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Caminho marÍtimo para a Índia
1468 – NASCIMENTO DE VASCO DA GAMA Governava o rei D. Afonso V quando Dona Isabel Sodré, esposa do alcaide-mor de Sines, teve o segundo filho. O pai, Estevão da Gama, pôs-lhe o nome de Vasco. A criança era de boa constituição física, mais saudável que seu irmão Paulo. Ambos cresceram junto à praia, entre o castelo e as casas dos pescadores.
1481 – D. JOÃO II, REI DE PORTUGAL A expansão atlântica, os descobrimentos e o comércio pela costa ocidental africana davam muito lucro ao Estado.  D. João II interessava-se muito pelas viagens marítimas e enviou caravelas para explorarem a costa ocidental de África, já com a ideia de atingir a Índia – foi a primeira vez que alguém, na Europa, planeou chegar com navios à Índia. Tinha Vasco da Gama 20 anos quando o navegador Bartolomeu Dias chegou a Lisboa, com a notícia de ter dobrado o Cabo da Boa Esperança, no sul de África.
1495 – D. MANUEL I, ACLAMADO REI Mas não foi D. João II quem teve a glória de mandar uma expedição a descobrir o caminho marítimo para a Índia.  No mesmo ano, sucedeu-lhe no trono D. Manuel I. Foi este rei que resolveu cumprir esse desejo: mandar uma armada a concluir a empresa de abrir, através dos oceanos, o caminho da Índia.
CARAVELAS E NAUS     As navegações realizadas durante o séc. XV haviam descoberto terras e mares até aos confins da África. Fora esse serviço de exploração que as caravelas haviam cumprido.     Depois disso importava fazer viagens de longo curso, aguentar pesado transporte, garantir a segurança nas rotas oceânicas e índicas.      Por isso, as caravelas cederam o seu lugar às naus.
8 de Julho de 1497 –    PARTIDA PARA A ÍNDIA D. Manuel entregava a Vasco da Gama o comando de uma pequena armada, confiando totalmente nas boas qualidades de chefia que tinha este jovem capitão-mor. No dia da partida soprava vento favorável quando Vasco da Gama mandou levantar âncoras e desfraldar velas.
COMPOSIÇÃO DA ARMADA: Nau “S. Gabriel”  Capitão: Vasco da Gama  Nau “S. Rafael”  Capitão: Paulo da Gama  Nau “Bérrio”  Capitão: Nicolau Coelho  Barca de mantimentos  Capitão Gonçalo Nunes    Tripulação: cerca de 160 homens
O CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA Era o dia 22 de Novembro quando a expedição dobrou o Cabo da Boa Esperança e, com grande contentamento dos marinheiros, entrou no Oceano Índico. Teve de vencer ciladas em Moçambique e Mombaça (costa oriental da África), onde os governantes muçulmanos não toleraram que ali chegassem cristãos. Finalmente, fundeou em Calecut, no litoral da Índia, quase um ano depois de ter largado de Lisboa!
Agosto de 1499 – GAMA CHEGA A  LISBOA Foi o navio de Nicolau Coelho o primeiro a entrar no Tejo. Foi um dia memorável!  O rei fez-lhes recepção solene, que só os heróis merecem. De norte a sul, os portugueses alegraram-se com a notícia.
CONCLUSÃO A Viagem de Vasco da Gama rasgara o caminho para a terra onde havia riquezas sem fim: especiarias, marfins, porcelanas, faianças e sedas. A sua expedição foi o arranque de um processo que iria estabelecer relações afortunadas entre o Ocidente e o Oriente. Daí em diante, os mercados portugueses fariam imenso negócio de trocas com as gentes da Índia, da China e do Japão.
