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Doenças do Sistema
Cardiovascular
INTRODUÇÃO
“Doenças cardiovasculares” é um termo
genérico que designa todas as alterações
patológicas que afetam o coração e/ou os vasos
sanguíneos.
A SEGUIR EXPLICAREMOS ALGUMAS DAS AFECÇÕES
MAIS COMUNS A ESSE SISTEMA
Cardiopatia Reumática
É a complicação tardia mais grave da febre reumática, isso é
devido, as lesões nas válvulas do coração, como a mitral e a
aórtica, associada à infecção por estreptococos geralmente
na faringe. . Esse tipo de infecção é muito comum , mas a
doença apenas se dá em indivíduos predispostos para tal
complicação. Em geral acomete crianças a partir dos 3 anos
de idade, sendo mais frequente na faixa etária de 7 a 14 anos
A cardiopatia reumática pode lesar qualquer parte do
coração, no entanto, os envolvimentos mais sérios ocorrem
nas valvas, principalmente na mitral e aórtica e no
pericárdio.
Aterosclerose
Doença decorrente do aparecimento, nas paredes das artérias, de
depósitos de gordura contendo principalmente LDL colesterol (“mau
colesterol”), mas também pequenas quantidades de fosfolipídios e
gorduras neutras (placas de ateroma). LDL se acumula no interior das
paredes dos vasos, onde seus componentes se oxidam e sofrem outras
alterações. Os componentes alterados dão origem a uma resposta
inflamatória que altera progressiva e perigosamente os vasos.
Gradualmente desenvolve-se fibrose dos tecidos situados ao redor ou no
interior dos depósitos gordurosos e, frequentemente, a combinação do
cálcio dos líquidos orgânicos com gordura forma compostos sólidos de
cálcio que, eventualmente, se desenvolve em placas duras, semelhantes
aos ossos. Dessa forma, no estágio inicial da aterosclerose aparecem
apenas depósitos gordurosos nas paredes dos vasos, mas nos estágios
terminais os vasos podem tornar-se extremamente fibróticos e
contraídos, ou mesmo de consistência óssea dura, caracterizando uma
condição chamada arteriosclerose ou endurecimento das artérias.
Aneurismas
O aneurisma é a dilatação de um determinado segmento
do sistema circulatório. Existem vários tipos diferentes
de aneurismas. Um aneurisma pode estar presente desde
o nascimento (congênito) ou pode se desenvolver mais
tarde, como depois que um vaso sanguíneo é lesionado.
Aneurismas arteriais são dilatações localizadas de
artérias. Essas dilatações podem ocorrer em qualquer
artéria do corpo, mas são mais comuns em algumas,
pode afetar as artérias, o coração e, mais raramente
veias, e pode ser provocado pela aterosclerose. Alguns
são provavelmente congênitos, como as cerebrais.
Arteriosclerose e varizes
Arteriosclerose :Processo de espessamento e endurecimento da
parede das artérias, tirando-lhes a elasticidade. Decorre de
proliferação conjuntiva em substituição às fibras elásticas. Pode
surgir como consequência da aterosclerose (estágios terminais).
Varizes - As varizes são dilatações e alongamentos de veias. Podem
ocorrer nos membros inferiores, na região anorretal (hemorróidas),
esôfago (em caso de cirrose hepática e esquistossomose).
AVC – Acidente Vascular Cerebral
(AVC)- Também é chamado de Acidente Vascular Encefálico
(AVE), resulta da restrição de irrigação sanguínea ao
cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas. Os
AVC podem ser de dois tipos:
Hemorrágico Isquêmico
Causados por ruptura de aneurismas ou
artérias (em caso de hipertensão
arterial, por exemplo) causando
sangramento local, com outros fatores
complicadores tais como aumento da
pressão intracraniana, edema (inchaço)
cerebral, entre outros, levando a sinais
nem sempre focais. Em torno de 20%
dos acidentes vasculares cerebrais são
hemorrágicos.
Provocados por entupimento de
artérias (por trombos ou êmbolos)
interferindo com as funções
neurológicas dependentes daquela
região afetada, produzindo uma
sintomatologia ou deficits
característicos. Em torno de 80% dos
acidentes vasculares cerebrais são
isquêmicos.
