O documento resume um seminário sobre educação média em Blumenau, Santa Catarina. Os tópicos principais discutidos incluem: 1) educação para o mundo do trabalho em Santa Catarina; 2) formação profissional na sociedade contemporânea; e 3) comentários sobre as novas diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio.
3. 1. Educação para o mundo do trabalho
em Santa Catarina
2. Formação profissional na sociedade
contemporânea.
3. Alguns comentários às Novas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio
4. 1. Educação para o mundo do trabalho
em Santa Catarina
2. Formação profissional na sociedade
contemporânea.
3. Alguns comentários às Novas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio
5. Investir em educação reduz
desigualdades sociais.
Na indústria, promover a educação do
trabalhador não é só questão social,
mas iniciativa estratégica para a
competitividade.
Estudo da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) aponta que quase 70%
das empresas sentem falta de
trabalhadores com formação
adequada, seja ela relacionada à
educação básica ou profissional.
Diário Catarinense
26/09/2012
9. A Formação do Trabalhador para o
Emprego Qualificado
O exemplo da FABET
10. O Caminhão Escola foi criado com o
objetivo de preparar motoristas de
caminhões pesados e semi-pesados,
com a finalidade de enfrentarem com
maior qualificação as evoluções
tecnológicas do segmento do
transporte rodoviário de cargas.
11. Custos - No transporte, direção econômica, manutenção
preventiva em pneus, gestão de documentos e interpretação de
mapas e guias
Legislação - No trânsito, responsabilidade civil, no transporte,
direção responsável
Laboratórios - Mecânica Básica, refrigeração, informática
básica, rastreamento e gerenciamento de risco
Prática Supervisionada - Avaliação veicular, manobras,
práticas nas rodovias
12. Desenvolvimento Interpessoal - Construção de
Compromisso; Escolha, compromisso e responsabilidade; Eu, eu e
outro, percepção de si e do outro; Auto-estima a automotivação
permanente; Marketing pessoal e atendimento ao cliente;
Comunicação e Feedback; O gestor de uma unidade móvel; Plano
de desenvolvimento pessoal; Gestão de qualidade no trabalho
Saúde do Motorista - Ergonomia, Drogadicção, DST e Aids,
Meio Ambiente, Alimentação, Primeiros Socorros, Zoossanitarismo
13. ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
ÍNDICE 1998: 0,753 ÍNDICE 2004: 0,837
ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - IDEB SC 1998
PADRÕES ÍNDICE NÍVEL EFICÁCIA
0,950 - 1,000 ALTO
0,900 - 0,949 MÉDIO ALTO
0,800- 0,899 MÉDIO
0,700 - 0,799 MÉDIO BAIXO
0,000 - 0,699 BAIXO
FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO
ELABORAÇÃO: GERÊNCIA DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS
14. ATENDIMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL NA FAIXA
ETÁRIA DE 7 A 14 ANOS DE IDADE
TAXA ATENDIMENTO 1998: 100% TAXA ATENDIMENTO 2004: 97%
ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - IDEB SC 1998
PADRÕES ÍNDICE NÍVEL EFICÁCIA
0,950 - 1,000 ALTO
0,900 - 0,949 MÉDIO ALTO
0,800- 0,899 MÉDIO
0,700 - 0,799 MÉDIO BAIXO
0,000 - 0,699 BAIXO
FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO
ELABORAÇÃO: GERÊNCIA DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS
15. ATENDIMENTO NO ENSINO MÉDIO NA FAIXA ETÁRIA DE 15
A 17 ANOS DE IDADE
EVOLUÇÃO 1998-2004: 42%
TAXA ATENDIMENTO 1998: 42% TAXA ATENDIMENTO 2004: 60%
ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - IDEB SC 1998
PADRÕES ÍNDICE NÍVEL EFICÁCIA
0,950 - 1,000 ALTO
0,900 - 0,949 MÉDIO ALTO
0,800- 0,899 MÉDIO
0,700 - 0,799 MÉDIO BAIXO
0,000 - 0,699 BAIXO
FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO
ELABORAÇÃO: GERÊNCIA DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS
16. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – ARTICULAÇÃO COM
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Joinville
Mafra
Campo Erê
Canoinhas
SMO Maravilha
Caçador
Timbó
Água Doce Blumenau Itajaí
Videira
Treze Tílias
Concórdia Rio do Sul
Chapecó Brusque
Joaçaba Curitibanos
Capinzal
Campos Novos
Florianópolis
Rancho
S J Cerrito Queimado
Lages
(02)
Orleans
São Joaquim Laguna
Tubarão
Urussanga
Criciúma
Araranguá
17. EDUCAÇÃO BÁSICA – ARTICULAÇÃO COM
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Ensino Médio – 250 mil alunos matriculados
correspondendo a 60% de atendimento na faixa
etária de 15 a 17 anos.
