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Desenvolvimento e
Sustentabilidade
O conceito de desenvolvimento sustentável
Vitor Vieira Vasconcelos
São Bernardo do Campo - SP
Outubro de 2021
Conteúdo
 Uso sustentável de recursos naturais
 Conceito de desenvolvimento sustentável
 Sustentabilidade
 Fraca
 Forte
 Descolamento material
 Desenvolvimento sustentável como
ideologia
Economia e Extração Sustentável
Esforço
Produção
e
Custos
Custo Fixos
Custo Total = Fixo + Variável
Custo Variável
Produção
Economicamente
Ótima
Produção
Líquida
Limites do Crescimento
Clube de Roma (1972)
 Fatores:
• População
• Produção agrícola
• Recursos naturais
• Produção Industrial
• Poluição
Meadows, D.H., Meadows, D.H., Randers, J. and Behrens III, W.W., 1972.
The limits to growth: a report to the club of Rome (1972).
Modelo do relatório
“Limites do
Crescimento”
(Clube de Roma, 1972)
Meadows, D.H., Meadows, D.H., Randers, J. and Behrens III, W.W.,
1972. The limits to growth: a report to the club of Rome (1972).
https://insightmaker.com/insight/1954/The-World3-Model-A-Detailed-World-Forecaster
The World3 model
Meadows, Dennis, and
Jorgan Randers. The limits
to growth: the 30-year
update. Routledge, 2012.
População
Nascimentos
Alimentos
por pessoa
Mortes
Mortalidade
Demanda de
alimentos
Fertilidade
Terra cultivada
Alimentos
Poluição
Insumos
agrícolas
Taxa de investimento
Capital industrial
(infraestrutura)
Produção
industrial
Investimento
Depreciação
Tempo de
vida médio do
capital
Meadows, Dennis, and
Jorgan Randers. The limits
to growth: the 30-year
update. Routledge, 2012.
População
Nascimentos
Capital de
serviços
Recursos
não
renováveis
Taxa de investimento
Capital industrial
(infraestrutura)
Produção industrial
Tempo de
vida médio do
capital
Mortes
Mortalidade
Fertilidade
Investimento
Depreciação
Serviços
por pessoa
Educação,
planejamento familiar
Eficiência
de uso
Serviços
de saúde
Produção
industrial por
pessoa
https://resistir.info/peak_oil/hall_p.html
http://bpm-for-sustainability.blogspot.com/2011/08/first-line-of-thought-limits-to-growth.html
Nível material de vida
A = Expectativa de vida
B = Serviços / pessoa
C = Alimentos / pessoa
D = Bens de consumo /
pessoa
Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the
30-year update. Routledge, 2012.
Cenário tendencial 1
1) Escassez de recursos não renováveis
aumenta custo industrial
2) Investimentos são direcionados para
exploração dos últimos recursos não
renováveis, deixando agricultura e
serviços sem investimentos
3) Demanda com falta de investimento
na agricultura leva a degradação dos
solos
4) Custo de produção ultrapassa custo
de depreciação do capital industrial
(2020) e leva ao colapso da indústria e
agricultura
5) Falta de alimentos e serviços de saúde
levam ao declínio populacional (2050)
Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the
30-year update. Routledge, 2012.
Cenário tendencial 2
Simula a descoberta do dobro de novas
jazidas de recursos não renováveis.
Colapso em 2050 (30 anos depois)
MacKenzie, Debora. "Boom and doom: Revisiting prophecies of collapse." New Scientist (2012).
Monitoramento das previsões do World3
Cenários simulando a participação dos
combustíveis fósseis na matriz energética
do planeta
Cova, Carlos José Guimarães. 2011. Gestão Ambiental. Rio de Janeiro: UERJ.
Conteúdo
 Uso sustentável de recursos naturais
 Conceito de desenvolvimento sustentável
 Sustentabilidade
 Fraca
 Forte
 Descolamento material
 Desenvolvimento sustentável como
ideologia
Desenvolvimento Sustentável
É o desenvolvimento capaz de suprir as
necessidades das gerações presentes, sem
comprometer a capacidade de as gerações
futuras suprirem suas necessidades.
BRUNDTLAND, Gro Harlem. Our common future—Call for action.
Environmental Conservation, v. 14, n. 4, p. 291-294, 1987.
O tripé do Desenvolvimento Sustentável
Cultural
Político
Territorial
Elkington, John (1994). Towards the Sustainable Corporation: Win-Win-Win
Business Strategies for Sustainable Development. California Management
Review, 36(2), 90-100.
SACHS, Ignacy. Social sustainability and whole development: exploring the
dimensions of sustainable development. In: Sustainability and the social
sciences: a cross-disciplinary approach to integrating environmental
considerations into theoretical reorientation, p. 25-36, 1999.
Mudança de postura
 Limites do crescimento (Clube de Roma):
é preciso reduzir o desenvolvimento
 Desenvolvimento Sustentável
(Nosso Futuro Comum): é possível
continuar se desenvolvendo, desde que de
forma planejada
Sustentabilidade Desenvolvimento
Sustentável
Não é necessariamente
desenvolvimento
Continuidade
Inclui justiça social?
Veiga, José Eli. Para entender o desenvolvimento sustentável. Editora 34, 2015.
≠
A aposta do Desenvolvimento Contínuo
Consumo de
Recursos Naturais
Desenvolvimento
Econômico
Investimento em
novas tecnologias
Tecnologias com
recursos
naturais
substitutos
Tecnologias com
maior eficiência no
uso de recursos
naturais
Veiga, J.E.; ZATZ, L. Desenvolvimento sustentável, que bicho é esse? Campinas: Armazém do Ipê, 2008.
Posicionamentos quanto ao
Desenvolvimento Contínuo
 A favor
• Tem funcionado até agora
• Os indicadores sociais melhoram continuamente
 Contrário
• Existem limites de fornecimento de recursos naturais
(energia e matéria) no Planeta Terra
• O ser humano poderá se adaptar, mas os ecossistemas
nativos serão destruídos gradativamente
o Debate entre antropocentrismo vs. ecocentrismo
 Não temos como saber
• Vale a pena correr o risco?
Veiga, J.E.; ZATZ, L. Desenvolvimento sustentável, que bicho é esse? Campinas: Armazém do Ipê, 2008.
