SlideShare uma empresa Scribd logo
“TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO”
Prof. Roní de Azevedo e Souza
1
Teoria Geral da Administração
Conteúdo Programático
Teoria da Burocracia;
Desenvolvimento Organizacional;
Processo Decisório;
Teoria Estruturalista;
Teoria de Sistemas;
Teoria da Contingência;
Teoria da Dependência de Recursos;
Responsabilidade Social;
Administração Participativa.
2
Um pouco sobre:
Teoria da Contingência ...
“Incerteza sobre se uma coisa acontecerá ou não.” (AURELIO)
“Circunstância imprevista.”
“...algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não,
dependendo das circunstâncias.” (CHIAVENATO)
3
Um pouco sobre:
Teoria da Contingência ...
A Teoria da Contingência desloca o foco de dentro para fora
da organização.
- Características ambientais condicionam as características
organizacionais. Nada é absoluto nas organizações ou na teoria da
administração;
- Relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas
administrativas para alcançar os objetivos;
Tudo é relativo... Tudo depende...
4
Um pouco sobre:
Teoria da Contingência ...
Não há “a melhor maneira” (“the best way”) de se organizar,
tudo depende das características ambientais significativas
para a organização;
Não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria
administrativa. Tudo é relativo, tudo depende. ( relação
funcional  se-então );
Características ambientais são variáveis independentes,
enquanto as características organizacionais são variáveis
dependentes daquelas.
5
Um pouco sobre:
Teoria da Contingência ...
Eficácia organizacional não será alcançada utilizando-se um
único modelo organizacional.
Não existe uma “forma única e melhor de se organizar” para
que a empresa consiga atingir os seus objetivos (variados)
dentro de um determinado ambiente (variado);
Estrutura e funcionamento das organizações dependem da
interface com o ambiente externo.
6
Um pouco sobre:
Teoria da Contingência ...
Nova concepção de organização:
a estrutura de uma organização e o seu funcionamento
são dependentes da interface com o ambiente externo. Em
outros termos, não há uma única e melhor forma de
organizar (Chiavenato, 1976).
7
Um pouco sobre:
Teoria da Contingência ...
A tese central da abordagem contingencial é de que não há um
método ou técnica geralmente válido, ótimo ou ideal para todas as
situações.
O que existe é uma variedade de alternativas de métodos ou
técnicas proporcionados pelas diversas teorias administrativas, um
dos quais poderá ser apropriado para uma situação determinada.
8
Um pouco sobre:
Teoria da Contingência ...
Variáveis que produzem maior impacto sobre a organização:
• Ambiente: tudo aquilo que envolve externamente uma
organização (ou um sistema).
▫ Geral - condições tecnológicas, legais, políticas, econômicas,
demográficas, ecológicas e culturais.
▫ De Tarefa - fornecedores de entradas, clientes ou usuários,
concorrentes e entidades reguladoras.
• Tecnologia: conhecimento que pode ser utilizado para transformar
elementos materiais em bens ou serviços, modificando sua
natureza ou suas características.
9
Um pouco sobre:
Teoria da Contingência ...
Exemplos:
• produção de navios, motores de grande porte, aviões
comerciais, locomotivas.
• montadoras de automóveis
• produção nas refinarias de petróleo, produção química,
siderúrgicas.
###############################
10
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
Nas Teorias dos Sistemas e da Contingência, as organizações são
consideradas sistemas inseridos em sistemas maiores, aos quais
devem adaptar-se, a fim de sobreviver.
De acordo com a Teoria da Contingência, deve ter uma estrutura
autônoma e diferenciada, do tipo orgânico, ou deverá adotar formas
mecânicas. Essas teorias colocam a organização em uma posição
passiva de pura adaptação ao ambiente.
11
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
A Teoria da Dependência de Recursos reconhece que as
organizações são dependentes do ambiente, no que se refere aos
recursos para sobreviver e crescer, porém, oferece outra visão,
sustentando que as mesmas não devem adaptar-se de modo passivo
ao meio externo.
Então, a fim de evitar a diminuição desses recursos, as organizações
tentam influenciar ativamente o curso dos acontecimentos em seu
meio.
12
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
A Teoria da Dependência analisa quais são as estratégias
desenvolvidas por um grupo organizacional, em suas relações com
os outros, para preservar e aumentar seus recursos fundamentais.
Um dos fatores-chave, neste contexto, é a capacidade estratégica do
grupo organizacional. Em outras palavras, sua capacidade política
em negociar e estruturar relações de poder. O grupo organizacional
é visto aqui como um ator social, em face de outras organizações
com as quais interage e constrói seu ambiente (Scott, 1987).
13
 As organizações desenvolvem dependências em 2 níveis:
 Em relação às organizações de outros setores
 Em relação às organizações de seu próprio setor
 As organizações podem desenvolver interdependências simbióticas
complementares, não competitivas (relação fornecedor-cliente)
 As organizações podem ser competitivas quando estão no mesmo setor e
disputam produtos e serviços escassos dos quais ambas necessitam para
sua sobrevivência.
 Os recursos podem ser: matérias-primas, fundos, pessoal ou operações e
serviços, e de produção.
 Nenhuma organização é capaz de gerar todos os recursos necessários para
desempenhar as suas atividades e nenhuma organização será capaz de se
tornar independente.
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
14
 A Teoria da Dependência de Recursos analisa o ambiente do ponto
de vista de uma dada organização, ou seja, analisa quais estratégias
estão sendo desenvolvidas por um grupo organizacional em suas
relações com os outros para preservar e aumentar os seus recursos
fundamentais.
 As organizações tentam gerir dificuldades e incertezas, que
resultam da necessidade de adquirir recursos do ambiente.
 Ênfase do poder no interior das organizações.
 Considera as ações de decisões organizacionais.
Um dos fatores-chave de análise é a capacidade estratégica do
grupo organizacional, ou seja, a sua capacidade política em
negociar e estruturar relações de poder.
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
15
Os administradores gerem o ambiente de modo idêntico as
organizações.
Unidades organizacionais que tem capacidade para lidar com
limitações, incertezas e contingências são aquelas que detém o
maior poder no âmbito organizacional.
Em vez de receptoras passivas das forças ambientais, as
organizações tomam decisões estratégicas visando se adaptar ao
meio.
A escolha da estratégia é fundamental , pois as decisões são
tomadas entre um conjunto de alternativas.
As organizações procuram desenvolver estratégias nas quais
consigam maior segurança e controle de recursos ao mesmo
tempo que procuram manter o máximo de autonomia possível.
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
16
O controle do ambiente externo engloba três aspectos:
 O ambiente social, que explicita que a organização necessita
deixar as crenças internas, deve estar atenta também as
