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Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo
Fundamentos do Turismo (I)
IFSP Campus Cubatão | 2016
Prof. Aristides Faria Lopes dos Santos
Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
MINISTÉRIO DO TURISMO (BRASIL). Marcos Conceituais do Turismo.
Brasília: MTur, 2003.
Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo
Turismo de Esportes
• O Turismo de Esportes compreende as atividades turísticas decorrentes da prática,
envolvimento ou observação de modalidades esportivas.
• Embora encontre raízes remotas no esporte (a Grécia antiga era repleta de “turistas” que
participavam ou assistiam os jogos em Olímpia), o ato de viajar por razões esportivas e seus
desdobramentos começa a ser tratado como atividade turística particularmente no século XX.
• Foi impulsionado pela propagação da prática esportiva associada à imagem de vida saudável,
pelo pesado investimento da indústria de materiais esportivos e outros setores envolvidos,
especialmente com o processo de globalização e culminando com a popularização mundial
das grandes competições esportivas - Jogos Olímpicos, Copas do Mundo, Jogos de Inverno,
etc.
• Modalidades esportivas
– Refere-se a atividades esportivas praticadas sob regras, normas e esquemas técnico e tático.
– Uma modalidade esportiva é, geralmente, institucionalizada e tem como elemento principal a competição.
– Toda competição presume disputa e rivalidade - faz parte da lógica do jogo “o princípio da incerteza”.
– Nesse caso - para fins turísticos -, são consideradas de caráter competitivo as disputas oficiais (torneios,
campeonatos), organizadas por entidades representativas (associações, federações, confederações) e as
disputas ditas “amistosas”, sejam praticadas por profissionais ou amadores.
Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo
Turismo de Esportes
• Constitui-se da prática, envolvimento e observação de modalidades esportivas!
• Prática
– É a realização física da modalidade esportiva propriamente dita.
• Envolvimento
– São as atividades e serviços diretamente relacionados à organização e operacionalização
da prática e da apresentação esportiva.
• Observação
– Significa a participação do turista como espectador, torcendo ou assistindo a
apresentação de alguma modalidade esportiva.
Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo
Turismo de Esportes
• Turismo de Esportes possui algumas características que o destaca, como:
– Estímulo a outros segmentos e produtos turísticos, uma vez que a estada do turista em um destino em função de
determinado evento esportivo permite a visitação a outros atrativos e o consumo de produtos diversos caracterizando
diferentes tipos de turismo
– Incentivo a eventos e calendários esportivos, já que a organização do segmento assenta-se primordialmente na realização de
eventos esportivos de qualidade e com potencial de atratividade. Assim, quanto maior a movimentação turística em função
de determinado esporte, maior é a necessidade de organização do setor estimulando a elaboração de calendários bem
definidos e compartilhados, e do fortalecimento dos eventos tradicionais e a ampliação da oferta a partir da criação e
inovação de outros eventos
– Não depende, de modo geral, da utilização de recursos naturais para exercer atratividade, mas de equipamentos e estruturas
específicas construídas para a prática do esporte
– Induz a implantação de estruturas esportivas também para o uso da comunidade receptora, como “legados”18
– Funciona como indutor da infra-estrutura urbana
– Não depende, necessariamente, do clima ou épocas do ano, mas principalmente da elaboração de calendário
– Estimula a comercialização de produtos e serviços agregados (roupas e artigos esportivos, suplementos, etc)
– Estimula o sentimento de pertencimento2 e fortalece a auto-estima de quem pratica e de quem assiste a apresentação.
– Estimula práticas e estilos de vida saudáveis
– Valoriza o ser humano e a prática do esporte
– Promove a confraternização
– Tem a capacidade de transformar as competições esportivas em fatores de sociabilidade.
Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo
Turismo de pesca
• Turismo de Pesca compreende as atividades turísticas decorrentes da prática da pesca amadora.
• A pesca e o turismo - duas vocações do Brasil – podem ser potencializadas se trabalhadas conjuntamente, haja
vista a dimensão territorial, extensão costeira e hídrica e a diversidade de ictiofauna do país.