A aposta do Princípio da Precaução
Empreendimento
economicamente viável
Investimento em:
• Análise de riscos
• Avaliação dos impactos
• Mitigação de impactos
• Compensação de impactos
Desenvolvimento Sustentável
Oliveira, L.D. A Cidade e o Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: UERJ/CEDERJ. 2016
“Onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis, não será utilizada
a falta de certeza científica total como razão para o adiamento de medidas
eficazes, em termos de custo, para evitar a degradação ambiental.”
Declaração do Rio (ECO-92, ONU). Princípio 15.
Conteúdo
 Uso sustentável de recursos naturais
 Conceito de desenvolvimento sustentável
 Sustentabilidade
 Fraca
 Forte
 Descolamento material
 Desenvolvimento sustentável como
ideologia
Sustentabilidade Fraca
Fatores de
produção:
• Recursos Naturais
• Trabalho Humano
• Capital Produzido
Consumo:
• Bens
• Serviços
Investimento:
• Restauração dos
recursos naturais
• Educação
• Investimento
produtivo
Bem estar
presente
Bem estar
futuro
Sustentabilidade Fraca
Recursos Naturais
Trabalho e Capital produzido
podem compensar decrescimento
dos recursos naturais
Substituição e inovação
tecnológica podem
prolongar os estoques de
capital natural
Wilson, Maxwell C., and Jianguo Wu. "The problems of weak sustainability and associated indicators." International
Journal of Sustainable Development & World Ecology 24, no. 1 (2017): 44-51.
Exemplos
 Uma planta de tratamento de efluentes
poderia substituir o serviço ambiental de
purificação de água de uma floresta.
 Avaliação de sistemas de plantio de cana
• Produção Agrícola X Biomassa natural
• Fertilidade do solo X Fertilizantes
• Serviço ambientais de polinização e
semeadura X Trabalho humano
Tempo
PIB
Capital
natural
alocado na
economia
Capital
Natural
alocado na
natureza
K
Capacidade de Suporte
Liquidação ótima dos recursos naturais
O’Naill, Danny. A Bigger Economy doesn’t mean a better economy
https://steadystate.org/discover/video-audio-and-presentations/
Poupança Nacional Bruta
 Inclui poupança individual, das empresas e do
governo.
 Poupança
• Positiva: a riqueza está aumentando
• Negativa: a riqueza está diminuindo
 Poupança Nacional Bruta =
Produto Interno Bruto – Consumo (gastos)
 Expresso na forma de % do PIB
Poupança Líquida Ajustada
Poupança
bruta
Poupança
líquida
Poupança
líquida +
gasto em
educação
Poupança
genuína
excluíndo
danos de
poluição
Poupança
genuína
Depreciação do
capital fixo
Gastos em
educação
Esgotamento dos
recursos naturais
Danos de
poluição
Brasil – Poupança Nacional
Ano: 2019
Poupança nacional bruta 12.5
- Consumo de capital fixo -8.1
= Poupança nacional líquida 4.4
+ Investimento em educação 6.3
- Depleção líquida de florestas -0.0
- Depleção de recursos energéticos -1.7
- Depleção de recursos minerais -0.3
- Danos pela emissão de gases do efeito estufa -1.2
- Danos pela poluição do ar -0.1
= Poupança líquida ajustada 7.4
https://datacatalog.worldbank.org/dataset/adjusted-net-savings
Poupança líquida ajustada – Brasil – 2019
0
2
4
6
8
10
12
14
Poupança bruta Poupança líquida Poupança líquida + gastos em
educação
Poupança genuína + ajuste de
recursos naturais
Poupança genuína
% do PIB
Menos o
consumo de
capital fíxo
Mais
investimentos
em educação
Menos
esgotamento
dos recursos
naturais
Menos danos
por poluição
https://datacatalog.worldbank.org/dataset/adjusted-net-savings
Poupança
bruta Poupança líquida
Poupança líquida
+ gasto em
educação
Poupança genuína
+ ajuste de
recursos naturais
Poupança
genuína
0
5
10
15
20
25
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Poupança Líquida Ajustada – Brasil
1990-2019
https://datacatalog.worldbank.org/dataset/adjusted-net-savings
Poupança bruta
Poupança líquida ajustada
Consumo de capital fixo
Investimento em educação
Depleção de recursos naturais
Emissão de gás carbônico
% do PIB
Poupança Líquida Ajustada - 2019
Poupança líquida Ajustada – Brasil X Mundo (% do PIB)
1990-2019
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Brasil
Mundo
Críticas à Poupança Líquida Ajustada
 Não incorpora todos os custos por danos ambientais e
nem todos os recursos naturais
• Inclusive efeito de um país no outro
 Preço de mercado atual dos recursos naturais não leva
em conta externalidades
 Poupança positiva no ano presente não garante
sustentabilidade futura
 Será que essa poupança está sendo reinvestida de modo
sustentável?
https://sustainabilityadvantage.com/2011/03/08/5-reasons-why-a-gpi-should-replace-the-gdp/
PIB não mede bem-estar
PIB
Consumo
Depreciação
Renda líquida
indo para o
estrangeiro
Investimentos
lamentáveis
Bem estar
Econômico
Lazer
Riqueza
Atividades fora
de mercado
(Desemprego)
(Insegurança)
Condições
de vida
Saúde
Educação
Meio
ambiente
(Desigualdade)
Felicidade
Genética
Família
Amigos
Satisfação
no
trabalho
Comunidade
(parênteses significa impacto negativo)
Indicador
de Progresso
Genuíno
Indicador de Progresso Genuíno
Setor Econômico
+/- Indicador
+ Gastos em Consumo Pessoal
÷ Desigualdade
(PCE/IDI)*100 Consumo pessoal ajustado
- Consumo de bens duráveis
+ Valor dos bens duráveis
- Custo do desemprego
+/- Investimento líquido em capital
+/- Indicador
- Poluição da água
- Poluição do ar
- Poluição sonora
- Perda de áreas úmidas
- Perda de áreas agrícolas, erosão e fertilidade
- Perda de florestas nativas
- Emissões de CO2
- Dano à camada de ozônio
- Depleção de recursos não-renováveis
Indicador de Progresso Genuíno
Setor Ambiental
+/- Indicador
+ Trabalhos domésticos e cuidados familiares
- Divórcios
- Crimes
- Purificação da água e do ar domésticos
+ Trabalho voluntário
- Perda de tempo de lazer
+ Educação superior
+ Uso de sistema viário
- Transporte
Indicador de Progresso Genuíno
Setor Social
Kubiszewski, Ida; Costanza, Robert; Franco, Carol; Lawn, Philip; Talberth, John; Jackson, Tim; Aylmer, Camille (September 2013). "Beyond
GDP: Measuring and achieving global genuine progress". Ecological Economics. 93: 57–68. doi:10.1016/j.ecolecon.2013.04.019
PIB per capita vs. Índice de Progresso Genuíno per capita
Kubiszewski, Ida; Costanza, Robert; Franco, Carol; Lawn, Philip; Talberth, John; Jackson, Tim; Aylmer, Camille (September 2013). "Beyond
GDP: Measuring and achieving global genuine progress". Ecological Economics. 93: 57–68. doi:10.1016/j.ecolecon.2013.04.019
PIB per capita
Índice de Progresso Genuíno
per capita
PIB per capita vs. Índice de Progresso Genuíno
no Brasil
Andrade, D.C. and Garcia, J.R., 2015. Estimating the genuine progress indicator (GPI)
for Brazil from 1970 to 2010. Ecological Economics, 118, pp.49-56.