demandas externas.
Poder de reação, que está na capacidade de análise e
entendimento das coerções ambientais para se adaptar ao
ambiente.
Avaliar a sua dependência de recursos e se estes são
passiveis ou não de alteração.
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
17
As fontes de recursos são outras organizações, por isso, o modelo da
dependência de recursos pode ser considerado
interorganizacional.
Vínculos interorganizacionais implicam em negociação e
concessão logo perda da relativa liberdade.
Desta forma, as organizações procuram desenvolver estratégias
nas quais consigam maior segurança e controle de recursos ao
mesmo tempo que procuram manter o máximo de autonomia
possível
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
18
Existem três maneiras pelas quais as escolhas estratégicas são feitas
com relação ao ambiente:
1. Autonomia dos diretores na tomada de decisão.
2. Manipular o próprio ambiente.
Estabelecer conexões interorganizacionais
 Quanto mais formalizado for o vínculo que uma organização
estabelecer com outra, a fim de controlar recursos escassos,
maior será a perda de autonomia dessa organização. Ex.:
fusões, joint-ventures, contratos, etc.
 Quanto maior o risco de ficar sem os recursos de que necessita,
mais formal será o acordo que a organização estabelecerá com
a outra da qual depende.
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
19
3. As condições ambientais particulares são percebidas e avaliadas
de maneira diferente por diferentes pessoas.
Isto faz com que organizações diferentes venham agir agem de
forma diferente diante de condições ambientais semelhantes.
Formas de reter mudanças
Burocratização: Assegura a obediência a política da empresa.
Socialização de novos integrantes; Permite que a cultura da
empresa seja transmitida aos novos membros.
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
20
Considerações a respeito da teoria da dependência de recursos:
 Importância do local, da geografia, da localização física em relações
interorganizacionais.
 Ignora os efeitos ambientais sobre outras importantes organizações.
 Ênfase na acumulação de vantagens competitivas e de recursos, o que
faz com que muitas organizações venham a agir de forma ilegítima.
 A dependência de recursos pressupõe um certo nível de gestão
discricionária.
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
21
Considerações a respeito da teoria da dependência de recursos:
Os gestores usam seu poder para influenciar as transações, a fim
de limitar a independência das entidades supostamente
independentes.
Deixa de lado as metas organizacionais.
O comportamento empresarial pode ser mais facilmente
explicado pelas idéias da dependência de recursos do que por
idéias de mercados eficientes.
###############################
Um pouco sobre:
Teoria da Dependência de Recursos...
22
Um pouco sobre:
Responsabilidade Social ...
Uma empresa é socialmente responsável quando…
… vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e
observar as condições adequadas de segurança e saúde para os
trabalhadores, e faz isso por acreditar que, assim, será uma empresa
melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade
mais justa.
23
Um pouco sobre:
Responsabilidade Social ...
Doutrina da Responsabilidade Social:
A empresa...
- usa recursos da sociedade e
- tem responsabilidades em relação à sociedade.
Proposição: As organizações provocam efeitos que nem sempre são
bons para seus stakeholders. Seus benefícios para a coletividade são
contrabalançados pelos prejuízos causados, mesmo que
involuntariamente.
24
Um pouco sobre:
Responsabilidade Social ...
Doutrina do Interesse do Acionista:
Não cabe à empresa resolver problemas sociais...
A responsabilidade da empresa é maximizar o lucro dos acionistas.
25
Um pouco sobre:
Responsabilidade Social ...
Certificações Internacionais
Existem para se padronizar normas, com o intuito de terem transparência
na prestação de contas, fundamentais para qualquer processo de gestão
socialmente responsável. A SA-8000 e a AA-1000 são duas certificações
internacionais das mais respeitadas no mundo.
Balanço Social
O Balanço Social demonstra tudo o que uma empresa investiu em seus
colaboradores e na sociedade, devendo ser de fácil entendimento, para
que qualquer pessoa possa ler e entender as informações ali contidas.
26
Um pouco sobre:
Responsabilidade Social ...
A Responsabilidade Social passa, obrigatoriamente, por um conjunto
de ações que transcende ao importante item de preservação
ambiental e se expande para a melhoria das condições de trabalho,
de assistência médica e social, além de incentivo às atividades
culturais, artísticas, bem como à preservação, reforma e
manutenção de bens públicos e religiosos.
###############################
27
28
29
• A idéia da Administração Participativa é uma das mais antigas,
nasceu na Grécia, com a Democracia, há mais de 2000 anos.
• Mas, revela-se como um paradigma, pois é uma das mais
avançadas formas de gestão administrativa da atualidade.
• Administração participativa é uma filosofia ou doutrina que
valoriza a participação das pessoas no processo de tomar
decisões sobre a administração das organizações.
• Administrar de forma participativa consiste em compartilhar as
decisões que afetam a empresa, não apenas com funcionários,
mas também com clientes ou usuários, fornecedores, e
eventualmente, distribuidores ou concessionários da
organização.
30
•Participação não é natural nos modelos convencionais de
Administração;
• A alienação desperdiça o potencial intelectual das pessoas;
• A participação aproveita o potencial intelectual,
aumentando a qualidade das decisões e a maior satisfação e
motivação;
• Aprimora a competitividade das organizações.
31
Modelos de Administração
Há dois modelos de Administração que usam em doses diferentes
os ingredientes abaixo: Modelo Diretivo (ou Diretivo-autoritário) e
o Modelo Participativo (ou Consultivo-participativo).
Autoridade, obediência, liderança, disciplina e autonomia são
ingredientes que se combinam em várias dosagens para influenciar
o comportamento das pessoas nas famílias, grupos, organizações e
sociedade.
32
Modelo Diretivo (ou Diretivo-autoritário):
• Predomina a autoridade formal e a burocracia e seus
mecanismos, para obter obediência.
• Estrutura administrativa centralizada.
• As chefias dispõem de instrumentos coercitivos para reforçar sua
autoridade.
• Os cargos são definidos com detalhes, com pouca autonomia.
• A administração é orientada por um raciocínio linear e
mecanicista.
33
Modelo Participativo (ou Consultivo):
• Predomina a Liderança, a disciplina e a AUTONOMIA;
• Auto-gestão de suas responsabilidades;
• A disciplina é por auto-crítica e auto-controle;
• Uso do Empowerment.
• Empresas que utilizam o modelo Participativo é chamada de
Orgânica.
34
• A Visão em relação aos funcionários está para: subordinados,
subalternos e serviçais;
• Ilusão que o paradigma Ford-Taylor seria o mais produtivo;
• Os cargos e a divisão de trabalho são rigidamente estruturados;
• Toda iniciativa depende dos chefes e especialistas;
• A Opinião dos subalternos nunca era considerada, pois seria
