1. Se a ampliação do universo de conhecimento e a
reflexão sobre a prática são duas das principais
condições para a construção das competências
profissionais imprescindíveis a um formador, a
análise pessoal sobre as próprias atitudes e sobre o
impacto que elas podem exercer num grupo de
formação, bem como o planejamento das formas
de tratar os educadores durante os trabalhos, sem
dúvida, são condições de igual importância.
2. Estabelecer vínculo real com os educadores-
“pensar em formação de educadores implica
refletir sobre o papel que o formador
desempenha como modelo de referência para
eles; Se um dos alicerces desse processo é
ajudá-los a olhar o aluno como alguém
potencialmente capaz de aprender, de sentir-se
desafiado, de se perceber com potencialidades
e fragilidades – assim como todos os seres
humanos, são essas atitudes que devem
orientar a conduta do formador em relação aos
educadores;
3. Mobilizar a disponibilidade para a aprendizagem
– “A supremacia humana é a supremacia da
paixão, que podemos traduzir para o
conhecimento, isto é, só sobreviverá que tiver
paixão por aprender; Procurar formas de
mobilizar o interesse dos professores pelo
conhecimento;
4. Considerar/valorizar o conhecimento prévio do
grupo- É preciso não perder de vista que o
educador também possui conhecimentos
prévios e que é a partir deles que outros
conhecimentos serão edificados; ser formador
exige reflexão sistemática sobre a prática,
autonomia intelectual, compromisso político,
destituição da crença em verdades absolutas.
Exige habilidades: a habilidade de cobrar e
oferecer, desestabilizar e acolher, desejar saber
e provocar esse desejo no outro;
5. Um bom professor não é aquele que é eficiente
somente com os bons alunos, mas aquele que
também é eficiente (consegue de fato ensinar)
com aqueles alunos com mais dificuldades;
6. Como é formar na diversidade? Como é conceber
a diversidade de saberes dos futuros
formadores como uma das principais variáveis
da organização e da condução da pauta? Quais
competências precisamos desenvolver para
desvelar as teorias que guiam a prática dos
educadores e, assim, criarmos referenciais que
desencadeiam as discussões necessárias e
formativas?
7. Dar devolutivas que, ao mesmo tempo,
incentivam e apontam as necessidades de
avanço;
Reconhecer as próprias falhas como formador;
Explicar as lições aprendidas, o próprio processo
de formação.