• Embora existam relatos da atividade de pesca com finalidade de lazer no Brasil desde meados do século XX,
somente a partir de 1998 passou a ser trabalhado oficialmente como um segmento turístico, com o incentivo do
Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora – PNDPA (executado pelo Ministério do Meio
Ambiente/Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e pelo Ministério
do Esporte e Turismo/Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR).
• As atividades turísticas que se efetivam em função da prática da pesca amadora:
– Operação e agenciamento
– Transporte
– Hospedagem
– Alimentação
– Recepção
– recreação e entretenimento
– Eventos
– Atividades complementares
Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo
Turismo de pesca
• Pesca amadora: “Atividade de pesca praticada por brasileiros ou estrangeiros, com a finalidade de lazer, turismo
ou desporto, sem finalidade comercial.”22. Por imposição legal (Lei nº 7.679/88, Portaria IBAMA nº73/03–N.
Disponível em: www.ibama.gov.br/pescaamadora/legislacao/lei_federal)
• Pesca Esportiva (ou Pesca Desportiva) é a prática de devolver à água os peixes menores (protegidos por lei) e
também os maiores (principais reprodutores e atrativos turísticos). O abate, quando ocorre, limita-se aos de
tamanho intermediário, para o consumo no local da pescaria.
• Esportiva x Desportiva:
– O termo esportiva ou desportiva, neste caso, não caracteriza, necessariamente, competição de pesca, esta última definida
como “toda atividade na qual os participantes deverão estar inscritos junto à entidade organizadora, visando concurso com
ou sem premiação”, atendendo categorias específicas, conforme a Portaria IBAMA nº30/03, Art. 2º, Inciso II. O parágrafo
único desse mesmo artigo estabelece que “para efeito desta portaria, as empresas privadas e órgãos públicos que organizam
excursões, programas, torneios, encontros, festivais e competições de pesca, tornam-se responsáveis pelo evento”.
• Pesque e Solte
– A prática denominada pesque-e-solte consiste no ato de devolver à água todos os peixes capturados “em condições de
sobrevivência”. É grande o número de pessoas que praticam o pesque-e-solte por prazer ou postura conservacionista.
• Formas de pesca amadora (serviços):
– Desembarcada: sem o auxílio de embarcações
– Embarcada: com auxílio de embarcações
– Subaquática: com ou sem o auxilio de embarcações, utilizando instrumentos próprios
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Turismo de pesca
• Outros aspectos conceituais e legais da atividade de pesca
– O Decreto-lei nº221/67 estabelece que “pesca é todo o ato tendente a capturar ou extrair elementos animais ou vegetais que tenham na água seu
normal ou mais freqüente meio de vida”, e determina três classificações de acordo com sua finalidade:
– Pesca Comercial: atos de comércio na forma da legislação em vigor
– Pesca Desportiva: praticada com linha de mão, por meio de aparelhos de mergulho ou quaisquer outros permitidos pela autoridade competente, e
que em nenhuma hipótese venha a importar em atividade comercial
– Pesca Científica: exercida unicamente com fins de pesquisa por instituições ou pessoas devidamente habilitadas para esse fim
• De acordo com a Lei no 8.617/93 e Comissão Nacional Independente sobre Oceanos:
– Águas Marítimas: realizada no mar territorial, na plataforma continental, na zona econômica exclusiva (ZEE) e nas áreas de alto mar adjacentes à
ZEE
– Águas interiores ou litorâneas: realizada em baías, enseadas, angras, braços de mar ou áreas de manguezais
– Águas Continentais: realizada em água doce (rios, ribeirões, córregos, lagos, lagoas, represas, açudes, etc.)
• Áreas de navegação para fins de atuação de embarcações (Norma da Autoridade Marítima, Normam-03/DCP27):
– Águas Interiores: águas consideradas abrigadas, podendo ser subdivididas em duas áreas:
• Área 1: áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e canais, que normalmente não apresentam dificuldades ao tráfego das embarcações
• Área 2: áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam observadas combinações adversas de agentes ambientais tais como vento, correnteza ou
maré, que dificultem o tráfego das embarcações.
