SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Bibliografia: RODRIGUES, Manuela;
FERRÃO, Luís (2012). Formação
Pedagógica de Formadores. Lisboa: Lidel,
p. 213-262
José António Oliveira 20120-2021
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Donald Kirkpatrik
RESULTADOS
TRANSFERÊNCIA
APRENDIZAGENS
REAÇÕES
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Donald Kirkpatrik
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4
AVALIAÇÃO DA
SATISFAÇÃO
AVALIAÇÃO
PEDAGÓGICA
(APRENDIZAGENS)
AVALIAÇÃO DA
TRANSFERÊNCIA
PARA AS FUNÇÕES
AVALIAÇÃO DOS
EFEITOS
(RESULTADOS)
Qual a opinião “a
quente” dos
formandos sobre a
prestação da
formação?
Os formandos
adquiriram os
conhecimentos e as
competências
previstas?
Os formandos
aplicam o que
aprenderam?
A formação atingiu
os objetivos
individuais e/ou
coletivos
(organizacionais)
fixados?
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 1 – SATISFAÇÃO
- Consiste em questionar os formandos,
“normalmente a quente” sobre o nível de
satisfação relativa à prestação da formação.
- Em geral, é a única avaliação praticada.
- Pode ser: informal – ouvindo os formandos
formal – questionário satisfação
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 1 – SATISFAÇÃO
Itens de um questionário de satisfação:
- Apreciação global da formação
- Apreciação da adequação da formação às
necessidades e expetativas
- Qualidade dos conteúdos (nível, adaptação,
interesse)
- Qualidade dos métodos e suportes pedagógicos
e da documentação entregue
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 1 – SATISFAÇÃO
Itens de um questionário de satisfação:
- Prestação do formador
- Possibilidade de aplicação dos conhecimentos
adquiridos em situação real de trabalho
- Condições gerais da formação: local, instalações,
horários
- Sugestões de melhoria
- Outros …
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 1 – SATISFAÇÃO
Questionário de satisfação – utilidade da
informação recolhida:
- formador (melhorar/afinar prestação)
- entidade formadora (melhorar/afinar
qualidade global)
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 2 – AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA
- Que conhecimentos, que competências ou
comportamentos adquiriram os formandos no
decurso da formação?
- Implica definição de objetivos em critérios que
permitam uma observação e uma medida
- Implica a previsão de testes
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA
SITUAÇÕES DE TRABALHO
- Em que medida as novas
aquisições/competências dos formandos
(nível 2) são efetivamente utilizadas em
situações de trabalho?
- Implica dispositivos e critérios de observação
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA
SITUAÇÕES DE TRABALHO
Ex. – uma secretária que frequentou uma ação de
formação em Excel, muito satisfeita com a
formação (nível 1), e que provou ser capaz de
utilizar o que aprendeu (nível 2), não utiliza em
situação real de trabalho
- causas????
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA
SITUAÇÕES DE TRABALHO
• A formação não foi efetivamente satisfatória
• A hierarquia não lhe pede que execute funções em Excel
• Não há o programa na empresa
• Os colegas resistem enormemente à introdução da
informática e ela não quer problemas
• A hierarquia inscreveu-a na formação sem verificar se o
programa Excel respondia a necessidades reais
• …
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA
SITUAÇÕES DE TRABALHO
- O acompanhamento da transferência é central
relativamente à aplicação das novas competências,
dando oportunidade ao formando de consolidar o
que aprendeu, confrontando permanentemente o
que aprendeu com a sua aplicação real no terreno.
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA
SITUAÇÕES DE TRABALHO
• A transferência para situações reais de trabalho é uma forma
de motivação para a formação.
• Os formandos aprendem melhor quando sabem que terão de
aplicar os conceitos práticos adquiridos em formação
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS
EFEITOS DA FORMAÇÃO
- A formação atingiu os objetivos individuais
(formando) e coletivos (organizacionais)?
- Como medir / avaliar os efeitos da formação?
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS
EFEITOS DA FORMAÇÃO
• Quando se trata de objetivos quantitativos, passíveis de
medição, a verificação é relativamente fácil – objetivos
imediatos.
• Ex. + entrevistas, + parafusos, - acidentes de trabalho, -
erros, - consumo de energia …
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA
FORMAÇÃO
Nos objetivos imediatos, os indicadores agrupam-se,
basicamente, em 4 categorias:
- custo (economia de alguma coisa)
- quantidade (produtividade, volume, volume de
negócios …)
- qualidade (taxa de defeitos de algo)
- atraso (tempo) – prazos, tempos estimados, etc.
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS EFEITOS
DA FORMAÇÃO
• Quando os objetivos são menos quantificáveis a medição dos
resultados é mais complicada – objetivos de médio e longo
prazo.
• Ex: comunicar melhor, trabalhar melhor em grupo, melhorar
clima empresa, melhorar cultura organizacional, diminuir
conflitos e/ou intensidade dos conflitos …
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Modelo Kirkpatrik (Donald)
AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS
EFEITOS DA FORMAÇÃO
• Nestes casos, os resultados podem ser só visíveis ao
fim de alguns meses/anos
• Ex. – formação para equipa dirigente
• - formação para implementação de novas
políticas de GRH
• - formação para implementação de um sistema de
gestão de qualidade
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
AVALIAR A EFICIÊNCIA
Medir a relação entre o custo da obtenção
do resultado obtido e o resultado obtido
Return on investiment (ROI) – retorno do
investimento
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
• Avaliar pressupõe comparar
resultados aos objetivos definidos
• Avaliar implica encontrar indicadores
pertinentes a partir de critérios de
desempenho observáveis e
mensuráveis
• Um bom sistema de avaliação deve
ser aceite pelos atores alvo da
avaliação
IMPORTANTE
NA
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
IMPORTANTE NA AVALIAÇÃO
4- a formação deve ser o único elemento explicativo do resultado observado
5- não querer avaliar tudo; avaliar o importante, o crítico para atingir os
objetivos definidos
6- difundir os resultados da avaliação por todos os clientes da formação de
modo a confirmar e manter o que funcionou bem e corrigir o que resultou menos
bem
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
IMPORTANTE NA AVALIAÇÃO
7- um bom sistema de avaliação é um utensílio de
gestão – dá-nos informações importantes para:
• - o formador
• - os formandos
• - as entidades formadoras
• - as organizações
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
EXERCÍCIO
Elabore um instrumento que lhe permita avaliação
a ação de formação, o formador, os objetivos, as
metodologias, as condições físicas… (nível 1).

