SlideShare uma empresa Scribd logo
Cibercultura e arte urbana Reflexões sobre as intervenções artísticas dos gêmeos  e a Cibercultura
O grafite e a sociedade contemporânea
O grafite e a sociedade contemporânea ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],O grafite e a sociedade contemporânea
[object Object],[object Object],O grafite e a sociedade contemporânea
Os Gêmeos
Os Gêmeos Otavio e Gustavo Pandolfo. Nascidos em 1974 em São Paulo.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Os Gêmeos
[object Object],[object Object],[object Object],Os Gêmeos
 
O espaço urbano e a cibercultura
[object Object],[object Object],[object Object],O espaço urbano e a cibercultura
[object Object],[object Object],O espaço urbano e a cibercultura
[object Object],[object Object],[object Object],O espaço urbano e a cibercultura
O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço? ,[object Object],[object Object],[object Object]
O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
Embasamento Teórico
Embasamento teórico Consideramos o grafite um exemplo de arte urbana, em princípio envolvida em uma manifestação cultural à margem dos conceitos mais eruditos de arte, cuja inscrição ocorria até então em espaços urbanos visíveis e invisíveis no mobiliário urbano – muros, grades, portões, galerias de esgotos, viadutos, escadas – e que começaram a ganhar status não só pela sua expressividade, mas também pelas oportunidades que a web gera de ampliar o alcance da arte, dando publicidade a ela via videologs, fotologs, blogs.  Estes ambientes virtuais ampliam no tempo e espaço a arte da rua, que poderia subir com a pintura de uma fachada, com a destruição de um prédio, sem falar da própria poluição visual. As redes sociais em torno do grafite, inicialmente circunscritas às tribos urbanas, se diversificaram na pós-modernidade, e viraram elemento estético de um modo de ser e ver o urbano na contemporaneidade.
Embasamento teórico Como Osgemeos, muitos grafiteiros “eternizam” seus trabalhos na web, compartilhamento sua arte, trocando experiências estéticas, informações de estilo e técnica, e contatos – (re)conhecem uns aos outros, agora não só pelas assinaturas dos grafites no meio urbano, mas pelo trabalho exposto na rede, e dialogam com o mundo. O que antes estaria fadado a desaparecer com o tempo, pelo espaço (urbano) inerente, agora tem preservada sua memória e existência na web.   As conseqüências desse processo de hipertextualidade e transmídia atua fortemente na expansão do espaço da rua para o meio virtual. A interação não se dá apenas com quem passa no meio urbano: também se aplica a quem vê, viu e verá, por exemplo, a foto de um grafite. A cultura urbana do grafite já fora antes desterritorializada pelos meios de comunicação de massa – filmes, música, etc. – e agora se resignifica de forma muito mais veloz, dinâmica e conflituosa do que décadas atrás. A metrópole já não cabe mais em si mesma.
Embasamento teórico Evidente que as mídias digitais não captam e preservam, em essência, o que a arte na rua é – a Indústria Cultural já nos ensinou sobre a reprodutibilidade da arte com Walter Benjamin – mas em algum nível, há uma representatividade sígnica importante marcada ali. Um tempo único, singular. Uma qualidade particular. Uma outra forma de extrapolar uma linguagem expressa de forma local, a permitir o alcance global.   Se outrora precisávamos caminhar ou transitar pelas ruas para ter com o grafite um contato mais físico, e complementado pelos aspectos locais – a rua, o bairro, a “tela” (muro, escadas, paredes, etc.), na web o fluxo é diverso: além da imagem sem o despertar dos sentidos no plano físico, a interpretação pode ser comentada, compartilhada, modificada – pode ser apropriada, e evolui como partes de um todo, sendo possível a esta parte, ser o todo.
Embasamento teórico Castells descreveria este processo de reconstrução espacial do grafites e do tempo como espaço de fluxo e de não-tempo. Os lugares ocupados pelo grafite ganham novos significados da mesma forma como são memorizados (por meio da fotografia, vídeos, blogs e outras mídias. O espaço ocupado de torna um ponto de convergência da rede de comunicação que foi criado e pode ser recriado pelas pessoas. Castells diria ainda que se trata de uma nova dinâmica de sociabilidade em rede. O uso do espaço público, de fragmentos de informação estética d’Osgemos, a mobilidade da linguagem, o hibridismo no território faz do grafite uma produção cultural contemporânea complexa, um espaço da não-ordem e híbrida.
Embasamento teórico O grafite, grosso modo, deve muito à questão do território como marca de uma tribo. Talvez a conquista de outros espaços, como museus, castelos, instalações, entre outros, além do meio digital, sejam uma nova realidade ou um novo contexto para a conquista de territórios, cujo espaço e tempo diferem do meio original, a rua.   Não se trata de uma substituição, mais um novo campo de diálogo, fora do espaço urbano, a novas formas de interação e fruição desta arte ao público. E o fato de buscar e ter novos espaços a expor a arte, também modifica e resignifica a forma como o próprio grafite ocupa o espaço, e ganha-se proporção, projeção e criatividade. Uma arte híbrida, pós-moderna e embarcada na cibercultura, de forma imprevista e indeterminada.   Sobre  Wim Wenders -  Lugares, estranhos e quietos  
Cibercultura e arte urbana André Martins Eduardo Villalba José Roberto Souza Marcus Vinícius Bonfim Nicolas Barcza Rodrigo Almeida

