A Ecologia Profunda é simultaneamente uma ética ambiental radical e uma ontologia – uma filosofia de vida centrada na ecosfera, preocupada, cuidada e respeitosa. Adota a igualdade biocêntrica e atribui valor intrínseco aos seres não-humanos, elementos abióticos e ecossistemas. A palavra radical associada a este movimento refere-se à necessidade de ir à raiz do problema. Isto é, refletir profundamente a nossa relação com a Terra, que deve ser acompanhada de mudanças progressivas, mas radicais das nossas atitudes e comportamentos, desligando-se do paradigma insustentável, consumista e cruel da nossa sociedade atual, para uma vivência centrada na bondade, na liberdade, no respeito e na riqueza interior. Ela reúne ciência, tradição, religião, filosofia, arte e espiritualidade...
O documento discute as diferenças entre materialismo, espiritualismo e espiritismo. O materialismo acredita apenas na matéria enquanto o espiritualismo acredita na existência do espírito. O espiritismo foi codificado por Allan Kardec e acredita na comunicação com espíritos, reencarnação e pluralidade dos mundos.
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawinMarcos Silvabh
1) O documento discute brevemente a história filosófica das ideias de psicologia e psicoterapia, desde a razão clássica até a modernidade.
2) Na razão clássica, a psicologia estava intimamente ligada à sabedoria e à ética, já que a inteligibilidade do mundo incluía uma dimensão moral.
3) Com o advento do cristianismo e o pensamento agostiniano, passou-se a valorizar a interioridade humana, levando à revolução cartesiana e à racionalidade moderna,
Apresentação do Curso CESP que possui o objetivo de estudar o Espiritismo de Kardec sob a luz dos conhecimentos científicos atuais, indisponíveis na época em que o Espiritismo foi codificado. Caso haja interesse no curso, entre em contato através do link para o formulário no final da apresentação.
O documento discute a capacidade do homem de conhecer os mistérios do universo. Afirma que o homem não pode conhecer tudo por limitações intelectuais e morais, mas que pode compreender mais à medida que se purifica. Também diz que a ciência tem limites fixados por Deus e que o homem pode receber revelações sobre o que escapa aos sentidos se Deus julgar útil.
O documento descreve a biografia e o trabalho do cientista Gregory Bateson, um pioneiro da cibernética e da teoria dos sistemas. Bateson criticou o pensamento dualista cartesiano e desenvolveu uma abordagem holística e ecológica da mente, vista como imanente à natureza. Ele defendia que a integração entre homem e natureza só é possível através da arte, do sagrado e da experiência da "mente ecológica".
O documento discute a origem do universo e da matéria, traçando uma longa história desde o Big Bang há 15 bilhões de anos até os átomos de uma chave comum. Através de diálogos, mostra como a matéria da chave existia antes como parte de estrelas antigas e nuvens de gás, e que toda a matéria no universo vem de uma singularidade microscópica no início do tempo.
O documento discute as relações entre Espiritismo e Ciência. Apresenta Espiritismo como uma ciência que estuda o elemento espiritual e seus fundamentos, como a imortalidade da alma e a comunicação com espíritos. Também discute como conceitos espíritas como fluido universal e perispírito estão de acordo com descobertas científicas modernas sobre energia e matéria. Finalmente, reflete sobre como as religiões podem se adaptar aos novos paradigmas científicos emergentes.
[1] O documento apresenta uma resenha do livro "Introdução ao Pensamento Complexo" de Edgar Morin, que propõe um novo paradigma para o pensamento baseado na complexidade. [2] Morin critica o "paradigma da simplicidade" que reduz a realidade a conceitos simplistas e defende que o pensamento complexo integra diferentes campos do conhecimento sem reduzi-los. [3] O livro discute como a ciência moderna reconheceu a complexidade do universo e como o pensamento complexo pode unificar a ciência.
O documento discute as diferenças entre materialismo, espiritualismo e espiritismo. O materialismo acredita apenas na matéria enquanto o espiritualismo acredita na existência do espírito. O espiritismo foi codificado por Allan Kardec e acredita na comunicação com espíritos, reencarnação e pluralidade dos mundos.
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawinMarcos Silvabh
1) O documento discute brevemente a história filosófica das ideias de psicologia e psicoterapia, desde a razão clássica até a modernidade.
2) Na razão clássica, a psicologia estava intimamente ligada à sabedoria e à ética, já que a inteligibilidade do mundo incluía uma dimensão moral.
3) Com o advento do cristianismo e o pensamento agostiniano, passou-se a valorizar a interioridade humana, levando à revolução cartesiana e à racionalidade moderna,
Apresentação do Curso CESP que possui o objetivo de estudar o Espiritismo de Kardec sob a luz dos conhecimentos científicos atuais, indisponíveis na época em que o Espiritismo foi codificado. Caso haja interesse no curso, entre em contato através do link para o formulário no final da apresentação.
O documento discute a capacidade do homem de conhecer os mistérios do universo. Afirma que o homem não pode conhecer tudo por limitações intelectuais e morais, mas que pode compreender mais à medida que se purifica. Também diz que a ciência tem limites fixados por Deus e que o homem pode receber revelações sobre o que escapa aos sentidos se Deus julgar útil.
O documento descreve a biografia e o trabalho do cientista Gregory Bateson, um pioneiro da cibernética e da teoria dos sistemas. Bateson criticou o pensamento dualista cartesiano e desenvolveu uma abordagem holística e ecológica da mente, vista como imanente à natureza. Ele defendia que a integração entre homem e natureza só é possível através da arte, do sagrado e da experiência da "mente ecológica".
O documento discute a origem do universo e da matéria, traçando uma longa história desde o Big Bang há 15 bilhões de anos até os átomos de uma chave comum. Através de diálogos, mostra como a matéria da chave existia antes como parte de estrelas antigas e nuvens de gás, e que toda a matéria no universo vem de uma singularidade microscópica no início do tempo.
O documento discute as relações entre Espiritismo e Ciência. Apresenta Espiritismo como uma ciência que estuda o elemento espiritual e seus fundamentos, como a imortalidade da alma e a comunicação com espíritos. Também discute como conceitos espíritas como fluido universal e perispírito estão de acordo com descobertas científicas modernas sobre energia e matéria. Finalmente, reflete sobre como as religiões podem se adaptar aos novos paradigmas científicos emergentes.
[1] O documento apresenta uma resenha do livro "Introdução ao Pensamento Complexo" de Edgar Morin, que propõe um novo paradigma para o pensamento baseado na complexidade. [2] Morin critica o "paradigma da simplicidade" que reduz a realidade a conceitos simplistas e defende que o pensamento complexo integra diferentes campos do conhecimento sem reduzi-los. [3] O livro discute como a ciência moderna reconheceu a complexidade do universo e como o pensamento complexo pode unificar a ciência.
O documento discute a transdisciplinaridade e novos paradigmas para integrar saúde e meio ambiente. Aborda o paradigma cartesiano-newtoniano mecanicista e apresenta o paradigma holístico que vê cada elemento como parte do todo, como um holograma. Também menciona terapias holísticas que enfatizam a totalidade e consciência para a saúde.
