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Secretaria de E
stado
da Educação
SEDUC
CATÁLOGO
DE ELETIVAS
Seduc-GO
2024
Secretaria de E
stado
da Educação
SEDUC
Governador do Estado de Goiás
Ronaldo Ramos Caiado
Vice-Governador do Estado de Goiás
Daniel Vilela
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira
Secretária-Adjunta
Helena Da Costa Bezerra
Diretora Pedagógica
Alessandra Oliveira de Almeida
Márcia Rocha de Souza Antunes
Superintendente de Educação
Infantil e Ensino Fundamental
Giselle Pereira Campos Faria
Superintendente de Ensino Médio
Osvany Da Costa Gundim Cardoso
Superintendente de Segurança Escolar e
Colégio Militar
Cel Mauro Ferreira Vilela
Superintendente de Desporto
Educacional, Arte e Educação
Marco Antônio Santos Maia
Superintendente de Modalidades
e Temáticas Especiais
Rupert Nickerson Sobrinho
Diretor Administrativo e Financeiro
Andros Roberto Barbosa
Superintendente de Gestão Administrativa
Leonardo de Lima Santos
Superintendente de Gestão
e Desenvolvimento de Pessoas
Hudson Amarau De Oliveira
Superintendente de Infraestrutura
Gustavo de Morais Veiga Jardim
Superintendente de Planejamento e Finanças
Taís Gomes Manvailer
Superintendente de Tecnologia
Bruno Marques Correia
Diretora de Política Educacional
Patrícia Morais Coutinho
Superintendente de Gestão Estratégica e
Avaliação de Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Superintendente de Apoio
ao Desenvolvimento Curricular
Nayra Claudinne Guedes Menezes Colo
Produção Gráfica
Projeto Gráfico
Eduardo Souza da Costa
Diagramação
Adriani Grün | Eduardo Souza da Costa
LÍDERES E EQUIPE TÉCNICA
3
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................7
2. PONTO DE PARTIDA PARA OS PROJETOS DE ELETIVAS.................................................8
3. CRONOGRAMA DE VALIDAÇÃO DOS PROJETOS 2024/1................................................8
4. ORGANIZAÇÃO DAS TEMÁTICAS PARA A OFERTA DAS ELETIVAS................................9
5. ESTRUTURA DE UM PROJETO DE ELETIVA....................................................................12
6. EMENTAS PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ELETIVAS..................................13
6.1. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO .........................................................................................13
6.2. CIÊNCIA NO COTIDIANO ............................................................................................17
6.3. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO FUNDAMENTAL........................................................20
6.4. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO FUNDAMENTAL..................................................22
6.5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE........................................................24
6.6. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL................................................28
6.7. DIREITOS HUMANOS – ENSINO FUNDAMENTAL .....................................................30
6.8. BULLYING E CYBER BULLYING ...................................................................................35
6.9. JOGOS E BRINCADEIRAS.............................................................................................37
6.10. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO FUNDAMENTAL....................................38
6.11. PROJETO DE VIDA – ENSINO FUNDAMENTAL..........................................................43
6.12. PENSAMENTO COMPUTACIONAL.............................................................................45
6.13. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO MÉDIO ....................................................................48
6.14. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO MÉDIO ...............................................................49
6.15. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM: BIOLOGIA, FÍSICA OU QUÍMICA .........................51
6.16. APRENDENDO A VIVER NA CIDADE (CEPI)...............................................................53
6.17. BIOTECNOLOGIA........................................................................................................55
6.18. ESPANHOL PARA O ENEM.........................................................................................57
6.19. REDAÇÃO PARA O ENEM...........................................................................................60
6.20. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE............................................................63
6.21. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO MÉDIO.............................................................68
6.22. EMPREENDEDORISMO .............................................................................................70
6.23. DIREITOS HUMANOS – ENSINO MÉDIO...................................................................71
6.24. A FOTOGRAFIA E SUAS POSSIBILIDADES NA ESCOLA............................................76
6.25. SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA..................................................................................78
6.26. PLURALIDADES AFRO-BRASILEIRAS E INDÍGENAS................................................79
6.27. DESENVOLVIMENTO DE JOGOS COLETIVOS............................................................83
6.28. PROJETO DE VIDA – ENSINO MÉDIO........................................................................84
6.29. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL ..............................................................86
6.30. JOGOS DE TABULEIRO ..............................................................................................88
6.31. TECNOLOGIA NO COTIDIANO .................................................................................89
6.32. O TRABALHADOR E O MUNDO DO TRABALHO .....................................................91
6.33. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO MÉDIO..................................................92
6.34. CULTURA E DANÇA QUILOMBOLA .........................................................................97
6.35. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL - QUILOMBOLA ...............................................100
6.36. ECOTURISMO ..........................................................................................................101
6.37. PERCUSSÃO .............................................................................................................103
6.38. HISTÓRIA AFRO E INDÍGENA .................................................................................105
6.39. ARTESANATO AFRO-BRASILEIRO ..........................................................................107
6.40. CULTURA E DANÇA QUILOMBOLA ........................................................................109
6.41. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO - QUILOMBOLA........................................... 111
6.42. NARRATIVAS E MITOS INDÍGENAS ....................................................................... 113
6.43. ARTESANATO INDÍGENA BRASILEIRO .................................................................. 115
6.44. CULTURA E DANÇA INDÍGENA ............................................................................. 117
6.45. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL INDÍGENA ........................................................120
6.46. INFORMÁTICA INDÍGENA ......................................................................................122
6.47. AGROECOLOGIA ......................................................................................................125
6.48. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL ..........................................................................127
6.49. MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ....................................................................129
6.50. GESTÃO DE PROPRIEDADE RURAL ........................................................................131
6.51. FRUTICULTURA .......................................................................................................132
6.52. POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE ITINERÂNCIA ......................................................134
5
4
1. APRESENTAÇÃO
As Eletivas são componentes que integram a parte diversificada dos Documen-
tos Curriculares da Rede Pública Estadual de Educação de Goiás. Elas são ofertadas
semestralmente e de livre escolha pelos estudantes.
O objetivo desse componente curricular é propiciar a ampliação e o desenvol-
vimento de competências e habilidades cognitivas e socioemocionais, bem como o
estímulo à criatividade e criticidade. Nesse sentido, as Eletivas se mostram como uma
oportunidade de abordagem prática do currículo, trazendo os(as) estudantes ao cen-
tro, um elemento essencial ao exercício e desenvolvimento do protagonismo. Isso
significa oportunizar aos(as) estudantes o exercício de suas escolhas, adotando uma
metodologia educativa que busca estimular a participação dos jovens em sala de aula.
Os professores(as) elaboram seu projeto de Eletiva com foco na interdisciplinari-
dade, de maneira que envolva as diferentes áreas do conhecimento e os vários compo-
nentes curriculares da matriz, contribuindo com o fortalecimento dos conteúdos desen-
volvidos na Formação Geral Básica. Cabe ressaltar que esses projetos passam por um
criterioso processo de elaboração e validação, além de oportunizar aos(as) estudantes a
escolha das temáticas em que desejam participar. O propósito é assegurar maior nível
de reflexão, escolha, participação, engajamento e preparação dos(as) estudantes para
que possam planejar e alcançar seus objetivos presentes e futuros. Ainda possibilita
o desenvolvimento e o fortalecimento de competências que os tornem cada vez mais
autônomos e responsáveis em relação a sua vida escolar, pessoal, social e profissional e
permite que os(as) estudantes participem da construção do seu próprio currículo.
Diante disso, a Seduc passa a orientar acerca das temáticas para a elaboração
dos projetos de Eletivas a partir dos temas contemporâneos transversais presentes
na Base Nacional Comum Curricular - BNCC e seguem desta forma:
BNCC, 2019, pág. 8. TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC - Contexto Histórico e Pressupostos Pedagógico.
7
Os temas contemporâneos transversais, norteados pela BNCC, são estra-
tégicos para a contextualização da aprendizagem pelos estudantes, desde que
os temas inseridos sejam de interesse e de relevância para o desenvolvimento
do cidadão, BRASIL (2022). Nesse sentido, espera-se que os temas elencados
neste catálogo permitam aos(as) estudantes compreenderem melhor a realida-
de que os cerca sobre questões sociais, financeiras, ambientais, tecnológicas,
culturais e demais assuntos atribuídos a contemporaneidade.
Sendo assim, as Eletivas ocupam um lugar central no que tange à diver-
sificação das experiências escolares, oferecendo um espaço privilegiado para
a interação, a experimentação, a interdisciplinaridade, o aprofundamento dos
estudos e a construção de novos conhecimentos.
2. PONTO DE PARTIDA PARA OS PROJETOS DE ELETIVAS
Antes de elaborar os projetos para as Eletivas, alguns aspectos precisam
ser discutidos:
 considerar a realidade vivenciada no processo ensino aprendizagem;
 planejar com foco nas competências e nas habilidades da Base Nacional Co-
mum Curricular, que caminha na direção de uma formação humana na pers-
pectiva de sua integralidade criando condições para os estudantes desper-
tarem um conjunto de habilidades essenciais para o seu desenvolvimento;
 garantir a interdisciplinaridade nos projetos, tendo em vista o desenvol-
vimento, integração e consolidação das áreas do conhecimento, assim,
é essencial que professores(as) das distintas áreas que se relacionam ao
tema estejam envolvidos na elaboração dos projetos;
 alinhar uso de ferramentas e aplicativos capazes de garantir uma comu-
nicação clara e objetiva entre os atores envolvidos, assegurando maior
possibilidade de alcance aos estudantes.
3. CRONOGRAMA DE VALIDAÇÃO DOS PROJETOS 2024/1
Período / Responsável Ação
16/01 a 19/01/2024
Coordenação Pedagógica.
CEPI: Coordenações
Pedagógica, de Área e da
Integração Curricular
- Reunião formativa articulada pela Coordenação Pedagógica, com
a participação de todos os profissionais de educação, acerca do
componente curricular Eletivas;
- Propor temáticas, de acordo com o catálogo, para os projetos de
Eletivas de modo a atender as necessidades de aprendizagem dos
estudantes.
- Orientar, apoiar e garantir a elaboração dos projetos por parte dos
professores.
Considerar a formação de pares ou trios de professores para
elaboração dos projetos.
Período de 22/01 a 26/01
Coordenação Pedagógica
CEPI: Coordenadores de área e
da Integração Curricular
- Entrega, pelos professores, dos projetos ao Coordenador
Pedagógico, este encaminha às Coordenações de área (CEPI) para
contribuições e intervenções necessárias, observando a proposta
pedagógica para as Eletivas. Em seguida, devolve os projetos aos
professores para os possíveis ajustes a serem feitos.
- Os professores fazem as adequações necessárias e devolvem à
Coordenação Pedagógica para a validação dos projetos.
- Os professores modulados com Eletivas apresentam a proposta
das eletivas para os estudantes, no horário de aula destinado para
Eletiva;
29/01 a 02/02
Coordenação Pedagógica
CEPI: Coordenadores de área e
da Integração Curricular
- Entrega dos projetos para validação final pelo Coordenador
Pedagógico e Tutor Educacional.
- Divulgação e Organização da realização do “Feirão das Eletivas”.
-Realizaçãodo“FeirãodasEletivas”,momentoemqueosprofessores
apresentam aos estudantes seus projetos (títulos e ementas) na
unidadeescolar,bemcomoadivulgaçãodosmesmosnosambientes
virtuais de uso da escola, com o objetivo de atrair de maneira lúdica,
criativa e interessante a atenção dos estudantes para que possam
interagir com as diferentes temáticas apresentadas e fazerem suas
escolhas.
O “Feirão das Eletivas” poderá acontecer no dia e horário das
aulas de eletivas.
Atentar-se para garantir o número de estudantes inscritos em
cada projeto de maneira igualitária.
05/02 a 09/02 Início das aulas de Eletivas nos reagrupamentos.
24 a 27/06
CEPI: 25/06
Culminância dos Projetos.
Obs.: O cronograma 2024/2 será enviado nas Orientações Pedagógicas do ano letivo de 2024.
4. ORGANIZAÇÃO DAS TEMÁTICAS PARA A OFERTA DAS ELETIVAS
Escolas Padrão
Centro de Ensino em Período Integral
(CEPI)
EF EM EF EM
Tecnologia e Inovação
Pensamento
Computacional
Tecnologia e Inovação
Pensamento
Computacional
Ciência no Cotidiano
Práticas Experimentais
Em: Biologia, Física ou
Química
Ciência no Cotidiano
Educação para o
Trânsito
Produção Cênica Educação para o Trânsito Produção Cênica
Aprendendo a viver na
Cidade
Produção Literária Biotecnologia Produção Literária Biotecnologia
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Espanhol Para o Enem
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Espanhol Para o Enem
Educação Financeira Redação Para o Enem Educação Financeira Redação Para o Enem
9
8
Projeto de Vida
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Direitos Humanos
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Bullying e Cyber
Bullying
Educação Financeira Educação para o Trânsito Educação Financeira
Jogos e Brincadeiras Empreendedorismo Jogos e Brincadeiras Empreendedorismo
Educação para o
Trânsito
Direitos Humanos Direitos Humanos
A Fotografia e suas
Possibilidades na Escola
A Fotografia e suas
Possibilidades na
Escola
Produção Cênica Produção Cênica
Saúde e Qualidade de
Vida
Saúde e Qualidade de
Vida
Pluralidades Afro-
Brasileiras e Indígenas
Pluralidades Afro-
Brasileiras e Indígenas
Desenvolvimento de
Jogos Coletivos
Desenvolvimento de
Jogos Coletivos
Produção Literária Produção Literária
Projeto de Vida
Indígena Quilombola
EF EM EF EM
Narrativas e Mitos Narrativas e Mitos
Cultura e Dança
Quilombola
Cultura e Dança
Quilombola
Cultura e Dança
Indígena
Cultura e Dança Indígena
Horta Orgânica e
Medicinal
Empreendedorismo e
Inovação
Horta Orgânica e
Medicinal
Horta Orgânica e
Medicinal
Percussão Ecoturismo
Informática
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira E Indígena
História Afro e Indígena
Horta Orgânica e
Medicinal
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Artesanato Indígena
Brasileiro
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Percussão
Artesanato Indígena
Brasileiro
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
História Afro e
Indígena
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Educação Ambiental
e Meio Ambiente
Itinerância Campo
EF EM EF EM
População em
Situação de
Itinerância
População em Situação
de Itinerância
Agroecologia Agroecologia
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Horta Orgânica e
Medicinal
Manejo e Conservação
do Solo
Artesanato Indígena
Brasileiro
Artesanato Indígena
Brasileiro
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Gestão de Propriedade
Rural
Cultura e Dança
Indígena
Cultura e Dança Indígena Fruticultura
Melhoramento
Genético de Plantas
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Fruticultura
Educação Ambiental
e Meio Ambiente
Socioeducação EJA
EF EM 2ª Etapa 3ª Etapa
Educação Alimentar e
Nutricional
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Jogos de Tabuleiro
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Educação Alimentar e
Nutricional
Tecnologia no Cotidiano
Educação Financeira Direitos Humanos
Educação Ambiental e
Sustentabilidade
Educação Ambiental e
Meio Ambiente
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e
Indígena
Educação para Trânsito Educação Financeira Empreendedorismo
Produção Literária Empreendedorismo
Pluralidades Culturais
Afro-Brasileira e Indígena
Educação Financeira
Produção Cênica Educação Financeira
Educação para o
Trânsito
O Trabalhador e o
Mundo do Trabalho
Educação para o
Trânsito
Trabalhador e o Mundo
Do Trabalho
Cidadania e Civismo Cidadania e Civismo
Direitos Humanos
Saúde e Qualidade de
Vida
Tecnologia no Cotidiano Direitos Humanos
Tecnologia (EJA) Tecnologia e Inovação
Desenvolvimento de
Jogos Coletivos
Redação para o ENEM
Saúde e Qualidade de
Vida
Projeto de Vida
11
10
5. ESTRUTURA DE UM PROJETO DE ELETIVA
É importante que haja uma padronização tanto no que se refere à estru-
tura e às normas técnicas básicas para elaboração de projetos pedagógicos,
essa organização denota autenticidade, eficiência e permite maior alcance para
acompanhamento das coordenações. Dessa forma, na estrutura dos projetos
de Eletivas devem ser contemplados os seguintes itens:
 Título: Definir o nome do Projeto de Eletiva - a escolha do nome deve
despertar nos estudantes a curiosidade e o interesse pelo tema a ser de-
senvolvido.
 Professor Articulador: Informar o nome do(a) professor(a) que será mo-
dulado(a) com a eletiva em questão.
 Professor Colaborador (CEPI): Informar o nome do(a) professor(a) cola-
borador tanto da elaboração do projeto quanto no apoio durante o de-
senvolvimento do projeto.
 Justificativa: Estabelecer e registrar de forma clara e objetiva, o motivo
pelo qual esse tema foi escolhido, qual a função do projeto, público, ou
seja, sua relevância.
 Objetivo Geral: Descrever de forma clara a intenção do projeto. A reda-
ção deste item deve conter elementos de todos os objetivos específicos
de modo a entendê-lo como ponto de alcance final, pelo desenvolvimento
dos objetivos específicos.
 Objetivos Específicos: Descrever de forma detalhada, os resultados que
se pretende alcançar e estabelecer estreita relação com as particularida-
des do tema.
 Áreas do Conhecimento: Listar as áreas de conhecimento envolvidas no
projeto.
 Competências e Habilidades: Selecionar e registrar as competências e
habilidades a serem desenvolvidas pelos(as) estudantes com a execução
do projeto. Lembrando que, as áreas definidas no projeto devem estar
alinhadas com competências e habilidades que serão descritas.
 Percurso Metodológico: Definir o caminho que será seguido em toda
a execução do projeto desde o planejamento até sua implementação e
execução.
 Recursos Didáticos: Listar as ferramentas pedagógicas e/ou tecnológicas
e os materiais que serão necessários para o desenvolvimento do projeto.
 Proposta para a Culminância: Propor uma apresentação do produto da
Eletiva, considerando a temática do projeto.
 Cronograma: Apresentar as etapas do projeto com ações e prazos para
a sua execução (disposição gráfica do tempo), servindo para auxiliar no
gerenciamento e controle do tempo e permitindo de forma rápida a visua-
lização de seu andamento.
 Avaliação: Descrever como será a forma de avaliar o processo, ou seja,
o desempenho do(a) estudante, o envolvimento, a responsabilidade e o
compromisso com a atividade etc. e se relaciona com qualidade da parti-
cipação do estudante nos processos de planejamento, execução e avalia-
ção das atividades, envolvimento pessoal e disposição em contribuir com
o grupo.
 Referências: Apresentar o conjunto de referências que identificam todas
as obras utilizadas e citadas na elaboração e no desenvolvimento do pro-
jeto como um todo, no corpo do texto, nas fontes de ilustrações, tabelas
e aquelas pontuadas em notas de rodapé.
6. EMENTAS PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ELETIVAS
6.1. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Tema: Tecnologia da Informação
Unidade temática: Tecnologia e Inovação
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências Humanas, Linguagens, Matemática, Ciências
da Natureza
Apresentação
O(A) estudante da contemporaneidade interage a todo momento com as
tecnologias digitais da informação e comunicação, TDIC. Seja para buscar infor-
mações, conhecimento, entretenimento ou lazer, é fato conhecido e amplamen-
te difundido que os(as) estudantes utilizam as TDIC constantemente e que isso
representa grande parte da sua realidade e cotidiano. Prensky (2001) os nomeia
de Nativos Digitais, indivíduos nascidos na era da informação e que, por intera-
girem desde o seu nascimento com o mundo digital, possuem processos cog-
nitivos e aprendem de maneira diferente quando comparados as gerações que
os precedem. Entretanto, não é seguro afirmar que a interação com diversas
ferramentas digitais os capacita com o domínio de todos os recursos disponí-
veis atualmente. De fato, para além do conceito de Nativo Digital, atualmente
discute-se na literatura a ideia de letramento digital. O letramento digital não é
limitado pela simples perícia no manuseio das TDIC, tendo o seu foco principal-
13
12
mente no desenvolvimento da análise crítica, formação ética e uso adequado
dos recursos digitais. Sendo assim, torna-se papel da escola auxiliar os nativos
digitais no processo de letramento digital, contribuindo para a formação de
cidadãos para uma sociedade democrática, com condições de usar as TDIC de
maneira crítica e consciente (PAGAMUNCI, 2020).
Uma ideia complementar e muito usualmente associada à novas tecno-
logias é a de inovação. Xavier (p. 46, 2013) define inovação como sendo “um
pensar criativo do sujeito que se materializa em um fazer eficaz” e está direta-
mente ligado a necessidade de resolver um problema, a priori, insolúvel com os
recursos disponíveis. Desta maneira, tecnologia e inovação estão intimamente
conectadas e, quando praticadas de maneira adequada no contexto escolar,
tem o potencial de desenvolver as competências e habilidades necessárias para
a formação de um(a) jovem crítico e inovador, que transforma a sua realidade
com o apoio de recursos tecnológicos.
