SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF)
As Boas Práticas de Fabricação, segundo ANVISA (2007), são um conjunto de regras
documentadas que se seguidas, garantem o funcionamento da empresa segundo a ótica da
qualidade e segurança total relacionada ao produto. Surgiu inicialmente da necessidade de
proporcionar mais confiabilidade aos produtos farmacêuticos e alimentícios. Estes produtos
requerem muitos cuidados durante o seu processo de fabricação para que não ponham em risco a
saúde dos consumidores (ALBERTIN et al., 2008).
Dentro da empresa, esses cuidados serão postos em prática sob a forma de procedimentos
gerenciais, procedimentos operacionais (POPs), tabelas assim como, através da definição clara e
registro de todos os processos que reflitam na qualidade final do produto. Outro fator fundamental
para o bom cumprimento de um programa de BPF é a formação e o treinamento constante e
eficiente para todos os funcionários da empresa diretamente envolvidos com a qualidade do produto,
componente básico e fundamental para melhoria contínua na empresa (ALBERTIN et al., 2008).
Desta forma, podemos considerar como requisitos básicos para a implantação de um programa de
BPF os seguintes aspectos: treinamento de pessoal em termos técnicos, de higiene pessoal e
comportamento no interior da fábrica; espaço e instalações; materiais, recipientes e rotulagem;
documentação de qualidade eficiente e válida; armazenamento adequado; controle do processo de
fabricação e da qualidade do produto final; análise e gerenciamento de risco (ALBERTIN et al.,
2008).
No que se refere aos requisitos do produto, as Boas Práticas de Fabricação definem que (Portaria
327, 1997) :
a) Procedimentos de processo
Os procedimentos operacionais descrevem como as tarefas devem ser realizadas pelo operador ou
manipulador. As etapas de produção devem ser executadas de acordo com as instruções
encontradas nos documentos que constituem os procedimentos operacionais. Essas etapas devem
ser controladas para que problemas encontrados na qualidade sejam corrigidos a tempo, evitando-
se a produção de itens não conformes. Estas ações são denominadas ações corretivas (ALBERTIN
et al., 2008).
b) Produto acabado
Devem ser definidas e documentadas as especificações do produto. Para se evidenciar que o
produto final atende aos requisitos de qualidade especificados, devem ser mantidos registros. Deve
ser implementada ação corretiva e preventiva.
A empresa também deve ter desenvolver métodos para o atendimento às reclamações dos clientes.
Identificadas as causas fundamentais, deve ser definida uma ação corretiva, implementada e
monitorada para averiguar sua eficácia (ALBERTIN et al., 2008).
2.4. PROCESSO PRODUTIVO
A parte mais importante da concretização de uma empresa de produtos de limpeza é certamente
seu processo produtivo. Ele deve ser projetado antecipadamente, tendo em mãos os produtos que
irão ser produzidos, suas peculiaridades quanto a sua manufatura e as quantidades projetadas,
sempre levando em conta a expansão da empresa (SBRT, 2005).
É importante a utilização de Processos de Produção escritos e sujeitos a revisão, evitando assim
que o operador “decore” o processo e esteja sujeito a erros graves (SBRT, 2005).
Na elaboração do processo de produção é importante fornecer ao operador que irá confeccionar o
produto todas as informações necessárias para facilitar seu trabalho (SBRT, 2005).
2.4.1. ETAPAS GENÉRICAS DO PROCESSO PRODUTIVO
• Recebimento de matérias-primas: verificação do material recebido, por amostragem e análises.
Eventuais desconformidades identificadas podem levar à devolução dos compostos aos respectivos
fornecedores.
• Armazenagem: estoque de matérias-primas, embalagens para os produtos acabados e demais
insumos normalmente recebidos em recipientes retornáveis. Pode haver segregação de produtos,
por razões de compatibilidade, bem como necessidade de condições especiais de conservação,
como, por exemplo, refrigeração.
• Pesagem e separação de matérias-primas para produção do lote: para cada produto a ser obtido,
as matérias-primas são previamente separadas e pesadas de acordo com as quantidades
necessárias, e encaminhadas à produção. Os insumos recebidos a granel e estocados em tanques
ou silos podem ser conduzidos ao setor produtivo por linhas de distribuição, dependendo do nível
tecnológico da empresa.
• Produção: em função da diversidade de produtos e das peculiaridades verificadas em seus
processos produtivos, para essa etapa foram desenvolvidos processos específicos por tipo ou grupo
de produtos que envolvam operações similares.
• Análises: uma vez finalizado, o lote produzido é amostrado e submetido a análises físico-químicas
e microbiológicas (quando aplicável), e, após atestada sua adequação, este é encaminhado para
envase/embalagem. Nos casos em que o produto acabado não está de acordo com os padrões
estabelecidos, o lote poderá ser reprocessado a fim de atender às exigências/padrão de qualidade e
reaproveitado na fabricação de outros produtos ou descartado.
• Envase/Embalagem: confirmada a adequação do produto, o mesmo é acondicionado em
recipientes apropriados e identificados. Esta etapa engloba o acondicionamento de produtos em
frascos (plásticos ou de vidro), sacos, bisnagas ou o empacotamento, no caso de sabonetes, por
exemplo. Uma vez embalado, o produto é identificado por rótulo ou impressão.
• Armazenamento de produtos acabados: o produto, já acondicionado em embalagem para
comercialização, é encaminhado para a área de armazenamento, onde permanece até que seja
enviado ao cliente.
• Expedição: ponto de saída dos produtos acabados para o comércio
CARACTERÍSTICAS DE PRODUÇÃO
Apesar da diversidade, os produtos citados são obtidos por processos fabris caracterizados por:
• Baixo consumo de energia: grande parte dos processos é realizada à temperatura ambiente.
Aqueles que necessitam de aquecimento são feitos por curto período de tempo, atingindo uma
temperatura máxima de 80° C, em função da característica da maioria das matérias-primas, que se
degradam quando expostas a temperaturas superiores. A quase totalidade dos produtos possui seus
procedimentos de envase à temperatura ambiente (SÃO PAULO, 2000).
• Grande consumo de água: é considerada, em termos de quantidade, como uma das principais
matérias-primas na fabricação de produtos de limpeza. Além da incorporação em muitos produtos, a
água também é utilizada em sistemas de resfriamento, na geração de vapor, bem como em
procedimentos de limpeza e sanitização de máquinas, equipamentos, tubulações de transferência e
mangueiras (SÃO PAULO, 2000).
• Produção por batelada: é a produção de forma descontínua (processo pelo qual as matérias-
