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PRODUÇÃO E
EXPOSIÇÃO:
Benedito Milioni
AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DOS
INVESTIMENTOS EM TREINAMENTO
      E DESENVOLVIMENTO


Princípios muito importantes:
“Não existe um evento de
treinamento que, bem
feito, não produza resultados!
Nenhum!”

“Qualquer evento de
treinamento pode ser avaliado”

“É domínio de alta
complexidade, portanto exigindo
 ações na mesma ordem de
grandeza"
ESCLARECIMENTO ESSENCIAL


  A AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS
     INVESTIMENTOS NA EDUCAÇÃO
  CORPORATIVA É DOMÍNIO QUE NÃO CABE
       SOB HIPÓTESE ALGUMA EM:

E) Receitas básicas
F) Dicas, macetes e mapas das minas
G) Simplificações
H) Improvisações
I) “Quebra-galhos”
INDICADORES DE
      PERFORMANCE FINANCEIRA


A próxima revolução da
informação...
apóia em grande parte a nova
definição da função da entidade
empresarial como sendo de
“criação de valor e de riqueza”

                   Peter Drucker
INDICADORES DE
PERFORMANCE FINANCE
                                PROVA DOS FATOS

... E NOS                                          134%
ESTADOS UNIDOS

Quanto ganharia um
investidor que tivesse
colocado dinheiro nas
100 melhores empresas
americanas para trabalhar e         25%
nas 500 companhias cotadas
pelo índice Standard & Poors
no período de janeiro de 1998
a janeiro de 2004                   S&P 500             100 melhores
                                                        para trabalhar (2)

                                   (2) Carteira atualizada anualmente, conforme
Fonte: Frank Russell Company       a lista publicada na revista Fortune
INDICADORES DE PERFORMANCE FINANCEIRA


   ... NA
   INGLATERRA


Comparação entre o
desempenho das ações das 50
melhores empresas para
trabalhar e o da carteira FTSE
All Share, que reúne as
empresas de capital aberto da
Inglaterra, no período de março
De 1999 a março de 2004           Fonte: Great Place to Work Institute
INDICADORES DE PERFORMANCE FINANCEIRA


                                                   Rentabilidade das 500 maiores
      LUCROS                                       empresas do país
      MAIORES AQUI...
                                                                                  12,4%
A comparação entre a rentabilidade média
sobre o patrimônio alcançado em 2003     Rentabilidade das 150 melhores
pelas 500 maiores empresas do país e a empresas para trabalhar
do grupo das 150 melhores
empresas para trabalhar no Brasil mostra                            17,2%
que as companhias que se relacionam bem
com seus funcionários levam vantagem (1)
                                         Rentabilidade das 10 melhores
                                         empresas para trabalhar
  Nas listas das 150 e das 100 melhores empresas
(1)

para trabalhar foram consideradas apenas as                                          20,7%
Companhias que também estão entre as 500
Maiores de Melhores e Maiores do EXAME
                                                    Fonte: Melhores e Maiores Fipecati
                                                    e The Great Place to Work Institute
Retorno dos Ativos

Financeiro – 4,5%
Físico – 7%
Intelectual – 10,5%
DEBATE EM GRUPOS

      Trocar idéias com seus colegas e listar
as
principais razões pelas quais nem sempre as
ações
de Treinamento apresentam resultado
adequado.

            Grupos A: causas
RAZÕES ALEGADAS PARA JUSTIFICAR A TIMIDEZ
    DAS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE RESULTADOS




•Falta de tempo
•Falta de apoio superior
•Falta de tecnologia
pronta e fácil de usar
RAZÕES ALEGADAS PARA JUSTIFICAR A TIMIDEZ DAS
    PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE RESULTADOS



•Não envolvimento dos gestores
•Excesso de tarefas do Gestor de
 T&D
•Porque dá muito trabalho (sic)
•Não compromissamento dos treinandos.
•Falta de especificações para as práticas de T&D.
•Nenhuma condição para avaliar MESMO
•Porque não se tem indicador para nada
•Porque, afinal, falta método e sobram
amadorismo e empirismo!
Falta do hábito     A DURA REALIDADE!!!
    da pesquisa
     Falta de preparo
      para a função

Querer soluções

   prontas
             Cultura do
             imediatismo

CONTROL C
CONTROL V
                   Fazer sem ter
                  condições
DO QUE PRECISAMOS
 PARA AVALIAR OS
RESULTADOS DE UM
    EVENTO DE
  TREINAMENTO


       ?
NENHUM DESSES FATORES É
     DISPENSÁVEL!!!