infundada e incoerente;
• Não utiliza o potencial de Auto-gestão;
• Surgiram muitas críticas ao Modelo Diretivo da Administração:
Ineficiência global do sistema; Fragilidade da Empresa;
Insatisfação e desmotivação dos trabalhadores e Autoritarismo.
Problemas do Modelo Diretivo
35
Comparação entre os Sistemas Diretivos e Participativos, (Likert):
Diretivo Participativo
Subordinado não tem liberdade para
discutir problemas com superiores;
Processos de liderança envolve
confiança entre superiores e
subordinados;
Atitudes desfavoráveis em relação à
empresa;
Motivação tem por base a participação
das pessoas;
Informação de cima para baixo,
distorcida e imprecisa.
Informação correndo livremente em
todos as direções;
Processo de interação limitado;
Processo de interação livre, de modo
que as pessoas influenciam os
objetivos;
Definição de metas feita apenas no
topo da organização, sem participação
dos níveis inferiores;
definição participativa de metas;
Controle centralizado;
Controle disperso, baseado no auto-
controle;
Pessoas não se comprometem com as
metas de desempenho.
Metas elevadas de desempenho,
aceitas por todos.
36
As Estratégias de Administração Participativa agrupam-se em
cinco categorias principais:
1- Aprimoramento da informação,
2- Participação no processo decisório,
3- Participação na direção e
4- Participação os resultados,a
5- Autogestão.
Estratégias de participação
Estratégias de participação
1- Aprimoramento dos canais de comunicação empresariais:
• Mecanismos para ouvir o cliente: Call Center (0800), Reuniões
periódicas com grupos de Clientes (hora da verdade); Marketing de
Relacionamento (CRM); Clínica de novos produtos, etc.
• Mecanismos para ouvir o Funcionário: Programas de sugestões,
Ouvidoria, Pesquisas de clima Organizacional (termômetro de
satisfação) e reuniões diretas freqüentes de gerentes com
funcionários. Importante instalar canais de comunicação com
todos na empresa, comunicação ascendente e lateral, além da
descendente.
Estratégias de participação
1- Aprimoramento dos canais de comunicação empresariais:
•Administração Visual: Selecionar uma comunicação visual através
de painéis nos locais de trabalho com informações a respeito das
operações, Ex: volume de produção, qualidade e satisfação do
cliente.
•Redução da distância social: Reduzir símbolos de diferenciação
das classes ocupacionais, como restaurantes , uniformes e
escritórios que são mais luxuosos conforme a escala hierárquica.
Estratégias de participação
2- Envolvimento no processo decisório: Vai além da simples comunicação.
Significa consultar as pessoas, individualmente ou em grupo, sobre problemas
no local de trabalho.
• Decisão participativa: Consultiva e compartilhada. Quando se fazem consultas
para pedir opiniões a decisão é consultiva. As decisões compartilhadas são
aqueles em que há compromisso de acordo, sendo o consenso o resultado.
• Equipes Autogeridas: A delegação de autoridade (Empowerment) e o
aprimoramento da comunicação dentro de um grupo são as características
básicas desta estratégia de participação.
• Co-gestão ou participação na direção: Participar institucionalmente da
estrutura de poder da organização ou Empresa. Inventada na Alemanha, a
participação do funcionário na Diretoria se faz por eleição dos Colegas
funcionários, via colegiado ou comissão representante desses funcionários.
Estratégias de participação
3- Participação na Direção: Aos funcionários é possibilitada a
participação na direção da empresa, esta deve se dar a partir de escolha
pelos funcionários conforme processo definido nos estatutos.
4- Participação nos Resultados: Podendo ser implantada em qualquer
etapa do estágio da vida da empresa. Os funcionários podem participar
do faturamento, dos incrementos nas recitas, das economias ou ganhos
de produtividade, dos lucros e da propriedade da empresa.
A participação nos resultados fecha o círculo do mecanismo da
recompensa: se as pessoas participam dos problemas e decisões,
também devem participar de algumas maneiras dos benefícios dos
resultados de seus esforços.
Estratégias de participação
5- Autogestão: É a autonomia completa, de uma pessoa ou grupo,
para administrar uma empresa ou empreendimento. Ela só existe
quando os participantes de um empreendimento são também
seus proprietários, como no caso das cooperativas, repúblicas de
estudantes, condomínios, associações, grupos de teatro, conjuntos
musicais e clubes.
Assembléias, Plebiscitos e Reuniões são os principais instrumentos
de Autogestão.
Nas grandes empresas a autogestão é representada por um colégio
de administradores, assume o modelo de democracia
representativa, pequeno grupo administra em nome dos demais.
A implantação da A. P. envolve mudança em três aspectos da
organização: comportamento, estrutura e visão sistêmica.
• Comportamento: Mudar o comportamento diante das pessoas,
substituindo estilos tradicionais de autoritarismo, imposição,
indiferença, paternalismo, por atitudes de cooperação, liderança,
autonomia e responsabilidade.
• Estrutura: Redesenhar as estruturas administrativas. Cargos, grupos
de trabalho e a estrutura como um todo são organizados de modo
que a participação depende não apenas das atitudes e disposições
favoráveis das pessoas, mas também e principalmente do SISTEMA
de normas e procedimentos.
Implantação da administração participativa
• Visão sistêmica: A administração deve ser compartilhada em
todos os sentidos, não apenas nas relações com os funcionários.
São consultados: Clientes, fornecedores, distribuidores,
assistência técnica.
A organização procura ser um sistema participativo interno, do
ponto de vista comportamental e estrutural, e também aberto
para o ambiente externo, recebendo todas as informações que
possam ajudar no aprimoramento da administração.
Implantação da administração participativa
44
Saturn Corporation, empresa criada pela General Motors, no final
da dácada de 80, com objetivo de concorrer diretamente com os
carros japoneses. Foi criado o grupo dos 99, com participação
direta dos membros do sindicato dos trabalhadores das
montadoras de veículos. A estrutura organizacional é administrada
por grupos que desfrutam de poderes de decisão para selecionar
fornecedores, adquirir materiais, contratar novos funcionários e
distribuir tarefas entre seus membros. E virtualmente administrada
por uma dupla, pelo Presidente nomeado pela General Motors e o
Delegado sindical.
Empresas que adotaram Administração Participativa:
45
SEMCO: Ricardo Semler, em 1970, através do seu livro “Virando a
própria mesa”, mostra como alterou radicalmente sua estrutura
administrativa, delegando o máximo de responsabilidades aos
funcionários, inclusive com eleições diretas dos chefes pelos
subordinados. A Grande contribuição de Semler foi o princípio que
diferencia e separa a propriedade da administração.
Empresas que adotaram Administração Participativa:
46
Toyota: Nos anos 50 a Toyota foi a primeira empresa japonesa
a conseguir fazer mais produtos, de melhor qualidade,
usando número menor número de funcionários e chefes.
Empresas que adotaram Administração Participativa:
47
F i m