PIB per capita
Polinômio (PIB per capita)
IPG per capita
Polinômio (IPG per capita)
Kubiszewski, Ida; Costanza, Robert; Franco, Carol; Lawn, Philip; Talberth, John; Jackson, Tim; Aylmer, Camille (September 2013). "Beyond
GDP: Measuring and achieving global genuine progress". Ecological Economics. 93: 57–68. doi:10.1016/j.ecolecon.2013.04.019
Estado Unidos
PIB/capita
IPG/capita
Pegada Ecológica/capita
Biocapacidade/capita
Satisfação de Vida
IDH
Kubiszewski, Ida; Costanza, Robert; Franco, Carol; Lawn, Philip; Talberth, John; Jackson, Tim; Aylmer, Camille (September 2013). "Beyond
GDP: Measuring and achieving global genuine progress". Ecological Economics. 93: 57–68. doi:10.1016/j.ecolecon.2013.04.019
PIB/capita
IPG/capita
Pegada Ecológica/capita
Biocapacidade/capita
Satisfação de Vida
IDH
China
Críticas ao Indicador de Progresso
Genuíno
 Incerteza e subjetividade ao calcular custos
sociais e ambientais
 Difícil de calcular e atualizar todos os
indicadores para todos os países
 Percepção de que podemos compensar os
prejuízos ambientais por ganhos
econômicos e sociais
Goossens, Yanne. "Alternative progress indicators to Gross Domestic Product (GDP) as a means towards
sustainable development" . European Parliament. Committee on the Environment, Public Health and Food
Safety (EVNI). Retrieved 27 September 2015
Scott Cato, M., 2008. Green Economics: An introduction to theory, policy and practice. Earthscan, London
‘E para concluir, antes de a Terra entrar em
colapso devido ao estresse da destruição
humana, nos iremos fazer o máximo de lucro
sobre os poucos recursos remanescentes’
Lucro
Saúde do
planeta
Terra
Sustentabilidade Média
 Permite algumas substituições, mas com limitações
 Exemplo: um bosque plantado substituiría parte dos
serviços prestados por uma floresta, mas não todos
Daly, H, E., 1977, Steady-Estate Economics, Freeman, San Francisco.
Sustentabilidade Forte
Biosfera
Sociedade
Economia
Wilson, Maxwell C., and Jianguo Wu. "The problems of weak sustainability and associated indicators." International
Journal of Sustainable Development & World Ecology 24, no. 1 (2017): 44-51.
Diferentes Tipos de Capital
Tipo de
Capital
Exemplos
Financeiro Dinheiro
Físico Produzido Estoques de bens industriais,
infraestrutura
Natural Recursos naturais e serviços
ecossistêmicos
Humano Educação, habilidades, experiência
Social Redes sociais e relacionamentos
Cultural Costumes e crenças
BOURDIEU, Pierre. The forms of capital.(1986). Cultural theory: An anthology, p. 81-93, 2011.
GOODWIN, Neva R. Five kinds of capital: Useful concepts for sustainable development. Medford,
MA: Tufts University, 2003.
THROSBY, David. Cultural capital. Journal of cultural economics, v. 23, n. 1, p. 3-12, 1999.
As formas de capitais na sustentabilidade forte
https://slideplayer.com/slide/6221083/
Capital
manufaturado
Capital
financeiro
Capital
natural
Capital
humano
Capital
social
Capital
cultural
Implicações da
Sustentabilidade Forte
 Não é possível crescer para além dos
limites biofísicos
 Danos aos sistema biofísico causam danos
ao sistema social e ao sistema econômico
Conteúdo
 Uso sustentável de recursos naturais
 Conceito de desenvolvimento sustentável
 Sustentabilidade
 Fraca
 Forte
 Descolamento material
 Desenvolvimento sustentável como
ideologia
UNEP. (2014). Decoupling 2: technologies, opportunities and policy options. A
Report of the Working Group on Decoupling. Nairobi: UNEP.
Descolamento Material
Descolamento Material
UNEP. (2014). Decoupling 2: technologies, opportunities and policy options. A
Report of the Working Group on Decoupling. Nairobi: UNEP.
Consumo Doméstico de Água
Taniguchi, M (2011) Groundwater and Subsurface Environments: Human Impacts in Asian Coastal Cities. Springer, 312pp
Padrão para cidades
de países em
desenvolvimento?
Uso
doméstico
de
água
per
capita
(litros/dia)
Economia Circular
http://www.materialflows.net/circular-economy/
Agropecuária
e Extração
Reduzir Aprimorar Reduzir
Reciclagem
Remanufatura,
remodelagem
Reuso,
redistribuição Manutenção,
compartilhamento
Aterros
Recuperação
da energia
Materiais primários Disposição de lixo
Uso
Logística
Distribuição
/Mercado
Materiais secundários
Processamento
de materiais
Manufatura
de produtos
http://www.materialflows.net/decoupling-material-use-and-economic-performance/
Atividade
Está ocorrendo o descolamento material? Relativo? Absoluto?