primas adicionadas são convertidas em produto fi nal), em uma determinada quantidade, num prazo
de tempo determinado, o que implicam variáveis a serem controladas de uma batelada para outra. É
utilizada, principalmente, em função da diversidade de produtos e das quantidades necessárias para
suprir a demanda de mercado (SÃO PAULO, 2000).
2.5. CONTROLE DE QUALIDADE
O Controle de Qualidade é o conjunto de atividades destinadas a verificar e assegurar que os
ensaios necessários e relevantes sejam executados e que o material não seja disponibilizado para
uso e venda até que o mesmo cumpra com a qualidade preestabelecida. O Controle de Qualidade
não deve se limitar às operações laboratoriais, mas abranger todas as decisões relacionadas à
qualidade do produto (BRASIL, 2007).
É de responsabilidade das empresas fabricantes e importadoras submeter os produtos cosméticos
ao Controle de Qualidade. Para isso, devem disponibilizar recursos para garantir que todas as
atividades a ele relacionadas sejam realizadas adequadamente e por pessoas devidamente
treinadas. O pessoal que realiza as tarefas específicas deve ser qualificado com base na sua
formação, experiência profissional, habilidades pessoais e treinamento. É fundamental que esse
processo seja permanentemente auditado, de maneira a corrigir possíveis distorções e garantir a
sua melhoria contínua (BRASIL, 2007).
São responsabilidades do Controle de Qualidade:
a) Participar da elaboração, atualização e revisão de especificações e métodos analíticos para
matérias-primas, materiais de embalagem, produtos em processo e produtos acabados, bem como
dos procedimentos relacionados à área produtiva que garantam a qualidade dos produtos.
b) Aprovar ou reprovar matéria-prima, material de embalagem, semi-elaborado, a granel e produto
acabado.
c) Manter registros completos dos ensaios e resultados de cada lote de material analisado, de forma
a emitir um laudo analítico sempre que necessário.
d) Executar todos os ensaios necessários.
e) Participar da investigação das reclamações e devoluções dos produtos acabados.
f) Assegurar a correta identificação dos reagentes e materiais.
g) Investigar os resultados fora de especificação, de acordo com os procedimentos internos
definidos pela instituição e em conformidade com as normas de Boas Práticas de Fabricação.
h) Verificar a manutenção das instalações e dos equipamentos.
i) Certificar-se da execução da qualificação dos equipamentos do laboratório, quando necessária.
j) Garantir a rastreabilidade de todos os processos realizados.
k) Promover treinamentos iniciais e contínuos do pessoal da área de Controle da Qualidade
(BRASIL, 2007).
2.5.1. LIBERAÇÃO DE PRODUTOS PARA O MERCADO
Antes de ser liberado para o mercado, todo lote de produto fabricado deve ser aprovado pelo
Controle de Qualidade, conforme as especificações estabelecidas e mediante processo claramente
definido e documentado. Somente o Controle de Qualidade tem autoridade para liberar um produto
acabado (BRASIL, 2007).
2.5.2. ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
Ensaios físico-químicos são operações técnicas que consistem em determinar uma ou mais
características de um produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado.
Os equipamentos devem ser submetidos à manutenção e à calibração/aferição periódicas, de
acordo com um programa estabelecido pela empresa, de forma a garantir que forneçam resultados
válidos. A fim de garantir a rastreabilidade dessas ações, todos os documentos e registros referentes
a elas devem ser mantidos nos arquivos da empresa (BRASIL, 2007).
2.5.2.1. Determinação de pH
É o logaritmo negativo da concentração molar de íons de hidrogênio. Representa
convencionalmente a acidez ou a alcalinidade de uma solução. A escala de pH vai de 1 (ácido) a 14
(alcalino), sendo que o valor 7 é considerado pH neutro. O pH é determinado por potenciometria,
pela determinação da diferença de potencial entre dois eletrodos – o de referência e o de medida –
imersos na amostra a ser analisada, e depende da atividade dos íons de hidrogênio na solução
(BRASIL, 2007).
2.5.2.2. Determinação de Viscosidade
Viscosidade é a resistência que o produto oferece à deformação ou ao fluxo. A viscosidade depende
das características físico-químicas e das condições de temperatura do material. A unidade
fundamental da medida de viscosidade é o poise. Consiste em medir a resistência de um material ao
fluxo por meio da fricção ou do tempo de escoamento. Há vários métodos para se determinar a
viscosidade. Os mais freqüentes utilizam viscosímetros rotativos, de orifício e capilares (BRASIL,
2007).
• Determinação por viscosímetro rotativo: consiste na medição do torque requerido para rodar um
fuso imerso em um dado fluido (BRASIL, 2007).
• Determinação por viscosímetro de orifício: consiste na medição do tempo de escoamento do
material comparado com a água. Utiliza-se um copo na forma de cone (copo Ford), com um orifício
na parte inferior por onde escoa o fluido. A escolha do diâmetro do orifício é feita em função da faixa
de viscosidade a ser determinada (BRASIL, 2007).
• Determinação por viscosímetro capilar (Ostwald): consiste na medição do tempo de escoamento do
material comparado com a água. A força hidrostática do líquido força-o a fluir através de um tubo
capilar (BRASIL, 2007).
2.5.2.3. Determinação Química – Análise Qualitativa e Quantitativa
A análise química é caracterizada como a aplicação de um processo ou de uma série de processos
para qualificar e/ou quantificar uma substância ou componentes de uma mistura, ou para determinar
a estrutura de compostos químicos (BRASIL, 2007).
2.5.2.3.1. Teor de cloro ativo
A principal análise de controle de qualidade de água sanitária é o teor de cloro ativo da mesma. A
principal matéria-prima da água sanitária é o hipoclorito de sódio e se analisa o teor de hipoclorito de
sódio, pois será proporcional ao teor de cloro ativo, que irá gerar após solubilização (SBRT, 2007).
2.6. AMOSTRAS DE RETENÇÃO
Também chamadas de Amostras de Referência Futura, são as amostras do produto acabado que
são retidas em material de embalagem original ou equivalente ao material de embalagem de
comercialização e armazenadas nas condições especificadas, em quantidade suficiente para
permitir que sejam executadas, no mínimo, duas análises completas. As retenções devem ser de
produtos acabados e, quando for o caso, de matérias-primas e produtos em processo (BRASIL,
2007).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Garantia da Qualidade (GQA)
Garantia da Qualidade (GQA)Garantia da Qualidade (GQA)
Garantia da Qualidade (GQA)Júlia Pacheco
 
Haccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistHaccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistlurdidapk
 
Qualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e AmbienteQualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e AmbienteAna Helena
 
Validao dos processos de limpeza um olhar na praticabilidade em indstrias d...
Validao dos processos de limpeza   um olhar na praticabilidade em indstrias d...Validao dos processos de limpeza   um olhar na praticabilidade em indstrias d...
Validao dos processos de limpeza um olhar na praticabilidade em indstrias d...matheusquimico
 
Gestão da qualidade e ambiental
Gestão da qualidade e ambientalGestão da qualidade e ambiental
Gestão da qualidade e ambientalSérgio Rocha
 
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...Graziella Coutinho
 
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'SBOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'SCelina Martins
 
Capacitação na gerência de implantação de boas práticas de fabricação como fe...
Capacitação na gerência de implantação de boas práticas de fabricação como fe...Capacitação na gerência de implantação de boas práticas de fabricação como fe...
Capacitação na gerência de implantação de boas práticas de fabricação como fe...comredesan
 
Interpretação da Norma PBQP-H SiAC 2017 - Curso online
Interpretação da Norma PBQP-H SiAC 2017 - Curso onlineInterpretação da Norma PBQP-H SiAC 2017 - Curso online
Interpretação da Norma PBQP-H SiAC 2017 - Curso onlineGAC CURSOS ONLINE
 
Auditoria de inspeção de layout
Auditoria de inspeção de layoutAuditoria de inspeção de layout
Auditoria de inspeção de layoutCarlos Eduardo
 
Presentation iso17025new
Presentation iso17025newPresentation iso17025new
Presentation iso17025newMariana Luabo
 
Acreditação lab!!!auditoria
Acreditação lab!!!auditoriaAcreditação lab!!!auditoria
Acreditação lab!!!auditoriaMariana Luabo
 
Aula 3 Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
Aula 3   Boas práticas de produção de produtos farmacêuticosAula 3   Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
Aula 3 Boas práticas de produção de produtos farmacêuticosNome Sobrenome
 
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3oBoas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3oMarcia Rebelo
 

Mais procurados (20)

Garantia da Qualidade (GQA)
Garantia da Qualidade (GQA)Garantia da Qualidade (GQA)
Garantia da Qualidade (GQA)
 
Apostila ad qual fusco cap5 2016
Apostila ad qual fusco cap5 2016Apostila ad qual fusco cap5 2016
Apostila ad qual fusco cap5 2016
 
Haccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistHaccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklist
 
Qualif
QualifQualif
Qualif
 
Qualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e AmbienteQualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e Ambiente
 
Validao dos processos de limpeza um olhar na praticabilidade em indstrias d...
Validao dos processos de limpeza   um olhar na praticabilidade em indstrias d...Validao dos processos de limpeza   um olhar na praticabilidade em indstrias d...
Validao dos processos de limpeza um olhar na praticabilidade em indstrias d...
 
