Descubra o que são, como surgiram e para que servem os aplicativos sociais - social apps -, tão populares no Facebook e Orkut.
Confira cases dentro e fora das mídias sociais e vislumbre todo o potencial que esses aplicativos podem oferecer à sua empresa!
2. Sobre a empresa
A equipe da Campanha Digital é formada
por profissionais geeks, comunicadores,
publicitários e estrategistas, com diferentes
especializações e experiências, mas todos
apaixonados pelo meio digital, pela
internet e suas ilimitadas possibilidades.
Essa pluralidade de profissionais permite à
Campanha Digital combinar estratégias de
Marketing Digital, Comunicação Online,
Tecnologia da Informação,
Empreendedorismo, Desenvolvimento de
Software e outros Aplicativos (APPs). Assim
nascem projetos inovadores, abrangentes e
coesos para que os clientes obtenham os
melhores resultados com suas campanhas
digitais na internet.
@atilaVELO
Consultor em Planejamento Web,
Webwriting e Mídias Sociais. Tem
sede de internet, rock e conhecimento.
3. O que são os aplicativos sociais?
De forma bastante simplificada,
APLICATIVOS SOCIAIS são programas
que permitem aos usuários interagir e
compartilhar informações.
4. O que são os aplicativos sociais?
Esses aplicativos têm ganhado
popularidade e se multiplicado
em mídias sociais como
Facebook e Orkut.
Eles compartilham
características comuns como
APIs abertas, design orientado
para serviço e capacidade de
lidar com upload de arquivos.
5. Para que servem os aplicativos sociais?
Dentro das mídias sociais, eles são produzidos e disponibilizados
por terceiros e sua utilização e adoção é opcional.
Apesar do share of mind sobre aplicativos sociais nos trazer à mente os
jogos sociais Colheita Feliz, Mafia Wars e Farmville, os aplicativos
sociais possuem diversas finalidades e usos.
Do ponto de vista conceitual, os mensageiros instantâneos como ICQ,
Skype e Windows Live Messenger também são aplicativos sociais.
6. Para que servem os aplicativos sociais?
Os fóruns, wikis, blogs e editores
colaborativos (como o Google Docs) são
plataformas que também podem ser
consideradas aplicativos sociais. Até
mesmo as mídias sociais são
aplicativos sociais, uma vez que possuem
um software para funcionar e estabelecer
suas conexões e interações sociais.
7. Para que servem os aplicativos sociais?
Entretanto, o termo aplicativo social (ou social app) tem sido
frequentemente associado aos programas desenvolvidos para serem
utilizados, de forma integrada, dentro das mídias sociais.
As duas APIs (interface de programação
de aplicações) mais populares são o
Open Social (utilizado no Orkut,
Hyves, iGoogle, Netlog, Sonico, Plaxo,
entre outras) e a Facebook Platform,
exclusiva do Facebook.
8. Como surgiram os aplicativos sociais?
No Brasil os aplicativos sociais começaram a ganhar força dentro do
Orkut, que até hoje é a mídia social com mais usuários no País.
Um dos primeiros a ganhar notoriedade e
viralização provavelmente foi o Buddy
Poke, no qual era possível criar um avatar
de si próprio e publicar cenas de interação
com seus amigos, como “Eu dando um
abraço em amigo X”. Este continua sendo
o aplicativo social mais utilizado do Orkut,
com quase 37 milhões de usuários.
interações dos avatares
no Buddy Poke
9. Como surgiram os aplicativos sociais?
Outros dois aplicativos que impulsionaram a cultura dos APPS no Orkut
foram o Minha Música (exibe uma aba no perfil do usuário com uma
música que ele pode escolher) e o Caixa da Verdade (na qual amigos
podem deixar comentários sobre o usuário, anonimamente).
Caixa da Verdade
10. Como surgiram os aplicativos sociais?
Já o Facebook, que em junho de 2008 começava a ultrapassar o
MySpace como a mídia social mais popular dos EUA, lançou sua
plataforma de aplicativos sociais no final de 2007.
Ele estourou no Brasil em 2009 devido à rápida aceitação e
multiplicação de seus jogos sociais, como o Farmville (em que o
usuário cuida de uma fazenda e pode ajudar os amigos com as suas
fazendas) e Mafia Wars (em que o usuário é um criminoso e obtém
ajuda de seus amigos, que passam a ser parte da gangue).