Hipertensão Arterial
O termo hipertensão significa pressão arterial alta. A hipertensão
pode romper os vasos sanguíneos cerebrais (causando acidente
vascular cerebral ou derrame), renais (causando insuficiência renal)
ou de outros órgãos vitais, causando cegueira, surdez etc. Pode
também determinar uma sobrecarga excessiva sobre o
coração, causando sua falência. O aumento da pressão arterial lesa as
artérias por induzir a alterações conhecidas como arteriosclerose, que
corresponde ao estreitamento das arteríolas e pequenas artérias.
Contribui também para agravar a aterosclerose. Por outro lado
sobrecarrega o ventrículo esquerdo o qual tem que fazer mais força
para bombear o sangue. O conceito mais moderno e aceito de
hipertensão defende que a doença não tem uma origem única, mas é
fruto da associação de vários fatores, alguns deles incontroláveis:
hereditariedade, raça, sexo e idade. As causas se
combinam, exercendo ação recíproca e sinérgica.
Genética: fatores genéticos podem
predispor à hipertensão.
Etnia ou "raça": incide mais e de forma
mais severa sobre negros.
Sexo: os homens têm mais propensão
à pressão alta do que as mulheres
antes da menopausa. Depois
empatam ou pode haver até ligeira
predominância feminina.
Idade: a maioria dos estudos mostra que a
hipertensão afeta 50% da população com
idade acima de 60 anos. Isso depende do
grupo étnico e do sexo. O mais comum
nesses casos é a elevação da pressão
máxima, sem que ocorra o aumento da
mínima, que é decorrente do
enrijecimento das artérias
Veja na tabela a seguir o “peso” de cada um desses
ingredientes:
Embolia Pulmonar
Uma embolia pulmonar é um bloqueio de uma artéria nos pulmões
por gordura, ar, coágulo de sangue ou células cancerosas
(êmbolos), em vasos pulmonares. Os êmbolos nesses casos
correspondem em geral a fragmentos de trombos (coágulos) que se
formaram nos membros inferiores. Pode produzir infarto hemorrágico
pulmonar levando à morte.
Uma embolia pulmonar é mais frequentemente causada por um
coágulo de sangue em uma veia, especialmente veia da perna ou
pélvis (área dos quadris). A causa mais comum é um coágulo de
sangue em uma das veias profundas da coxa. Esse tipo de coágulo se
solta e se desloca para os pulmões. Causas menos comuns incluem
bolhas de ar, gotículas de gordura, líquido amniótico ou grupos de
parasitas ou células cancerosas, todos os quais podem levar a uma
embolia pulmonar.
Doenças do Sistema
Respiratório
INTRODUÇÃO
Por ser tratar de um sistema importante e ao mesmo
tempo delicado, existem doenças que atacam o
sistema respiratório, sejam elas infecciosas ou
alérgicas. Pessoas com problemas respiratórios
acabam tendo um déficit de oxigenação nas
células, aumentando a quantidade de radicais
livres, uma das grandes causas do envelhecimento
celular.
No mundo todo, as doenças que acometem o
sistema respiratório ocupam o posto de terceira
causa de morte.
Dentre as doenças mais comuns que acometem o aparelho
respiratório estão:
• Broncopatias;
• Pneumopatias;
• Transtornos respiratórios;
• Fístula do trato respiratório;
• Doenças torácicas;
• Transtorno da motilidade ciliar;
• Doenças nasais;
• Hipersensibilidade respiratória;
• Infecções respiratórias;
• Doenças da traqueia, Laringopatias;
• Doenças pleurais;
• Anormalidades do sistema respiratório;
• Neoplasias do trato respiratório.
Dentre elas falaremos de algumas
Viroses
São infecções causadas por agentes submicroscópicos, que invadem as
células e são responsáveis por várias doenças do aparelho respiratório.
Algumas vezes, atacam o nariz e a garganta, causando o resfriado
comum, mas, muito freqüentemente, o vírus pode se espalhar e atingir
outras partes do aparelho respiratório, provocando complicações como:
gripe
otite média
bronquite
pneumonia
Contaminação
A contaminação se dá pela proximidade da pessoa doente, apertos de
mãos, etc. Espirros e tosse permitem que os micróbios levados pelo ar
entrem em contato com as membranas respiratórias da pessoa sadia.
