Carta da divisao de ensino de quimica da sbqTone Ribeiro
Carta da Divisão de Ensino de Química da SBQ, encaminhada ao Ministro
da Educação, sobre a proposta de fusão das disciplinas de química, física
e biologia.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.Tissiane Gomes
O presente artigo, cuja temática é o auxílio que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) pode fornecer na formação do graduando de História, buscou mostrar como o programa pode ser trabalhado dentro da sala de aula, enfatizando os benefícios de sua utilização, bem como as dificuldades encontradas no decorrer das observações em uma escola participante do programa. O artigo foi publicado nos anais do I Congresso Nacional de Práticas Educativas (Coprecis), ocorrido na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba, de 28 a 30 de setembro de 2017.
Carta da divisao de ensino de quimica da sbqTone Ribeiro
Carta da Divisão de Ensino de Química da SBQ, encaminhada ao Ministro
da Educação, sobre a proposta de fusão das disciplinas de química, física
e biologia.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.Tissiane Gomes
O presente artigo, cuja temática é o auxílio que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) pode fornecer na formação do graduando de História, buscou mostrar como o programa pode ser trabalhado dentro da sala de aula, enfatizando os benefícios de sua utilização, bem como as dificuldades encontradas no decorrer das observações em uma escola participante do programa. O artigo foi publicado nos anais do I Congresso Nacional de Práticas Educativas (Coprecis), ocorrido na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba, de 28 a 30 de setembro de 2017.
Ocorreu no dia 21/10/13 mais uma reunião com diretores e professoras coordenadoras de EMEF e EMEFEI nas dependências da Secretaria Municipal da Educação de Marília.
IDENTIFICAÇÃO E INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: a proposta do “X-changing Ideas” no âmb...ProfessorPrincipiante
A identificação com a profissão docente tem sido uma das principais questões problematizadas no âmbito do Programa Pibid (SOUZA-FIORI, 2013; EL KADRI & ROTH, 2013), já que o cerne do programa é incentivar a iniciação à docência dos cursos de licenciatura. Neste sentido, além de fornecer feedback às atividades realizadas, compreender o quanto se identificam (ou não) com a profissão nas interpretações dos subprojetos pode nos auxiliar no entendimento de como propiciar e organizar atividades mais significativas, contribuindo para a nossa compreensão de como o PIBID tem mantido/transformado o contexto das licenciaturas no Brasil (EL KADRI & CHIMENTÃO, prelo)
O presente trabalho busca ampliar novos caminhos sobre a prática docente
apoiado na perspectiva da complexidade de Edgar Morin e nos estudos de Célia
Linhares, Rodolfo Ferreira, Fernando Hernandez, Iduina Mont´Alverne Chaves sobre
formação de professores, dentre outros. Refletindo sobre os processos de seleção e
atuação dos docentes que ingressam no Ensino Fundamental, é possível verificar a
contradição presente no processo, pois apesar de alguns dominarem os conhecimentos
teóricos condizentes com sua formação, ao chegarem à sala de aula não refletem
criticamente sobre a sua prática, revelando ausência de habilidades para lidar com os
conflitos, com as dificuldades de aprendizagem de alguns alunos, com a falta de parceria
das famílias, enfim, com a realidade do cotidiano escolar. Alguns questionamentos
dirigem a nossa reflexão: Que políticas públicas se voltam para a formação dos
professores de ensino fundamental na atualidade? Que conhecimentos teórico-práticos
fazem parte dos currículos dos cursos de formação inicial dos professores? Quais os
principais entraves de uma prática teoricamente fundamentada que se manifeste
adequada para a complexidade da educação dos dias de hoje? Nesse trabalho,
apresentaremos e discutiremos algumas lacunas da formação dos professores,
especialmente oriundos dos cursos de Pedagogia, que se manifestam na prática dos
professores de uma escola pública de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, Brasil.
A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...Everaldo Gomes
Neste trabalho abordamos o processo de constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da análise interpretativa das áudio gravações e das tarefas desenvolvidas pelas professoras e por seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e forma. Os dados revelam os desafios de: (1) criar um espaço de superação da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma atividade compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As aprendizagens, por nós construídas e apresentadas, apontam caminhos para formadores e professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no ambiente escolar.
Ocorreu no dia 21/10/13 mais uma reunião com diretores e professoras coordenadoras de EMEF e EMEFEI nas dependências da Secretaria Municipal da Educação de Marília.