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Existe EspaçO Para Uma Cidadania Activa e Participativa, David Ferraz
Existe EspaçO Para Uma Cidadania Activa e Participativa, David FerrazExiste EspaçO Para Uma Cidadania Activa e Participativa, David Ferraz
Existe EspaçO Para Uma Cidadania Activa e Participativa, David Ferraz
David Ferraz
 
Gestão participação
Gestão participaçãoGestão participação
Gestão participação
Karla Lopes
 
Democracia participativa e administração pública
Democracia participativa e administração públicaDemocracia participativa e administração pública
Democracia participativa e administração pública
José Luiz Costa
 
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Janice Ribeiro de Souza
 
Administração Participativa na SEMCO SA
Administração Participativa na SEMCO SAAdministração Participativa na SEMCO SA
Administração Participativa na SEMCO SA
Davyd Ramos
 
6ª cnferência estadual de saúde do ceará 20 a 23.09.2011 - participação e c...
6ª cnferência estadual de saúde do ceará   20 a 23.09.2011 - participação e c...6ª cnferência estadual de saúde do ceará   20 a 23.09.2011 - participação e c...
6ª cnferência estadual de saúde do ceará 20 a 23.09.2011 - participação e c...
Alinebrauna Brauna
 
Gestão participativa
Gestão participativaGestão participativa
Gestão participativa
NEAGERED
 
Teoria ciclo de vida do produto
Teoria ciclo de vida do produtoTeoria ciclo de vida do produto
Teoria ciclo de vida do produto
Danilo Costa
 
A Administração Participativa e a aplicação nas organizações
A Administração Participativa e a aplicação nas organizaçõesA Administração Participativa e a aplicação nas organizações
A Administração Participativa e a aplicação nas organizações
Antonio Marcos Montai Messias
 
Ciclo de vida das organizações
Ciclo de vida das organizaçõesCiclo de vida das organizações
Ciclo de vida das organizações
Tajra Assessoria Educacional Ltda
 
Gestao de pessoas
Gestao de pessoas Gestao de pessoas
Gestao de pessoas
Dayane Salvador
 
Administração participativa
Administração participativaAdministração participativa
Administração participativa
Alexei Sousa Rabello
 
Participação Social e democracia participativa
Participação Social e democracia participativaParticipação Social e democracia participativa
Participação Social e democracia participativa
Ouvidoria Geral do Estado da Bahia
 
Gestão democrática participativa
Gestão democrática participativaGestão democrática participativa
Gestão democrática participativa
UERN
 
GESTÃO ESOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
GESTÃO ESOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVAGESTÃO ESOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
GESTÃO ESOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
Pedagogo Santos
 
A gestão participativa
A gestão participativaA gestão participativa
A gestão participativa
Blog Amiga da Pedagogia By Nathália
 
Gestão de Pessoas
Gestão de PessoasGestão de Pessoas
Gestão de Pessoas
Luis Cunha
 
Gestão de Pessoas - Aula 1
Gestão de Pessoas - Aula 1Gestão de Pessoas - Aula 1
Gestão de Pessoas - Aula 1
Ernandes Rodrigues Do Nascimento
 
Gestao De Pessoas
Gestao De PessoasGestao De Pessoas
Gestao De Pessoas
martinssoul
 

Destaque (19)

Existe EspaçO Para Uma Cidadania Activa e Participativa, David Ferraz
Existe EspaçO Para Uma Cidadania Activa e Participativa, David FerrazExiste EspaçO Para Uma Cidadania Activa e Participativa, David Ferraz
Existe EspaçO Para Uma Cidadania Activa e Participativa, David Ferraz
 
Gestão participação
Gestão participaçãoGestão participação
Gestão participação
 
Democracia participativa e administração pública
Democracia participativa e administração públicaDemocracia participativa e administração pública
Democracia participativa e administração pública
 
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
 
Administração Participativa na SEMCO SA
Administração Participativa na SEMCO SAAdministração Participativa na SEMCO SA
Administração Participativa na SEMCO SA
 
6ª cnferência estadual de saúde do ceará 20 a 23.09.2011 - participação e c...
6ª cnferência estadual de saúde do ceará   20 a 23.09.2011 - participação e c...6ª cnferência estadual de saúde do ceará   20 a 23.09.2011 - participação e c...
6ª cnferência estadual de saúde do ceará 20 a 23.09.2011 - participação e c...
 
Gestão participativa
Gestão participativaGestão participativa
Gestão participativa
 
Teoria ciclo de vida do produto
Teoria ciclo de vida do produtoTeoria ciclo de vida do produto
Teoria ciclo de vida do produto
 
A Administração Participativa e a aplicação nas organizações
A Administração Participativa e a aplicação nas organizaçõesA Administração Participativa e a aplicação nas organizações
A Administração Participativa e a aplicação nas organizações
 
Ciclo de vida das organizações
Ciclo de vida das organizaçõesCiclo de vida das organizações
Ciclo de vida das organizações
 
Gestao de pessoas
Gestao de pessoas Gestao de pessoas
Gestao de pessoas
 
Administração participativa
Administração participativaAdministração participativa
Administração participativa
 
Participação Social e democracia participativa
Participação Social e democracia participativaParticipação Social e democracia participativa
Participação Social e democracia participativa
 
Gestão democrática participativa
Gestão democrática participativaGestão democrática participativa
Gestão democrática participativa
 
GESTÃO ESOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
GESTÃO ESOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVAGESTÃO ESOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
GESTÃO ESOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
 