Asma
Exames por imagem para diagnóstico da
asma
Bronquite crônica
A bronquite crônica é definida como uma inflamação dos brônquios.
Geralmente, surge depois de 20 a 30 anos de exposição dos brônquios a
fatores irritantes, como o tabaco, poluição do ar, entre outras fontes. Sua
ocorrência é mais comum em mulheres do que em homens.
Esta afecção pode preceder ou acompanhar o enfisema pulmonar.
*DPOC
*A Doença Pulmonar obstrutiva crônica* é uma doença crônica, progressiva
e irreversível que afeta os pulmões, apresentando como principal
característica a destruição de muitos alvéolos pulmonares e o
comprometimento dos restantes. É mais comum em indivíduos do sexo
masculino com idade avançada, sendo que também é frequente sua
observação em indivíduos que já tiveram tuberculose.
*Os principais fatores que levam ao aparecimento da DPOC relacionam-se
ao tabagismo, vindo em seguida o fumo passivo, exposição à poeira por
longos anos, poluição do ambiente e, em certos casos, fatores genéticos.
*De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS),
aproximadamente 80 milhões de pessoas apresentam DPOC moderada a
severa, No Brasil, esta afecção acomete em torno de 5,5 milhões de
pessoas por ano, segundo o Conselho Brasileiro de DPOC.
*Normalmente os pacientes com DPOC apresentam sintomatologia tanto da
bronquite crônica quanto do enfisema pulmonar. Deste modo, atualmente
utiliza-se mais o termo DPOC quando se faz referência a bronquite
crônica e enfisema pulmonar, uma vez que, normalmente, as mesmas
coexistem no mesmo paciente apresentando obstrução do fluxo de ar.
Câncer do Pulmão
O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns, sendo
que sua incidência no mundo todo vem aumentando 2% a cada ano. A
mortalidade por esse tipo de neoplasia é muito elevada e o prognóstico
está relacionado à fase em que é diagnosticado.
O principal fator de risco para o aparecimento dessa neoplasia é o
tabagismo. Atualmente, este último corresponde a 90% dos casos desse
tumor. É mais comumente observado em homens do que em mulheres;
todavia, o número de casos em mulheres está aumentando, enquanto
que o número de casos em homens está diminuindo.
Esta neoplasia também pode ser causada por certos produtos
químicos, como:
arsênico, berílio, asbesto, radônio, níquel, cromo, cádmio e cloreto de
vinila, especialmente observados em ambiente ocupacional. Outros
fatores relacionados ao surgimento desse tumor são os
dietéticos, genéticos, histórico da DPOC e histórico de câncer de pulmão
na família.
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  • 2. INTRODUÇÃO “Doenças cardiovasculares” é um termo genérico que designa todas as alterações patológicas que afetam o coração e/ou os vasos sanguíneos. A SEGUIR EXPLICAREMOS ALGUMAS DAS AFECÇÕES MAIS COMUNS A ESSE SISTEMA
  • 3. Cardiopatia Reumática É a complicação tardia mais grave da febre reumática, isso é devido, as lesões nas válvulas do coração, como a mitral e a aórtica, associada à infecção por estreptococos geralmente na faringe. . Esse tipo de infecção é muito comum , mas a doença apenas se dá em indivíduos predispostos para tal complicação. Em geral acomete crianças a partir dos 3 anos de idade, sendo mais frequente na faixa etária de 7 a 14 anos A cardiopatia reumática pode lesar qualquer parte do coração, no entanto, os envolvimentos mais sérios ocorrem nas valvas, principalmente na mitral e aórtica e no pericárdio.
  • 4.
  • 5. Aterosclerose Doença decorrente do aparecimento, nas paredes das artérias, de depósitos de gordura contendo principalmente LDL colesterol (“mau colesterol”), mas também pequenas quantidades de fosfolipídios e gorduras neutras (placas de ateroma). LDL se acumula no interior das paredes dos vasos, onde seus componentes se oxidam e sofrem outras alterações. Os componentes alterados dão origem a uma resposta inflamatória que altera progressiva e perigosamente os vasos. Gradualmente desenvolve-se fibrose dos tecidos situados ao redor ou no interior dos depósitos gordurosos e, frequentemente, a combinação do cálcio dos líquidos orgânicos com gordura forma compostos sólidos de cálcio que, eventualmente, se desenvolve em placas duras, semelhantes aos ossos. Dessa forma, no estágio inicial da aterosclerose aparecem apenas depósitos gordurosos nas paredes dos vasos, mas nos estágios terminais os vasos podem tornar-se extremamente fibróticos e contraídos, ou mesmo de consistência óssea dura, caracterizando uma condição chamada arteriosclerose ou endurecimento das artérias.