Para auxiliar os(as) professores a operacionalizar esse processo, que é com-
plexo, a Sociedade Brasileira de Computação, SBC, em suas Diretrizes para o en-
sino de Computação na Educação Básica, divide área da Computação em três
grandes eixos: Pensamento Computacional, Mundo Digital e Cultura Digital. Ao
se analisar os conceitos do eixo Mundo Digital e Cultura Digital para o Ensino
Fundamental, conforme as figuras 1 e 2, ficam evidentes as possibilidades de
objetos do conhecimento a serem trabalhados na proposta de eletiva em Tec-
nologia e Inovação, com as seguintes sugestões de tópicos a serem abordados:
1. Programação e Codificação:
 Introdução à lógica de programação.
 Aprendizado de linguagens de programação simples.
 Desenvolvimento de jogos e aplicativos básicos.
2. Robótica:
 Construção e programação de robôs simples.
 Noções básicas de engenharia robótica.
3. Inteligência Artificial (IA):
 Conceitos fundamentais de IA.
 Aplicações práticas de IA na vida cotidiana.
4. Internet das Coisas (IoT):
 Compreensão de dispositivos conectados.
 Desenvolvimento de projetos simples de IoT.
5. Cibersegurança:
 Conscientização sobre segurança online.
 Práticas básicas de proteção contra ameaças cibernéticas.
6. Design Thinking:
 Resolução de problemas através do design thinking.
 Desenvolvimento de projetos inovadores.
7. Realidade Virtual e Aumentada:
 Conceitos básicos de VR/AR.
 Desenvolvimento de experiências simples.
8. Desenvolvimento Sustentável:
 Uso de tecnologia para abordar questões ambientais.
 Projetos que promovam a sustentabilidade.
9. Habilidades Digitais:
 Alfabetização digital.
 Ética digital e cidadania online.
Figura 1: Conceitos do eixo Mundo Digital no Ensino Fundamental
Fonte: Adaptado de SBC (p. 8, 2019)
15
14
Figura 2: Conceitos do eixo Cultura Digital no Ensino Fundamental
Fonte: Adaptado de SBC (p. 9, 2019)
Objetivo Geral
Desenvolver competências e habilidades relacionadas ao uso consciente
e adequado de recursos digitais, permitindo aos estudantes a proposição de
soluções inovadoras em situações-problema que podem ou não integrar o seu
cotidiano.
Referências
PAGAMUNCI, Mirian Eduarda. Tecnologia, inovação e educação: uma análise reflexiva.
Gestão Escolar, Curitiba, 2020. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/por-
tals/pde/arquivos/316-4.pdf Acesso em: 8 dez. 2023.
PRENSKY, M.: Digital Natives Digital Immigrants. In: PRENSKY, Marc. On the Horizon. NCB
University Press, Vol. 9 No. 5, October (2001). Disponível em: https://www.marcprensky.com/
writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf
Acesso em: 8 dez. 2023.
XAVIER, Antonio Carlos. Educação, tecnologia e inovação: o desafio da aprendizagem hiper-
textualizada na escola contemporânea. Revista (Con) Textos Linguísticos, v. 7, n. 8.1, p. 42-
61, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/6004
Acesso em: 8 dez. 2023.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO (SBC). Diretrizes para ensino de Computação
na Educação Básica. Sociedade Brasileira de Computação, 2019. Disponível em: https://
www.sbc.org.br/documentos-da-sbc?task=download.send&id=1220&catid=203&m=0 Aces-
so em: 8 dez. 2023.
Referências para o(a) professor(a)
BARROS, D. M. V.; NEVES, C.; MOREIRA, J. A.; SEABRA, F.; HENRIQUES, S. Educação e tecno-
logias: reflexão, inovação e práticas. 2011. Disponível em: https://repositorioaberto.uab.pt/
handle/10400.2/2771 Acesso em: 8 dez. 2023.
VALENTE, J. A. Pensamento computacional, letramento computacional ou competência di-
gital? Novos desafios da educação. Revista educação e cultura contemporânea, v. 16, n.
43, p. 147-168, 2019. Disponível em: http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/
viewArticle/5852 Acesso em: 8 dez. 2023.
BORBA, M. C.; JUNIOR, V. R. B. O ChatGPT e educação matemática. Educação Matemática
Pesquisa, v. 25, n. 3, p. 142-156, 2023. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/emp/article/
view/63304 Acesso em: 8 dez. 2023.
SCRATCH, linguagem de programação em blocos desenvolvida pelo MIT. Disponível em: ht-
tps://scratch.mit.edu/. Acesso em: 8 dez. 2023.
OPEN ROBERTA LAB. Disponível em: https://lab.open-roberta.org/ Acesso em: 8 dez. 2023.
6.2. CIÊNCIA NO COTIDIANO
Tema: Práticas Experimentais
Unidade Temática: Explorando Ciência no Cotidiano e a Matemática através
de Práticas Experimentais
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática
17
16
Apresentação
A educação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da
sociedade, e as escolas públicas do estado de Goiás têm a responsabilidade
de proporcionar uma base sólida de conhecimento aos estudantes. Quando se
trata da disciplina de Ciências da Natureza, a inclusão de aulas práticas e expe-
rimentais desempenha um papel de extrema importância. Estas atividades não
apenas enriquecem o aprendizado, mas também tornam a compreensão de
conceitos complexos mais acessível, fomentam o interesse nas ciências e pre-
param os estudantes para enfrentar desafios do mundo real. Neste contexto,
a Eletiva – Ciência no Cotidiano visa alinhar teoria e prática como ferramenta
pedagógica na construção do conhecimento científico, possibilitando a aproxi-
mação de professores e estudantes das unidades escolares do estado de Goiás
por meio de uma educação contextualizada e voltada para a formação de um
cidadão protagonista na sociedade.
Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,
Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve nortear os
currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como tam-
bém as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Edu-
cação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. Como a
sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no desenvol-
vimento científico e tecnológico, a experimentação deve fazer parte da práti-
ca no ambiente escolar. E esse mesmo desenvolvimento resulta em novos ou
melhores produtos e serviços, mas também pode promover desequilíbrios na
natureza e na sociedade.
Ao longo da Educação Básica, os Componentes Curriculares - Ciências da
Natureza e a Matemática têm um compromisso com o desenvolvimento do
letramento científico e matemático que envolve a capacidade de compreender
e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transfor-
má-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências.
Nessa perspectiva, a BNCC traz a área de Ciências da Natureza e de Ma-
temática, por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber o
compromisso de garantir aos estudantes do Ensino Fundamental o acesso à
diversidade de conhecimentos produzidos ao longo da história, bem como a
aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da
investigação científica. O que corrobora a experimentação como prática corri-
queira e precursora do conhecimento científico.
Na prática do ensino fundamental, as eletivas de ciências e matemática
desempenham um papel significativo no desenvolvimento cognitivo e na for-
mação de habilidades dos estudantes. Ao oferecer aulas e atividades eletivas
nesses campos, as escolas proporcionam uma abordagem mais dinâmica e en-
volvente para explorar conceitos complexos. Isso permite que os alunos viven-
ciem a aplicação prática dessas disciplinas, estimulando o pensamento crítico
e a resolução de problemas desde cedo. As eletivas também podem inspirar o
interesse dos estudantes por carreiras relacionadas a ciências e matemática,
promovendo uma base sólida para seu futuro acadêmico e profissional.
Objetivos Gerais
Desenvolver nos estudantes do ensino fundamental uma compreensão
sólida e prática da importância da ciência no cotidiano, estimulando o pensa-
mento crítico, a curiosidade e a capacidade de aplicar conceitos científicos para
resolver problemas do dia a dia.
Desenvolver habilidades matemáticas práticas no ensino fundamental,
proporcionando aos estudantes uma compreensão sólida dos conceitos ma-
temáticos e sua aplicação em situações do cotidiano, promovendo o raciocínio
lógico e a resolução de problemas de forma eficiente.
Referências e Inspirações
KHAN ACADEMY. Ciências por ano. Disponível em: https://pt.khanacademy.
org/science/ciencias-por-ano Acesso em: 19 dez. 2023.
Laboratório Educacional de Ciências da Natureza. Disponível em: https://drive.
google.com/file/d/1s9noQ21WV_p1InOiPXwqlPG2zPxWgKH8/view?usp=sharing
Acesso em: 19 dez. 2023.
Disponível em: Manuais - Laboratório Ciências - OneDrive (sharepoint.com)
Acesso em: 19 dez. 2023.
Biblioteca Digital. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/
texto/ue000052.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023.
QUEZADA, Sidnei. Práticas experimentais investigativas em ensino de ciências:
caderno de experimentos de física, química e biologia – espaços de educação
não formal – reflexões sobre o ensino de ciências. 2012. Disponível em: https://
educimat.ifes.edu.br/images/stories/Publica%C3%A7%C3%B5es/Livros/Ifes_Li-
vro-Praticas-Experimentais-_2012.pdf Acesso em: 19 dez. 2023.
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6.3. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históri-
cas e culturais brasileiras
Unidade Temática: Arte/Teatro: Produção Cênica
Etapa: Ensino Fundamental Anos Finais
Área do conhecimento: Linguagens
Apresentação
A proposta da Eletiva Produção Cênica foi pautada na necessidade de
ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta-
dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor-
nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências
e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a
criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe-
los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral
e, em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual,
a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular
Para Goiás – Etapa Ensino Fundamental (DCGO-Ampliado); é esperado que
os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de
práticas artísticas em Arte/Teatro. Nesse sentido, a Eletiva Produção Cênica
busca: refletir e reconhecer as diversidades, as distintas matrizes étnicas e
culturais - especialmente aquelas que constituem a identidade goiana/bra-
sileira; estimular o pensamento crítico, a inteligência dramática, o exercício
da escrita criativa e a prática autoral de estudantes, por meio da idealiza-
ção, da produção textual e da produção cênica que expressem novas visões
de mundo, linguagens e experimentações estéticas para compreender a si
mesmo e desenvolver atitudes de respeito e valorização do que é diverso;
exercitar a autonomia e a capacidade autoral a partir da criação e da socia-
lização de cenas teatrais, partindo de processos criativos individuais; de-
senvolver a apreciação estética, a criatividade, a sensibilidade e a produção
cênica; experimentar a elaboração e gravação de vídeo-cenas, vídeo-poe-
mas, monólogos e contos. Desse modo, contribuindo para que a educação
goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania
e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivo Geral
Ampliar a prática da leitura, da pesquisa, da escrita e da produção cênica
em unidades escolares da rede estadual de Goiás, por meio de uma aborda-
gem integrada entre Língua Portuguesa e Arte/Teatro para oportunizar aos es-
tudantes experiências sensíveis e criativas no desenvolvimento da linguagem
oral, escrita e gestual.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasí-
lia: MEC, 2018.
BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de
dizer algo através do teatro. São Paulo: Civilização Brasileira, 1987.
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página inicial.
Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20 nov. 2023.
KOUDELA, I. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984.
KAMBEBA, Márcia Wayna (2013). Poemas e crônicas: Ay kakuyri tama (eu
moro na cidade). Manaus: Grafisa Editora.
MUNDURUKU, Daniel. Mundurukando 2: Roda de conversa com educadores.
UKá Editorial, 2017.
MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio/versão infantil. 3ª Edição. São Paulo:
Callis Editora, 2019.
PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas. Trad. Nanci Fernandes.
São Paulo: Perspectiva, 2008.
SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. Tradução de Ingrid Dor-
mien Koudela. São Paulo: Perspectiva, 2001.
TELES, J. M. Dicionário do escritor goiano. Goiânia: Kelps, 2006.
21
20
6.4. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históri-
cas e culturais brasileiras
Unidade Temática: Língua Portuguesa: Produção Literária
Etapa: Ensino Fundamental Anos Finais
Área do conhecimento: Linguagens
Apresentação
A proposta da Eletiva Produção Literária foi pautada na necessidade de
ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta-
dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor-
nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências
e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a
criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe-
los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral
e, em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual,
a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular
Para Goiás – Etapa Ensino Fundamental (DCGO-Ampliado); é esperado que
os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de
práticas artísticas e linguísticas em Língua Portuguesa e Arte/Teatro.
Nesse sentido, a Eletiva Produção Literária busca: desenvolver o hábito
da escrita literária poética como forma de expressão de emoções e mani-
festações artísticas; ampliar a prática da leitura, da pesquisa, da escrita e
da produção cênica em unidades escolares da rede estadual de Goiás, por
meio de uma abordagem integrada entre Língua Portuguesa e Arte/Teatro
para oportunizar aos estudantes experiências sensíveis e criativas no de-
senvolvimento da linguagem oral, escrita e gestual; exercitar a autonomia
e a capacidade autoral de estudantes, partindo da utilização de suas expe-
riências pessoais e de processos criativos individuais que dialogam e refle-
tem sobre si e sobre o outro, para a criação e a socialização de textos lite-
rários e de cenas teatrais. Desse modo, contribuindo para que a educação
goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania
e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivos Gerais
Identificar e valorizar as produções cênicas e textuais inéditas de estu-
dantes do Ensino Fundamental da rede pública estadual de Goiás, elaboradas
a partir de suas experiências pessoais e que valorizam a diversidade cultural
goiana da comunidade local e regional.
Identificar e valorizar as produções cênicas e textuais inéditas de estu-
dantes do Ensino Fundamental da rede pública estadual de Goiás, elaboradas
a partir de suas experiências pessoais e que valorizam a diversidade cultural
goiana da comunidade local e regional.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:
MEC, 2018.
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página inicial.
Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20 nov. 2023.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas inte-
rativas e tecnológicas. Summus Editora, 2017.
d’ALMEIDA, Mônica. A revisão do texto – parte integrante do processo de
produção textual. E-book Kindle, 2020.
KAMBEBA, Márcia Wayna (2013). Poemas e crônicas: Ay kakuyri tama (eu
moro na cidade). Manaus: Grafisa Editora.
MUNDURUKU, Daniel. Mundurukando 2: Roda de conversa com educadores.
UKá Editorial, 2017.
MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio/versão infantil. 3ª Edição. São Paulo:
Callis Editora, 2019.
NETTO, Daniela Favero. Produção Textual. Paco Editorial, 2017.
OLIVEIRA, Rafael Camargo de. Produção de texto. Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/producao-texto.htm. Acesso em:
06 nov. 2023.
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6.5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Tema: Meio Ambiente
Unidade Temática: Educação Ambiental e Sustentabilidade
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências Humanas e Ciências da Natureza
Apresentação
A proposição de tema dessa Ementa Eletiva no Ensino Fundamental II, im-
plica estabelecer um diálogo dos fundamentos e conhecimentos básicos de
Educação Ambiental para a Sustentabilidade, para possibilitar formação cog-
nitiva e o desenvolvimento nessa fase da vida, com ênfase na consciência am-
biental mais voltada para a uma noção de responsabilidade, quanto aos pro-
blemas ambientais, as causas e consequências em seu bairro e cidade e no
campo, considerando o seu território local e regional. E, ainda podendo avançar
para discussões e problematizações mais complexos, até sugerir e participar de
ações de proteção e melhoria do meio ambiente, propiciando aos estudantes
o protagonismo em sua trajetória na educação, contextualizada a sua própria
qualidade de vida presente e futura.
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respec-
tivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas
pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em
escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora.
Entre esses temas, destacam-se: [...] educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer
CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/201218), [...] (BNCC, 2023, p. 19).
Partindo dessa orientação, entende-se que a Educação Ambiental para a
Sustentabilidade, como Componente Curricular – Eletiva, deve ser trabalhado
no fazer pedagógico de forma, além de contextualizada, integrada ao desen-
volvimento curricular, como esta secretaria sempre tem orientado em relação
Educação Ambiental, a exemplo das ações Programa Seduc Cerrado.
Cabe afirmar que a Sustentabilidade é entendida por esta pasta, como
uma temática abrangente, que abarca a pedagogia de projetos, conceitualmen-
te defendida por Ignacy Sachs (2002), que vai para além das questões naturais
e considera as dimensões social, ambiental, ecológica, econômica, espacial, ter-
ritorial, cultural e política. Entende-se que a Educação ambiental, pode ser um
ser o caminho mais eficaz para dialogar sobre a Sustentabilidade, considerando
essas dimensões.
Nesse construto, no Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC-GO
2018) a Educação Ambiental compõe o contexto da Educação Goiana: Temas
Contemporâneos e Diversidades. E, contextualiza sua presença:
A Educação Ambiental está presente no DCGO nas habilidades dos componentes de
Geografia, História, Ciências da Natureza, Língua Inglesa e Matemática. Socioambien-
tal é um termo muito utilizado quando se pensa em Educação Ambiental, o termo
engloba o homem na natureza. O ambiente é onde o homem está e se relaciona
socialmente, ou seja, em todos os espaços. As crianças e os adolescentes precisam
dessa visão integrada para se sentirem parte da natureza, assim o processo de edu-
cação ambiental acontecerá de forma mais real. A Educação Ambiental Escolar deve
promover mudanças de hábitos e de atitudes a partir de conhecimentos adquiridos.
Essas mudanças devem ser transformadas em ações mais corretas na escola, em
casa e nos seus espaços de vivências e de lazer. Uma forma de promover essas mu-
danças seriam aulas extraclasses, visitas técnicas e trabalhos de campo que auxiliam
na visualização dos impactos socioambientais presentes nas áreas urbanas e rurais.
(DC-GO 2018, p. 685), grifo nosso.
Assim, Educação Ambiental, pode e deve contextualizar e problematizar a
relação com estudantes com a natureza, a partir da Escola, para contribuir com
as mudanças de hábitos e atitudes, ambientalmente mais coerentes e susten-
táveis, em que o protagonismo gere ações para além do individual, que sejam
coletivas e extrapolem os muros das escolas e canalizem um sólida sociedade
mais consciente e sensível, e que atue no sentido de conservar, preservar e
utilizar os recursos naturais de forma correta, com ênfase a qualidade de vida.
Ainda cabe afirmar que assim, se coaduna com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira que estabelece a materialização do Ensino Fundamental me-
diante “a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecno-
logia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade” (LDB - Art. 32,
inciso II). E, ainda se tratando de um tema transversal, a Educação Ambiental está
amparada nesta lei, por meio de projetos e pesquisas, que disciplina “A integraliza-
ção curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas
envolvendo os temas transversais de que trata o caput” (LDB, Art. 26, §7º).
Espera-se que essa proposição contribua com de possibilidades pedagógi-
cas para o desenvolvimento cognitivo e humano dos estudantes, no que tange
a dimensão socioambiental no contexto da responsabilidade cidadã, em âmbi-
to territorial local e regional.
25
24
A partir das competências e habilidades das áreas do conhecimento sugeridas,
e outras pertinentes, assim como das expectativas de aprendizagens da Educação
de Jovens e Adultos, esperar-se que os estudantes possam adquirir uma consciência
e sensibilidade em sua relação com a natureza e ir além, ao “Desenvolver ações de
intervenção para melhorar a qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental
(BNNC, p. 323”). E, ainda se perceber como agente modificador do meio ambiente
que o cerca e lutar para que a sociedade, o incluindo, sobretudo a empresarial,
busque maneiras mais eficientes de utilização dos Recursos Naturais, com foco nas
dimensões da Sustentabilidade permeada da Educação Ambiental.
Essa perspectiva requer um contexto de trabalho pedagógico que consi-
derado a inter e transdisciplinaridade dos conhecimentos e das metodologias
em processo de ensino e aprendizagem para a formação e desenvolvimento
humano, com emancipação dos sujeitos estudantes.
Os estudantes a partir de um olhar mais holístico, podem conseguir com-
preender a necessidade de uma intervenção consciente e sensível no meio am-
biente, pautados nos fundamentos da Educação Ambiental para a Sustenta-
bilidade, capaz de construir com a consciência socioambiental, que contribui
para a formação de sujeitos mais coerentes em suas relações com a natureza,
estabelecendo uma consciência ambiental, por meio do pertencimento.
Objetivo Geral
Possibilitar aos estudantes no Ensino Fundamental anos finais, estudos e
análises dos conhecimentos e fundamentos básicos da Educação Ambiental
Escolar, assim como, começar problematizar impactos ambientais locais e re-
gionais com ênfase da sustentabilidade presente e futura da vida, sobretudo,
humana, contextualizando com o desenvolvimento de competências, habilida-
des e expectativas de aprendizagens da Rede Estadual de Educação, em uma
perspectiva crítica da realidade socioambiental, com olhar para conservação e
preservação dos recursos naturais.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNNC.
Brasília: MEC, 2018.
GOIAS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Curricular para Goiás
- DC-GO. GOIÂNIA, 2018.
SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Ga-
ramond, 2002.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Educação Ambiental – publicações. Brasília:
MEC, 2023. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/
194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/13639-e-
ducacao-ambiental-publicacoes. Acesso 23 nov. 2023.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Educação e Cida-
dania Ambiental. Brasília: MMA, 2023. Disponível em: https://www.mma.gov.
br/educacao-ambiental.html e Educação e Cidadania Ambiental — Ministério
do Meio Ambiente e Mudança do Clima (www.gov.br). Acesso em: 23 nov. 2023.
Livros importantes para a prática de Educação Ambiental
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Princípios e Práticas. Genebaldo Freire Dias. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=PdcufPm9eAA. Acesso em: 23 nov. 2023.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Genebaldo Freire
Dias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_otrYL4PmZo. Acesso
em: 23 nov. 2023.
Livros importantes que abordam a Teoria Crítica para a Educação Ambien-
tal e o Educador Ambiental
LOUREIRO, Carlos Frederico. A Teoria Crítica para a Educação Ambiental. Disponí-
vel em: https://www.youtube.com/watch?v=FTB0iGgGcXM. Acesso em: 23 nov. 2023.
Leis e materiais básicos sugeridos
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1tvruEXFOyj50PWgPJ-
d1KF2f49tXWnHo8?usp=sharing. Acesso em: 20 dez 2023.
Observação
Importante olhar para a Carta da Terra e para o Tratado de Educação Am-
biental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.
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26
6.6. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Economia
Unidade Temática: Educação Financeira
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do Conhecimento: Matemática
Apresentação
A facilidade de crédito, compras a prazo e financiamentos são atrativos
para quem não possui condição de realizar uma compra à vista. No entanto, é
preocupante a inadimplência devido a compras que não foram planejadas em
razão do não entendimento, por parte do cidadão, dos conceitos de matemáti-
ca financeira.
Ao pagar uma dívida ou impostos ou ao adquirir um bem, o cidadão tem
diversas opções de pagamento, mas ainda apresenta dúvidas ao decidir o que é
melhor: comprar à vista ou a prazo. Para analisar criticamente o que influencia
sua tomada de decisão, a pessoa precisa ter conhecimento de conceitos como:
taxa de juros, prazo, carência e outros tantos.
Parte do varejo oferece a facilidade de parcelar compras. No entanto, quan-
do há juros acrescidos, é necessário saber quanto pagamos a mais por isso
para um consumo consciente. O estudante precisa estar preparado para fazer
essa análise. É necessário que ele compreenda o valor final de uma compra
parcelada com juros e saiba calcular a diferença dos valores à vista e a prazo.
A Educação Financeira integra a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
como um dos temas transversais que deve ser explorado e trabalhado concomi-
tante aos demais componentes curriculares. De acordo com a Base, a Educação
Financeira não deve se restringir ao ensino cru da Matemática. “Essa unidade
temática favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões cultu-
rais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do
consumo, trabalho e dinheiro”. Pretende-se, com os planos de Educação Finan-
ceira, fazer os estudantes refletirem sobre ações individuais e coletivas que po-
dem impactar sua vida e a da sociedade.
O Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC/GO – Ampliado), abor-
da que a matemática contextualizada localmente possibilita a formação de uma
consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural
e político para o engajamento na comunidade local, por meio de práticas indivi-
duais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da prote-
ção e da defesa dos direitos humanos, da sustentabilidade e de outros temas de
interesse da comunidade, como o empreendedorismo e a educação financeira.
Nesse contexto, a presente Eletiva é proposta de forma atrativa, visando
estabelecer processos de aprendizagem que estimulem a postura ativa dos es-
tudantes frente ao desenvolvimento das habilidades e competências. Para isso,
será proposto o desenvolvimento de atividades que levem os estudantes de 6º
a 9º ano do Ensino Fundamental, a compreender e generalizar conhecimentos
de matemática financeira em situações exploradas em diversos contextos, in-
clusive o escolar, promovendo uma formação de um cidadão consciente, com
condições para tomar decisões envolvendo a compra de bens e, possivelmente,
algum tipo de aplicação financeira.
A Eletiva de Educação Financeira poderá ser desenvolvida com foco na cria-
ção de soluções a partir de situações-problema, elaboração de projetos de inter-
venção social e uso da sala de aula invertida, utilizando recursos digitais como:
plataformas online com simuladores de questões financeiras, calculadoras etc.
Pode-se, ainda, usar recursos diversos, tais como: gamificação; aprendizagem
baseada em projetos; aprendizagem baseada em problemas, jogos educativos,
entre outros.
Nessa Eletiva poderá planejar ações futuras que impactem diretamente na
formação do indivíduo para o mundo do trabalho, assim como criar ações de in-
tervenção para melhorar a qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental.
Objetivo Geral
Entender os conceitos de Matemática Financeira e a sua aplicabilidade no
cotidiano.
Referências e Inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018.
ANBIMA. Fundamentos de Economia e Finanças, Educação Continuada,
01/03/2017.
ANBIMA. O Mercado Financeiro de A à Z, Educação Continuada, 01/03/2017.
GONÇALVES, C. B. Casa da Moeda do Brasil, 290 anos de história, 1694/1984.
Rio de Janeiro: Editora Imprinta. 1984
29
28
MATEMÁTICA Financeira. Educa mais Brasil. Disponível em: https://www.edu-
camaisbrasil.com.br/enem/matematica/matematica-financeira. Acesso em 07
de nov. 2023.
MATEMÁTICA Financeira. Matemática Básica. Disponível em: https://matema-
ticabasica.net/matematica-financeira/. Acesso em 07 de nov. 2023.
MATEMÁTICA Financeira. Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.
com.br/matematica-financeira-conceitos-formulas/. Acesso em 07 de nov. 2023.
PITON-GONÇALVES, J. A História da Matemática Comercial e Financeira. 2.
Ed. 2005. PORCENTAGEM. Matemática Básica. Disponível em: https://matemati-
cabasica.net/porcentagem/. Acesso em 07 de nov. 2023.
TROCA intertemporal, ou juntar um pouco hoje para consumir amanhã. Parceiros
do Futuro. Disponível em: https://parceirosdofuturo.com.br/troca-intertemporal-
-ou-juntar-um-pouco-hoje-para-consumir-amanha/. Acesso em 07 de nov. 2023.
VENDITE, L. L. Matemática Financeira e a Utilização de Planilhas Eletrôni-
cas. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2017. v. 1.
6.7. DIREITOS HUMANOS – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Cidadania e Civismo
Unidade Temática: Direitos Humanos
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Linguagens
Apresentação
O reconhecimento da humanidade como um valor, a promoção de justiça
social, o combate à desigualdade, as garantias fundamentais de alimentação,
educação, moradia, liberdade, a sustentabilidade são desafios que perduram,
tornando-se também desafios para o nosso tempo e para a próxima geração.
A educação para os direitos humanos desempenha um papel fundamental na
formação de cidadãos conscientes e engajados na construção de uma socie-
dade mais justa e inclusiva. Dessa forma, “a educação em direitos humanos é
considerada, de maneira geral, como parte integrante do direito à educação”
(UNESCO, 2006 p. 14). A educação para os direitos humanos não se limita ape-
nas à transmissão de informações, mas busca criar um ambiente propício para
o diálogo e a reflexão. Estratégias pedagógicas participativas, como debates,
atividades práticas e projetos interdisciplinares, permitem que os estudantes
compreendam a relevância dos direitos humanos em diferentes contextos, es-
timulando o pensamento crítico e a consciência social.
A abordagem dos direitos humanos na escola não se restringe apenas ao ensi-
no formal, mas permeia todas as interações e atividades que ocorrem no ambiente
educacional. No ensino Fundamental, “as noções de temporalidade, espacialidade
e diversidade são abordadas em uma perspectiva mais complexa, que deve levar
em conta a perspectiva dos direitos humanos” (BNCC, p. 356). É necessário criar um
ambiente escolar democrático e participativo, onde os alunos tenham voz e se sin-
tam valorizados como agentes de transformação social. Dessa forma, a educação
para os direitos humanos contribui para a formação de cidadãos ativos, capazes de
exercer sua cidadania de maneira crítica e responsável, sendo fonte de iniciativa e
solução frente aos diversos dilemas a que são acometidos.
Assim, a educação para os direitos humanos inicia, na escola, com a sua
garantia fundamental: o acesso, a permanência e a conclusão do processo edu-
cacional, dando suporte e condições para o avanço segundo o projeto de vida
de cada estudante. Dessa forma, a consciência da amplitude da temática dos
direitos humanos deve ser observada e concebida de maneira transversal e
seguindo os princípios norteadores do Plano Nacional de Educação para os Di-
reitos humanos (BRASIL, 2007, p. 32):
a) a educação deve ter a função de desenvolver uma cultura de direitos humanos em
todos os espaços sociais;
b) a escola, como espaço privilegiado para a construção e consolidação da cultura de
direitos humanos, deve assegurar que os objetivos e as práticas a serem adotados
sejam coerentes com os valores e princípios da educação em direitos humanos;
c) a educação em direitos humanos, por seu caráter coletivo, democrático e parti-
cipativo, deve ocorrer em espaços marcados pelo entendimento mútuo, respeito e
responsabilidade;
d) a educação em direitos humanos deve estruturar-se na diversidade cultural e
ambiental, garantindo a cidadania, o acesso ao ensino, permanência e conclusão, a
equidade (étnico-racial, religiosa, cultural, territorial, físico-individual, geracional, de
gênero, de orientação sexual, de opção política, de nacionalidade, dentre outras) e a
qualidade da educação;
e) a educação em direitos humanos deve ser um dos eixos fundamentais da educa-
ção básica e permear o currículo, a formação inicial e continuada dos profissionais
31
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da educação, o projeto político pedagógico da escola, os materiais didático-pedagó-
gicos, o modelo de gestão e a avaliação;
f) a prática escolar deve ser orientada para a educação em direitos humanos, assegu-
rando o seu caráter transversal e a relação dialógica entre os diversos atores sociais.
Além disso, a inclusão dos direitos humanos no currículo escolar estimula
a reflexão e o debate sobre temas pertinentes à sociedade contemporânea,
como diversidade, igualdade de gênero e justiça social. Essa abordagem pro-
picia o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de analisar e
questionar situações de injustiça e violação de direitos. Portanto, a educação
para os direitos humanos não apenas informa, mas também capacita os estu-
dantes a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades.
Em síntese, a educação para os direitos humanos na escola representa
um importante instrumento para a construção de uma sociedade mais justa
e equitativa. Ao promover o entendimento e o respeito pelos direitos funda-
mentais de todos os seres humanos, ela prepara os jovens para enfrentar os
desafios do mundo contemporâneo com consciência e responsabilidade. Ao
adotar práticas pedagógicas inclusivas e democráticas, a escola se torna um
espaço propício para a formação de cidadãos críticos e engajados na promoção
de uma sociedade mais justa, fraterna, inclusiva e sustentável.
Objetivo Geral
Promover espaços e percursos de formação para a vida e para a convi-
vência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de
organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais
e planetário. (Resolução CNE/Nº 01, de 30 de maio de 2012, Art. 5º)
Referências
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Nacional de
Educação em Direitos Humanos. – Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Huma-
nos,MinistériodaEducação,MinistériodaJustiça,UNESCO,2007.Disponívelem:http://
portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file. Acesso em: 12 dez. 2023.
UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial para educação em direitos hu-
manos. Paris, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/textos/edh/
br/plano_acao_programa_mundial_edh_pt.pdf acessado em 12/11/13. Acesso
em: 12 dez. 2023.
Referências e Inspirações
REFERÊNCIAS INSTITUCIONAIS IMPORTANTES – EDUCAÇÃO E DIREITOS
HUMANOS
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Educação
em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais – Brasília: Coordenação Geral de
Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e
Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-
-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 12 dez. 2023.
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Na-
cional de Educação em Direitos Humanos. – Brasília: Secretaria Especial dos
Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file.
Acesso em: 12 dez. 2023.
Obs.: Esse documento contém diretrizes importantes para compreender a amplitu-
de e importância da educação para os DH. No final do documento há uma série de
referências a documentos, comitês, tratados internacionais, leis e referenciais para
ampliar a possibilidades de abordagem.
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Disponível em: ht-
tps://brasil.un.org/pt-br/91601-declara%C3%A7%C3%A3o-universal-dos-direi-
tos-humanos. Acesso em: 12 dez. 2023.
SEDUC/RS. Caderno pedagógico de educação em direitos humanos / Secre-
taria de Estado da Educação. – Porto Alegre : Evangraf, 2021. Disponível em: ht-
tps://drive.google.com/file/d/1xtSOyjFCiq9Cs2rlgVdZqfJoZiiBkGlu/view. Acesso
em: 12 dez. 2023.
UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial para educação em direitos
humanos. Paris, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/textos/
edh/br/plano_acao_programa_mundial_edh_pt.pdf. Acesso em: 12 dez. 2023.
Alguns exemplos e inspirações de percursos metodológicos podem ser encon-
trados no link abaixo:
SUGESTÕES DE PERCUSOS METODOLOGICOS - DIREITOS HUMANOS
33
32
LEIS
O parlamento brasileiro e a sociedade civil organizada desempenharam
um papel fundamental na conquista de mecanismos nacionais de proteção dos
direitos humanos:
 Lei contra a discriminação racial (Lei Federal nº. 7.716/1989 e Lei Federal
nº. 9.455/1997);
 Lei que criminaliza a tortura (Lei Federal nº. 9.455/1997);
 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº. 8.069/1990);
 Estatuto do Idoso (Lei Federal nº. 10.741/2003),
 Lei de Acessibilidade (Lei Federal nº. 10.048/2000 e Lei Federal nº.
10.098/2000, regulamentadas pelo Decreto nº 5.296/2004),
 Lei que criou a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos (Lei Federal
nº 9140/1995).
SITES E PORTAIS
Portal Direitos Humanos Net. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/educar/
pnedh/integral/notas.htm#:~:text=1.,2. Acesso em: 12 dez. 2023.
Banco de imagens com a temática do DH: Direitos Humanos 70 anos. Disponí-
vel em: https://www.direitoshumanos70anos.com. Acesso em: 12 dez. 2023.
Anistia Internacional. Disponível em: https://l1nq.com/ZpJfN - A plataforma pos-
sui uma série de materiais para uso em sala de aula. Acesso em: 12 dez. 2023.
Quadrinhos com a temática dos DH. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/
dados/hq/index.html. Acesso em: 12 dez. 2023.
Organização das Nações Unidas. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br
Unicef - https://www.unicef.org/brazil/. Acesso em: 12 dez. 2023.
Unidos pelos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unidosparaosdi-
reitoshumanos.com.pt/. Acesso em: 12 dez. 2023.
VÍDEOS CURTOS – FORMAÇÃO
O que são direitos humanos? (Glenda Mezarobba). Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=fMBNL4HFEOQ. Acesso em: 12 dez. 2023.
História dos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unidosparaosdirei-
toshumanos.com.pt/what-are-human-rights/brief-history/.Acessoem:12dez.2023.
Série Direitos Humanos – FGV Direito SP
Episódio 1 – O que são Direitos Humanos? Disponível em: https://www.youtu-
be.com/watch?v=7wbIQRzggTI. Acesso em: 12 dez. 2023.
Episódio 2 – Dignidade Humana? Disponível em: https://www.youtube.com/wa-
tch?v=zoC-_joJgYA. Acesso em: 12 dez. 2023.
Episódio 3 – Liberdade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Rk-
GvgoWY1BY. Acesso em: 12 dez. 2023.
Episódio 4 – Igualdade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-
2mOkjkBxAJg. Acesso em: 12 dez. 2023.
6.8. BULLYING E CYBER BULLYING
Tema: Bullying e Cyberbullying
Unidade Temática: Cyber Ética e Respeito: Consciência e Ação
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências Humanas e Linguagens
Apresentação
O Bullying e cyberbullying são sérios problemas contemporâneos no contex-
to escolar. O bullying envolve comportamentos repetitivos de intimidação física
ou verbal, enquanto o cyberbullying ocorre de maneira online, incluindo mensa-
gens ofensivas ou ameaças. Ambos podem ter impactos significativos na saúde
mental dos estudantes, exigindo ações preventivas e intervenções escolares.
Segundo Lisboa et al. (2010), bullying é uma violência sistemática que aconte-
ce no dia a dia da escola, culminando em rejeição e exclusão social. Essa violência
pode ser manifestada de forma verbal, física ou relacional. Com o surgimento e
35
34
popularização das novas tecnologias, o bullying extrapolou os limites do ambien-
te físico da escola: os agressores (chamados bullies) passaram a enviar e-mails e
mensagens eletrônicas com ofensas. Tal prática é chamada de cyberbullying.
Aproximadamente um em cada dez adolescentes (13,2%) já se sentiu ame-
açado, ofendido e humilhado em redes sociais ou aplicativos. Consideradas
apenas as meninas, esse percentual é ainda maior, 16,2%. Entre os meninos é
10,2%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)
2019, divulgada em 10 de setembro de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística (IBGE).
A eletiva “Conectados com Respeito” visa abordar de forma abrangente as
dinâmicas do bullying e cyberbullying no contexto do Ensino Fundamental. Os
alunos serão capacitados a compreender e identificar comportamentos agres-
sivos, desenvolvendo habilidades para prevenir e lidar com tais situações. Se-
rão explorados conceitos, impactos psicológicos e estratégias de intervenção,
promovendo um ambiente escolar seguro e respeitoso. A abordagem incluirá
estudos de casos, discussões éticas e reflexões sobre o papel da tecnologia na
propagação desses comportamentos.
Para auxiliar os(as) Professores(as) a desenvolver e operacionalizar projetos
que visam abordar a temática do Bullying e Cyberbullying é importante promover
atividades educativas que estimulem a empatia, o diálogo aberto e a conscienti-
zação. Além disso, é crucial oferecer recursos que abordem estratégias de pre-
venção e intervenção, garantindo um ambiente escolar seguro e inclusivo para
todos os estudantes. Para tanto, sugere-se alguns tópicos a serem abordados:
Compreensão Conceitual: Explorar os conceitos fundamentais de bullying e
cyberbullying, destacando as diferenças e semelhanças entre esses fenômenos.
Identificação e Prevenção: Capacitar os alunos a reconhecerem padrões
de comportamento agressivo, promovendo estratégias preventivas para criar
um ambiente escolar saudável.
Impacto Psicológico: Analisar os impactos psicológicos do bullying e cyber-
bullying nas vítimas, promovendo a empatia e o entendimento das consequên-
cias emocionais.
Intervenção e Apoio: Desenvolver habilidades de intervenção, fornecen-
do ferramentas para lidar eficazmente com situações de bullying e oferecer
apoio às vítimas.
Ética Digital: Abordar o papel da tecnologia na propagação do cyber-
bullying, incentivando o uso ético da internet e das redes sociais.
Diálogo e Respeito: Estimular o diálogo aberto sobre o tema, promovendo
uma cultura de respeito, tolerância e inclusão no ambiente escolar.
Objetivo Geral
Desenvolver nos estudantes uma compreensão aprofundada sobre o fe-
nômeno do bullying e cyberbullying, capacitando-os a identificar, prevenir e
intervir de maneira assertiva em situações adversas, promovendo, assim, um
ambiente escolar seguro, inclusivo e pautado pelo respeito mútuo.
Referências e Inspirações
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas.
FANTE, Cleo; PEDRA, José Augusto. Bullying escolar: perguntas &respostas.
Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-363-1366-5
Sugestões de filmes:
- Extraordinário – Classificação 10 anos.
- As vantagens de ser invisível – Classificação 12 Anos
- Sete minutos depois da meia-noite – Classificação 12 Anos
6.9. JOGOS E BRINCADEIRAS
Tema: Construção de Jogos e Brincadeiras
Unidade Temática: Educação Física
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do Conhecimento: Linguagens
Apresentação
Com o intuito de oferecer uma abordagem prática e teórica, focada na cria-
ção, adaptação e compreensão dos jogos e brincadeiras. O objetivo é incentivar a
participação ativa dos alunos na construção de conhecimento por meio do lúdico,
promovendo o desenvolvimento integral de habilidades físicas, cognitivas, sociais e
emocionais, visando explorar a importância dos jogos e brincadeiras no contexto
educacional do Ensino Fundamental, destacando a perspectiva do brincar como
elemento fundamental no processo de aprendizagem. Ao longo do percurso, serão
abordadas teorias e práticas que sustentam a relevância do jogo, construção de
brinquedos, iniciação as regras, importância do brincar, interação social do lúdico
como ferramenta pedagógica, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos.
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36
Objetivos Gerais
Desenvolver habilidades motoras, cognitivas e socioemocionais dos estu-
dantes por meio da construção, adaptação e análise de jogos e brincadeiras,
incentivando a criatividade, o trabalho em equipe, a resolução de problemas e
a valorização da cultura lúdica, abordando competências e habilidades.
