O documento discute a evolução dos paradigmas científicos ao longo da história, desde o paradigma religioso da Idade Média até o paradigma sistêmico contemporâneo. Descreve as principais características de cada paradigma, incluindo a natureza da verdade, do conhecimento e dos métodos de aquisição do conhecimento. O paradigma sistêmico enfatiza que a verdade é contextual e parcial, o conhecimento é construído socialmente e depende do observador, e o método é dialógico e baseado na
Ecologia profunda como devir da esperança - A inevitável consciência espiritualJorge Moreira
A Ecologia Profunda é simultaneamente uma ética ambiental radical e uma ontologia – uma filosofia de vida centrada na ecosfera, preocupada, cuidada e respeitosa. Adota a igualdade biocêntrica e atribui valor intrínseco aos seres não-humanos, elementos abióticos e ecossistemas. A palavra radical associada a este movimento refere-se à necessidade de ir à raiz do problema. Isto é, refletir profundamente a nossa relação com a Terra, que deve ser acompanhada de mudanças progressivas, mas radicais das nossas atitudes e comportamentos, desligando-se do paradigma insustentável, consumista e cruel da nossa sociedade atual, para uma vivência centrada na bondade, na liberdade, no respeito e na riqueza interior. Ela reúne ciência, tradição, religião, filosofia, arte e espiritualidade...
Ecologia profunda como devir da esperança - A inevitável consciência espiritualJorge Moreira
A Ecologia Profunda é simultaneamente uma ética ambiental radical e uma ontologia – uma filosofia de vida centrada na ecosfera, preocupada, cuidada e respeitosa. Adota a igualdade biocêntrica e atribui valor intrínseco aos seres não-humanos, elementos abióticos e ecossistemas. A palavra radical associada a este movimento refere-se à necessidade de ir à raiz do problema. Isto é, refletir profundamente a nossa relação com a Terra, que deve ser acompanhada de mudanças progressivas, mas radicais das nossas atitudes e comportamentos, desligando-se do paradigma insustentável, consumista e cruel da nossa sociedade atual, para uma vivência centrada na bondade, na liberdade, no respeito e na riqueza interior. Ela reúne ciência, tradição, religião, filosofia, arte e espiritualidade...
Trabalho da matéria metodologia da pesquisa científica sobre a história e os métodos da pesquisa, feito pela turma do primeiro período de Direito da Nova Faculdade.
Este trabalho não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica. Trata-se, tão somente, de uma ajuda para consulta por parte dos estudantes dos cursos de graduação, podendo também contribuir aos estudantes de pós-graduação. Qualquer aprofundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste trabalho.
Nossa intenção foi apenas facilitar a busca dos estudantes no que diz respeito aos trabalhos de pesquisa acadêmica. A estrutura deste trabalho, por si só, serve de modelo para um trabalho realizado em sala de aula. Além disso, procuramos apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho científico.
Baseados em observações próprias, sem conotação científica, notamos que a disciplina de Metodologia Científica é uma das mais rejeitadas pelos estudantes em praticamente todos os cursos de graduação. É, mais ou menos, como o velho chavão do "odeio matemática", mesmo que a matemática não seja tão terrível assim.
O fascínio da técnica pode obnubilar a compreensão dos riscos inerentes às conquistas da própria ciência e suas técnicas. Nas ciências sociais esse quadro se agrava ainda mais, porque os objetos de pesquisa são, primeiramente, sujeitos.
Trabalho da matéria metodologia da pesquisa científica sobre a história e os métodos da pesquisa, feito pela turma do primeiro período de Direito da Nova Faculdade.
Este trabalho não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica. Trata-se, tão somente, de uma ajuda para consulta por parte dos estudantes dos cursos de graduação, podendo também contribuir aos estudantes de pós-graduação. Qualquer aprofundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste trabalho.
Nossa intenção foi apenas facilitar a busca dos estudantes no que diz respeito aos trabalhos de pesquisa acadêmica. A estrutura deste trabalho, por si só, serve de modelo para um trabalho realizado em sala de aula. Além disso, procuramos apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho científico.