  • 6.
  • 7. Aneurismas O aneurisma é a dilatação de um determinado segmento do sistema circulatório. Existem vários tipos diferentes de aneurismas. Um aneurisma pode estar presente desde o nascimento (congênito) ou pode se desenvolver mais tarde, como depois que um vaso sanguíneo é lesionado. Aneurismas arteriais são dilatações localizadas de artérias. Essas dilatações podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, mas são mais comuns em algumas, pode afetar as artérias, o coração e, mais raramente veias, e pode ser provocado pela aterosclerose. Alguns são provavelmente congênitos, como as cerebrais.
  • 8.
  • 9. Arteriosclerose e varizes Arteriosclerose :Processo de espessamento e endurecimento da parede das artérias, tirando-lhes a elasticidade. Decorre de proliferação conjuntiva em substituição às fibras elásticas. Pode surgir como consequência da aterosclerose (estágios terminais). Varizes - As varizes são dilatações e alongamentos de veias. Podem ocorrer nos membros inferiores, na região anorretal (hemorróidas), esôfago (em caso de cirrose hepática e esquistossomose).
  • 10.
  • 11. AVC – Acidente Vascular Cerebral (AVC)- Também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE), resulta da restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas. Os AVC podem ser de dois tipos: Hemorrágico Isquêmico Causados por ruptura de aneurismas ou artérias (em caso de hipertensão arterial, por exemplo) causando sangramento local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos. Provocados por entupimento de artérias (por trombos ou êmbolos) interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.
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  • 13. Hipertensão Arterial O termo hipertensão significa pressão arterial alta. A hipertensão pode romper os vasos sanguíneos cerebrais (causando acidente vascular cerebral ou derrame), renais (causando insuficiência renal) ou de outros órgãos vitais, causando cegueira, surdez etc. Pode também determinar uma sobrecarga excessiva sobre o coração, causando sua falência. O aumento da pressão arterial lesa as artérias por induzir a alterações conhecidas como arteriosclerose, que corresponde ao estreitamento das arteríolas e pequenas artérias. Contribui também para agravar a aterosclerose. Por outro lado sobrecarrega o ventrículo esquerdo o qual tem que fazer mais força para bombear o sangue. O conceito mais moderno e aceito de hipertensão defende que a doença não tem uma origem única, mas é fruto da associação de vários fatores, alguns deles incontroláveis: hereditariedade, raça, sexo e idade. As causas se combinam, exercendo ação recíproca e sinérgica.
  • 14. Genética: fatores genéticos podem predispor à hipertensão. Etnia ou "raça": incide mais e de forma mais severa sobre negros. Sexo: os homens têm mais propensão à pressão alta do que as mulheres antes da menopausa. Depois empatam ou pode haver até ligeira predominância feminina. Idade: a maioria dos estudos mostra que a hipertensão afeta 50% da população com idade acima de 60 anos. Isso depende do grupo étnico e do sexo. O mais comum nesses casos é a elevação da pressão máxima, sem que ocorra o aumento da mínima, que é decorrente do enrijecimento das artérias Veja na tabela a seguir o “peso” de cada um desses ingredientes:
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  • 16. Embolia Pulmonar Uma embolia pulmonar é um bloqueio de uma artéria nos pulmões por gordura, ar, coágulo de sangue ou células cancerosas (êmbolos), em vasos pulmonares. Os êmbolos nesses casos correspondem em geral a fragmentos de trombos (coágulos) que se formaram nos membros inferiores. Pode produzir infarto hemorrágico pulmonar levando à morte. Uma embolia pulmonar é mais frequentemente causada por um coágulo de sangue em uma veia, especialmente veia da perna ou pélvis (área dos quadris). A causa mais comum é um coágulo de sangue em uma das veias profundas da coxa. Esse tipo de coágulo se solta e se desloca para os pulmões. Causas menos comuns incluem bolhas de ar, gotículas de gordura, líquido amniótico ou grupos de parasitas ou células cancerosas, todos os quais podem levar a uma embolia pulmonar.