Gestão da qualidade e ambiental
Gestão da qualidade e ambientalGestão da qualidade e ambiental
Gestão da qualidade e ambiental
 
curso Iso 9000
curso Iso 9000curso Iso 9000
curso Iso 9000
 
Aula de Certificação e Normatização
Aula de Certificação e NormatizaçãoAula de Certificação e Normatização
Aula de Certificação e Normatização
 
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
 
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'SBOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
 
Capacitação na gerência de implantação de boas práticas de fabricação como fe...
Capacitação na gerência de implantação de boas práticas de fabricação como fe...Capacitação na gerência de implantação de boas práticas de fabricação como fe...
Capacitação na gerência de implantação de boas práticas de fabricação como fe...
 
Interpretação da Norma PBQP-H SiAC 2017 - Curso online
Interpretação da Norma PBQP-H SiAC 2017 - Curso onlineInterpretação da Norma PBQP-H SiAC 2017 - Curso online
Interpretação da Norma PBQP-H SiAC 2017 - Curso online
 
Auditoria de inspeção de layout
Auditoria de inspeção de layoutAuditoria de inspeção de layout
Auditoria de inspeção de layout
 
Presentation iso17025new
Presentation iso17025newPresentation iso17025new
Presentation iso17025new
 
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1   controle de qualidade na ind. de alimentosAula 1   controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
 
Acreditação lab!!!auditoria
Acreditação lab!!!auditoriaAcreditação lab!!!auditoria
Acreditação lab!!!auditoria
 
Aula 3 Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
Aula 3   Boas práticas de produção de produtos farmacêuticosAula 3   Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
Aula 3 Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3oBoas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
 

Destaque

cyberbionics_javascript_adv_certificate
cyberbionics_javascript_adv_certificatecyberbionics_javascript_adv_certificate
cyberbionics_javascript_adv_certificateAnton Syzko
 
Бизнес-сувениры ко дню Строителя от Happy Gifts
Бизнес-сувениры ко дню Строителя от Happy GiftsБизнес-сувениры ко дню Строителя от Happy Gifts
Бизнес-сувениры ко дню Строителя от Happy GiftsVera Kashpurova
 
Amintiri cu sfinti vol.3
Amintiri cu sfinti   vol.3Amintiri cu sfinti   vol.3
Amintiri cu sfinti vol.3Mihai Chidesa
 
National Technical Honor Society Award
National Technical Honor Society AwardNational Technical Honor Society Award
National Technical Honor Society AwardJared Farris
 
АвтоЛомбард Алтын, Ломбард - займы под залог ПТС, авто, золота
АвтоЛомбард Алтын, Ломбард - займы под залог ПТС, авто, золотаАвтоЛомбард Алтын, Ломбард - займы под залог ПТС, авто, золота
АвтоЛомбард Алтын, Ломбард - займы под залог ПТС, авто, золотаЛенар Латыпов
 
ESTATUTOS Y PORTALES UNIMINUTO
ESTATUTOS Y PORTALES UNIMINUTOESTATUTOS Y PORTALES UNIMINUTO
ESTATUTOS Y PORTALES UNIMINUTOgbiuniminuto
 
Estudio de Grabación de Atico
Estudio de Grabación de AticoEstudio de Grabación de Atico
Estudio de Grabación de AticoVivian Diaz
 
Rolling stone Flatplan
Rolling stone FlatplanRolling stone Flatplan
Rolling stone Flatplanellieyoungman
 
Company Overview
Company OverviewCompany Overview
Company OverviewBryan Wong
 
Renal physiology, renal blood flow, autoregulation, golmerular filtration. hu...
Renal physiology, renal blood flow, autoregulation, golmerular filtration. hu...Renal physiology, renal blood flow, autoregulation, golmerular filtration. hu...
Renal physiology, renal blood flow, autoregulation, golmerular filtration. hu...Hussein Sakr
 
Renal physiology
Renal physiologyRenal physiology
Renal physiologysaraqmc
 
Types of business registration in the philippines
Types of business registration in the philippinesTypes of business registration in the philippines
Types of business registration in the philippinesPnjg Consulting
 

Destaque (19)

cyberbionics_javascript_adv_certificate
cyberbionics_javascript_adv_certificatecyberbionics_javascript_adv_certificate
cyberbionics_javascript_adv_certificate
 
Бизнес-сувениры ко дню Строителя от Happy Gifts
Бизнес-сувениры ко дню Строителя от Happy GiftsБизнес-сувениры ко дню Строителя от Happy Gifts
Бизнес-сувениры ко дню Строителя от Happy Gifts
 
Amintiri cu sfinti vol.3
Amintiri cu sfinti   vol.3Amintiri cu sfinti   vol.3
Amintiri cu sfinti vol.3
 
National Technical Honor Society Award
National Technical Honor Society AwardNational Technical Honor Society Award
National Technical Honor Society Award
 