Educação de Jovens e Adultos – 60 mil alunos
atendidos em nível de Ensino Médio.
Educação Profissional – 15 mil alunos matriculados
correspondendo a 27% (incluindo educação técnica
e qualificação básica), dos quais 30% ingressam no
ensino superior.
18.
19. Desafios da
Educação
Superior no Brasil
Revista Solidaridad Global da
Universidad Nacional de Villa Maria
Córdoba Argentina
2. Eliminar o descompasso entre a educação superior e
a educação básica. Somente no ensino fundamental o
Brasil conseguiu alcançar níveis próximos à
universalização, com qualidade questionada pela
sociedade.
Diomário Queiroz
Março/2007
20. Pnud, UNESCO, OIT, Unicef:
“O número de professores terá de aumentar
em 18 milhões na próxima década se o mundo
quiser universalizar o ensino básico.”
Não há solução viável para os desafios educacionais com a falta de
professores e de investimento na capacitação contínua e de
medidas para promover o respeito à profissão e melhorar as
condições de trabalho.
26. FERNANDO PAIXÃO E MARCELO KNOBEL
Entre as questões em debate em educação, destaca-se hoje a
quantidade de profissionais em áreas de ciência e tecnologia.
Muitos propõem formar mais engenheiros e mais professores de
química e física criando vagas no ensino superior para essas
carreiras.
Essas propostas são importantes, mas não levam em consideração
limitações dos alunos.
O que de fato limita a qualidade e o número de formandos nas
áreas de ciências exatas e tecnológicas? Dados do Pisa (Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes) apontam que a maior
restrição está no número de jovens com habilidades mínimas em
matemática.
27. Os dados mostram que 88,1% dos alunos não chegam ao nível 3 - não sabem,
portanto, ler gráficos. Além disso, 96,1% não conseguem explicar o que ocorre numa
troca de moeda se a taxa mudar.
A distribuição limita o percentual dos nossos jovens em áreas que exijam competências
mínimas em matemática, classificados do nível quatro para melhor. Só 3,8% dos
participantes brasileiros do Pisa alcançaram esse desempenho.
28. Brasil
Evasão das Áreas Básicas - %
80 75%
70
60 59%
52%
50
42%
40 32%
30
20
10
0
Lic.Qui.
Lic.Qui.
C.Exatas
Bach. e
Bach.Química
Brasil
diplom ação
retenção
evasão
30. Programa MAGISTER
Estudo do quadro de pessoal do magistério público
1995
1) único concurso público onde as vagas não estão
preenchidas
2) maior defasagem de pessoal habilitado é nas disciplinas
das ciências exatas
3) diminui oferta de vagas em cursos de licenciatura
4) diminui oferta nas exatas devido ao alto custo com
laboratórios e ao número de desistência
5) perfil do acadêmico de licenciatura: baixa renda, 50%
rotativos, origem de escola pública, onde matemática,
química, física, biologia e arte eram disciplinas com quase
80% de não habilitados
31. Programa
MAGISTER
Objetivo: formação de professores das redes
Objetivo
Estadual e Municipal de ensino, nas áreas mais
deficitárias
Implantação – 1996
Implantados em cursos de licenciatura,
oferecidos pelas IES, através de contratos
firmados com a SED
185 turmas implantadas
18 municípios
09 cursos
32. Programa MAGISTER
O professor-aluno do MAGISTER está em efetivo
exercício e não deixa a sala de aula para fazer o
seu curso, possibilitando, desta forma, a
verdadeira dialética do
ensino-aprendizagem e a
aplicação do novo paradigma do
conhecimento: não basta saber é
preciso saber fazer
34. Em 1991 foi criado o Núcleo de Apoio Pedagógico -
NAPE/FAED, com a missão de capacitar e dar
assessoria pedagógica para docentes de 14
municípios da Grande Florianópolis.
