivo, Judiciário e Legislativo; relações promíscuas dos
governantes com empresas privadas prestadoras de serviços
9. públicos, isto é, interesses não direcionados ao bem-estar dos
administrados; ineficiência, omissão, ou promiscuidade, das
Agências Reguladoras.
Também no livro The Spirit Level [2]
,as desigualdades sociais são
responsáveis por doenças física e emocional. Quanto mais desigual
uma sociedade, maior o nível de desconfiança [frieza] nas relações
interpessoais. Há, também, considerada desconfiança em relação
aos governantes, as instituições políticas. A corrupção também é
mais alta em países com alta desigualdade social.
No livro Obamanomics - expressão que nomeia o programa de
governo de Barack Obama -, a política do presidente dos EUA é a
política da fraternidade, como forma de tirar centenas de milhares
de norte-americanos das ruas [sem-teto], de proporcionar saúde e
educação para todos.
"Na maior economia mundial é inadmissível ver pessoas que
sobrevivem com o menos do básico quando se se vê as
potencialidades dos EUA. Povo desenvolvido não é o que possui a
maior economia, mas, sim, a que tem baixíssima taxa de
desigualdade social, cidadãos sem miséria (...), mas o que se vê na
atualidade dos EUA é bem diferente (...), desigualdades
socioeconômicas, violações dos direitos humanos, lobistas
barganhando vidas por dólares e políticos (...)"
"(...) a crise imobiliária é apenas um dos setores doente, nossos
cidadãos não possuem mais educação de qualidade, assim como
saúde (...) e pensar que temos tecnologia para isso(...)".
O Papa Francis, por sua vez, tem se demonstrado preocupado com
as políticas mundiais que causam mazelas aos seres humanos:
"A desigualdade é a raiz dos males sociais".
VIII. Conclusão
Este texto tem o propósito de elucidar o óbvio: o problema da
corrupção, da discriminação e do preconceito é cultural. O Brasil foi
colonizado para ser explorado economicamente, e não habitado.
Por ironia do destino, o Brasil passou a servir como moradia, depois
10. que D. João VI, sob ação de Napoleão, teve que se refugiar no
Brasil. Mas dizer que a corrupção no Brasil se deve aos
portugueses é absurdo. O Brasil fora habitado por vários povos, e
até houve povos que fixaram moradias, como em Pernambuco.
Então, de quem é a culpa pela corrupção, pelo racismo no Brasil?
Se invocarmos precedente genéticos caímos na mesmice do erro
dos eugenistas, que causaram horrores à humanidade, como, por
exemplo, a Segunda Guerra Mundial.
Os direitos humanos atuais é um compêndio de
pensamentos de vários célebres homens e mulheres do passado na
busca pela paz, harmonia, fraternidade e igualdade. Em alguns
vislumbres, parecem que os direitos humanos foram concebidos por
comunistas e socialistas, que há uma Nova Ordem Mundial a querer
escravizar a humanidade. Há, ainda, absurdamente, quem diga que
o demônio está agindo disfarçado nos direitos humanos – direitos
humanos não faz discriminações à opção sexual. O Muro de Berlin
foi destruído, a mentalidade da Guerra fria persiste. Os comunistas
e socialistas radicais, remanescentes, querem tomar o poder do
capitalismo, o mal do mundo. Os capitalistas, radicais, querem
radicar do planeta os comunistas e socialistas remanescentes, pois
são comedores de crianças e ateus. As religiões se digladiam para
apresentarem e imputarem o “verdadeiro” deus aos “iludidos”, de
outras religiões. A fé, diante do caos criado por ímprobos gestores
públicos, se transformou no maior mercado capitalista, desde os
primeiros passos do mercantilismo. As Cruzadas deixaram rastros
de ódios, que ainda se perpetuam nas guerras religiosas. A Terceira
Guerra Mundial, que quase aconteceu em 1962, com a Crise dos
Mísseis Cubanos, parece mais presente do que nunca. Não se
pode esquecer que guerra é o resultado de guerras íntimas. O
expurgo [ação] é consequência de conflitos íntimos. Mas o íntimo
humano não é sempre assombrado por questões ideológicas, o
puro sadismo também contribui para deflagrar guerras.