12 teaching method
12 teaching method12 teaching method
12 teaching method
 
АвтоЛомбард Алтын, Ломбард - займы под залог ПТС, авто, золота
АвтоЛомбард Алтын, Ломбард - займы под залог ПТС, авто, золотаАвтоЛомбард Алтын, Ломбард - займы под залог ПТС, авто, золота
АвтоЛомбард Алтын, Ломбард - займы под залог ПТС, авто, золота
 
ESTATUTOS Y PORTALES UNIMINUTO
ESTATUTOS Y PORTALES UNIMINUTOESTATUTOS Y PORTALES UNIMINUTO
ESTATUTOS Y PORTALES UNIMINUTO
 
9 XML
9 XML9 XML
9 XML
 
Marketing con WhatsApp
Marketing con WhatsAppMarketing con WhatsApp
Marketing con WhatsApp
 
presentacion_servicios_tibiritabara
presentacion_servicios_tibiritabarapresentacion_servicios_tibiritabara
presentacion_servicios_tibiritabara
 
Estudio de Grabación de Atico
Estudio de Grabación de AticoEstudio de Grabación de Atico
Estudio de Grabación de Atico
 
Rolling stone Flatplan
Rolling stone FlatplanRolling stone Flatplan
Rolling stone Flatplan
 
Chethan Resume
Chethan ResumeChethan Resume
Chethan Resume
 
Company Overview
Company OverviewCompany Overview
Company Overview
 
CKD prevention
CKD prevention CKD prevention
CKD prevention
 
Renal physiology, renal blood flow, autoregulation, golmerular filtration. hu...
Renal physiology, renal blood flow, autoregulation, golmerular filtration. hu...Renal physiology, renal blood flow, autoregulation, golmerular filtration. hu...
Renal physiology, renal blood flow, autoregulation, golmerular filtration. hu...
 
Renal physiology
Renal physiologyRenal physiology
Renal physiology
 
Types of business registration in the philippines
Types of business registration in the philippinesTypes of business registration in the philippines
Types of business registration in the philippines
 
PM_WMF CASHMIRA Set.pdf
PM_WMF CASHMIRA Set.pdfPM_WMF CASHMIRA Set.pdf
PM_WMF CASHMIRA Set.pdf
 

Semelhante a BPF: boas práticas de fabricação

Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3oAula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3oDaniel Jovana Joaquim
 
Validação De Processos Farmacêuticos
Validação De Processos FarmacêuticosValidação De Processos Farmacêuticos
Validação De Processos Farmacêuticosheltonsantos
 
RDC 17 2010 Perguntas e respostas
RDC 17 2010 Perguntas e respostasRDC 17 2010 Perguntas e respostas
RDC 17 2010 Perguntas e respostasRenata Jorge Tiossi
 
A importância da administração de produção como ferramenta impulsionadora da ...
A importância da administração de produção como ferramenta impulsionadora da ...A importância da administração de produção como ferramenta impulsionadora da ...
A importância da administração de produção como ferramenta impulsionadora da ...IFMG e COLTEC
 
Revisão geral ISO 9001
Revisão geral ISO 9001Revisão geral ISO 9001
Revisão geral ISO 9001Rogério Souza
 
Controle de Qualidade dos Laboratórios de FIV
Controle de Qualidade dos Laboratórios de FIVControle de Qualidade dos Laboratórios de FIV
Controle de Qualidade dos Laboratórios de FIVCamila Pompeu
 
aula-01- Introdução a GQ.pdf
aula-01- Introdução a GQ.pdfaula-01- Introdução a GQ.pdf
aula-01- Introdução a GQ.pdfJulio Iacia
 
Garantia e controle_da_qualidade_no_laboratorio_clinico
Garantia e controle_da_qualidade_no_laboratorio_clinicoGarantia e controle_da_qualidade_no_laboratorio_clinico
Garantia e controle_da_qualidade_no_laboratorio_clinicoBnb Percussionista
 
Garantia da qualidade em abatedouro frigorífico nathalie leite
Garantia da qualidade em abatedouro frigorífico nathalie leiteGarantia da qualidade em abatedouro frigorífico nathalie leite
Garantia da qualidade em abatedouro frigorífico nathalie leiteNathalie Leite
 
Aula 1 e 2 .pptx
Aula 1 e 2 .pptxAula 1 e 2 .pptx
Aula 1 e 2 .pptxMochey
 
Folder Sistema DuPont de Gestão em Q&SA
Folder Sistema DuPont de Gestão em Q&SAFolder Sistema DuPont de Gestão em Q&SA
Folder Sistema DuPont de Gestão em Q&SANelio Bento
 
Gestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoesGestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoesJoão Rafael Lopes
 
Boas Práticas de Fabricação.ppt
Boas Práticas de Fabricação.pptBoas Práticas de Fabricação.ppt
Boas Práticas de Fabricação.pptJaquelineSantosBasto
 

Semelhante a BPF: boas práticas de fabricação (20)

Circular 175
Circular 175Circular 175
Circular 175
 
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3oAula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
 
REALIZAÇÃO DO PRODUTO2.ppt
REALIZAÇÃO DO PRODUTO2.pptREALIZAÇÃO DO PRODUTO2.ppt
REALIZAÇÃO DO PRODUTO2.ppt
 
Aula 06 - SGQ II.ppt
Aula 06 - SGQ II.pptAula 06 - SGQ II.ppt
Aula 06 - SGQ II.ppt
 
