Este artigo analisa os elementos que influenciam a tomada de decisão nas organizações, incluindo dados, informações, conhecimento, comunicação e tecnologia. O artigo discute como esses elementos estão interligados e como as distorções individuais podem afetar a transformação de dados em informações e conhecimento. Também enfatiza a importância da comunicação e do trabalho em equipe para melhorar a qualidade das decisões organizacionais.
O profissional da informação na sociedade do conhecimento mediadores e intera...Monitor Científico FaBCI
O documento discute o papel do profissional da informação na sociedade do conhecimento como mediador e interagente. Apresenta como esses profissionais, especialmente bibliotecários, devem desenvolver competências para ajudar os usuários a navegar no fluxo de informações e construir conhecimento de forma colaborativa na era digital. Também discute tendências que afetam o futuro desses profissionais e domínios de competências importantes.
1) O documento discute a gestão do conhecimento como parte do processo de inteligência competitiva organizacional.
2) A gestão do conhecimento trabalha os fluxos informais do processo de inteligência competitiva, permitindo a construção de conhecimento de forma mais eficaz e criando um contexto positivo para compartilhamento.
3) Uma cultura organizacional positiva em relação ao processo de inteligência competitiva pode ser criada por meio de métodos e técnicas de gestão do conhecimento, gerando vantagem competitiva para a organiz
Trabalho sobre Gestão do Conhecimento elaborado pelo grupo de alunos do 10 semestre de Engenharia de Produção do Centro Universitário FEI.
Leandro Cunha 12.205.356-4
Monique Costa 12.206.244-1
Daiany Leal 12.106.423-2
Aline Ayumi 12.209.284-4
Michelly Soares 12.109.588-9
O documento discute a gestão de conhecimento, definindo dados, informação e conhecimento. O conhecimento é dividido em explícito e tácito. A gestão de conhecimento envolve criar, usar, reter e medir o conhecimento organizacional para melhorar decisões e produtos.
Este documento discute como as redes sociais podem ser usadas para disseminar conhecimento e promover inovação em organizações. Ele explica que conhecimento é construído a partir de informações compartilhadas em redes de relacionamentos e que essas redes podem conectar pessoas de dentro e fora das organizações. Também discute que mudanças são difíceis porque as pessoas tendem a resistir, mas que as redes sociais podem ajudar a superar essa resistência, conectando pessoas abertas à mudança e disseminando novas
O documento introduz os conceitos de conhecimento, dados, informação e tipos de conhecimento. Explica que conhecimento resulta de processos mentais e experiências e pode ser pessoal ou coletivo. Dados se tornam informação quando organizados e contextualizados, e informação se torna conhecimento por meio de análise e diálogo. Conhecimento pode ser explícito (formalizado) ou tácito (subjetivo e difícil de expressar).
O documento discute o mapeamento de conhecimento nas organizações através da análise de redes sociais. Ele explica que os mapas de conhecimento identificam onde o conhecimento está localizado e que a análise de redes sociais pode ajudar a visualizar as redes informais de transferência de conhecimento. O documento também fornece detalhes sobre como criar mapas de conhecimento através de entrevistas e análise das redes sociais.
Gestão do conhecimento - SBGC e CorreiosNei Grando
O documento introduz conceitos sobre gestão do conhecimento nas organizações, incluindo a distinção entre dados, informações e conhecimento. Também discute conhecimento tácito versus explícito e formas de conversão do conhecimento. Objetivos da gestão do conhecimento incluem compartilhar melhores práticas e reter talentos.
O profissional da informação na sociedade do conhecimento mediadores e intera...Monitor Científico FaBCI
O documento discute o papel do profissional da informação na sociedade do conhecimento como mediador e interagente. Apresenta como esses profissionais, especialmente bibliotecários, devem desenvolver competências para ajudar os usuários a navegar no fluxo de informações e construir conhecimento de forma colaborativa na era digital. Também discute tendências que afetam o futuro desses profissionais e domínios de competências importantes.
1) O documento discute a gestão do conhecimento como parte do processo de inteligência competitiva organizacional.
2) A gestão do conhecimento trabalha os fluxos informais do processo de inteligência competitiva, permitindo a construção de conhecimento de forma mais eficaz e criando um contexto positivo para compartilhamento.
3) Uma cultura organizacional positiva em relação ao processo de inteligência competitiva pode ser criada por meio de métodos e técnicas de gestão do conhecimento, gerando vantagem competitiva para a organiz
Trabalho sobre Gestão do Conhecimento elaborado pelo grupo de alunos do 10 semestre de Engenharia de Produção do Centro Universitário FEI.
Leandro Cunha 12.205.356-4
Monique Costa 12.206.244-1
Daiany Leal 12.106.423-2
Aline Ayumi 12.209.284-4
Michelly Soares 12.109.588-9
O documento discute a gestão de conhecimento, definindo dados, informação e conhecimento. O conhecimento é dividido em explícito e tácito. A gestão de conhecimento envolve criar, usar, reter e medir o conhecimento organizacional para melhorar decisões e produtos.
Este documento discute como as redes sociais podem ser usadas para disseminar conhecimento e promover inovação em organizações. Ele explica que conhecimento é construído a partir de informações compartilhadas em redes de relacionamentos e que essas redes podem conectar pessoas de dentro e fora das organizações. Também discute que mudanças são difíceis porque as pessoas tendem a resistir, mas que as redes sociais podem ajudar a superar essa resistência, conectando pessoas abertas à mudança e disseminando novas
O documento introduz os conceitos de conhecimento, dados, informação e tipos de conhecimento. Explica que conhecimento resulta de processos mentais e experiências e pode ser pessoal ou coletivo. Dados se tornam informação quando organizados e contextualizados, e informação se torna conhecimento por meio de análise e diálogo. Conhecimento pode ser explícito (formalizado) ou tácito (subjetivo e difícil de expressar).
O documento discute o mapeamento de conhecimento nas organizações através da análise de redes sociais. Ele explica que os mapas de conhecimento identificam onde o conhecimento está localizado e que a análise de redes sociais pode ajudar a visualizar as redes informais de transferência de conhecimento. O documento também fornece detalhes sobre como criar mapas de conhecimento através de entrevistas e análise das redes sociais.
