A digitalização da informação e o avanço exponencial da Inteligência artificial integram um cenário desafiador para a vida pessoal e profissional. Desenvolver as competências digitais dos cidadãos e dos educadores tornou-se uma necessidade imprescindível e inadiável. Nessa apresentação, Robson Santos da Silva faz uma breve reflexão sobre o tema.
2. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
Computadores, internet, smartphones, tablets, aplicativos, linguagens de
programação, inteligência artificial, big data, internet das coisas (IoT), realidade
aumentada e virtual, tecnologia 5G, aprendizado de máquina, blockchain,
impressão 3D, metaverso, internet das coisas (IoT), dispositivos inteligentes
(biossensores, rastreadores, wearables e smartwatches).
Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
3. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
Midjourney traduz em
imagens perguntas em
texto através de seus
algoritmos.
19. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
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Desde o lançamento do ChatGPT, da Open AI, e do Bard, do Google, as discussões
sobre se as IA (inteligências artificiais) substituirão os humanos aumentaram.
Um recente relatório do banco Goldman Sachs estima que 300 milhões de empregos
podem ser afetados pela IA generativa (capacidade de aprender a padrões complexos de
comportamento a partir de uma base de dados). Isso significa que 18% do trabalho,
globalmente, pode ser automatizado.
Nesse processo, países economicamente mais avançados serão mais impactados do que
os mercados emergentes. O relatório também prevê que dois terços dos empregos nos
EUA e na Europa estão expostos a algum grau de automação por IA e que cerca de um
quarto de todos os trabalhos existentes podem ser executados inteiramente por IA.
Leia mais em: https://forbes.com.br/carreira/2023/04/quais-profissoes-a-ia-
substituira-veja-as-areas-que-serao-mais-impactadas/
20. Desde o lançamento do ChatGPT, da Open AI, e do Bard, do
Google, as discussões sobre se as IA (inteligências artificiais)
substituirão os humanos aumentaram.
Um recente relatório do banco Goldman Sachs estima que
300 milhões de empregos podem ser afetados pela IA
generativa (capacidade de aprender a padrões complexos
de comportamento a partir de uma base de dados). Isso
significa que 18% do trabalho, globalmente, pode ser
automatizado.
Nesse processo, países economicamente mais avançados
serão mais impactados do que os mercados emergentes.
O relatório também prevê que dois terços dos empregos
nos EUA e na Europa estão expostos a algum grau de
automação por IA e que cerca de um quarto de todos os
trabalhos existentes podem ser executados inteiramente
por IA.
Leia mais em: https://forbes.com.br/carreira/2023/04/quais-profissoes-a-
ia-substituira-veja-as-areas-que-serao-mais-impactadas/
21. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
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"Quando chegaram os computadores, todo mundo falava que os computadores
iam tirar empregos. Depois veio a internet, e a internet ia tirar empregos. Hoje
todo mundo está preocupado com o número de emprego que a inteligência
artificial vai tirar. Sim, IA vai destruir empregos, mas vai construir outros. Então, é
muito importante que essa migração dos trabalhos seja suportada por políticas
públicas".
Ruben Delgado, Ex-presidente da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (2021).
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A inteligência artificial tem o incrível poder de mudar a forma como
vivemos, para o bem e para o mal — e os especialistas têm pouca confiança
de que os que estão no poder estejam preparados para o que está por vir.
Amy Webb, chefe do instituto Future Today e professora de
negócios da Universidade de Nova York, nos EUA, tentou
prever as possíveis consequências. Segundo ela, a inteligência
artificial pode seguir uma dentre duas direções nos próximos
10 anos.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cn07ljg5yrzo
Em um cenário otimista, o desenvolvimento da inteligência
artificial vai se concentrar no bem comum, com um design de
sistema transparente, e os indivíduos vão ter a capacidade de
decidir se suas informações disponíveis ao público na internet
serão incluídas na base de dados de conhecimento da inteligência
artificial.
23. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cn07ljg5yrzo
O outro cenário previsto por Webb é catastrófico.
Envolve menos privacidade de dados, poder mais
centralizado em poucas companhias, e uma
inteligência artificial que antecipa necessidades do
usuário, mas as entende errado ou restringe
escolhas possíveis.