Validação De Processos Farmacêuticos
Validação De Processos FarmacêuticosValidação De Processos Farmacêuticos
Validação De Processos Farmacêuticos
 
Programa de treinamento
Programa de treinamentoPrograma de treinamento
Programa de treinamento
 
Ciclo de vida dos produtos
Ciclo de vida dos produtos Ciclo de vida dos produtos
Ciclo de vida dos produtos
 
RDC 17 2010 Perguntas e respostas
RDC 17 2010 Perguntas e respostasRDC 17 2010 Perguntas e respostas
RDC 17 2010 Perguntas e respostas
 
A importância da administração de produção como ferramenta impulsionadora da ...
A importância da administração de produção como ferramenta impulsionadora da ...A importância da administração de produção como ferramenta impulsionadora da ...
A importância da administração de produção como ferramenta impulsionadora da ...
 
Revisão geral ISO 9001
Revisão geral ISO 9001Revisão geral ISO 9001
Revisão geral ISO 9001
 
Controle de Qualidade dos Laboratórios de FIV
Controle de Qualidade dos Laboratórios de FIVControle de Qualidade dos Laboratórios de FIV
Controle de Qualidade dos Laboratórios de FIV
 
aula-01- Introdução a GQ.pdf
aula-01- Introdução a GQ.pdfaula-01- Introdução a GQ.pdf
aula-01- Introdução a GQ.pdf
 
Garantia e controle_da_qualidade_no_laboratorio_clinico
Garantia e controle_da_qualidade_no_laboratorio_clinicoGarantia e controle_da_qualidade_no_laboratorio_clinico
Garantia e controle_da_qualidade_no_laboratorio_clinico
 
Guias da Qualidade ANVISA
Guias da Qualidade ANVISAGuias da Qualidade ANVISA
Guias da Qualidade ANVISA
 
Garantia da qualidade em abatedouro frigorífico nathalie leite
Garantia da qualidade em abatedouro frigorífico nathalie leiteGarantia da qualidade em abatedouro frigorífico nathalie leite
Garantia da qualidade em abatedouro frigorífico nathalie leite
 
Aula 6 POP
Aula 6   POPAula 6   POP
Aula 6 POP
 
Aula 1 e 2 .pptx
Aula 1 e 2 .pptxAula 1 e 2 .pptx
Aula 1 e 2 .pptx
 
Folder Sistema DuPont de Gestão em Q&SA
Folder Sistema DuPont de Gestão em Q&SAFolder Sistema DuPont de Gestão em Q&SA
Folder Sistema DuPont de Gestão em Q&SA
 
Gestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoesGestao da qualidade definicoes
Gestao da qualidade definicoes
 
Boas Práticas de Fabricação.ppt
Boas Práticas de Fabricação.pptBoas Práticas de Fabricação.ppt
Boas Práticas de Fabricação.ppt
 

Último

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 

Último (13)