Corpo e Movimento: Explorar e ampliar repertório motor por meio da
criação de jogos que estimulem habilidades específicas.
Cultura Corporal: Valorizar e compreender a diversidade de jogos e brin-
cadeiras, respeitando diferentes manifestações culturais.
Autonomia e Colaboração: Estimular a autonomia na criação de jogos e
brincadeiras e a colaboração entre os alunos durante as atividades.
Pensamento Crítico: Analisar regras, estratégias e dinâmicas dos jogos,
fomentando o pensamento crítico e reflexivo.
Referências e Inspirações
BROTTO, F. O Jogo e a Educação Infantil. Loyola, 2001.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. Cortez, 2010.
DARIDO, S. C. Educação Física na Escola: Questões e Reflexões. Guanabara
Koogan, 2005.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação Física. 2018.
6.10. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Trânsito
Unidade Temática: Educação para o Trânsito
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do Conhecimento: Ciências Humanas
Apresentação
O tema dessa eletiva vem ao encontro da superação dos altos índices de vio-
lência no trânsito, entendendo que a educação é o ponto de partida para trans-
formação de comportamentos e construção de valores humanos, tais como res-
peito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade. Acredita-se que
envolver adolescentes e jovens nesse processo de conscientização é um caminho
para que o ato educativo se dissemine nas famílias, nos pares, e consequente-
mente a sociedade seja transformada. Para intensificar e cultivar a paz no trân-
sito é preciso ampliar o acesso às informações e promover discussões sobre as
normas e incentivar as boas práticas por condutores e pedestres. Essa transfor-
mação perpassa pela educação de cada cidadão, onde cada um deve assumir a
sua responsabilidade, de modo a evitar quaisquer tipos de violências desde as
discussões, agressões, transgressão de regras, até os acidentes fatais.
Responsabilidade e Cidadania — Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões
com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(BNCC, p.9).
...Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propos-
tas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana
em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integra-
dora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº
8.069/199016), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/199717), (BNCC, p. 10)
Partindo desses pressupostos, entende-se que a Educação para o Trânsito
como proposta curricular transversal – Eletiva, deve ser trabalhada no fazer pe-
dagógico, de forma contextualizada, incluída no desenvolvimento do currículo,
numa perspectiva ética, empática e consciente. Cabe afirmar que a Educação
para o Trânsito é entendida por esse departamento pedagógico, como uma te-
mática de valorização da vida uma vez que segundo o relatório Status Report on
Road Safety 2022, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o terceiro
país com mais mortes no trânsito em todo o mundo, o que configura como a
oitava principal causa de mortes no país. Entende-se que a Educação para o
Trânsito, pode ser um caminho mais eficaz para conscientizar e dialogar sobre
as posturas éticas, prudentes e empáticas tanto de pedestres e condutores no
trânsito e como forma de ampliar e intensificar a transformação consciente por
meio de projetos de aprendizagem que ultrapassem os muros da escola e se
disseminem nas comunidades locais e consequentemente na sociedade.
Nesse construto, no Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC-GO
2018) a Educação para o Trânsito está contemplado no Campo de Atuação na
Vida Pública: código nacional de trânsito no sentido de:
39
38
 identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organiza-
ção dos textos normativos e legais (Lei, código, estatuto, regimento etc.),
a lógica de hierarquização de seus itens e subitens e suas partes;
 engajar-se com a busca de soluções para problemas ou questões que en-
volvam a vida da escola e da comunidade;
 relacionar textos e documentos legais e normativos de importância uni-
versal, nacional ou local que envolvam direitos, em especial, de crianças,
adolescentes e jovens;
 contrastar dados e informações de diferentes fontes, identificando coin-
cidências, complementaridades e contradições, de forma a poder com-
preender e posicionar-se criticamente sobre os dados e informações
usados em fundamentação de propostas e analisar a coerência entre os
elementos, de forma a tomar decisões fundamentadas;
 discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam (su-
postos) desrespeitos do Código Nacional de Trânsito, como forma de criar
familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas de organização,
marcas de estilo etc.
Essas perspectivas requerem um trabalho pedagógico transversal e meto-
dologias que primem pelo processo de ensino e aprendizagem para a formação
e desenvolvimento humano, com emancipação dos sujeitos estudantes.
Assim, essa proposição de eletiva deve contextualizar e problematizar a
relação dos estudantes com o trânsito, a partir das vias locais para contribuir
com as mudanças de hábitos e atitudes para o tráfego mais consciente, em que
o protagonismo gere ações para além do individual, que sejam coletivas, que
extrapolem os muros das escolas e canalizem uma sólida sociedade mais cons-
ciente e sensível.
Por fim, compete à escola conscientizar para a responsabilidade coletiva
de condutores e pedestres, respeito às normas de trânsito, de condutas empá-
ticas, solidárias e atitudes de gentileza com intuito de valorizar a vida evitando
multas aos condutores, cultivando a paz e prevenindo acidentes.
Objetivo Geral
Proporcionar aos estudantes do Ensino Fundamental (Anos Finais), o for-
talecimento da cultura de paz e a valorização da vida, por meio da conscien-
tização quanto aos valores e das condutas no tráfego de pedestres e con-
dutores, no sentido de prevenir violências no trânsito bem como contribuir
com o desenvolvimento de atitudes que geram gentileza, valores, segurança
e respeito no trânsito.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNNC. Bra-
sília: MEC, 2018.
GOIAS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Curricular para Goiás -
DC-GO. Goiânia, 2018.
Referências e Inspirações
CRUZ, Roberto Moraes; ALCHIERI, João Carlos; HOFFMANN, Maria Helena –
Comportamento Humano no Trânsito – São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ELIAS, José – Brincando e Aprendendo no Trânsito – Lorenzet, 1999.
ESPÍRITO SANTO, J. Trânsito e Cidadania – Ed. Brasília, DF, 2000.
FILIPOUSKI, Mariza Ribeiro – Trânsito e Educação: Itinerários Pedagógicos –
Porto Alegre: UFRGS, 2002.
FRERICHS, Rosane – O Céu Já Tem Anjos Demais: Educação Para o Trânsito –
FTD, 1997.
JOHANNES, R. Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Seguro – Sagra-DC
Luzzatto (RS).
KUTIANSKI, Maria Lucia A.; ARAÚJO, Sílvio J. Mazalotti de – Educando Para o
Trânsito – São Paulo: Kalimera, 1999.
MARTINS, João Pedro – A Educação de Trânsito – Autêntica, 2004.
MARTINS, João Pedro – A Educação Para o Trânsito – Campanhas educativas
nas escolas – Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
RODRIGUES, Juciara – Educação de Trânsito no Ensino Fundamental: Cami-
nho aberto à Cidadania – Brasília: ABDETRAN, 1999.
41
40
ROZESTRATEN, Reinier, J. A. – Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Se-
guro – Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996.
ROZESTRATEN, Reinier, J. A. – Psicologia do Trânsito – São Paulo: EPU, 1998.
SABINO, Eliana – Sinal Verde Para um Trânsito Feliz – Rio de Janeiro: Ob-
jetiva, 1992.
SANTOS, Lucene Ramos. Educação para o Trânsito: da moral heterônoma
para autônoma. Salvador, 2006.
SEFFNER, Fernando; KEHRWALD, Isabel Petry; OUTROS – Trânsito e Educação
– Itinerários Pedagógicos – UFRGS, 2002.
TODOLIVRO – Educação Para o Trânsito – Pedestre / Bicicleta / Ônibus / Au-
tomóvel / Caminhão / Motocicleta – Todolivro, 2002.
TOLENTINO, Nereide E. B. – Trânsito: Qualidade de Vida do Condutor e o Có-
digo de Trânsito Brasileiro – São Paulo: Edicon, 1998.
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de – O Que é Trânsito – 3 ed. Revisada e
Ampliada – São Paulo: Brasiliense, 1998.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Trânsito. In: CARDOSO, Beatriz; EDNIR, Madza
(Orgs.). Ler e escrever, muito prazer! São Paulo: Ática, 1998.
Webreferências
(Observatório Nacional de Segurança Viária)
Disponível em: https://www.onsv.org.br/. Acesso em: 12 dez. 2023.
Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCrbFpAR6vF_rkD2X-wa9M-
CA. Acesso em: 12 dez. 2023.
Lei e materiais básicos sugeridos
Código de Trânsito Brasileiro.
Proposta de trabalho com conteúdo sugeridos pela Escola Pública de
Trânsito do Detran-Go.
Programa Trânsito Seguro.Trânsito Seguro para o Ensino Fundamental
Sugestão Curricular
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1L2_LnYmSw8X-fr-
C2BEMB2yE16XewAXDR. Acesso em: 12 dez. 2023.
6.11. PROJETO DE VIDA – ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Projeto de Vida
Unidade Temática: Descobrindo Caminhos
Etapa: Ensino Fundamental anos finais
Área do conhecimento: Ciências Humanas, Linguagens e Ciências da Natureza.
Apresentação
A eletiva de Projeto de Vida para o Ensino Fundamental visa orientar os alu-
nos na exploração de suas aspirações, habilidades e interesses, capacitando-os
a tomar decisões conscientes sobre seu futuro. Ao longo do curso, os estudantes
serão incentivados a refletir sobre metas pessoais, desenvolver habilidades so-
cioemocionais e traçar planos para alcançar o sucesso acadêmico e profissional.
O desenvolvimento de Projeto de Vida, por meio das competências socio-
emocionais, construção de projetos para futuro e promoção da saúde mental
e emocional passou a ser temática essencial nas escolas brasileiras a partir da
publicação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) em 2017, que tem, entre
as competências gerais para a educação básica, as seguintes:
Competência 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto
de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Competência 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável
em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
43
42
Competência 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, com-
preendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Competência 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com aco-
lhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Competência 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexi-
bilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2018, pp. 9-10)
Na perspectiva das competências citadas a eletiva, cuja Unidade Temática:
Construindo Caminhos, evidencia a necessidade de considerar em sua imple-
mentação o que os estudantes possuem de demanda de vida pessoal, social,
educacional e profissional, nas diferentes formas em que vivem a experiência
escolar e suas múltiplas identidades e sua diversidade, entre elas, as diferenças
regionais, de renda, de gênero e as diferenças étnico-racial.
Portanto, promover práticas pedagógicas para que os estudantes possam
compreender e gerenciar de maneira cada vez mais consciente suas emoções, pen-
samentos, valores e atitudes para lidar com as demandas pessoais, relacionais, so-
ciais e profissionais de forma saudável é um dos caminhos para construção de um
mundo melhor e uma forma de conquistar a emancipação de suas próprias vidas.
Objetivo Geral
Instrumentalizar educadores, estudantes e o ambiente educacional para
lidar de forma mais saudável com as crescentes demandas pessoais, relacio-
nais, sociais e profissionais, favorecendo o desenvolvimento de competências
socioemocionais, a construção de projetos de vida e a conscientização sobre
o cuidado com a saúde mental, promovendo assim o exercício da cidadania, o
bem-estar, a saúde emocional e mental dos envolvidos.
Referências e Inspirações
Materiais disponíveis em pastas nos drives:
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1aaCwNs0HiQ209r-
QMkMqCNd8MDI44ObBO. Acesso em: 12 dez. 2023.
6.12. PENSAMENTO COMPUTACIONAL
Tema: Tecnologia da Informação
Unidade Temática: Pensamento Computacional
Etapa: Ensino Médio
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática
e suas Tecnologias
Apresentação
O termo Pensamento Computacional é enunciado na comunicação de Je-
annette M. Wing intitulada “Pensamento Computacional” em 2006. Em seu tex-
to, Wing (2006) descreve o pensamento computacional como sendo algo ao
alcance de todas e todos, independente de formação na área de tecnologia da
informação, abrangendo uma série de processos cognitivos que envolvem a re-
solução de problemas. Wing (2006) ainda relaciona uma lista de atividades que
se enquadram ou não como sendo pensamento computacional. Por exemplo,
a programação de computadores não é pensamento computacional, mas a ló-
gica de estruturação e pensamento de um código são integrantes deste tipo de
pensamento. Essa diferença, por mais sutil que seja, fica clara quando Wing (p.
3, 2006) afirma que o pensamento computacional é “um modo como os huma-
nos pensam, não os computadores”. Nesta perspectiva, a Sociedade Brasileira de
Computação, SBC (p. 2, 2019) define o pensamento computacional como sendo
a “Habilidade de compreender, definir, modelar, comparar, solucionar, automatizar
e analisar problemas (e soluções) de forma metódica e sistemática.” e o associa
com o seu uso na educação, destacando a sua contribuição da Computação e
do Pensamento Computacional para o desenvolvimento das competências ge-
rais da BNCC, conforme a Figura 1. Assim sendo, a proposta de uma eletiva que
aborde o pensamento computacional, tem como foco o desenvolvimento de
competências e habilidades na solução de problemas utilizando os processos
cognitivos e estruturas lógicas da computação, como a lógica de programação
e o desenvolvimento de algoritmos, por exemplo. Ao desenvolver uma eletiva
de pensamento computacional, o(a) professor(a) promoverá diretamente o de-
senvolvimento das habilidades inerentes às competências gerais 2, 7, 9 e 10 da
BNCC (BRASIL, 2018).
45
44
Figura 01: Computação no desenvolvimento das competências gerais da BNCC
Fonte: (SBC, p. 6, 2019)
Objetivo Geral
Desenvolver competências e habilidades do séc. XXI através da utilização
do pensamento computacional, potencializando a capacidade de compreender,
definir, modelar, comparar, solucionar, automatizar e analisar problemas e solu-
ções de forma crítica e sistemática.
Referências
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO (SBC). Diretrizes para ensino de
Computação na Educação Básica. Sociedade Brasileira de Computação, 2019.
Disponível em: https://www.sbc.org.br/documentos-da-sbc?task=download.
send&id=1220&catid=203&m=0. Acesso em: 18 dez. 2023.
WING, Jeannette M. Computational thinking. Communications of the ACM, v.
49, n. 3, p. 33-35, 2006. Com tradução para o português. Disponível em: https://
em.apm.pt/index.php/em/article/download/2736/2781. Acesso em: 18 dez. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:
MEC, 2018.
Referências para o Professor
Cartilha com atividades desplugadas para o Ensino Médio. Disponível em:
https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/585927. Acesso em: 18 dez. 2023.
21 Atividades de Computação Desplugada indicadas pelo Instituto de Matemá-
tica, Estatística e Computação Científica da UNICAMP. Disponível em: https://
desplugada.ime.unicamp.br/atividades.html. Acesso em: 18 dez. 2023.
TRANCOSO, F. F.; SILVA, F. S.; PEIXOTO, J. L. B. Pensamento computacional em
movimento. Revista Diálogo Educacional, Curitiba: Editora PUCPRESS, v. 23, n.
77, p.746-759, abr./jun. 2023. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/dialo-
goeducacional/article/view/30002/26112. Acesso em: 18 dez. 2023.
SALGADO, L.; ARAÚJO, A.; FRIGO, L. B.; BIM, S. A.; CONECTANDO ASPECTOS SO-
CIOCULTURAIS AO PENSAMENTO COMPUTACIONAL EM ATIVIDADES DESPLUGA-
DAS NO ENSINO FUNDAMENTAL. Cadernos CEDES, v. 43, n. 120, p. 73-85, 2023.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/qjMbpb38N4NTB73y9M5k9m-
f/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 18 dez. 2023.
NUNES, N. B.; BONA, A. S.; KOLOGESKI, A. L.; BATISTA, V. S.; ALVES, L. P. (DES)
PLUGA: O PENSAMENTO COMPUTACIONAL APLICADO EM ATIVIDADES INO-
VADORAS: (DIS)PLUG: COMPUTATIONAL THINKING APPLIED TO INNOVATIVE
ACTIVITIES. Revista Contexto & Educação, 36(114), 72–88, 2021. Disponível
em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/
view/11798. Acesso em: 18 dez. 2023.
BOBSIN, R. S.; NUNES, N. B.; KOLOGESKI, A. L.; BONA, A. S. O pensamento com-
putacional presente na resolução de problemas investigativos de matemática
na escola básica. In: Anais do XXXI Simpósio Brasileiro de Informática na
Educação. SBC, 2020. p. 1473-1482. Disponível em: https://sol.sbc.org.br/index.
php/sbie/article/view/12903/12757. Acesso em: 18 dez. 2023.
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6.13. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO MÉDIO
Tema: Multiculturalismo: Educação para a valorização do multiculturalismo nas
matrizes históricas e culturais brasileiras
Unidade Temática: Arte/Teatro
Etapa: Ensino Médio
Área do conhecimento: Linguagens e Suas Tecnologias
Apresentação
A proposta da Eletiva Produção Cênica foi pautada na necessidade de
ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta-
dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor-
nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências
e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a
criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe-
los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral, e
em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual, a sa-
ber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular Para
Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM), é esperado que os/as estudantes
possam se aprofundar em saberes culturais através de práticas artísticas
em Arte/Teatro. Nesse sentido, a Eletiva Produção Cênica busca: incentivar
os/as estudantes a pesquisar sobre autores regionais/goianos; interpretar
textos por meio da contação de histórias; desenvolver a apreciação esté-
tica, a criatividade, a sensibilidade e a produção cênica; pesquisar e inter-
pretar textos de Bariani Ortêncio e Bernardo Élis; apresentar sessões de
contação de histórias dentro da unidade escolar e possivelmente dentro do
Concurso Bariani Ortêncio. Desse modo, contribuindo para que a educação
goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania
e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivo Geral
Proporcionar para os/as estudantes do Ensino Médio o desenvolvimento
de habilidades artísticas, potencializando saberes culturais inseridos no estudo
de teatro e exercício da prática teatral.
Referências e inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:
MEC, 2018.
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página inicial.
Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20 nov. 2023.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas intera-
tivas e tecnológicas. Summus Editora, 2017.
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudanças na educação: Os projetos
de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Tradução: Jussara Haubert Rodrigues.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo
por projetos de trabalho: O conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto
Alegre: ArtMed, 1998. Tradução: Jussara Haubert Rodrigues.
PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas. Trad. Nanci Fernandes.
São Paulo: Perspectiva, 2008.
SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. Tradução de Ingrid Dor-
mien Koudela. São Paulo: Perspectiva, 2001.
TELES, J. M. Dicionário do escritor goiano. Goiânia: Kelps, 2006.
6.14. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO MÉDIO
Tema: Multiculturalismo: Educação para a valorização do multiculturalismo nas
matrizes históricas e culturais brasileiras
Unidade Temática: Língua Portuguesa
Etapa: Ensino Médio
Área do conhecimento: Linguagens e Suas Tecnologias
Apresentação
ApropostadaEletivaProduçãoLiteráriafoipautadananecessidadedeamplia-
ção do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede estadual de ensino.
Na Educação Básica, o conhecimento artístico e linguístico – ao ser tornado em
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conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências e habilidades es-
pecíficas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a criatividade, a percepção,
a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pelos princípios da arte educação.
No compromisso com a educação integral, e em conformidade com os referenciais
curriculares nacional e estadual, a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
e Documento Curricular Para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM), é esperado
que os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de prá-
ticas artísticas e linguísticas em Língua Portuguesa e Arte/Teatro.
Nesse sentido, a Eletiva Produção Literária busca: possibilitar que o/a estu-
dante possa adentrar ao mundo imaginário pela criatividade por meio do texto
escrito; estimular a pesquisa sobre temas relevantes do mundo contemporâ-
neo pela prática da Língua Portuguesa nas diversas formas de expressão, seja
na escola e/ou nos diferentes contextos sociais e produzir textos de tipologias
textuais variadas a partir da leitura de obras de Bariani Ortêncio para trabalhar
a reescrita de textos. Desse modo, contribuindo para que a educação goiana
contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania e a qualifi-
cação para o mundo do trabalho no território brasileiro.
Objetivo Geral
Proporcionar para os/as estudantes do Ensino Médio o desenvolvimento
de habilidades na área do conhecimento das linguagens a partir do tema: mul-
ticulturalismo - potencializadas na produção textual, tendo como referência as
obras do autor regional/goiano Bariani Ortêncio.
Referências e inspirações
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:
MEC, 2018.
CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página
inicial. Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20
nov. 2023.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas inte-
rativas e tecnológicas. Summus Editora, 2017.
d’ALMEIDA, Mônica. A revisão do texto – parte integrante do processo de
produção textual. eBook Kindle, 2020.
NETTO, Daniela Favero. Produção Textual. Paco Editorial, 2017.
OLIVEIRA, Rafael Camargo de. Produção de texto. Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/producao-texto.htm. Acesso em:
06 nov. 2023.