Gestão do conhecimento - SBGC e CorreiosNei Grando
O documento introduz conceitos sobre gestão do conhecimento nas organizações, incluindo a distinção entre dados, informações e conhecimento. Também discute conhecimento tácito versus explícito e formas de conversão do conhecimento. Objetivos da gestão do conhecimento incluem compartilhar melhores práticas e reter talentos.
Gestão do conhecimento (Knowledge Management)Thiago Arbulu
O documento discute os principais tópicos da gestão do conhecimento, incluindo a distinção entre informação e conhecimento, os tipos de conhecimento, a conversão do conhecimento, a Web 2.0 e a gestão do conhecimento organizacional.
O documento discute a gestão do conhecimento, explicando que o conhecimento é o principal fator de produção do século 21 e que cerca de 55% da riqueza mundial vem do conhecimento. A gestão do conhecimento envolve a coleta de dados e informações, e sua transformação em conhecimento por meio de processos como a socialização, externalização, combinação e internalização. O conhecimento cria vantagens competitivas para as organizações.
Este documento fornece uma introdução à gestão do conhecimento, discutindo seus principais conceitos e aplicações. Em três frases:
O documento explica que a gestão do conhecimento envolve gerar, identificar, validar, disseminar, compartilhar, usar e proteger conhecimentos estratégicos para gerar resultados para as empresas. Ele também discute como a TIM usa ferramentas como aplicativos em redes sociais para identificar as necessidades de clientes jovens e desenvolver planos personalizados. Finalmente, o documento resume os
Este artigo discute como as redes sociais facilitam o compartilhamento de informação e conhecimento, promovendo a inovação. As redes são espaços valiosos onde pessoas com interesses comuns trocam experiências. A interação entre os membros da rede gera novas informações e conhecimentos, estimulando o desenvolvimento de inovações.
O documento discute os tipos de conhecimento e a importância crescente dos trabalhadores do conhecimento na sociedade atual. Apresenta categorias de trabalhadores do conhecimento e tendências no trabalho baseado em conhecimento, como a abundância, recombinação e uso imediato de informações.
O documento discute os conceitos de gestão do conhecimento e aprendizagem organizacional. Apresenta as características do conhecimento, classificando-o em explícito e tácito. Discute também o mercado do conhecimento e as tecnologias da Web 2.0 que facilitam a troca de informações entre usuários. Por fim, aborda as organizações que aprendem e as cinco disciplinas identificadas por Peter Senge para promover a inovação nestas organizações.
Qual a contribuição da Ciência da Comunicação para a discussão sobre Gestão do Conhecimento nas Organizações? Há um vasto espaço de pesquisa a ser desbravado.
O documento discute o papel do bibliotecário na gestão do conhecimento em três frases:
1) Analisa como as mudanças na sociedade do conhecimento impactam o trabalho do bibliotecário na disseminação e administração da informação.
2) Debate se bibliotecários podem ser considerados gestores do conhecimento dado seu histórico de dar acesso ao conhecimento documentado.
3) Discutem competências necessárias para bibliotecários atuarem na gestão do conhecimento como liderança, comunicação e hab
Gestão da informação e do conhecimento em unidades e serviços de informaçãoFEBAB
O documento discute a gestão da informação e do conhecimento em unidades e serviços de informação. Aborda os desafios de gerenciar essas unidades no contexto de transformações sociais, culturais, científicas e tecnológicas. Também discute conceitos de gestão da informação e do conhecimento, competências essenciais, redes colaborativas e ferramentas que podem ser utilizadas para apoiar esses processos.
O documento discute a importância do conhecimento nas organizações modernas e a necessidade de compartilhá-lo através da gestão do conhecimento. Embora o conhecimento seja valioso, existem barreiras como a cultura de não compartilhamento e medo da inovação que precisam ser superadas para que as organizações obtenham sucesso. A gestão do conhecimento envolve a criação, utilização e retenção do conhecimento explícito e tácito para que ele se transforme em valor para a organização.
Informação e sociedade-_estudos-20(3)2010-etica,_responsabilidade_social_e_ge...Denise Antunes
Este documento discute a importância da gestão da informação para promover a responsabilidade social nas organizações de forma ética. A participação do público interno no processo de gestão é essencial para legitimar os esforços da organização. O profissional de Ciência da Informação deve mobilizar o público interno e desenvolver estratégias de acordo com princípios éticos para gerenciar a informação no âmbito organizacional.
Monografia apresentada à Universidade
Federal da Paraíba em cumprimento às
exigências para a obtenção do título de
Bacharel em Comunicação Social, habilitação
em Relações Públicas.
1) O documento discute o lugar da comunicação nos estudos de Gestão do Conhecimento nas organizações, apontando que é pouco explorado.
2) Uma pesquisa em artigos científicos mostra que a comunicação é frequentemente mencionada de forma superficial e como recurso tecnológico.
3) Poucos artigos abordam a comunicação de forma mais aprofundada, enfatizando aspectos como confiança e ambiente que facilitam o compartilhamento de conhecimento.
Cultura informacional - proposta de modelo com foco organizacionalLeonardo Moraes
Este documento discute a cultura informacional em contextos organizacionais. Primeiro, apresenta as mudanças tecnológicas que têm afetado as sociedades contemporâneas e as organizações. Em seguida, destaca a importância de se investigar a cultura informacional e suas relações com aspectos como desempenho organizacional e gestão da informação. Por fim, discute as diferentes definições de cultura informacional e a necessidade de se desenvolver um modelo conceitual unificado para este construto.
O documento discute competência informacional, redes e dinâmicas organizacionais. Resume a biografia do palestrante e apresenta os seguintes tópicos: competência informacional e suas dimensões; organizações em rede e suas vantagens; criatividade, inovação e aprendizagem em rede.
1) O documento discute a gestão do conhecimento, definindo-a como o gerenciamento e compartilhamento de informações em bancos de dados, documentos, procedimentos e no conhecimento das pessoas através de suas experiências.
2) A economia do conhecimento é baseada no conhecimento como principal fator de produção, diferindo da economia industrial onde a produção em escala era importante.