Em 2000, o CEAD/UDESC passou a atender cerca de
60 municípios, num total aproximado de 3.500
alunos.
Em 2001 foi implementado a terceira etapa do
projeto, atendendo mais 100 municípios e 9.300
alunos, o que elevou o contingente total para
aproximadamente 13.000 alunos matriculados.
35.
SUL
Etapa 1 (Proj. Piloto)
Etapa 2 (Ago. 2000)
Etapa 3 (Ago. 2001)
Praia Grande São João do Sul
39. Qualificação para a docência dos
professores universitários e do ensino
médio deve ser repensada
Docência como alternativa profissional
40. Formar bem os professores não
basta; é indispensável que suas
capacitações sejam melhoradas
para acompanhar as mudanças
do processo educacional na
sociedade contemporânea.
41. A utilização didática das
novas tecnologias da
informação e da
comunicação favorece o
processo pedagógico da
proposta curricular no
mundo novo. É, pois,
obrigação ética de uma
política pública de
educação ampliar as
possibilidades de
utilização desse poderoso
meio didático.
Diomário Queiroz – 2005
Artigo: Uma nova escola para o novo mundo
42. 1. Educação para o mundo do trabalho
em Santa Catarina
2. Formação profissional na sociedade
contemporânea.
3. Alguns comentários às Novas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio
43. O símbolo do novo mundo é a
NET, isto é, a Rede
A dinâmica de nossa sociedade, e particularmente de
nossa economia, obedece progressivamente à lógica
das redes. Entender como funcionam as redes é a
chave para entender como funciona a sociedade.
Kelvin Kelly
44. A Sociedade em Rede
Promove a cultura Gera uma quantidade
participativa e a integração imensa de
oportunidades
RED
E
Faz r
a brir v alo
siste o
mas p ele
fe ch ad Im
os
45. Tecnologias de
Informação e
Comunicação - tics
A emergência e difusão de novas tecnologias vinculadas à
informática e microeletrônica, à telemática, à
biotecnologia, aos novos materiais e à química fina estão
provocando mudanças fundamentais na organização da
produção e nos mercados.
Adaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda
46. Conhecimento é fator
de produção
determinante da
formação do valor nas
organizações.
47. Duas questões importantes
emergem como
resultado da globalização das
economias:
1. Mudanças no conteúdo do
trabalho
2. Mudanças nas formas de
emprego
Engº Sérgio Roberto Arruda
48. Duas questões importantes emergem como
resultado da globalização:
1. Mudanças no conteúdo do trabalho
2. Mudanças nas formas de emprego
Adaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda
49. Uso de inovações tecnológicas
Uso de inovações tecnológicas
nos processos produtivos
nos processos produtivos
Flexibilização de produtos, de
Flexibilização de produtos, de
processos e de pessoas
processos e de pessoas
(trabalhadores multifuncionais)
(trabalhadores multifuncionais)
Adaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda
Engº Sérgio Roberto Arruda
50. Diminuição de ocupações tradicionais
como:
recepcionistas,
guarda livros,
digitadores,
arquivistas,
mestres e contramestres,
supervisores e gerentes médios.
Engº Sérgio Roberto Arruda
51. Crescimento da prestação de
serviços.
Exigência de maior
qualificação e maior
compreensão do processo
produtivo total e uma grande
disposição para mudanças.
