PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Convento Mafra 40
1. Convento de Mafra
Nome: Diogo Fonseca e Maria Oliveira Nº: 5 e 13 11º PA – Multimédia
Professora: Eduarda Azevedo
Disciplina: História da Cultura e das ArtesAno letivo 2016/2017
Módulo 6
2. Índice
I – Convento de Mafra
III – Introdução
IV - Como surgiu a ideia de construir um convento?
V – Que Arquiteto foi escolhido?
VI - Localização do Convento
VII - As Obras
VIII – A Planta
IX – A fachada
X – A Igreja
XI – Interior da Igreja
XII – Retábulos
XIII - Soluções arquitetónicas
XIV e XV - Descrição de Mafra
XVI – Curiosidades
XVII – Conclusão
XVIII – Bibliografia/Webgrafia
XIX - Fim
3. Introdução
Este tema é realizado no trabalho de apresentação no âmbito da disciplina de História
da Cultura e das Artes. Tendo em conta, vamos falar de um monumento histórico e
importante da arte barroca em Portugal.
Ao longo deste trabalho vamos falar sobretudo de que como surgiu a ideia de
construir o Convento de Mafra, que arquiteto foi escolhido, de quem o mandou
construir, etc.
Esperemos conseguir adquirir mais alguma informação através da realização deste
trabalho.
4. 1 – Como surgiu a ideia de construir um convento?
D. João V mandou construir o convento por vias de uma promessa feita relativa a uma
doença que padecia. O nascimento da princesa dona Maria Bárbara determinou o
cumprimento da promessa.
5. 2 – Que Arquiteto foi escolhido?
D. João V e o seu arquiteto, Johann Friedrich Ludwig (Ludovice) (que estudara na
Itália), iniciaram planos mais ambiciosos.
O escolhido foi o de um artista descomprometido com a arquitetura real da época:
João Frederico Lüdwig ou Ludovice (1673-1752), alemão, com formação italiana de
ourives, desenvolvida em Roma; veio para Portugal em 1701, ao serviço da Companhia
de Jesus. Em 1707, trabalhava já para D. João V, chegando a arquiteto-mor do reino,
em 1750.
6. 3 – Localização do Convento
MAFRA
A localização do Convento num sítio elevado e com vista para o mar – foi escolhida
pelo próprio rei, privilegiando o contacto com a Natureza e a caça, seguindo a
tendência das cortes europeias, que tinham como referência o Palácio de Versalhes.
7. 4 – As Obras
As obras foram iniciadas em 1717, com uma cerimónia de grande pompa. Os trabalhos
de construção ocuparam, de forma permanente, 13 000 operários, chegando aos 30 000
no final, vindos de todas as partes do reino.
Ocupa uma superfície de cerca de 40 000 m² e permaneceu durante séculos como a
maior construção do país.
8. 5 – A Planta
A planta é constituída por dois setores retangulares distintos, que formam uma grelha.
O setor A, o maior, inclui o palácio, a igreja com os respetivos pátios e torreões, o
refeitório, a enfermeira, a Sala dos atos, a Capela do Campo Santo, a Sala do Capítulo e
dependências anexas. O setor mais pequeno B, construído durante a última
ampliação, compreende o convento propriamente dito (com celas, oficinas, cozinhas,
anexos e pátios), que rodeia o jardim central. A biblioteca foi construída
posteriormente.
A
B
Biblioteca.
9. 6 – A fachada
A fachada, virada a poente, situa-se no setor principal e tem 220 metros de
comprimento. Nela sobressai a igreja, a partir da qual se estendem dois corpos,
delimitados por torreões cobertos por cúpulas bolbosas e óculos elípticos.
10. 7 – A Igreja
O núcleo central do conjunto é a igreja. A sua fachada, situada no cimo da escadaria,
está decorada com colunas, janelas e nichos, e é encimada por um frontão triangular;
dos dois lados erguem-se duas torres com três andares. D. João V foram-lhe
acrescentados relógios e carrilhões. A sua frontaria possui um pórtico de três arcos e
duas portas que dão acesso a um átrio, onde se situam nichos com estátuas.
11. 8 – Interior da Igreja
O interior da igreja tem planta em cruz latina (basilical), reinterpretada, com capelas
laterais, e é revestido a mármores policromos. A nave é percorrida por pares de
pilastras caneladas que sobem até às cornijas, tal como os arcos de volta perfeita das
capelas. O zimbório encima a cúpula do cruzeiro, a maior construída em Portugal e
que assenta sobre pendentes. Está decorada com florões e anos e revela a influência
de Miguel Ângelo, em S. Pedro do Vaticano. O seu interior apresenta caixotões
octogonais dispostos em oito faixas, separadas por motivos vegetais.