Tendência mundial de 1970 a 2015
Índice
1970
=
100
(1º
ano
=
100)
Consumo de material doméstico
Produtividade material doméstica
População
PIB (US$ constante de 2005)
Produtividade material bruta
Consumo de matéria bruta
Paradoxo de Jevons
Efeito Rebote – Postulado de Khazoom-Brookes
1º - Aumento da eficiência no uso de um recurso
• Inovação produtiva
• Política pública
2º - Produtos ficam mais baratos
3º - Sobra capital para os consumidores
4º - Efeito rebote
• Microeconômico: Gera aumento no consumo
 Direto: mesmo produto
 Indireto: outros produtos
• Macroeconômico: Acelera crescimento econômico
 Aceleração da demanda por recursos
Jevons, William Stanley (1866). "VII". The Coal Question (2nd ed.). London: Macmillan and Company. OCLC 464772008
Alcott, Blake (2008). "Historical Overview of the Jevons paradox in the Literature". In JM Polimeni; K Mayumi; M Giampietro. The Jevons
Paradox and the Myth of Resource Efficiency Improvements. Earthscan. pp. 7–78. ISBN 978-1-84407-462-4.
Saunders, Harry (1992). "The Khazzom-Brookes Postulate and Neoclassical Growth". Energy Journal. 13 (4): 131–148.
Vives-Rego, J., Uson, E. and Fumadó, J., 2015. Passive designed buildings for active citizens became schools
of sustainability: A proposal for sustainable architecture. Journal of Green Building, 10(1), pp.85-96.
Efeitos Microeconômicos do Paradoxo de Jevons
Efeito indireto
Efeito direto
Energia
consumida
Carro mais
eficiente
Menos energia
Menor custo
por
deslocamento
Dirigindo mais
longe e com
mais frequência
Menos gastos
com gasolina
Férias no
exterior
Mais energia
Mais energia
Esses carros são tão eficientes que todo
mundo dirige para todo lugar hoje em dia
Paradoxo de Jevons
https://www.sketchplanations.com/post/180715615931/jevons-paradox-word-on-the-street-is-that-back
Paradoxo de Jevons
 Trens que consomem menos energia
aumentaram a quantidade de trens durante a
revolução industrial
 Taxa de esgotamento das reservas de carvão
acelerou após aumento na eficiência dos veículos
 Crescimento econômico geral aumentou a
demanda por outros recursos naturais
Jevons, William Stanley (1866). "VII". The Coal Question (2nd ed.). London: Macmillan and Company. OCLC 464772008
Alcott, Blake (2008). "Historical Overview of the Jevons paradox in the Literature". In JM Polimeni; K Mayumi; M
Giampietro. The Jevons Paradox and the Myth of Resource Efficiency Improvements. Earthscan. pp. 7–78.
Saunders, Harry (1992). "The Khazzom-Brookes Postulate and Neoclassical Growth". Energy Journal. 13 (4): 131–148.
Custo do
combustível
Efeitos Microeconômicos do
Paradoxo de Jevons
Viagens
Demanda
inelástica
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:InelasticDemand.svg
10 12,5
Custo do Combustível
X
Viagens
permanece constante
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ElasticDemand.svg
Custo do
combustível
Viagens
Reinvestimento
em novas
atividades
10 12,5
Paradoxo de Jevons com efeitos
macroeconômicos
Custo do
Combustível
X
Viagens
aumenta
Eficiência da iluminação
Preço dos serviços de
iluminação
Consumo total de
eletricidade para iluminação
Alex B. (2017). The lightning Pardox.
https://medium.com/@bergealex4/the-lightning-paradox-f15ce0e8e374
Paradoxo de Jevons
Como escapar do Paradoxo de Jevons?
 Sustentabilidade não será alcançada somente
por melhorias tecnológicas, mas precisa de
mudanças institucionais e comportamentais
 Exemplos:
• Aumentar taxas para conter o consumo
• Direcionar sobra de capital para restauração dos
recursos naturais
Giampietro, M. and Mayumi, K., 2018. Unraveling the Complexity of the Jevons Paradox: The Link
Between Innovation, Efficiency, and Sustainability. Frontiers in Energy Research, 6, p.26.
Wackernagel, Mathis; Rees, William (1997). "Perceptual and structural barriers to investing in natural
capital: economics from an ecological footprint perspective". Ecological Economics. 20 (3): 3–24.
Bindewald, E. (2013). "An R of sustainability that can tame the "conundrum"". PeerJ PrePrints: 1:e46v1.
Conteúdo
 Uso sustentável de recursos naturais
 Conceito de desenvolvimento sustentável
 Sustentabilidade
 Fraca
 Forte
 Descolamento material
 Desenvolvimento sustentável como
ideologia
Desenvolvimento Sustentável como ideologia
 Definição vaga:
• todos concordam com o princípio
• mas esconde os conflitos
 Não propõe alterar o capitalismo
• Desigualdade social estrutural
• Exploração dos mais pobres
 Aposta em um desenvolvimento contínuo ilimitado
 Uso ideológico
• Casos isolados são veiculados como marketing verde
• Na soma total, o impacto ambiental continua se acelerando
BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é. Petrópolis: Vozes, 2012.
OLIVEIRA, Leandro Dias de. A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável: um estudo sobre a Conferência
do Rio de Janeiro (Rio-92), 2011. 283 p. Tese de Doutorado. UNICAMP, Campinas – SP, 2011.
Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável
Missão dos países centrais:
cuidar para que os países pobres protejam a natureza
Missão dos países periféricos: cuidar da natureza
Oliveira, L.D. A Cidade e o Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: UERJ/CEDERJ. 2016
Relatório Brudtland como Ideologia
E o nosso “presente comum” (intrageracional)?
A desigualdade socioambiental já existe hoje
Direciona o olhar ao futuro e tira o foco do presente
Intergeracional
Nosso futuro comum
Portilho, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Cortez, 2005.
Intrageracional
Exemplo das cidades sustentáveis
 Tecnologias verdes:
• Tetos verdes e coletores de água, painéis solares, sistemas
de infiltração de águas, jardins verticais
 São vendidos como marketing ambiental dos edifícios
• Apenas os mais ricos conseguem pagar
 Aumentam ainda mais a desigualdade espacial dos
impactos ambientais
• Áreas pobres X Áreas ricas intra e inter cidades
 Tendência de consumo de recursos per-capita urbano
continua aumentando
Oliveira, L.D. A Cidade e o Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: UERJ/CEDERJ. 2016
Edifício “Bosque Vertical” em Milão
Referência: BBC Brasil, 2014. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141114_predio_milao_ga
Atividade:
Analise se o Bosque Vertical
representa uma solução viável
para o desenvolvimento
sustentável
Edifício “Bosque Vertical” em Milão
Referência: BBC Brasil, 2014. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141114_predio_milao_ga
Serviços dos “Bosques
Verticais”
• Diminuição da Temperatura
• Filtragem da Poluição
• Diminuição do CO2 na atmosfera
• Aumento da umidade do ar
Reflexão crítica
• Desigualdade da distribuição dos
benefícios
• Consumo de recursos naturais
• Custo-benefício em relação aos
servíços
Dúvidas?