Engº Sérgio Roberto Arruda
52. Competências e conhecimentos alinhados com a
necessidade das pessoas
Flexibilidade
Motivação para continuar os estudos
Adaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda
53. Competências e
conhecimentos
alinhados com a
necessidade do
mercado
Flexibilidade
Motivação para
continuar os estudos
Engº Sérgio Roberto Arruda
54. Confiança em si mesmo
Capacidade de conviver
com pessoas de
diferentes meios
Modo de vida equilibrado
e saudável
Conhecimento de outras
línguas
Compreensão de outros
países do mundo
Adaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda
55. O profissional do mundo novo
Em todos os campos de
conhecimento, o ensino de
qualidade se definirá pela
formação do profissional
crítico, agente transformador
da sociedade, consciente
de sua cidadania, capaz de
enfrentar e solucionar
problemas, a mente aberta
para um processo contínuo de
educação.
Painel: O ensino, a universidade e o mundo novo, 1994
56. 1. Educação para o mundo do trabalho
em Santa Catarina
2. Formação profissional na sociedade
contemporânea.
3. Alguns comentários às Novas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio
57. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
TÍTULO I
Da Educação
Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.
(...)
§2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do
trabalho e à prática social.
58. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO I, Capítulo I
Objeto
Art. 2º - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica e reúnem princípios,
fundamentos e procedimentos, definidos pelo Conselho
Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas
educacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios na elaboração, planejamento, implementação e
avaliação das propostas curriculares das unidades escolares
públicas e particulares que oferecem o Ensino Médio.
59. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO I, Capítulo II
Referencial legal e Conceitual
Art. 3º O Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e
dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos.
Art. 4º As unidades escolares que ministram esta etapa da
Educação Básica devem estruturar seus projetos político-
pedagógicos considerando as finalidades previstas na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;
60. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO I, Capítulo II
Referencial legal e Conceitual
Art. 4º
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do
educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de
se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana,
incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática.
61. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO I, Capítulo II
Referencial legal e Conceitual
Art. 5° O EM em todas as suas formas de oferta e
organização, baseia-se em: (...)
II – trabalho e pesquisa como princípios educativos e
pedagógicos (...)
V – indissociabilidade entre educação e prática social (...)
VII – aceitação da diversidade e da realidade concreta ...das
formas de produção, dos processos de trabalho (...)
VIII - integração entre educação e as dimensões do trabalho, da
ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do
desenvolvimento curricular.
62. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo I
Organização curricular
Art. 9° - Componentes curriculares obrigatórios da LDB:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e,
obrigatoriamente, a musical;
e) Educação Física.
II - Matemática.
IV - Ciências Humanas:
III - Ciências da Natureza: a) História;
a) Biologia; b) Geografia;
b) Física; c) Filosofia;
c) Química. d) Sociologia.
63. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo I
Organização curricular
Art. 10 - Componentes curriculares obrigatórios pela legislação
específica:
I - Língua Espanhola, de oferta obrigatória pelas unidades
escolares, embora facultativa para o estudante
II - Com tratamento transversal e integradamente, permeando
todo o currículo, no âmbito dos demais componentes
curriculares:
Educação alimentar e nutricional
Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso,
Educação Ambiental
Educação para o Trânsito
Educação em Direitos Humanos
64. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo I
Organização curricular
Componentes curriculares facultativos:
Art. 11. Outros componentes curriculares, a critério dos sistemas
de ensino e das unidades escolares e definidos em seus
projetos político-pedagógicos, podem ser incluídos no currículo,
sendo tratados ou como disciplina ou com outro formato,
preferencialmente, de forma transversal e integradora.
65. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo I
Organização curricular
Art. 12. O currículo do Ensino Médio deve:
I - garantir ações que promovam:
a)a educação tecnológica básica, (...)
b) o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;
c) a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;
II - adotar metodologias de ensino e de avaliação de aprendizagem
que estimulem a iniciativa dos estudantes;
III - organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação
de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:
a) domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
b) conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
66. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo II
Formas de oferta e organização
Art 14
II - no Ensino Médio regular, a duração mínima é de 3 (três) anos, com carga
horária mínima total de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, tendo como
referência uma carga horária anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas em
pelo menos 200 (duzentos) dias de efetivo
trabalho escolar;
III - o Ensino Médio regular diurno, quando adequado aos seus estudantes,
pode se organizar em regime de tempo integral com, no mínimo, 7 (sete)
horas diárias;
V - na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, observadas suas
Diretrizes específicas, com duração mínima de 1.200 (mil e duzentas) horas,
deve ser especificada uma organização curricular e metodológica
diferenciada para os estudantes trabalhadores(...)
67. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo II
Do projeto político pedagógico
Art 15 (...)
Deve traduzir a proposta educativa construída coletivamente...
Deve considerar os estudantes e os professores como sujeitos
históricos e de direitos, participantes ativos e protagonistas na
sua diversidade e singularidade. (...)
68. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo II
Do projeto político pedagógico
Art 16
Deve considerar:
I - atividades integradoras artístico-culturais, tecnológicas e de iniciação
científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social;
II - problematização como instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade
pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo;
VII - integração com o mundo do trabalho por meio de estágios de estudantes
do Ensino Médio, conforme legislação específica;
VIII - utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos
ambientes de aprendizagem e construção de novos saberes;
XXII - condições materiais, funcionais e didático-pedagógicas, para que os
profissionais da escola efetivem as proposições do projeto.
69. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo II
Dos sistemas de ensino
Art. 17. Os sistemas de ensino (...) na busca da melhor adequação possível
às necessidades dos estudantes e do meio social, devem:
I - criar mecanismos que garantam liberdade, autonomia e responsabilidade
às unidades escolares, fortalecendo sua capacidade de concepção,
formulação e execução de suas propostas político-pedagógicas; (...)
VI - instituir sistemas de avaliação e utilizar os sistemas de avaliação
operados pelo Ministério da Educação, a fim de acompanhar resultados,
tendo como referência as expectativas de aprendizagem dos conhecimentos
e saberes a serem alcançados, a legislação e as normas,
estas Diretrizes, e os projetos político-pedagógicos das unidades escolares.
70. Diretrizes Curriculares Nacionais para o EM
Resolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.
TÍTULO II, Capítulo II
Dos sistemas de ensino
Art. 18. Para a implementação destas Diretrizes, cabe aos sistemas de
ensino prover:
I - os recursos financeiros e materiais necessários à ampliação dos tempos e
espaços dedicados ao trabalho educativo nas unidades escolares;
II - aquisição, produção e/ou distribuição de materiais didáticos e escolares
adequados;
III - professores com jornada de trabalho e formação, inclusive continuada,
adequadas para o desenvolvimento do currículo, bem como dos gestores e
demais profissionais das unidades escolares;
IV - instrumentos de incentivo e valorização dos profissionais da educação,
com base em planos de carreira e outros dispositivos voltados para esse fim;
V - acompanhamento e avaliação dos programas e ações educativas nas
respectivas redes e unidades escolares.
71. Direção estratégica apontada por
Jacó Anderle:
“A construção de um sistema de
educação de qualidade para
todos os catarinenses, integrado
e articulado em todas as
modalidades de ensino, num
processo de aprendizagem
aberto e comprometido com o
social, no qual, mais do que
instruir se educa o cidadão,
estimulando sua criatividade e
seu espírito crítico, no contexto
da pesquisa e das relações
comunitárias, para construir uma
vida e um mundo melhores”.
Diomário Queiroz, discurso de Posse
26 de julho de 2005.
Investir em educação reduz desigualdades sociais. Na indústria, promover a educação do trabalhador não é só questão social, mas iniciativa estratégica para a competitividade. Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que quase 70% das empresas sentem falta de trabalhadores com formação adequada, seja ela relacionada à educação básica ou profissional.