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a CGF 8 - Avaliação da formação.pptx

AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.pdf
AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.pdfAVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.pdf
AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.pdfJaniSantos8
 
Definição de Objetivos - construção
Definição de Objetivos - construçãoDefinição de Objetivos - construção
Definição de Objetivos - construçãoRonaldo Otero
 
Plano de cargos e salários
Plano de cargos e saláriosPlano de cargos e salários
Plano de cargos e saláriosmatucci
 
Elaboração e implementação de plano tático visando a excelência em aspectos d...
Elaboração e implementação de plano tático visando a excelência em aspectos d...Elaboração e implementação de plano tático visando a excelência em aspectos d...
Elaboração e implementação de plano tático visando a excelência em aspectos d...James Wright
 
Como escolher o melhor método de avaliação para cada tipo de Treinamento - Cl...
Como escolher o melhor método de avaliação para cada tipo de Treinamento - Cl...Como escolher o melhor método de avaliação para cada tipo de Treinamento - Cl...
Como escolher o melhor método de avaliação para cada tipo de Treinamento - Cl...Claudemir Oribe
 
Aula 4 AvaliaçãO1
Aula 4 AvaliaçãO1Aula 4 AvaliaçãO1
Aula 4 AvaliaçãO1guest2dff0c
 
Analise de desempenho junho 2015
Analise de desempenho junho 2015Analise de desempenho junho 2015
Analise de desempenho junho 2015equipelideranca
 
Formacao_sessao_357748bd7sssyuhuefuefuyferyu4.pdf
Formacao_sessao_357748bd7sssyuhuefuefuyferyu4.pdfFormacao_sessao_357748bd7sssyuhuefuefuyferyu4.pdf
Formacao_sessao_357748bd7sssyuhuefuefuyferyu4.pdfFelizardoBonifcioJoo1
 
Bernardo leite - Implantação de Avaliação de Desempenho CMC RH 2013
Bernardo leite - Implantação de Avaliação de Desempenho CMC RH 2013Bernardo leite - Implantação de Avaliação de Desempenho CMC RH 2013
Bernardo leite - Implantação de Avaliação de Desempenho CMC RH 2013Bernardo Leite Moreira
 