Este artigo discute como as religiões podem "sequestrar a subjetividade" dos indivíduos, privando-os de suas próprias capacidades e responsabilidades. Filósofos como Feuerbach e Nietzsche argumentam que as religiões negam a natureza humana e devem devolver a essência humana ao próprio ser humano. O artigo também aborda a visão de Sartre de que os seres humanos são livres e responsáveis por suas próprias vidas, sem a necessidade de um deus.
1) O documento discute os conceitos de realidade, verdade e fatos. Realidade pode se referir a tudo que existe, seja perceptível ou não.
2) A realidade pode ser subjetiva e depender da interpretação e experiência de cada indivíduo. Diferentes grupos podem ter visões diferentes da realidade.
3) Fatos se referem a fenômenos observáveis do mundo natural, como a posição do sol, enquanto verdades dependem do consenso social.
O documento discute as teorias da complexidade e o pensamento ecossistêmico. Apresenta princípios como auto-organização, emergência, conectividade e caos que são comuns às teorias da complexidade. Discute também a intersubjetividade, interatividade e mudança no contexto do pensamento ecossistêmico. Finaliza questionando quais elementos das teorias da complexidade e pressupostos do pensamento ecossistêmico podem ser aplicados ao estudo de ambientes virtuais de aprendizagem.
O documento discute a relação entre ciência e espiritualidade/espiritismo. Afirma que a ciência moderna está começando a adotar um paradigma idealista onde a consciência é primordial e a matéria secundária, apoiado pela física quântica. Também discute como várias áreas como parapsicologia e metapsíquica estão se tornando campos científicos legítimos.
O documento discute quatro linhas principais de pesquisa científica relacionadas ao Espiritismo: 1) Estudos do fenômeno psi, incluindo parapsicologia; 2) Estudos sobre psiquiatria, psicologia, neurofisiologia e quase-morte; 3) Estudos sobre fenômenos anômalos, manifestações físicas e magnetismo; 4) Investigações sobre grandes médiuns e estudos sobre reencarnação, incluindo o trabalho de Ian Stevenson.
Este documento discute questões sobre Deus, o homem e o universo de acordo com diferentes perspectivas filosóficas e espirituais. Apresenta brevemente visões como deísmo, teísmo, panteísmo e panenteísmo. Defende que Deus é uma Inteligência Suprema e Causa Primária de todas as coisas segundo a doutrina espírita. Discorre sobre a finalidade da existência humana e os desafios do materialismo, propondo o autoconhecimento e o amor como caminho para a evolução espiritual
1) O documento discute vários tópicos relacionados ao avanço científico e tecnológico e como isso afeta questões espirituais e religiosas. 2) É analisado como o desenvolvimento da ciência em áreas como física quântica, biologia molecular e psicologia transpessoal está se aproximando do espiritual. 3) Também são discutidos temas controversos como engenharia genética, clonagem humana, transplante de órgãos e mudança de sexo à luz da doutrina espírit
O texto discute a mediunidade e afirma que quase todas as pessoas possuem algum grau de mediunidade, embora em alguns indivíduos essa faculdade seja mais evidente. A mediunidade depende principalmente da sensibilidade do organismo e não constitui um privilégio exclusivo.
1) O documento discute a necessidade de espiritualização da humanidade em tempos de "anemia moral" e "noite moral".
2) Defende que o problema humano maior é a criatura humana em si e sua carência moral/valores espirituais.
3) Aponta que a espiritualização, por meio de uma consciência cósmica e vínculo com a divindade, traria benefícios como paz e harmonia.
1) O documento discute o Princípio Biocêntrico, que vê a vida como totalidade sensível, organizadora e inteligente no universo.
2) Defende uma visão biocêntrica que percebe o universo como teia de consciência e informação auto-organizada que evolui a favor da vida.
3) Argumenta que entender a Terra ou o universo como ser vivo é antigo e está convergindo na ciência e experiências místicas, deslocando para novos paradigmas da existência humana.
O documento discute como novas perspectivas emocionais e sociais desafiam a visão racionalista tradicional do ser humano. A teoria do biólogo Humberto Maturana mostra que somos seres emocionais e não estamos separados do mundo, trazendo uma revolução epistemológica. Isso tem implicações para como entendemos progresso, educação e relações sociais.
O documento discute a educação e complexidade. Apresenta três principais ideias: 1) A origem da vida a partir da matéria inanimada e a organização da biosfera a partir do caos inicial. 2) A necessidade de mudar os paradigmas atuais para compreender a complexidade humana e resolver problemas. 3) A aprendizagem envolvendo as dimensões física, emocional, mental e sociocultural por meio de experiências vivenciais.
O objetivo é o de mostrar a diferença entre a visão holística de ciência e a visão dulista e como elas influenciam nas áreas do conhecimento, principalmente na Educação Física
O autor discute como o conhecimento é organizado de forma mutiladora que leva a erros, ignorâncias e cegueiras. A organização do conhecimento opera por seleção e rejeição de dados de forma disjuntiva que isola campos um dos outros. Isso impede o reconhecimento da complexidade do real e gera perigos quando aplicado ao progresso científico e tecnológico sem controle.
1) O documento discute a tese do paralelismo psicofisiológico, que afirma que há uma equivalência entre o estado cerebral e o estado mental correspondente.
2) Segundo o autor, essa tese só parece sustentável se usar simultaneamente os sistemas de notação do realismo e do idealismo, o que implica uma contradição.
3) Ele argumenta que formulada puramente no idealismo ou no realismo, a tese do paralelismo leva a uma contradição, pois não é possível identificar o estado cerebral com o estado mental de forma consistente dentro
1) A doutrina oficial cartesiana defende que cada pessoa é composta por uma mente e um corpo distintos, sendo a mente não-espacial e privada e o corpo público e sujeito às leis físicas.
2) A teoria sustenta que cada um tem conhecimento direto apenas dos estados mentais próprios através da introspecção, enquanto os estados mentais dos outros só podem ser inferidos.
3) O autor argumenta que esta doutrina está errada em princípio e entra em conflito com o
O documento discute as teorias da complexidade de acordo com Edgar Morin e Leffa. Morin argumenta que a educação precisa integrar conhecimentos ao invés de fragmentá-los em disciplinas isoladas. Leffa concorda e defende uma abordagem transdisciplinar baseada nas teorias da complexidade, que reconhecem que todos os fenômenos estão relacionados.
O documento descreve os ensinamentos teosóficos sobre o Sistema Solar. Segundo a Teosofia, o Sistema Solar não é apenas um mecanismo físico, mas sim a expressão de uma Vida Divina e um campo de evolução para seres em diferentes estágios de desenvolvimento, incluindo seres humanos e não humanos. O Sistema Solar é governado por Logos planetários e composto por sete planos de existência e sete cadeias de mundos interligados para a evolução de vida.
O documento discute o pensamento complexo, definindo-o como uma abordagem que reconhece a interligação entre as partes de um sistema e inclui a aleatoriedade e a incerteza. O pensamento complexo busca entender os fenômenos de forma globalizada e contextualizada, ao invés de reduzi-los a explicações simplistas.
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
Quando observamos a Terra de fora, todos os indivíduos, todas as etnias humanas, todas as espécies de seres vivos, todas as serras, florestas, rios, lagos e mares, todos os Reinos da Natureza não têm fronteiras e são em conjunto a Terra.
Da mesma forma decorreu o Colóquio Vita Contemplativa Mãe Natureza, Terra Viva. Muitos contributos, de áreas tão distintas, mas todas apontaram caminhos ecosóficos idênticos.
