1) O documento discute os impactos ambientais negativos das barragens hidroelétricas nos rios portugueses, particularmente as barragens do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico.
2) Embora o programa tenha sido revisto para suspender alguns projetos, a barragem do rio Tua continua planejada, ameaçando ecossistemas protegidos e o Patrimônio Mundial do Alto Douro Vinhateiro.
3) O autor argumenta que as poucas barragens restantes tr
Os comitês das bacias dos rios das Velhas e Paraopeba realizaram um seminário para discutir o crescimento econômico versus a produção de água na região do Sinclinal Moeda. Eles alertam que o Sinclinal Moeda é um importante reservatório de água e que alterações antrópicas sem ordenamento podem comprometer a produção de água e a segurança hídrica da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os comitês propõem medidas de proteção e preservação do Sinclinal Moeda, incluindo sua incl
O documento discute a gestão da água no município de Gaia, Portugal. A empresa Águas de Gaia é responsável por assegurar a distribuição de água potável, drenagem de águas residuais, gestão de resíduos sólidos e promoção do uso sustentável de praias. O documento também descreve o funcionamento da estação de tratamento de água e da estação de tratamento de esgotos de Gaia, bem como os impactos da agricultura, urbanização e indústria na poluição da água.
1) A Lagoa de Cima depende da preservação da Mata Atlântica na Serra do Desengano para manter a qualidade da água, já que o rio Imbé, coberto por Mata Atlântica, é a principal fonte de abastecimento da lagoa.
2) Há cerca de 2 mil ligações clandestinas de esgoto na Região Oceânica de Niterói, poluindo as lagoas de Piratininga e Itaipu e afetando a qualidade da Praia de Itaipu. O In
Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...ambev
O documento discute a importância das nascentes e áreas de recarga para o fornecimento de água e a necessidade de sua proteção. Ele apresenta o Projeto Nascentes do Brasil, com objetivo de desenvolver um plano de recuperação de bacia hidrográfica no Distrito Federal, promovendo a mobilização social e a gestão sustentável dos recursos hídricos. O projeto visa elaborar um plano de recuperação participativo para uma microbacia piloto, engajando atores locais e monitorando a qualidade da água.
As conferências ambientais da ONU, como Estocolmo 1972 e Rio 1992, trataram de questões como a degradação ambiental, o desenvolvimento sustentável e as mudanças climáticas. A Agenda 21 estabeleceu estratégias para um crescimento econômico que proteja os recursos naturais e a qualidade de vida futura. No entanto, o progresso tem sido limitado e os países ricos não reduziram suficientemente seus padrões de consumo.
Pedreira-SP
Ofício da Associação Ambientalista Copaiba para Gaema Campinas
Assunto: Suspenção da licença da CETESB emitida em 28 de dezembro de 2018 para a construção e
instalação das Barragens de Pedreira e Amparo, no interior de São Paulo.
Veja tambem:
- CONGEAPA
MOÇÃO DE ALERTA À CONSTRUÇÃO DAS BARRAGENS DE PEDREIRA E AMPARO PELO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO E RESPEITO A TODA FORMA DE VIDA
http://campinas.sp.gov.br/uploads/pdf/1092073775.pdf
- Barragens/Embargo das obras 5/2/19
https://pt.slideshare.net/resgatecambuiong/barragensembargo-das-obras-5219
- Barragens/Despacho -sobre embargo
https://pt.slideshare.net/resgatecambuiong/barragensdespacho-sobre-embargo
- Barragens/Oficio Copaiba para gaema
https://pt.slideshare.net/resgatecambuiong/barragensoficio-copaiba-para-gaema
O documento discute a importância de se preservar rios inteiros para a proteção da biodiversidade de peixes migratórios e ameaçados de extinção em Minas Gerais. Estratégias atuais como escadas e elevadores de peixes não têm sido efetivas, enquanto a declaração de "rios de preservação permanente" pode proteger habitats cruciais a um custo relativamente baixo.
O documento apresenta informações sobre a qualidade da água em praias do litoral norte de Portugal continental. Apresenta uma lista de praias com bandeira azul em Matosinhos, Porto e Gaia, e discute a classificação das águas balneares de acordo com a Diretiva 2006/7/CE, mostrando que a maioria tem classificação "Excelente". Também aborda a evolução positiva da qualidade da água ao longo dos anos e o enquadramento legislativo para a gestão da qualidade da água balnear em Portugal.
Os comitês das bacias dos rios das Velhas e Paraopeba realizaram um seminário para discutir o crescimento econômico versus a produção de água na região do Sinclinal Moeda. Eles alertam que o Sinclinal Moeda é um importante reservatório de água e que alterações antrópicas sem ordenamento podem comprometer a produção de água e a segurança hídrica da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os comitês propõem medidas de proteção e preservação do Sinclinal Moeda, incluindo sua incl
O documento discute a gestão da água no município de Gaia, Portugal. A empresa Águas de Gaia é responsável por assegurar a distribuição de água potável, drenagem de águas residuais, gestão de resíduos sólidos e promoção do uso sustentável de praias. O documento também descreve o funcionamento da estação de tratamento de água e da estação de tratamento de esgotos de Gaia, bem como os impactos da agricultura, urbanização e indústria na poluição da água.
1) A Lagoa de Cima depende da preservação da Mata Atlântica na Serra do Desengano para manter a qualidade da água, já que o rio Imbé, coberto por Mata Atlântica, é a principal fonte de abastecimento da lagoa.
2) Há cerca de 2 mil ligações clandestinas de esgoto na Região Oceânica de Niterói, poluindo as lagoas de Piratininga e Itaipu e afetando a qualidade da Praia de Itaipu. O In
Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...ambev
O documento discute a importância das nascentes e áreas de recarga para o fornecimento de água e a necessidade de sua proteção. Ele apresenta o Projeto Nascentes do Brasil, com objetivo de desenvolver um plano de recuperação de bacia hidrográfica no Distrito Federal, promovendo a mobilização social e a gestão sustentável dos recursos hídricos. O projeto visa elaborar um plano de recuperação participativo para uma microbacia piloto, engajando atores locais e monitorando a qualidade da água.
As conferências ambientais da ONU, como Estocolmo 1972 e Rio 1992, trataram de questões como a degradação ambiental, o desenvolvimento sustentável e as mudanças climáticas. A Agenda 21 estabeleceu estratégias para um crescimento econômico que proteja os recursos naturais e a qualidade de vida futura. No entanto, o progresso tem sido limitado e os países ricos não reduziram suficientemente seus padrões de consumo.
Pedreira-SP
Ofício da Associação Ambientalista Copaiba para Gaema Campinas
Assunto: Suspenção da licença da CETESB emitida em 28 de dezembro de 2018 para a construção e
instalação das Barragens de Pedreira e Amparo, no interior de São Paulo.
Veja tambem:
- CONGEAPA
MOÇÃO DE ALERTA À CONSTRUÇÃO DAS BARRAGENS DE PEDREIRA E AMPARO PELO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO E RESPEITO A TODA FORMA DE VIDA
http://campinas.sp.gov.br/uploads/pdf/1092073775.pdf
- Barragens/Embargo das obras 5/2/19
https://pt.slideshare.net/resgatecambuiong/barragensembargo-das-obras-5219
- Barragens/Despacho -sobre embargo
https://pt.slideshare.net/resgatecambuiong/barragensdespacho-sobre-embargo
- Barragens/Oficio Copaiba para gaema
https://pt.slideshare.net/resgatecambuiong/barragensoficio-copaiba-para-gaema
O documento discute a importância de se preservar rios inteiros para a proteção da biodiversidade de peixes migratórios e ameaçados de extinção em Minas Gerais. Estratégias atuais como escadas e elevadores de peixes não têm sido efetivas, enquanto a declaração de "rios de preservação permanente" pode proteger habitats cruciais a um custo relativamente baixo.