3) A gestão do conhecimento visa criar valor a partir dos ativos intangíveis da organização, como o conhecimento tác
O documento discute a hierarquia entre dados, informação, conhecimento e saber. Dados são quantificáveis e menos dependentes da interpretação humana, enquanto informação organiza dados de forma significativa. Conhecimento se refere às compreensões e modelos mentais de uma pessoa sobre o mundo, e saber é um metaconhecimento sobre o próprio conhecimento de uma pessoa.
O documento discute o que é conhecimento e como ele se relaciona com dados e informações. Conhecimento não é o mesmo que dados ou informações, embora esteja relacionado a ambos. Conhecimento é informação aplicada e consiste em experiência, verdade, discernimento e normas práticas. Gestão do conhecimento é importante para que o conhecimento seja trabalhado como um ativo corporativo e para lidar com mudanças no mercado.
O documento apresenta Paulo Sérgio Ramão, professor de Administração de Sistemas de Informação. Ele discute a importância da informação como bem econômico e traça a hierarquia entre dados, informações, conhecimento, inteligência e sabedoria. Também define sistemas de informação e seu papel central para competição por meio do domínio do conhecimento.
Information as an economic good (A informação como bem económico)Rui Miguel
Este documento discute a informação como um bem econômico e a dificuldade em atribuir um valor exato à informação. Ele é dividido em seções que descrevem a informação como um bem econômico valioso, mas subjetivo, e argumenta que é difícil gerir e colocar um preço na informação devido à sua natureza variável e dependente do contexto.
Gestão do conhecimento (Knowledge Management)Thiago Arbulu
O documento discute os principais tópicos da gestão do conhecimento, incluindo a distinção entre informação e conhecimento, os tipos de conhecimento, a conversão do conhecimento, a Web 2.0 e a gestão do conhecimento organizacional.
O documento discute a gestão do conhecimento, explicando que o conhecimento é o principal fator de produção do século 21 e que cerca de 55% da riqueza mundial vem do conhecimento. A gestão do conhecimento envolve a coleta de dados e informações, e sua transformação em conhecimento por meio de processos como a socialização, externalização, combinação e internalização. O conhecimento cria vantagens competitivas para as organizações.
Este documento fornece uma introdução à gestão do conhecimento, discutindo seus principais conceitos e aplicações. Em três frases:
O documento explica que a gestão do conhecimento envolve gerar, identificar, validar, disseminar, compartilhar, usar e proteger conhecimentos estratégicos para gerar resultados para as empresas. Ele também discute como a TIM usa ferramentas como aplicativos em redes sociais para identificar as necessidades de clientes jovens e desenvolver planos personalizados. Finalmente, o documento resume os
Este artigo discute como as redes sociais facilitam o compartilhamento de informação e conhecimento, promovendo a inovação. As redes são espaços valiosos onde pessoas com interesses comuns trocam experiências. A interação entre os membros da rede gera novas informações e conhecimentos, estimulando o desenvolvimento de inovações.
O documento discute os tipos de conhecimento e a importância crescente dos trabalhadores do conhecimento na sociedade atual. Apresenta categorias de trabalhadores do conhecimento e tendências no trabalho baseado em conhecimento, como a abundância, recombinação e uso imediato de informações.
O documento discute os conceitos de gestão do conhecimento e aprendizagem organizacional. Apresenta as características do conhecimento, classificando-o em explícito e tácito. Discute também o mercado do conhecimento e as tecnologias da Web 2.0 que facilitam a troca de informações entre usuários. Por fim, aborda as organizações que aprendem e as cinco disciplinas identificadas por Peter Senge para promover a inovação nestas organizações.
Qual a contribuição da Ciência da Comunicação para a discussão sobre Gestão do Conhecimento nas Organizações? Há um vasto espaço de pesquisa a ser desbravado.
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1) Analisa como as mudanças na sociedade do conhecimento impactam o trabalho do bibliotecário na disseminação e administração da informação.
2) Debate se bibliotecários podem ser considerados gestores do conhecimento dado seu histórico de dar acesso ao conhecimento documentado.
3) Discutem competências necessárias para bibliotecários atuarem na gestão do conhecimento como liderança, comunicação e hab
Gestão da informação e do conhecimento em unidades e serviços de informaçãoFEBAB
O documento discute a gestão da informação e do conhecimento em unidades e serviços de informação. Aborda os desafios de gerenciar essas unidades no contexto de transformações sociais, culturais, científicas e tecnológicas. Também discute conceitos de gestão da informação e do conhecimento, competências essenciais, redes colaborativas e ferramentas que podem ser utilizadas para apoiar esses processos.
O documento discute a importância do conhecimento nas organizações modernas e a necessidade de compartilhá-lo através da gestão do conhecimento. Embora o conhecimento seja valioso, existem barreiras como a cultura de não compartilhamento e medo da inovação que precisam ser superadas para que as organizações obtenham sucesso. A gestão do conhecimento envolve a criação, utilização e retenção do conhecimento explícito e tácito para que ele se transforme em valor para a organização.
Informação e sociedade-_estudos-20(3)2010-etica,_responsabilidade_social_e_ge...Denise Antunes
Este documento discute a importância da gestão da informação para promover a responsabilidade social nas organizações de forma ética. A participação do público interno no processo de gestão é essencial para legitimar os esforços da organização. O profissional de Ciência da Informação deve mobilizar o público interno e desenvolver estratégias de acordo com princípios éticos para gerenciar a informação no âmbito organizacional.
Monografia apresentada à Universidade
Federal da Paraíba em cumprimento às
exigências para a obtenção do título de
Bacharel em Comunicação Social, habilitação
em Relações Públicas.
1) O documento discute o lugar da comunicação nos estudos de Gestão do Conhecimento nas organizações, apontando que é pouco explorado.
2) Uma pesquisa em artigos científicos mostra que a comunicação é frequentemente mencionada de forma superficial e como recurso tecnológico.
3) Poucos artigos abordam a comunicação de forma mais aprofundada, enfatizando aspectos como confiança e ambiente que facilitam o compartilhamento de conhecimento.