(Esta é a segunda e última parte do artigo publicado, inicialmente, na edição de Junho de 2018 da Revista O Instalador)
Imaginário e ciênciaImaginário e ciência: novas perspectivas do conhecimento ...Marta Caregnato
O documento discute as novas perspectivas do conhecimento na contemporaneidade, comparando o paradigma científico cartesiano com o emergente. O novo paradigma integra a subjetividade e emoção na construção do conhecimento, enxergando razão, paixão e emoção como estratégias para compreender a realidade de forma conectada. Ele também valoriza a transdisciplinaridade sobre a disciplinaridade, unindo diferentes saberes.
O documento discute a transdisciplinaridade e novos paradigmas para integrar saúde e meio ambiente. Aborda o paradigma cartesiano-newtoniano mecanicista e apresenta o paradigma holístico que vê cada elemento como parte do todo, como um holograma. Também menciona terapias holísticas que enfatizam a totalidade e consciência para a saúde.
Este artigo discute como as religiões podem "sequestrar a subjetividade" dos indivíduos, privando-os de suas próprias capacidades e responsabilidades. Filósofos como Feuerbach e Nietzsche argumentam que as religiões negam a natureza humana e devem devolver a essência humana ao próprio ser humano. O artigo também aborda a visão de Sartre de que os seres humanos são livres e responsáveis por suas próprias vidas, sem a necessidade de um deus.
1) O documento discute os conceitos de realidade, verdade e fatos. Realidade pode se referir a tudo que existe, seja perceptível ou não.
2) A realidade pode ser subjetiva e depender da interpretação e experiência de cada indivíduo. Diferentes grupos podem ter visões diferentes da realidade.
3) Fatos se referem a fenômenos observáveis do mundo natural, como a posição do sol, enquanto verdades dependem do consenso social.
O documento discute as teorias da complexidade e o pensamento ecossistêmico. Apresenta princípios como auto-organização, emergência, conectividade e caos que são comuns às teorias da complexidade. Discute também a intersubjetividade, interatividade e mudança no contexto do pensamento ecossistêmico. Finaliza questionando quais elementos das teorias da complexidade e pressupostos do pensamento ecossistêmico podem ser aplicados ao estudo de ambientes virtuais de aprendizagem.
O documento discute a relação entre ciência e espiritualidade/espiritismo. Afirma que a ciência moderna está começando a adotar um paradigma idealista onde a consciência é primordial e a matéria secundária, apoiado pela física quântica. Também discute como várias áreas como parapsicologia e metapsíquica estão se tornando campos científicos legítimos.
O documento discute quatro linhas principais de pesquisa científica relacionadas ao Espiritismo: 1) Estudos do fenômeno psi, incluindo parapsicologia; 2) Estudos sobre psiquiatria, psicologia, neurofisiologia e quase-morte; 3) Estudos sobre fenômenos anômalos, manifestações físicas e magnetismo; 4) Investigações sobre grandes médiuns e estudos sobre reencarnação, incluindo o trabalho de Ian Stevenson.
Este documento discute questões sobre Deus, o homem e o universo de acordo com diferentes perspectivas filosóficas e espirituais. Apresenta brevemente visões como deísmo, teísmo, panteísmo e panenteísmo. Defende que Deus é uma Inteligência Suprema e Causa Primária de todas as coisas segundo a doutrina espírita. Discorre sobre a finalidade da existência humana e os desafios do materialismo, propondo o autoconhecimento e o amor como caminho para a evolução espiritual
1) O documento discute vários tópicos relacionados ao avanço científico e tecnológico e como isso afeta questões espirituais e religiosas. 2) É analisado como o desenvolvimento da ciência em áreas como física quântica, biologia molecular e psicologia transpessoal está se aproximando do espiritual. 3) Também são discutidos temas controversos como engenharia genética, clonagem humana, transplante de órgãos e mudança de sexo à luz da doutrina espírit
O texto discute a mediunidade e afirma que quase todas as pessoas possuem algum grau de mediunidade, embora em alguns indivíduos essa faculdade seja mais evidente. A mediunidade depende principalmente da sensibilidade do organismo e não constitui um privilégio exclusivo.
1) O documento discute a necessidade de espiritualização da humanidade em tempos de "anemia moral" e "noite moral".
2) Defende que o problema humano maior é a criatura humana em si e sua carência moral/valores espirituais.
3) Aponta que a espiritualização, por meio de uma consciência cósmica e vínculo com a divindade, traria benefícios como paz e harmonia.
1) O documento discute o Princípio Biocêntrico, que vê a vida como totalidade sensível, organizadora e inteligente no universo.
2) Defende uma visão biocêntrica que percebe o universo como teia de consciência e informação auto-organizada que evolui a favor da vida.
3) Argumenta que entender a Terra ou o universo como ser vivo é antigo e está convergindo na ciência e experiências místicas, deslocando para novos paradigmas da existência humana.
O documento discute como novas perspectivas emocionais e sociais desafiam a visão racionalista tradicional do ser humano. A teoria do biólogo Humberto Maturana mostra que somos seres emocionais e não estamos separados do mundo, trazendo uma revolução epistemológica. Isso tem implicações para como entendemos progresso, educação e relações sociais.
O documento discute a educação e complexidade. Apresenta três principais ideias: 1) A origem da vida a partir da matéria inanimada e a organização da biosfera a partir do caos inicial. 2) A necessidade de mudar os paradigmas atuais para compreender a complexidade humana e resolver problemas. 3) A aprendizagem envolvendo as dimensões física, emocional, mental e sociocultural por meio de experiências vivenciais.
O objetivo é o de mostrar a diferença entre a visão holística de ciência e a visão dulista e como elas influenciam nas áreas do conhecimento, principalmente na Educação Física
O autor discute como o conhecimento é organizado de forma mutiladora que leva a erros, ignorâncias e cegueiras. A organização do conhecimento opera por seleção e rejeição de dados de forma disjuntiva que isola campos um dos outros. Isso impede o reconhecimento da complexidade do real e gera perigos quando aplicado ao progresso científico e tecnológico sem controle.
1) O documento discute a tese do paralelismo psicofisiológico, que afirma que há uma equivalência entre o estado cerebral e o estado mental correspondente.
2) Segundo o autor, essa tese só parece sustentável se usar simultaneamente os sistemas de notação do realismo e do idealismo, o que implica uma contradição.
3) Ele argumenta que formulada puramente no idealismo ou no realismo, a tese do paralelismo leva a uma contradição, pois não é possível identificar o estado cerebral com o estado mental de forma consistente dentro
1) A doutrina oficial cartesiana defende que cada pessoa é composta por uma mente e um corpo distintos, sendo a mente não-espacial e privada e o corpo público e sujeito às leis físicas.
2) A teoria sustenta que cada um tem conhecimento direto apenas dos estados mentais próprios através da introspecção, enquanto os estados mentais dos outros só podem ser inferidos.
3) O autor argumenta que esta doutrina está errada em princípio e entra em conflito com o
O documento discute as teorias da complexidade de acordo com Edgar Morin e Leffa. Morin argumenta que a educação precisa integrar conhecimentos ao invés de fragmentá-los em disciplinas isoladas. Leffa concorda e defende uma abordagem transdisciplinar baseada nas teorias da complexidade, que reconhecem que todos os fenômenos estão relacionados.