    Se NÃO se dispuser de um deles, não
      haverá resultados e muito menos
               medidas deles!
REGRAS BÁSICAS

NÃO SE AVALIA O COMPORTAMENTO E SIM
   OS EFEITOS DO COMPORTAMENTO

             NÃO SE AVALIA O EVENTO EM SI E
                SIM OS SEUS EFEITOS


  (o curso pode ter agradado a quem dele tenha
 participado, mas seus efeitos podem não agradar a
                  quem o pagou!!!)

(Fonte: G. Odiorne, Hamblim, D. Kirkpatrick, J. Philips, Warren, Jac Fitz-Enz, Idalberto
           Chiavenato, Gustavo Boog, Ferreira, Maria Helena Schaan, ...............)
EM RESUMO...


•Todo evento de treinamento pode e deve ter os seus
 resultados apurados, identificados e relatados.

• Avaliação de resultados é um processo, nunca uma
 técnica isolada, um evento ou passe de mágica.

•É um processo centrado no usuário (cliente interno)

• Os indicadores de ocorrência antes do evento são
  imprescindíveis.
PROCESSOS PARA DIAGNOSE
                             DAS NECESSIDADES
                              FUNDAMENTADA EM
                                INDICADORES



•Check-list de causas, efeitos e conseqüências
•Aplicação de questionário de prospecção
•Reunião com os clientes-internos
•Observação local
•Rastreamento de processo
•Pesquisa interna dos desdobramentos dos efeitos da NC
Perguntando...
     Perguntando...
          Perguntando...



    What?
            Who?
  When?
                 Why?
     How?
            Where?
FASES DO DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADE
              FOCADO EM RESULTADOS

CAUSAS
Quais são os focos reais, e não os
aparentes ?

EFEITOS
Como afetam os comportamentos
das pessoas?

CONSEQÜÊNCIAS
Como impactam nas operações
 (perdas ou não-ganhos para a
empresa?)
COMO TANGIBILIZAR AS CARÊNCIAS DE
                     TREINAMENTO



TRABALHAR SOBRE AS CONSEQÜÊNCIAS....
E DELAS OBTER OS SEUS         INDICADORES

•Temporais (prazos, quando)
•Quantitativos (aumentar e diminuir de X para Y)
•Qualitativos (especificações de processos)
•Direcionais (em que rumos)
•Referenciais (modelos, paradigmas, best practices)
•Operacionais (do posto de trabalho)
•Estimados (projeções com base em dados)
VAMOS DEFINIR:

PROVAS


EVIDÊNCIAS


INDÍCIOS


E DECIDIR O QUE TÊM A VER
CONOSCO E O NOSSO TRABALHO
UMA EXERCITAÇÃO
            o na
     p ci
   O
    l
        l



Escolher no grupo uma dada
situação que requeira uma
ação de treinamento:

Grupo A: gerencial (liderança)
Grupo B: técnico
Grupo C: comportamental

Definir 03 indicadores
A REDAÇÃO CORRETA
  DOS OBJETIVOS É
       VITAL!
REVISÃO/SÍNTESE DOS
    PARÂMETROS

Descrição do comportamento desejado pós-treinamento
Descrição das condições ambientais para aplicação
Inclusão dos indicadores do comportamento desejado

    prazos
      quantidades
       volumes
         direções
          demais referencias

Inclusão dos critérios de medição
Inclusão do cronograma de avaliação
O ENVOLVIMENTO NOS OBJETIVOS É ESSENCIAL




•   Os treinandos sabem o que se espera deles?
•   Foram consultados sobre as suas carências?
•   Foram consultados sobre os objetivos?
•   Concordam se os objetivos são atingíveis?
•   Terão as condições de aplicação?
•   Sabem como os efeitos serão medidos?

