O documento fornece um plano de projeto para a exploração mineral, com seções sobre introdução, grupos de processos, iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle. O plano de projeto descreve as etapas e atividades necessárias para planejar e executar com sucesso um projeto de exploração mineral, incluindo desenvolvimento do escopo, cronograma, riscos, qualidade e comunicações.
1. [EXPLORAÇÃO MINERAL]
PLANO DE PROJETO
PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO MINERAL PARA
PEQUENOS E MÉDIO MINERADORES.
PLANEJAMENTO PARA PROJETOS EM NOVOS NEGÓCIOS DE
EXPLORAÇÃO MINERAL
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2. INTRODUÇÃO
Essa é uma planilha piloto elaborada em MS Project, abordando conceitos dos
Grupos de Processos do PMBOK 5ª Edição do Project Management Institute – PMI,
uma Instituição mundial que congrega profissionais de Gerenciamento de Projetos
ao redor do mundo.
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3. A Planilha
São 15 colunas e 125 linhas e podem ser editadas para adaptação ao seu projeto.
As colunas dão suporte para informações importantes sobre as etapas do
planejamento e da execução do projeto.
Para fazer o download da Planilha de Planejamento de Projeto clique aqui.
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4. GRUPOS DE PROCESSOS
Os Grupos de Processos que compõem a Planilha de Planejamento são conjuntos de
atividades que caracterizam cada etapa na condução do projeto, e são definidos por:
• Iniciação
• Planejamento
• Execução
• Monitoramento e Controle
• Encerramento
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5. INICIAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DE PLANO DE PROJETO: Essa etapa tem por objetivo criarmos um plano básico do
projeto. Consiste em identificar os objetivos e metas, desenvolver como o trabalho será realizado,
basicamente. Além disso, fazemos pesquisas sobre projetos similares realizados anteriormente e suas lições
aprendidas, ou seja, os pontos onde já identificaram não conformidades e quais foram as ações tomadas à
época;
Desenvolvimento da Declaração do Escopo do Projeto: Esse é o momento em que o Cliente enumera suas
demandas, o que ele pretende alcançar com o projeto, qual a dimensão que seu projeto terá quando de sua
execução, de acordo com prazos, capital de investimentos, custos, resultados e metas esperadas. A estrutura
analítica determinará todo o organograma dos trabalhos ("pacotes" de trabalho), onde serão descritos os
trabalhos identificando seus responsáveis pela execução;
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6. PLANEJAMENTO
Configurar Ambiente do Projeto: Nesse momento decidimos com o Cliente questões como infraestrutura,
operações padrões, ferramentas que serão utilizadas para execução e planejamento do projeto, como será
registrado cada acontecimento e plano de ação do projeto;
Definir Escopo: Elaboração detalhada do escopo do quê, como, quando e onde será realizado o projeto, de
acordo com a Declaração de Escopo elaborada na fase de Iniciação;
Desenvolver Cronograma: Aqui o Cliente tem o panorama do prazo a ser cumprido para a execução e
finalização de suas demandas. Muitas vezes esse cronograma vem acompanhado de uma evolução nos
custos, para que possamos acompanhar em quais situações houveram maiores aportes de investimentos,
entre outras informações relacionadas à evolução (ou à sua expectativa) dos custos;
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7. PLANEJAMENTO
Desenvolver Plano de Riscos: Como projetos de Exploração Mineral incorre a altíssimos riscos, é
imprescindível que Stakeholders façam um estudo detalhado sobre os riscos inerentes a cada etapa do
projeto. Existem riscos em absolutamente todas as etapas planejadas para a Exploração Mineral, e esses
riscos não devem, jamais, ser negligenciados, sob pena de inviabilizar um projeto promissor. Existem
inúmeras ferramentas de avaliação e gestão de riscos, desde uma simples planilha em Excel até aplicativos
complexos;
Plano de Gerenciamento da Qualidade: A Qualidade e Desempenho das entregas do projeto devem
sempre ser acompanhadas, para mantermos o foco nos objetivos propostos pelos Clientes, mantermos a
motivação e os procedimentos padronizados. A gestão da qualidade é importante para gerar resultados
confiáveis para a tomada de decisões futuras, no curto, médio ou longo prazo;
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8. PLANEJAMENTO
Organizar os Recursos: Consiste em desenvolver competências e prover atribuições de funções e
responsabilidades a cada membro da Equipe, bem como prever e organizar a movimentação dos recursos
humanos, como folgas, férias, turnover, escalas de trabalho, hierarquia organizacional, etc;