MBA SGI UNISANTA - Disciplina: Ferramentas Gerenciais
MBA SGI UNISANTA - Disciplina: Ferramentas GerenciaisMBA SGI UNISANTA - Disciplina: Ferramentas Gerenciais
MBA SGI UNISANTA - Disciplina: Ferramentas GerenciaisMarco Viveiros
 
Performance Management in the Public Sector - Paulino Silva
Performance Management in the Public Sector - Paulino SilvaPerformance Management in the Public Sector - Paulino Silva
Performance Management in the Public Sector - Paulino SilvaPaulino Silva
 
Conceitos Avaliação da Formação
Conceitos Avaliação da FormaçãoConceitos Avaliação da Formação
Conceitos Avaliação da FormaçãoJoão Lima
 
5 replanejamento 2013 simone1-avaliação diagnostica2
5 replanejamento 2013 simone1-avaliação diagnostica25 replanejamento 2013 simone1-avaliação diagnostica2
5 replanejamento 2013 simone1-avaliação diagnostica2Andreia Carla Lobo
 
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTOLEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTOSebastião Guimarães
 
Art atualizado em janeiro 2009
Art  atualizado em janeiro 2009Art  atualizado em janeiro 2009
Art atualizado em janeiro 2009Maria Betanha
 

Semelhante a CGF 8 - Avaliação da formação.pptx (20)

AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.pdf
AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.pdfAVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.pdf
AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.pdf
 
Definição de Objetivos - construção
Definição de Objetivos - construçãoDefinição de Objetivos - construção
Definição de Objetivos - construção
 
Submodulo 8.1
Submodulo 8.1Submodulo 8.1
Submodulo 8.1
 
Plano de cargos e salários
Plano de cargos e saláriosPlano de cargos e salários
Plano de cargos e salários
 
Avaiação de desempenho
Avaiação de desempenhoAvaiação de desempenho
Avaiação de desempenho
 
Elaboração e implementação de plano tático visando a excelência em aspectos d...
Elaboração e implementação de plano tático visando a excelência em aspectos d...Elaboração e implementação de plano tático visando a excelência em aspectos d...
Elaboração e implementação de plano tático visando a excelência em aspectos d...
 
Testes
TestesTestes
Testes
 
Como escolher o melhor método de avaliação para cada tipo de Treinamento - Cl...
Como escolher o melhor método de avaliação para cada tipo de Treinamento - Cl...Como escolher o melhor método de avaliação para cada tipo de Treinamento - Cl...
Como escolher o melhor método de avaliação para cada tipo de Treinamento - Cl...
 
Aula 4 AvaliaçãO1
Aula 4 AvaliaçãO1Aula 4 AvaliaçãO1
Aula 4 AvaliaçãO1
 
Analise de desempenho junho 2015
Analise de desempenho junho 2015Analise de desempenho junho 2015
Analise de desempenho junho 2015
 
Formacao_sessao_357748bd7sssyuhuefuefuyferyu4.pdf
Formacao_sessao_357748bd7sssyuhuefuefuyferyu4.pdfFormacao_sessao_357748bd7sssyuhuefuefuyferyu4.pdf
Formacao_sessao_357748bd7sssyuhuefuefuyferyu4.pdf
 
referencial detalhado do curso de pós-graduação gestao coordenação da formação
referencial detalhado do curso de pós-graduação gestao coordenação da formaçãoreferencial detalhado do curso de pós-graduação gestao coordenação da formação
referencial detalhado do curso de pós-graduação gestao coordenação da formação
 
Bernardo leite - Implantação de Avaliação de Desempenho CMC RH 2013
Bernardo leite - Implantação de Avaliação de Desempenho CMC RH 2013Bernardo leite - Implantação de Avaliação de Desempenho CMC RH 2013
Bernardo leite - Implantação de Avaliação de Desempenho CMC RH 2013
 
MBA SGI UNISANTA - Disciplina: Ferramentas Gerenciais
MBA SGI UNISANTA - Disciplina: Ferramentas GerenciaisMBA SGI UNISANTA - Disciplina: Ferramentas Gerenciais
MBA SGI UNISANTA - Disciplina: Ferramentas Gerenciais
 