6.15. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM: BIOLOGIA, FÍSICA OU QUÍMICA
Tema: Práticas Experimentais
Unidade Temática: Atividades Experimentais – Biologia ou Física ou Química
Etapa: Ensino Médio
Área do conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Apresentação
A educação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da
sociedade, e as escolas públicas do estado de Goiás têm a responsabilidade
de proporcionar uma base sólida de conhecimento aos estudantes. Quando se
trata da área de conhecimento de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a
inclusão de aulas práticas e experimentais desempenha um papel de extrema
importância. Estas atividades não apenas enriquecem o aprendizado, mas tam-
bém tornam a compreensão de conceitos complexos mais acessível, fomentam
o interesse nas ciências e preparam os estudantes para enfrentar desafios do
mundo real. Neste contexto, a Eletiva – Atividades Experimentais (compreen-
dendo um dos componentes Biologia, Física ou Química), visa alinhar teoria e
prática como ferramenta pedagógica na construção do conhecimento cientí-
fico, possibilitando a aproximação de professores e estudantes das unidades
escolares do estado de Goiás por meio de uma educação contextualizada e
voltada para a formação de um cidadão protagonista na sociedade.
Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,
Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve nortear os
currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como tam-
bém as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Edu-
cação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. Como a
sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no desenvol-
vimento científico e tecnológico, a experimentação deve fazer parte da práti-
ca no ambiente escolar. E esse mesmo desenvolvimento resulta em novos ou
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Catálogo de Eletivas SEDUC Goiás - Interdisciplinar

  • 1. Secretaria de E stado da Educação SEDUC CATÁLOGO DE ELETIVAS Seduc-GO 2024
  • 2. Secretaria de E stado da Educação SEDUC Governador do Estado de Goiás Ronaldo Ramos Caiado Vice-Governador do Estado de Goiás Daniel Vilela Secretária de Estado da Educação Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira Secretária-Adjunta Helena Da Costa Bezerra Diretora Pedagógica Alessandra Oliveira de Almeida Márcia Rocha de Souza Antunes Superintendente de Educação Infantil e Ensino Fundamental Giselle Pereira Campos Faria Superintendente de Ensino Médio Osvany Da Costa Gundim Cardoso Superintendente de Segurança Escolar e Colégio Militar Cel Mauro Ferreira Vilela Superintendente de Desporto Educacional, Arte e Educação Marco Antônio Santos Maia Superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais Rupert Nickerson Sobrinho Diretor Administrativo e Financeiro Andros Roberto Barbosa Superintendente de Gestão Administrativa Leonardo de Lima Santos Superintendente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas Hudson Amarau De Oliveira Superintendente de Infraestrutura Gustavo de Morais Veiga Jardim Superintendente de Planejamento e Finanças Taís Gomes Manvailer Superintendente de Tecnologia Bruno Marques Correia Diretora de Política Educacional Patrícia Morais Coutinho Superintendente de Gestão Estratégica e Avaliação de Resultados Márcia Maria de Carvalho Pereira Superintendente do Programa Bolsa Educação Márcio Roberto Ribeiro Capitelli Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento Curricular Nayra Claudinne Guedes Menezes Colo Produção Gráfica Projeto Gráfico Eduardo Souza da Costa Diagramação Adriani Grün | Eduardo Souza da Costa LÍDERES E EQUIPE TÉCNICA 3
  • 3. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................7 2. PONTO DE PARTIDA PARA OS PROJETOS DE ELETIVAS.................................................8 3. CRONOGRAMA DE VALIDAÇÃO DOS PROJETOS 2024/1................................................8 4. ORGANIZAÇÃO DAS TEMÁTICAS PARA A OFERTA DAS ELETIVAS................................9 5. ESTRUTURA DE UM PROJETO DE ELETIVA....................................................................12 6. EMENTAS PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ELETIVAS..................................13 6.1. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO .........................................................................................13 6.2. CIÊNCIA NO COTIDIANO ............................................................................................17 6.3. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO FUNDAMENTAL........................................................20 6.4. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO FUNDAMENTAL..................................................22 6.5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE........................................................24 6.6. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL................................................28 6.7. DIREITOS HUMANOS – ENSINO FUNDAMENTAL .....................................................30 6.8. BULLYING E CYBER BULLYING ...................................................................................35 6.9. JOGOS E BRINCADEIRAS.............................................................................................37 6.10. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO FUNDAMENTAL....................................38 6.11. PROJETO DE VIDA – ENSINO FUNDAMENTAL..........................................................43 6.12. PENSAMENTO COMPUTACIONAL.............................................................................45 6.13. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO MÉDIO ....................................................................48 6.14. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO MÉDIO ...............................................................49 6.15. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM: BIOLOGIA, FÍSICA OU QUÍMICA .........................51 6.16. APRENDENDO A VIVER NA CIDADE (CEPI)...............................................................53 6.17. BIOTECNOLOGIA........................................................................................................55 6.18. ESPANHOL PARA O ENEM.........................................................................................57 6.19. REDAÇÃO PARA O ENEM...........................................................................................60 6.20. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE............................................................63 6.21. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO MÉDIO.............................................................68 6.22. EMPREENDEDORISMO .............................................................................................70 6.23. DIREITOS HUMANOS – ENSINO MÉDIO...................................................................71 6.24. A FOTOGRAFIA E SUAS POSSIBILIDADES NA ESCOLA............................................76 6.25. SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA..................................................................................78 6.26. PLURALIDADES AFRO-BRASILEIRAS E INDÍGENAS................................................79 6.27. DESENVOLVIMENTO DE JOGOS COLETIVOS............................................................83 6.28. PROJETO DE VIDA – ENSINO MÉDIO........................................................................84 6.29. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL ..............................................................86 6.30. JOGOS DE TABULEIRO ..............................................................................................88 6.31. TECNOLOGIA NO COTIDIANO .................................................................................89 6.32. O TRABALHADOR E O MUNDO DO TRABALHO .....................................................91 6.33. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO MÉDIO..................................................92 6.34. CULTURA E DANÇA QUILOMBOLA .........................................................................97 6.35. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL - QUILOMBOLA ...............................................100 6.36. ECOTURISMO ..........................................................................................................101 6.37. PERCUSSÃO .............................................................................................................103 6.38. HISTÓRIA AFRO E INDÍGENA .................................................................................105 6.39. ARTESANATO AFRO-BRASILEIRO ..........................................................................107 6.40. CULTURA E DANÇA QUILOMBOLA ........................................................................109 6.41. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO - QUILOMBOLA........................................... 111 6.42. NARRATIVAS E MITOS INDÍGENAS ....................................................................... 113 6.43. ARTESANATO INDÍGENA BRASILEIRO .................................................................. 115 6.44. CULTURA E DANÇA INDÍGENA ............................................................................. 117 6.45. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL INDÍGENA ........................................................120 6.46. INFORMÁTICA INDÍGENA ......................................................................................122 6.47. AGROECOLOGIA ......................................................................................................125 6.48. HORTA ORGÂNICA E MEDICINAL ..........................................................................127 6.49. MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ....................................................................129 6.50. GESTÃO DE PROPRIEDADE RURAL ........................................................................131 6.51. FRUTICULTURA .......................................................................................................132 6.52. POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE ITINERÂNCIA ......................................................134 5 4
  • 4. 1. APRESENTAÇÃO As Eletivas são componentes que integram a parte diversificada dos Documen- tos Curriculares da Rede Pública Estadual de Educação de Goiás. Elas são ofertadas semestralmente e de livre escolha pelos estudantes. O objetivo desse componente curricular é propiciar a ampliação e o desenvol- vimento de competências e habilidades cognitivas e socioemocionais, bem como o estímulo à criatividade e criticidade. Nesse sentido, as Eletivas se mostram como uma oportunidade de abordagem prática do currículo, trazendo os(as) estudantes ao cen- tro, um elemento essencial ao exercício e desenvolvimento do protagonismo. Isso significa oportunizar aos(as) estudantes o exercício de suas escolhas, adotando uma metodologia educativa que busca estimular a participação dos jovens em sala de aula. Os professores(as) elaboram seu projeto de Eletiva com foco na interdisciplinari- dade, de maneira que envolva as diferentes áreas do conhecimento e os vários compo- nentes curriculares da matriz, contribuindo com o fortalecimento dos conteúdos desen- volvidos na Formação Geral Básica. Cabe ressaltar que esses projetos passam por um criterioso processo de elaboração e validação, além de oportunizar aos(as) estudantes a escolha das temáticas em que desejam participar. O propósito é assegurar maior nível de reflexão, escolha, participação, engajamento e preparação dos(as) estudantes para que possam planejar e alcançar seus objetivos presentes e futuros. Ainda possibilita o desenvolvimento e o fortalecimento de competências que os tornem cada vez mais autônomos e responsáveis em relação a sua vida escolar, pessoal, social e profissional e permite que os(as) estudantes participem da construção do seu próprio currículo. Diante disso, a Seduc passa a orientar acerca das temáticas para a elaboração dos projetos de Eletivas a partir dos temas contemporâneos transversais presentes na Base Nacional Comum Curricular - BNCC e seguem desta forma: BNCC, 2019, pág. 8. TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC - Contexto Histórico e Pressupostos Pedagógico. 7
  • 5. Os temas contemporâneos transversais, norteados pela BNCC, são estra- tégicos para a contextualização da aprendizagem pelos estudantes, desde que os temas inseridos sejam de interesse e de relevância para o desenvolvimento do cidadão, BRASIL (2022). Nesse sentido, espera-se que os temas elencados neste catálogo permitam aos(as) estudantes compreenderem melhor a realida- de que os cerca sobre questões sociais, financeiras, ambientais, tecnológicas, culturais e demais assuntos atribuídos a contemporaneidade. Sendo assim, as Eletivas ocupam um lugar central no que tange à diver- sificação das experiências escolares, oferecendo um espaço privilegiado para a interação, a experimentação, a interdisciplinaridade, o aprofundamento dos estudos e a construção de novos conhecimentos. 2. PONTO DE PARTIDA PARA OS PROJETOS DE ELETIVAS Antes de elaborar os projetos para as Eletivas, alguns aspectos precisam ser discutidos:  considerar a realidade vivenciada no processo ensino aprendizagem;  planejar com foco nas competências e nas habilidades da Base Nacional Co- mum Curricular, que caminha na direção de uma formação humana na pers- pectiva de sua integralidade criando condições para os estudantes desper- tarem um conjunto de habilidades essenciais para o seu desenvolvimento;  garantir a interdisciplinaridade nos projetos, tendo em vista o desenvol- vimento, integração e consolidação das áreas do conhecimento, assim, é essencial que professores(as) das distintas áreas que se relacionam ao tema estejam envolvidos na elaboração dos projetos;  alinhar uso de ferramentas e aplicativos capazes de garantir uma comu- nicação clara e objetiva entre os atores envolvidos, assegurando maior possibilidade de alcance aos estudantes. 3. CRONOGRAMA DE VALIDAÇÃO DOS PROJETOS 2024/1 Período / Responsável Ação 16/01 a 19/01/2024 Coordenação Pedagógica. CEPI: Coordenações Pedagógica, de Área e da Integração Curricular - Reunião formativa articulada pela Coordenação Pedagógica, com a participação de todos os profissionais de educação, acerca do componente curricular Eletivas; - Propor temáticas, de acordo com o catálogo, para os projetos de Eletivas de modo a atender as necessidades de aprendizagem dos estudantes. - Orientar, apoiar e garantir a elaboração dos projetos por parte dos professores. Considerar a formação de pares ou trios de professores para elaboração dos projetos. Período de 22/01 a 26/01 Coordenação Pedagógica CEPI: Coordenadores de área e da Integração Curricular - Entrega, pelos professores, dos projetos ao Coordenador Pedagógico, este encaminha às Coordenações de área (CEPI) para contribuições e intervenções necessárias, observando a proposta pedagógica para as Eletivas. Em seguida, devolve os projetos aos professores para os possíveis ajustes a serem feitos. - Os professores fazem as adequações necessárias e devolvem à Coordenação Pedagógica para a validação dos projetos. - Os professores modulados com Eletivas apresentam a proposta das eletivas para os estudantes, no horário de aula destinado para Eletiva; 29/01 a 02/02 Coordenação Pedagógica CEPI: Coordenadores de área e da Integração Curricular - Entrega dos projetos para validação final pelo Coordenador Pedagógico e Tutor Educacional. - Divulgação e Organização da realização do “Feirão das Eletivas”. -Realizaçãodo“FeirãodasEletivas”,momentoemqueosprofessores apresentam aos estudantes seus projetos (títulos e ementas) na unidadeescolar,bemcomoadivulgaçãodosmesmosnosambientes virtuais de uso da escola, com o objetivo de atrair de maneira lúdica, criativa e interessante a atenção dos estudantes para que possam interagir com as diferentes temáticas apresentadas e fazerem suas escolhas. O “Feirão das Eletivas” poderá acontecer no dia e horário das aulas de eletivas. Atentar-se para garantir o número de estudantes inscritos em cada projeto de maneira igualitária. 05/02 a 09/02 Início das aulas de Eletivas nos reagrupamentos. 24 a 27/06 CEPI: 25/06 Culminância dos Projetos. Obs.: O cronograma 2024/2 será enviado nas Orientações Pedagógicas do ano letivo de 2024. 4. ORGANIZAÇÃO DAS TEMÁTICAS PARA A OFERTA DAS ELETIVAS Escolas Padrão Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) EF EM EF EM Tecnologia e Inovação Pensamento Computacional Tecnologia e Inovação Pensamento Computacional Ciência no Cotidiano Práticas Experimentais Em: Biologia, Física ou Química Ciência no Cotidiano Educação para o Trânsito Produção Cênica Educação para o Trânsito Produção Cênica Aprendendo a viver na Cidade Produção Literária Biotecnologia Produção Literária Biotecnologia Educação Ambiental e Sustentabilidade Espanhol Para o Enem Educação Ambiental e Sustentabilidade Espanhol Para o Enem Educação Financeira Redação Para o Enem Educação Financeira Redação Para o Enem 9 8
  • 6. Projeto de Vida Educação Ambiental e Meio Ambiente Direitos Humanos Educação Ambiental e Meio Ambiente Bullying e Cyber Bullying Educação Financeira Educação para o Trânsito Educação Financeira Jogos e Brincadeiras Empreendedorismo Jogos e Brincadeiras Empreendedorismo Educação para o Trânsito Direitos Humanos Direitos Humanos A Fotografia e suas Possibilidades na Escola A Fotografia e suas Possibilidades na Escola Produção Cênica Produção Cênica Saúde e Qualidade de Vida Saúde e Qualidade de Vida Pluralidades Afro- Brasileiras e Indígenas Pluralidades Afro- Brasileiras e Indígenas Desenvolvimento de Jogos Coletivos Desenvolvimento de Jogos Coletivos Produção Literária Produção Literária Projeto de Vida Indígena Quilombola EF EM EF EM Narrativas e Mitos Narrativas e Mitos Cultura e Dança Quilombola Cultura e Dança Quilombola Cultura e Dança Indígena Cultura e Dança Indígena Horta Orgânica e Medicinal Empreendedorismo e Inovação Horta Orgânica e Medicinal Horta Orgânica e Medicinal Percussão Ecoturismo Informática Pluralidades Culturais Afro-Brasileira E Indígena História Afro e Indígena Horta Orgânica e Medicinal Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Artesanato Indígena Brasileiro Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Percussão Artesanato Indígena Brasileiro Educação Ambiental e Meio Ambiente Educação Ambiental e Sustentabilidade História Afro e Indígena Educação Ambiental e Sustentabilidade Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Educação Ambiental e Meio Ambiente Itinerância Campo EF EM EF EM População em Situação de Itinerância População em Situação de Itinerância Agroecologia Agroecologia Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Horta Orgânica e Medicinal Manejo e Conservação do Solo Artesanato Indígena Brasileiro Artesanato Indígena Brasileiro Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Gestão de Propriedade Rural Cultura e Dança Indígena Cultura e Dança Indígena Fruticultura Melhoramento Genético de Plantas Educação Ambiental e Sustentabilidade Educação Ambiental e Meio Ambiente Educação Ambiental e Sustentabilidade Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Fruticultura Educação Ambiental e Meio Ambiente Socioeducação EJA EF EM 2ª Etapa 3ª Etapa Educação Alimentar e Nutricional Educação Ambiental e Meio Ambiente Jogos de Tabuleiro Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Educação Ambiental e Sustentabilidade Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Educação Alimentar e Nutricional Tecnologia no Cotidiano Educação Financeira Direitos Humanos Educação Ambiental e Sustentabilidade Educação Ambiental e Meio Ambiente Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Educação para Trânsito Educação Financeira Empreendedorismo Produção Literária Empreendedorismo Pluralidades Culturais Afro-Brasileira e Indígena Educação Financeira Produção Cênica Educação Financeira Educação para o Trânsito O Trabalhador e o Mundo do Trabalho Educação para o Trânsito Trabalhador e o Mundo Do Trabalho Cidadania e Civismo Cidadania e Civismo Direitos Humanos Saúde e Qualidade de Vida Tecnologia no Cotidiano Direitos Humanos Tecnologia (EJA) Tecnologia e Inovação Desenvolvimento de Jogos Coletivos Redação para o ENEM Saúde e Qualidade de Vida Projeto de Vida 11 10
  • 7. 5. ESTRUTURA DE UM PROJETO DE ELETIVA É importante que haja uma padronização tanto no que se refere à estru- tura e às normas técnicas básicas para elaboração de projetos pedagógicos, essa organização denota autenticidade, eficiência e permite maior alcance para acompanhamento das coordenações. Dessa forma, na estrutura dos projetos de Eletivas devem ser contemplados os seguintes itens:  Título: Definir o nome do Projeto de Eletiva - a escolha do nome deve despertar nos estudantes a curiosidade e o interesse pelo tema a ser de- senvolvido.  Professor Articulador: Informar o nome do(a) professor(a) que será mo- dulado(a) com a eletiva em questão.  Professor Colaborador (CEPI): Informar o nome do(a) professor(a) cola- borador tanto da elaboração do projeto quanto no apoio durante o de- senvolvimento do projeto.  Justificativa: Estabelecer e registrar de forma clara e objetiva, o motivo pelo qual esse tema foi escolhido, qual a função do projeto, público, ou seja, sua relevância.  Objetivo Geral: Descrever de forma clara a intenção do projeto. A reda- ção deste item deve conter elementos de todos os objetivos específicos de modo a entendê-lo como ponto de alcance final, pelo desenvolvimento dos objetivos específicos.  Objetivos Específicos: Descrever de forma detalhada, os resultados que se pretende alcançar e estabelecer estreita relação com as particularida- des do tema.  Áreas do Conhecimento: Listar as áreas de conhecimento envolvidas no projeto.  Competências e Habilidades: Selecionar e registrar as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos(as) estudantes com a execução do projeto. Lembrando que, as áreas definidas no projeto devem estar alinhadas com competências e habilidades que serão descritas.  Percurso Metodológico: Definir o caminho que será seguido em toda a execução do projeto desde o planejamento até sua implementação e execução.  Recursos Didáticos: Listar as ferramentas pedagógicas e/ou tecnológicas e os materiais que serão necessários para o desenvolvimento do projeto.  Proposta para a Culminância: Propor uma apresentação do produto da Eletiva, considerando a temática do projeto.  Cronograma: Apresentar as etapas do projeto com ações e prazos para a sua execução (disposição gráfica do tempo), servindo para auxiliar no gerenciamento e controle do tempo e permitindo de forma rápida a visua- lização de seu andamento.  Avaliação: Descrever como será a forma de avaliar o processo, ou seja, o desempenho do(a) estudante, o envolvimento, a responsabilidade e o compromisso com a atividade etc. e se relaciona com qualidade da parti- cipação do estudante nos processos de planejamento, execução e avalia- ção das atividades, envolvimento pessoal e disposição em contribuir com o grupo.  Referências: Apresentar o conjunto de referências que identificam todas as obras utilizadas e citadas na elaboração e no desenvolvimento do pro- jeto como um todo, no corpo do texto, nas fontes de ilustrações, tabelas e aquelas pontuadas em notas de rodapé. 6. EMENTAS PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ELETIVAS 6.1. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Tema: Tecnologia da Informação Unidade temática: Tecnologia e Inovação Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do conhecimento: Ciências Humanas, Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza Apresentação O(A) estudante da contemporaneidade interage a todo momento com as tecnologias digitais da informação e comunicação, TDIC. Seja para buscar infor- mações, conhecimento, entretenimento ou lazer, é fato conhecido e amplamen- te difundido que os(as) estudantes utilizam as TDIC constantemente e que isso representa grande parte da sua realidade e cotidiano. Prensky (2001) os nomeia de Nativos Digitais, indivíduos nascidos na era da informação e que, por intera- girem desde o seu nascimento com o mundo digital, possuem processos cog- nitivos e aprendem de maneira diferente quando comparados as gerações que os precedem. Entretanto, não é seguro afirmar que a interação com diversas ferramentas digitais os capacita com o domínio de todos os recursos disponí- veis atualmente. De fato, para além do conceito de Nativo Digital, atualmente discute-se na literatura a ideia de letramento digital. O letramento digital não é limitado pela simples perícia no manuseio das TDIC, tendo o seu foco principal- 13 12