Cultura informacional - proposta de modelo com foco organizacionalLeonardo Moraes
Este documento discute a cultura informacional em contextos organizacionais. Primeiro, apresenta as mudanças tecnológicas que têm afetado as sociedades contemporâneas e as organizações. Em seguida, destaca a importância de se investigar a cultura informacional e suas relações com aspectos como desempenho organizacional e gestão da informação. Por fim, discute as diferentes definições de cultura informacional e a necessidade de se desenvolver um modelo conceitual unificado para este construto.
O documento discute competência informacional, redes e dinâmicas organizacionais. Resume a biografia do palestrante e apresenta os seguintes tópicos: competência informacional e suas dimensões; organizações em rede e suas vantagens; criatividade, inovação e aprendizagem em rede.
1) O documento discute a gestão do conhecimento, definindo-a como o gerenciamento e compartilhamento de informações em bancos de dados, documentos, procedimentos e no conhecimento das pessoas através de suas experiências.
2) A economia do conhecimento é baseada no conhecimento como principal fator de produção, diferindo da economia industrial onde a produção em escala era importante.
3) A gestão do conhecimento visa criar valor a partir dos ativos intangíveis da organização, como o conhecimento tác
O documento discute a hierarquia entre dados, informação, conhecimento e saber. Dados são quantificáveis e menos dependentes da interpretação humana, enquanto informação organiza dados de forma significativa. Conhecimento se refere às compreensões e modelos mentais de uma pessoa sobre o mundo, e saber é um metaconhecimento sobre o próprio conhecimento de uma pessoa.
O documento discute o que é conhecimento e como ele se relaciona com dados e informações. Conhecimento não é o mesmo que dados ou informações, embora esteja relacionado a ambos. Conhecimento é informação aplicada e consiste em experiência, verdade, discernimento e normas práticas. Gestão do conhecimento é importante para que o conhecimento seja trabalhado como um ativo corporativo e para lidar com mudanças no mercado.
O documento apresenta Paulo Sérgio Ramão, professor de Administração de Sistemas de Informação. Ele discute a importância da informação como bem econômico e traça a hierarquia entre dados, informações, conhecimento, inteligência e sabedoria. Também define sistemas de informação e seu papel central para competição por meio do domínio do conhecimento.
Information as an economic good (A informação como bem económico)Rui Miguel
Este documento discute a informação como um bem econômico e a dificuldade em atribuir um valor exato à informação. Ele é dividido em seções que descrevem a informação como um bem econômico valioso, mas subjetivo, e argumenta que é difícil gerir e colocar um preço na informação devido à sua natureza variável e dependente do contexto.
ExpoGestão 2020 - Fernanda Bornhausen - Educação em dados, hands on e democrá...ExpoGestão
Defensora convicta do poder dos dados para a sustentabilidade dos negócios e para ajudar a resolver problemas sociais, Fernanda Bornhausen sabe que a educação em dados não é uma competência do futuro e muito menos secundária – é, como as habilidades humanas, essencial, especialmente em um mundo de digitalização forçada.
Na situação em que vivemos, porém, o desenvolvimento dessa competência é inacessível para a maioria dos brasileiros. Determinada a contribuir para a democratização da educação em dados, Fernanda apresentará a Sala de Educação Digital Data for Good, um ambiente digital, com metodologia autoral, voltado a leigos no assunto e com poucas condições de achar e pagar por um curso. Nessa proposta, o usuário aprende a partir de um problema prático, real, para navegar por aplicativos e dados que ajudem a resolvê-lo. Uma forma contundente, convidativa e transformadora de promover em escala o entendimento e a familiaridade com o universo dos dados.
Apresentação sobre "Introdução aos Sistemas de Informações" referente a matéria de TSPD (Técnicas de Sistemas de Processamento de Dados) dada pelo Prof. André Dalastti.
Elaborada por:
Debora Regina Ferreira dos Santos
Juliana Alves Pegoraro
Maisa Bontorin Beltrame
Mariana Akemi Shimabukuro
Matheus Giovanni Soares Beleboni
Paula de Camargo Fiorini
Renato Giampietro
Colégio Técnico Industrial - UNESP Bauru
Educação em Dados Hands On e Democrática
Lançamento da Plataforma de Educação em Dados do SGB
Social Good Brasil
https://socialgoodbrasil.org.br/educacao-em-dados/#!/nosso-proposito
O documento discute o desafio de encontrar um equilíbrio na gestão da informação em uma sociedade cada vez mais digital. A gestão da informação envolve coletar, processar e disseminar informação para apoiar a tomada de decisão, mas o uso excessivo de informação e tecnologia pode levar a um desequilíbrio. É necessário desenvolver competências e sistemas para lidar com a abundância de informação e reconquistar o equilíbrio entre as pessoas e a informação/tecnologia.
O valor das informações para as empresas e a importancia da seguranca da info...André Luiz Cunha
O documento discute a importância das informações para as empresas e a segurança da informação. Primeiro, explica que as informações são ativos valiosos para as empresas e devem ser protegidas ao longo de seu ciclo de vida. Segundo, detalha como as informações ganham valor à medida que são usadas e compartilhadas. Por fim, enfatiza a necessidade de classificar as informações para fornecer diferentes níveis de segurança conforme sua importância.
O documento discute:
1) As definições de informação, incluindo definições estruturais, "angeléticas" e semânticas;
2) Que a informação serve para conectar pessoas, expandir ideias, criar novos mundos, e produzir conhecimento;
3) Que a informação é usada por indivíduos e na sociedade para fins sociais, econômicos e políticos.
O documento introduz conceitos fundamentais sobre gestão do conhecimento nas organizações, incluindo a distinção entre dados, informações e conhecimento. Também discute abordagens objetivistas e fenomenológicas à gestão do conhecimento, bem como melhores práticas como disseminar conhecimento por meio de ferramentas como comunidades de prática.
Este documento apresenta os principais conceitos relacionados a sistemas de informação. Primeiro, distingue sistemas de informação da tecnologia da informação e define sistemas de informação como um conjunto de elementos que coletam, manipulam e armazenam dados para fornecer informações para apoiar atividades organizacionais. Em seguida, explica a diferença entre dados e informação, e como a transformação de dados em informação ocorre por meio de processos baseados no conhecimento. Por fim, descreve as características da informação re
Trabalho escrito sobre "Introdução aos Sistemas de Informações" referente a matéria de TSPD (Técnicas de Sistemas de Processamento de Dados) dada pelo Prof. André Dalastti.