Comentários?
Obrigado!
Vitor Vieira Vasconcelos
vitor.v.v@gmail.com

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  • 1. Desenvolvimento e Sustentabilidade O conceito de desenvolvimento sustentável Vitor Vieira Vasconcelos São Bernardo do Campo - SP Outubro de 2021
  • 2. Conteúdo  Uso sustentável de recursos naturais  Conceito de desenvolvimento sustentável  Sustentabilidade  Fraca  Forte  Descolamento material  Desenvolvimento sustentável como ideologia
  • 3. Economia e Extração Sustentável Esforço Produção e Custos Custo Fixos Custo Total = Fixo + Variável Custo Variável Produção Economicamente Ótima Produção Líquida
  • 4. Limites do Crescimento Clube de Roma (1972)  Fatores: • População • Produção agrícola • Recursos naturais • Produção Industrial • Poluição Meadows, D.H., Meadows, D.H., Randers, J. and Behrens III, W.W., 1972. The limits to growth: a report to the club of Rome (1972).
  • 5. Modelo do relatório “Limites do Crescimento” (Clube de Roma, 1972) Meadows, D.H., Meadows, D.H., Randers, J. and Behrens III, W.W., 1972. The limits to growth: a report to the club of Rome (1972). https://insightmaker.com/insight/1954/The-World3-Model-A-Detailed-World-Forecaster The World3 model
  • 6. Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the 30-year update. Routledge, 2012. População Nascimentos Alimentos por pessoa Mortes Mortalidade Demanda de alimentos Fertilidade Terra cultivada Alimentos Poluição Insumos agrícolas Taxa de investimento Capital industrial (infraestrutura) Produção industrial Investimento Depreciação Tempo de vida médio do capital
  • 7. Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the 30-year update. Routledge, 2012. População Nascimentos Capital de serviços Recursos não renováveis Taxa de investimento Capital industrial (infraestrutura) Produção industrial Tempo de vida médio do capital Mortes Mortalidade Fertilidade Investimento Depreciação Serviços por pessoa Educação, planejamento familiar Eficiência de uso Serviços de saúde Produção industrial por pessoa
  • 9. http://bpm-for-sustainability.blogspot.com/2011/08/first-line-of-thought-limits-to-growth.html Nível material de vida A = Expectativa de vida B = Serviços / pessoa C = Alimentos / pessoa D = Bens de consumo / pessoa
  • 10. Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the 30-year update. Routledge, 2012. Cenário tendencial 1 1) Escassez de recursos não renováveis aumenta custo industrial 2) Investimentos são direcionados para exploração dos últimos recursos não renováveis, deixando agricultura e serviços sem investimentos 3) Demanda com falta de investimento na agricultura leva a degradação dos solos 4) Custo de produção ultrapassa custo de depreciação do capital industrial (2020) e leva ao colapso da indústria e agricultura 5) Falta de alimentos e serviços de saúde levam ao declínio populacional (2050)
  • 11. Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the 30-year update. Routledge, 2012. Cenário tendencial 2 Simula a descoberta do dobro de novas jazidas de recursos não renováveis. Colapso em 2050 (30 anos depois)
  • 12. MacKenzie, Debora. "Boom and doom: Revisiting prophecies of collapse." New Scientist (2012). Monitoramento das previsões do World3
  • 13. Cenários simulando a participação dos combustíveis fósseis na matriz energética do planeta Cova, Carlos José Guimarães. 2011. Gestão Ambiental. Rio de Janeiro: UERJ.
  • 14. Conteúdo  Uso sustentável de recursos naturais  Conceito de desenvolvimento sustentável  Sustentabilidade  Fraca  Forte  Descolamento material  Desenvolvimento sustentável como ideologia
  • 15. Desenvolvimento Sustentável É o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades das gerações presentes, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras suprirem suas necessidades. BRUNDTLAND, Gro Harlem. Our common future—Call for action. Environmental Conservation, v. 14, n. 4, p. 291-294, 1987.
  • 16. O tripé do Desenvolvimento Sustentável Cultural Político Territorial Elkington, John (1994). Towards the Sustainable Corporation: Win-Win-Win Business Strategies for Sustainable Development. California Management Review, 36(2), 90-100. SACHS, Ignacy. Social sustainability and whole development: exploring the dimensions of sustainable development. In: Sustainability and the social sciences: a cross-disciplinary approach to integrating environmental considerations into theoretical reorientation, p. 25-36, 1999.
  • 17. Mudança de postura  Limites do crescimento (Clube de Roma): é preciso reduzir o desenvolvimento  Desenvolvimento Sustentável (Nosso Futuro Comum): é possível continuar se desenvolvendo, desde que de forma planejada
  • 18. Sustentabilidade Desenvolvimento Sustentável Não é necessariamente desenvolvimento Continuidade Inclui justiça social? Veiga, José Eli. Para entender o desenvolvimento sustentável. Editora 34, 2015. ≠
  • 19. A aposta do Desenvolvimento Contínuo Consumo de Recursos Naturais Desenvolvimento Econômico Investimento em novas tecnologias Tecnologias com recursos naturais substitutos Tecnologias com maior eficiência no uso de recursos naturais Veiga, J.E.; ZATZ, L. Desenvolvimento sustentável, que bicho é esse? Campinas: Armazém do Ipê, 2008.
  • 20. Posicionamentos quanto ao Desenvolvimento Contínuo  A favor • Tem funcionado até agora • Os indicadores sociais melhoram continuamente  Contrário • Existem limites de fornecimento de recursos naturais (energia e matéria) no Planeta Terra • O ser humano poderá se adaptar, mas os ecossistemas nativos serão destruídos gradativamente o Debate entre antropocentrismo vs. ecocentrismo  Não temos como saber • Vale a pena correr o risco? Veiga, J.E.; ZATZ, L. Desenvolvimento sustentável, que bicho é esse? Campinas: Armazém do Ipê, 2008.