Performance Management in the Public Sector - Paulino Silva
Performance Management in the Public Sector - Paulino SilvaPerformance Management in the Public Sector - Paulino Silva
Performance Management in the Public Sector - Paulino Silva
 
FIF_M5 - Objetivos.pptx
FIF_M5 - Objetivos.pptxFIF_M5 - Objetivos.pptx
FIF_M5 - Objetivos.pptx
 
Conceitos Avaliação da Formação
Conceitos Avaliação da FormaçãoConceitos Avaliação da Formação
Conceitos Avaliação da Formação
 
5 replanejamento 2013 simone1-avaliação diagnostica2
5 replanejamento 2013 simone1-avaliação diagnostica25 replanejamento 2013 simone1-avaliação diagnostica2
5 replanejamento 2013 simone1-avaliação diagnostica2
 
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTOLEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
 
Art atualizado em janeiro 2009
Art  atualizado em janeiro 2009Art  atualizado em janeiro 2009
Art atualizado em janeiro 2009
 

Mais de AliceSoares89

Slides Capítulo 3 - parte IV.pdf
Slides Capítulo 3 - parte IV.pdfSlides Capítulo 3 - parte IV.pdf
Slides Capítulo 3 - parte IV.pdfAliceSoares89
 
CGF - 0 - Apresentação.pptx
CGF - 0 - Apresentação.pptxCGF - 0 - Apresentação.pptx
CGF - 0 - Apresentação.pptxAliceSoares89
 
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdfFE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdfAliceSoares89
 
7. Politicas Desenvolvimento.pdf
7. Politicas Desenvolvimento.pdf7. Politicas Desenvolvimento.pdf
7. Politicas Desenvolvimento.pdfAliceSoares89
 
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdfIV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdfAliceSoares89
 

Mais de AliceSoares89 (6)

Slides Capítulo 3 - parte IV.pdf
Slides Capítulo 3 - parte IV.pdfSlides Capítulo 3 - parte IV.pdf
Slides Capítulo 3 - parte IV.pdf
 
CGF - 0 - Apresentação.pptx
CGF - 0 - Apresentação.pptxCGF - 0 - Apresentação.pptx
CGF - 0 - Apresentação.pptx
 
verbos.ppt
verbos.pptverbos.ppt
verbos.ppt
 
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdfFE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
FE 2022_23 - Capítulo 3 - Parte 3.pdf
 
7. Politicas Desenvolvimento.pdf
7. Politicas Desenvolvimento.pdf7. Politicas Desenvolvimento.pdf
7. Politicas Desenvolvimento.pdf
 
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdfIV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
 