O documento apresenta informações sobre a qualidade da água em praias do litoral norte de Portugal continental. Apresenta uma lista de praias com bandeira azul em Matosinhos, Porto e Gaia, e discute a classificação das águas balneares de acordo com a Diretiva 2006/7/CE, mostrando que a maioria tem classificação "Excelente". Também aborda a evolução positiva da qualidade da água ao longo dos anos e o enquadramento legislativo para a gestão da qualidade da água balnear em Portugal.
A importância crescente da economia do mar (Blue Growth) 2030Idalina Leite
A economia do mar é importante e continuará a crescer, pois:
1) Setores tradicionais continuam a inovar, mas os emergentes como energia eólica offshore, aquacultura e biotecnologia marinha terão maior protagonismo;
2) A população mundial continuará a crescer e se urbanizar, aumentando a pressão sobre os recursos oceânicos e costeiros;
3) As mudanças climáticas trarão riscos como elevação do nível do mar e intensificação de eventos extremos, mas também oportun
Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...CBH Rio das Velhas
1. O documento discute a importância da gestão de bacias hidrográficas e a necessidade de revitalização do Rio das Velhas;
2. A poluição e ocupação desordenada deterioraram a qualidade da água do rio ao longo dos anos e ameaçam a biodiversidade;
3. É preciso tratamento de esgotos, preservação de mananciais, e participação social para recuperar o rio e torná-lo seguro para usos múltiplos.
Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbaciasequipeagroplus
O documento discute projetos de revitalização de microbacias hidrográficas na Zona da Mata Mineira. Ele fornece detalhes sobre dois projetos em andamento na região, incluindo práticas de recuperação de solos degradados, reflorestamento e saneamento básico. Além disso, explica a importância de indicadores para monitorar o impacto dessas ações na produção e qualidade da água.
O mar nao ta pra peixe. Conflitos socio-ambientais na Baixada Santista. Parte02Coletivo Alternativa Verde
Este documento discute os conflitos socioambientais na Baixada Santista ao longo de dois eixos: o portuário-industrial e o eco-turístico. No primeiro eixo, comunidades tradicionais de pescadores enfrentam impactos da expansão portuária e industrial. No segundo eixo, empreendimentos imobiliários ameaçam áreas de interesse para o turismo ecológico onde vivem comunidades. O texto caracteriza esses eixos de conflito e analisa como evoluíram os interesses entre comunidades, merc
Relatorio sobre os impactos ambientais causados pelo Plano Diretor de Guaruja...Coletivo Alternativa Verde
1) O documento analisa os possíveis problemas ambientais decorrentes do Plano Diretor de Guarujá, que estimula o crescimento econômico através da ocupação de novas áreas, incluindo áreas de proteção ambiental.
2) São apontadas cinco áreas problemáticas do plano: a Serra do Guararu, o CING, a Rodovia Domênico Rangoni, a área portuária de Santos e o prolongamento da Av. D. Pedro, que permitiriam novas agressões ao meio ambiente.
3) Criticam-
O documento apresenta uma introdução sobre a importância da água e os desafios relacionados à sua gestão no Brasil. A água é essencial para a vida e as atividades humanas, mas é um recurso limitado que enfrenta problemas de escassez e distribuição desigual no país. As águas subterrâneas são responsáveis pela maior parte da água doce disponível, mas requerem melhor gestão e proteção contra a poluição e o uso excessivo.
Degradação da lagoa e sua relação com o gabarito dos prédiosammgar
A lagoa Imboassica vem sofrendo degradação ambiental e sanitária devido ao lançamento de esgoto, assoreamento e aberturas artificiais de sua barra. O aumento populacional em sua bacia hidrográfica sem tratamento adequado de esgoto piorará ainda mais sua qualidade ecológica. É recomendado que novos empreendimentos ocorram somente quando o saneamento básico estiver resolvido.
O documento discute os potenciais impactos ambientais da construção do trecho sul do Rodoanel em São Paulo, incluindo a perda de hábitats naturais e interferência em áreas protegidas que abastecem a cidade.
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singaLeidiana Alves
A bacia da Lagoa do Campelo está localizada entre os municípios Fluminenses de Campos dos Goytacazes e São Francisco do Itabapoana. Muitos autores descrevem os conflitos pela água que ocorrem na região. Intervenções realizadas pelo extinto DNOS, como abertura de canais, construção de diques artificiais e comportas, tiveram motivações sanitaristas. Com essas obras evitar-se-iam as frequentes enchentes no meio urbano e inundações nas plantações, porém, deram origem aos conflitos pela água na região, impactando negativamente a área urbana, como no bairro Parque Prazeres, acarretando enchentes no período chuvoso. Por outro lado, a abertura da comporta do canal do Vigário gera importante fluxo hídrico para que ocorra a piracema entre o rio e a lagoa do Campelo. Caso contrário, são relatados na mídia local problemas para a Pesca Tradicional e equilíbrio ambiental do sistema. Para este estudo, objetivou-se demarcar a bacia da lagoa Campelo, discriminando seus principais corpos hídricos e riscos ambientais. O trabalho buscou analisar os elementos do sistema hídrico formadores dos conflitos na região a partir da elaboração de mapas utilizando as técnicas de SR e SIG. Para isso, utilizou-se o método de Análise Ambiental. Verificou-se que o bairro Parque Prazeres está localizado na planície de inundação do rio Paraíba do Sul e da lagoa do Taquaruçu, a 900 metros de distância do canal do Vigário. Por posicionar-se no mesmo nível hipsométrico, a comunidade fica sazonalmente suscetível às inundações no período de cheia do sistema. O DNOS instalou uma comporta para regular o fluxo de águas, contudo, a falta de manutenção do equipamento ocasiona conflitos entre os moradores do bairro e os pescadores. Através da análise de mapas e de trabalhos de campo foi possível observar a proximidade e continuidade dos corpos hídricos com as comunidades que ocupam a bacia da Lagoa do Campelo. Além disso, ressalta-se que as obras de engenharia construídas na região encontram-se em péssimo estado de conservação. Entendendo que a gestão de recursos hídricos vem sendo pensada de forma com que os atores sociais sejam integrados num projeto de governança, pode-se concluir que a gestão participativa do sistema, que envolva todos os atores sociais; leve em conta as características ambientais da região; sob a coordenação do órgão ambiental responsável (INEA), pode reduzir seus impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida das comunidades que vivem na bacia da lagoa do Campelo.
O documento descreve as propostas de políticas ambientais para a Zona Leste de São Paulo, incluindo a criação de caminhos verdes, parques lineares e parques municipais para aumentar a cobertura vegetal. Detalha as propostas específicas de cada subprefeitura para a revisão do Plano Regional Estratégico, com foco em arborização, proteção de cursos d'água e criação de áreas verdes. Aponta alguns projetos de grande porte como o Expresso Tiradentes e a ampliação do Aterro São João que demandam
O documento descreve as propostas de políticas ambientais para a Zona Leste de São Paulo, incluindo a criação de caminhos verdes, parques lineares e parques municipais para aumentar a cobertura vegetal. Detalha as propostas específicas de cada subprefeitura e dois projetos de grande porte: o Expresso Tiradentes e a ampliação do Aterro São João, que precisam cumprir exigências ambientais.
Em defesa da sustentabilidade do rio Tejo - PSD CDS Junho 2015Paulo Matos
1) O rio Tejo é importante para o ambiente, cultura, turismo e agricultura de Portugal, mas tem sofrido problemas de poluição e baixo nível da água que ameaçam sua sustentabilidade.
2) Deputados de vários partidos estão preocupados com a qualidade da água e ecossistemas do rio Tejo. Relatos frequentes indicam poluição, morte de peixes e outros problemas.