  • 21. A aposta do Princípio da Precaução Empreendimento economicamente viável Investimento em: • Análise de riscos • Avaliação dos impactos • Mitigação de impactos • Compensação de impactos Desenvolvimento Sustentável Oliveira, L.D. A Cidade e o Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: UERJ/CEDERJ. 2016 “Onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis, não será utilizada a falta de certeza científica total como razão para o adiamento de medidas eficazes, em termos de custo, para evitar a degradação ambiental.” Declaração do Rio (ECO-92, ONU). Princípio 15.
  • 22. Conteúdo  Uso sustentável de recursos naturais  Conceito de desenvolvimento sustentável  Sustentabilidade  Fraca  Forte  Descolamento material  Desenvolvimento sustentável como ideologia
  • 23.
  • 24. Sustentabilidade Fraca Fatores de produção: • Recursos Naturais • Trabalho Humano • Capital Produzido Consumo: • Bens • Serviços Investimento: • Restauração dos recursos naturais • Educação • Investimento produtivo Bem estar presente Bem estar futuro
  • 25. Sustentabilidade Fraca Recursos Naturais Trabalho e Capital produzido podem compensar decrescimento dos recursos naturais Substituição e inovação tecnológica podem prolongar os estoques de capital natural Wilson, Maxwell C., and Jianguo Wu. "The problems of weak sustainability and associated indicators." International Journal of Sustainable Development & World Ecology 24, no. 1 (2017): 44-51.
  • 26. Exemplos  Uma planta de tratamento de efluentes poderia substituir o serviço ambiental de purificação de água de uma floresta.  Avaliação de sistemas de plantio de cana • Produção Agrícola X Biomassa natural • Fertilidade do solo X Fertilizantes • Serviço ambientais de polinização e semeadura X Trabalho humano
  • 27. Tempo PIB Capital natural alocado na economia Capital Natural alocado na natureza K Capacidade de Suporte Liquidação ótima dos recursos naturais O’Naill, Danny. A Bigger Economy doesn’t mean a better economy https://steadystate.org/discover/video-audio-and-presentations/
  • 28. Poupança Nacional Bruta  Inclui poupança individual, das empresas e do governo.  Poupança • Positiva: a riqueza está aumentando • Negativa: a riqueza está diminuindo  Poupança Nacional Bruta = Produto Interno Bruto – Consumo (gastos)  Expresso na forma de % do PIB
  • 29. Poupança Líquida Ajustada Poupança bruta Poupança líquida Poupança líquida + gasto em educação Poupança genuína excluíndo danos de poluição Poupança genuína Depreciação do capital fixo Gastos em educação Esgotamento dos recursos naturais Danos de poluição
  • 30. Brasil – Poupança Nacional Ano: 2019 Poupança nacional bruta 12.5 - Consumo de capital fixo -8.1 = Poupança nacional líquida 4.4 + Investimento em educação 6.3 - Depleção líquida de florestas -0.0 - Depleção de recursos energéticos -1.7 - Depleção de recursos minerais -0.3 - Danos pela emissão de gases do efeito estufa -1.2 - Danos pela poluição do ar -0.1 = Poupança líquida ajustada 7.4 https://datacatalog.worldbank.org/dataset/adjusted-net-savings
  • 31. Poupança líquida ajustada – Brasil – 2019 0 2 4 6 8 10 12 14 Poupança bruta Poupança líquida Poupança líquida + gastos em educação Poupança genuína + ajuste de recursos naturais Poupança genuína % do PIB Menos o consumo de capital fíxo Mais investimentos em educação Menos esgotamento dos recursos naturais Menos danos por poluição https://datacatalog.worldbank.org/dataset/adjusted-net-savings Poupança bruta Poupança líquida Poupança líquida + gasto em educação Poupança genuína + ajuste de recursos naturais Poupança genuína
  • 32. 0 5 10 15 20 25 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Poupança Líquida Ajustada – Brasil 1990-2019 https://datacatalog.worldbank.org/dataset/adjusted-net-savings Poupança bruta Poupança líquida ajustada Consumo de capital fixo Investimento em educação Depleção de recursos naturais Emissão de gás carbônico % do PIB
  • 34. Poupança líquida Ajustada – Brasil X Mundo (% do PIB) 1990-2019 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Brasil Mundo
  • 35. Críticas à Poupança Líquida Ajustada  Não incorpora todos os custos por danos ambientais e nem todos os recursos naturais • Inclusive efeito de um país no outro  Preço de mercado atual dos recursos naturais não leva em conta externalidades  Poupança positiva no ano presente não garante sustentabilidade futura  Será que essa poupança está sendo reinvestida de modo sustentável?