O documento descreve os ensinamentos teosóficos sobre o Sistema Solar. Segundo a Teosofia, o Sistema Solar não é apenas um mecanismo físico, mas sim a expressão de uma Vida Divina e um campo de evolução para seres em diferentes estágios de desenvolvimento, incluindo seres humanos e não humanos. O Sistema Solar é governado por Logos planetários e composto por sete planos de existência e sete cadeias de mundos interligados para a evolução de vida.
O documento discute o pensamento complexo, definindo-o como uma abordagem que reconhece a interligação entre as partes de um sistema e inclui a aleatoriedade e a incerteza. O pensamento complexo busca entender os fenômenos de forma globalizada e contextualizada, ao invés de reduzi-los a explicações simplistas.
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
Quando observamos a Terra de fora, todos os indivíduos, todas as etnias humanas, todas as espécies de seres vivos, todas as serras, florestas, rios, lagos e mares, todos os Reinos da Natureza não têm fronteiras e são em conjunto a Terra.
Da mesma forma decorreu o Colóquio Vita Contemplativa Mãe Natureza, Terra Viva. Muitos contributos, de áreas tão distintas, mas todas apontaram caminhos ecosóficos idênticos.
(Esta é a segunda e última parte do artigo publicado, inicialmente, na edição de Junho de 2018 da Revista O Instalador)
Imaginário e ciênciaImaginário e ciência: novas perspectivas do conhecimento ...Marta Caregnato
O documento discute as novas perspectivas do conhecimento na contemporaneidade, comparando o paradigma científico cartesiano com o emergente. O novo paradigma integra a subjetividade e emoção na construção do conhecimento, enxergando razão, paixão e emoção como estratégias para compreender a realidade de forma conectada. Ele também valoriza a transdisciplinaridade sobre a disciplinaridade, unindo diferentes saberes.
O documento apresenta o prefácio do livro "A Lei de Deus" de Pietro Ubaldi. Nele, o autor explica que o livro contém 24 palestras sobre a lei divina que regula o desenvolvimento moral e espiritual do homem. O objetivo é abordar o tema de forma racional e científica, diferentemente das religiões, mostrando que a ética deriva de leis universais que podem ser comprovadas pela experiência.
O documento apresenta o prefácio do livro "A Lei de Deus" de Pietro Ubaldi. Nele, o autor explica que o livro contém 24 palestras sobre a lei divina que regula o desenvolvimento moral e espiritual do homem. O autor defende uma abordagem racional e científica para o estudo da ética, baseada nos princípios universais que regem o universo revelados pela ciência.
Este documento apresenta o prefácio do livro "A Lei de Deus" de Pietro Ubaldi. Nele, o autor explica que o livro apresenta uma abordagem racional e positiva para orientar a conduta humana, baseada nos princípios da ciência e não em doutrinas religiosas. O objetivo é estabelecer uma ética universal válida para todos, independente de crenças particulares.
O documento apresenta o prefácio do livro "A Lei de Deus" de Pietro Ubaldi. Ele descreve a obra como uma série de palestras radiofônicas que desenvolvem conceitos sobre a lei divina de forma racional e positiva, baseada na ciência. A nova abordagem busca estabelecer uma ética universal demonstrável logicamente e controlável experimentalmente.
Colóquio Vita Contemplativa - Mãe Natureza, Terra Viva Ecosofia, Ecologia Pro...Jorge Moreira
O Colóquio do Seminário Permanente “Vita Contemplativa - Práticas Contemplativas e Cultura Contemporânea" do Grupo Praxis do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, com o apoio do Círculo do Entre-Ser, trouxe este ano [14-15 Maio 2018] à reflexão o tema Mãe-Natureza, Terra Viva com o enfoque nos contributos da ecosofia, da ecologia profunda e da ecologia espiritual face à crise ecológica.
Durante dois dias, e de formas particulares, celebrou-se a Natureza, tornaram-se vivas memórias dessa Natureza em nós, apresentaram-se excelentes exemplos de sustentabilidade, formularam-se utopias possíveis e desejáveis de concretização, partilharam-se testemunhos, reforçaram-se laços e debateram-se contributos tão diversos para o tema: da Espiritualidade às práticas Eco-espirituais; do Xamanismo ao Yoga; do Taoísmo ao Budismo; do Cristianismo ao Islamismo; da cosmovisão dos povos primevos às experiências místicas, das metatopias urbanas às alimentares, da perspetiva de Heidegger à Física Quântica, da igualdade de gênero aos direitos da Natureza; da Transição à Permacultura; do Papa Francisco ao Compromisso com a Casa Comum; do contato com a Natureza às psicoterapias; do Caos a Gaia, passando por Eros - da Mitologia à Filosofia; da consciência do corpo à consciência da Terra, da Arte (cinema, arquitetura, pintura escultura, música, etc.) à Ciência holística; do Ecocentrismo ao Princípio feminino; da Ética à Ontologia e vice-versa.
As várias participações trouxeram visões e contributos preciosos que não podem ficar guardados com o encerramento do evento, pelo que deixamos aqui algumas das mensagens e ideias-chave debatidas.
O Que É Espiritualismo - Pablo de Salamanca Diego Silva
O documento define espiritualismo como uma doutrina filosófica que admite a existência do espírito e da alma, e discute as semelhanças e diferenças entre espiritualismo e espiritismo. Também explora as convergências entre o espiritualismo mediúnico e outras religiões como o cristianismo, judaísmo, hinduísmo e budismo.
O documento discute a evolução dos paradigmas científicos ao longo da história, desde o paradigma religioso da Idade Média até o paradigma sistêmico contemporâneo. Descreve as principais características de cada paradigma, incluindo a natureza da verdade, do conhecimento e dos métodos de aquisição do conhecimento. O paradigma sistêmico enfatiza que a verdade é contextual e parcial, o conhecimento é construído socialmente e depende do observador, e o método é dialógico e baseado na
1) O documento discute o perispírito, um fluido etéreo que conecta o espírito e o corpo físico.
2) O perispírito transmite as vontades do espírito para o corpo e vice-versa, e é preexistente à morte do corpo.
3) O documento também discute o magnetismo e como ele está ligado ao espiritismo, preparando o caminho para compreensão dos fenômenos espíritas.
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentojeconiaseandreia
O documento discute as principais filosofias e heresias existentes no período do Novo Testamento, incluindo o platonismo, gnosticismo, neoplatonismo, epicurismo e estoicismo. Também define os termos filosofia e heresia e explica suas origens e significados.
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentojeconiaseandreia
O documento discute as principais filosofias e heresias existentes no período do Novo Testamento, como o platonismo, gnosticismo, neoplatonismo, epicurismo e estoicismo. Também define os termos filosofia e heresia, e explica como essas correntes de pensamento difundiam conceitos errôneos sobre Deus e o homem, contrários à Palavra de Deus.
Este documento discute o papel do Espiritismo na atualidade. Primeiro, convida o leitor a refletir sobre o que o Espiritismo representa em sua própria vida. Em seguida, discute como o Espiritismo promove o desenvolvimento mental ao nos permitir novas perspectivas sobre a vida, a morte e a evolução espiritual. Finalmente, ressalta que cada um recebe os ensinamentos de acordo com sua capacidade atual de compreensão.