– Mar Aberto: águas marítimas consideradas desabrigadas que podem ser subdividas em:
• Águas costeiras: área localizada dentro dos limites de visibilidade da costa até a distância de 20 milhas
• Águas oceânicas: área localizada além das 20 milhas da costa.

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  • 2. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo CONCEITOS FUNDAMENTAIS MINISTÉRIO DO TURISMO (BRASIL). Marcos Conceituais do Turismo. Brasília: MTur, 2003.
  • 3. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Turismo de Esportes • O Turismo de Esportes compreende as atividades turísticas decorrentes da prática, envolvimento ou observação de modalidades esportivas. • Embora encontre raízes remotas no esporte (a Grécia antiga era repleta de “turistas” que participavam ou assistiam os jogos em Olímpia), o ato de viajar por razões esportivas e seus desdobramentos começa a ser tratado como atividade turística particularmente no século XX. • Foi impulsionado pela propagação da prática esportiva associada à imagem de vida saudável, pelo pesado investimento da indústria de materiais esportivos e outros setores envolvidos, especialmente com o processo de globalização e culminando com a popularização mundial das grandes competições esportivas - Jogos Olímpicos, Copas do Mundo, Jogos de Inverno, etc. • Modalidades esportivas – Refere-se a atividades esportivas praticadas sob regras, normas e esquemas técnico e tático. – Uma modalidade esportiva é, geralmente, institucionalizada e tem como elemento principal a competição. – Toda competição presume disputa e rivalidade - faz parte da lógica do jogo “o princípio da incerteza”. – Nesse caso - para fins turísticos -, são consideradas de caráter competitivo as disputas oficiais (torneios, campeonatos), organizadas por entidades representativas (associações, federações, confederações) e as disputas ditas “amistosas”, sejam praticadas por profissionais ou amadores.
  • 4. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Turismo de Esportes • Constitui-se da prática, envolvimento e observação de modalidades esportivas! • Prática – É a realização física da modalidade esportiva propriamente dita. • Envolvimento – São as atividades e serviços diretamente relacionados à organização e operacionalização da prática e da apresentação esportiva. • Observação – Significa a participação do turista como espectador, torcendo ou assistindo a apresentação de alguma modalidade esportiva.
  • 5. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Turismo de Esportes • Turismo de Esportes possui algumas características que o destaca, como: – Estímulo a outros segmentos e produtos turísticos, uma vez que a estada do turista em um destino em função de determinado evento esportivo permite a visitação a outros atrativos e o consumo de produtos diversos caracterizando diferentes tipos de turismo – Incentivo a eventos e calendários esportivos, já que a organização do segmento assenta-se primordialmente na realização de eventos esportivos de qualidade e com potencial de atratividade. Assim, quanto maior a movimentação turística em função de determinado esporte, maior é a necessidade de organização do setor estimulando a elaboração de calendários bem definidos e compartilhados, e do fortalecimento dos eventos tradicionais e a ampliação da oferta a partir da criação e inovação de outros eventos – Não depende, de modo geral, da utilização de recursos naturais para exercer atratividade, mas de equipamentos e estruturas específicas construídas para a prática do esporte – Induz a implantação de estruturas esportivas também para o uso da comunidade receptora, como “legados”18 – Funciona como indutor da infra-estrutura urbana – Não depende, necessariamente, do clima ou épocas do ano, mas principalmente da elaboração de calendário – Estimula a comercialização de produtos e serviços agregados (roupas e artigos esportivos, suplementos, etc) – Estimula o sentimento de pertencimento2 e fortalece a auto-estima de quem pratica e de quem assiste a apresentação. – Estimula práticas e estilos de vida saudáveis – Valoriza o ser humano e a prática do esporte – Promove a confraternização – Tem a capacidade de transformar as competições esportivas em fatores de sociabilidade.