  • 8. mente no desenvolvimento da análise crítica, formação ética e uso adequado dos recursos digitais. Sendo assim, torna-se papel da escola auxiliar os nativos digitais no processo de letramento digital, contribuindo para a formação de cidadãos para uma sociedade democrática, com condições de usar as TDIC de maneira crítica e consciente (PAGAMUNCI, 2020). Uma ideia complementar e muito usualmente associada à novas tecno- logias é a de inovação. Xavier (p. 46, 2013) define inovação como sendo “um pensar criativo do sujeito que se materializa em um fazer eficaz” e está direta- mente ligado a necessidade de resolver um problema, a priori, insolúvel com os recursos disponíveis. Desta maneira, tecnologia e inovação estão intimamente conectadas e, quando praticadas de maneira adequada no contexto escolar, tem o potencial de desenvolver as competências e habilidades necessárias para a formação de um(a) jovem crítico e inovador, que transforma a sua realidade com o apoio de recursos tecnológicos. Para auxiliar os(as) professores a operacionalizar esse processo, que é com- plexo, a Sociedade Brasileira de Computação, SBC, em suas Diretrizes para o en- sino de Computação na Educação Básica, divide área da Computação em três grandes eixos: Pensamento Computacional, Mundo Digital e Cultura Digital. Ao se analisar os conceitos do eixo Mundo Digital e Cultura Digital para o Ensino Fundamental, conforme as figuras 1 e 2, ficam evidentes as possibilidades de objetos do conhecimento a serem trabalhados na proposta de eletiva em Tec- nologia e Inovação, com as seguintes sugestões de tópicos a serem abordados: 1. Programação e Codificação:  Introdução à lógica de programação.  Aprendizado de linguagens de programação simples.  Desenvolvimento de jogos e aplicativos básicos. 2. Robótica:  Construção e programação de robôs simples.  Noções básicas de engenharia robótica. 3. Inteligência Artificial (IA):  Conceitos fundamentais de IA.  Aplicações práticas de IA na vida cotidiana. 4. Internet das Coisas (IoT):  Compreensão de dispositivos conectados.  Desenvolvimento de projetos simples de IoT. 5. Cibersegurança:  Conscientização sobre segurança online.  Práticas básicas de proteção contra ameaças cibernéticas. 6. Design Thinking:  Resolução de problemas através do design thinking.  Desenvolvimento de projetos inovadores. 7. Realidade Virtual e Aumentada:  Conceitos básicos de VR/AR.  Desenvolvimento de experiências simples. 8. Desenvolvimento Sustentável:  Uso de tecnologia para abordar questões ambientais.  Projetos que promovam a sustentabilidade. 9. Habilidades Digitais:  Alfabetização digital.  Ética digital e cidadania online. Figura 1: Conceitos do eixo Mundo Digital no Ensino Fundamental Fonte: Adaptado de SBC (p. 8, 2019) 15 14
  • 9. Figura 2: Conceitos do eixo Cultura Digital no Ensino Fundamental Fonte: Adaptado de SBC (p. 9, 2019) Objetivo Geral Desenvolver competências e habilidades relacionadas ao uso consciente e adequado de recursos digitais, permitindo aos estudantes a proposição de soluções inovadoras em situações-problema que podem ou não integrar o seu cotidiano. Referências PAGAMUNCI, Mirian Eduarda. Tecnologia, inovação e educação: uma análise reflexiva. Gestão Escolar, Curitiba, 2020. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/por- tals/pde/arquivos/316-4.pdf Acesso em: 8 dez. 2023. PRENSKY, M.: Digital Natives Digital Immigrants. In: PRENSKY, Marc. On the Horizon. NCB University Press, Vol. 9 No. 5, October (2001). Disponível em: https://www.marcprensky.com/ writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf Acesso em: 8 dez. 2023. XAVIER, Antonio Carlos. Educação, tecnologia e inovação: o desafio da aprendizagem hiper- textualizada na escola contemporânea. Revista (Con) Textos Linguísticos, v. 7, n. 8.1, p. 42- 61, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/6004 Acesso em: 8 dez. 2023. SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO (SBC). Diretrizes para ensino de Computação na Educação Básica. Sociedade Brasileira de Computação, 2019. Disponível em: https:// www.sbc.org.br/documentos-da-sbc?task=download.send&id=1220&catid=203&m=0 Aces- so em: 8 dez. 2023. Referências para o(a) professor(a) BARROS, D. M. V.; NEVES, C.; MOREIRA, J. A.; SEABRA, F.; HENRIQUES, S. Educação e tecno- logias: reflexão, inovação e práticas. 2011. Disponível em: https://repositorioaberto.uab.pt/ handle/10400.2/2771 Acesso em: 8 dez. 2023. VALENTE, J. A. Pensamento computacional, letramento computacional ou competência di- gital? Novos desafios da educação. Revista educação e cultura contemporânea, v. 16, n. 43, p. 147-168, 2019. Disponível em: http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/ viewArticle/5852 Acesso em: 8 dez. 2023. BORBA, M. C.; JUNIOR, V. R. B. O ChatGPT e educação matemática. Educação Matemática Pesquisa, v. 25, n. 3, p. 142-156, 2023. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/emp/article/ view/63304 Acesso em: 8 dez. 2023. SCRATCH, linguagem de programação em blocos desenvolvida pelo MIT. Disponível em: ht- tps://scratch.mit.edu/. Acesso em: 8 dez. 2023. OPEN ROBERTA LAB. Disponível em: https://lab.open-roberta.org/ Acesso em: 8 dez. 2023. 6.2. CIÊNCIA NO COTIDIANO Tema: Práticas Experimentais Unidade Temática: Explorando Ciência no Cotidiano e a Matemática através de Práticas Experimentais Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática 17 16
  • 10. Apresentação A educação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, e as escolas públicas do estado de Goiás têm a responsabilidade de proporcionar uma base sólida de conhecimento aos estudantes. Quando se trata da disciplina de Ciências da Natureza, a inclusão de aulas práticas e expe- rimentais desempenha um papel de extrema importância. Estas atividades não apenas enriquecem o aprendizado, mas também tornam a compreensão de conceitos complexos mais acessível, fomentam o interesse nas ciências e pre- param os estudantes para enfrentar desafios do mundo real. Neste contexto, a Eletiva – Ciência no Cotidiano visa alinhar teoria e prática como ferramenta pedagógica na construção do conhecimento científico, possibilitando a aproxi- mação de professores e estudantes das unidades escolares do estado de Goiás por meio de uma educação contextualizada e voltada para a formação de um cidadão protagonista na sociedade. Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como tam- bém as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Edu- cação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. Como a sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no desenvol- vimento científico e tecnológico, a experimentação deve fazer parte da práti- ca no ambiente escolar. E esse mesmo desenvolvimento resulta em novos ou melhores produtos e serviços, mas também pode promover desequilíbrios na natureza e na sociedade. Ao longo da Educação Básica, os Componentes Curriculares - Ciências da Natureza e a Matemática têm um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico e matemático que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transfor- má-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências. Nessa perspectiva, a BNCC traz a área de Ciências da Natureza e de Ma- temática, por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber o compromisso de garantir aos estudantes do Ensino Fundamental o acesso à diversidade de conhecimentos produzidos ao longo da história, bem como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica. O que corrobora a experimentação como prática corri- queira e precursora do conhecimento científico. Na prática do ensino fundamental, as eletivas de ciências e matemática desempenham um papel significativo no desenvolvimento cognitivo e na for- mação de habilidades dos estudantes. Ao oferecer aulas e atividades eletivas nesses campos, as escolas proporcionam uma abordagem mais dinâmica e en- volvente para explorar conceitos complexos. Isso permite que os alunos viven- ciem a aplicação prática dessas disciplinas, estimulando o pensamento crítico e a resolução de problemas desde cedo. As eletivas também podem inspirar o interesse dos estudantes por carreiras relacionadas a ciências e matemática, promovendo uma base sólida para seu futuro acadêmico e profissional. Objetivos Gerais Desenvolver nos estudantes do ensino fundamental uma compreensão sólida e prática da importância da ciência no cotidiano, estimulando o pensa- mento crítico, a curiosidade e a capacidade de aplicar conceitos científicos para resolver problemas do dia a dia. Desenvolver habilidades matemáticas práticas no ensino fundamental, proporcionando aos estudantes uma compreensão sólida dos conceitos ma- temáticos e sua aplicação em situações do cotidiano, promovendo o raciocínio lógico e a resolução de problemas de forma eficiente. Referências e Inspirações KHAN ACADEMY. Ciências por ano. Disponível em: https://pt.khanacademy. org/science/ciencias-por-ano Acesso em: 19 dez. 2023. Laboratório Educacional de Ciências da Natureza. Disponível em: https://drive. google.com/file/d/1s9noQ21WV_p1InOiPXwqlPG2zPxWgKH8/view?usp=sharing Acesso em: 19 dez. 2023. Disponível em: Manuais - Laboratório Ciências - OneDrive (sharepoint.com) Acesso em: 19 dez. 2023. Biblioteca Digital. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/ texto/ue000052.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023. QUEZADA, Sidnei. Práticas experimentais investigativas em ensino de ciências: caderno de experimentos de física, química e biologia – espaços de educação não formal – reflexões sobre o ensino de ciências. 2012. Disponível em: https:// educimat.ifes.edu.br/images/stories/Publica%C3%A7%C3%B5es/Livros/Ifes_Li- vro-Praticas-Experimentais-_2012.pdf Acesso em: 19 dez. 2023. 19 18
  • 11. 6.3. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO FUNDAMENTAL Tema: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históri- cas e culturais brasileiras Unidade Temática: Arte/Teatro: Produção Cênica Etapa: Ensino Fundamental Anos Finais Área do conhecimento: Linguagens Apresentação A proposta da Eletiva Produção Cênica foi pautada na necessidade de ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta- dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor- nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe- los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral e, em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual, a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular Para Goiás – Etapa Ensino Fundamental (DCGO-Ampliado); é esperado que os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de práticas artísticas em Arte/Teatro. Nesse sentido, a Eletiva Produção Cênica busca: refletir e reconhecer as diversidades, as distintas matrizes étnicas e culturais - especialmente aquelas que constituem a identidade goiana/bra- sileira; estimular o pensamento crítico, a inteligência dramática, o exercício da escrita criativa e a prática autoral de estudantes, por meio da idealiza- ção, da produção textual e da produção cênica que expressem novas visões de mundo, linguagens e experimentações estéticas para compreender a si mesmo e desenvolver atitudes de respeito e valorização do que é diverso; exercitar a autonomia e a capacidade autoral a partir da criação e da socia- lização de cenas teatrais, partindo de processos criativos individuais; de- senvolver a apreciação estética, a criatividade, a sensibilidade e a produção cênica; experimentar a elaboração e gravação de vídeo-cenas, vídeo-poe- mas, monólogos e contos. Desse modo, contribuindo para que a educação goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro. Objetivo Geral Ampliar a prática da leitura, da pesquisa, da escrita e da produção cênica em unidades escolares da rede estadual de Goiás, por meio de uma aborda- gem integrada entre Língua Portuguesa e Arte/Teatro para oportunizar aos es- tudantes experiências sensíveis e criativas no desenvolvimento da linguagem oral, escrita e gestual. Referências e Inspirações BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasí- lia: MEC, 2018. BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. São Paulo: Civilização Brasileira, 1987. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página inicial. Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20 nov. 2023. KOUDELA, I. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984. KAMBEBA, Márcia Wayna (2013). Poemas e crônicas: Ay kakuyri tama (eu moro na cidade). Manaus: Grafisa Editora. MUNDURUKU, Daniel. Mundurukando 2: Roda de conversa com educadores. UKá Editorial, 2017. MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio/versão infantil. 3ª Edição. São Paulo: Callis Editora, 2019. PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas. Trad. Nanci Fernandes. São Paulo: Perspectiva, 2008. SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. Tradução de Ingrid Dor- mien Koudela. São Paulo: Perspectiva, 2001. TELES, J. M. Dicionário do escritor goiano. Goiânia: Kelps, 2006. 21 20
  • 12. 6.4. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO FUNDAMENTAL Tema: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históri- cas e culturais brasileiras Unidade Temática: Língua Portuguesa: Produção Literária Etapa: Ensino Fundamental Anos Finais Área do conhecimento: Linguagens Apresentação A proposta da Eletiva Produção Literária foi pautada na necessidade de ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta- dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor- nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe- los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral e, em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual, a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular Para Goiás – Etapa Ensino Fundamental (DCGO-Ampliado); é esperado que os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de práticas artísticas e linguísticas em Língua Portuguesa e Arte/Teatro. Nesse sentido, a Eletiva Produção Literária busca: desenvolver o hábito da escrita literária poética como forma de expressão de emoções e mani- festações artísticas; ampliar a prática da leitura, da pesquisa, da escrita e da produção cênica em unidades escolares da rede estadual de Goiás, por meio de uma abordagem integrada entre Língua Portuguesa e Arte/Teatro para oportunizar aos estudantes experiências sensíveis e criativas no de- senvolvimento da linguagem oral, escrita e gestual; exercitar a autonomia e a capacidade autoral de estudantes, partindo da utilização de suas expe- riências pessoais e de processos criativos individuais que dialogam e refle- tem sobre si e sobre o outro, para a criação e a socialização de textos lite- rários e de cenas teatrais. Desse modo, contribuindo para que a educação goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro. Objetivos Gerais Identificar e valorizar as produções cênicas e textuais inéditas de estu- dantes do Ensino Fundamental da rede pública estadual de Goiás, elaboradas a partir de suas experiências pessoais e que valorizam a diversidade cultural goiana da comunidade local e regional. Identificar e valorizar as produções cênicas e textuais inéditas de estu- dantes do Ensino Fundamental da rede pública estadual de Goiás, elaboradas a partir de suas experiências pessoais e que valorizam a diversidade cultural goiana da comunidade local e regional. Referências e Inspirações BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página inicial. Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20 nov. 2023. COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas inte- rativas e tecnológicas. Summus Editora, 2017. d’ALMEIDA, Mônica. A revisão do texto – parte integrante do processo de produção textual. E-book Kindle, 2020. KAMBEBA, Márcia Wayna (2013). Poemas e crônicas: Ay kakuyri tama (eu moro na cidade). Manaus: Grafisa Editora. MUNDURUKU, Daniel. Mundurukando 2: Roda de conversa com educadores. UKá Editorial, 2017. MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio/versão infantil. 3ª Edição. São Paulo: Callis Editora, 2019. NETTO, Daniela Favero. Produção Textual. Paco Editorial, 2017. OLIVEIRA, Rafael Camargo de. Produção de texto. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/producao-texto.htm. Acesso em: 06 nov. 2023. 23 22
  • 13. 6.5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Tema: Meio Ambiente Unidade Temática: Educação Ambiental e Sustentabilidade Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do conhecimento: Ciências Humanas e Ciências da Natureza Apresentação A proposição de tema dessa Ementa Eletiva no Ensino Fundamental II, im- plica estabelecer um diálogo dos fundamentos e conhecimentos básicos de Educação Ambiental para a Sustentabilidade, para possibilitar formação cog- nitiva e o desenvolvimento nessa fase da vida, com ênfase na consciência am- biental mais voltada para a uma noção de responsabilidade, quanto aos pro- blemas ambientais, as causas e consequências em seu bairro e cidade e no campo, considerando o seu território local e regional. E, ainda podendo avançar para discussões e problematizações mais complexos, até sugerir e participar de ações de proteção e melhoria do meio ambiente, propiciando aos estudantes o protagonismo em sua trajetória na educação, contextualizada a sua própria qualidade de vida presente e futura. Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respec- tivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se: [...] educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/201218), [...] (BNCC, 2023, p. 19). Partindo dessa orientação, entende-se que a Educação Ambiental para a Sustentabilidade, como Componente Curricular – Eletiva, deve ser trabalhado no fazer pedagógico de forma, além de contextualizada, integrada ao desen- volvimento curricular, como esta secretaria sempre tem orientado em relação Educação Ambiental, a exemplo das ações Programa Seduc Cerrado. Cabe afirmar que a Sustentabilidade é entendida por esta pasta, como uma temática abrangente, que abarca a pedagogia de projetos, conceitualmen- te defendida por Ignacy Sachs (2002), que vai para além das questões naturais e considera as dimensões social, ambiental, ecológica, econômica, espacial, ter- ritorial, cultural e política. Entende-se que a Educação ambiental, pode ser um ser o caminho mais eficaz para dialogar sobre a Sustentabilidade, considerando essas dimensões. Nesse construto, no Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC-GO 2018) a Educação Ambiental compõe o contexto da Educação Goiana: Temas Contemporâneos e Diversidades. E, contextualiza sua presença: A Educação Ambiental está presente no DCGO nas habilidades dos componentes de Geografia, História, Ciências da Natureza, Língua Inglesa e Matemática. Socioambien- tal é um termo muito utilizado quando se pensa em Educação Ambiental, o termo engloba o homem na natureza. O ambiente é onde o homem está e se relaciona socialmente, ou seja, em todos os espaços. As crianças e os adolescentes precisam dessa visão integrada para se sentirem parte da natureza, assim o processo de edu- cação ambiental acontecerá de forma mais real. A Educação Ambiental Escolar deve promover mudanças de hábitos e de atitudes a partir de conhecimentos adquiridos. Essas mudanças devem ser transformadas em ações mais corretas na escola, em casa e nos seus espaços de vivências e de lazer. Uma forma de promover essas mu- danças seriam aulas extraclasses, visitas técnicas e trabalhos de campo que auxiliam na visualização dos impactos socioambientais presentes nas áreas urbanas e rurais. (DC-GO 2018, p. 685), grifo nosso. Assim, Educação Ambiental, pode e deve contextualizar e problematizar a relação com estudantes com a natureza, a partir da Escola, para contribuir com as mudanças de hábitos e atitudes, ambientalmente mais coerentes e susten- táveis, em que o protagonismo gere ações para além do individual, que sejam coletivas e extrapolem os muros das escolas e canalizem um sólida sociedade mais consciente e sensível, e que atue no sentido de conservar, preservar e utilizar os recursos naturais de forma correta, com ênfase a qualidade de vida. Ainda cabe afirmar que assim, se coaduna com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira que estabelece a materialização do Ensino Fundamental me- diante “a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecno- logia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade” (LDB - Art. 32, inciso II). E, ainda se tratando de um tema transversal, a Educação Ambiental está amparada nesta lei, por meio de projetos e pesquisas, que disciplina “A integraliza- ção curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas envolvendo os temas transversais de que trata o caput” (LDB, Art. 26, §7º). Espera-se que essa proposição contribua com de possibilidades pedagógi- cas para o desenvolvimento cognitivo e humano dos estudantes, no que tange a dimensão socioambiental no contexto da responsabilidade cidadã, em âmbi- to territorial local e regional. 25 24