A gestão participativa
A gestão participativaA gestão participativa
A gestão participativa
 
Gestão de Pessoas
Gestão de PessoasGestão de Pessoas
Gestão de Pessoas
 
Gestão de Pessoas - Aula 1
Gestão de Pessoas - Aula 1Gestão de Pessoas - Aula 1
Gestão de Pessoas - Aula 1
 
Gestao De Pessoas
Gestao De PessoasGestao De Pessoas
Gestao De Pessoas
 

Semelhante a Ead aula presencial - tga 2014 maio 2014

teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdfteoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
JujuLima8
 
Teoria da contigencia
Teoria da contigenciaTeoria da contigencia
Teoria da contigencia
Tiago Machado
 
Teoria da contingência
Teoria da contingênciaTeoria da contingência
Teoria da contingência
Murilo Bayma
 
Conceito de ambiente erika (1)
Conceito de ambiente erika (1)Conceito de ambiente erika (1)
Conceito de ambiente erika (1)
Diego Almeida
 
Fundamentos de gestão empresarial cap5
Fundamentos de gestão empresarial cap5Fundamentos de gestão empresarial cap5
Fundamentos de gestão empresarial cap5
Professor Sérgio Duarte
 
2º tópico teoria da contingência - abordagem contingencial
2º tópico   teoria da contingência - abordagem contingencial2º tópico   teoria da contingência - abordagem contingencial
2º tópico teoria da contingência - abordagem contingencial
Taty Bahia
 
Ambiente externo
Ambiente externoAmbiente externo
Ambiente externo
Felipe Leo
 
Organização e os estudos organizacionais
Organização e os estudos organizacionaisOrganização e os estudos organizacionais
Organização e os estudos organizacionais
Francisco Junior Adm.Franciscojunior
 
slidee.pptx
slidee.pptxslidee.pptx
slidee.pptx
paInformatica
 
Trabalho cap. 18 (final)
Trabalho cap. 18 (final)Trabalho cap. 18 (final)
Trabalho cap. 18 (final)
Eduardo S. Leão Sancho
 
Abordagem sistemica e contigencial
Abordagem sistemica e contigencialAbordagem sistemica e contigencial
Abordagem sistemica e contigencial
Bruna Elisson
 
Apresentação políticas públicas
Apresentação   políticas públicasApresentação   políticas públicas
Apresentação políticas públicas
Cyntia Sandes Oliveira
 
Organizações mecanicistas x organizações flexíveis
Organizações mecanicistas x organizações flexíveisOrganizações mecanicistas x organizações flexíveis
Organizações mecanicistas x organizações flexíveis
Joici Borges
 
Abordagens sistêmica e contingencial
Abordagens sistêmica e contingencialAbordagens sistêmica e contingencial
Abordagens sistêmica e contingencial
Celia Carvalho
 
Resenha: Teoria Contingencial: Ambiente
Resenha: Teoria Contingencial: AmbienteResenha: Teoria Contingencial: Ambiente
Resenha: Teoria Contingencial: Ambiente
admetz01
 
A importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações Contemporâneas
A importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações ContemporâneasA importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações Contemporâneas
A importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações Contemporâneas
Daniel Pacheco Mendes
 
organizações
organizaçõesorganizações
organizações
Maurício José Tavares
 
TO-11 - TEORIAS AMBIENTAIS.ppt
TO-11 - TEORIAS AMBIENTAIS.pptTO-11 - TEORIAS AMBIENTAIS.ppt
TO-11 - TEORIAS AMBIENTAIS.ppt
ThaynaSoares12
 
9013774
90137749013774
9013774
Julio Iacia
 
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
JujuLima8
 

Semelhante a Ead aula presencial - tga 2014 maio 2014 (20)

teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdfteoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
 
Teoria da contigencia
Teoria da contigenciaTeoria da contigencia
Teoria da contigencia
 
Teoria da contingência
Teoria da contingênciaTeoria da contingência
Teoria da contingência
 
Conceito de ambiente erika (1)
Conceito de ambiente erika (1)Conceito de ambiente erika (1)
Conceito de ambiente erika (1)
 
Fundamentos de gestão empresarial cap5
Fundamentos de gestão empresarial cap5Fundamentos de gestão empresarial cap5
Fundamentos de gestão empresarial cap5
 
2º tópico teoria da contingência - abordagem contingencial
2º tópico   teoria da contingência - abordagem contingencial2º tópico   teoria da contingência - abordagem contingencial
2º tópico teoria da contingência - abordagem contingencial
 
Ambiente externo
Ambiente externoAmbiente externo
Ambiente externo
 
Organização e os estudos organizacionais
Organização e os estudos organizacionaisOrganização e os estudos organizacionais
Organização e os estudos organizacionais
 
slidee.pptx
slidee.pptxslidee.pptx
slidee.pptx
 
Trabalho cap. 18 (final)
Trabalho cap. 18 (final)Trabalho cap. 18 (final)
Trabalho cap. 18 (final)
 
Abordagem sistemica e contigencial
Abordagem sistemica e contigencialAbordagem sistemica e contigencial
Abordagem sistemica e contigencial
 
Apresentação políticas públicas
Apresentação   políticas públicasApresentação   políticas públicas
Apresentação políticas públicas
 
Organizações mecanicistas x organizações flexíveis
Organizações mecanicistas x organizações flexíveisOrganizações mecanicistas x organizações flexíveis
Organizações mecanicistas x organizações flexíveis
 
Abordagens sistêmica e contingencial
Abordagens sistêmica e contingencialAbordagens sistêmica e contingencial
Abordagens sistêmica e contingencial
 
Resenha: Teoria Contingencial: Ambiente
Resenha: Teoria Contingencial: AmbienteResenha: Teoria Contingencial: Ambiente
Resenha: Teoria Contingencial: Ambiente
 
A importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações Contemporâneas
A importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações ContemporâneasA importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações Contemporâneas
A importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações Contemporâneas
 
organizações
organizaçõesorganizações
organizações
 
TO-11 - TEORIAS AMBIENTAIS.ppt
TO-11 - TEORIAS AMBIENTAIS.pptTO-11 - TEORIAS AMBIENTAIS.ppt
TO-11 - TEORIAS AMBIENTAIS.ppt
 
9013774
90137749013774
9013774
 
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
 

Último

347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 

Último (20)