3) O documento propõe que o governo avalie os acordos com a Espanha sobre os níveis da água do rio, investigue
O mar nao ta pra peixe. Conflitos sociais ambientais na Baixada Santista. Par...Coletivo Alternativa Verde
Este documento apresenta um estudo sobre cinco áreas de conflitos sócio-ambientais na Baixada Santista envolvendo comunidades de pescadores: Pouca Farinha, Conceiçãozinha, Ilha Diana, Monte Cabrão e Prainha Branca. Ele descreve a localização geográfica dessas áreas e as atividades econômicas, realizando uma análise histórica da ocupação territorial pelas populações caiçaras. O objetivo é caracterizar a origem dessas comunidades e debater o significado de ser caiçara at
Este documento resume as características gerais da Bacia Hidrográfica do Acaraú no Ceará, incluindo sua localização, vegetação predominante, recursos hídricos e aspectos socioeconômicos. A bacia cobre uma área de 14.423 km2 e abrange 28 municípios. Sua oferta hídrica inclui 12 açudes com capacidade total de 1,44 milhões de m3 e dois sistemas aquíferos. A bacia também possui Comitê responsável pela gestão dos recursos h
20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio JunqueiraCBH Rio das Velhas
O documento resume 20 anos da Lei das Águas no Brasil, destacando que a lei estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com instrumentos como Comitês de Bacia Hidrográfica e Planos de Recursos Hídricos, porém sua implementação ainda enfrenta desafios como falta de participação equitativa e efetividade dos instrumentos.
O documento discute os rios voadores da Amazônia e seu papel crucial para o fornecimento de chuvas para grande parte do Brasil. Ele também apresenta exemplos de como outras cidades lidaram com crises hídricas, incluindo investimentos em mananciais em Nova York, projetos de transposição de rios em Pequim, dessalinização em Perth e campanhas de conscientização em Zaragoza.
Este documento descreve a bacia hidrográfica do Rio Coreaú no Ceará, Brasil. A bacia está localizada no noroeste do estado e é drenada pelo Rio Coreaú e seus afluentes. O documento fornece detalhes sobre as características físicas, vegetação, recursos hídricos e uso da terra na bacia.
O documento descreve o projeto de desassoreamento e revitalização do Rio Beberibe em Recife entre 2009-2012. O projeto incluiu a dragagem de detritos sólidos e estruturas submersas ao longo de seis trechos do rio para melhorar o escoamento da água e a habitabilidade das margens.
O documento descreve um projeto de recuperação, preservação e conservação de nascentes e áreas de proteção permanente na bacia hidrográfica do Rio São Mateus em Minas Gerais. O projeto mapeou e cercou 246 nascentes no município de São Félix de Minas para protegê-las do pisoteio animal e da degradação do solo. O projeto cercou 15,27 hectares de APPs, melhorando a qualidade da água na região.
Este documento descreve o Programa Costa Atlântica, que tem como objetivo promover a conservação das zonas costeira e marinha sob influência do Bioma Mata Atlântica. O programa criou dois fundos, um para apoiar projetos de conservação e desenvolvimento sustentável nessas áreas, e outro fundo perpétuo para garantir a proteção e gestão de Unidades de Conservação Marinhas. Este edital abre chamada para projetos voltados à criação e consolidação de novas Unidades de Conservação Marinhas e à conservação e uso sustentável
Programa nacional de aceleração do crescimento e a realidades das comunidades...CPPNE
1) O documento discute os impactos negativos de grandes projetos de desenvolvimento, como agrocombustíveis, carcinicultura, petróleo e mineração, sobre comunidades pesqueiras no Nordeste brasileiro.
2) Essas comunidades enfrentam exclusão, empobrecimento e destruição ambiental causados por esses projetos.
3) A legislação ambiental brasileira não protege adequadamente esses grupos, que sofrem violações de direitos humanos e ambientais.
A importância crescente da economia do mar (Blue Growth) 2030Idalina Leite
A economia do mar é importante e continuará a crescer, pois:
1) Setores tradicionais continuam a inovar, mas os emergentes como energia eólica offshore, aquacultura e biotecnologia marinha terão maior protagonismo;
2) A população mundial continuará a crescer e se urbanizar, aumentando a pressão sobre os recursos oceânicos e costeiros;
3) As mudanças climáticas trarão riscos como elevação do nível do mar e intensificação de eventos extremos, mas também oportun
Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...CBH Rio das Velhas
1. O documento discute a importância da gestão de bacias hidrográficas e a necessidade de revitalização do Rio das Velhas;
2. A poluição e ocupação desordenada deterioraram a qualidade da água do rio ao longo dos anos e ameaçam a biodiversidade;
3. É preciso tratamento de esgotos, preservação de mananciais, e participação social para recuperar o rio e torná-lo seguro para usos múltiplos.
Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbaciasequipeagroplus
O documento discute projetos de revitalização de microbacias hidrográficas na Zona da Mata Mineira. Ele fornece detalhes sobre dois projetos em andamento na região, incluindo práticas de recuperação de solos degradados, reflorestamento e saneamento básico. Além disso, explica a importância de indicadores para monitorar o impacto dessas ações na produção e qualidade da água.
O mar nao ta pra peixe. Conflitos socio-ambientais na Baixada Santista. Parte02Coletivo Alternativa Verde
Este documento discute os conflitos socioambientais na Baixada Santista ao longo de dois eixos: o portuário-industrial e o eco-turístico. No primeiro eixo, comunidades tradicionais de pescadores enfrentam impactos da expansão portuária e industrial. No segundo eixo, empreendimentos imobiliários ameaçam áreas de interesse para o turismo ecológico onde vivem comunidades. O texto caracteriza esses eixos de conflito e analisa como evoluíram os interesses entre comunidades, merc
Relatorio sobre os impactos ambientais causados pelo Plano Diretor de Guaruja...Coletivo Alternativa Verde
1) O documento analisa os possíveis problemas ambientais decorrentes do Plano Diretor de Guarujá, que estimula o crescimento econômico através da ocupação de novas áreas, incluindo áreas de proteção ambiental.
2) São apontadas cinco áreas problemáticas do plano: a Serra do Guararu, o CING, a Rodovia Domênico Rangoni, a área portuária de Santos e o prolongamento da Av. D. Pedro, que permitiriam novas agressões ao meio ambiente.
3) Criticam-
O documento apresenta uma introdução sobre a importância da água e os desafios relacionados à sua gestão no Brasil. A água é essencial para a vida e as atividades humanas, mas é um recurso limitado que enfrenta problemas de escassez e distribuição desigual no país. As águas subterrâneas são responsáveis pela maior parte da água doce disponível, mas requerem melhor gestão e proteção contra a poluição e o uso excessivo.
Degradação da lagoa e sua relação com o gabarito dos prédiosammgar
A lagoa Imboassica vem sofrendo degradação ambiental e sanitária devido ao lançamento de esgoto, assoreamento e aberturas artificiais de sua barra. O aumento populacional em sua bacia hidrográfica sem tratamento adequado de esgoto piorará ainda mais sua qualidade ecológica. É recomendado que novos empreendimentos ocorram somente quando o saneamento básico estiver resolvido.
O documento discute os potenciais impactos ambientais da construção do trecho sul do Rodoanel em São Paulo, incluindo a perda de hábitats naturais e interferência em áreas protegidas que abastecem a cidade.