IDENTIFICAÇÃO E INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: a proposta do “X-changing Ideas” no âmb...ProfessorPrincipiante
A identificação com a profissão docente tem sido uma das principais questões problematizadas no âmbito do Programa Pibid (SOUZA-FIORI, 2013; EL KADRI & ROTH, 2013), já que o cerne do programa é incentivar a iniciação à docência dos cursos de licenciatura. Neste sentido, além de fornecer feedback às atividades realizadas, compreender o quanto se identificam (ou não) com a profissão nas interpretações dos subprojetos pode nos auxiliar no entendimento de como propiciar e organizar atividades mais significativas, contribuindo para a nossa compreensão de como o PIBID tem mantido/transformado o contexto das licenciaturas no Brasil (EL KADRI & CHIMENTÃO, prelo)
O presente trabalho busca ampliar novos caminhos sobre a prática docente
apoiado na perspectiva da complexidade de Edgar Morin e nos estudos de Célia
Linhares, Rodolfo Ferreira, Fernando Hernandez, Iduina Mont´Alverne Chaves sobre
formação de professores, dentre outros. Refletindo sobre os processos de seleção e
atuação dos docentes que ingressam no Ensino Fundamental, é possível verificar a
contradição presente no processo, pois apesar de alguns dominarem os conhecimentos
teóricos condizentes com sua formação, ao chegarem à sala de aula não refletem
criticamente sobre a sua prática, revelando ausência de habilidades para lidar com os
conflitos, com as dificuldades de aprendizagem de alguns alunos, com a falta de parceria
das famílias, enfim, com a realidade do cotidiano escolar. Alguns questionamentos
dirigem a nossa reflexão: Que políticas públicas se voltam para a formação dos
professores de ensino fundamental na atualidade? Que conhecimentos teórico-práticos
fazem parte dos currículos dos cursos de formação inicial dos professores? Quais os
principais entraves de uma prática teoricamente fundamentada que se manifeste
adequada para a complexidade da educação dos dias de hoje? Nesse trabalho,
apresentaremos e discutiremos algumas lacunas da formação dos professores,
especialmente oriundos dos cursos de Pedagogia, que se manifestam na prática dos
professores de uma escola pública de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, Brasil.
A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...Everaldo Gomes
Neste trabalho abordamos o processo de constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da análise interpretativa das áudio gravações e das tarefas desenvolvidas pelas professoras e por seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e forma. Os dados revelam os desafios de: (1) criar um espaço de superação da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma atividade compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As aprendizagens, por nós construídas e apresentadas, apontam caminhos para formadores e professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no ambiente escolar.
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...ProfessorPrincipiante
Transcender a fase de questionamentos e anseios sobre o que é ser professor até
olhar-se como tal pode ser visto como a travessia por uma ponte bem longa e com vários
obstáculos. Dentre estes, alguns estão relacionados ao próprio formato em que se
encontram os processos de formação de professores; outros estão relacionados ao
próprio ato de ensinar no que se refere à especificidade de nossa área de ensino; outros
ainda à complexidade da realidade escolar, em sua organização e funcionamento. O
objetivo deste trabalho é relatar a experiência de um grupo de licenciandos do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas envolvidos com o programa brasileiro de incentivo à
docência – PIBID, a partir da perspectiva da formação do professor reflexivo.
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...ProfessorPrincipiante
Este trabalho visa socializar a experiência do curso de Extensão Universitária Narrativas (auto) biográficas - constituindo-se professor - desenvolvido no Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no ano de 2013, o qual envolveu professores do Ensino Fundamental II, do município de São José dos Pinhais na Região Metropolitana de Curitiba. Pretende-se desta forma, proporcionar reflexões sobre os relatos de práticas de professores iniciantes, trazendo elementos de análise sobre o processo de construção da docência.
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade ...PIBID UFPEL
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade Federal de Santa Maria e a Aprendizagem da Docência para a educação básica.
http://www.pibidufpel.tk/
Ministério da Educação (MEC) / Diretoria de Educação Básica Presencial (DEB)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)
El acompañamento a la prática y la inserción: desafios, perfiles y responsabi...ProfessorPrincipiante
A iniciação à docência, como um campo de interesse da pesquisa e das
políticas, tem uma efêmera e recente presença nos estudos da área da educação.
Certamente foi nesta última década – no bojo das avaliações de larga escala e com
preocupação concorrencial sobre a eficiência dos sistemas educativos que a questão
começou a ser posta.
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...ProfessorPrincipiante
A reflexão que toma os docentes iniciantes como eixo de preocupação e análise de
estudos e investigações vem se estabelecendo de forma crescente em muitos países,
repercutindo em experiências distintas. Na universidade essa preocupação se apresenta
particularmente de forma exponencial porque a preparação dos professores baseia-se
fundamentalmente nos saber da pesquisa e desconsidera os saberes próprios da
docência. Mas em todos os níveis de ensino está presente a tensão que caracteriza a
condição do professor principiante. Que desafios enfrentam em suas práticas? Como
constroem sua profissionalidade? Que iniciativas institucionais e políticas estão voltadas
para a inserção dos novos profissionais? Esses são alguns questionamentos que
mobilizaram este estudo que tomou os trabalhos apresentados no II Congresso
Internacional sobre Professorado Principiante realizado em Buenos Aires, em 2010, para
analisar temas e tendências que vêm marcando a pauta de discussão sobre tão
importante tema. Utilizou-se a análise documental como fundamento metodológico que
indicou a presença de oito enfoques analíticos para organizar a produção científica
socializada no evento. As análises procuraram problematizar a incidência e distribuição
dos temas que podem servir como referente para um estado da arte.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
2. O ano de 2017
ficou marcado no Cursinho Livre da Lapa (CLL) pela
falta de um espaço que abrigasse as atividades e,
consequentemente, pelo reduzido período letivo.
As aulas tiveram início em agosto, ao invés de no
mês de março, como em 2016. A alta rotatividade
na reestruturação do grupo de educadores também
se mostrou uma questão fundamental que coloca
inclusive em risco a coerência entre os princípios
do cursinho e as práticas pedagógicas nas relações
estabelecidas no projeto. Como resposta a esses
dois problemas foi organizada uma formação, tendo
em vista a discussão dos princípios entre os novos
componentes do Cursinho. A procura por um novo
espaço e esta formação entre educadores tornou a
jornada intensiva de dezembro a agosto. O espaço
que nos foi então disponibilizado para o segundo
semestre, a Escola Estadual Pereira Barreto, na
Lapa, logo se mostrou uma solução temporária por
causa das relações ali construídas que muitas vezes
entraram em choque com a proposta do Cursinho.
Na articulação entre entender e resistir
a esses efeitos residem os maiores progressos
do Cursinho em 2017. Entre estes resultados, se
destaca a primeira semana de aulas organizada fora
da escola, no Tendal da Lapa. Cada grande área
de conhecimento (Exatas, Linguagens etc.) propôs
um dia de atividades cujo objetivo era o estímulo ao
pensamento crítico na análise de seus respectivos
conteúdos programáticos e sua relação com o
cotidiano de cada um. Humanidades, por exemplo,
organizou uma saída de campo pelo centro na qual
discutiu-se desde a colonização e a criação da vila
de São Paulo até os processos de gentrificação
pelos quais aquela e outras regiões da cidade
passaram e passam. Essa primeira experiência
foi fundamental tanto para aproximar as e os
estudantes dos princípios do Cursinho, como para
que todos se conhecessem melhor.
O pouco tempo de aulas de agosto até o
Enem, principal prova para os estudantes, tornou
o processo de aprendizagem difícil. Isso porque
o conhecimento crítico é um princípio para o CLL
e, assim, buscamos problematizar as construções
sociais dominantes, inclusive em relação aos
conteúdos e competências exigidos no vestibular.
Tentamos, por exemplo, mostrar como as áreas de
Matemática e Física andam juntas, sendo a primeira
uma linguagem para se acessar a segunda. Nas
aulas de redação, buscamos que os estudantes
destrinchem, debatam e se apropriem dos temas
sobre os quais escrevem. Em Interpretação de texto,
uma novidade na grade em 2017, a proposta foi a
leitura e análise crítica de textos, como foi feito com
“A importância do ato de ler”, de Paulo Freire, lido
coletivamente, em voz alta, frase por frase, com
pausas destinadas a dúvidas e debates. Também
seguimos estudando Filosofia e Sociologia, não em
busca de respostas prontas, mas sim do questionar
e do se apropriar da “história do pensamento” para
assim pensar algumas respostas coletivas (e não
definitivas) às mais diversas questões. Obviamente,
caminhos de construção do conhecimento como
esses demandam tempo. O desafio foi mais uma vez
o equilíbrio entre o que é cobrado em vestibulares e
o exercício do pensamento crítico.