11. Como surgiram os aplicativos sociais?
apresentação do Farmville
apresentação do Mafia Wars
12. Muito além dos jogos sociais
Era previsível que jogos - aplicativos sociais lúdicos - iriam se tornar os
mais populares. Mas eles ajudaram a impulsionar o crescimento do
Facebook no Brasil que agora já disputa a segunda colocação entre
as principais mídias sociais no País com o Twitter, logo atrás do Orkut.
Dados mostram que em agosto
de 2009, havia 1,5 milhão de
brasileiros no Facebook. Já em
agosto de 2010, o número
aumentou para 8,8 milhões,
representando um crescimento
de 586% em apenas um ano.
0
2
4
6
8
10
2009 2010
1.5
8.8
brasileiros no Facebook (em milhões)
13. Muito além dos jogos sociais
Os aplicativos sociais do Orkut têm aumentado em quantidade e
variedade: aplicativos informativos, para iniciar relações amorosas,
com fins educacionais, com integração de outras mídias sociais, como
selos (medalhas) diversos – principalmente sobre ídolos e times de
futebol, entre diversas outras opções.
14. Muito além dos jogos sociais
No Facebook os aplicativos são ainda mais versáteis e surgem com
mais frequência e variedade, provavelmente impulsionados pela rápida
expansão da mídia social por todo o mundo. Entre os aplicativos mais
populares - que não são jogos - estão o Phrases, em que as pessoas
publicam frases célebres em seus perfis e o Causes, no qual pode-se
cadastrar uma causa e pedir a declaração de apoio de seus amigos.
15. Uso corporativo dos social apps
Os aplicativos sociais estimulam a permanência dos usuários nas
mídias sociais, permitem mais interações com seus amigos e fornecem
uma nova e diferenciada experiência virtual e social.
Algumas empresas já utilizaram com sucesso os aplicativos sociais para
divulgar suas marcas, gerar brand equity e relacionar-se com seu
público. Vejamos alguns exemplos:
16. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo “Chute a Tosse”, do xarope Mucosolvan
17. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para divulgação da novela TiTiTi, da Rede Globo, no Orkut
18. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para divulgação de novo produto da Tim, no Orkut
19. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para relacionamento com
público da marca Dr. Oetker, no Orkut
20. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para relacionamento e conversão de
leads do Mercado Livre, no Orkut
21. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para relacionamento com eleitores da Marina Silva, no Orkut
22. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para gerenciar,
colocar créditos e presentear
amigos com créditos nos
cartões de utilização exclusiva
do StarBucks, no Facebook
23. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para
compartilhar informações
sobre suas corridas com os
amigos, da Nike, no
Facebook
24. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para ajudar os
usuários a organizarem
festas, da Coca-Cola Zero,
no Facebook
25. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo que verifica os
links dos seus amigos para
prevenir que você abre um
vírus ou scam, da Norton,
no Facebook
26. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para usuários
organizarem festa e
desafiarem amigos para
jogos no console Wii, da
Nintendo, no Facebook
27. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para
brincar com suas
fotos de viagens e
compartilhá-las,
do Hoteis.com, no
Facebook
28. Uso corporativo dos social apps
Aplicativo para compartilhar
seu estado de humor com frase
personalizada com seus
amigos, da Gucci, no Facebook
29. Uso corporativo dos social apps
Exemplos não faltam e as possibilidades são realmente ilimitadas.
Podemos concluir que os aplicativos sociais vão além de ser algo para
convencer os usuários das mídias sociais a visitar seu site institucional
ou comprar o seu produto; eles possibilitam uma rica experiência com
sua marca, constante, engajadora e de baixo custo.
30. Benefícios para as marcas
É possível ter muito mais retorno das visitas ou prender a atenção do
usuário durante muito mais tempo do que no site da sua empresa ou
em sua loja virtual. O caráter lúdico unido ao social potencializam a
viralização e fidelização de seus usuários.
31. Benefícios para as marcas
Benefícios mercadológicos:
o usuário associa o aplicativo (e consequentemente a marca)
a seu perfil, à versão de si próprio no mundo virtual;
ao carregar o aplicativo (e a marca) em seu perfil, o usuário
está levantando uma bandeira, se engajando e expondo à toda
a sua rede (seus amigos) o apoio e a aprovação ao aplicativo
(e à marca);
as interações que geram publicações/atualizações nos perfis
dos usuários atingem suas redes, multiplicando a exposição
das mensagens enviadas pelo aplicativo;
não há custo por tempo ou quantidade, como em anúncios.