  • 14. A partir das competências e habilidades das áreas do conhecimento sugeridas, e outras pertinentes, assim como das expectativas de aprendizagens da Educação de Jovens e Adultos, esperar-se que os estudantes possam adquirir uma consciência e sensibilidade em sua relação com a natureza e ir além, ao “Desenvolver ações de intervenção para melhorar a qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental (BNNC, p. 323”). E, ainda se perceber como agente modificador do meio ambiente que o cerca e lutar para que a sociedade, o incluindo, sobretudo a empresarial, busque maneiras mais eficientes de utilização dos Recursos Naturais, com foco nas dimensões da Sustentabilidade permeada da Educação Ambiental. Essa perspectiva requer um contexto de trabalho pedagógico que consi- derado a inter e transdisciplinaridade dos conhecimentos e das metodologias em processo de ensino e aprendizagem para a formação e desenvolvimento humano, com emancipação dos sujeitos estudantes. Os estudantes a partir de um olhar mais holístico, podem conseguir com- preender a necessidade de uma intervenção consciente e sensível no meio am- biente, pautados nos fundamentos da Educação Ambiental para a Sustenta- bilidade, capaz de construir com a consciência socioambiental, que contribui para a formação de sujeitos mais coerentes em suas relações com a natureza, estabelecendo uma consciência ambiental, por meio do pertencimento. Objetivo Geral Possibilitar aos estudantes no Ensino Fundamental anos finais, estudos e análises dos conhecimentos e fundamentos básicos da Educação Ambiental Escolar, assim como, começar problematizar impactos ambientais locais e re- gionais com ênfase da sustentabilidade presente e futura da vida, sobretudo, humana, contextualizando com o desenvolvimento de competências, habilida- des e expectativas de aprendizagens da Rede Estadual de Educação, em uma perspectiva crítica da realidade socioambiental, com olhar para conservação e preservação dos recursos naturais. Referências BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNNC. Brasília: MEC, 2018. GOIAS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Curricular para Goiás - DC-GO. GOIÂNIA, 2018. SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Ga- ramond, 2002. Referências e Inspirações BRASIL. Ministério da Educação. Educação Ambiental – publicações. Brasília: MEC, 2023. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/ 194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/13639-e- ducacao-ambiental-publicacoes. Acesso 23 nov. 2023. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Educação e Cida- dania Ambiental. Brasília: MMA, 2023. Disponível em: https://www.mma.gov. br/educacao-ambiental.html e Educação e Cidadania Ambiental — Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (www.gov.br). Acesso em: 23 nov. 2023. Livros importantes para a prática de Educação Ambiental EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Princípios e Práticas. Genebaldo Freire Dias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PdcufPm9eAA. Acesso em: 23 nov. 2023. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Genebaldo Freire Dias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_otrYL4PmZo. Acesso em: 23 nov. 2023. Livros importantes que abordam a Teoria Crítica para a Educação Ambien- tal e o Educador Ambiental LOUREIRO, Carlos Frederico. A Teoria Crítica para a Educação Ambiental. Disponí- vel em: https://www.youtube.com/watch?v=FTB0iGgGcXM. Acesso em: 23 nov. 2023. Leis e materiais básicos sugeridos Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1tvruEXFOyj50PWgPJ- d1KF2f49tXWnHo8?usp=sharing. Acesso em: 20 dez 2023. Observação Importante olhar para a Carta da Terra e para o Tratado de Educação Am- biental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. 27 26
  • 15. 6.6. EDUCAÇÃO FINANCEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL Tema: Economia Unidade Temática: Educação Financeira Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do Conhecimento: Matemática Apresentação A facilidade de crédito, compras a prazo e financiamentos são atrativos para quem não possui condição de realizar uma compra à vista. No entanto, é preocupante a inadimplência devido a compras que não foram planejadas em razão do não entendimento, por parte do cidadão, dos conceitos de matemáti- ca financeira. Ao pagar uma dívida ou impostos ou ao adquirir um bem, o cidadão tem diversas opções de pagamento, mas ainda apresenta dúvidas ao decidir o que é melhor: comprar à vista ou a prazo. Para analisar criticamente o que influencia sua tomada de decisão, a pessoa precisa ter conhecimento de conceitos como: taxa de juros, prazo, carência e outros tantos. Parte do varejo oferece a facilidade de parcelar compras. No entanto, quan- do há juros acrescidos, é necessário saber quanto pagamos a mais por isso para um consumo consciente. O estudante precisa estar preparado para fazer essa análise. É necessário que ele compreenda o valor final de uma compra parcelada com juros e saiba calcular a diferença dos valores à vista e a prazo. A Educação Financeira integra a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como um dos temas transversais que deve ser explorado e trabalhado concomi- tante aos demais componentes curriculares. De acordo com a Base, a Educação Financeira não deve se restringir ao ensino cru da Matemática. “Essa unidade temática favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões cultu- rais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro”. Pretende-se, com os planos de Educação Finan- ceira, fazer os estudantes refletirem sobre ações individuais e coletivas que po- dem impactar sua vida e a da sociedade. O Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC/GO – Ampliado), abor- da que a matemática contextualizada localmente possibilita a formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural e político para o engajamento na comunidade local, por meio de práticas indivi- duais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da prote- ção e da defesa dos direitos humanos, da sustentabilidade e de outros temas de interesse da comunidade, como o empreendedorismo e a educação financeira. Nesse contexto, a presente Eletiva é proposta de forma atrativa, visando estabelecer processos de aprendizagem que estimulem a postura ativa dos es- tudantes frente ao desenvolvimento das habilidades e competências. Para isso, será proposto o desenvolvimento de atividades que levem os estudantes de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental, a compreender e generalizar conhecimentos de matemática financeira em situações exploradas em diversos contextos, in- clusive o escolar, promovendo uma formação de um cidadão consciente, com condições para tomar decisões envolvendo a compra de bens e, possivelmente, algum tipo de aplicação financeira. A Eletiva de Educação Financeira poderá ser desenvolvida com foco na cria- ção de soluções a partir de situações-problema, elaboração de projetos de inter- venção social e uso da sala de aula invertida, utilizando recursos digitais como: plataformas online com simuladores de questões financeiras, calculadoras etc. Pode-se, ainda, usar recursos diversos, tais como: gamificação; aprendizagem baseada em projetos; aprendizagem baseada em problemas, jogos educativos, entre outros. Nessa Eletiva poderá planejar ações futuras que impactem diretamente na formação do indivíduo para o mundo do trabalho, assim como criar ações de in- tervenção para melhorar a qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental. Objetivo Geral Entender os conceitos de Matemática Financeira e a sua aplicabilidade no cotidiano. Referências e Inspirações BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. ANBIMA. Fundamentos de Economia e Finanças, Educação Continuada, 01/03/2017. ANBIMA. O Mercado Financeiro de A à Z, Educação Continuada, 01/03/2017. GONÇALVES, C. B. Casa da Moeda do Brasil, 290 anos de história, 1694/1984. Rio de Janeiro: Editora Imprinta. 1984 29 28
  • 16. MATEMÁTICA Financeira. Educa mais Brasil. Disponível em: https://www.edu- camaisbrasil.com.br/enem/matematica/matematica-financeira. Acesso em 07 de nov. 2023. MATEMÁTICA Financeira. Matemática Básica. Disponível em: https://matema- ticabasica.net/matematica-financeira/. Acesso em 07 de nov. 2023. MATEMÁTICA Financeira. Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria. com.br/matematica-financeira-conceitos-formulas/. Acesso em 07 de nov. 2023. PITON-GONÇALVES, J. A História da Matemática Comercial e Financeira. 2. Ed. 2005. PORCENTAGEM. Matemática Básica. Disponível em: https://matemati- cabasica.net/porcentagem/. Acesso em 07 de nov. 2023. TROCA intertemporal, ou juntar um pouco hoje para consumir amanhã. Parceiros do Futuro. Disponível em: https://parceirosdofuturo.com.br/troca-intertemporal- -ou-juntar-um-pouco-hoje-para-consumir-amanha/. Acesso em 07 de nov. 2023. VENDITE, L. L. Matemática Financeira e a Utilização de Planilhas Eletrôni- cas. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2017. v. 1. 6.7. DIREITOS HUMANOS – ENSINO FUNDAMENTAL Tema: Cidadania e Civismo Unidade Temática: Direitos Humanos Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Linguagens Apresentação O reconhecimento da humanidade como um valor, a promoção de justiça social, o combate à desigualdade, as garantias fundamentais de alimentação, educação, moradia, liberdade, a sustentabilidade são desafios que perduram, tornando-se também desafios para o nosso tempo e para a próxima geração. A educação para os direitos humanos desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes e engajados na construção de uma socie- dade mais justa e inclusiva. Dessa forma, “a educação em direitos humanos é considerada, de maneira geral, como parte integrante do direito à educação” (UNESCO, 2006 p. 14). A educação para os direitos humanos não se limita ape- nas à transmissão de informações, mas busca criar um ambiente propício para o diálogo e a reflexão. Estratégias pedagógicas participativas, como debates, atividades práticas e projetos interdisciplinares, permitem que os estudantes compreendam a relevância dos direitos humanos em diferentes contextos, es- timulando o pensamento crítico e a consciência social. A abordagem dos direitos humanos na escola não se restringe apenas ao ensi- no formal, mas permeia todas as interações e atividades que ocorrem no ambiente educacional. No ensino Fundamental, “as noções de temporalidade, espacialidade e diversidade são abordadas em uma perspectiva mais complexa, que deve levar em conta a perspectiva dos direitos humanos” (BNCC, p. 356). É necessário criar um ambiente escolar democrático e participativo, onde os alunos tenham voz e se sin- tam valorizados como agentes de transformação social. Dessa forma, a educação para os direitos humanos contribui para a formação de cidadãos ativos, capazes de exercer sua cidadania de maneira crítica e responsável, sendo fonte de iniciativa e solução frente aos diversos dilemas a que são acometidos. Assim, a educação para os direitos humanos inicia, na escola, com a sua garantia fundamental: o acesso, a permanência e a conclusão do processo edu- cacional, dando suporte e condições para o avanço segundo o projeto de vida de cada estudante. Dessa forma, a consciência da amplitude da temática dos direitos humanos deve ser observada e concebida de maneira transversal e seguindo os princípios norteadores do Plano Nacional de Educação para os Di- reitos humanos (BRASIL, 2007, p. 32): a) a educação deve ter a função de desenvolver uma cultura de direitos humanos em todos os espaços sociais; b) a escola, como espaço privilegiado para a construção e consolidação da cultura de direitos humanos, deve assegurar que os objetivos e as práticas a serem adotados sejam coerentes com os valores e princípios da educação em direitos humanos; c) a educação em direitos humanos, por seu caráter coletivo, democrático e parti- cipativo, deve ocorrer em espaços marcados pelo entendimento mútuo, respeito e responsabilidade; d) a educação em direitos humanos deve estruturar-se na diversidade cultural e ambiental, garantindo a cidadania, o acesso ao ensino, permanência e conclusão, a equidade (étnico-racial, religiosa, cultural, territorial, físico-individual, geracional, de gênero, de orientação sexual, de opção política, de nacionalidade, dentre outras) e a qualidade da educação; e) a educação em direitos humanos deve ser um dos eixos fundamentais da educa- ção básica e permear o currículo, a formação inicial e continuada dos profissionais 31 30
  • 17. da educação, o projeto político pedagógico da escola, os materiais didático-pedagó- gicos, o modelo de gestão e a avaliação; f) a prática escolar deve ser orientada para a educação em direitos humanos, assegu- rando o seu caráter transversal e a relação dialógica entre os diversos atores sociais. Além disso, a inclusão dos direitos humanos no currículo escolar estimula a reflexão e o debate sobre temas pertinentes à sociedade contemporânea, como diversidade, igualdade de gênero e justiça social. Essa abordagem pro- picia o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de analisar e questionar situações de injustiça e violação de direitos. Portanto, a educação para os direitos humanos não apenas informa, mas também capacita os estu- dantes a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades. Em síntese, a educação para os direitos humanos na escola representa um importante instrumento para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Ao promover o entendimento e o respeito pelos direitos funda- mentais de todos os seres humanos, ela prepara os jovens para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo com consciência e responsabilidade. Ao adotar práticas pedagógicas inclusivas e democráticas, a escola se torna um espaço propício para a formação de cidadãos críticos e engajados na promoção de uma sociedade mais justa, fraterna, inclusiva e sustentável. Objetivo Geral Promover espaços e percursos de formação para a vida e para a convi- vência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário. (Resolução CNE/Nº 01, de 30 de maio de 2012, Art. 5º) Referências BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. – Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Huma- nos,MinistériodaEducação,MinistériodaJustiça,UNESCO,2007.Disponívelem:http:// portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file. Acesso em: 12 dez. 2023. UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial para educação em direitos hu- manos. Paris, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/textos/edh/ br/plano_acao_programa_mundial_edh_pt.pdf acessado em 12/11/13. Acesso em: 12 dez. 2023. Referências e Inspirações REFERÊNCIAS INSTITUCIONAIS IMPORTANTES – EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais – Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh- -diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 12 dez. 2023. BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Na- cional de Educação em Direitos Humanos. – Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file. Acesso em: 12 dez. 2023. Obs.: Esse documento contém diretrizes importantes para compreender a amplitu- de e importância da educação para os DH. No final do documento há uma série de referências a documentos, comitês, tratados internacionais, leis e referenciais para ampliar a possibilidades de abordagem. ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Disponível em: ht- tps://brasil.un.org/pt-br/91601-declara%C3%A7%C3%A3o-universal-dos-direi- tos-humanos. Acesso em: 12 dez. 2023. SEDUC/RS. Caderno pedagógico de educação em direitos humanos / Secre- taria de Estado da Educação. – Porto Alegre : Evangraf, 2021. Disponível em: ht- tps://drive.google.com/file/d/1xtSOyjFCiq9Cs2rlgVdZqfJoZiiBkGlu/view. Acesso em: 12 dez. 2023. UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial para educação em direitos humanos. Paris, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/textos/ edh/br/plano_acao_programa_mundial_edh_pt.pdf. Acesso em: 12 dez. 2023. Alguns exemplos e inspirações de percursos metodológicos podem ser encon- trados no link abaixo: SUGESTÕES DE PERCUSOS METODOLOGICOS - DIREITOS HUMANOS 33 32
  • 18. LEIS O parlamento brasileiro e a sociedade civil organizada desempenharam um papel fundamental na conquista de mecanismos nacionais de proteção dos direitos humanos:  Lei contra a discriminação racial (Lei Federal nº. 7.716/1989 e Lei Federal nº. 9.455/1997);  Lei que criminaliza a tortura (Lei Federal nº. 9.455/1997);  Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº. 8.069/1990);  Estatuto do Idoso (Lei Federal nº. 10.741/2003),  Lei de Acessibilidade (Lei Federal nº. 10.048/2000 e Lei Federal nº. 10.098/2000, regulamentadas pelo Decreto nº 5.296/2004),  Lei que criou a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos (Lei Federal nº 9140/1995). SITES E PORTAIS Portal Direitos Humanos Net. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/educar/ pnedh/integral/notas.htm#:~:text=1.,2. Acesso em: 12 dez. 2023. Banco de imagens com a temática do DH: Direitos Humanos 70 anos. Disponí- vel em: https://www.direitoshumanos70anos.com. Acesso em: 12 dez. 2023. Anistia Internacional. Disponível em: https://l1nq.com/ZpJfN - A plataforma pos- sui uma série de materiais para uso em sala de aula. Acesso em: 12 dez. 2023. Quadrinhos com a temática dos DH. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/ dados/hq/index.html. Acesso em: 12 dez. 2023. Organização das Nações Unidas. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br Unicef - https://www.unicef.org/brazil/. Acesso em: 12 dez. 2023. Unidos pelos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unidosparaosdi- reitoshumanos.com.pt/. Acesso em: 12 dez. 2023. VÍDEOS CURTOS – FORMAÇÃO O que são direitos humanos? (Glenda Mezarobba). Disponível em: https://www. youtube.com/watch?v=fMBNL4HFEOQ. Acesso em: 12 dez. 2023. História dos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unidosparaosdirei- toshumanos.com.pt/what-are-human-rights/brief-history/.Acessoem:12dez.2023. Série Direitos Humanos – FGV Direito SP Episódio 1 – O que são Direitos Humanos? Disponível em: https://www.youtu- be.com/watch?v=7wbIQRzggTI. Acesso em: 12 dez. 2023. Episódio 2 – Dignidade Humana? Disponível em: https://www.youtube.com/wa- tch?v=zoC-_joJgYA. Acesso em: 12 dez. 2023. Episódio 3 – Liberdade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Rk- GvgoWY1BY. Acesso em: 12 dez. 2023. Episódio 4 – Igualdade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=- 2mOkjkBxAJg. Acesso em: 12 dez. 2023. 6.8. BULLYING E CYBER BULLYING Tema: Bullying e Cyberbullying Unidade Temática: Cyber Ética e Respeito: Consciência e Ação Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do conhecimento: Ciências Humanas e Linguagens Apresentação O Bullying e cyberbullying são sérios problemas contemporâneos no contex- to escolar. O bullying envolve comportamentos repetitivos de intimidação física ou verbal, enquanto o cyberbullying ocorre de maneira online, incluindo mensa- gens ofensivas ou ameaças. Ambos podem ter impactos significativos na saúde mental dos estudantes, exigindo ações preventivas e intervenções escolares. Segundo Lisboa et al. (2010), bullying é uma violência sistemática que aconte- ce no dia a dia da escola, culminando em rejeição e exclusão social. Essa violência pode ser manifestada de forma verbal, física ou relacional. Com o surgimento e 35 34
  • 19. popularização das novas tecnologias, o bullying extrapolou os limites do ambien- te físico da escola: os agressores (chamados bullies) passaram a enviar e-mails e mensagens eletrônicas com ofensas. Tal prática é chamada de cyberbullying. Aproximadamente um em cada dez adolescentes (13,2%) já se sentiu ame- açado, ofendido e humilhado em redes sociais ou aplicativos. Consideradas apenas as meninas, esse percentual é ainda maior, 16,2%. Entre os meninos é 10,2%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019, divulgada em 10 de setembro de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geogra- fia e Estatística (IBGE). A eletiva “Conectados com Respeito” visa abordar de forma abrangente as dinâmicas do bullying e cyberbullying no contexto do Ensino Fundamental. Os alunos serão capacitados a compreender e identificar comportamentos agres- sivos, desenvolvendo habilidades para prevenir e lidar com tais situações. Se- rão explorados conceitos, impactos psicológicos e estratégias de intervenção, promovendo um ambiente escolar seguro e respeitoso. A abordagem incluirá estudos de casos, discussões éticas e reflexões sobre o papel da tecnologia na propagação desses comportamentos. Para auxiliar os(as) Professores(as) a desenvolver e operacionalizar projetos que visam abordar a temática do Bullying e Cyberbullying é importante promover atividades educativas que estimulem a empatia, o diálogo aberto e a conscienti- zação. Além disso, é crucial oferecer recursos que abordem estratégias de pre- venção e intervenção, garantindo um ambiente escolar seguro e inclusivo para todos os estudantes. Para tanto, sugere-se alguns tópicos a serem abordados: Compreensão Conceitual: Explorar os conceitos fundamentais de bullying e cyberbullying, destacando as diferenças e semelhanças entre esses fenômenos. Identificação e Prevenção: Capacitar os alunos a reconhecerem padrões de comportamento agressivo, promovendo estratégias preventivas para criar um ambiente escolar saudável. Impacto Psicológico: Analisar os impactos psicológicos do bullying e cyber- bullying nas vítimas, promovendo a empatia e o entendimento das consequên- cias emocionais. Intervenção e Apoio: Desenvolver habilidades de intervenção, fornecen- do ferramentas para lidar eficazmente com situações de bullying e oferecer apoio às vítimas. Ética Digital: Abordar o papel da tecnologia na propagação do cyber- bullying, incentivando o uso ético da internet e das redes sociais. Diálogo e Respeito: Estimular o diálogo aberto sobre o tema, promovendo uma cultura de respeito, tolerância e inclusão no ambiente escolar. Objetivo Geral Desenvolver nos estudantes uma compreensão aprofundada sobre o fe- nômeno do bullying e cyberbullying, capacitando-os a identificar, prevenir e intervir de maneira assertiva em situações adversas, promovendo, assim, um ambiente escolar seguro, inclusivo e pautado pelo respeito mútuo. Referências e Inspirações SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas. FANTE, Cleo; PEDRA, José Augusto. Bullying escolar: perguntas &respostas. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-363-1366-5 Sugestões de filmes: - Extraordinário – Classificação 10 anos. - As vantagens de ser invisível – Classificação 12 Anos - Sete minutos depois da meia-noite – Classificação 12 Anos 6.9. JOGOS E BRINCADEIRAS Tema: Construção de Jogos e Brincadeiras Unidade Temática: Educação Física Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do Conhecimento: Linguagens Apresentação Com o intuito de oferecer uma abordagem prática e teórica, focada na cria- ção, adaptação e compreensão dos jogos e brincadeiras. O objetivo é incentivar a participação ativa dos alunos na construção de conhecimento por meio do lúdico, promovendo o desenvolvimento integral de habilidades físicas, cognitivas, sociais e emocionais, visando explorar a importância dos jogos e brincadeiras no contexto educacional do Ensino Fundamental, destacando a perspectiva do brincar como elemento fundamental no processo de aprendizagem. Ao longo do percurso, serão abordadas teorias e práticas que sustentam a relevância do jogo, construção de brinquedos, iniciação as regras, importância do brincar, interação social do lúdico como ferramenta pedagógica, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos. 37 36