Elaborada por:
Debora Regina Ferreira dos Santos
Juliana Alves Pegoraro
Maisa Bontorin Beltrame
Mariana Akemi Shimabukuro
Matheus Giovanni Soares Beleboni
Paula de Camargo Fiorini
Renato Giampietro
Colégio Técnico Industrial - UNESP Bauru
O documento discute a transformação digital na gestão de informações e documentos. Aborda a importância da experiência do usuário, da jornada do consumidor e da curadoria de informações no contexto digital. Também discute os pilares da transformação digital e a necessidade de considerar a amplitude de dados, informações e conhecimento ao gerenciá-los.
O documento discute sistemas de informação, definindo dados, informação e conhecimento. Apresenta a relação entre esses conceitos e como a transformação de um em outro é um processo. Também define e classifica os principais tipos de sistemas de informação, incluindo sistemas de automação de escritório, sistemas empresariais básicos e sistemas de informação gerencial.
O documento discute a gestão de conhecimento, definindo dados, informação e conhecimento. O conhecimento é dividido em explícito e tácito. A gestão de conhecimento envolve criar, usar, reter e medir o conhecimento organizacional para melhorar decisões e produtos.
O documento discute como interpretações diferentes de informações podem levar a conflitos entre gerentes e afetar a eficácia das decisões. Ele explica que um gerente prefere decisões rápidas baseadas na intuição, enquanto outro prefere uma abordagem mais racional e metódica. Também enfatiza que a interpretação da informação é mais importante do que a informação em si, e que decisões sem interpretação adequada podem não ser eficazes.
Aula 2 cibercultura: informação e conhecimentoCarlos Alves
O documento discute a cibercultura, informação e conhecimento. Apresenta as diferenças entre dados, informações e conhecimento e a teoria da criação do conhecimento organizacional de Nonaka e Takeuchi, que inclui cinco fases: compartilhamento de conhecimento tácito, criação de conceitos, justificação de conceitos, construção de um arquétipo e difusão interativa.
Informação e Conhecimento nas organizações - GestãoLeonardo Moraes
O documento discute a gestão da informação e do conhecimento organizacional. Aborda os conceitos de dados, informação e conhecimento e como eles se relacionam, indo dos dados ao conhecimento. Também apresenta os usos da informação nas organizações, como a construção de sentido, a inteligência competitiva e a tomada de decisão.
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Davenport,thomas h. ecologia da informaçã o [1998]santa rita
O autor introduz o conceito de ecologia da informação, argumentando que a abordagem tradicional de focar apenas na tecnologia para gerenciar informações não é suficiente. Uma perspectiva holística é necessária para considerar fatores como cultura, comportamento, política e tecnologia. Exemplos mostram como problemas informacionais nem sempre podem ser resolvidos apenas com novas tecnologias, mas requerem mudanças nos processos e nas pessoas.
Davenport,thomas h. ecologia da informaçã o [1998]
Elementos intervenientes na tomada de decis o ti
1. Elementos inter enientes
erv
tomada
Elementos intervenientes na tomada de decisão
Maria Terezinha Angeloni
Professora doutora do Departamento e Curso de Pós-Graduação em
Administração da Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenadora do Núcleo de Estudos em Gestão da Informação, do Conhecimento e da Tecnologia.
E-mail: angelggc@terra.com.br
“A pesquisa no campo das ciências humanas vive uma crise
evidente. Entre as causas a serem destacadas vamos encontrar
o desenvolvimento tecnológico acelerado que, aliado a fatores
políticos e sociais, leva a empresa a viver uma nova situação.
Para ser eficiente, ela agora precisa lidar com informações que
até pouco tempo atrás não eram tão importantes.”
(Gutierrez, 1999)
Resumo
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Este artigo tem por objetivo analisar os elementos
intervenientes na tomada de decisão nas organizações.
Trata-se de um estudo teórico que aborda a inter-relação de
dado, informação, conhecimento, comunicação e tecnologia
da informação como suporte à tomada de decisão.
Considerando que não existe uma forma perfeita para a
decisão, buscamos seu aperfeiçoamento com a valorização
dos bens intangíveis inerentes à sociedade pós-industrial.
Palavras-chave
Informação; Conhecimento; Comunicação; Tecnologia;
Decisão.
Intervening elements in decision making
Abstract
The purpose of this article is to analyze the elements that
intervene in decision making in organizations. This is a
theoretical study describing the interrelations of data,
information, knowledge, communication and technology as
elements of support for decision making. Considering that
there is not a perfect pattern for decision making, we sought
to improve decision making through valuing inherited
intangible goods of the post-industrial society.
Keywords
Information; Knowledge; Communication; Technology;
Decision.
Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 17-22, jan./abr. 2003
As organizações gerenciadas nos moldes taylorianos estão
cada vez mais cedendo espaço a novas formas de gestão.
O foco nos bens tangíveis cede lugar a outros bens, os
intangíveis. Dos bens intangíveis relevantes para o
gerenciamento das organizações, destacamos nesse
trabalho o dado, a informação e o conhecimento como
subsídios essenciais à comunicação e à tomada de decisão.
Para que as decisões organizacionais sejam tomadas com
rapidez e qualidade, é importante que as organizações
disponham de um sistema de comunicação eficiente,
que permita a rápida circulação da informação e do
conhecimento, sendo, para isso, indispensável o suporte
da tecnologia.
Uma vez que os elementos dado, informação,
conhecimento, comunicação e tecnologia dão suporte à
tomada de decisão, apresentamos um estudo que visa a
analisar suas inter-relações, mas não antes de
compreender o significado de cada um deles.
COMPREENDENDO
DISCUTIR O TEMA
OS
TERMOS
PARA
PARA
Dado, informação e conhecimento são elementos
fundamentais para a comunicação e a tomada de decisão
nas organizações, mas seus significados não são tão
evidentes. Eles formam um sistema hierárquico de difícil
delimitação. O que é um dado para um indivíduo pode
ser informação e/ou conhecimento para outro.
Davenport (1998) corrobora esse ponto de vista
colocando resistência em fazer essa distinção, por
considerá-la nitidamente imprecisa.