Desenvolver Plano de Aquisições: Organiza os processos de supply chain (suprimentos), compras de
insumos, materiais, equipamentos, contratação de mão de obra terceirizada etc. Combinado ao plano
financeiro, também avalia se é mais vantajoso comprar ou alugar; contratar ou terceirizar produtos e
serviços;
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9. PLANEJAMENTO
Desenvolvimento do Plano Financeiro: Seu objetivo é organizar detalhadamente o CAPEX e seu aporte ao
longo do projeto. No planejamento financeiro o projeto é visto como sob a ótica do fluxo de investimentos,
quais as expectativas de gastos e de aporte de recursos financeiros em cada etapa do projeto. Pode-se dizer
também que nesse planejamento determinam-se regras e premissas para aprovar aportes de capital, de
aquisições e contratações. O planejamento financeiro é importante, naturalmente, para o controle dos
recursos alocados para a execução do projeto, evitando-se excessos e prejuízos;
Desenvolver Plano de Suporte: O plano de suporte é nada mais do que o planejamento da estrutura de
comunicação entre os envolvidos no projeto, quem terá acesso a qual tipo de informação (sigilo), condutas
para comunicação interna e externa, por quais meios deveremos nos comunicar (a depender de quem
recebe a mensagem, por exemplo), fluxo de informações, prazos para atendimento de solicitações, entre
outros;
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10. EXECUÇÃO DO PROJETO
Definir a Equipe do Projeto: Como já foi desenvolvido quais as competências e quais atribuições para cada
cargo em específico, nessa fase resta a definição de quem ocupará as posições previstas para a execução do
projeto, com suas respectivas responsabilidades;
Gerenciar a Execução do Projeto: O gerenciamento da execução do projeto está intimamente ligada às
fases da Pesquisa Mineral definidas para no escopo do projeto. Com a equipe definida, o gestor ou os
profissionais responsáveis pelo projeto atuam durante toda a evolução dos trabalhos, assegurando que as
melhores técnicas estão sendo aplicadas para a realização do trabalho. O gerenciamento da execução do
projeto está na linha de frente no processo juntamente com os técnicos responsáveis pela execução do
escopo, pois essas duas partes formam a equipe de execução. Como o gerenciamento está intimamente
ligado à execução, a equipe se apresenta mais motivada a alcançar os resultados. Por essa razão, muita das
vezes o gerenciamento da execução está a cargo de um profissional de perfil técnico grande experiência,
com presença no campo, mas com bagagem forte na condução e gestão de todos os aspectos de projetos
de Exploração Mineral; www.clgeo.com.br
11. EXECUÇÃO DO PROJETO
Gerenciar Desempenho da Equipe: O gerenciamento da execução é responsável pela performance da
equipe. É fundamental que os responsáveis pela equipe tenham um perfil de gestor de pessoas assertivo,
para poder administrar conflitos e desvios de foco do grupo, evitando que os objetivos sejam relegados a
um plano que não seja o principal. Não é uma questão de "vigiar", ou "cobrar", pura e simples; mas sim, de
conduzir, treinar, incentivar, liderar pelo exemplo, treinar, inspirar, cobrar, dar feedback, apontar
deficiências, expressar e ouvir sugestões e reconhecer o sucesso quando for necessário;
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12. EXECUÇÃO DO PROJETO
Assegurar a Qualidade: Devem garantir que as técnicas adotadas para a execução dos trabalhos atendam
às expectativas dos Stakeholders, e que os dados levantados durante as fases da Exploração Mineral sejam
confiáveis. Mais devastador do que realizar um trabalho de qualidade duvidosa é realizar um trabalho
impecável com uma técnica que não atende de forma alguma aos interesses da Organização. Para tanto, é
necessário reavaliações, auditorias e promover a todo o tempo a cultura da melhoria contínua dos
processos envolvidos. É preciso uma análise profunda e ações realísticas para a eliminação de falhas e não
conformidades, tanto no âmbito da execução do projeto, quanto até mesmo na declaração do escopo;
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13. EXECUÇÃO DO PROJETO
Gerenciar a Comunicação: A comunicação interna da equipe e em relação a Stakeholders e Sponsors
durante a execução dos trabalhos deve ser a mais assertiva possível. Com base no planejamento de como
será a comunicação entre os integrantes do projeto, a equipe adotará postura diferenciada em relação ao
seu interlocutor. Por exemplo: é pouco provável que um profissional júnior seja o responsável por
apresentar os resultados aos interessados no projeto. Ou que um auxiliar de campo tenha acesso aos dados
de mapeamento geológico. A comunicação clara o objetiva é importante para o bom andamento da
execução dos trabalhos.