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arte contemporânea
Arte contemporâneaArte contemporânea
Arte contemporânea
annaartes
 
Aula 13 historia da arte.
Aula 13 historia da arte.Aula 13 historia da arte.
Aula 13 historia da arte.
Rafael Serra
 
Art história do cinema
Art   história do cinemaArt   história do cinema
Art história do cinema
sergioborgato
 

Mais procurados (20)

Intervenção Urbana
Intervenção UrbanaIntervenção Urbana
Intervenção Urbana
 
O que é arte?!
O que é arte?!O que é arte?!
O que é arte?!
 
Arte contemporânea
Arte contemporâneaArte contemporânea
Arte contemporânea
 
Aula 13 historia da arte.
Aula 13 historia da arte.Aula 13 historia da arte.
Aula 13 historia da arte.
 
Arte cinética
Arte cinéticaArte cinética
Arte cinética
 
Artes Visuais
Artes VisuaisArtes Visuais
Artes Visuais
 
Arte moderna
Arte modernaArte moderna
Arte moderna
 
Comunicação visual
Comunicação visualComunicação visual
Comunicação visual
 
Arte aula inicial Ensino Médio
Arte aula inicial Ensino MédioArte aula inicial Ensino Médio
Arte aula inicial Ensino Médio
 
Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino da Artes
Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino da ArtesFundamentos teóricos e metodológicos do ensino da Artes
Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino da Artes
 
Pop Art
Pop ArtPop Art
Pop Art
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Aula História da Arte_As funções da arte
Aula História da Arte_As funções da arteAula História da Arte_As funções da arte
Aula História da Arte_As funções da arte
 
Arte Contemporanea no Brasil
Arte Contemporanea no BrasilArte Contemporanea no Brasil
Arte Contemporanea no Brasil
 
A história da fotografia
A história da fotografiaA história da fotografia
A história da fotografia
 
Grafite Muralismo PichaçãO
Grafite Muralismo PichaçãOGrafite Muralismo PichaçãO
Grafite Muralismo PichaçãO
 
A arte da fotografia
A arte da fotografiaA arte da fotografia
A arte da fotografia
 
Pintura figurativa e abstrata
Pintura figurativa e abstrataPintura figurativa e abstrata
Pintura figurativa e abstrata
 
Arte abstrata
Arte abstrataArte abstrata
Arte abstrata
 
Art história do cinema
Art   história do cinemaArt   história do cinema
Art história do cinema
 

Destaque (8)

Arte ensino médio slide 1
Arte ensino médio  slide 1Arte ensino médio  slide 1
Arte ensino médio slide 1
 
Arte Urbana
Arte UrbanaArte Urbana
Arte Urbana
 
ARTE URBANA - DO ANALÓGICO AO DIGITAL
ARTE URBANA - DO ANALÓGICO AO DIGITALARTE URBANA - DO ANALÓGICO AO DIGITAL
ARTE URBANA - DO ANALÓGICO AO DIGITAL
 
Arte Digital
Arte DigitalArte Digital
Arte Digital
 
Arte Digital
Arte DigitalArte Digital
Arte Digital
 
Arte digital
Arte digitalArte digital
Arte digital
 
Aula 1 - MBA estratégico de Marketing Digital Universidade Veiga de Almeida -...
Aula 1 - MBA estratégico de Marketing Digital Universidade Veiga de Almeida -...Aula 1 - MBA estratégico de Marketing Digital Universidade Veiga de Almeida -...
Aula 1 - MBA estratégico de Marketing Digital Universidade Veiga de Almeida -...
 