17
2. Ter
erezinha
Maria Terezinha Angeloni
Considerando a inter-relação e a difícil possibilidade de
separar nitidamente o que é dado, informação e
conhecimento, e consciente de sua importância para a
decisão, buscamos nesta seção balizar os seus significados
no escopo do presente estudo.
Os dados são elementos brutos, sem significado,
desvinculados da realidade. São, segundo Davenport
(1998, p. 19), “observações sobre o estado do mundo”.
São símbolos e imagens que não dissipam nossas
incertezas. Eles constituem a matéria-prima da
informação. Dados sem qualidade levam a informações
e decisões da mesma natureza.
Sendo o dado considerado a matéria-prima para a
informação: o que são informações?
As informações são dados com significado. “São dados
dotados de relevância e propósito” (Drucker apud
Davenport, 1998, p.18). Elas são o resultado do encontro
de uma situação de decisão com um conjunto de dados,
ou seja, são dados contextualizados que visam a fornecer
uma solução para determinada situação de decisão
(MacDonough apud Lussato, 1991).
A informação pode assim ser considerada como dados
processados e contextualizados, mas para Sveiby (1998)
a informação também é considerada como “desprovida
de significado e de pouco valor”, e Malhotra (1993) a
considera como “a matéria-prima para se obter
conhecimento”.
Mas o que é conhecimento?
Para Davenport (1998, p.19), o “conhecimento é a
informação mais valiosa (...) é valiosa precisamente
porque alguém deu à informação um contexto, um
significado, uma interpretação (...)”. O conhecimento
pode então ser considerado como a informação
processada pelos indivíduos. O valor agregado à
informação depende dos conhecimentos anteriores
desses indivíduos. Assim sendo, adquirimos
conhecimento por meio do uso da informação nas nossas
ações. Desta forma, o conhecimento não pode ser
desvinculado do indivíduo; ele está estritamente
relacionado com a percepção do mesmo, que codifica,
decodifica, distorce e usa a informação de acordo com
suas características pessoais, ou seja, de acordo com seus
modelos mentais.
O conceito de conhecimento possui um sentido mais
complexo que o de informação. “Conhecer é um processo
de compreender e internalizar as informações recebidas,
18
possivelmente combinando-as de forma a gerar mais
conhecimento” (Merton apud Gonçalves, 1995, p. 311).
Ao se considerar a inter-relação entre os três elementos
e efetuar a análise tendo como foco o presente estudo,
podemos inferir que os dados por si só não significam
conhecimento útil para a tomada de decisão,
constituindo-se apenas o início do processo. O grande
desafio dos tomadores de decisão é o de transformar
dados em informação e informação em conhecimento,
minimizando as interferências individuais nesse processo
de transformação.
TRANSFORMANDO DADOS
INFORM
ORMAÇÕES
TRANSFORMANDO DADOS EM INFORMAÇÕES
E INFORMAÇÕES EM CONHECIMENTOS
Dotar os dados, as informações e os conhecimentos de
significados não é um processo tão simples como parece.
Características individuais, que formam o modelo mental
de cada pessoa, interferem na codificação/decodificação
desses elementos, acarretando muitas vezes distorções
individuais que poderão ocasionar problemas no processo
de comunicação.
Segundo Lago (2001), Pereira & Fonseca (1997) e
Davenport (1998), para amenizar essas distorções,
devemos ter consciência de que:
– existem diferenças entre o que queremos dizer e o
que realmente dizemos; entre o que dizemos e o que os
outros ouvem; entre o que ouvem e o que escutam; entre
o que entendem e lembram; entre o que lembram e
retransmitem;
– as pessoas só escutam aquilo que querem e como
querem, de acordo com suas próprias experiências,
paradigmas e pré-julgamentos;
– existem informações que os indivíduos não percebem
e não vêem; informações que vêem, e não ligam;
informações que vêem, e não entendem ou não
decodificam; informações que vêem e usam; informações
que procuram; informações que adivinham;
– nosso estado de espírito e humor pode afetar a
maneira como lidamos com a informação;
– as abordagens informacionais normalmente
privilegiam os atributos racionais, seqüenciais e
analíticos da informação e de seu gerenciamento, em
detrimento a outros igualmente importantes, ‘senão
mais’, como os relacionados às abordagens intuitivas e
não-lineares.
Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 17-22, jan./abr. 2003
3. Elementos intervenientes na tomada de decisão
Nesta mesma direção, Pereira & Fonseca (1997, p. 226)
salientam que:
“A apreensão da informação é uma função cognitiva
superior que se processa no âmbito da linguagem. Sempre
que quisermos apreender mais informações do contexto
em que estamos inseridos, temos que ampliar as nossas
habilidades perceptivas, porque o nosso modo de viver
nos induz a um estreitamento perceptivo e a uma visão
de mundo restrita e fragmentada e que as necessidades
das pessoas em relação à informação mudam
constantemente porque a percepção, além de ser
individual, é contingente”.
Assim sendo, o decisor deve ter a consciência de que o
maior desafio não é o de obter os dados, as informações
e os conhecimentos, mas sim a aceitação de que, no
processo de codificação/decodificação, as distorções
ocorrem e que existem formas para amenizá-las.
Podemos exemplificar a interferência das pessoas na
codificação, decodificação e distorção na transformação
do dado em informação e da informação em
conhecimento pelo fato a seguir. Diferentes pessoas
diante de um mesmo fato tendem a interpretá-lo de
acordo com seus modelos mentais, que as levam a
percebê-lo de forma diferente. Por exemplo: um carro
BMW, último tipo, conversível, zero quilômetro,
totalmente destruído em um acidente no qual o motorista
bateu em uma árvore centenária derrubando-a pode ser
codificado, decodificado e distorcido das seguintes
maneiras. Algumas pessoas serão levadas a decodificar
as informações baseadas em seus valores materiais: “Logo
um carro tão caro! Será que ele está segurado?” Enquanto
outras pessoas, com valores humanos mais aguçados,
terão seu foco no ser humano: “Será que o acidente
resultou em feridos?” Outras pessoas com interesses
ecológicos ainda terão suas atenções voltadas ao destino
da árvore centenária: “Logo nesta árvore! Não poderia
ter sido em uma outra BMW?”.