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singaLeidiana Alves
A bacia da Lagoa do Campelo está localizada entre os municípios Fluminenses de Campos dos Goytacazes e São Francisco do Itabapoana. Muitos autores descrevem os conflitos pela água que ocorrem na região. Intervenções realizadas pelo extinto DNOS, como abertura de canais, construção de diques artificiais e comportas, tiveram motivações sanitaristas. Com essas obras evitar-se-iam as frequentes enchentes no meio urbano e inundações nas plantações, porém, deram origem aos conflitos pela água na região, impactando negativamente a área urbana, como no bairro Parque Prazeres, acarretando enchentes no período chuvoso. Por outro lado, a abertura da comporta do canal do Vigário gera importante fluxo hídrico para que ocorra a piracema entre o rio e a lagoa do Campelo. Caso contrário, são relatados na mídia local problemas para a Pesca Tradicional e equilíbrio ambiental do sistema. Para este estudo, objetivou-se demarcar a bacia da lagoa Campelo, discriminando seus principais corpos hídricos e riscos ambientais. O trabalho buscou analisar os elementos do sistema hídrico formadores dos conflitos na região a partir da elaboração de mapas utilizando as técnicas de SR e SIG. Para isso, utilizou-se o método de Análise Ambiental. Verificou-se que o bairro Parque Prazeres está localizado na planície de inundação do rio Paraíba do Sul e da lagoa do Taquaruçu, a 900 metros de distância do canal do Vigário. Por posicionar-se no mesmo nível hipsométrico, a comunidade fica sazonalmente suscetível às inundações no período de cheia do sistema. O DNOS instalou uma comporta para regular o fluxo de águas, contudo, a falta de manutenção do equipamento ocasiona conflitos entre os moradores do bairro e os pescadores. Através da análise de mapas e de trabalhos de campo foi possível observar a proximidade e continuidade dos corpos hídricos com as comunidades que ocupam a bacia da Lagoa do Campelo. Além disso, ressalta-se que as obras de engenharia construídas na região encontram-se em péssimo estado de conservação. Entendendo que a gestão de recursos hídricos vem sendo pensada de forma com que os atores sociais sejam integrados num projeto de governança, pode-se concluir que a gestão participativa do sistema, que envolva todos os atores sociais; leve em conta as características ambientais da região; sob a coordenação do órgão ambiental responsável (INEA), pode reduzir seus impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida das comunidades que vivem na bacia da lagoa do Campelo.
O documento descreve as propostas de políticas ambientais para a Zona Leste de São Paulo, incluindo a criação de caminhos verdes, parques lineares e parques municipais para aumentar a cobertura vegetal. Detalha as propostas específicas de cada subprefeitura para a revisão do Plano Regional Estratégico, com foco em arborização, proteção de cursos d'água e criação de áreas verdes. Aponta alguns projetos de grande porte como o Expresso Tiradentes e a ampliação do Aterro São João que demandam
O documento descreve as propostas de políticas ambientais para a Zona Leste de São Paulo, incluindo a criação de caminhos verdes, parques lineares e parques municipais para aumentar a cobertura vegetal. Detalha as propostas específicas de cada subprefeitura e dois projetos de grande porte: o Expresso Tiradentes e a ampliação do Aterro São João, que precisam cumprir exigências ambientais.
Em defesa da sustentabilidade do rio Tejo - PSD CDS Junho 2015Paulo Matos
1) O rio Tejo é importante para o ambiente, cultura, turismo e agricultura de Portugal, mas tem sofrido problemas de poluição e baixo nível da água que ameaçam sua sustentabilidade.
2) Deputados de vários partidos estão preocupados com a qualidade da água e ecossistemas do rio Tejo. Relatos frequentes indicam poluição, morte de peixes e outros problemas.
3) O documento propõe que o governo avalie os acordos com a Espanha sobre os níveis da água do rio, investigue
O mar nao ta pra peixe. Conflitos sociais ambientais na Baixada Santista. Par...Coletivo Alternativa Verde
Este documento apresenta um estudo sobre cinco áreas de conflitos sócio-ambientais na Baixada Santista envolvendo comunidades de pescadores: Pouca Farinha, Conceiçãozinha, Ilha Diana, Monte Cabrão e Prainha Branca. Ele descreve a localização geográfica dessas áreas e as atividades econômicas, realizando uma análise histórica da ocupação territorial pelas populações caiçaras. O objetivo é caracterizar a origem dessas comunidades e debater o significado de ser caiçara at
Este documento resume as características gerais da Bacia Hidrográfica do Acaraú no Ceará, incluindo sua localização, vegetação predominante, recursos hídricos e aspectos socioeconômicos. A bacia cobre uma área de 14.423 km2 e abrange 28 municípios. Sua oferta hídrica inclui 12 açudes com capacidade total de 1,44 milhões de m3 e dois sistemas aquíferos. A bacia também possui Comitê responsável pela gestão dos recursos h
20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio JunqueiraCBH Rio das Velhas
O documento resume 20 anos da Lei das Águas no Brasil, destacando que a lei estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com instrumentos como Comitês de Bacia Hidrográfica e Planos de Recursos Hídricos, porém sua implementação ainda enfrenta desafios como falta de participação equitativa e efetividade dos instrumentos.
O documento discute os rios voadores da Amazônia e seu papel crucial para o fornecimento de chuvas para grande parte do Brasil. Ele também apresenta exemplos de como outras cidades lidaram com crises hídricas, incluindo investimentos em mananciais em Nova York, projetos de transposição de rios em Pequim, dessalinização em Perth e campanhas de conscientização em Zaragoza.
Este documento descreve a bacia hidrográfica do Rio Coreaú no Ceará, Brasil. A bacia está localizada no noroeste do estado e é drenada pelo Rio Coreaú e seus afluentes. O documento fornece detalhes sobre as características físicas, vegetação, recursos hídricos e uso da terra na bacia.
O documento descreve o projeto de desassoreamento e revitalização do Rio Beberibe em Recife entre 2009-2012. O projeto incluiu a dragagem de detritos sólidos e estruturas submersas ao longo de seis trechos do rio para melhorar o escoamento da água e a habitabilidade das margens.
O documento descreve um projeto de recuperação, preservação e conservação de nascentes e áreas de proteção permanente na bacia hidrográfica do Rio São Mateus em Minas Gerais. O projeto mapeou e cercou 246 nascentes no município de São Félix de Minas para protegê-las do pisoteio animal e da degradação do solo. O projeto cercou 15,27 hectares de APPs, melhorando a qualidade da água na região.
Este documento descreve o Programa Costa Atlântica, que tem como objetivo promover a conservação das zonas costeira e marinha sob influência do Bioma Mata Atlântica. O programa criou dois fundos, um para apoiar projetos de conservação e desenvolvimento sustentável nessas áreas, e outro fundo perpétuo para garantir a proteção e gestão de Unidades de Conservação Marinhas. Este edital abre chamada para projetos voltados à criação e consolidação de novas Unidades de Conservação Marinhas e à conservação e uso sustentável
Semelhante a Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam irreversivelmente por Jorge Moreira (Revista O Instalador, Maio, 2016)
Programa nacional de aceleração do crescimento e a realidades das comunidades...CPPNE
1) O documento discute os impactos negativos de grandes projetos de desenvolvimento, como agrocombustíveis, carcinicultura, petróleo e mineração, sobre comunidades pesqueiras no Nordeste brasileiro.
2) Essas comunidades enfrentam exclusão, empobrecimento e destruição ambiental causados por esses projetos.
3) A legislação ambiental brasileira não protege adequadamente esses grupos, que sofrem violações de direitos humanos e ambientais.
Estado do Ambiente - uma retrospetiva de 2019 - O Instalador 284Jorge Moreira
Em Portugal as ameaças ambientais sucedem-se num ritmo vertiginoso: novo aeroporto no Montijo, dragagens no Sado e noutros locais sensíveis, construção na orla costeira e zonas de cheias, projetos megalómanos para locais ainda preservados, exploração de lítio, agricultura superintensiva no Alentejo, monocultura de eucaliptos, continuação com o uso do glifosato e de outros pesticidas perigosos, etc. O mais infeliz desta situação é termos institutos estatais de defesa do Ambiente e da Natureza que dão aval, mesmo sabendo que há violações graves aos meios que tutelam.