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 

BPF: boas práticas de fabricação

  • 1. BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) As Boas Práticas de Fabricação, segundo ANVISA (2007), são um conjunto de regras documentadas que se seguidas, garantem o funcionamento da empresa segundo a ótica da qualidade e segurança total relacionada ao produto. Surgiu inicialmente da necessidade de proporcionar mais confiabilidade aos produtos farmacêuticos e alimentícios. Estes produtos requerem muitos cuidados durante o seu processo de fabricação para que não ponham em risco a saúde dos consumidores (ALBERTIN et al., 2008). Dentro da empresa, esses cuidados serão postos em prática sob a forma de procedimentos gerenciais, procedimentos operacionais (POPs), tabelas assim como, através da definição clara e registro de todos os processos que reflitam na qualidade final do produto. Outro fator fundamental para o bom cumprimento de um programa de BPF é a formação e o treinamento constante e eficiente para todos os funcionários da empresa diretamente envolvidos com a qualidade do produto, componente básico e fundamental para melhoria contínua na empresa (ALBERTIN et al., 2008). Desta forma, podemos considerar como requisitos básicos para a implantação de um programa de BPF os seguintes aspectos: treinamento de pessoal em termos técnicos, de higiene pessoal e comportamento no interior da fábrica; espaço e instalações; materiais, recipientes e rotulagem; documentação de qualidade eficiente e válida; armazenamento adequado; controle do processo de fabricação e da qualidade do produto final; análise e gerenciamento de risco (ALBERTIN et al., 2008). No que se refere aos requisitos do produto, as Boas Práticas de Fabricação definem que (Portaria 327, 1997) : a) Procedimentos de processo Os procedimentos operacionais descrevem como as tarefas devem ser realizadas pelo operador ou manipulador. As etapas de produção devem ser executadas de acordo com as instruções encontradas nos documentos que constituem os procedimentos operacionais. Essas etapas devem ser controladas para que problemas encontrados na qualidade sejam corrigidos a tempo, evitando- se a produção de itens não conformes. Estas ações são denominadas ações corretivas (ALBERTIN et al., 2008). b) Produto acabado Devem ser definidas e documentadas as especificações do produto. Para se evidenciar que o produto final atende aos requisitos de qualidade especificados, devem ser mantidos registros. Deve ser implementada ação corretiva e preventiva. A empresa também deve ter desenvolver métodos para o atendimento às reclamações dos clientes. Identificadas as causas fundamentais, deve ser definida uma ação corretiva, implementada e monitorada para averiguar sua eficácia (ALBERTIN et al., 2008). 2.4. PROCESSO PRODUTIVO A parte mais importante da concretização de uma empresa de produtos de limpeza é certamente seu processo produtivo. Ele deve ser projetado antecipadamente, tendo em mãos os produtos que irão ser produzidos, suas peculiaridades quanto a sua manufatura e as quantidades projetadas, sempre levando em conta a expansão da empresa (SBRT, 2005). É importante a utilização de Processos de Produção escritos e sujeitos a revisão, evitando assim que o operador “decore” o processo e esteja sujeito a erros graves (SBRT, 2005). Na elaboração do processo de produção é importante fornecer ao operador que irá confeccionar o produto todas as informações necessárias para facilitar seu trabalho (SBRT, 2005).
  • 2. 2.4.1. ETAPAS GENÉRICAS DO PROCESSO PRODUTIVO • Recebimento de matérias-primas: verificação do material recebido, por amostragem e análises. Eventuais desconformidades identificadas podem levar à devolução dos compostos aos respectivos fornecedores. • Armazenagem: estoque de matérias-primas, embalagens para os produtos acabados e demais insumos normalmente recebidos em recipientes retornáveis. Pode haver segregação de produtos, por razões de compatibilidade, bem como necessidade de condições especiais de conservação, como, por exemplo, refrigeração. • Pesagem e separação de matérias-primas para produção do lote: para cada produto a ser obtido, as matérias-primas são previamente separadas e pesadas de acordo com as quantidades necessárias, e encaminhadas à produção. Os insumos recebidos a granel e estocados em tanques ou silos podem ser conduzidos ao setor produtivo por linhas de distribuição, dependendo do nível tecnológico da empresa. • Produção: em função da diversidade de produtos e das peculiaridades verificadas em seus processos produtivos, para essa etapa foram desenvolvidos processos específicos por tipo ou grupo de produtos que envolvam operações similares. • Análises: uma vez finalizado, o lote produzido é amostrado e submetido a análises físico-químicas e microbiológicas (quando aplicável), e, após atestada sua adequação, este é encaminhado para envase/embalagem. Nos casos em que o produto acabado não está de acordo com os padrões estabelecidos, o lote poderá ser reprocessado a fim de atender às exigências/padrão de qualidade e reaproveitado na fabricação de outros produtos ou descartado. • Envase/Embalagem: confirmada a adequação do produto, o mesmo é acondicionado em recipientes apropriados e identificados. Esta etapa engloba o acondicionamento de produtos em frascos (plásticos ou de vidro), sacos, bisnagas ou o empacotamento, no caso de sabonetes, por exemplo. Uma vez embalado, o produto é identificado por rótulo ou impressão. • Armazenamento de produtos acabados: o produto, já acondicionado em embalagem para comercialização, é encaminhado para a área de armazenamento, onde permanece até que seja enviado ao cliente. • Expedição: ponto de saída dos produtos acabados para o comércio CARACTERÍSTICAS DE PRODUÇÃO Apesar da diversidade, os produtos citados são obtidos por processos fabris caracterizados por: • Baixo consumo de energia: grande parte dos processos é realizada à temperatura ambiente. Aqueles que necessitam de aquecimento são feitos por curto período de tempo, atingindo uma temperatura máxima de 80° C, em função da característica da maioria das matérias-primas, que se degradam quando expostas a temperaturas superiores. A quase totalidade dos produtos possui seus procedimentos de envase à temperatura ambiente (SÃO PAULO, 2000). • Grande consumo de água: é considerada, em termos de quantidade, como uma das principais matérias-primas na fabricação de produtos de limpeza. Além da incorporação em muitos produtos, a água também é utilizada em sistemas de resfriamento, na geração de vapor, bem como em procedimentos de limpeza e sanitização de máquinas, equipamentos, tubulações de transferência e mangueiras (SÃO PAULO, 2000). • Produção por batelada: é a produção de forma descontínua (processo pelo qual as matérias- primas adicionadas são convertidas em produto fi nal), em uma determinada quantidade, num prazo de tempo determinado, o que implicam variáveis a serem controladas de uma batelada para outra. É utilizada, principalmente, em função da diversidade de produtos e das quantidades necessárias para suprir a demanda de mercado (SÃO PAULO, 2000).