CGF 8 - Avaliação da formação.pptx

  • 1. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Bibliografia: RODRIGUES, Manuela; FERRÃO, Luís (2012). Formação Pedagógica de Formadores. Lisboa: Lidel, p. 213-262 José António Oliveira 20120-2021
  • 2. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Donald Kirkpatrik RESULTADOS TRANSFERÊNCIA APRENDIZAGENS REAÇÕES
  • 3. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Donald Kirkpatrik NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA (APRENDIZAGENS) AVALIAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA PARA AS FUNÇÕES AVALIAÇÃO DOS EFEITOS (RESULTADOS) Qual a opinião “a quente” dos formandos sobre a prestação da formação? Os formandos adquiriram os conhecimentos e as competências previstas? Os formandos aplicam o que aprenderam? A formação atingiu os objetivos individuais e/ou coletivos (organizacionais) fixados?
  • 4. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 1 – SATISFAÇÃO - Consiste em questionar os formandos, “normalmente a quente” sobre o nível de satisfação relativa à prestação da formação. - Em geral, é a única avaliação praticada. - Pode ser: informal – ouvindo os formandos formal – questionário satisfação
  • 5. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 1 – SATISFAÇÃO Itens de um questionário de satisfação: - Apreciação global da formação - Apreciação da adequação da formação às necessidades e expetativas - Qualidade dos conteúdos (nível, adaptação, interesse) - Qualidade dos métodos e suportes pedagógicos e da documentação entregue
  • 6. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 1 – SATISFAÇÃO Itens de um questionário de satisfação: - Prestação do formador - Possibilidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos em situação real de trabalho - Condições gerais da formação: local, instalações, horários - Sugestões de melhoria - Outros …
  • 7. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 1 – SATISFAÇÃO Questionário de satisfação – utilidade da informação recolhida: - formador (melhorar/afinar prestação) - entidade formadora (melhorar/afinar qualidade global)
  • 8. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 2 – AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA - Que conhecimentos, que competências ou comportamentos adquiriram os formandos no decurso da formação? - Implica definição de objetivos em critérios que permitam uma observação e uma medida - Implica a previsão de testes
  • 9. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE TRABALHO - Em que medida as novas aquisições/competências dos formandos (nível 2) são efetivamente utilizadas em situações de trabalho? - Implica dispositivos e critérios de observação
  • 10. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE TRABALHO Ex. – uma secretária que frequentou uma ação de formação em Excel, muito satisfeita com a formação (nível 1), e que provou ser capaz de utilizar o que aprendeu (nível 2), não utiliza em situação real de trabalho - causas????
  • 11. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE TRABALHO • A formação não foi efetivamente satisfatória • A hierarquia não lhe pede que execute funções em Excel • Não há o programa na empresa • Os colegas resistem enormemente à introdução da informática e ela não quer problemas • A hierarquia inscreveu-a na formação sem verificar se o programa Excel respondia a necessidades reais • …
  • 12. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE TRABALHO - O acompanhamento da transferência é central relativamente à aplicação das novas competências, dando oportunidade ao formando de consolidar o que aprendeu, confrontando permanentemente o que aprendeu com a sua aplicação real no terreno.
  • 13. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 3 – TRANSFERÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE TRABALHO • A transferência para situações reais de trabalho é uma forma de motivação para a formação. • Os formandos aprendem melhor quando sabem que terão de aplicar os conceitos práticos adquiridos em formação
  • 14. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA FORMAÇÃO - A formação atingiu os objetivos individuais (formando) e coletivos (organizacionais)? - Como medir / avaliar os efeitos da formação?
  • 15. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA FORMAÇÃO • Quando se trata de objetivos quantitativos, passíveis de medição, a verificação é relativamente fácil – objetivos imediatos. • Ex. + entrevistas, + parafusos, - acidentes de trabalho, - erros, - consumo de energia …
  • 16. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA FORMAÇÃO Nos objetivos imediatos, os indicadores agrupam-se, basicamente, em 4 categorias: - custo (economia de alguma coisa) - quantidade (produtividade, volume, volume de negócios …) - qualidade (taxa de defeitos de algo) - atraso (tempo) – prazos, tempos estimados, etc.
  • 17. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA FORMAÇÃO • Quando os objetivos são menos quantificáveis a medição dos resultados é mais complicada – objetivos de médio e longo prazo. • Ex: comunicar melhor, trabalhar melhor em grupo, melhorar clima empresa, melhorar cultura organizacional, diminuir conflitos e/ou intensidade dos conflitos …
  • 18. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Modelo Kirkpatrik (Donald) AVALIAÇÃO – NÍVEL 4 – AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA FORMAÇÃO • Nestes casos, os resultados podem ser só visíveis ao fim de alguns meses/anos • Ex. – formação para equipa dirigente • - formação para implementação de novas políticas de GRH • - formação para implementação de um sistema de gestão de qualidade
  • 19. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO AVALIAR A EFICIÊNCIA Medir a relação entre o custo da obtenção do resultado obtido e o resultado obtido Return on investiment (ROI) – retorno do investimento
  • 20. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO • Avaliar pressupõe comparar resultados aos objetivos definidos • Avaliar implica encontrar indicadores pertinentes a partir de critérios de desempenho observáveis e mensuráveis • Um bom sistema de avaliação deve ser aceite pelos atores alvo da avaliação IMPORTANTE NA AVALIAÇÃO
  • 21. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO IMPORTANTE NA AVALIAÇÃO 4- a formação deve ser o único elemento explicativo do resultado observado 5- não querer avaliar tudo; avaliar o importante, o crítico para atingir os objetivos definidos 6- difundir os resultados da avaliação por todos os clientes da formação de modo a confirmar e manter o que funcionou bem e corrigir o que resultou menos bem
  • 22. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO IMPORTANTE NA AVALIAÇÃO 7- um bom sistema de avaliação é um utensílio de gestão – dá-nos informações importantes para: • - o formador • - os formandos • - as entidades formadoras • - as organizações
  • 23. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO EXERCÍCIO Elabore um instrumento que lhe permita avaliação a ação de formação, o formador, os objetivos, as metodologias, as condições físicas… (nível 1).