1) O documento discute a importância da água para a vida e os problemas contemporâneos relacionados à água, como o desmatamento das matas ciliares.
2) É sugerido que as queimadas na agricultura prejudicam a terra e o meio ambiente.
3) O consumo de água engarrafada está crescendo mundialmente, porém causa impactos como o uso extensivo de plástico não reciclado.
O documento discute a intervenção humana nos ecossistemas terrestres, incluindo o crescimento populacional, o uso de recursos naturais e os impactos ambientais resultantes. Aborda tópicos como desenvolvimento sustentável, poluição, recursos renováveis e não renováveis, e a importância do ordenamento do território.
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável e fornece exemplos de impactos causados por hidrelétricas e outros empreendimentos energéticos no Brasil. Ele aborda os impactos sociais e ambientais de projetos como Belo Monte, Sobradinho e usinas eólicas, e enfatiza a importância de preservar ecossistemas e comunidades locais.
Biologia da restauracao e da conservaçaoFabio Dias
O documento discute os impactos do desmatamento na Amazônia, como a redução da formação de nuvens de chuva e o aumento do risco de savanização da floresta. Também menciona que o desmatamento e as queimadas na Amazônia são responsáveis por mais de 75% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa.
O desperdício de energia nas barragens 9º1 , cristiana ficherMayjö .
O documento discute os danos ecológicos causados por barragens, incluindo a degradação da qualidade da água, ameaças à biodiversidade de peixes e outros animais, e o impacto nas emissões de carbono. Embora barragens forneçam energia hidrelétrica, os custos ecológicos superam os benefícios energéticos, especialmente quando usadas para armazenar energia eólica variável. Investimentos em eficiência energética seriam uma alternativa mais sustentável para aumentar a produção
Impactos Ambientais da Zona da Mata e Litoral de PernambucoNinho Cristo
O documento discute os impactos ambientais causados pela ação humana como desmatamento, poluição dos rios e construção de obras de infraestrutura. Apresenta exemplos como a degradação da Mata Atlântica, poluição hídrica e do ar em Pernambuco, e como ações como reflorestamento e tratamento de esgoto podem reduzir esses impactos.
Este documento discute os riscos atuais para as disponibilidades hídricas em Portugal, incluindo poluição, salinização, eutrofização e desflorestação. Também aborda o consumo de água no país, principalmente na indústria, agricultura e uso doméstico, e os Planos de Ordenamento de Albufeiras e Bacias Hidrográficas para melhor gerenciar os recursos hídricos.
O Ouro Vestido de Negro - A Ameaça da Indústria Petrolífera em Portugal, de J...Jorge Moreira
O documento discute os riscos ambientais e econômicos da exploração de petróleo e gás no Algarve, Portugal. Vários contratos foram assinados sem o consentimento público, levando a protestos de moradores, empresários e ambientalistas. A exploração ameaça a indústria do turismo local e pode causar danos ambientais como contaminação e acidentes.
O documento discute vários temas relacionados aos recursos hídricos, incluindo: 1) os principais problemas dos aquíferos como poluição e salinização; 2) a importância da cooperação internacional na gestão de bacias hidrográficas compartilhadas; 3) a necessidade de planejamento dos recursos hídricos a nível local, nacional e internacional.
O documento discute as hidrelétricas no Brasil, incluindo: (1) Elas são responsáveis por 85% da produção de energia do país devido aos climas chuvosos e relevo plano; (2) As maiores bacias hidrográficas e sua produção de energia; (3) Como funcionam as hidrelétricas e exemplos de complexos hidrelétricos importantes como Itaipu, Tucuruí e Furnas.
Manifesto cod florestal zona costeira finalvfalcao
1) O manifesto é assinado por comunidades costeiras e ONGs que lutam pela proteção da zona costeira brasileira.
2) Eles repudiam qualquer alteração no Código Florestal Brasileiro sem audiências com as comunidades afetadas.
3) O documento defende a importância das florestas costeiras para a população local e o meio ambiente.
O documento discute o uso e problemas relacionados à água no mundo. Apresenta informações sobre a hidrosfera, oceano, correntes marinhas, consumo de água doce, bacias hidrográficas brasileiras, aqüífero Guarani e poluição da água. Destaca a importância da conservação dos recursos hídricos e os desafios relacionados ao uso e poluição da água.
Este documento discute os oceanos e mares como um patrimônio em risco devido à poluição. Ele define mares e oceanos, explora as causas da poluição como agroquímicos e esgotos, e detalha as consequências como a morte de plantas e peixes. O documento também fornece sugestões para prevenção, como filtros em fábricas, e medidas para diminuir o problema, como estações de tratamento de esgoto.
O documento discute a erosão costeira na Europa. Cerca de 20 mil km de costa, ou 20% da costa europeia, enfrentam impactos significativos da erosão, incluindo 15 mil km que estão recuando ativamente. A erosão costeira ameaça infraestruturas, propriedades e habitats naturais. As atividades humanas contribuem para a aceleração da erosão ao longo da costa europeia.
Semelhante a Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam irreversivelmente por Jorge Moreira (Revista O Instalador, Maio, 2016) (20)
Da cidade distópica à utopia possível - Jorge Moreira - Prisma.SOCJorge Moreira
O crescimento rápido da urbe não trouxe só vantagens. Com ele surgiram muitos problemas ambientais, com as cidades a gerar 70% das emissões globais de CO2 e o uso de mais de 60% dos recursos (United Nations,
2019). O primeiro fator tem um
papel preponderante na
problemática das alterações climáticas, e o segundo no esgotamento dos recursos naturais, desflorestação e perda dramática da biodiversidade. Em muitas cidades a poluição do ar tornou-se um fator de risco para a saúde pública...
Pensar a Humanidade e as Redes através da Teia da Vida, Revista Cescontexto 3...Jorge Moreira
A comunidade científica aponta-nos cenários apocalípticos de caos climático e ecológico. Um futuro cada vez mais presente, que emerge de uma força transformadora antropogénica de larga escala. Este trabalho, apresentado na International Conference Beyond Modernity: Alternative Incursions into the Anthropocene do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em 2021, aborda uma nova forma de pensar as redes sociais, ampliando a dimensão reticular da vida social, integrando-a numa rede maior, a teia da vida, que liga todas a formas de vida e entrelaça todos os fenómenos naturais.
1) Aldo Leopold foi um conservacionista norte-americano que teve uma epifania ao presenciar a morte de uma loba que abalou suas crenças anteriores e o levou a defender uma nova ética ambiental.
2) Inicialmente, Leopold apoiava a erradicação de lobos por acreditar que isso beneficiaria os caçadores, mas ao ver o "fogo verde" nos olhos da loba moribunda, passou a compreender a importância dos lobos no ecossistema da montanha.
3) Esse insight intuitivo o
Tal como aconteceu a John Muir, a montanha chamou-o, e Naess teve de ir para junto dela. As suas palavras são bem elucidativas: Estou a obedecer, a obedecer ao desejo de Hallingskarvet de vir (Naess, 1995). Parece que as experiências místicas junto à montanha que o filósofo norueguês descreve desde pequeno eram equivalentes à epifania que Aldo Leopold teve junto à loba moribunda. Neste caso, através do fogo verde que se soltava do olhar por da loba, a montanha revelou a Leopold a importância da harmonia, da beleza e da estabilidade ecológica.
Desde que Naess terminou a construção da cabana, em 1938, passou lá cerca de catorze anos da sua vida, onde desenvolveu o conceito de ecologia profunda, que viria a reinventar o olhar do ser humano sobre si mesmo e sobre o Ambiente envolvente.