  • 36. https://sustainabilityadvantage.com/2011/03/08/5-reasons-why-a-gpi-should-replace-the-gdp/ PIB não mede bem-estar PIB Consumo Depreciação Renda líquida indo para o estrangeiro Investimentos lamentáveis Bem estar Econômico Lazer Riqueza Atividades fora de mercado (Desemprego) (Insegurança) Condições de vida Saúde Educação Meio ambiente (Desigualdade) Felicidade Genética Família Amigos Satisfação no trabalho Comunidade (parênteses significa impacto negativo)
  • 38. Indicador de Progresso Genuíno Setor Econômico +/- Indicador + Gastos em Consumo Pessoal ÷ Desigualdade (PCE/IDI)*100 Consumo pessoal ajustado - Consumo de bens duráveis + Valor dos bens duráveis - Custo do desemprego +/- Investimento líquido em capital
  • 39. +/- Indicador - Poluição da água - Poluição do ar - Poluição sonora - Perda de áreas úmidas - Perda de áreas agrícolas, erosão e fertilidade - Perda de florestas nativas - Emissões de CO2 - Dano à camada de ozônio - Depleção de recursos não-renováveis Indicador de Progresso Genuíno Setor Ambiental
  • 40. +/- Indicador + Trabalhos domésticos e cuidados familiares - Divórcios - Crimes - Purificação da água e do ar domésticos + Trabalho voluntário - Perda de tempo de lazer + Educação superior + Uso de sistema viário - Transporte Indicador de Progresso Genuíno Setor Social
  • 41. Kubiszewski, Ida; Costanza, Robert; Franco, Carol; Lawn, Philip; Talberth, John; Jackson, Tim; Aylmer, Camille (September 2013). "Beyond GDP: Measuring and achieving global genuine progress". Ecological Economics. 93: 57–68. doi:10.1016/j.ecolecon.2013.04.019 PIB per capita vs. Índice de Progresso Genuíno per capita
  • 42. Kubiszewski, Ida; Costanza, Robert; Franco, Carol; Lawn, Philip; Talberth, John; Jackson, Tim; Aylmer, Camille (September 2013). "Beyond GDP: Measuring and achieving global genuine progress". Ecological Economics. 93: 57–68. doi:10.1016/j.ecolecon.2013.04.019 PIB per capita Índice de Progresso Genuíno per capita
  • 43. PIB per capita vs. Índice de Progresso Genuíno no Brasil Andrade, D.C. and Garcia, J.R., 2015. Estimating the genuine progress indicator (GPI) for Brazil from 1970 to 2010. Ecological Economics, 118, pp.49-56. PIB per capita Polinômio (PIB per capita) IPG per capita Polinômio (IPG per capita)
  • 44. Kubiszewski, Ida; Costanza, Robert; Franco, Carol; Lawn, Philip; Talberth, John; Jackson, Tim; Aylmer, Camille (September 2013). "Beyond GDP: Measuring and achieving global genuine progress". Ecological Economics. 93: 57–68. doi:10.1016/j.ecolecon.2013.04.019 Estado Unidos PIB/capita IPG/capita Pegada Ecológica/capita Biocapacidade/capita Satisfação de Vida IDH
  • 45. Kubiszewski, Ida; Costanza, Robert; Franco, Carol; Lawn, Philip; Talberth, John; Jackson, Tim; Aylmer, Camille (September 2013). "Beyond GDP: Measuring and achieving global genuine progress". Ecological Economics. 93: 57–68. doi:10.1016/j.ecolecon.2013.04.019 PIB/capita IPG/capita Pegada Ecológica/capita Biocapacidade/capita Satisfação de Vida IDH China
  • 46. Críticas ao Indicador de Progresso Genuíno  Incerteza e subjetividade ao calcular custos sociais e ambientais  Difícil de calcular e atualizar todos os indicadores para todos os países  Percepção de que podemos compensar os prejuízos ambientais por ganhos econômicos e sociais Goossens, Yanne. "Alternative progress indicators to Gross Domestic Product (GDP) as a means towards sustainable development" . European Parliament. Committee on the Environment, Public Health and Food Safety (EVNI). Retrieved 27 September 2015
  • 47. Scott Cato, M., 2008. Green Economics: An introduction to theory, policy and practice. Earthscan, London ‘E para concluir, antes de a Terra entrar em colapso devido ao estresse da destruição humana, nos iremos fazer o máximo de lucro sobre os poucos recursos remanescentes’ Lucro Saúde do planeta Terra
  • 48. Sustentabilidade Média  Permite algumas substituições, mas com limitações  Exemplo: um bosque plantado substituiría parte dos serviços prestados por uma floresta, mas não todos Daly, H, E., 1977, Steady-Estate Economics, Freeman, San Francisco.
  • 49. Sustentabilidade Forte Biosfera Sociedade Economia Wilson, Maxwell C., and Jianguo Wu. "The problems of weak sustainability and associated indicators." International Journal of Sustainable Development & World Ecology 24, no. 1 (2017): 44-51.
  • 50. Diferentes Tipos de Capital Tipo de Capital Exemplos Financeiro Dinheiro Físico Produzido Estoques de bens industriais, infraestrutura Natural Recursos naturais e serviços ecossistêmicos Humano Educação, habilidades, experiência Social Redes sociais e relacionamentos Cultural Costumes e crenças BOURDIEU, Pierre. The forms of capital.(1986). Cultural theory: An anthology, p. 81-93, 2011. GOODWIN, Neva R. Five kinds of capital: Useful concepts for sustainable development. Medford, MA: Tufts University, 2003. THROSBY, David. Cultural capital. Journal of cultural economics, v. 23, n. 1, p. 3-12, 1999.
  • 51. As formas de capitais na sustentabilidade forte https://slideplayer.com/slide/6221083/ Capital manufaturado Capital financeiro Capital natural Capital humano Capital social Capital cultural
  • 52. Implicações da Sustentabilidade Forte  Não é possível crescer para além dos limites biofísicos  Danos aos sistema biofísico causam danos ao sistema social e ao sistema econômico
  • 53. Conteúdo  Uso sustentável de recursos naturais  Conceito de desenvolvimento sustentável  Sustentabilidade  Fraca  Forte  Descolamento material  Desenvolvimento sustentável como ideologia
  • 54. UNEP. (2014). Decoupling 2: technologies, opportunities and policy options. A Report of the Working Group on Decoupling. Nairobi: UNEP. Descolamento Material
  • 55. Descolamento Material UNEP. (2014). Decoupling 2: technologies, opportunities and policy options. A Report of the Working Group on Decoupling. Nairobi: UNEP.
  • 56. Consumo Doméstico de Água Taniguchi, M (2011) Groundwater and Subsurface Environments: Human Impacts in Asian Coastal Cities. Springer, 312pp Padrão para cidades de países em desenvolvimento? Uso doméstico de água per capita (litros/dia)
  • 57. Economia Circular http://www.materialflows.net/circular-economy/ Agropecuária e Extração Reduzir Aprimorar Reduzir Reciclagem Remanufatura, remodelagem Reuso, redistribuição Manutenção, compartilhamento Aterros Recuperação da energia Materiais primários Disposição de lixo Uso Logística Distribuição /Mercado Materiais secundários Processamento de materiais Manufatura de produtos
  • 58. http://www.materialflows.net/decoupling-material-use-and-economic-performance/ Atividade Está ocorrendo o descolamento material? Relativo? Absoluto? Tendência mundial de 1970 a 2015 Índice 1970 = 100 (1º ano = 100) Consumo de material doméstico Produtividade material doméstica População PIB (US$ constante de 2005) Produtividade material bruta Consumo de matéria bruta
  • 59. Paradoxo de Jevons Efeito Rebote – Postulado de Khazoom-Brookes 1º - Aumento da eficiência no uso de um recurso • Inovação produtiva • Política pública 2º - Produtos ficam mais baratos 3º - Sobra capital para os consumidores 4º - Efeito rebote • Microeconômico: Gera aumento no consumo  Direto: mesmo produto  Indireto: outros produtos • Macroeconômico: Acelera crescimento econômico  Aceleração da demanda por recursos Jevons, William Stanley (1866). "VII". The Coal Question (2nd ed.). London: Macmillan and Company. OCLC 464772008 Alcott, Blake (2008). "Historical Overview of the Jevons paradox in the Literature". In JM Polimeni; K Mayumi; M Giampietro. The Jevons Paradox and the Myth of Resource Efficiency Improvements. Earthscan. pp. 7–78. ISBN 978-1-84407-462-4. Saunders, Harry (1992). "The Khazzom-Brookes Postulate and Neoclassical Growth". Energy Journal. 13 (4): 131–148.