347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 

Ead aula presencial - tga 2014 maio 2014

  • 1. “TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO” Prof. Roní de Azevedo e Souza 1
  • 2. Teoria Geral da Administração Conteúdo Programático Teoria da Burocracia; Desenvolvimento Organizacional; Processo Decisório; Teoria Estruturalista; Teoria de Sistemas; Teoria da Contingência; Teoria da Dependência de Recursos; Responsabilidade Social; Administração Participativa. 2
  • 3. Um pouco sobre: Teoria da Contingência ... “Incerteza sobre se uma coisa acontecerá ou não.” (AURELIO) “Circunstância imprevista.” “...algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, dependendo das circunstâncias.” (CHIAVENATO) 3
  • 4. Um pouco sobre: Teoria da Contingência ... A Teoria da Contingência desloca o foco de dentro para fora da organização. - Características ambientais condicionam as características organizacionais. Nada é absoluto nas organizações ou na teoria da administração; - Relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas para alcançar os objetivos; Tudo é relativo... Tudo depende... 4
  • 5. Um pouco sobre: Teoria da Contingência ... Não há “a melhor maneira” (“the best way”) de se organizar, tudo depende das características ambientais significativas para a organização; Não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo, tudo depende. ( relação funcional  se-então ); Características ambientais são variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes daquelas. 5
  • 6. Um pouco sobre: Teoria da Contingência ... Eficácia organizacional não será alcançada utilizando-se um único modelo organizacional. Não existe uma “forma única e melhor de se organizar” para que a empresa consiga atingir os seus objetivos (variados) dentro de um determinado ambiente (variado); Estrutura e funcionamento das organizações dependem da interface com o ambiente externo. 6
  • 7. Um pouco sobre: Teoria da Contingência ... Nova concepção de organização: a estrutura de uma organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Em outros termos, não há uma única e melhor forma de organizar (Chiavenato, 1976). 7
  • 8. Um pouco sobre: Teoria da Contingência ... A tese central da abordagem contingencial é de que não há um método ou técnica geralmente válido, ótimo ou ideal para todas as situações. O que existe é uma variedade de alternativas de métodos ou técnicas proporcionados pelas diversas teorias administrativas, um dos quais poderá ser apropriado para uma situação determinada. 8
  • 9. Um pouco sobre: Teoria da Contingência ... Variáveis que produzem maior impacto sobre a organização: • Ambiente: tudo aquilo que envolve externamente uma organização (ou um sistema). ▫ Geral - condições tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas e culturais. ▫ De Tarefa - fornecedores de entradas, clientes ou usuários, concorrentes e entidades reguladoras. • Tecnologia: conhecimento que pode ser utilizado para transformar elementos materiais em bens ou serviços, modificando sua natureza ou suas características. 9
  • 10. Um pouco sobre: Teoria da Contingência ... Exemplos: • produção de navios, motores de grande porte, aviões comerciais, locomotivas. • montadoras de automóveis • produção nas refinarias de petróleo, produção química, siderúrgicas. ############################### 10
  • 11. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... Nas Teorias dos Sistemas e da Contingência, as organizações são consideradas sistemas inseridos em sistemas maiores, aos quais devem adaptar-se, a fim de sobreviver. De acordo com a Teoria da Contingência, deve ter uma estrutura autônoma e diferenciada, do tipo orgânico, ou deverá adotar formas mecânicas. Essas teorias colocam a organização em uma posição passiva de pura adaptação ao ambiente. 11
  • 12. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... A Teoria da Dependência de Recursos reconhece que as organizações são dependentes do ambiente, no que se refere aos recursos para sobreviver e crescer, porém, oferece outra visão, sustentando que as mesmas não devem adaptar-se de modo passivo ao meio externo. Então, a fim de evitar a diminuição desses recursos, as organizações tentam influenciar ativamente o curso dos acontecimentos em seu meio. 12
  • 13. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... A Teoria da Dependência analisa quais são as estratégias desenvolvidas por um grupo organizacional, em suas relações com os outros, para preservar e aumentar seus recursos fundamentais. Um dos fatores-chave, neste contexto, é a capacidade estratégica do grupo organizacional. Em outras palavras, sua capacidade política em negociar e estruturar relações de poder. O grupo organizacional é visto aqui como um ator social, em face de outras organizações com as quais interage e constrói seu ambiente (Scott, 1987). 13
  • 14.  As organizações desenvolvem dependências em 2 níveis:  Em relação às organizações de outros setores  Em relação às organizações de seu próprio setor  As organizações podem desenvolver interdependências simbióticas complementares, não competitivas (relação fornecedor-cliente)  As organizações podem ser competitivas quando estão no mesmo setor e disputam produtos e serviços escassos dos quais ambas necessitam para sua sobrevivência.  Os recursos podem ser: matérias-primas, fundos, pessoal ou operações e serviços, e de produção.  Nenhuma organização é capaz de gerar todos os recursos necessários para desempenhar as suas atividades e nenhuma organização será capaz de se tornar independente. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 14
  • 15.  A Teoria da Dependência de Recursos analisa o ambiente do ponto de vista de uma dada organização, ou seja, analisa quais estratégias estão sendo desenvolvidas por um grupo organizacional em suas relações com os outros para preservar e aumentar os seus recursos fundamentais.  As organizações tentam gerir dificuldades e incertezas, que resultam da necessidade de adquirir recursos do ambiente.  Ênfase do poder no interior das organizações.  Considera as ações de decisões organizacionais. Um dos fatores-chave de análise é a capacidade estratégica do grupo organizacional, ou seja, a sua capacidade política em negociar e estruturar relações de poder. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 15
  • 16. Os administradores gerem o ambiente de modo idêntico as organizações. Unidades organizacionais que tem capacidade para lidar com limitações, incertezas e contingências são aquelas que detém o maior poder no âmbito organizacional. Em vez de receptoras passivas das forças ambientais, as organizações tomam decisões estratégicas visando se adaptar ao meio. A escolha da estratégia é fundamental , pois as decisões são tomadas entre um conjunto de alternativas. As organizações procuram desenvolver estratégias nas quais consigam maior segurança e controle de recursos ao mesmo tempo que procuram manter o máximo de autonomia possível. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 16