Revista 'Vento e Água' nº 27
https://ventoeagua.com/revistas/27/
A «Floresta» em Portugal Porquê uma Aliança pela Floresta AutóctoneJorge Moreira
1) Em 2016, um grupo de ambientalistas lançou a ideia de uma Aliança para Acabar com os Incêndios Florestais recorrentes em Portugal após os grandes incêndios de 2016. 2) Em 2017, o grupo elaborou um Apelo para uma Aliança pela Floresta Autóctone com o objetivo de promover espécies nativas e prevenir incêndios. 3) Desde então, a Aliança vem organizando debates públicos e aumentando o número de assinantes do Apelo, atualmente com cerca de 1300 membros.
"Eu também tenho um sonho: que governos, partidos políticos e empresas compreendam a urgência da crise climática e ecológica e se unam apesar das suas diferenças - como vocês fariam em caso de emergência - e tomem as medidas necessárias para salvaguardar as condições de uma vida digna para todos na terra"
Greta Thunberg, discurso no Congresso Norte-Americano, 2019
Educação para a emergência ecológica I Jorge Moreira
Este modelo educativo está longe de formar indivíduos livres pensadores, eticamente responsáveis e cidadãos conscientes, que consigam atender às exigências prementes de si mesmos, da sociedade e do Ambiente. O resultado deste sistema é a crise multidimensional, cuja crise ecológica é a sua manifestação mais evidente
As flores silvestre contribuem para a diversidade biológica, aumentam a produção agrícola, diminuem o uso de pesticidas e tornam a agricultura mais sustentável e sadia.
Tudo isto, e ainda pintam com o aroma da cor, da forma e fragrância onde se encontram. São realmente seres especiais, que merecem toda a nossa atenção e consideração.
A Ciência (que) Quer Salvar a Humanidade II - A Extinção em Massa, Jorge More...Jorge Moreira
1) O documento alerta que 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção devido às ações humanas e ao declínio sem precedentes da natureza.
2) Relatórios científicos mostram o aceleramento das taxas de extinção de espécies e o declínio de populações de animais.
3) A comunidade científica pede mudanças profundas na sociedade para proteger a natureza e garantir um futuro sustentável para a humanidade.
Reutilização, Reparação e Reciclagem de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos,...Jorge Moreira
A reciclagem, a reparação e a reutilização de equipamentos elétricos e eletrónicos contribuem para minimizar os problemas ambientais e trazem ainda vantagens sociais e económicas para os consumidores. Veja como:
Resgatar a Humanidade, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, O Instalador, março ...Jorge Moreira
A palavra ‘humanidade’ deriva do latim’ humanitas’ e ‘humanitatis’, que significa cultura, civilização, natureza humana, carácter, sentimento, bondade, benevolência, cortesia e compaixão. Trata-se de uma palavra que exprime uma série de qualidades nobres, que residem profundamente no coração do ser humano.
Mas, esta palavra, significa também um conjunto de seres humanos, sendo ‘humanos’, relativo ao homem, que por sua vez é derivado de ‘homo’, relacionado como ‘humus’, terra. Quando vamos à raiz das coisas, acabamos por perceber que a Humanidade é simultaneamente um conjunto de qualidades e seres da terra. Isto sugere, que no sentido lato, todos os seres da terra podem ser considerados Humanidade. Todas as espécies, incluindo a Homo sapiens. Na verdade, não estaríamos cá sem o papel das outras espécies, tanto no que concerne a nível evolutivo, como ecológico. Não conseguiríamos existir e viver sem o contributo delas. Mas a palavra ‘terra’ também significa chão, solo, território, região de origem, nação, ou o próprio planeta Terra. Neste contexto, a Humanidade pode também ser considerada toda a Terra - a nossa grande Mãe. Há um traço de familiaridade cósmica.
Resíduos Urbanos: um problema com valor acrescentado, Alcide Gonçalves e Jorg...Jorge Moreira
Somos efetivamente uma sociedade de resíduos, com um impacto enorme no Ambiente e na qualidade de vida das pessoas. Os mares estão cheios de plástico e já começamos a comer micropartículas de plástico oriundas dos alimentos. Já foram tomadas medidas para diminuir o seu uso, mas não chega. É necessário voltar ao granel, aos mercados locais, à devolução das garrafas e embalagens, à compostagem caseira dos resíduos orgânicos mas, acima de tudo, é necessário uma nova Educação capaz de fomentar uma consciência limpa e livre de consumismos, capaz de cuidar de si e da Terra
A Vida no Centro do Universo, Revista o instalador 271Jorge Moreira
A Ecologia olha para o ser humano, da mesma forma que olha para as outras formas de vida, como um produto de um processo evolutivo, num complexo sistema interdependente e interconectado constituído pelos seres vivos. Esta forma científica reverte para um juízo moral, em que não há seres mais importantes do que outros. Para Taylor, cada organismo é per se um centro teleológico de vida, portador de dignidade inerente, o que lhe confere o estatuto de sujeito moral, não devendo ser tratado como meio para o fim de alguém. Assim, o ser humano é moralmente obrigado a proteger e promover o bem dos membros da comunidade biótica por si próprios.
Decrescimento – Crescer no Essencial, Jorge Moreira, Revista O Instalador 270Jorge Moreira
O decrescimento propõe-nos uma utopia concreta - um caminho diferente de uma sociedade de consumo, que consome pessoas e a Natureza, para uma sociedade de abundância frugal e de prosperidade humana e ecológica
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
Quando observamos a Terra de fora, todos os indivíduos, todas as etnias humanas, todas as espécies de seres vivos, todas as serras, florestas, rios, lagos e mares, todos os Reinos da Natureza não têm fronteiras e são em conjunto a Terra.
Da mesma forma decorreu o Colóquio Vita Contemplativa Mãe Natureza, Terra Viva. Muitos contributos, de áreas tão distintas, mas todas apontaram caminhos ecosóficos idênticos.
(Esta é a segunda e última parte do artigo publicado, inicialmente, na edição de Junho de 2018 da Revista O Instalador)
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
O Colóquio do Seminário Permanente “Vita Contemplativa - Práticas Contemplativas e Cultura Contemporânea" do Grupo Praxis do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, com o apoio do Círculo do Entre-Ser, trouxe este ano [14-15 Maio 2018] à reflexão o tema Mãe-Natureza, Terra Viva com o enfoque nos contributos da ecosofia, da ecologia profunda e da ecologia espiritual face à crise ecológica.
Durante dois dias, e de formas particulares, celebrou-se a Natureza, tornaram-se vivas memórias dessa Natureza em nós, apresentaram-se excelentes exemplos de sustentabilidade, formularam-se utopias possíveis e desejáveis de concretização, partilharam-se testemunhos, reforçaram-se laços e debateram-se contributos tão diversos para o tema: da Espiritualidade às práticas Eco-espirituais; do Xamanismo ao Yoga; do Taoísmo ao Budismo; do Cristianismo ao Islamismo; da cosmovisão dos povos primevos às experiências místicas, das metatopias urbanas às alimentares, da perspetiva de Heidegger à Física Quântica, da igualdade de gênero aos direitos da Natureza; da Transição à Permacultura; do Papa Francisco ao Compromisso com a Casa Comum; do contato com a Natureza às psicoterapias; do Caos a Gaia, passando por Eros - da Mitologia à Filosofia; da consciência do corpo à consciência da Terra, da Arte (cinema, arquitetura, pintura escultura, música, etc.) à Ciência holística; do Ecocentrismo ao Princípio feminino; da Ética à Ontologia e vice-versa.
As várias participações trouxeram visões e contributos preciosos que não podem ficar guardados com o encerramento do evento, pelo que deixamos aqui algumas das mensagens e ideias-chave debatidas.