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14. MONITORAMENTO E CONTROLE
Monitoramento e Controle da Execução do Projeto: Parece óbvio, mas não é. Muitas vezes a execução dos
trabalhos não contam com monitoramento, uma análise conectada dos resultados apresentados e de
avaliações da evolução da Exploração Mineral. Muitas vezes a falta desse monitoramento faz com que os
interessados no projeto percam o timing de quando devem suspender ou mesmo abandonar o projeto,
resultando em prejuízos ainda maiores, por exemplo. Plano de ações (antecipando-se em cenários de
risco), autorizações de trabalhos e controle de todos os registros do projeto (importância da comunicação
aí...) são imprescindíveis;
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15. MONITORAMENTO E CONTROLE
Controle Integrado de Mudanças: É muito comum Stakeholders desejarem realizar mudanças no projeto
em plena execução. Essas mudanças devem ser analisadas com critério, pois qualquer mudança enseja em
alteração do escopo já definido. Mudanças impactam fortemente Custos, Qualidade e Prazos. Podem trazer
melhorias e mais eficiência, mas por outro lado podem inviabilizar um projeto promissor. É necessário
avaliar, registrar todas as solicitações de mudanças, as justificativas para essas mudanças e se essas
mudanças foram ou não acatadas e o seu motivo. Nesse momento o responsável pela execução do projeto
deve ter firmeza e confiança em si mesmo e principalmente na equipe para divergir às decisões de
mudanças tomadas pelos interessados e que possam comprometer o resultado dos trabalhos;
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16. MONITORAMENTO E CONTROLE
Verificação do Escopo: Diretamente ligado ao item anterior, o escopo deve ser reavaliado a cada etapa do
projeto (metodologia FEL...) e suas alterações devem ser embasadas tecnicamente, com registros
adequados de suas alterações e o respectivo impacto causado por essas mudanças. Por exemplo: se o
cliente decide diminuir a metragem linear de furos de uma campanha de sondagem por falta de recursos
(deixando a malha mais aberta), essa decisão deve ser analisada pelo gerenciamento da execução do
projeto, apresentando os possíveis cenários que podem resultar dessa decisão (informações insuficientes
para a segurança de tomada de decisão no curto prazo, por exemplo) ao cliente, e esse deve ter pleno
conhecimento dos impactos causados por essa decisão, que, por sua vez, deve estar devidamente
registrada (caixa de e-mail, formulários de solicitação de mudança, aprovações, justificativas, etc...);
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17. MONITORAMENTO E CONTROLE
Controle de Cronograma: É o monitoramento dos prazos previstos no escopo, durante a execução dos
trabalhos, de forma que o projeto esteja o mais aderente possível ao escopo, considerando as possíveis
solicitações de mudanças;
Gerenciamento de Custos: Monitoramento dos custos de todas as operações realizadas na execução.
Avaliar se o planejamento de custos está de acordo com a situação real, ao longo dos trabalhos realizados.