Resumo de apresentação no GT de ecoteologia no 32 Congresso internacional da SOTER. Material para discussão. Versa sobre os elementos de um paradigma para compreender ao mesmo tempo a evolução do cosmos e o ser humano.
A estrutura da matéria segundo os espíritos primeira parte (psicografia p. ...Ricardo Akerman
O documento discute a estrutura da matéria segundo os espíritos, apresentando sete campos fundamentais, incluindo a mente, o amor divino e o fluido cósmico universal. A primeira mensagem introduz o conceito de que o perispírito é constituído de antimatéria e o fluido cósmico universal pode assumir diferentes estruturas dependendo do nível energético.
O documento descreve a história e os objetivos do movimento teosófico. Em três frases:
1) O movimento teosófico tem suas raízes na antiga Teosofia de filósofos egípcios e gregos como Platão, e foi revivido por Helena Blavatsky no século XIX com o objetivo de difundir a sabedoria universal.
2) A Sociedade Teosófica foi fundada para servir como veículo para o ensino da Teosofia e compreensão de que as almas são parte do todo universal, at
O documento discute a descoberta de um antigo manuscrito chamado Grande Código de Isaías que revela um modelo perdido de oração baseado na física quântica. Este modelo sugere que nossos pensamentos, sentimentos e emoções podem influenciar os resultados da oração e moldar o futuro, pois existem múltiplos futuros possíveis em cada momento.
O documento discute o senso comum e o pensamento crítico, comparando-os. Explica que o senso comum se baseia na experiência sensorial não sistematizada, enquanto o pensamento crítico envolve uma análise racional e verificação dos fatos. Também resume brevemente a história da ciência, desde os filósofos pré-socráticos até a revolução científica de Galileu.
O documento discute a necessidade de uma abordagem integrada entre religião, ciência e filosofia para se entender a verdade sobre o homem, Deus e o universo. Individulamente, essas áreas não conseguem responder satisfatoriamente às grandes questões, já que cada uma aborda apenas parte do mistério. Uma solução integral é essencial para um trabalho eficiente na busca da verdade.
Semelhante a Ecologia profunda como devir da esperança - A inevitável consciência espiritual (20)
Da cidade distópica à utopia possível - Jorge Moreira - Prisma.SOCJorge Moreira
O crescimento rápido da urbe não trouxe só vantagens. Com ele surgiram muitos problemas ambientais, com as cidades a gerar 70% das emissões globais de CO2 e o uso de mais de 60% dos recursos (United Nations,
2019). O primeiro fator tem um
papel preponderante na
problemática das alterações climáticas, e o segundo no esgotamento dos recursos naturais, desflorestação e perda dramática da biodiversidade. Em muitas cidades a poluição do ar tornou-se um fator de risco para a saúde pública...
Pensar a Humanidade e as Redes através da Teia da Vida, Revista Cescontexto 3...Jorge Moreira
A comunidade científica aponta-nos cenários apocalípticos de caos climático e ecológico. Um futuro cada vez mais presente, que emerge de uma força transformadora antropogénica de larga escala. Este trabalho, apresentado na International Conference Beyond Modernity: Alternative Incursions into the Anthropocene do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em 2021, aborda uma nova forma de pensar as redes sociais, ampliando a dimensão reticular da vida social, integrando-a numa rede maior, a teia da vida, que liga todas a formas de vida e entrelaça todos os fenómenos naturais.
1) Aldo Leopold foi um conservacionista norte-americano que teve uma epifania ao presenciar a morte de uma loba que abalou suas crenças anteriores e o levou a defender uma nova ética ambiental.
2) Inicialmente, Leopold apoiava a erradicação de lobos por acreditar que isso beneficiaria os caçadores, mas ao ver o "fogo verde" nos olhos da loba moribunda, passou a compreender a importância dos lobos no ecossistema da montanha.
3) Esse insight intuitivo o
Tal como aconteceu a John Muir, a montanha chamou-o, e Naess teve de ir para junto dela. As suas palavras são bem elucidativas: Estou a obedecer, a obedecer ao desejo de Hallingskarvet de vir (Naess, 1995). Parece que as experiências místicas junto à montanha que o filósofo norueguês descreve desde pequeno eram equivalentes à epifania que Aldo Leopold teve junto à loba moribunda. Neste caso, através do fogo verde que se soltava do olhar por da loba, a montanha revelou a Leopold a importância da harmonia, da beleza e da estabilidade ecológica.
Desde que Naess terminou a construção da cabana, em 1938, passou lá cerca de catorze anos da sua vida, onde desenvolveu o conceito de ecologia profunda, que viria a reinventar o olhar do ser humano sobre si mesmo e sobre o Ambiente envolvente.
Revista 'Vento e Água' nº 27
https://ventoeagua.com/revistas/27/
A «Floresta» em Portugal Porquê uma Aliança pela Floresta AutóctoneJorge Moreira
1) Em 2016, um grupo de ambientalistas lançou a ideia de uma Aliança para Acabar com os Incêndios Florestais recorrentes em Portugal após os grandes incêndios de 2016. 2) Em 2017, o grupo elaborou um Apelo para uma Aliança pela Floresta Autóctone com o objetivo de promover espécies nativas e prevenir incêndios. 3) Desde então, a Aliança vem organizando debates públicos e aumentando o número de assinantes do Apelo, atualmente com cerca de 1300 membros.
Estado do Ambiente - uma retrospetiva de 2019 - O Instalador 284Jorge Moreira
Em Portugal as ameaças ambientais sucedem-se num ritmo vertiginoso: novo aeroporto no Montijo, dragagens no Sado e noutros locais sensíveis, construção na orla costeira e zonas de cheias, projetos megalómanos para locais ainda preservados, exploração de lítio, agricultura superintensiva no Alentejo, monocultura de eucaliptos, continuação com o uso do glifosato e de outros pesticidas perigosos, etc. O mais infeliz desta situação é termos institutos estatais de defesa do Ambiente e da Natureza que dão aval, mesmo sabendo que há violações graves aos meios que tutelam.
"Eu também tenho um sonho: que governos, partidos políticos e empresas compreendam a urgência da crise climática e ecológica e se unam apesar das suas diferenças - como vocês fariam em caso de emergência - e tomem as medidas necessárias para salvaguardar as condições de uma vida digna para todos na terra"
Greta Thunberg, discurso no Congresso Norte-Americano, 2019
Educação para a emergência ecológica I Jorge Moreira
Este modelo educativo está longe de formar indivíduos livres pensadores, eticamente responsáveis e cidadãos conscientes, que consigam atender às exigências prementes de si mesmos, da sociedade e do Ambiente. O resultado deste sistema é a crise multidimensional, cuja crise ecológica é a sua manifestação mais evidente
As flores silvestre contribuem para a diversidade biológica, aumentam a produção agrícola, diminuem o uso de pesticidas e tornam a agricultura mais sustentável e sadia.
Tudo isto, e ainda pintam com o aroma da cor, da forma e fragrância onde se encontram. São realmente seres especiais, que merecem toda a nossa atenção e consideração.
A Ciência (que) Quer Salvar a Humanidade II - A Extinção em Massa, Jorge More...Jorge Moreira
1) O documento alerta que 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção devido às ações humanas e ao declínio sem precedentes da natureza.
2) Relatórios científicos mostram o aceleramento das taxas de extinção de espécies e o declínio de populações de animais.
3) A comunidade científica pede mudanças profundas na sociedade para proteger a natureza e garantir um futuro sustentável para a humanidade.
Reutilização, Reparação e Reciclagem de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos,...Jorge Moreira
A reciclagem, a reparação e a reutilização de equipamentos elétricos e eletrónicos contribuem para minimizar os problemas ambientais e trazem ainda vantagens sociais e económicas para os consumidores. Veja como:
Resgatar a Humanidade, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, O Instalador, março ...Jorge Moreira
A palavra ‘humanidade’ deriva do latim’ humanitas’ e ‘humanitatis’, que significa cultura, civilização, natureza humana, carácter, sentimento, bondade, benevolência, cortesia e compaixão. Trata-se de uma palavra que exprime uma série de qualidades nobres, que residem profundamente no coração do ser humano.
Mas, esta palavra, significa também um conjunto de seres humanos, sendo ‘humanos’, relativo ao homem, que por sua vez é derivado de ‘homo’, relacionado como ‘humus’, terra. Quando vamos à raiz das coisas, acabamos por perceber que a Humanidade é simultaneamente um conjunto de qualidades e seres da terra. Isto sugere, que no sentido lato, todos os seres da terra podem ser considerados Humanidade. Todas as espécies, incluindo a Homo sapiens. Na verdade, não estaríamos cá sem o papel das outras espécies, tanto no que concerne a nível evolutivo, como ecológico. Não conseguiríamos existir e viver sem o contributo delas. Mas a palavra ‘terra’ também significa chão, solo, território, região de origem, nação, ou o próprio planeta Terra. Neste contexto, a Humanidade pode também ser considerada toda a Terra - a nossa grande Mãe. Há um traço de familiaridade cósmica.
Resíduos Urbanos: um problema com valor acrescentado, Alcide Gonçalves e Jorg...Jorge Moreira
Somos efetivamente uma sociedade de resíduos, com um impacto enorme no Ambiente e na qualidade de vida das pessoas. Os mares estão cheios de plástico e já começamos a comer micropartículas de plástico oriundas dos alimentos. Já foram tomadas medidas para diminuir o seu uso, mas não chega. É necessário voltar ao granel, aos mercados locais, à devolução das garrafas e embalagens, à compostagem caseira dos resíduos orgânicos mas, acima de tudo, é necessário uma nova Educação capaz de fomentar uma consciência limpa e livre de consumismos, capaz de cuidar de si e da Terra
A Vida no Centro do Universo, Revista o instalador 271Jorge Moreira
A Ecologia olha para o ser humano, da mesma forma que olha para as outras formas de vida, como um produto de um processo evolutivo, num complexo sistema interdependente e interconectado constituído pelos seres vivos. Esta forma científica reverte para um juízo moral, em que não há seres mais importantes do que outros. Para Taylor, cada organismo é per se um centro teleológico de vida, portador de dignidade inerente, o que lhe confere o estatuto de sujeito moral, não devendo ser tratado como meio para o fim de alguém. Assim, o ser humano é moralmente obrigado a proteger e promover o bem dos membros da comunidade biótica por si próprios.
Decrescimento – Crescer no Essencial, Jorge Moreira, Revista O Instalador 270Jorge Moreira
O decrescimento propõe-nos uma utopia concreta - um caminho diferente de uma sociedade de consumo, que consome pessoas e a Natureza, para uma sociedade de abundância frugal e de prosperidade humana e ecológica
O nosso dia de Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, O Instalador, maio 2018Jorge Moreira
Falta festejar o dia em que cresceremos em consciência e conseguirmos integrar todo o Planeta como se fosse o nosso corpo, as nossas emoções e a nossa mente. Cada espécie passa a ser compreendida como uma célula nossa. Rios, florestas, montanhas, glaciares, lagos e oceanos são como os nossos órgãos. O sofrimento do boi ou da baleia passa a ser o nosso sofrimento. A alegria que emana do canto do rouxinol tem eco na nossa alegria. E nós passamos a compreender e a colaborar na internet micélica da vida
A Vida dos Rios da Vida, Jorge Moreira, Revista O Instalador, Abril 2018Jorge Moreira
A ideia de que os rios são as veias da Terra existe em diferentes geografias, culturas e épocas. Um dos maiores sábios que floresceu no seio da Humanidade foi Leonardo Da Vinci. A sua capacidade de ver mais além do que o comum dos mortais levou-o ao grande axioma hermético, o princípio da
correspondência, que existe entre dimensões e aspectos da vida. A analogia entre um organismo e a Natureza, mais precisamente, entre o funcionamento de um corpo humano e a Terra (...) Estas conclusões remetem também para a Terra como organismo vivo, mais tarde fundamentada cientificamente através da Teoria de Gaia, também conhecida por Hipótese biogeoquímica de James Lovelock e Lynn Margulis.
A Terra é um complexo sistema, cuja a água é peça fundamental para a vida. Assim, os rios saudáveis são os canais de vitalidade da Terra. Transportam água e sedimentos ricos em nutrientes e minerais (...)
As alterações climáticas, a poluição e a destruição das florestas autóctones, fruto do nosso egoísmo e antropocentrismo, afetam gravemente os rios. Sem eles não há vida como a conhecemos e este planeta, outrora lindo, ficará mais parecido do que nunca com o seu vizinho Marte. Certamente que por mais cegos e gananciosos que possamos ser, não vamos querer viver sem as belas curvas dos rios, sem a sua frescura cristalina, sem os rápidos, cachoeiras e deltas, sem os Guarda-rios ou a brincadeira da Lontra. O rio não é um recurso. É a seiva que alimenta a vida! Chegou a hora de defender a vida do fogo da morte.
Práticas sustentáveis e escolhas éticas, Jorge Moreira, Revista o Instalador ...Jorge Moreira
Vivemos num planeta maravilhoso, onde a vida sorri em milhões de formas, cores, sons, paladares e perfumes. Dá-nos ainda mais sentidos e um sentido a tudo. Um planeta onde a vida floresce, evolui e desperta para mundos interiores de consciência infinita. A Terra dá-nos isso tudo, alimenta o nosso corpo, fascina-nos intelectualmente e preenche-nos com a magia da sua beleza. Haverá algo mais incrível? Então porque estamos a destruir este paraíso?
Floresta autoctone - A Natureza esta viva, Revista eco123, nº 20Jorge Moreira
O documento descreve uma entrevista com três ativistas ambientais portugueses. Jorge Moreira, de 50 anos, é ambientalista e dono de uma empresa de reparação. Miguel Dantas da Gama, de 58 anos, é engenheiro que agora se dedica a publicações sobre meio ambiente. Jerónimo Pinto Gama, de 36 anos, é ecologista que busca soluções de longo prazo para problemas ambientais.
A Ciência (que) quer salvar a Humanidade – porque em breve será tarde demaisJorge Moreira
O documento resume (1) um alerta de 1992 de cientistas sobre problemas ambientais crescentes, (2) um novo alerta em 2017 por ainda mais cientistas sobre o agravamento da situação, e (3) a necessidade de mudanças radicais para evitar consequências desastrosas para a humanidade e o planeta.
Neste livro me dediquei a falar mais sobre o dromedário que é da família dos camelos, também chamado de camelo árabe ou camelo de uma corcunda. O camelo de duas corcundas é comum na Ásia. Como estive em Dubai, Egito e em Israel onde reina absoluto os dromedários e foi com esta espécie que tive bastante contato em maio de 2023. Animal domesticável, forte, resistente, útil para transporte de pessoas e carga, fornece leite para alimentação humana e também carne e pele para confecção de roupas ou tendas. Sem o auxílio destes animais seria muito mais difícil a vida humana nos desertos.
Camelos são maquinas criadas por Deus com todos os equipamentos biológicos completíssimos para as condições do deserto. Suas patas, olhos, pele, estômago, palato e cada detalhe foram pensados por Deus para colocar esta máquina biológica em atividade no deserto.
representações gráficas que apresentam dados climáticos climogramas .pdfEVERALDODEOLIVEIRA2
CLIMOGRAMAS - Os climogramas são representações gráficas que apresentam dados
climáticos, combinando informações sobre temperatura e precipitação
ao longo de um determinado período de tempo. Esses gráficos são
ferramentas valiosas para entender e comparar os padrões climáticos
de diferentes regiões.
Um climograma típico tem duas escalas verticais, uma para a
temperatura e outra para a precipitação, enquanto a escala horizontal
representa os meses do ano. A temperatura é frequentemente
representada por barras ou linhas, enquanto a precipitação é indicada por barras ou colunas.
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
Ecologia profunda como devir da esperança - A inevitável consciência espiritual
1. 78 O Instalador Novembro 2016 www.oinstalador.com
A influência das religiões abraâmicas, com
a imagem que estabelecerem de domínio
e subjugação da Natureza, conjuntamente
como o aparecimento do mecanicismo
cartesiano no Ocidente, que originou
uma tecnociência arrogante e sem alma,
causaram uma ruptura com a sabedoria
ancestral, onde a espiritualidade era peça
fundamental na relação de equilíbrio entre o
ser humano, os outros seres e a Natureza.
Era o fim da sacralidade do mundo natural
e o início da visão distorcida que separava o
Homem da Natureza, passando o primeiro a
olhar para o segundo unicamente de forma
utilitária, egoísta e antropocentrada. Estes
factos contribuíram para o aparecimento
de todas as dicotomias da racionalidade
moderna, precursora das crises social e
ecológica da atualidade. Em oposição a
esta realidade surgiu uma nova plataforma
de reflexão e ação, intitulada ecologia pro-
funda – uma corrente não-antropocêntrica
da ética ambiental, que pretende encorajar
um novo diálogo entre o saber hegemónico
e o ancestral, a prática e a ética, o indivíduo
e o todo, a sustentabilidade e a qualidade
de vida, a ação e a não-violência. Trata-se
de uma nova atitude, ao olhar os fenóme-
nos de forma holística e (re)colocar o ser
humano em harmonia consigo próprio,
com os outros seres e os sistemas ecoló-
gicos naturais.
A Ecologia Profunda
A Ecologia Profunda é simultaneamente uma
ética ambiental radical e uma ontologia – uma
filosofia de vida centrada na ecosfera, preocu-
pada, cuidada e respeitosa. Adota a igualdade
biocêntrica e atribui valor intrínseco aos seres
não-humanos, elementos abióticos e ecos-
sistemas. A palavra radical associada a este
movimento refere-se à necessidade de ir à raiz
do problema. Isto é, refletir profundamente
a nossa relação com a Terra, que deve ser
acompanhada de mudanças progressivas,
mas radicais das nossas atitudes e com-
portamentos, desligando-se do paradigma
insustentável, consumista e cruel da nossa
Ecologia Profunda como Devir
da Esperança – A Inevitável
Consciência Espiritual
Texto e Fotos_Jorge Moreira [Ambientalista]
«A ciência não só é compatível com a
espiritualidade mas também é uma fonte de
espiritualidade profunda»
Carl Sagan, 1996
Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
2. O Instalador Novembro 2016 www.oinstalador.com 79
Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
sociedade atual, para uma vivência centrada
na bondade, na liberdade, no respeito e na
riqueza interior. Ela reúne ciência, tradição, re-
ligião, filosofia, arte e espiritualidade. Embora
a Ecologia Profunda inspira alguns princípios
fundamentais, esta filosofia não possui dog-
mas que têm de ser seguidos cegamente.
Cada indivíduo deve construir e desenvolver
a sua própria ecosofia, uma filosofia prática,
fundada no autoconhecimento, fruto da sua
vivência em comunhão com a Natureza e de
uma reflexão constante sobre os mistérios da
vida. Um questionar cada vez mais penetrante
sobre as relações ecológicas, capaz de levar
o indivíduo a expandir a sua consciência até
conseguir identificar-se como parte do todo.
Isto é, à sua Autorrealização – a compreensão
da teia da vida, interconectividade e interde-
pendência ecológica, longe da dualidade
sujeito e objeto ou da separação entre o Ser
Humano e a Terra. A Natureza é compreendi-
da como uma unidade indivisível, que inclui o
Ser Humano. Assim, a proteção da Natureza
é apercebida como a ‘minha proteção’ e a
maturidade do indivíduo dá-se quando o
círculo de identificação é o mais alargado
possível, o que leva inevitavelmente à espiri-
tualidade. Um termo mal compreendido, tanto
nos meios académicos como nos religiosos,
que devemos tentar perceber melhor.
A Espiritualidade
A espiritualidade não é nenhum dogma
religioso ou qualquer tipo de organização
humana. O seu conceito é complexo, mas
podemos resumi-lo com a capacidade
do indivíduo penetrar nos mistérios mais
profundos do universo e despertar para
uma Realidade maior onde subjaz a unida-
de da vida, descrita por místicos como a
consciência divina e por investigadores con-
temporâneos como consciência quântica
não local. O acesso do indivíduo a insights
dessa Realidade no seu interior é transfor-
madora, ao ponto de transmutar a ação no
mundo exterior e na relação com os outros.
A Espiritualidade e a Ecologia
Profunda
Fritjof Capra afirma que a ecologia e a espi-
ritualidade encontram-se fundamentalmente
ligadas porque a consciência ecológica pro-
funda é em última análise uma consciência
espiritual. Assim, a Ecologia Profunda ao
estimular a investigação aberta, pertinente e
conectada, bem como uma prática de vida
esclarecida, cuidada, ligada e harmoniosa
com toda a vida, encerra o caminho para a
espiritualidade. Caminho este que advém
da emoção e da perceção da unidade que
subjaz na ecosfera e na inter-relação de todos
os elementos cósmicos. Assim se explica
o altruísmo, a compaixão, a fraternidade, a
solidariedade, a justiça e a honestidade, que
alimentam uma ética abrangente, sustentada
pela pertença de todos os indivíduos (huma-
nos e não-humanos) e comunidades bióticas,
à mesma consciência não local. A análise que
Einstein faz numa carta publicada no New
York Post é bem elucidativa: um ser humano
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Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
é uma parte do todo, a que chamamos "Uni-
verso", uma parte limitada no tempo e no
espaço. Ele experimenta-se a si próprio, aos
seus pensamentos e sentimentos, como algo
separado do resto - uma espécie de ilusão
óptica da sua consciência. Esta ilusão é uma
espécie de prisão para nós, restringindo-nos
aos nossos desejos pessoais e ao afeto por
algumas pessoas que nos são chegadas. A
nossa tarefa é libertarmo-nos desta prisão,
alargando o nosso círculo de compaixão até
ao ponto de abraçar todas as criaturas vivas e
toda a natureza na sua beleza.