O nosso dia de Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, O Instalador, maio 2018Jorge Moreira
Falta festejar o dia em que cresceremos em consciência e conseguirmos integrar todo o Planeta como se fosse o nosso corpo, as nossas emoções e a nossa mente. Cada espécie passa a ser compreendida como uma célula nossa. Rios, florestas, montanhas, glaciares, lagos e oceanos são como os nossos órgãos. O sofrimento do boi ou da baleia passa a ser o nosso sofrimento. A alegria que emana do canto do rouxinol tem eco na nossa alegria. E nós passamos a compreender e a colaborar na internet micélica da vida
A Vida dos Rios da Vida, Jorge Moreira, Revista O Instalador, Abril 2018Jorge Moreira
A ideia de que os rios são as veias da Terra existe em diferentes geografias, culturas e épocas. Um dos maiores sábios que floresceu no seio da Humanidade foi Leonardo Da Vinci. A sua capacidade de ver mais além do que o comum dos mortais levou-o ao grande axioma hermético, o princípio da
correspondência, que existe entre dimensões e aspectos da vida. A analogia entre um organismo e a Natureza, mais precisamente, entre o funcionamento de um corpo humano e a Terra (...) Estas conclusões remetem também para a Terra como organismo vivo, mais tarde fundamentada cientificamente através da Teoria de Gaia, também conhecida por Hipótese biogeoquímica de James Lovelock e Lynn Margulis.
A Terra é um complexo sistema, cuja a água é peça fundamental para a vida. Assim, os rios saudáveis são os canais de vitalidade da Terra. Transportam água e sedimentos ricos em nutrientes e minerais (...)
As alterações climáticas, a poluição e a destruição das florestas autóctones, fruto do nosso egoísmo e antropocentrismo, afetam gravemente os rios. Sem eles não há vida como a conhecemos e este planeta, outrora lindo, ficará mais parecido do que nunca com o seu vizinho Marte. Certamente que por mais cegos e gananciosos que possamos ser, não vamos querer viver sem as belas curvas dos rios, sem a sua frescura cristalina, sem os rápidos, cachoeiras e deltas, sem os Guarda-rios ou a brincadeira da Lontra. O rio não é um recurso. É a seiva que alimenta a vida! Chegou a hora de defender a vida do fogo da morte.
Práticas sustentáveis e escolhas éticas, Jorge Moreira, Revista o Instalador ...Jorge Moreira
Vivemos num planeta maravilhoso, onde a vida sorri em milhões de formas, cores, sons, paladares e perfumes. Dá-nos ainda mais sentidos e um sentido a tudo. Um planeta onde a vida floresce, evolui e desperta para mundos interiores de consciência infinita. A Terra dá-nos isso tudo, alimenta o nosso corpo, fascina-nos intelectualmente e preenche-nos com a magia da sua beleza. Haverá algo mais incrível? Então porque estamos a destruir este paraíso?
Floresta autoctone - A Natureza esta viva, Revista eco123, nº 20Jorge Moreira
O documento descreve uma entrevista com três ativistas ambientais portugueses. Jorge Moreira, de 50 anos, é ambientalista e dono de uma empresa de reparação. Miguel Dantas da Gama, de 58 anos, é engenheiro que agora se dedica a publicações sobre meio ambiente. Jerónimo Pinto Gama, de 36 anos, é ecologista que busca soluções de longo prazo para problemas ambientais.
Floresta autoctone - A Natureza esta viva, Revista eco123, nº 20
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam irreversivelmente por Jorge Moreira (Revista O Instalador, Maio, 2016)
1. 76 O Instalador Maio 2016 www.oinstalador.com
Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
Barragens que barram
vidas, paisagens e sonhos –
patrimónios que se afogam
irreversivelmente
Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo (...) a praia de areia, a neblina da floresta, a
aurora entre as árvores (...) as flores perfumadas (...) a águia majestosa, são todos nossos irmãos
(...)
Se vos vendermos a nossa terra devem lembrar-se e ensinar os vossos filhos que os rios são
nossos irmãos, e por isso devem tratá-los com o mesmo amor com que tratamos um irmão.
Chefe Seattle, numa carta ao presidente
dos Estados Unidos James Monroe, 1819
Texto_Jorge Moreira [Ambientalista]
Fotos_Arquivo
2. O Instalador Maio 2016 www.oinstalador.com 77
Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
OProgramaNacionaldeBarragensdeElevado
Potencial Hidroelétrico (PNBEPH), lançado em
2007 pelo Governo de José Sócrates com o
objetivo de aproveitar o potencial hidroelétrico
nacional ainda por explorar e que culminou na
seleção de dez locais para a implementação
deste tipo de infraestrutura, foi e continua a
ser muito contestado a nível ambiental e eco-
nómico. Os promotores do PNBEPH clamam
em sua defesa a produção e armazenamento
de energia renovável, a diminuição da nossa
dependência energética face ao exterior e
parte da solução para a problemática da
emissão de poluentes e gases com efeito de
estufa provenientes de outras fontes não reno-
váveis. Em contrapartida, troços de rios ainda
selvagens, reconhecidos internacionalmente
pela sua qualidade e que albergam enorme
biodiversidade, com endemismos e paisagens
deslumbrantes, encontram-se ameaçados de
morte pelo betão e por políticas setoriais que
esmagam Leis de proteção ambiental e do
património. O ambiente sofre perdas signifi-
cativas e irreversíveis e o balanço económico
entre o investimento e o aproveitamento futuro
não compensa, face ao danos provocados
nas atividades já instaladas ou potencialmente
referenciadas para os locais em questão. Isto
num paradigma ultrapassado de produção,
transporte e gestão energética, onde a aposta
em tecnologias e políticas de baixo consumo
e o desenvolvimento de condições propícias à
autoprodução trariam benefícios globais mais
evidentes e sustentáveis, retirando a definição
de “interesse público nacional” destas novas
barragens. O problema é que o autoconsumo
não engorda os cofres das elétricas, que
detêm um grande poder decisório.
A pressão e a razão sobre este assunto têm
sido tão grande e constante, que o atual exe-
cutivo decidiu rever este Programa, dando-lhe
uma “visão integrada de utilização, renatura-
lização e proteção dos rios” assente em três
pilares fundamentais: Plano Nacional da Água,
descarbonização profunda da economia e
respeito pelos compromissos assumidos.
Uma avaliação que pretende conjugar a revi-
são dos mecanismos de fixação de caudais
ecológicos, a reavaliação do Plano de Mini-
-Hídricas e a identificação de infraestruturas
hidráulicas obsoletas. Daqui destaco algumas
vertentes interessantes, que são a remoção
de oito infraestruturas hidráulicas transversais
obsoletas e ambientalmente danosas, sendo
a maioria açudes que dificultam a conetivida-
de fluvial; o cancelamento definitivo das barra-
gens do Alvito, no rio Ocreza, e Girabolhos, no
rio Mondego, e a suspensão por três anos da
execução dos aproveitamentos hidroelétricos
doFridão,norioTâmega.Infelizmente,quando
toda a gente estava à espera de algo maior,
como a suspensão das obras do Foz Tua, o
Governo vem declarar a finalização desta obra
e a construção das restantes barragens no
Tâmega: Gouvães, Daivões e Alto Tâmega.
O não cancelamento da última estrutura
hidroelétrica foi justificado pelo gabinete do
ministro com “a devolução de contrapartida
financeira superior a 300 milhões de euros”
e “o pagamento de uma indemnização por
danos emergentes e lucros cessantes”.
Resumidamente, dos dez locais previamente
definidos, sete tiveram inicialmente projetos
concretos, restando atualmente quatro após
cancelamentos e suspensão. É algo positivo,
mas não chega. Sobre esta matéria, o Gover-
no atual não foi capaz de ouvir as preocupa-
ções dos autarcas nem dos ambientalistas.