  • 3. 2.5. CONTROLE DE QUALIDADE O Controle de Qualidade é o conjunto de atividades destinadas a verificar e assegurar que os ensaios necessários e relevantes sejam executados e que o material não seja disponibilizado para uso e venda até que o mesmo cumpra com a qualidade preestabelecida. O Controle de Qualidade não deve se limitar às operações laboratoriais, mas abranger todas as decisões relacionadas à qualidade do produto (BRASIL, 2007). É de responsabilidade das empresas fabricantes e importadoras submeter os produtos cosméticos ao Controle de Qualidade. Para isso, devem disponibilizar recursos para garantir que todas as atividades a ele relacionadas sejam realizadas adequadamente e por pessoas devidamente treinadas. O pessoal que realiza as tarefas específicas deve ser qualificado com base na sua formação, experiência profissional, habilidades pessoais e treinamento. É fundamental que esse processo seja permanentemente auditado, de maneira a corrigir possíveis distorções e garantir a sua melhoria contínua (BRASIL, 2007). São responsabilidades do Controle de Qualidade: a) Participar da elaboração, atualização e revisão de especificações e métodos analíticos para matérias-primas, materiais de embalagem, produtos em processo e produtos acabados, bem como dos procedimentos relacionados à área produtiva que garantam a qualidade dos produtos. b) Aprovar ou reprovar matéria-prima, material de embalagem, semi-elaborado, a granel e produto acabado. c) Manter registros completos dos ensaios e resultados de cada lote de material analisado, de forma a emitir um laudo analítico sempre que necessário. d) Executar todos os ensaios necessários. e) Participar da investigação das reclamações e devoluções dos produtos acabados. f) Assegurar a correta identificação dos reagentes e materiais. g) Investigar os resultados fora de especificação, de acordo com os procedimentos internos definidos pela instituição e em conformidade com as normas de Boas Práticas de Fabricação. h) Verificar a manutenção das instalações e dos equipamentos. i) Certificar-se da execução da qualificação dos equipamentos do laboratório, quando necessária. j) Garantir a rastreabilidade de todos os processos realizados. k) Promover treinamentos iniciais e contínuos do pessoal da área de Controle da Qualidade (BRASIL, 2007). 2.5.1. LIBERAÇÃO DE PRODUTOS PARA O MERCADO Antes de ser liberado para o mercado, todo lote de produto fabricado deve ser aprovado pelo Controle de Qualidade, conforme as especificações estabelecidas e mediante processo claramente definido e documentado. Somente o Controle de Qualidade tem autoridade para liberar um produto acabado (BRASIL, 2007). 2.5.2. ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS Ensaios físico-químicos são operações técnicas que consistem em determinar uma ou mais características de um produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado. Os equipamentos devem ser submetidos à manutenção e à calibração/aferição periódicas, de acordo com um programa estabelecido pela empresa, de forma a garantir que forneçam resultados válidos. A fim de garantir a rastreabilidade dessas ações, todos os documentos e registros referentes a elas devem ser mantidos nos arquivos da empresa (BRASIL, 2007).
  • 4. 2.5.2.1. Determinação de pH É o logaritmo negativo da concentração molar de íons de hidrogênio. Representa convencionalmente a acidez ou a alcalinidade de uma solução. A escala de pH vai de 1 (ácido) a 14 (alcalino), sendo que o valor 7 é considerado pH neutro. O pH é determinado por potenciometria, pela determinação da diferença de potencial entre dois eletrodos – o de referência e o de medida – imersos na amostra a ser analisada, e depende da atividade dos íons de hidrogênio na solução (BRASIL, 2007). 2.5.2.2. Determinação de Viscosidade Viscosidade é a resistência que o produto oferece à deformação ou ao fluxo. A viscosidade depende das características físico-químicas e das condições de temperatura do material. A unidade fundamental da medida de viscosidade é o poise. Consiste em medir a resistência de um material ao fluxo por meio da fricção ou do tempo de escoamento. Há vários métodos para se determinar a viscosidade. Os mais freqüentes utilizam viscosímetros rotativos, de orifício e capilares (BRASIL, 2007). • Determinação por viscosímetro rotativo: consiste na medição do torque requerido para rodar um fuso imerso em um dado fluido (BRASIL, 2007). • Determinação por viscosímetro de orifício: consiste na medição do tempo de escoamento do material comparado com a água. Utiliza-se um copo na forma de cone (copo Ford), com um orifício na parte inferior por onde escoa o fluido. A escolha do diâmetro do orifício é feita em função da faixa de viscosidade a ser determinada (BRASIL, 2007). • Determinação por viscosímetro capilar (Ostwald): consiste na medição do tempo de escoamento do material comparado com a água. A força hidrostática do líquido força-o a fluir através de um tubo capilar (BRASIL, 2007). 2.5.2.3. Determinação Química – Análise Qualitativa e Quantitativa A análise química é caracterizada como a aplicação de um processo ou de uma série de processos para qualificar e/ou quantificar uma substância ou componentes de uma mistura, ou para determinar a estrutura de compostos químicos (BRASIL, 2007). 2.5.2.3.1. Teor de cloro ativo A principal análise de controle de qualidade de água sanitária é o teor de cloro ativo da mesma. A principal matéria-prima da água sanitária é o hipoclorito de sódio e se analisa o teor de hipoclorito de sódio, pois será proporcional ao teor de cloro ativo, que irá gerar após solubilização (SBRT, 2007). 2.6. AMOSTRAS DE RETENÇÃO Também chamadas de Amostras de Referência Futura, são as amostras do produto acabado que são retidas em material de embalagem original ou equivalente ao material de embalagem de comercialização e armazenadas nas condições especificadas, em quantidade suficiente para permitir que sejam executadas, no mínimo, duas análises completas. As retenções devem ser de produtos acabados e, quando for o caso, de matérias-primas e produtos em processo (BRASIL, 2007).