12. 9 - Retábulos
Os retábulos são constituídos por baixos-relevos em mármore, distinguindo-se do uso
nacional da talha policroma e dourada e revelando uma evidente inspiração na
escultura italiana.
13. 10 – Soluções arquitetónicas
As soluções arquitetónicas usadas no real edifício haveriam de consistir na cópia de alguns
elementos da arquitetura portuguesa e na segmentação e recomposição dos elementos de
outros edifícios inspiradores, aliando a influência de Roma ao gosto centro-europeu, como:
- Preferência pelas grandes superfícies estáveis;
- Formas monumentais, como as que se encontram na tratadística serliana;
- Torreões da fachada que lembram, no formato, o torreão filipino Casa da Índia, no
Terreiro do Paço, destruído pelo terramoto de 1755;
- Cúpulas bolbosas nos torreões, de tradição centro-europeia (Alemanha e Áustria);
- Torres da igreja como as de Santa Inês, de Borromoni, mas com a fachada mais
aplanada;
- Blocos laterais, mostrando influências dos palácios de Bernini e Fontana.
14. 11 – Descrição de Mafra
O convento de Mafra é a obra onde Ludovice exprime o seu percurso pessoal (a sua
origem alemã, a sua profissão de ourives e o seu conhecimento da arquitetura da
época, quer do Centro da Europa quer da arquitetura italiana e portuguesa), criando
um edifício que, no dizer de Vítor Serrão, é uma novidade absoluta, pela articulação
central de um templo-basílica envolvido pela estrutura de um palácio-bloco.
15. 12 – Continuação da descrição de Mafra
Enfim, Mafra simboliza, mais do que qualquer outro edifício em Portugal, a
estabilidade política do absolutismo de D. João V, apoiado na riqueza da exploração do
ouro no Brasil.
Os trabalhos escultóricos que o decoram muito contribuíram para o desenvolvimento
desta arte no país, pois os seus estaleiros, que se prolongaram por décadas, serviram
de aprendizagem a várias gerações de escultores portugueses (“escola de Mafra”).
Este edifício votivo é, na verdade, o modelo de um palácio imperial.
16. Curiosidades
Esta magnífica biblioteca possui 40 000 volumes os quais estão dispostos numa sala
com uma planta de cruzeiro.
Com efeito, a biblioteca deixou de adquirir novos volumes na década de 1830. Este é,
sem dúvida, um dos locais mais emblemáticos de todo o complexo que constitui o
Palácio de Mafra. Se efetuar uma visita a esta biblioteca tomará conhecimento de que
para além dos monges existiam outros guardiães deste local: os morcegos.
A presença destes animais permitiu a conservação perfeita dos livros de Mafra ao
longo destes séculos. E a explicação é a seguinte: Os monges criaram uma colónia de
morcegos para que cuidassem pela conservação destes livros.
Os morcegos voavam livremente pela biblioteca à noite alimentando-se dos insetos
que estivessem no interior da sala. Apesar de não serem visíveis durante o dia, ainda é
possível observar à noite alguns exemplares destes guardas-noturnos especiais. Os
morcegos não sujam os livros, porque saem para o exterior através de pequenas
aberturas junto às janelas.
17. Conclusão
De modo a atingir o nível de Luís XIV, o rei D. João V tornou o seu reinado um dos mais
luxuosos. A construção do convento de Mafra só o demonstra ainda mais pois, apesar
de não corresponder ao palácio de Versalhes, foi a maior construção de todos os
tempos em Portugal.
Obra central do reinado de D. João V, o Palácio-Convento de Mafra, foi o projeto
colossal do Barroco português. E é também classificado como Monumento Nacional
em 1910, foi um dos finalistas para uma das Sete Maravilhas de Portugal a 7 de julho
de 2007.
Com este trabalho conseguimos adquirir mais alguns conhecimentos acerca do
Convento de Mafra.
Gostaríamos de ir visitar esse Convento. Seria interessante!
18. Bibliografia/Webgrafia
Manual do módulo 6 “A Cultura do Palco” – Caso Prático 2 – O Real Edifício de Mafra
(1717-1730/1737)
http://ultimas-curiosidades.blogspot.pt/2015/12/biblioteca-do-convento-de-mafra-
tem.html