A Cibercultura no Cotidiano
A Cibercultura no CotidianoA Cibercultura no Cotidiano
A Cibercultura no Cotidiano
 

Semelhante a Cibercultura e arte urbana

Artes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidades
Artes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidadesArtes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidades
Artes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidades
Luara Schamó
 
PichaçãO X Grafite 1 Jacarei Sp
PichaçãO X Grafite 1 Jacarei SpPichaçãO X Grafite 1 Jacarei Sp
PichaçãO X Grafite 1 Jacarei Sp
EducaRede Brasil
 
Graffit: Amor Ou Odio?
Graffit: Amor Ou Odio?Graffit: Amor Ou Odio?
Graffit: Amor Ou Odio?
guest75153a
 
Grafite slides aula oitavas série
Grafite  slides aula oitavas sérieGrafite  slides aula oitavas série
Grafite slides aula oitavas série
cleorosa89
 

Semelhante a Cibercultura e arte urbana (20)

Artes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidades
Artes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidadesArtes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidades
Artes ficções urbanas estratégias para a ocupação das cidades
 
PichaçãO X Grafite 1 Jacarei Sp
PichaçãO X Grafite 1 Jacarei SpPichaçãO X Grafite 1 Jacarei Sp
PichaçãO X Grafite 1 Jacarei Sp
 
Intervenções urbanas
Intervenções urbanasIntervenções urbanas
Intervenções urbanas
 
TCC - GRAFITE MARAJOARA COMO MÍDIA ALTERNATIVA EM BELÉM
TCC - GRAFITE MARAJOARA COMO MÍDIA ALTERNATIVA EM BELÉMTCC - GRAFITE MARAJOARA COMO MÍDIA ALTERNATIVA EM BELÉM
TCC - GRAFITE MARAJOARA COMO MÍDIA ALTERNATIVA EM BELÉM
 
Luiza 9C trabalho de ARTES Preto e Branco-1.pdf
Luiza 9C trabalho de ARTES Preto e Branco-1.pdfLuiza 9C trabalho de ARTES Preto e Branco-1.pdf
Luiza 9C trabalho de ARTES Preto e Branco-1.pdf
 
Graffiti à Brasileira n° 1, mar 2011
Graffiti à Brasileira n° 1, mar 2011Graffiti à Brasileira n° 1, mar 2011
Graffiti à Brasileira n° 1, mar 2011
 
Deborah lopespennachin
Deborah lopespennachinDeborah lopespennachin
Deborah lopespennachin
 
Graffiti
GraffitiGraffiti
Graffiti
 
Breve Apresentação sobre à Arte-de-Rua.pptx
Breve Apresentação sobre à Arte-de-Rua.pptxBreve Apresentação sobre à Arte-de-Rua.pptx
Breve Apresentação sobre à Arte-de-Rua.pptx
 
Páginas amarelas
Páginas amarelasPáginas amarelas
Páginas amarelas
 
Eliana zaroni
Eliana zaroniEliana zaroni
Eliana zaroni
 
Graffit: Amor Ou Odio?
Graffit: Amor Ou Odio?Graffit: Amor Ou Odio?
Graffit: Amor Ou Odio?
 
Instalação Artística
Instalação ArtísticaInstalação Artística
Instalação Artística
 
Tribos urbanas: pichadores - trabalho de sociologia
Tribos urbanas: pichadores - trabalho de sociologiaTribos urbanas: pichadores - trabalho de sociologia
Tribos urbanas: pichadores - trabalho de sociologia
 
Arte - Grafite
Arte - GrafiteArte - Grafite
Arte - Grafite
 
3o termos at2_grafite
3o termos at2_grafite3o termos at2_grafite
3o termos at2_grafite
 
Grafite slides aula oitavas série
Grafite  slides aula oitavas sérieGrafite  slides aula oitavas série
Grafite slides aula oitavas série
 
Primeiras manifestações artísticas e Arte nas cidades mural, afresco e grafit...
Primeiras manifestações artísticas e Arte nas cidades mural, afresco e grafit...Primeiras manifestações artísticas e Arte nas cidades mural, afresco e grafit...
Primeiras manifestações artísticas e Arte nas cidades mural, afresco e grafit...
 