Negociou diretamente com os interesses das
elétricas, que já tinham manifestado algum
desinteresse nas barragens agora suspensas.
O Governo anunciou os custos da denúncia
dos contratos de Fridão com a EDP e do
Sistema do Eletroprodutor do Tâmega com
a Iberdrola, mas não avaliou os custos para o
Estado nem para os consumidores. Segundo
as associações ambientalistas GEOTA e LPN
(Liga para a Proteção da Natureza), os valores
são pelo menos trinta vezes superiores aos
da paragem dos projetos e retiram 10.400
3. 78 O Instalador Maio 2016 www.oinstalador.com
Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
milhões de euros às famílias portuguesas,
triplicando a dívida tarifária e impondo um en-
cargo de 2.600 euros a cada família. Isto com
uma produção prevista de apenas 0.4% da
energia total do país, correspondendo a 2%
da eletricidade com as barragens restantes
permitidas.
Os impactes ambientais
cumulativos
As barragens são obstáculos à conetividade
dosecossistemas.Elasdificultamouimpedem
mesmo a presença de certas espécies de pei-
xes, nomeadamente as espécies autóctones
adaptadas a águas correntes e pouco profun-
das ou as espécies migratórias que escolhem
tradicionalmente certos locais a montante
dos rios para desovarem, provocando o seu
desaparecimento e o consequente empo-
brecimento da biodiversidade e da economia
local. Vastas áreas férteis para a agricultura e
muitos ecossistemas ripícolas são submersos
ou seriamente afetados pela alteração brusca
dos caudais, fazendo desaparecer todo um
património cultural e ambiental riquíssimo.
As infraestruturas hidroelétricas alteram o
microclima local, provocam uma degradação
generalizada da qualidade da água e dificul-
tam a normal circulação dos sedimentos, que
impossibilita a reposição das areias nas zonas
costeiras que, conjuntamente com a subida
média do nível do mar, potencia o grave pro-
blema da erosão costeira.
No Vale do Tâmega as novas barragens
acarretam um perigo elevado para a fauna
e flora locais, incluindo muitas das espécies
protegidas ao abrigo das Diretivas Habitats e
Aves e da Convenção de Berna, consideradas
“Vulneráveis” pela União Internacional para a
Conservação da Natureza (UICN) e registadas
no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portu-
gal. Ao nível dos Sistemas Ecológicos, o ICNF
emitiu um parecer desfavorável devido aos
impactes negativos sobre os habitats prioritá-
rios e sobre a alcateia da Sombra, no Alvão,
colocando em causa a integridade do Lobo,
cujo local atual de reprodução se localiza a
cerca de 2 a 3 km da estrutura de Gouvães.
A barragem do rio Tua, um dos rios mais
belos de Portugal, fica a escassos metros do
coração do Alto Douro Vinhateiro, a primeira
região demarcada e regulada no mundo e
Património Mundial da Unesco. Este local de
encantadora beleza cénica, em que o ser hu-
mano vive de forma harmoniosa e cooperativa
com a Natureza e onde se produz o famoso
vinho do Porto, vai ser seriamente abalado
pelo impacto paisagístico da estrutura
hidroelétrica, da albufeira prevista e da linha
de muito alta tensão que ligará a barragem
à rede elétrica nacional. Paralelamente, a
centenária linha ferroviária do Tua, que pro-
porcionava a fruição de uma paisagem ímpar
de elevado valor patrimonial e turístico ficará
submersa pela albufeira, causando um dano
irreversível com elevado potencial económico.
A infraestrutura fará ainda desaparecer mais
de 400ha de habitats protegidos, vinhas,
olival e montado, onde se podem encontrar
66 espécies de vertebrados, várias espécies
de morcegos abrangidos pela Convenção
de Berna – sendo um deles criticamente
ameaçado, uma espécie piscícola como
Vulnerável no Livro Vermelho dos Vertebrados
de Portugal, várias espécies de aves, com
especial destaque para as perturbações nos
locais de nidificação da Águia de Bonelli, 87
espécies de invertebrados considerados prio-
ritários por legislação comunitária, 11 espécies
de flora protegidas e 20 habitats também
protegidos. Se considerarmos a linha de muito
alta tensão que será construída, deverão ser
contabilizados mais 7 habitats protegidos
que serão afetados, sendo dois destes con-
siderados prioritários. A presença da albufeira
implica a alteração para um microclima mais
húmido, que poderá proporcionar a presença
de doenças nas vinhas e olivais, com conse-
quências para a economia regional. Assim,
como muito bem refere a Plataforma Salvar o
Tua (PST), a instalação desta barragem junto à
foz do rio viola a Convenção para a Proteção
do Património Mundial, Cultural e Natural que
Portugal ratificou e constitui uma flagrante
violação dos valores que estiveram na origem
da classificação da Região demarcada como
Património Mundial da Unesco. A campanha
4. O Instalador Maio 2016 www.oinstalador.com 79
Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
“O Último Ano do Tua” lançada pela PST e a
empresa O Esporão, realizado por Jorge Pe-
licano, é constituída por quatro testemunhos
locais – a última vindima, a última colheita, a
última descida do rio, a última caminhada – e é
o derradeiro grito para salvar este maravilhoso
património que envolve o Tua - o melhor rio
para a prática de desportos de águas bravas
em Portugal. Os documentários estão dispo-
níveis no site www.lastdaysoftua.com, conjun-
tamente com uma carta dirigida à Unesco que
cada um de nós pode subscrever para evitar a
conclusão da barragem.
No conjunto, as barragens que ainda estão
em curso no PNBEPH acrescentam pouco
às necessidade elétricas do país, mas acar-
retam imensos danos ecológicos, ambien-
tais, culturais, paisagísticos e económicos
para as atividades locais. Restringem o
direito de todos os cidadãos a um ambiente
sadio, inscrito na Constituição. Destroem
sonhos de atividades verdadeiramente
sustentáveis e correspondem a um para-
digma ego, andro e antropocentrado de
domínio dos mais fortes perante os seus se-
melhantes e a Natureza. O vídeo que mostra
o então primeiro-ministro José Sócrates
no lançamento da primeira pedra para a
construção da barragem do Tua em que diz:
"Agora só falta aqui é cimento", e António
Mexia, presidente da EDP, responde: "Está
quase", é um diálogo revelador da tacanhez
de alguns dos nossos dirigentes políticos e
administradores perante a beleza natural do
local. Tão inebriados pelas negociatas em
gabinetes fechados e embebecidos pelo
betão, não conseguem vislumbrar o valor
intrínseco que subjaz à Natureza silvestre.
Os poucos rios onde ainda existem algumas
espécies de peixe em estado selvagem,
onde a flora ripícola ainda é autóctone,
onde a fauna repousa longe do ruído e da
ameaça humana, onde o mundo ainda é
puro e fornece o que de melhor tem, são
esses os rios que estão a ser fortemente
atacados pela ambição das elétricas. Basta!
Ainda vamos a tempo de defender o que
é nosso e mudar o curso da história. O
ataque de morte de alguns dos poucos rios
selvagens portugueses que ainda restam,
vem em contraciclo às políticas de redução
de consumo, da eficiência energética, da
autoprodução, da utilização do solar e de
revitalização e renaturalização dos rios
degradados pela atividade humana, com a
remoção de barragens e a utilização da en-
genharia natural reconstrutiva. Os Estados
Unidos da América são um excelente exem-
plo de renaturalização dos seus rios, com
franca recuperação dos seus ecossistemas
e espécies piscícolas. O Governo português
já prometeu alguma coisa com a revisão do
PNBEPH. Falta fazer ao Tua aquilo que se fez
em Côa. As gravuras rupestres falaram mais
alto. Será que vamos ser capazes de deixar
falar a Natureza silvestre em Portugal?