Trabalho realizado por: Joana Silva Inês Abrantes        4 º A        Escola EB1 António Torrado, Tires Nov/2010

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Vasco da Gama abre o caminho marítimo para a Índia

  • 2. 1468 – NASCIMENTO DE VASCO DA GAMA Governava o rei D. Afonso V quando Dona Isabel Sodré, esposa do alcaide-mor de Sines, teve o segundo filho. O pai, Estevão da Gama, pôs-lhe o nome de Vasco. A criança era de boa constituição física, mais saudável que seu irmão Paulo. Ambos cresceram junto à praia, entre o castelo e as casas dos pescadores.
  • 3. 1481 – D. JOÃO II, REI DE PORTUGAL A expansão atlântica, os descobrimentos e o comércio pela costa ocidental africana davam muito lucro ao Estado. D. João II interessava-se muito pelas viagens marítimas e enviou caravelas para explorarem a costa ocidental de África, já com a ideia de atingir a Índia – foi a primeira vez que alguém, na Europa, planeou chegar com navios à Índia. Tinha Vasco da Gama 20 anos quando o navegador Bartolomeu Dias chegou a Lisboa, com a notícia de ter dobrado o Cabo da Boa Esperança, no sul de África.
  • 4. 1495 – D. MANUEL I, ACLAMADO REI Mas não foi D. João II quem teve a glória de mandar uma expedição a descobrir o caminho marítimo para a Índia. No mesmo ano, sucedeu-lhe no trono D. Manuel I. Foi este rei que resolveu cumprir esse desejo: mandar uma armada a concluir a empresa de abrir, através dos oceanos, o caminho da Índia.
  • 5. CARAVELAS E NAUS As navegações realizadas durante o séc. XV haviam descoberto terras e mares até aos confins da África. Fora esse serviço de exploração que as caravelas haviam cumprido. Depois disso importava fazer viagens de longo curso, aguentar pesado transporte, garantir a segurança nas rotas oceânicas e índicas. Por isso, as caravelas cederam o seu lugar às naus.
  • 6. 8 de Julho de 1497 – PARTIDA PARA A ÍNDIA D. Manuel entregava a Vasco da Gama o comando de uma pequena armada, confiando totalmente nas boas qualidades de chefia que tinha este jovem capitão-mor. No dia da partida soprava vento favorável quando Vasco da Gama mandou levantar âncoras e desfraldar velas.
  • 7. COMPOSIÇÃO DA ARMADA: Nau “S. Gabriel” Capitão: Vasco da Gama  Nau “S. Rafael” Capitão: Paulo da Gama  Nau “Bérrio” Capitão: Nicolau Coelho  Barca de mantimentos Capitão Gonçalo Nunes   Tripulação: cerca de 160 homens
  • 8. O CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA Era o dia 22 de Novembro quando a expedição dobrou o Cabo da Boa Esperança e, com grande contentamento dos marinheiros, entrou no Oceano Índico. Teve de vencer ciladas em Moçambique e Mombaça (costa oriental da África), onde os governantes muçulmanos não toleraram que ali chegassem cristãos. Finalmente, fundeou em Calecut, no litoral da Índia, quase um ano depois de ter largado de Lisboa!
  • 9. Agosto de 1499 – GAMA CHEGA A LISBOA Foi o navio de Nicolau Coelho o primeiro a entrar no Tejo. Foi um dia memorável! O rei fez-lhes recepção solene, que só os heróis merecem. De norte a sul, os portugueses alegraram-se com a notícia.
  • 10. CONCLUSÃO A Viagem de Vasco da Gama rasgara o caminho para a terra onde havia riquezas sem fim: especiarias, marfins, porcelanas, faianças e sedas. A sua expedição foi o arranque de um processo que iria estabelecer relações afortunadas entre o Ocidente e o Oriente. Daí em diante, os mercados portugueses fariam imenso negócio de trocas com as gentes da Índia, da China e do Japão.
  • 11. Trabalho realizado por: Joana Silva Inês Abrantes 4 º A Escola EB1 António Torrado, Tires Nov/2010