Apostila arte 1º trimestre
Apostila arte 1º  trimestreApostila arte 1º  trimestre
Apostila arte 1º trimestre
 
Arte eletrã³nica final
Arte eletrã³nica finalArte eletrã³nica final
Arte eletrã³nica final
 

Mais de Marcus Vinicius Bonfim

A atuação profissional de Relações Públicas
A atuação profissional de Relações PúblicasA atuação profissional de Relações Públicas
A atuação profissional de Relações Públicas
Marcus Vinicius Bonfim
 
Entrevista James Grunig para o jornal Brasil Economico
Entrevista James Grunig para o jornal Brasil EconomicoEntrevista James Grunig para o jornal Brasil Economico
Entrevista James Grunig para o jornal Brasil Economico
Marcus Vinicius Bonfim
 

Mais de Marcus Vinicius Bonfim (20)

Relacionamento com o comerciário: comunicação estratégica e qualificada
Relacionamento com o comerciário: comunicação estratégica e qualificadaRelacionamento com o comerciário: comunicação estratégica e qualificada
Relacionamento com o comerciário: comunicação estratégica e qualificada
 
Por que afrobetizar pode (des)fazer a diferença?
Por que afrobetizar pode (des)fazer a diferença?Por que afrobetizar pode (des)fazer a diferença?
Por que afrobetizar pode (des)fazer a diferença?
 
O profissional de relacoes publicas e a atuacao no setor publico
O profissional de relacoes publicas e a atuacao no setor publicoO profissional de relacoes publicas e a atuacao no setor publico
O profissional de relacoes publicas e a atuacao no setor publico
 
Propostas e perspectivas para a profissao
Propostas e perspectivas para a profissaoPropostas e perspectivas para a profissao
Propostas e perspectivas para a profissao
 
A atuação profissional de Relações Públicas
A atuação profissional de Relações PúblicasA atuação profissional de Relações Públicas
A atuação profissional de Relações Públicas
 
Brasil Sustentável: A Copa do Mundo 2014
Brasil Sustentável: A Copa do Mundo 2014Brasil Sustentável: A Copa do Mundo 2014
Brasil Sustentável: A Copa do Mundo 2014
 
Planejamento Estratégico de RP no mercado de esportes
Planejamento Estratégico de RP no mercado de esportesPlanejamento Estratégico de RP no mercado de esportes
Planejamento Estratégico de RP no mercado de esportes
 
Comunicação Integrada: o caso do COREN-SP
Comunicação Integrada: o caso do COREN-SPComunicação Integrada: o caso do COREN-SP
Comunicação Integrada: o caso do COREN-SP
 
Entrevista James Grunig para o jornal Brasil Economico
Entrevista James Grunig para o jornal Brasil EconomicoEntrevista James Grunig para o jornal Brasil Economico
Entrevista James Grunig para o jornal Brasil Economico
 
Digicorp coutinho planejamento
Digicorp coutinho planejamentoDigicorp coutinho planejamento
Digicorp coutinho planejamento
 
B6 Fsp 11012010
B6 Fsp 11012010B6 Fsp 11012010
B6 Fsp 11012010
 
B6 Fsp 24082010
B6 Fsp 24082010B6 Fsp 24082010
B6 Fsp 24082010
 
B10
B10B10
B10
 
B5 Fsp 14062010
B5 Fsp 14062010B5 Fsp 14062010
B5 Fsp 14062010
 
B4 Fsp 24082010
B4 Fsp 24082010B4 Fsp 24082010
B4 Fsp 24082010
 
B2 Fsp 19032010
B2 Fsp 19032010B2 Fsp 19032010
B2 Fsp 19032010
 
A3 Fsp 03082010
A3 Fsp 03082010A3 Fsp 03082010
A3 Fsp 03082010
 
Evolucao Detalhada Por Segmento 2009
Evolucao Detalhada Por Segmento 2009Evolucao Detalhada Por Segmento 2009
Evolucao Detalhada Por Segmento 2009
 
Digicorp coutinho 123
Digicorp coutinho 123Digicorp coutinho 123
Digicorp coutinho 123
 
Novos paradigmas em comunicação
Novos paradigmas em comunicaçãoNovos paradigmas em comunicação
Novos paradigmas em comunicação
 

Último

PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
ssuserbb4ac2
 

Último (20)