32. Benefícios para as marcas
Poderíamos arriscar uma classificação dos mais conhecidos aplicativos
sociais, para utilização das empresas, nas seguintes categorias:
Jogos: puramente lúdicos, mas envolvem a marca da empresa
no contexto do jogo social;
Comunicação: servem especificamente para transmitir ideias,
mensagens e informações entre os usuários – geralmente, de
forma inovadora e exclusiva;
Comparação: fornecem dados e estatísticas sobre a sua rede
de amigos, ranqueando, mostrando em quais características o
usuário ganha ou perde, etc.;
33. Benefícios para as marcas
Auto-expressão: ajudam o usuário a declarar publicamente
suas peculiaridades, traços característicos de sua personalidade
com seus amigos e, às vezes, permitem que os amigos se
apropriem daquela característica (como se dissessem “ei, eu
também sou assim!”).
Gestos: viabiliza interações digitais que imitam as reais, como
cutucar, abraçar, beijar, etc.
Presentes: simplesmente permitem que usuários deem
presentes virtuais a seus amigos. Quanto mais difíceis ou caros
(alguns são pagos), maior o valor emocional do presente.
34. Benefícios para as marcas
Encontros: auxiliam na organização de eventos, encontrar
pessoas, combinar detalhes, lembrar de tarefas, etc.
Classificações e recomendações: aproveitam a vontade
que as pessoas têm de expressar suas opiniões e, para quem
vai pesquisar, ganha com a credibilidade que têm os
depoimentos de pessoas reais, conhecidas.
35. Benefícios para as marcas
Algumas características comuns na maior parte dos aplicativos sociais:
integração real à mídia social, fazendo uso dos nomes e avatares
dos amigos e sem a necessidade de cadastros ou logins adicionais;
grande versatilidade de personalização, permitindo que cada usuário
tenha uma experiência única;
modelo de beta eterno, ou seja, em constante produção e evolução;
trabalham aspectos como competição, consumismo, solidariedade e
trabalho colaborativo;
permitem uma convergência para o mundo real, facilitando o
agrupamento de pessoas com interesses em comum e aproveitando a
confiabilidade que há entre os membros.
36. Outros casos interessantes
Existem ferramentas externas às mídias sociais, mas que fazem uso
de seus dados, atuando como aplicativos sociais.
Alguns exemplos seriam o Klout – que avalia e dá notas à presença
social de pessoas e marcas; Social Statistics – que avalia sua rede de
amigos no Facebook, identificando quais são seus fãs e a
compatibilidade entre vocês; MyTweet16 – que recupera os primeiros
16 tuítes do usuário que for especificado; Sociômetro – aplicativo
social promocional criado pela Nokia que vasculha toda a presença
digital e social do usuário, para classificá-lo (ranking) e premiar os mais
populares; entre outros.
37. Outros casos interessantes
Vale a pena mencionar também que algumas empresas, em vez de
criar seus próprios aplicativos sociais, têm realizado ações dentro de
apps que já existem. Veja alguns exemplos:
Rede de lanchonetes Giraffas no jogo social Habbo, popular no Brasil e Portugal
40. Outros casos interessantes
E não é só o setor privado que tem aproveitado os benefícios dos
aplicativos sociais: o Governo de Minas criou um jogo para
conscientizar os jovens sobre como evitar a proliferação do mosquito
transmissor da dengue.
41. O que esperar desse mercado
Podemos esperar um grande crescimento no mercado de aplicativos
sociais, tanto das iniciativas independentes que visam monetizar por si
mesmas, como dos aplicativos patrocinados que oferecem branded
entertainment para seus clientes e prospects.
42. O que esperar desse mercado
Não apenas os aplicativos sociais continuarão a se multiplicar, mas a
presença das empresas nas mídias sociais também. É provável que
muitas empresas deixem de ter um website próprio, hospedado num
servidor particular, e passem a ter apenas páginas/comunidades/grupos
dentro das mídias sociais.
É dentro delas que cada vez
mais os usuários de internet
passarão seu tempo, como
se estivessem num grande
clube virtual: com todos
os seus amigos por perto,
podendo entrar em contato
com empresas, comprar,
jogar e interagir.
43. www.campanhadigital.net.br
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