  • 17. O controle do ambiente externo engloba três aspectos:  O ambiente social, que explicita que a organização necessita deixar as crenças internas, deve estar atenta também as demandas externas. Poder de reação, que está na capacidade de análise e entendimento das coerções ambientais para se adaptar ao ambiente. Avaliar a sua dependência de recursos e se estes são passiveis ou não de alteração. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 17
  • 18. As fontes de recursos são outras organizações, por isso, o modelo da dependência de recursos pode ser considerado interorganizacional. Vínculos interorganizacionais implicam em negociação e concessão logo perda da relativa liberdade. Desta forma, as organizações procuram desenvolver estratégias nas quais consigam maior segurança e controle de recursos ao mesmo tempo que procuram manter o máximo de autonomia possível Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 18
  • 19. Existem três maneiras pelas quais as escolhas estratégicas são feitas com relação ao ambiente: 1. Autonomia dos diretores na tomada de decisão. 2. Manipular o próprio ambiente. Estabelecer conexões interorganizacionais  Quanto mais formalizado for o vínculo que uma organização estabelecer com outra, a fim de controlar recursos escassos, maior será a perda de autonomia dessa organização. Ex.: fusões, joint-ventures, contratos, etc.  Quanto maior o risco de ficar sem os recursos de que necessita, mais formal será o acordo que a organização estabelecerá com a outra da qual depende. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 19
  • 20. 3. As condições ambientais particulares são percebidas e avaliadas de maneira diferente por diferentes pessoas. Isto faz com que organizações diferentes venham agir agem de forma diferente diante de condições ambientais semelhantes. Formas de reter mudanças Burocratização: Assegura a obediência a política da empresa. Socialização de novos integrantes; Permite que a cultura da empresa seja transmitida aos novos membros. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 20
  • 21. Considerações a respeito da teoria da dependência de recursos:  Importância do local, da geografia, da localização física em relações interorganizacionais.  Ignora os efeitos ambientais sobre outras importantes organizações.  Ênfase na acumulação de vantagens competitivas e de recursos, o que faz com que muitas organizações venham a agir de forma ilegítima.  A dependência de recursos pressupõe um certo nível de gestão discricionária. Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 21
  • 22. Considerações a respeito da teoria da dependência de recursos: Os gestores usam seu poder para influenciar as transações, a fim de limitar a independência das entidades supostamente independentes. Deixa de lado as metas organizacionais. O comportamento empresarial pode ser mais facilmente explicado pelas idéias da dependência de recursos do que por idéias de mercados eficientes. ############################### Um pouco sobre: Teoria da Dependência de Recursos... 22
  • 23. Um pouco sobre: Responsabilidade Social ... Uma empresa é socialmente responsável quando… … vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por acreditar que, assim, será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa. 23
  • 24. Um pouco sobre: Responsabilidade Social ... Doutrina da Responsabilidade Social: A empresa... - usa recursos da sociedade e - tem responsabilidades em relação à sociedade. Proposição: As organizações provocam efeitos que nem sempre são bons para seus stakeholders. Seus benefícios para a coletividade são contrabalançados pelos prejuízos causados, mesmo que involuntariamente. 24
  • 25. Um pouco sobre: Responsabilidade Social ... Doutrina do Interesse do Acionista: Não cabe à empresa resolver problemas sociais... A responsabilidade da empresa é maximizar o lucro dos acionistas. 25
  • 26. Um pouco sobre: Responsabilidade Social ... Certificações Internacionais Existem para se padronizar normas, com o intuito de terem transparência na prestação de contas, fundamentais para qualquer processo de gestão socialmente responsável. A SA-8000 e a AA-1000 são duas certificações internacionais das mais respeitadas no mundo. Balanço Social O Balanço Social demonstra tudo o que uma empresa investiu em seus colaboradores e na sociedade, devendo ser de fácil entendimento, para que qualquer pessoa possa ler e entender as informações ali contidas. 26
  • 27. Um pouco sobre: Responsabilidade Social ... A Responsabilidade Social passa, obrigatoriamente, por um conjunto de ações que transcende ao importante item de preservação ambiental e se expande para a melhoria das condições de trabalho, de assistência médica e social, além de incentivo às atividades culturais, artísticas, bem como à preservação, reforma e manutenção de bens públicos e religiosos. ############################### 27
  • 28. 28
  • 29. 29 • A idéia da Administração Participativa é uma das mais antigas, nasceu na Grécia, com a Democracia, há mais de 2000 anos. • Mas, revela-se como um paradigma, pois é uma das mais avançadas formas de gestão administrativa da atualidade. • Administração participativa é uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas no processo de tomar decisões sobre a administração das organizações. • Administrar de forma participativa consiste em compartilhar as decisões que afetam a empresa, não apenas com funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores, e eventualmente, distribuidores ou concessionários da organização.
  • 30. 30 •Participação não é natural nos modelos convencionais de Administração; • A alienação desperdiça o potencial intelectual das pessoas; • A participação aproveita o potencial intelectual, aumentando a qualidade das decisões e a maior satisfação e motivação; • Aprimora a competitividade das organizações.
  • 31. 31 Modelos de Administração Há dois modelos de Administração que usam em doses diferentes os ingredientes abaixo: Modelo Diretivo (ou Diretivo-autoritário) e o Modelo Participativo (ou Consultivo-participativo). Autoridade, obediência, liderança, disciplina e autonomia são ingredientes que se combinam em várias dosagens para influenciar o comportamento das pessoas nas famílias, grupos, organizações e sociedade.
  • 32. 32 Modelo Diretivo (ou Diretivo-autoritário): • Predomina a autoridade formal e a burocracia e seus mecanismos, para obter obediência. • Estrutura administrativa centralizada. • As chefias dispõem de instrumentos coercitivos para reforçar sua autoridade. • Os cargos são definidos com detalhes, com pouca autonomia. • A administração é orientada por um raciocínio linear e mecanicista.
  • 33. 33 Modelo Participativo (ou Consultivo): • Predomina a Liderança, a disciplina e a AUTONOMIA; • Auto-gestão de suas responsabilidades; • A disciplina é por auto-crítica e auto-controle; • Uso do Empowerment. • Empresas que utilizam o modelo Participativo é chamada de Orgânica.
  • 34. 34 • A Visão em relação aos funcionários está para: subordinados, subalternos e serviçais; • Ilusão que o paradigma Ford-Taylor seria o mais produtivo; • Os cargos e a divisão de trabalho são rigidamente estruturados; • Toda iniciativa depende dos chefes e especialistas; • A Opinião dos subalternos nunca era considerada, pois seria infundada e incoerente; • Não utiliza o potencial de Auto-gestão; • Surgiram muitas críticas ao Modelo Diretivo da Administração: Ineficiência global do sistema; Fragilidade da Empresa; Insatisfação e desmotivação dos trabalhadores e Autoritarismo. Problemas do Modelo Diretivo