             SE A RESPOSTA FOR SIM PARA TUDO, ENTÃO...
INDICADOR DE QUE NÃO
HAVERÁ RESULTADO ALGUM      NOS LEVANTAMENTOS DE
                             EXPECTATIVAS SEMPRE
     NO TREINAMENTO      SURGEM AS MESMAS RESPOSTAS?


                               “ganhar novos
                         conhecimentos”...”melhorar
                           na carreira”
                          ”concordo com o pessoal”

                           “aprender”....”dar uma
                               reciclada”...”
                            levar alguma coisa”



    PORQUE NINGUÉM DIZ: “MELHORAR
     MEUS RESULTADOS DE X PARA Y"
O DETALHE QUE NÃO PODE
 MAIS SER ESQUECIDO, SE A
    META É RESULTADO



 A CONTRATAÇÃO DA
EFETIVIDADE...ANTES
DE INICIAR O EVENTO!


 Também conhecido
   há uns 2.500 anos
     como contrato
      pedagógico!
O MODELO DE DONALD KIRKPATRICK

(Evaluating Training Programs - The Four Levels)



 1)Avaliação da             3) Mudança do
   Reação                  comportamento




 2)Avaliação da            4)Avaliação dos
 aprendizagem                   resultados
O MODELO DE DONALD KIRKPATRICK,
ADAPTADO À REALIDADE BRASILEIRA



1)Avaliação da     3) Estudo da
  Reação              aplicação




2)Avaliação da    4)Avaliação dos
aprendizagem           resultados
TÉCNICAS PARA CADA FASE

Avaliação de reação

•   Tradicional (individual e/ou grupal)
•   Comparada com as expectativas
•   Feita no encerramento do evento
•   Tecnicamente recomendado: 5 dias após o evento

                  O que propiciam:

A primeira medida, sob o ponto de vista do cliente interno
(o usuário).
TÉCNICAS PARA CADA FASE

       Avaliação da aprendizagem

•Pré e pós-testes (tradicional)
•Avaliação pelos facilitadores
•Medidas “on-the-job” pelo gestor
•Instrumentos de auto-avaliação
•Depoimentos documentados pós-
eventos
•Preparo do treinando para
multiplicar

         O que propiciam:

Indicadores de valor agregado ao
capital intelectual dos treinandos.
TÉCNICAS PARA CADA FASE
            Estudo da aplicação

•Questionários preparados sob medida
•Auto-avaliação pelo treinando
•Avaliação pelo superior hierárquico
•Rastreamento feito pelo gestor de T&D
Reuniões de acompanhamento (ótimas!)


                          O que propiciam:

                          Uma medida da extensão da
                          aplicação dos
                          conteúdos aprendidos.
TÉCNICAS PARA CADA FASE
                    Avaliação dos efeitos
                    creditáveis às ações de T&D

                     •Questionários
                     especialmente elaborados.
                      •Auto-avaliação pelos treinandos.

                        •Depoimentos documentados
                        dos gestores.


•Obtenção dos indicadores operacionais locais.
•Extratos do sistema de avaliação de desempenho.
•Reuniões de acompanhamento.
•Resultados de auditorias (internas e externas).
Avaliação dos efeitos
 O que ainda precisa ser analisado:



A obtenção de indicadores de
desempenho e performance
dos efeitos creditáveis ao
treinamento realizado.
ALGUNS CUIDADOS
       ESSENCIAIS



•Documentar todos os dados
e informações obtidas.
•Usar o rastreamento.
•Agir politicamente quanto
aos méritos.
•Apostar fortemente nos
clientes usuários.
ALGUNS CUIDADOS
      ESSENCIAIS


•Conciliar questionários
com reuniões.


•“Educar” para o sistema de
avaliação de resultados.


•Não fazer você a avaliação:

   não é o seu
papel!
OPERACIONALIZAÇÃO DAS FASES DO PROCESSO
       DE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS EM T&D
            (fonte: ASTD 2.004, Washington, DC, EUA)

                 Nível e Percentual de aplicação


                                              3
     1
Reação                                   Mudança de
                         2                                      4
                                        comportamento
                 Aprendizagem                               Efeitos
 100%
                                         30 a 50%
                                                               10%
    E, segundo recomendam alguns
               40 a 70%
      estudiosos brasileiros
    (Alfredo Castro, Benedito Milioni, Cristina Palmeira)

 5) ROI (Return On Investment)                    5%
OPERACIONALIZAÇÃO DAS
    FASES DO PROCESSO

 (fonte: ASTD 2.004, Washington, DC, EUA, 2004)




            E, segundo
        recomendam alguns
       estudiosos brasileiros
         (Alfredo Castro, Benedito
         Milioni, Cristina Palmeira)




         5) ROI
(Return On Investment)
               5%
Obrigado!




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  • 2. AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Princípios muito importantes: “Não existe um evento de treinamento que, bem feito, não produza resultados! Nenhum!” “Qualquer evento de treinamento pode ser avaliado” “É domínio de alta complexidade, portanto exigindo ações na mesma ordem de grandeza"
  • 3. ESCLARECIMENTO ESSENCIAL A AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS NA EDUCAÇÃO CORPORATIVA É DOMÍNIO QUE NÃO CABE SOB HIPÓTESE ALGUMA EM: E) Receitas básicas F) Dicas, macetes e mapas das minas G) Simplificações H) Improvisações I) “Quebra-galhos”
  • 4. INDICADORES DE PERFORMANCE FINANCEIRA A próxima revolução da informação... apóia em grande parte a nova definição da função da entidade empresarial como sendo de “criação de valor e de riqueza” Peter Drucker
  • 5. INDICADORES DE PERFORMANCE FINANCE PROVA DOS FATOS ... E NOS 134% ESTADOS UNIDOS Quanto ganharia um investidor que tivesse colocado dinheiro nas 100 melhores empresas americanas para trabalhar e 25% nas 500 companhias cotadas pelo índice Standard & Poors no período de janeiro de 1998 a janeiro de 2004 S&P 500 100 melhores para trabalhar (2) (2) Carteira atualizada anualmente, conforme Fonte: Frank Russell Company a lista publicada na revista Fortune
  • 6. INDICADORES DE PERFORMANCE FINANCEIRA ... NA INGLATERRA Comparação entre o desempenho das ações das 50 melhores empresas para trabalhar e o da carteira FTSE All Share, que reúne as empresas de capital aberto da Inglaterra, no período de março De 1999 a março de 2004 Fonte: Great Place to Work Institute
  • 7. INDICADORES DE PERFORMANCE FINANCEIRA Rentabilidade das 500 maiores LUCROS empresas do país MAIORES AQUI... 12,4% A comparação entre a rentabilidade média sobre o patrimônio alcançado em 2003 Rentabilidade das 150 melhores pelas 500 maiores empresas do país e a empresas para trabalhar do grupo das 150 melhores empresas para trabalhar no Brasil mostra 17,2% que as companhias que se relacionam bem com seus funcionários levam vantagem (1) Rentabilidade das 10 melhores empresas para trabalhar Nas listas das 150 e das 100 melhores empresas (1) para trabalhar foram consideradas apenas as 20,7% Companhias que também estão entre as 500 Maiores de Melhores e Maiores do EXAME Fonte: Melhores e Maiores Fipecati e The Great Place to Work Institute
  • 8. Retorno dos Ativos Financeiro – 4,5% Físico – 7% Intelectual – 10,5%
  • 9. DEBATE EM GRUPOS Trocar idéias com seus colegas e listar as principais razões pelas quais nem sempre as ações de Treinamento apresentam resultado adequado. Grupos A: causas
  • 10. RAZÕES ALEGADAS PARA JUSTIFICAR A TIMIDEZ DAS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE RESULTADOS •Falta de tempo •Falta de apoio superior •Falta de tecnologia pronta e fácil de usar
  • 11. RAZÕES ALEGADAS PARA JUSTIFICAR A TIMIDEZ DAS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE RESULTADOS •Não envolvimento dos gestores •Excesso de tarefas do Gestor de T&D •Porque dá muito trabalho (sic)
  • 12. •Não compromissamento dos treinandos. •Falta de especificações para as práticas de T&D. •Nenhuma condição para avaliar MESMO •Porque não se tem indicador para nada •Porque, afinal, falta método e sobram amadorismo e empirismo!
  • 13. Falta do hábito A DURA REALIDADE!!! da pesquisa Falta de preparo para a função Querer soluções prontas Cultura do imediatismo CONTROL C CONTROL V Fazer sem ter condições
  • 14. DO QUE PRECISAMOS PARA AVALIAR OS RESULTADOS DE UM EVENTO DE TREINAMENTO ?
  • 15.
  • 16. NENHUM DESSES FATORES É DISPENSÁVEL!!! Se NÃO se dispuser de um deles, não haverá resultados e muito menos medidas deles!
  • 17. REGRAS BÁSICAS NÃO SE AVALIA O COMPORTAMENTO E SIM OS EFEITOS DO COMPORTAMENTO NÃO SE AVALIA O EVENTO EM SI E SIM OS SEUS EFEITOS (o curso pode ter agradado a quem dele tenha participado, mas seus efeitos podem não agradar a quem o pagou!!!) (Fonte: G. Odiorne, Hamblim, D. Kirkpatrick, J. Philips, Warren, Jac Fitz-Enz, Idalberto Chiavenato, Gustavo Boog, Ferreira, Maria Helena Schaan, ...............)
  • 18. EM RESUMO... •Todo evento de treinamento pode e deve ter os seus resultados apurados, identificados e relatados. • Avaliação de resultados é um processo, nunca uma técnica isolada, um evento ou passe de mágica. •É um processo centrado no usuário (cliente interno) • Os indicadores de ocorrência antes do evento são imprescindíveis.
  • 19. PROCESSOS PARA DIAGNOSE DAS NECESSIDADES FUNDAMENTADA EM INDICADORES •Check-list de causas, efeitos e conseqüências •Aplicação de questionário de prospecção •Reunião com os clientes-internos •Observação local •Rastreamento de processo •Pesquisa interna dos desdobramentos dos efeitos da NC
  • 20. Perguntando... Perguntando... Perguntando... What? Who? When? Why? How? Where?
  • 21. FASES DO DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADE FOCADO EM RESULTADOS CAUSAS Quais são os focos reais, e não os aparentes ? EFEITOS Como afetam os comportamentos das pessoas? CONSEQÜÊNCIAS Como impactam nas operações (perdas ou não-ganhos para a empresa?)
  • 22. COMO TANGIBILIZAR AS CARÊNCIAS DE TREINAMENTO TRABALHAR SOBRE AS CONSEQÜÊNCIAS.... E DELAS OBTER OS SEUS INDICADORES •Temporais (prazos, quando) •Quantitativos (aumentar e diminuir de X para Y) •Qualitativos (especificações de processos) •Direcionais (em que rumos) •Referenciais (modelos, paradigmas, best practices) •Operacionais (do posto de trabalho) •Estimados (projeções com base em dados)
  • 23. VAMOS DEFINIR: PROVAS EVIDÊNCIAS INDÍCIOS E DECIDIR O QUE TÊM A VER CONOSCO E O NOSSO TRABALHO
  • 24. UMA EXERCITAÇÃO o na p ci O l l Escolher no grupo uma dada situação que requeira uma ação de treinamento: Grupo A: gerencial (liderança) Grupo B: técnico Grupo C: comportamental Definir 03 indicadores
  • 25. A REDAÇÃO CORRETA DOS OBJETIVOS É VITAL! REVISÃO/SÍNTESE DOS PARÂMETROS Descrição do comportamento desejado pós-treinamento Descrição das condições ambientais para aplicação Inclusão dos indicadores do comportamento desejado prazos  quantidades  volumes  direções  demais referencias Inclusão dos critérios de medição Inclusão do cronograma de avaliação