  • 6. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Turismo de pesca • Turismo de Pesca compreende as atividades turísticas decorrentes da prática da pesca amadora. • A pesca e o turismo - duas vocações do Brasil – podem ser potencializadas se trabalhadas conjuntamente, haja vista a dimensão territorial, extensão costeira e hídrica e a diversidade de ictiofauna do país. • Embora existam relatos da atividade de pesca com finalidade de lazer no Brasil desde meados do século XX, somente a partir de 1998 passou a ser trabalhado oficialmente como um segmento turístico, com o incentivo do Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora – PNDPA (executado pelo Ministério do Meio Ambiente/Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e pelo Ministério do Esporte e Turismo/Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR). • As atividades turísticas que se efetivam em função da prática da pesca amadora: – Operação e agenciamento – Transporte – Hospedagem – Alimentação – Recepção – recreação e entretenimento – Eventos – Atividades complementares
  • 7. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Turismo de pesca • Pesca amadora: “Atividade de pesca praticada por brasileiros ou estrangeiros, com a finalidade de lazer, turismo ou desporto, sem finalidade comercial.”22. Por imposição legal (Lei nº 7.679/88, Portaria IBAMA nº73/03–N. Disponível em: www.ibama.gov.br/pescaamadora/legislacao/lei_federal) • Pesca Esportiva (ou Pesca Desportiva) é a prática de devolver à água os peixes menores (protegidos por lei) e também os maiores (principais reprodutores e atrativos turísticos). O abate, quando ocorre, limita-se aos de tamanho intermediário, para o consumo no local da pescaria. • Esportiva x Desportiva: – O termo esportiva ou desportiva, neste caso, não caracteriza, necessariamente, competição de pesca, esta última definida como “toda atividade na qual os participantes deverão estar inscritos junto à entidade organizadora, visando concurso com ou sem premiação”, atendendo categorias específicas, conforme a Portaria IBAMA nº30/03, Art. 2º, Inciso II. O parágrafo único desse mesmo artigo estabelece que “para efeito desta portaria, as empresas privadas e órgãos públicos que organizam excursões, programas, torneios, encontros, festivais e competições de pesca, tornam-se responsáveis pelo evento”. • Pesque e Solte – A prática denominada pesque-e-solte consiste no ato de devolver à água todos os peixes capturados “em condições de sobrevivência”. É grande o número de pessoas que praticam o pesque-e-solte por prazer ou postura conservacionista. • Formas de pesca amadora (serviços): – Desembarcada: sem o auxílio de embarcações – Embarcada: com auxílio de embarcações – Subaquática: com ou sem o auxilio de embarcações, utilizando instrumentos próprios
  • 8. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Turismo de pesca • Outros aspectos conceituais e legais da atividade de pesca – O Decreto-lei nº221/67 estabelece que “pesca é todo o ato tendente a capturar ou extrair elementos animais ou vegetais que tenham na água seu normal ou mais freqüente meio de vida”, e determina três classificações de acordo com sua finalidade: – Pesca Comercial: atos de comércio na forma da legislação em vigor – Pesca Desportiva: praticada com linha de mão, por meio de aparelhos de mergulho ou quaisquer outros permitidos pela autoridade competente, e que em nenhuma hipótese venha a importar em atividade comercial – Pesca Científica: exercida unicamente com fins de pesquisa por instituições ou pessoas devidamente habilitadas para esse fim • De acordo com a Lei no 8.617/93 e Comissão Nacional Independente sobre Oceanos: – Águas Marítimas: realizada no mar territorial, na plataforma continental, na zona econômica exclusiva (ZEE) e nas áreas de alto mar adjacentes à ZEE – Águas interiores ou litorâneas: realizada em baías, enseadas, angras, braços de mar ou áreas de manguezais – Águas Continentais: realizada em água doce (rios, ribeirões, córregos, lagos, lagoas, represas, açudes, etc.) • Áreas de navegação para fins de atuação de embarcações (Norma da Autoridade Marítima, Normam-03/DCP27): – Águas Interiores: águas consideradas abrigadas, podendo ser subdivididas em duas áreas: • Área 1: áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e canais, que normalmente não apresentam dificuldades ao tráfego das embarcações • Área 2: áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam observadas combinações adversas de agentes ambientais tais como vento, correnteza ou maré, que dificultem o tráfego das embarcações. – Mar Aberto: águas marítimas consideradas desabrigadas que podem ser subdividas em: • Águas costeiras: área localizada dentro dos limites de visibilidade da costa até a distância de 20 milhas • Águas oceânicas: área localizada além das 20 milhas da costa.