Baseados em observações próprias, sem conotação científica, notamos que a disciplina de Metodologia Científica é uma das mais rejeitadas pelos estudantes em praticamente todos os cursos de graduação. É, mais ou menos, como o velho chavão do "odeio matemática", mesmo que a matemática não seja tão terrível assim.
O fascínio da técnica pode obnubilar a compreensão dos riscos inerentes às conquistas da própria ciência e suas técnicas. Nas ciências sociais esse quadro se agrava ainda mais, porque os objetos de pesquisa são, primeiramente, sujeitos.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
3. ◦ Palavra de origem grega paradeigma = modelo, padrão
◦ Kuhn (1998, p. 218) paradigma científico, definido como “toda a
constelação de crenças, valores, técnicas, partilhadas pelos membros
de uma comunidade determinada”.
◦ Capra (2000) apresenta a noção de paradigma social, ou seja, um
conjunto de entendimentos, valores, compreensões e ações
compartilhadas por um determinado grupo, formatando assim uma
visão singular da realidade que constitui a maneira de organizar uma
comunidade
Qual a importância que um paradigma tem para uma sociedade?
4. Idade Média
◦ Paradigma religioso – divindade valorizada onde o centro de tudo era o
divino
◦ Existência da verdade em um plano superior
◦ Aperfeiçoamento pessoal, vida meditativa, dedicação plena a divindade
◦ Vida em comunidade (pequenas, unidas, fenômenos materiais com
explicações sobrenaturais)
◦ Fenômenos naturais – explicações espirituais
◦ Foco - compreensão do mundo e não do controle
◦ Conhecimento acessível a poucos, iluminados
5. Idade Moderna
◦ A verdade está no mundo, regido por leis exatas, sendo possível um
conhecimento total.
◦ Conhecer é ter a representação do mundo, um espelho da natureza, é
ser especialista, saber tudo sobre algo.
◦ O conhecimento está acessível aquele que estuda as leis científicas.
◦ O método é o analítico, isto é, dividir em partes cada vez menores para
compreender.
6. René Descartes – dividiu o homem em partes:
Mente: res cogitans, a coisa pensante, que não seria objeto da
ciência
Campo de estudo: filosofia, ciências não
exatas e posteriormente Psicologia
7. ◦ Corpo - res estensa, a coisa extensa, ampla, que podia ser palpada,
tocada, estudada, dissecada
◦ Campo da ciência
8. ◦ Pensamento científico ou cartesiano:
Simplicidade/estabilidade/objetividade
◦ Simplicidade: definida pelo isolamento e pela redução do objeto em
partes tão pequenas, como as células, as moléculas,os átomos e
engrenagens
◦ Estabilidade: a verdade vale para tudo e todos, independente do tempo
e do lugar
◦ Objetividade: compreende que o observador não altera ou interfere no
fenômeno observado (neutralidade)
9. ◦ Física : trouxe mudanças necessárias para explicar os desafios
encontrados no estudo das partículas menores que o átomo e com
respostas não mais absolutas
◦ Príncipio da inderteminação
◦ Alimentação/retroalimentação
Cibernética e Teoria Geral dos Sistemas
◦ Ciência do controle e da comunicação nos seres vivos e nas máquinas
◦ Colocou em xeque o conceito de causalidade linear
10. “Pensar o objeto em contexto significa pensar em sistemas
complexos, cujas múltiplas interações e retroações não se
inscrevem numa causalidade linear – tal causa produz tal
efeito – e exigem que se pense em relações causais recursivas...
A noção de feedback, ou retroação, ou retroalimentação
do sistema... quer dizer que uma parte do efeito (output) ou
resultado do comportamento/funcionamento do sistema
volta à entrada do sistema como informação (input) e vai
influir sobre seu comportamento subsequente. “
Vasconcellos (2002, p. 114)
11. Bertalanffy:
Teoria Geral dos Sistemas x Cibernética: novo paradigma
Modernidade
◦ Explosão das bombas atômicas mexeu com a crença na ciência
moderna
◦ Ciência/redenção do bem-estar para toda a humanidade
Pós-modernidade
◦ Pensamento sistêmico
◦ Simplicidade/complexidade
◦ Estabilidade/instabilidade
◦ Objetividade/intersubjetividade
12. ◦ O Modernismo está relacionado a uma tradição filosófica ocidental que entende o
conhecimento como objetivo e fixo. Conhecedor e conhecimento são independentes,
e a linguagem é a representação da verdade objetiva e da realidade - O pensamento
sistêmico: novo paradigma da ciência, teoria e prática realidade. Pós-modernismo é
um termo amplo que se refere não somente a uma época, mas também a uma
perspectiva filosófica, que inclui uma crítica ideológica dos fundamentos do
pensamento literário, político e social... ele questiona aquilo que é tido como certo e
universal, incluindo os discursos dominantes e as práticas culturais – crenças,
verdades, leis, instituições sociais. O Pós-modernismo apoia a ideia de que aquele
que conhece participa da criação do mundo em que vive, observa e conhece: de que
aquilo que é criado e conhecido é somente uma das várias perspectivas e
possibilidades; de que aquilo que é conhecido ou que se crê que seja conhecido
muda através de interações comunicativas. (ANDERSON, 1996 apud COSTA, 2000,
[s.p.])
13. Pensamento sistêmico
◦ Verbo estar - os pensamentos se centralizam nos contextos, relações
e significados que são válidos localmente
◦ Descrição de uma característica descrição do comportamento,
inter-relacional, contextualizado
◦ Pensamento científico – pensamento sistêmico = afirmações/perguntas
14. CIÊNCIA TRADICIONAL (SER) PENSAMENTO SISTÊMICO (ESTAR)
Atributo da divindade Acessível aos seres humanos
Absoluto Parcial
Surge a partir da essência Surge a partir da existência
Válido para sempre Válido por algum tempo
Válido em todos os lugares Tem validade local
Independe do sujeito que conhece Depende do sujeito que conhece
Independe do contexto Depende do contexto
Existe previamente Construído na relação
Obtido mediante a análise das partes Obtido a partir dos estudos das relações
15. Características do paradigma sistêmico
• Não existe uma verdade absoluta e universal
• O todo é maior que a soma das partes isoladas
• O observador influencia no fenômeno observado
• O conhecimento é construído socialmente e intermediado pela
linguagem.
• O conhecimento é acessível a quem se dispuser ao diálogo, à
intersubjetividade e à conversação, levando em conta a complexidade
do mundo em que vivemos.
• Conhecer é buscar significados que possam ser compartilhados
• Não é possível uma representação do mundo como espelho da
natureza.
16. PARADIGMA RELIGIOSO PARADIGMA CIENTÍFICO
MODERNO
PARADIGMA SISTÊMICO
Da antiguidade
até o fim da
Idade Média
Do final da Idade
Média até o final da
1ª metade do séc.
XX.
Início na 2ª metade do
séc. XX, nos anos 1950
até a atualidade.
A verdade existe
em um plano
superior, divino
A verdade está no
mundo, regido por leis
exatas. É possível um
conhecimento total
A verdade absoluta não
existe. O observador
interfere no fenômeno
observado.
O conhecimento
é sempre limitado,
parcial, acessível
a poucos e aos
iluminados
O conhecimento está acessível a
quem estudar as leis científicas.
O conhecimento é
construído na relação
social e intermediado
pela linguagem. Está
acessível a quem se
dispuser ao diálogo,
à intersubjetividade, à
conversação
17. Conhecer é entrar
em contato com
o plano divino, é
aproximar-se deste
plano superior
Conhecer é ter a
representação do
mundo, um espelho
da natureza. Conhecer
é ser especialista,
saber tudo sobre algo
Conhecer é buscar
compreender como
os significados
foram construídos.
Não é possível um
conhecimento que seja
uma representação, um
espelho da natureza
O método é o
aperfeiçoamento
pessoal, a
meditação,
a dedicação
religiosa.
O método é o
analítico; deve-se
dividir em partes cada
vez menores para
compreender
Método é dialógico,
conversacional e reflexivo