É importante avaliar os impactos externos ao custo (solicitações de mudanças, variações de preços de
produtos e serviços, variação no custo de mão de obra...);
Controle de Qualidade: Muitas Empresas possuem certificações ISO 9001, ciclo PDCA, Diagrama de
Ishikawa, fluxogramas, entre outras ferramentas, e fazem auditorias para atestarem a qualidade de seus
processos e a qualidade dos produtos e serviços realizados ao longo da execução do projeto. Testes,
medições e análises de impacto perante solicitações de mudanças são importantes;
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18. MONITORAMENTO E CONTROLE
Gerenciar Equipes: No monitoramento e controle, significa que deve-se avaliar se o gerenciamento das
equipes no projeto estão de acordo com as expectativas de todos os integrantes do projeto. Por exemplo:
analisar a comunicação, possíveis turnover recorrentes (o que pode impactar nos custos, qualidade e
prazos), satisfação e motivação da equipe, KPI's, realização de reuniões (efetivas, que tem impacto nas
comunicações), escalas de trabalho adequadas para a realidade do projeto...
Relatório de Desempenho: São relatórios gerados durante a execução dos trabalhos, e fornece uma visão
clara da eficiência ou limitações do projeto e da equipe;
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19. MONITORAMENTO E CONTROLE
Gerenciamento dos Stakeholders: Na prática é controlar as expectativas dos Stakeholders. Está ligada à
qualidade e comunicação no projeto. Clientes e investidores ficarão satisfeitos e com suas expectativas
atendidas (ou mesmo superadas) se o projeto vai bem e entregando resultados excelentes. Ficarão
preocupados e apreensivos se mesmo com uma excelente condução na execução dos trabalhos os
resultados não são satisfatórios e, finalmente, ficarão bastante estressados se os trabalhos não entregam
resultados excelentes devido à inúmeras falhas e não conformidades por causa de planejamento e
execução deficientes;
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20. MONITORAMENTO E CONTROLE
Monitoramento e Controle de Riscos: Os riscos ao projeto devem ser sempre avaliados, à medida em que
se avança na execução dos trabalhos os riscos podem se alterar em relação ao previsto, e esse processo
pode estar relacionado a fatores externos - por exemplo condições políticas, ambientais, econômicas,
sociais, mudanças em leis (segurança jurídica), variação de preços do bem mineral pesquisado, entre outros
fatores. É de suma importância a análise constante dos riscos da execução do projeto. Existem inúmeras
ferramentas para esse fim, como o Monte Carlo, a Matriz de Probabilidade e Impacto, apólices de seguros,
etc;
Administração de Contratos: Caso o projeto exija a contratação de pessoal terceirizado e fornecedores, é
necessário que os contratos sejam avaliados constantemente, para averiguar se estão cumprindo o escopo
(que por sua vez faz parte do contrato), se é possível, por exemplo, renegociá-los em caso de aditivos e/ou
em caso de renovação (caso seja preciso diminuir os custos). Pleitos também podem ser evitados ou
minimizados.
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21. ENCERRAMENTO
Encerramento do Projeto: É onde temos a oportunidade de se realizar uma retrospectiva de tudo o que
ocorreu ao longo do projeto, de se avaliar se o projeto alcançou seu objetivo (cuidado, não é tão simples -
alcançar o objetivo a um custo bem maior do que aquele planejado ou a um prazo muito estendido
daquele previsto não significa exatamente sucesso no projeto) e verificar se as expectativas dos
Stakeholders foi atendida (ou superada);
Encerramento de Contratos: É necessário reconhecer o desempenho da equipe (dar feedbacks sempre!),
avaliar o desempenho dos custos e enumerar as lições aprendidas, que são os registros de não
conformidades e seus respectivos planos de ações executados - lembra-se da etapa de pesquisas
bibliográficas na etapa inicial do planejamento? Registrar o encerramento do projeto e encerrar os
contratos (de preferência sem pleitos ou ações na Justiça) são etapas a serem realizadas nessa fase.
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Leonardo Souza é Engenheiro Geólogo com experiência em Prospecção
Mineral e Geologia do Petróleo, possui MBA em Gestão Estratégica de
Projetos e é Diretor Executivo da CLGeo Soluções em Geologia e Mineração.
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A CLGeo Soluções em Geologia e Mineração tem
convicção de que o desenvolvimento de uma
sociedade passa pelo setor mineral.
Objetivando o incentivo ao desenvolvimento do setor
de pesquisa e prospecção mineral, oferecemos Serviços
e Consultoria em projetos de exploração mineral.
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