Na confusão de ideologias pretéritas, as gerações futuras
são ensinadas a odiar o “desigual”. O ser humano “desigual”, então,
se revolta contra as pessoas nas quais se dizem “superiores”. As
belicosidades se perpetuam entre religiões, nas lutas de classes,
entre países, nos lares, nas vias públicas, pelo status social.
11. O que falta na cultura brasileira é a vontade de se unir, de
ser um só corpo e mente ao beneficio de todos, independentemente
de etnia, morfologia, sexualidade. É possível? Sim. Temos
exemplos, e um deles se chama Suécia. O bem-estar deve ser
proporcionado a todos os suecos. A vergonha não é o trabalho, seja
qual for a atividade laboral, não é ser diferente [morfologia, etnia,
sexualidade], e sim ser corrupto, violar o Estado de Direito. Como
mudar? Hoje, agora, dizer “Não!” a qualquer ato que viole o Estado
de Direito. Esperar que Deus, ou que algum líder, mude o Brasil é
ter a certeza de que não há força de vontade em querer mudar. E a
mudança começa de dentro para fora, a partir de cada brasileiro.
Outro ponto basilar da desigualdade social não está
relacionado à posição econômica mundial, ou ao Produto Interno
Bruto (PIB). O Brasil, por exemplo, ocupa a sexta posição
econômica mundial, mas temos subnutridos, sem-teto, serviços
públicos inadequados. O que deveria beneficiar - o crescimento
econômico, ou a posição econômica mundial – o povo, passou a ser
cobiçado e furtado por agentes públicos, principalmente os políticos,
e prestadores de serviços públicos. É a corrupção, ou improbidade
administrativa, que causa desigualdades sociais.
Não menos importante, as altíssimas remunerações dos
agentes públicos, principalmente dos agentes políticos, mais
vantagens, são ônus maiores para o aumento da desigualdade
social. Por quê? Comparando o absolutismo dos agentes públicos
(remuneração mais vantagens, ou verbas indenizatórias) com o
servilismo (piso salarial) dos não que não são agentes públicos é
fácil constatar que estes laboram para sustentarem as mordomias
daqueles. Nesse aspecto há desigualdade social. Não muito
distante, é notório presenciar moradores de rua, ou sem-teto, nas
periferias do coração político brasileiro, Brasília. Aos redores do
Congresso Nacional e da Explanada dos Três Poderes, farrapos
humanos deambulam pelas ruas e avenidas da capital do Brasil,
enquanto os agentes políticos vivem como se estivessem dentro do
Palácio de Versalhes e fossem reis.
Entretanto, não se pode dizer pior do que os outros fatores, a
improbidade administrativa é um mal, e até sadismo, que causam
12. inúmeros obstáculos à diminuição das desigualdades sociais no
Brasil. Mesmo que, por exemplo, o ímprobo seja condenado pela
Justiça, muitíssimo pouco provável, o montante do dinheiro furtado
retornará aos cofres públicos. Os dias trabalhados, ou melhor, a
vitalidade dos não servidores públicos, que sustenta a máquina
administrativa do Estado, é subtraída para sustentar o absolutismo
e as improbidades administrativas dos agentes público.
Referências:
1 - The Equality Trust. Disponível em <http://www.equalitytrust.org.uk/about-
inequality/effects >.
2 - The Spirit Level: Why Equality is Better for Everyone Paperback. Richard
Wilkinson, Kate Pickett. 4 Nov 2010
Sobre o autor:
Sérgio Henrique S Pereira
Jornalista, educador, escritor, produtor de vídeo aulas.
Artigos: JusBrasil, Jusnavigandi, JurisWay, ABDIR -
Academia Brasileira de Direito, E-gov UFRS, Editora JC.
Site/blog:
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