Estar consciente dessas e de muitas outras interferências
nas lides com os dados, as informações e os
conhecimentos no processo de tomada de decisões
consiste no primeiro passo para amenizá-las.
ALAV
ALAVANC ANDO AS DECISÕES
No processo de tomada de decisão, é importante ter
disponíveis dados, informações e conhecimentos, mas
esses normalmente estão dispersos, fragmentados e
armazenados na cabeça dos indivíduos e sofrem
interferência de seus modelos mentais. Nesse momento,
Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 17-22, jan./abr. 2003
o processo de comunicação e o trabalho em equipe
desempenham papéis relevantes para resolver algumas
das dificuldades essenciais no processo de tomada de
decisão. Pelo processo de comunicação, pode-se buscar
o consenso que permitirá prever a adequação dos planos
individuais de ação em função do convencimento, e não
da imposição ou manipulação. Pelo trabalho em equipe,
pode-se conseguir obter o maior número de informações
e perspectivas de análise distintas, sendo validada a
proposta mais convincente no confronto argumentativo
dos demais (Gutierrez, 1999).
Para alavancar a qualidade das decisões organizacionais,
sugerimos uma reflexão na melhoria da comunicação e
no envolvimento das pessoas na tomada de decisão.
MELHORANDO A COMUNICAÇÃO
Alguns teóricos da administração, como Davenport
(1998), Nonaka & Takeuchi (1997), Stewart (1998) e
Sveiby (1998), apontam um novo direcionamento da
comunicação, voltado principalmente às questões
relacionadas à transmissão da informação e do
conhecimento organizacional (Angeloni & Fernandes,
1999).
Os conceitos de dado, informação e conhecimento estão
estritamente relacionados com sua utilidade no
processo decisório e ligados ao conceito de comunicação.
O processo de comunicação é uma seqüência de
acontecimentos no qual dados, informações e
conhecimentos são transmitidos de um emissor para um
receptor.
Segundo Davenport (1998), uma das características da
informação consiste na dificuldade de sua transferência
com absoluta fidelidade, e, sendo o conhecimento a
informação dotada de valor, conseqüentemente, a
transmissão é ainda mais difícil.
A informação é valiosa precisamente porque alguém deu
a ela um contexto, um significado, acrescentou a ela sua
própria sabedoria, considerou suas implicações mais
amplas, gerando o conhecimento. O conhecimento,
consequëntemente, é tácito e difícil de explicitar. “Quem
quer que já tenha tentado transferir conhecimento entre
pessoas ou grupos sabe como é árdua a tarefa. Os
receptores devem não apenas usar a informação, mas
também reconhecer que de fato constitui conhecimento”.
(Nonaka apud Davenport, 1998, p. 19)
19
4. Ter
erezinha
Maria Terezinha Angeloni
Para melhorar a qualidade da comunicação, o ser humano
precisa desenvolver as habilidades de se expressar e de
ouvir. Normalmente as pessoas estão predispostas a
defender seus pontos de vista, assim, quando um
interlocutor está falando, o outro não está atento ao que
ele está dizendo, mas já está preparando a argumentação
para defender seu ponto de vista, interferindo na
qualidade da comunicação. A ação comunicativa
realmente ocorre quando as pessoas, livres de autodefesas,
buscam chegar a um acordo sobre determinada situação
de decisão, ouvindo e respeitando outros pontos de vista.
Corroborando esse ponto de vista, Gutierrez (1999, p.
38), “pressupõe que um conjunto de pessoas, com
preparação intelectual, informações e interesse em
chegar a um acordo, debate todas as alternativas possíveis,
até constituir um plano de ação coletivo consensual”.
O autor compreende que esse processo “vai das normas
de educação até a ausência de desvios patológicos que
possam impedir a percepção do sentido geral de uma
discussão, ou a revisão pessoal de comportamentos e
conceitos quando confrontados com argumentos
distintos”.
As pessoas passam assim a contribuir no campo das
decisões “quando conseguem, no processo do diálogo,
colocar-se no lugar do outro e perceber, a partir desta
nova perspectiva, suas razões e interesses” (Piaget apud
Gutierrez, 1999, p. 41), tornando-se fundamental destacar
a importância da maturidade como elemento essencial
na comunicação organizacional para a tomada de decisão.
A decisão é assim considerada como um sistema
lingüístico, um processo essencialmente coletivo no qual
impera a multirracionalidade, ou anti-racionalidade,
preconizada por Sfez (1984), caracterizada pela
interferência das diferenças individuais na coleta e
interpretação da informação, impossibilitando a
existência de apenas uma decisão, “a correta”. Se não
existe uma única alternativa para determinada situação
de decisão, onde fica a racionalidade? Para diminuir as
interferências individuais, um dos caminhos sugeridos
é o da decisão em equipe.
ENVOL
OLVENDO
PESSOAS NA
ENVOLVENDO AS PESSOAS N A DECISÃO
A tomada de decisão nas organizações vai exigir cada
vez mais trabalhos em equipe e maior participação
das pessoas. O trabalho em equipe coloca em
evidência os procedimentos de diálogo baseados na
idéia de que, em uma organização, a comunicação
deve ser estimulada visan d o a o e s t a b e l e c i m e nto
de u m p e n s a m e n to c o m um ( A n g e l o n i , 19 92).
20
O estabelecimento de um pensamento comum consiste
em considerar o ponto de vista de cada um, para que as
decisões tomadas nas organizações tenham um nível de
qualidade superior. O processo decisório passa então do
nível individual para o nível de equipe.
Considerando que nenhuma pessoa detém todas as
informações e conhecimentos organizacionais e que nem
sempre estas informações e conhecimentos estão
explicitados e disponíveis, fazendo com que cada um
detenha apenas uma parte deles, a tomada de decisão
em equipe é uma forma a ser utilizada para superar as
barreiras das informações e conhecimentos parciais.
A tomada de decisão que envolve um maior número de
pessoas tende a resultados mais qualificados, aumentando
o conhecimento da situação de decisão, amenizando,
pela agregação de informações e conhecimentos, as
distorções da visão individualizada.
Decisões tomadas por equipes heterogêneas, compostas
por mulheres, homens, jovens, idosos, tendem a
resultados de maior qualidade. Pessoas com pontos de
vistas e experiências diferentes decodificam a situação
de decisão também de maneira diferente. Ouvir e tentar
compreender essas visões leva ao aprimoramento das
decisões. As decisões tomadas em equipes tendem a ser
mais sólidas que as tomadas individualmente, apesar de,
normalmente, demandarem mais tempo.
Quando falamos em tomadas de decisões e
principalmente de tomada de decisão em equipe, não
podemos deixar de considerar o papel que exerce a
tecnologia.
USANDO
TECNOLOGIA
SUPORTE
US ANDO A TECNOL OGIA COMO SUPORTE
A tecnologia exerce um papel essencial tanto na
comunicação e armazenamento dos dados, das
informações e dos conhecimentos como na integração
dos tomadores de decisão. Exerce também enorme
potencial para o compartilhamento do conhecimento.
De qualquer parte do mundo, o tomador de decisão pode
acessar a experiência passada de outras pessoas e
aprender com elas (Johnson, 1997). A troca de
informações e de conhecimentos e sua qualidade e
rapidez estão no coração do sucesso das organizações.
Quanto maior a capacidade das tecnologias da
informação e da comunicação, maior a capacidade de
inter-relacionamentos e a capacidade de aprender e lucrar
com o compartilhamento da informação e do
conhecimento.
Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 17-22, jan./abr. 2003
5. Elementos intervenientes na tomada de decisão
Ao mesmo tempo em que elas conduzem a um aumento
da capacidade de compartilhamento da informação e
do conhecimento, possibilitam também o aumento de
suas quantidades disponíveis, que é, antes de tudo, um
aumento de dados brutos, dos quais apenas uma parte se
transforma em informações potenciais, o que significa
que apenas pequeno número delas se transformará em
informações ou em conhecimento (Lussato, 1991).
O aumento constante do volume de informações e
conhecimentos tem constituído crescente dificuldade em
momentos de decisão. O executivo do início do século
tomava decisões baseado na escassez de informações.
Nos dias de hoje, o executivo se depara com uma
quantidade crescente de informações disponíveis.
Soterrados em um mar de dados, informações e
conhecimentos, devem desenvolver habilidades e
competências para separar o “joio do trigo”, pois, para a
informação e o conhecimento serem considerados úteis,
devem ser compreendidos e utilizados pelo tomador de
decisão.
FIGURA 1
Elementos int er v enient es na t omada de decisão
Elementos inter enientes
tomada
REPRESENT ANDO OS ELEMENTOS
REPRESENTANDO
ELEMENTOS
INTERVENIENTES NA TOMAD
OMADA
INTERVENIENTES N A TOMADA DE DECISÃO
“Não existe uma fórmula perfeita para a tomada de
decisões corretas na empresa. Na organização tradicional,
as decisões são tomadas por uma elite decisória que se
perpetua no poder através de um amplo processo de
alianças, provocando distanciamento dos macrobjetivos
e perda de informação. A gestão comunicativa, por sua
vez, fundamenta-se na ação comunicativa que consiste
na formação discursiva da vontade, pelo debate entre
subjetividades intactas, em condições próximas do ideal.
Um elemento essencial para este processo de tomada de
decisões é a expectativa de um comportamento individual
maduro, tanto social quanto moral. O resultado é um
confronto entre a complexidade evitável e inevitável dos
modelos tradicional e comunicativo de gestão”.
Compreendendo o que é dado, informação e
conhecimento e suas inter-relações com os processos de
comunicação e decisão apresentamos, na figura 1, os
elementos intervenientes na tomada de decisão, que
busca incitar a discussão de que o dado, a informação e
o conhecimento devem ser vistos como uma cadeia de
agregação de valor e que os mesmos são elementos
essenciais à tomada de decisão e que, portanto, não
devem ser confinados na cabeça dos indivíduos
organizacionais, mas compartilhados mediante um
sistema de comunicação bem estabelecido.
Ao se considerar o dado como matéria-prima da
informação e a informação, por sua vez, como a matériaprima do conhecimento, de nada adianta a organização
dispor de dados, informações e conhecimentos, se nela
persistir a cultura de que dados, informações e
conhecimentos constituem poder. As informações e os
conhecimentos devem circular interna e externamente
na organização por meio de um eficiente sistema de
comunicação, envolvendo a instalação de uma infraestrutura tecnológica adequada. Só assim a organização
disporá de dados, informações e conhecimentos de
qualidade e em tempo hábil para dar suporte à tomada
de decisão.
Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 17-22, jan./abr. 2003
A análise dos elementos intervenientes na tomada de
decisão não tem a intenção de finalizar a discussão a
respeito da tomada de decisão nas organizações, tendo
em vista a sua complexidade. Nesse sentido, faz-se
necessária uma reflexão sobre o tema nas palavras de
Gutierrez (1999, p. 33):
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um mundo de intensas e rápidas mudanças levou a
sociedade e as organizações à Era da Informação e do
Conhecimento. Os recursos estratégicos básicos da Era
Industrial cedem o lugar de destaque a outros recursos:
a informação e o conhecimento, apoiados pela
tecnologia.
Passamos assim das ondas que privilegiavam os músculos
para as ondas que privilegiam o cérebro, passamos do
foco na mão-de-obra para o foco no cérebro-de-obra, da
valorização dos bens tangíveis para a valorização dos
bens intangíveis e, conseqüentemente, a valorização do
ser humano nas organizações, pois a utilização desses
elementos depende essencialmente do ser humano
educado, competente, envolvido no processo gerencial.
21
6. Ter
erezinha
Maria Terezinha Angeloni
As tecnologias da informação conduzem a profundas
evoluções organizacionais. Elas levam a novas formas
de gestão e, por conseqüência, a novas formas
organizacionais. As organizações devem estar preparadas
para suportar o crescente volume e rapidez de circulação
de informações e conhecimentos, implantando estruturas
organizacionais e tecnológicas flexíveis que permitam a
circulação das informações e dos conhecimentos, a fim
de poder tomar decisões em tempo hábil e se adaptar às
mudanças do meio ambiente em que estão inseridas.
Artigo aceito para publicação em 25-11-2002
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Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 17-22, jan./abr. 2003