A Ciência como a Grande
Aliada da Espiritualidade
Tal como Einstein, muitos outros conseguiram
vislumbrar uma Realidade maior, que se
encontra para além da esfera pessoal e do
evidente palpável. Com instrumentos de
perceção tão limitados que os seres humanos
possuem, será irreal pensar que podemos
compreender tudo com esses mesmos
instrumentos. Necessitamos de outros meios
cognitivos para percecionar outras dimensões
humanas e cósmicas. A ciência, depois de
um período ‘medieval’ em que reduziu a
Natureza a uma máquina, negando qualquer
outro elemento preponderante na análise dos
sistemas complexos, não resistiu às questões
inquietantes dos fenómenos da vida, nem
das propriedades emergentes dos conjuntos,
que não se manifestam nos seus elementos
isolados. A visão elementar do racionalismo
materialista, não se coaduna com a nova
ciência transdisciplinar e holística, mais em
consonância com a complexa teia da vida.
Muitas evidências científicas apontam para a
interligação e inter-relação entre tudo o que
existe. O ser humano, tal como os outros
seres, são elos dessa enorme cadeia de vida.
É verdade, que dadas as nossas limitações
atuais, muitas das evidências científicas que
suportam teorias sólidas, dificilmente terão
uma apreensão total do fenómeno ou serão
amplamente confirmações pela perspetiva
tradicional. Mas isso não invalida a sua exis-
tência. Deixo alguns exemplos para serem
mais aprofundados: o princípio de vida
intrínseco – que existe em a todos os seres
vivos e que os diferencia da matéria morta.
Os constituintes de uma árvore e a madeira
são os mesmos, mas a árvore tem algo que
a anima e que é capaz de se renovar. Da
mesma maneira, os campos mórficos ou
morfogenéticos de Rupert Sheldrake – são
uma espécie de memória coletiva, que está
por detrás das formas de todos os seres e tem
efeito organizativo sobre o seu comportamen-
to. Esta teoria tem repercussões na nooes-
fera de Teilhard de Chardin – uma rede
formada pelos pensamentos interconectados
dos todos seres humanos, com repercussões
à cibernética e à internet. A teoria Gaia de
James Lovelock – em que todo o planeta
Terra se comporta como um superorganismo,
num complexo sistema biogeoquímico que
regula o clima e mantém as condições ho-
meostáticas indispensáveis à vida. Esta teoria
também está ligada àquilo que a Ecologia nos
mostra – uma teia de vida que tudo une, biota
e abiota, patente no fluxo de matéria e energia
nos ecossistemas. Nada consegue sobreviver
sozinho, quanto mais evoluir. Curiosamente,
descobriu-se recentemente que as árvores
conseguem comunicar entre si através de
uma internet radicular constituída por fungos.
As Leis da Física – dão-nos a entender um
Princípio organizador subjacente a toda a
matéria. Também, a teoria da ordem implí-
cita de David Bohm – uma teoria quântica
que revela a interconectividade de tudo o que
existe e que cada elemento individual pode
revelar informação sobre cada outro elemento
no universo. Esta teoria que prova o papel
da intuição e da meditação como chaves
para percecionar realidades mais profundas,
cruza-se com a estrutura do cosmos – reve-
lada por supercomputadores, que expõem a
união da matéria a nível macro pela influência
da matéria escura. Tudo está ligado, enxames
de galáxias por elos invisíveis. Resumindo, há
uma ligação subjacente a tudo o que existe,
do ínfimo ao macro, do pó à vida. A separativi-
dade apreendida pela nossa mente não passa
de uma ilusão. Assim, a crise que vivemos é
também uma crise de perceção e, a forma
distorcida como vemos e sentimos o mundo
é, provavelmente, a grande promotora da
destruição maciça do nosso planeta, a casa
que simultaneamente habitamos e somos.
A Esperança de um Futuro
Melhor
A Deep Ecology, como também é conhecida,
não tem a intenção em destruir a vida das
pessoas, seus empregos, etc. Pelo contrário,
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Opinião
AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS
ela incentiva à mudança de paradigma para
uma sociedade mais saudável, aberta às
economias solidárias, atenta à equidade, à
justiça, à fraternidade e, ao mesmo tempo,
ao cuidado para com os animais, as florestas,
os rios, as montanhas e os ecossistemas. Ela
não pretende destruir cidades, mas torná-las
mais ecológicas e humanizadas. Tampouco
quer voltar atrás no tempo à procura de um ro-
mantismo perdido, mas ajudar a construir um
mundo novo, com as virtudes e a sabedoria
ancestral, utilizando também os conhecimen-
tos tecnológicos limpos e sustentáveis.
Pessoas ligadas à Ecologia Profunda e
inspiradas na sua filosofia estiveram na base
da criação de instituições internacionalmente
reconhecidas, como os Verdes (partido políti-
co alemão) ou associações de defesa do am-
biente, como a Greenpeace. É verdade que al-
gumas ações provenientes destes grupos não
foram tão pacíficas como seriam previstas,
mas entre alguns erros, conseguiram vitórias
importantíssimas para a humanidade e para a
preservação da natureza, contra corporações
poderosas e políticas insustentáveis e cruéis.
Facilmente identificamos pessoas ligadas
a Deep Ecology em ações de defesa do
ambiente, dos ecossistemas e dos animais;
em frentes de combate contra políticas
e empresas que promovem organismos
geneticamente modificados ou às patentes
ligadas à vida, bem como a usurpação de
tecnologias utilizadas por comunidades
tradicionais e indígenas; na proteção da
biodiversidade e da natureza em geral; na
promoção da simplicidade voluntária e dos
vários movimentos slow ou das técnicas
de cultivo biológica e permacultura; no
incentivo às economias justas e locais; na
implementação de comunidades ecológicas
(ecovilas, ecoaldeias, etc.) e no regresso ao
campo; em práticas de alimentação vegeta-
riana, vegana e saudável; na sensibilização
pública contra ecocídios e em alternativas
educativas que favoreçam o florescimento
da humanidade.
A vida simples que a Deep Ecology promove
tem a ver com a diminuição do consumo
e a aquisição geral de bens materiais,
relacionados com a submissão a estilos
de vida que promovem a desigualdade e a
insustentabilidade. O abandono de uma vida
presa à ilusão do egoísmo e à busca de uma
felicidade fugaz, para uma vida ligada e rica
interiormente, preenchida por escolhas livres
e eticamente cuidadas e com tempo para a
fruição da beleza contida no espírito humano
e na Natureza silvestre.
Alguém dizia: se queres mudar a sociedade,
muda-te a ti próprio. É este o caminho da Eco-
logia Profunda e da sua ecosofia. Um trabalho
interior, espiritual, de perceção da Realidade
e um constante autoaperfeiçoamento. Uma
emoção transformadora capaz de alterar o
ADN do comportamento do indivíduo e uma
atitude mais ligada à diversidade contida na
Natureza. Paralelamente, que o exemplo
da sua vida seja uma força inspiradora para
outros indivíduos e, assim, por osmose,
contribuir para uma reflexão cívica sobre as
causas dos problemas que a humanidade
enfrenta. Que seja uma chama que alimenta
a esperança de um futuro melhor, capaz de
produzir uma efetiva e incontornável mudança
na sociedade.