A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
2. Deus Requer Santificação aos Cristãos 32
“Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e
espaçoso, o caminho que conduz para a perdição,
e são muitos os que entram por ela), porque
estreita é a porta, e apertado, o caminho que
conduz para a vida, e são poucos os que acertam
com ela. Acautelai-vos dos falsos profetas, que se
vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por
dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os
conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos
espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda
árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má
produz frutos maus. Não pode a árvore boa
produzir frutos maus, nem a árvore má produzir
frutos bons. Toda árvore que não produz bom
fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois,
pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7.13-
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Muitos pensam erroneamente que tudo quanto
necessitam é entrar pela porta estreita e é
somente isto tudo o que se refere à sua salvação e
garantia de ir para o céu.
Dizemos que há um erro nesta forma de pensar
porque entra-se pela porta estreita para que se
possa progredir no caminho apertado que conduz
para a vida eterna que Jesus veio nos trazer.
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3. A entrada pela porta se refere à justificação e à
regeneração, mas a salvação não pára aí, pois há
ainda a santificação que corresponde ao
caminhar no caminho estreito da vontade de
Deus.
Como a justificação e a regeneração ocorrem
simultaneamente em um só momento em que
que nos convertemos pela primeira vez a Cristo, é
de se esperar que muito mais se espere daqueles
que passaram pela porta estreita, quanto ao
desenvolvimento de todas as graças que
receberam em semente quando entraram pela
mesma.
A salvação não é um único ato, mas um programa
de vida que entra pela eternidade afora na nossa
contínua e real transformação à imagem e
semelhança de Cristo.
A conversão inicial corresponde ao ato de nos
matricularmos na Escola de Cristo, para
aprendermos em experiências práticas e reais
tudo o que se refere à plenitude que Ele recebeu
de Deus Pai para comunicar a nós.
Assim como alguém não pode aprender a tocar
por partitura musical, senão depois de muito
tempo dedicado a estudo e prática, muito mais,
nós, que estamos sendo chamados a ser formados
na perfeita semelhança do caráter e santidade de
Jesus, devemos ser diligentes para aprender o que
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4. nos convém a sermos bem-sucedidos naquilo que
devemos ser e fazer para a glória de Deus.
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha
voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a
minha propriedade peculiar dentre todos os
povos; porque toda a terra é minha.” (Êxodo 19.5)
“Diligentemente, guardarás os mandamentos do
SENHOR, teu Deus, e os seus testemunhos, e os
seus estatutos que te ordenou.” (Deuteronômio
6.17)
“13 Se diligentemente obedecerdes a meus
mandamentos que hoje vos ordeno, de amar o
SENHOR, vosso Deus, e de o servir de todo o vosso
coração e de toda a vossa alma,
14 darei as chuvas da vossa terra a seu tempo, as
primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso
cereal, e o vosso vinho, e o vosso azeite.
15 Darei erva no vosso campo aos vossos gados, e
comereis e vos fartareis.” (Deuteronômio 11.13-15)
“5 por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa
diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a
virtude, o conhecimento;
6 com o conhecimento, o domínio próprio; com o
domínio próprio, a perseverança; com a perseverança,
a piedade;
7 com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o
amor.
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5. 8 Porque estas coisas, existindo em vós e em vós
aumentando, fazem com que não sejais nem inativos,
nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso
Senhor Jesus Cristo.
9 Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes
é cego, vendo só o que está perto, esquecido da
purificação dos seus pecados de outrora.
10 Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada
vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição;
porquanto, procedendo assim, não tropeçareis
em tempo algum.” (II Pedro 1.5-10)
“11 Desejamos, porém, continue cada um de vós
mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a
plena certeza da esperança;
12 para que não vos torneis indolentes, mas
imitadores daqueles que, pela fé e pela
longanimidade, herdam as promessas.”
Ser diligente é aplicar-se com todo o empenho e
incansavelmente até que um determinado
objetivo seja alcançado. No caso do crente, o
grande objetivo que lhe é proposto por Deus é o da
santificação, o qual ele deve seguir
constantemente sabendo que esta santificação
consiste em graus de graça cada vez maiores a
serem obtidos por uma caminhada em
persevrante fé e amor ao Senhor.
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