  • 20. Objetivos Gerais Desenvolver habilidades motoras, cognitivas e socioemocionais dos estu- dantes por meio da construção, adaptação e análise de jogos e brincadeiras, incentivando a criatividade, o trabalho em equipe, a resolução de problemas e a valorização da cultura lúdica, abordando competências e habilidades. Corpo e Movimento: Explorar e ampliar repertório motor por meio da criação de jogos que estimulem habilidades específicas. Cultura Corporal: Valorizar e compreender a diversidade de jogos e brin- cadeiras, respeitando diferentes manifestações culturais. Autonomia e Colaboração: Estimular a autonomia na criação de jogos e brincadeiras e a colaboração entre os alunos durante as atividades. Pensamento Crítico: Analisar regras, estratégias e dinâmicas dos jogos, fomentando o pensamento crítico e reflexivo. Referências e Inspirações BROTTO, F. O Jogo e a Educação Infantil. Loyola, 2001. KISHIMOTO, T. M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. Cortez, 2010. DARIDO, S. C. Educação Física na Escola: Questões e Reflexões. Guanabara Koogan, 2005. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação Física. 2018. 6.10. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – ENSINO FUNDAMENTAL Tema: Trânsito Unidade Temática: Educação para o Trânsito Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do Conhecimento: Ciências Humanas Apresentação O tema dessa eletiva vem ao encontro da superação dos altos índices de vio- lência no trânsito, entendendo que a educação é o ponto de partida para trans- formação de comportamentos e construção de valores humanos, tais como res- peito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade. Acredita-se que envolver adolescentes e jovens nesse processo de conscientização é um caminho para que o ato educativo se dissemine nas famílias, nos pares, e consequente- mente a sociedade seja transformada. Para intensificar e cultivar a paz no trân- sito é preciso ampliar o acesso às informações e promover discussões sobre as normas e incentivar as boas práticas por condutores e pedestres. Essa transfor- mação perpassa pela educação de cada cidadão, onde cada um deve assumir a sua responsabilidade, de modo a evitar quaisquer tipos de violências desde as discussões, agressões, transgressão de regras, até os acidentes fatais. Responsabilidade e Cidadania — Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BNCC, p.9). ...Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res- pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propos- tas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integra- dora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/199016), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/199717), (BNCC, p. 10) Partindo desses pressupostos, entende-se que a Educação para o Trânsito como proposta curricular transversal – Eletiva, deve ser trabalhada no fazer pe- dagógico, de forma contextualizada, incluída no desenvolvimento do currículo, numa perspectiva ética, empática e consciente. Cabe afirmar que a Educação para o Trânsito é entendida por esse departamento pedagógico, como uma te- mática de valorização da vida uma vez que segundo o relatório Status Report on Road Safety 2022, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito em todo o mundo, o que configura como a oitava principal causa de mortes no país. Entende-se que a Educação para o Trânsito, pode ser um caminho mais eficaz para conscientizar e dialogar sobre as posturas éticas, prudentes e empáticas tanto de pedestres e condutores no trânsito e como forma de ampliar e intensificar a transformação consciente por meio de projetos de aprendizagem que ultrapassem os muros da escola e se disseminem nas comunidades locais e consequentemente na sociedade. Nesse construto, no Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DC-GO 2018) a Educação para o Trânsito está contemplado no Campo de Atuação na Vida Pública: código nacional de trânsito no sentido de: 39 38
  • 21.  identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organiza- ção dos textos normativos e legais (Lei, código, estatuto, regimento etc.), a lógica de hierarquização de seus itens e subitens e suas partes;  engajar-se com a busca de soluções para problemas ou questões que en- volvam a vida da escola e da comunidade;  relacionar textos e documentos legais e normativos de importância uni- versal, nacional ou local que envolvam direitos, em especial, de crianças, adolescentes e jovens;  contrastar dados e informações de diferentes fontes, identificando coin- cidências, complementaridades e contradições, de forma a poder com- preender e posicionar-se criticamente sobre os dados e informações usados em fundamentação de propostas e analisar a coerência entre os elementos, de forma a tomar decisões fundamentadas;  discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam (su- postos) desrespeitos do Código Nacional de Trânsito, como forma de criar familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas de organização, marcas de estilo etc. Essas perspectivas requerem um trabalho pedagógico transversal e meto- dologias que primem pelo processo de ensino e aprendizagem para a formação e desenvolvimento humano, com emancipação dos sujeitos estudantes. Assim, essa proposição de eletiva deve contextualizar e problematizar a relação dos estudantes com o trânsito, a partir das vias locais para contribuir com as mudanças de hábitos e atitudes para o tráfego mais consciente, em que o protagonismo gere ações para além do individual, que sejam coletivas, que extrapolem os muros das escolas e canalizem uma sólida sociedade mais cons- ciente e sensível. Por fim, compete à escola conscientizar para a responsabilidade coletiva de condutores e pedestres, respeito às normas de trânsito, de condutas empá- ticas, solidárias e atitudes de gentileza com intuito de valorizar a vida evitando multas aos condutores, cultivando a paz e prevenindo acidentes. Objetivo Geral Proporcionar aos estudantes do Ensino Fundamental (Anos Finais), o for- talecimento da cultura de paz e a valorização da vida, por meio da conscien- tização quanto aos valores e das condutas no tráfego de pedestres e con- dutores, no sentido de prevenir violências no trânsito bem como contribuir com o desenvolvimento de atitudes que geram gentileza, valores, segurança e respeito no trânsito. Referências BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNNC. Bra- sília: MEC, 2018. GOIAS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Curricular para Goiás - DC-GO. Goiânia, 2018. Referências e Inspirações CRUZ, Roberto Moraes; ALCHIERI, João Carlos; HOFFMANN, Maria Helena – Comportamento Humano no Trânsito – São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. ELIAS, José – Brincando e Aprendendo no Trânsito – Lorenzet, 1999. ESPÍRITO SANTO, J. Trânsito e Cidadania – Ed. Brasília, DF, 2000. FILIPOUSKI, Mariza Ribeiro – Trânsito e Educação: Itinerários Pedagógicos – Porto Alegre: UFRGS, 2002. FRERICHS, Rosane – O Céu Já Tem Anjos Demais: Educação Para o Trânsito – FTD, 1997. JOHANNES, R. Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Seguro – Sagra-DC Luzzatto (RS). KUTIANSKI, Maria Lucia A.; ARAÚJO, Sílvio J. Mazalotti de – Educando Para o Trânsito – São Paulo: Kalimera, 1999. MARTINS, João Pedro – A Educação de Trânsito – Autêntica, 2004. MARTINS, João Pedro – A Educação Para o Trânsito – Campanhas educativas nas escolas – Belo Horizonte: Autêntica, 2004. RODRIGUES, Juciara – Educação de Trânsito no Ensino Fundamental: Cami- nho aberto à Cidadania – Brasília: ABDETRAN, 1999. 41 40
  • 22. ROZESTRATEN, Reinier, J. A. – Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Se- guro – Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996. ROZESTRATEN, Reinier, J. A. – Psicologia do Trânsito – São Paulo: EPU, 1998. SABINO, Eliana – Sinal Verde Para um Trânsito Feliz – Rio de Janeiro: Ob- jetiva, 1992. SANTOS, Lucene Ramos. Educação para o Trânsito: da moral heterônoma para autônoma. Salvador, 2006. SEFFNER, Fernando; KEHRWALD, Isabel Petry; OUTROS – Trânsito e Educação – Itinerários Pedagógicos – UFRGS, 2002. TODOLIVRO – Educação Para o Trânsito – Pedestre / Bicicleta / Ônibus / Au- tomóvel / Caminhão / Motocicleta – Todolivro, 2002. TOLENTINO, Nereide E. B. – Trânsito: Qualidade de Vida do Condutor e o Có- digo de Trânsito Brasileiro – São Paulo: Edicon, 1998. VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de – O Que é Trânsito – 3 ed. Revisada e Ampliada – São Paulo: Brasiliense, 1998. VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Trânsito. In: CARDOSO, Beatriz; EDNIR, Madza (Orgs.). Ler e escrever, muito prazer! São Paulo: Ática, 1998. Webreferências (Observatório Nacional de Segurança Viária) Disponível em: https://www.onsv.org.br/. Acesso em: 12 dez. 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCrbFpAR6vF_rkD2X-wa9M- CA. Acesso em: 12 dez. 2023. Lei e materiais básicos sugeridos Código de Trânsito Brasileiro. Proposta de trabalho com conteúdo sugeridos pela Escola Pública de Trânsito do Detran-Go. Programa Trânsito Seguro.Trânsito Seguro para o Ensino Fundamental Sugestão Curricular Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1L2_LnYmSw8X-fr- C2BEMB2yE16XewAXDR. Acesso em: 12 dez. 2023. 6.11. PROJETO DE VIDA – ENSINO FUNDAMENTAL Tema: Projeto de Vida Unidade Temática: Descobrindo Caminhos Etapa: Ensino Fundamental anos finais Área do conhecimento: Ciências Humanas, Linguagens e Ciências da Natureza. Apresentação A eletiva de Projeto de Vida para o Ensino Fundamental visa orientar os alu- nos na exploração de suas aspirações, habilidades e interesses, capacitando-os a tomar decisões conscientes sobre seu futuro. Ao longo do curso, os estudantes serão incentivados a refletir sobre metas pessoais, desenvolver habilidades so- cioemocionais e traçar planos para alcançar o sucesso acadêmico e profissional. O desenvolvimento de Projeto de Vida, por meio das competências socio- emocionais, construção de projetos para futuro e promoção da saúde mental e emocional passou a ser temática essencial nas escolas brasileiras a partir da publicação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) em 2017, que tem, entre as competências gerais para a educação básica, as seguintes: Competência 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. Competência 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 43 42
  • 23. Competência 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, com- preendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. Competência 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com aco- lhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Competência 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexi- bilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2018, pp. 9-10) Na perspectiva das competências citadas a eletiva, cuja Unidade Temática: Construindo Caminhos, evidencia a necessidade de considerar em sua imple- mentação o que os estudantes possuem de demanda de vida pessoal, social, educacional e profissional, nas diferentes formas em que vivem a experiência escolar e suas múltiplas identidades e sua diversidade, entre elas, as diferenças regionais, de renda, de gênero e as diferenças étnico-racial. Portanto, promover práticas pedagógicas para que os estudantes possam compreender e gerenciar de maneira cada vez mais consciente suas emoções, pen- samentos, valores e atitudes para lidar com as demandas pessoais, relacionais, so- ciais e profissionais de forma saudável é um dos caminhos para construção de um mundo melhor e uma forma de conquistar a emancipação de suas próprias vidas. Objetivo Geral Instrumentalizar educadores, estudantes e o ambiente educacional para lidar de forma mais saudável com as crescentes demandas pessoais, relacio- nais, sociais e profissionais, favorecendo o desenvolvimento de competências socioemocionais, a construção de projetos de vida e a conscientização sobre o cuidado com a saúde mental, promovendo assim o exercício da cidadania, o bem-estar, a saúde emocional e mental dos envolvidos. Referências e Inspirações Materiais disponíveis em pastas nos drives: Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1aaCwNs0HiQ209r- QMkMqCNd8MDI44ObBO. Acesso em: 12 dez. 2023. 6.12. PENSAMENTO COMPUTACIONAL Tema: Tecnologia da Informação Unidade Temática: Pensamento Computacional Etapa: Ensino Médio Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias Apresentação O termo Pensamento Computacional é enunciado na comunicação de Je- annette M. Wing intitulada “Pensamento Computacional” em 2006. Em seu tex- to, Wing (2006) descreve o pensamento computacional como sendo algo ao alcance de todas e todos, independente de formação na área de tecnologia da informação, abrangendo uma série de processos cognitivos que envolvem a re- solução de problemas. Wing (2006) ainda relaciona uma lista de atividades que se enquadram ou não como sendo pensamento computacional. Por exemplo, a programação de computadores não é pensamento computacional, mas a ló- gica de estruturação e pensamento de um código são integrantes deste tipo de pensamento. Essa diferença, por mais sutil que seja, fica clara quando Wing (p. 3, 2006) afirma que o pensamento computacional é “um modo como os huma- nos pensam, não os computadores”. Nesta perspectiva, a Sociedade Brasileira de Computação, SBC (p. 2, 2019) define o pensamento computacional como sendo a “Habilidade de compreender, definir, modelar, comparar, solucionar, automatizar e analisar problemas (e soluções) de forma metódica e sistemática.” e o associa com o seu uso na educação, destacando a sua contribuição da Computação e do Pensamento Computacional para o desenvolvimento das competências ge- rais da BNCC, conforme a Figura 1. Assim sendo, a proposta de uma eletiva que aborde o pensamento computacional, tem como foco o desenvolvimento de competências e habilidades na solução de problemas utilizando os processos cognitivos e estruturas lógicas da computação, como a lógica de programação e o desenvolvimento de algoritmos, por exemplo. Ao desenvolver uma eletiva de pensamento computacional, o(a) professor(a) promoverá diretamente o de- senvolvimento das habilidades inerentes às competências gerais 2, 7, 9 e 10 da BNCC (BRASIL, 2018). 45 44
  • 24. Figura 01: Computação no desenvolvimento das competências gerais da BNCC Fonte: (SBC, p. 6, 2019) Objetivo Geral Desenvolver competências e habilidades do séc. XXI através da utilização do pensamento computacional, potencializando a capacidade de compreender, definir, modelar, comparar, solucionar, automatizar e analisar problemas e solu- ções de forma crítica e sistemática. Referências SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO (SBC). Diretrizes para ensino de Computação na Educação Básica. Sociedade Brasileira de Computação, 2019. Disponível em: https://www.sbc.org.br/documentos-da-sbc?task=download. send&id=1220&catid=203&m=0. Acesso em: 18 dez. 2023. WING, Jeannette M. Computational thinking. Communications of the ACM, v. 49, n. 3, p. 33-35, 2006. Com tradução para o português. Disponível em: https:// em.apm.pt/index.php/em/article/download/2736/2781. Acesso em: 18 dez. 2023. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Referências para o Professor Cartilha com atividades desplugadas para o Ensino Médio. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/585927. Acesso em: 18 dez. 2023. 21 Atividades de Computação Desplugada indicadas pelo Instituto de Matemá- tica, Estatística e Computação Científica da UNICAMP. Disponível em: https:// desplugada.ime.unicamp.br/atividades.html. Acesso em: 18 dez. 2023. TRANCOSO, F. F.; SILVA, F. S.; PEIXOTO, J. L. B. Pensamento computacional em movimento. Revista Diálogo Educacional, Curitiba: Editora PUCPRESS, v. 23, n. 77, p.746-759, abr./jun. 2023. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/dialo- goeducacional/article/view/30002/26112. Acesso em: 18 dez. 2023. SALGADO, L.; ARAÚJO, A.; FRIGO, L. B.; BIM, S. A.; CONECTANDO ASPECTOS SO- CIOCULTURAIS AO PENSAMENTO COMPUTACIONAL EM ATIVIDADES DESPLUGA- DAS NO ENSINO FUNDAMENTAL. Cadernos CEDES, v. 43, n. 120, p. 73-85, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/qjMbpb38N4NTB73y9M5k9m- f/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 18 dez. 2023. NUNES, N. B.; BONA, A. S.; KOLOGESKI, A. L.; BATISTA, V. S.; ALVES, L. P. (DES) PLUGA: O PENSAMENTO COMPUTACIONAL APLICADO EM ATIVIDADES INO- VADORAS: (DIS)PLUG: COMPUTATIONAL THINKING APPLIED TO INNOVATIVE ACTIVITIES. Revista Contexto & Educação, 36(114), 72–88, 2021. Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/ view/11798. Acesso em: 18 dez. 2023. BOBSIN, R. S.; NUNES, N. B.; KOLOGESKI, A. L.; BONA, A. S. O pensamento com- putacional presente na resolução de problemas investigativos de matemática na escola básica. In: Anais do XXXI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. SBC, 2020. p. 1473-1482. Disponível em: https://sol.sbc.org.br/index. php/sbie/article/view/12903/12757. Acesso em: 18 dez. 2023. 47 46
  • 25. 6.13. PRODUÇÃO CÊNICA – ENSINO MÉDIO Tema: Multiculturalismo: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras Unidade Temática: Arte/Teatro Etapa: Ensino Médio Área do conhecimento: Linguagens e Suas Tecnologias Apresentação A proposta da Eletiva Produção Cênica foi pautada na necessidade de ampliação do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede esta- dual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico – ao ser tor- nado em conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências e habilidades específicas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pe- los princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral, e em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual, a sa- ber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular Para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM), é esperado que os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de práticas artísticas em Arte/Teatro. Nesse sentido, a Eletiva Produção Cênica busca: incentivar os/as estudantes a pesquisar sobre autores regionais/goianos; interpretar textos por meio da contação de histórias; desenvolver a apreciação esté- tica, a criatividade, a sensibilidade e a produção cênica; pesquisar e inter- pretar textos de Bariani Ortêncio e Bernardo Élis; apresentar sessões de contação de histórias dentro da unidade escolar e possivelmente dentro do Concurso Bariani Ortêncio. Desse modo, contribuindo para que a educação goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania e a qualificação para o mundo do trabalho no território brasileiro. Objetivo Geral Proporcionar para os/as estudantes do Ensino Médio o desenvolvimento de habilidades artísticas, potencializando saberes culturais inseridos no estudo de teatro e exercício da prática teatral. Referências e inspirações BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página inicial. Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20 nov. 2023. COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas intera- tivas e tecnológicas. Summus Editora, 2017. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudanças na educação: Os projetos de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Tradução: Jussara Haubert Rodrigues. HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: O conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Tradução: Jussara Haubert Rodrigues. PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas. Trad. Nanci Fernandes. São Paulo: Perspectiva, 2008. SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. Tradução de Ingrid Dor- mien Koudela. São Paulo: Perspectiva, 2001. TELES, J. M. Dicionário do escritor goiano. Goiânia: Kelps, 2006. 6.14. PRODUÇÃO LITERÁRIA – ENSINO MÉDIO Tema: Multiculturalismo: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras Unidade Temática: Língua Portuguesa Etapa: Ensino Médio Área do conhecimento: Linguagens e Suas Tecnologias Apresentação ApropostadaEletivaProduçãoLiteráriafoipautadananecessidadedeamplia- ção do tema “Multiculturalismo” para os/as estudantes da rede estadual de ensino. Na Educação Básica, o conhecimento artístico e linguístico – ao ser tornado em 49 48
  • 26. conhecimento escolar, desenvolve um conjunto de competências e habilidades es- pecíficas que potencializam, por exemplo, a criticidade, a criatividade, a percepção, a sensibilidade e o protagonismo dos sujeitos pelos princípios da arte educação. No compromisso com a educação integral, e em conformidade com os referenciais curriculares nacional e estadual, a saber: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular Para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM), é esperado que os/as estudantes possam se aprofundar em saberes culturais através de prá- ticas artísticas e linguísticas em Língua Portuguesa e Arte/Teatro. Nesse sentido, a Eletiva Produção Literária busca: possibilitar que o/a estu- dante possa adentrar ao mundo imaginário pela criatividade por meio do texto escrito; estimular a pesquisa sobre temas relevantes do mundo contemporâ- neo pela prática da Língua Portuguesa nas diversas formas de expressão, seja na escola e/ou nos diferentes contextos sociais e produzir textos de tipologias textuais variadas a partir da leitura de obras de Bariani Ortêncio para trabalhar a reescrita de textos. Desse modo, contribuindo para que a educação goiana contemple o alcance da formação humana, o exercício da cidadania e a qualifi- cação para o mundo do trabalho no território brasileiro. Objetivo Geral Proporcionar para os/as estudantes do Ensino Médio o desenvolvimento de habilidades na área do conhecimento das linguagens a partir do tema: mul- ticulturalismo - potencializadas na produção textual, tendo como referência as obras do autor regional/goiano Bariani Ortêncio. Referências e inspirações BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. CIRANDA DA ARTE. Revista Digital WebZine Ciranda da Arte, 2023. Página inicial. Disponível em: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Acesso em: 20 nov. 2023. COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual: Práticas inte- rativas e tecnológicas. Summus Editora, 2017. d’ALMEIDA, Mônica. A revisão do texto – parte integrante do processo de produção textual. eBook Kindle, 2020. NETTO, Daniela Favero. Produção Textual. Paco Editorial, 2017. OLIVEIRA, Rafael Camargo de. Produção de texto. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/producao-texto.htm. Acesso em: 06 nov. 2023. 6.15. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM: BIOLOGIA, FÍSICA OU QUÍMICA Tema: Práticas Experimentais Unidade Temática: Atividades Experimentais – Biologia ou Física ou Química Etapa: Ensino Médio Área do conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias Apresentação A educação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, e as escolas públicas do estado de Goiás têm a responsabilidade de proporcionar uma base sólida de conhecimento aos estudantes. Quando se trata da área de conhecimento de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a inclusão de aulas práticas e experimentais desempenha um papel de extrema importância. Estas atividades não apenas enriquecem o aprendizado, mas tam- bém tornam a compreensão de conceitos complexos mais acessível, fomentam o interesse nas ciências e preparam os estudantes para enfrentar desafios do mundo real. Neste contexto, a Eletiva – Atividades Experimentais (compreen- dendo um dos componentes Biologia, Física ou Química), visa alinhar teoria e prática como ferramenta pedagógica na construção do conhecimento cientí- fico, possibilitando a aproximação de professores e estudantes das unidades escolares do estado de Goiás por meio de uma educação contextualizada e voltada para a formação de um cidadão protagonista na sociedade. Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como tam- bém as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Edu- cação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. Como a sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no desenvol- vimento científico e tecnológico, a experimentação deve fazer parte da práti- ca no ambiente escolar. E esse mesmo desenvolvimento resulta em novos ou 51 50