  • 60. Vives-Rego, J., Uson, E. and Fumadó, J., 2015. Passive designed buildings for active citizens became schools of sustainability: A proposal for sustainable architecture. Journal of Green Building, 10(1), pp.85-96. Efeitos Microeconômicos do Paradoxo de Jevons Efeito indireto Efeito direto Energia consumida Carro mais eficiente Menos energia Menor custo por deslocamento Dirigindo mais longe e com mais frequência Menos gastos com gasolina Férias no exterior Mais energia Mais energia
  • 61. Esses carros são tão eficientes que todo mundo dirige para todo lugar hoje em dia Paradoxo de Jevons https://www.sketchplanations.com/post/180715615931/jevons-paradox-word-on-the-street-is-that-back
  • 62. Paradoxo de Jevons  Trens que consomem menos energia aumentaram a quantidade de trens durante a revolução industrial  Taxa de esgotamento das reservas de carvão acelerou após aumento na eficiência dos veículos  Crescimento econômico geral aumentou a demanda por outros recursos naturais Jevons, William Stanley (1866). "VII". The Coal Question (2nd ed.). London: Macmillan and Company. OCLC 464772008 Alcott, Blake (2008). "Historical Overview of the Jevons paradox in the Literature". In JM Polimeni; K Mayumi; M Giampietro. The Jevons Paradox and the Myth of Resource Efficiency Improvements. Earthscan. pp. 7–78. Saunders, Harry (1992). "The Khazzom-Brookes Postulate and Neoclassical Growth". Energy Journal. 13 (4): 131–148.
  • 63. Custo do combustível Efeitos Microeconômicos do Paradoxo de Jevons Viagens Demanda inelástica https://commons.wikimedia.org/wiki/File:InelasticDemand.svg 10 12,5 Custo do Combustível X Viagens permanece constante
  • 64. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ElasticDemand.svg Custo do combustível Viagens Reinvestimento em novas atividades 10 12,5 Paradoxo de Jevons com efeitos macroeconômicos Custo do Combustível X Viagens aumenta
  • 65. Eficiência da iluminação Preço dos serviços de iluminação Consumo total de eletricidade para iluminação Alex B. (2017). The lightning Pardox. https://medium.com/@bergealex4/the-lightning-paradox-f15ce0e8e374 Paradoxo de Jevons
  • 66. Como escapar do Paradoxo de Jevons?  Sustentabilidade não será alcançada somente por melhorias tecnológicas, mas precisa de mudanças institucionais e comportamentais  Exemplos: • Aumentar taxas para conter o consumo • Direcionar sobra de capital para restauração dos recursos naturais Giampietro, M. and Mayumi, K., 2018. Unraveling the Complexity of the Jevons Paradox: The Link Between Innovation, Efficiency, and Sustainability. Frontiers in Energy Research, 6, p.26. Wackernagel, Mathis; Rees, William (1997). "Perceptual and structural barriers to investing in natural capital: economics from an ecological footprint perspective". Ecological Economics. 20 (3): 3–24. Bindewald, E. (2013). "An R of sustainability that can tame the "conundrum"". PeerJ PrePrints: 1:e46v1.
  • 67. Conteúdo  Uso sustentável de recursos naturais  Conceito de desenvolvimento sustentável  Sustentabilidade  Fraca  Forte  Descolamento material  Desenvolvimento sustentável como ideologia
  • 68. Desenvolvimento Sustentável como ideologia  Definição vaga: • todos concordam com o princípio • mas esconde os conflitos  Não propõe alterar o capitalismo • Desigualdade social estrutural • Exploração dos mais pobres  Aposta em um desenvolvimento contínuo ilimitado  Uso ideológico • Casos isolados são veiculados como marketing verde • Na soma total, o impacto ambiental continua se acelerando BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é. Petrópolis: Vozes, 2012. OLIVEIRA, Leandro Dias de. A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável: um estudo sobre a Conferência do Rio de Janeiro (Rio-92), 2011. 283 p. Tese de Doutorado. UNICAMP, Campinas – SP, 2011.
  • 69. Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável Missão dos países centrais: cuidar para que os países pobres protejam a natureza Missão dos países periféricos: cuidar da natureza Oliveira, L.D. A Cidade e o Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: UERJ/CEDERJ. 2016
  • 70. Relatório Brudtland como Ideologia E o nosso “presente comum” (intrageracional)? A desigualdade socioambiental já existe hoje Direciona o olhar ao futuro e tira o foco do presente Intergeracional Nosso futuro comum Portilho, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Cortez, 2005. Intrageracional
  • 71. Exemplo das cidades sustentáveis  Tecnologias verdes: • Tetos verdes e coletores de água, painéis solares, sistemas de infiltração de águas, jardins verticais  São vendidos como marketing ambiental dos edifícios • Apenas os mais ricos conseguem pagar  Aumentam ainda mais a desigualdade espacial dos impactos ambientais • Áreas pobres X Áreas ricas intra e inter cidades  Tendência de consumo de recursos per-capita urbano continua aumentando Oliveira, L.D. A Cidade e o Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: UERJ/CEDERJ. 2016
  • 72. Edifício “Bosque Vertical” em Milão Referência: BBC Brasil, 2014. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141114_predio_milao_ga Atividade: Analise se o Bosque Vertical representa uma solução viável para o desenvolvimento sustentável
  • 73. Edifício “Bosque Vertical” em Milão Referência: BBC Brasil, 2014. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141114_predio_milao_ga Serviços dos “Bosques Verticais” • Diminuição da Temperatura • Filtragem da Poluição • Diminuição do CO2 na atmosfera • Aumento da umidade do ar Reflexão crítica • Desigualdade da distribuição dos benefícios • Consumo de recursos naturais • Custo-benefício em relação aos servíços