  • 35. 35 Comparação entre os Sistemas Diretivos e Participativos, (Likert): Diretivo Participativo Subordinado não tem liberdade para discutir problemas com superiores; Processos de liderança envolve confiança entre superiores e subordinados; Atitudes desfavoráveis em relação à empresa; Motivação tem por base a participação das pessoas; Informação de cima para baixo, distorcida e imprecisa. Informação correndo livremente em todos as direções; Processo de interação limitado; Processo de interação livre, de modo que as pessoas influenciam os objetivos; Definição de metas feita apenas no topo da organização, sem participação dos níveis inferiores; definição participativa de metas; Controle centralizado; Controle disperso, baseado no auto- controle; Pessoas não se comprometem com as metas de desempenho. Metas elevadas de desempenho, aceitas por todos.
  • 36. 36 As Estratégias de Administração Participativa agrupam-se em cinco categorias principais: 1- Aprimoramento da informação, 2- Participação no processo decisório, 3- Participação na direção e 4- Participação os resultados,a 5- Autogestão. Estratégias de participação
  • 37. Estratégias de participação 1- Aprimoramento dos canais de comunicação empresariais: • Mecanismos para ouvir o cliente: Call Center (0800), Reuniões periódicas com grupos de Clientes (hora da verdade); Marketing de Relacionamento (CRM); Clínica de novos produtos, etc. • Mecanismos para ouvir o Funcionário: Programas de sugestões, Ouvidoria, Pesquisas de clima Organizacional (termômetro de satisfação) e reuniões diretas freqüentes de gerentes com funcionários. Importante instalar canais de comunicação com todos na empresa, comunicação ascendente e lateral, além da descendente.
  • 38. Estratégias de participação 1- Aprimoramento dos canais de comunicação empresariais: •Administração Visual: Selecionar uma comunicação visual através de painéis nos locais de trabalho com informações a respeito das operações, Ex: volume de produção, qualidade e satisfação do cliente. •Redução da distância social: Reduzir símbolos de diferenciação das classes ocupacionais, como restaurantes , uniformes e escritórios que são mais luxuosos conforme a escala hierárquica.
  • 39. Estratégias de participação 2- Envolvimento no processo decisório: Vai além da simples comunicação. Significa consultar as pessoas, individualmente ou em grupo, sobre problemas no local de trabalho. • Decisão participativa: Consultiva e compartilhada. Quando se fazem consultas para pedir opiniões a decisão é consultiva. As decisões compartilhadas são aqueles em que há compromisso de acordo, sendo o consenso o resultado. • Equipes Autogeridas: A delegação de autoridade (Empowerment) e o aprimoramento da comunicação dentro de um grupo são as características básicas desta estratégia de participação. • Co-gestão ou participação na direção: Participar institucionalmente da estrutura de poder da organização ou Empresa. Inventada na Alemanha, a participação do funcionário na Diretoria se faz por eleição dos Colegas funcionários, via colegiado ou comissão representante desses funcionários.
  • 40. Estratégias de participação 3- Participação na Direção: Aos funcionários é possibilitada a participação na direção da empresa, esta deve se dar a partir de escolha pelos funcionários conforme processo definido nos estatutos. 4- Participação nos Resultados: Podendo ser implantada em qualquer etapa do estágio da vida da empresa. Os funcionários podem participar do faturamento, dos incrementos nas recitas, das economias ou ganhos de produtividade, dos lucros e da propriedade da empresa. A participação nos resultados fecha o círculo do mecanismo da recompensa: se as pessoas participam dos problemas e decisões, também devem participar de algumas maneiras dos benefícios dos resultados de seus esforços.
  • 41. Estratégias de participação 5- Autogestão: É a autonomia completa, de uma pessoa ou grupo, para administrar uma empresa ou empreendimento. Ela só existe quando os participantes de um empreendimento são também seus proprietários, como no caso das cooperativas, repúblicas de estudantes, condomínios, associações, grupos de teatro, conjuntos musicais e clubes. Assembléias, Plebiscitos e Reuniões são os principais instrumentos de Autogestão. Nas grandes empresas a autogestão é representada por um colégio de administradores, assume o modelo de democracia representativa, pequeno grupo administra em nome dos demais.
  • 42. A implantação da A. P. envolve mudança em três aspectos da organização: comportamento, estrutura e visão sistêmica. • Comportamento: Mudar o comportamento diante das pessoas, substituindo estilos tradicionais de autoritarismo, imposição, indiferença, paternalismo, por atitudes de cooperação, liderança, autonomia e responsabilidade. • Estrutura: Redesenhar as estruturas administrativas. Cargos, grupos de trabalho e a estrutura como um todo são organizados de modo que a participação depende não apenas das atitudes e disposições favoráveis das pessoas, mas também e principalmente do SISTEMA de normas e procedimentos. Implantação da administração participativa
  • 43. • Visão sistêmica: A administração deve ser compartilhada em todos os sentidos, não apenas nas relações com os funcionários. São consultados: Clientes, fornecedores, distribuidores, assistência técnica. A organização procura ser um sistema participativo interno, do ponto de vista comportamental e estrutural, e também aberto para o ambiente externo, recebendo todas as informações que possam ajudar no aprimoramento da administração. Implantação da administração participativa
  • 44. 44 Saturn Corporation, empresa criada pela General Motors, no final da dácada de 80, com objetivo de concorrer diretamente com os carros japoneses. Foi criado o grupo dos 99, com participação direta dos membros do sindicato dos trabalhadores das montadoras de veículos. A estrutura organizacional é administrada por grupos que desfrutam de poderes de decisão para selecionar fornecedores, adquirir materiais, contratar novos funcionários e distribuir tarefas entre seus membros. E virtualmente administrada por uma dupla, pelo Presidente nomeado pela General Motors e o Delegado sindical. Empresas que adotaram Administração Participativa:
  • 45. 45 SEMCO: Ricardo Semler, em 1970, através do seu livro “Virando a própria mesa”, mostra como alterou radicalmente sua estrutura administrativa, delegando o máximo de responsabilidades aos funcionários, inclusive com eleições diretas dos chefes pelos subordinados. A Grande contribuição de Semler foi o princípio que diferencia e separa a propriedade da administração. Empresas que adotaram Administração Participativa:
  • 46. 46 Toyota: Nos anos 50 a Toyota foi a primeira empresa japonesa a conseguir fazer mais produtos, de melhor qualidade, usando número menor número de funcionários e chefes. Empresas que adotaram Administração Participativa: