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Olimpíada de Língua Portuguesa
Escrevendo o Futuro
Oficinas de Crônicas
Professora Reginalda Silva
Ler e escrever:
prioridades da escola
Escrever e ler são formas de fazer amor. O escritor 
não escreve com intensões didático – pedagógicas. 
Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. 
Escrever e ler são formas de fazer amor. É por isso 
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curta ou são de vida longa e tediosa.
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uma contribuição para o desenvolvimento da
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* Programa para o enfrentamento do fracasso
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que pode se confundir
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Texto leve,
despretensioso.
Faz-nos, por vezes,
enxergar coisas
belas e grandiosas
em pequenso
detalhes do
cotidiano que
costumam passar
despercebidos.
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* Derivada do latim “chronos” = tempo;
* Chronica, para os antigos romanos,
era o registro dos acontecimentos
históricos, verídicos, na ordem em que
aconteciam, sem pretender se
aprofundar neles ou interpretá-los.
Um olhar atento sobre o
cotidiano
A crônica ocupa um espaço do
entretenimento, da reflexão mais leve.
Uma conversa na rua, um encontro
inesperado, uma saída pra uma festa,
tudo pode ser contado através de
crônica.
Desvendando a crônica
A crônica é uma forma textual no estilo de
narração que tem por base fatos que
acontecem em nosso cotidiano. Por este
motivo, é uma leitura agradável, pois o
leitor interage com os acontecimentos e por
muitas vezes se identifica com as ações
tomadas pelas personagens.
Você já deve ter lido algumas crônicas, pois
estão presentes em jornais, revistas e
livros. Além do mais, é uma leitura que nos
envolve, uma vez que utiliza a primeira
pessoa e aproxima o autor de quem lê.
Como se estivessem em uma conversa
informal, o cronista tende a dialogar sobre
fatos até mesmo íntimos com o leitor.
O texto é curto e de linguagem simples, o
que o torna ainda mais próximo de todo
tipo de leitor e de praticamente todas as
faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da
linguagem coloquial demonstrada na fala
das personagens, a exposição dos
sentimentos e a reflexão sobre o que se
passa estão presentes nas crônicas.
O lugar onde vivo
“Tenho certeza de que no berço a minha
primeira vontade foi a de pertencer. Por
motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que
não pertencia a nada e a ninguém.
Nasci de graça.”
Pertencer (Clarice Lispector)
O lugar onde vivemos é bem pequeno
dentro mundo, mas o mundo que ele
cria é enorme dentro da gente.
“Mas e daí? Minha vida, minha casa, meu
quarteirão... a quem isso poderia
interessar?”.
Respondendo à pergunta feita acima,
pode-se dizer que a primeira pessoa a
quem a expressão literária da vida pode
interessar é ao próprio autor.
A vivência parte do plano concreto, onde
estamos sujeitos à vida, para o plano da
criação, onde somos os sujeitos da vida.
O trecho da Clarice Lispector citado no
início deste texto é parte de uma crônica
chamada “Pertencer”.
O tema da Olimpíada de Língua Portuguesa
é “O lugar (EU)onde vivo”, e recentemente
chegamos à conclusão de que o sujeito
oculto desta oração precisa sair das
entrelinhas e assumir o papel principal.
A autoria, precisa estar cada vez mais livre
dos modelos literários e cada vez mais
vinculada à experiência dos alunos.
Escrever sobre o lugar onde vivemos é
escrever sobre nós mesmos e escrever
sobre as nossas famílias e também buscar
Referências
- A ocasião faz o escritor: caderno do professor. São
Paulo: Centec, 2014.
Virtuais:
https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/noss
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Crônicas para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro

  • 1. Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro Oficinas de Crônicas Professora Reginalda Silva
  • 2. Ler e escrever: prioridades da escola Escrever e ler são formas de fazer amor. O escritor  não escreve com intensões didático – pedagógicas.  Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor.  Escrever e ler são formas de fazer amor. É por isso  que os amores pobres em literatura ou são de vida  curta ou são de vida longa e tediosa. Rubem Alves
  • 3. Olimpíada de Língua Portuguesa: uma contribuição para o desenvolvimento da aprendizagem da escrita * Programa para o enfrentamento do fracasso escolar decorrentes das dificuldades de escrita e leitura; * Busca democratização do uso da Língua Portuguesa; * Contribui para o ensino da leitura e escrita; * Contribui direta ou indiretamente para a formação docente.
  • 4. Crônicas Gênero de texto tão flexível que pode se confundir com outros gêneros: * Conto; * Dissertação; * Memória; * Ensaio; * Poesia. Texto leve, despretensioso. Faz-nos, por vezes, enxergar coisas belas e grandiosas em pequenso detalhes do cotidiano que costumam passar despercebidos.
  • 5. História das Crônicas * Derivada do latim “chronos” = tempo; * Chronica, para os antigos romanos, era o registro dos acontecimentos históricos, verídicos, na ordem em que aconteciam, sem pretender se aprofundar neles ou interpretá-los.
  • 6. Um olhar atento sobre o cotidiano A crônica ocupa um espaço do entretenimento, da reflexão mais leve. Uma conversa na rua, um encontro inesperado, uma saída pra uma festa, tudo pode ser contado através de crônica.
  • 7. Desvendando a crônica A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.
  • 8. Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.
  • 9. O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.
  • 10. O lugar onde vivo “Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.” Pertencer (Clarice Lispector)
  • 11. O lugar onde vivemos é bem pequeno dentro mundo, mas o mundo que ele cria é enorme dentro da gente. “Mas e daí? Minha vida, minha casa, meu quarteirão... a quem isso poderia interessar?”. Respondendo à pergunta feita acima, pode-se dizer que a primeira pessoa a quem a expressão literária da vida pode interessar é ao próprio autor.
  • 12. A vivência parte do plano concreto, onde estamos sujeitos à vida, para o plano da criação, onde somos os sujeitos da vida. O trecho da Clarice Lispector citado no início deste texto é parte de uma crônica chamada “Pertencer”.
  • 13. O tema da Olimpíada de Língua Portuguesa é “O lugar (EU)onde vivo”, e recentemente chegamos à conclusão de que o sujeito oculto desta oração precisa sair das entrelinhas e assumir o papel principal. A autoria, precisa estar cada vez mais livre dos modelos literários e cada vez mais vinculada à experiência dos alunos. Escrever sobre o lugar onde vivemos é escrever sobre nós mesmos e escrever sobre as nossas famílias e também buscar
  • 14. Referências - A ocasião faz o escritor: caderno do professor. São Paulo: Centec, 2014. Virtuais: https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/noss http://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.h