São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 

Cibercultura e arte urbana

  • 1. Cibercultura e arte urbana Reflexões sobre as intervenções artísticas dos gêmeos e a Cibercultura
  • 2. O grafite e a sociedade contemporânea
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 7. Os Gêmeos Otavio e Gustavo Pandolfo. Nascidos em 1974 em São Paulo.
  • 8.
  • 9.
  • 10.  
  • 11. O espaço urbano e a cibercultura
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 16. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 17.
  • 18. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 19. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 20. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 22. Embasamento teórico Consideramos o grafite um exemplo de arte urbana, em princípio envolvida em uma manifestação cultural à margem dos conceitos mais eruditos de arte, cuja inscrição ocorria até então em espaços urbanos visíveis e invisíveis no mobiliário urbano – muros, grades, portões, galerias de esgotos, viadutos, escadas – e que começaram a ganhar status não só pela sua expressividade, mas também pelas oportunidades que a web gera de ampliar o alcance da arte, dando publicidade a ela via videologs, fotologs, blogs. Estes ambientes virtuais ampliam no tempo e espaço a arte da rua, que poderia subir com a pintura de uma fachada, com a destruição de um prédio, sem falar da própria poluição visual. As redes sociais em torno do grafite, inicialmente circunscritas às tribos urbanas, se diversificaram na pós-modernidade, e viraram elemento estético de um modo de ser e ver o urbano na contemporaneidade.
  • 23. Embasamento teórico Como Osgemeos, muitos grafiteiros “eternizam” seus trabalhos na web, compartilhamento sua arte, trocando experiências estéticas, informações de estilo e técnica, e contatos – (re)conhecem uns aos outros, agora não só pelas assinaturas dos grafites no meio urbano, mas pelo trabalho exposto na rede, e dialogam com o mundo. O que antes estaria fadado a desaparecer com o tempo, pelo espaço (urbano) inerente, agora tem preservada sua memória e existência na web.   As conseqüências desse processo de hipertextualidade e transmídia atua fortemente na expansão do espaço da rua para o meio virtual. A interação não se dá apenas com quem passa no meio urbano: também se aplica a quem vê, viu e verá, por exemplo, a foto de um grafite. A cultura urbana do grafite já fora antes desterritorializada pelos meios de comunicação de massa – filmes, música, etc. – e agora se resignifica de forma muito mais veloz, dinâmica e conflituosa do que décadas atrás. A metrópole já não cabe mais em si mesma.
  • 24. Embasamento teórico Evidente que as mídias digitais não captam e preservam, em essência, o que a arte na rua é – a Indústria Cultural já nos ensinou sobre a reprodutibilidade da arte com Walter Benjamin – mas em algum nível, há uma representatividade sígnica importante marcada ali. Um tempo único, singular. Uma qualidade particular. Uma outra forma de extrapolar uma linguagem expressa de forma local, a permitir o alcance global.   Se outrora precisávamos caminhar ou transitar pelas ruas para ter com o grafite um contato mais físico, e complementado pelos aspectos locais – a rua, o bairro, a “tela” (muro, escadas, paredes, etc.), na web o fluxo é diverso: além da imagem sem o despertar dos sentidos no plano físico, a interpretação pode ser comentada, compartilhada, modificada – pode ser apropriada, e evolui como partes de um todo, sendo possível a esta parte, ser o todo.
  • 25. Embasamento teórico Castells descreveria este processo de reconstrução espacial do grafites e do tempo como espaço de fluxo e de não-tempo. Os lugares ocupados pelo grafite ganham novos significados da mesma forma como são memorizados (por meio da fotografia, vídeos, blogs e outras mídias. O espaço ocupado de torna um ponto de convergência da rede de comunicação que foi criado e pode ser recriado pelas pessoas. Castells diria ainda que se trata de uma nova dinâmica de sociabilidade em rede. O uso do espaço público, de fragmentos de informação estética d’Osgemos, a mobilidade da linguagem, o hibridismo no território faz do grafite uma produção cultural contemporânea complexa, um espaço da não-ordem e híbrida.
  • 26. Embasamento teórico O grafite, grosso modo, deve muito à questão do território como marca de uma tribo. Talvez a conquista de outros espaços, como museus, castelos, instalações, entre outros, além do meio digital, sejam uma nova realidade ou um novo contexto para a conquista de territórios, cujo espaço e tempo diferem do meio original, a rua.   Não se trata de uma substituição, mais um novo campo de diálogo, fora do espaço urbano, a novas formas de interação e fruição desta arte ao público. E o fato de buscar e ter novos espaços a expor a arte, também modifica e resignifica a forma como o próprio grafite ocupa o espaço, e ganha-se proporção, projeção e criatividade. Uma arte híbrida, pós-moderna e embarcada na cibercultura, de forma imprevista e indeterminada.   Sobre Wim Wenders -  Lugares, estranhos e quietos  
  • 27. Cibercultura e arte urbana André Martins Eduardo Villalba José Roberto Souza Marcus Vinícius Bonfim Nicolas Barcza Rodrigo Almeida