  • 26. O ENVOLVIMENTO NOS OBJETIVOS É ESSENCIAL • Os treinandos sabem o que se espera deles? • Foram consultados sobre as suas carências? • Foram consultados sobre os objetivos? • Concordam se os objetivos são atingíveis? • Terão as condições de aplicação? • Sabem como os efeitos serão medidos? SE A RESPOSTA FOR SIM PARA TUDO, ENTÃO...
  • 27. INDICADOR DE QUE NÃO HAVERÁ RESULTADO ALGUM NOS LEVANTAMENTOS DE EXPECTATIVAS SEMPRE NO TREINAMENTO SURGEM AS MESMAS RESPOSTAS? “ganhar novos conhecimentos”...”melhorar na carreira” ”concordo com o pessoal” “aprender”....”dar uma reciclada”...” levar alguma coisa” PORQUE NINGUÉM DIZ: “MELHORAR MEUS RESULTADOS DE X PARA Y"
  • 28. O DETALHE QUE NÃO PODE MAIS SER ESQUECIDO, SE A META É RESULTADO A CONTRATAÇÃO DA EFETIVIDADE...ANTES DE INICIAR O EVENTO! Também conhecido há uns 2.500 anos como contrato pedagógico!
  • 29. O MODELO DE DONALD KIRKPATRICK (Evaluating Training Programs - The Four Levels) 1)Avaliação da 3) Mudança do Reação comportamento 2)Avaliação da 4)Avaliação dos aprendizagem resultados
  • 30. O MODELO DE DONALD KIRKPATRICK, ADAPTADO À REALIDADE BRASILEIRA 1)Avaliação da 3) Estudo da Reação aplicação 2)Avaliação da 4)Avaliação dos aprendizagem resultados
  • 31. TÉCNICAS PARA CADA FASE Avaliação de reação • Tradicional (individual e/ou grupal) • Comparada com as expectativas • Feita no encerramento do evento • Tecnicamente recomendado: 5 dias após o evento O que propiciam: A primeira medida, sob o ponto de vista do cliente interno (o usuário).
  • 32. TÉCNICAS PARA CADA FASE Avaliação da aprendizagem •Pré e pós-testes (tradicional) •Avaliação pelos facilitadores •Medidas “on-the-job” pelo gestor •Instrumentos de auto-avaliação •Depoimentos documentados pós- eventos •Preparo do treinando para multiplicar O que propiciam: Indicadores de valor agregado ao capital intelectual dos treinandos.
  • 33. TÉCNICAS PARA CADA FASE Estudo da aplicação •Questionários preparados sob medida •Auto-avaliação pelo treinando •Avaliação pelo superior hierárquico •Rastreamento feito pelo gestor de T&D Reuniões de acompanhamento (ótimas!) O que propiciam: Uma medida da extensão da aplicação dos conteúdos aprendidos.
  • 34. TÉCNICAS PARA CADA FASE Avaliação dos efeitos creditáveis às ações de T&D •Questionários especialmente elaborados. •Auto-avaliação pelos treinandos. •Depoimentos documentados dos gestores. •Obtenção dos indicadores operacionais locais. •Extratos do sistema de avaliação de desempenho. •Reuniões de acompanhamento. •Resultados de auditorias (internas e externas).
  • 35. Avaliação dos efeitos O que ainda precisa ser analisado: A obtenção de indicadores de desempenho e performance dos efeitos creditáveis ao treinamento realizado.
  • 36. ALGUNS CUIDADOS ESSENCIAIS •Documentar todos os dados e informações obtidas. •Usar o rastreamento. •Agir politicamente quanto aos méritos. •Apostar fortemente nos clientes usuários.
  • 37. ALGUNS CUIDADOS ESSENCIAIS •Conciliar questionários com reuniões. •“Educar” para o sistema de avaliação de resultados. •Não fazer você a avaliação: não é o seu papel!
  • 38. OPERACIONALIZAÇÃO DAS FASES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS EM T&D (fonte: ASTD 2.004, Washington, DC, EUA) Nível e Percentual de aplicação 3 1 Reação Mudança de 2 4 comportamento Aprendizagem Efeitos 100% 30 a 50% 10% E, segundo recomendam alguns 40 a 70% estudiosos brasileiros (Alfredo Castro, Benedito Milioni, Cristina Palmeira) 5) ROI (Return On Investment) 5%
  • 39. OPERACIONALIZAÇÃO DAS FASES DO PROCESSO (fonte: ASTD 2.004, Washington, DC, EUA, 2004) E, segundo recomendam alguns estudiosos brasileiros (Alfredo Castro, Benedito Milioni, Cristina Palmeira) 5) ROI (Return On Investment) 5%