Entre nossas reflexões
de final do ano, percebemos que
a ausência de um geógrafo na procura por um
espaço fez com que subestimássemos a influência
deste último em nossas experiências. O fato de
estarmos em uma escola estadual fez com que
reproduzíssemos em certo grau os vícios da
educação formal escolarizada, como relacionamentos
baseados em violências simbólicas mediadas não
só pelo espaço físico, mas também por pessoas do
próprio ambiente escolar que cumprem com suas
atividades atribuídas pela escola. É emblemático
como as inspetoras trataram as pessoas do
Cursinho com a mesma violência com que lidam com
estudantes da escola. Esse ambiente e relações
atrapalharam as aulas e a organização do CLL,
uma vez que estimulam dinâmicas hierarquizadas e
disciplinadoras que se materializamem na sala de
aula nas diferentes responsabilidades das partes
e, inclusive, na dificuldade de questionar alguns
privilégios de educadores/as.
Dia de aula no Parque
da Água Branca
Aula de Linguagens
3. Na primeira semana de aulas,
multiplicar as discussões em sala e fixar um espaço
na grade para assembleias entre estudantes foram
as estratégias empregadas para nos opormos
a tais efeitos. As assembleias de estudantes
apresentavam a limitação clara de não assimilarem
demandas das relações no cursinho, em grande
parte pela dificuldade em estarmos em um ambiente
escolar convencional. Ainda assim, a partir delas foi
articulada uma nova experiência fora da escola para
que estudantes que começaram após a primeira
semana pudessem também ter contato com a
discussão dos princípios que orientam nossas
práticas pedagógicas. A dinâmica foi desenvolvida
no parque da Água Branca. A aula neste dia
aconteceu em outro ambiente, com um pique-nique
e seguida de uma conversa sobre os princípios e a
história do Cursinho.
Foi um dia marcante para estudantes, que relatam
ter gostado da dinâmica, além de terem participado
ativa e diretamente da sua construção. Em nossa
avaliação, esse dia foi importante para reafirmar
nosso modelo de organização e sensibilizar
estudantes que ingressaram dias depois da
semana inaugural. Depois desse encontro, as aulas
ganharam outra cor e a proximidade e o afeto se
fizeram maior de fato.
A evasão de educadores e
estudantes é um desafio do
Cursinho desde seu primeiro ano. Algumas de
suas causas são também comuns a anos anteriores:
a incompatibilidade entre horários de trabalho e de
aula no cursinho, a dificuldade de educadores que
cursam ensino superior em manterem-se envolvidos
em ambos os projetos ou a falta de dinheiro para o
transporte.
Por outro lado, outras causas foram incorporadas,
sendo a saúde mental dos estudantes a principal
delas, em função da ansiedade gerada pela
relação entre estudantes e vestibular, pela postura
preconceituosa de uma funcionária da escola e
pela parceria público-privada entre a escola e uma
empresa de telecomunicações que ofereceu um
curso profissionalizante no mesmo horário de
aulas do cursinho. A única situação de evasão
ocasionada por um conflito interno foi mediada pelo
Cursinho através de uma assembleia fora da escola,
com a participação de estudantes e educadores
(incluindo a pessoa que saiu do projeto) para que
todos pudessem compartilhar sua opinião a esse
respeito e para que não houvesse margem para
unilateralidade nas decisões a respeito deste
conflito. Quanto a cada um destes obstáculos,
desde o transporte até as dificuldades emocionais
de cursistas, o Cursinho procurou alternativas e
resoluções em conjunto, sendo bem-sucedido em
algumas situações, porém transparente em todas.
A partir das experências do CLL
acumuladas nos últimos anos e
sobretudo em 2017, algumas mudanças foram
propostas para 2018.
A primeira delas é sermos um coletivo de educação
libertária que tem como um de seus eixos de ação
o cursinho. Acreditamos que o grupo deve agir
para além da preparação ao vestibular. A ideia é
que assim possamos atuar não apenas em nossas
salas de aula, mas ter um engajamento mais amplo
e coerente com os nossos princípios, como pensar
permanentemente a questão da educação e da
prática pedagógica libertária e nos articular a outros
coletivos e lutas. Nesse sentido, uma primeira
formação pedagógica já foi organizada no início
deste ano em conjunto com outros cursinhos livres
de São Paulo. Os modelos de aula e cronogramas
serão agora discutidos a partir da disponibilidade
e visão de ensino de cada um dos participantes.
É consenso que devemos manter encontros
regulares, mas que eles não sejam mais pautados
por uma disciplina, mas por temas/ projetos que
visem envolver todos os estudantes e educadores.
No entanto, o formato e atuação dessa nova
organização do Cursinho seguem em aberto para
serem discutidos e experimentados. Em relação
ao espaço, no entanto, a decisão é certa: em
2018 buscamos um lugar que seja nosso - e não
de um outro grupo ou instituição -, prezando pela
autonomia do coletivo e por uma realização mais
plena de seus objetivos e princípios.
Experimento na aula
de Química