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  • 19. INTRODUÇÃO Por ser tratar de um sistema importante e ao mesmo tempo delicado, existem doenças que atacam o sistema respiratório, sejam elas infecciosas ou alérgicas. Pessoas com problemas respiratórios acabam tendo um déficit de oxigenação nas células, aumentando a quantidade de radicais livres, uma das grandes causas do envelhecimento celular. No mundo todo, as doenças que acometem o sistema respiratório ocupam o posto de terceira causa de morte.
  • 20. Dentre as doenças mais comuns que acometem o aparelho respiratório estão: • Broncopatias; • Pneumopatias; • Transtornos respiratórios; • Fístula do trato respiratório; • Doenças torácicas; • Transtorno da motilidade ciliar; • Doenças nasais; • Hipersensibilidade respiratória; • Infecções respiratórias; • Doenças da traqueia, Laringopatias; • Doenças pleurais; • Anormalidades do sistema respiratório; • Neoplasias do trato respiratório. Dentre elas falaremos de algumas
  • 21. Viroses São infecções causadas por agentes submicroscópicos, que invadem as células e são responsáveis por várias doenças do aparelho respiratório. Algumas vezes, atacam o nariz e a garganta, causando o resfriado comum, mas, muito freqüentemente, o vírus pode se espalhar e atingir outras partes do aparelho respiratório, provocando complicações como: gripe otite média bronquite pneumonia Contaminação A contaminação se dá pela proximidade da pessoa doente, apertos de mãos, etc. Espirros e tosse permitem que os micróbios levados pelo ar entrem em contato com as membranas respiratórias da pessoa sadia.
  • 22. Asma
  • 23. Exames por imagem para diagnóstico da asma
  • 24. Bronquite crônica A bronquite crônica é definida como uma inflamação dos brônquios. Geralmente, surge depois de 20 a 30 anos de exposição dos brônquios a fatores irritantes, como o tabaco, poluição do ar, entre outras fontes. Sua ocorrência é mais comum em mulheres do que em homens. Esta afecção pode preceder ou acompanhar o enfisema pulmonar.
  • 25. *DPOC *A Doença Pulmonar obstrutiva crônica* é uma doença crônica, progressiva e irreversível que afeta os pulmões, apresentando como principal característica a destruição de muitos alvéolos pulmonares e o comprometimento dos restantes. É mais comum em indivíduos do sexo masculino com idade avançada, sendo que também é frequente sua observação em indivíduos que já tiveram tuberculose. *Os principais fatores que levam ao aparecimento da DPOC relacionam-se ao tabagismo, vindo em seguida o fumo passivo, exposição à poeira por longos anos, poluição do ambiente e, em certos casos, fatores genéticos. *De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 80 milhões de pessoas apresentam DPOC moderada a severa, No Brasil, esta afecção acomete em torno de 5,5 milhões de pessoas por ano, segundo o Conselho Brasileiro de DPOC. *Normalmente os pacientes com DPOC apresentam sintomatologia tanto da bronquite crônica quanto do enfisema pulmonar. Deste modo, atualmente utiliza-se mais o termo DPOC quando se faz referência a bronquite crônica e enfisema pulmonar, uma vez que, normalmente, as mesmas coexistem no mesmo paciente apresentando obstrução do fluxo de ar.
  • 26. Câncer do Pulmão O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns, sendo que sua incidência no mundo todo vem aumentando 2% a cada ano. A mortalidade por esse tipo de neoplasia é muito elevada e o prognóstico está relacionado à fase em que é diagnosticado. O principal fator de risco para o aparecimento dessa neoplasia é o tabagismo. Atualmente, este último corresponde a 90% dos casos desse tumor. É mais comumente observado em homens do que em mulheres; todavia, o número de casos em mulheres está aumentando, enquanto que o número de casos em homens está diminuindo. Esta neoplasia também pode ser causada por certos produtos químicos, como: arsênico, berílio, asbesto, radônio, níquel, cromo, cádmio e cloreto de vinila, especialmente observados em ambiente ocupacional. Outros fatores relacionados ao surgimento desse tumor são os dietéticos, genéticos, histórico da DPOC e histórico de câncer de pulmão na família.