Ela acredita que o cenário otimista tem
apenas 20% de chance de acontecer.
25. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
Competências Essenciais (vida, cidadania e mercado
de trabalho) - competências de literacia; competências
multilíngues; competências matemáticas e no domínio
das ciências, da tecnologia e da engenharia;
competências digitais; competências pessoais, sociais
e capacidade de aprender a aprender; competências
de cidadania; competências de empreendedorismo;
competências de sensibilidade e expressão culturais
(CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, 2018, p. 7).
As competências digitais envolvem a adesão e a utilização confiante, crítica e responsável
de tecnologias digitais na aprendizagem, no trabalho e na participação na sociedade. Nelas
se incluem a informação e a literacia de dados, a comunicação e a colaboração, a literacia
mediática, a criação de conteúdos digitais (incluindo a programação), a segurança
(incluindo o bem-estar digital e as competências associadas à cibersegurança), as questões
relacionadas com a propriedade intelectual, a resolução de problemas e o espírito crítico
(CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, 2018, p. 9).
26. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
Além de ressaltar a importância das competências essenciais para as
questões relacionadas aos aspectos econômicos e sociais que permeiam a
vida dos indivíduos e da sociedade, as recomendações da União Europeia
também evidenciaram a importância da educação para o desenvolvimento
dessas competências. Conforme Unesco (2015), a oferta de condições
adequadas de aprendizagem, apresenta-se como fator imprescindível para
viabilizar os conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao pleno
exercício da cidadania e acesso a oportunidades de trabalho em um mundo
que está passando por rápidas transformações.
27. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
Em 2022, o relatório Educase Horizon Report ratificou o
reconhecimento desse cenário e a importância da educação no contexto do
desenvolvimento de competências essenciais a partir da identificação de
tendências e de estratégias para que a educação possa responder
adequadamente a essas demandas, incluindo-se: uso de abordagens de
aprendizagem mais profundas; foco na medição e mensuração da
aprendizagem; promoção de culturas para a inovação; análise de
aprendizagem e Big Data; aprendizagem baseada em competências;
reestruturação dos espaços de aprendizagem; aprendizagem colaborativa
em rede; e aprendizagem por meio de ambientes híbridos, conjugando ações
presenciais e on-line (PELLETIER et al., 2022).
28. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
Trata-se de um posicionamento ampliado por Velenzuela e Cuéllar
(2022) ao considerarem que a educação, devido ao contexto social e
econômico, passou a requerer: maior versatilidade, com capacidade para
alcançar mais pessoas por mais tempo e com variadas opções; maior
possibilidade de personalização; suporte por meio de ecossistemas
decorrentes de interação; e formação com base em habilidades,
competências e áreas de interesse para que se possa lidar com os
desafios de um mundo digitalizado e em permanente mudança.
Conforme Spencer e Spencer (1993), as competências de uma pessoa também
dependem de fatores intrínsecos tais como motivação, valores, autoimagem,
personalidade e comportamento.
29. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
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Dentre essas iniciativas brasileiras, destacam-se,
por exemplo, o Projeto de Lei n. 4513 de 2020, que visa
instituir a Política Nacional de Educação Digital; o
aumento significativo de publicações científicas sobre o
tema; e as abordagens da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) que reconhecem as implicações da
digitalização da informação e propõem ações que
instrumentalizem indivíduos e sociedades para a plena
cidadania diante de novas formas de trabalhar, realizar
comunicação, estabelecer relacionamentos e aprender
(Brasil, 2018).
31. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
Robson Santos da Silva
Por um lado, a alfabetização informacional enfatiza a importância do acesso à
informação e a avaliação do uso ético dessa informação. Por outro, a alfabetização
midiática enfatiza a capacidade de compreender as funções da mídia, de avaliar
como essas funções são desempenhadas e de engajar-se racionalmente junto às
mídias com vistas à autoexpressão. A Matriz Curricular e de Competências em AMI
para formação de professores incorpora ambas as ideias.
36. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
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1ª Versão – também em 2013.
Versão Atual (3ª) - 2022
38. Desenvolvimento de competências digitais para educadores, docentes e discentes
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Os níveis de proficiência consideraram a complexidade das tarefas, a
necessidade de orientação e o grau de autonomia evidenciado pelas
pessoas
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competências
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