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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA “PRODUÇÃO VEGETAL”
Acadêmicos
ANDERSON SABINO; CRISTIAN BERNARDO & RODRIGO CAMÂRA
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BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO
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DBC
Clima é quente e úmido, com temperatura média anual de 20° C e precipitação de 2199 mm.
4 x 4
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Vale Tuxpango
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4 ≠ combinações iscas (1:1)
+
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Nome Científico Nome Popular
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Bismarckia nobilis Palmeira-azul
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Dypsis lutescens Areca-bambu
Howea forsteriana Palmeira-de-kentia
Hyophorbe lagenicaulis Palmeira-garrafa
Livistona australis Palma-dracena
Phoenix canariensis Palmeira-das-canárias
Phoenix roebelenii Palmeira-anã
Rhapis excelsa Palmeira-dama
Roystonea regia Palmeira-real-de-cuba
Syagrus romanzoffiana Jerivá
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Armadilhas
Balde branco (19 L)
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Garra PET incolor (3 L)
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Garra PET Verde (3 L)
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θ 45o
5 cm
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Resultados e discussão
Resultados e discussão
+
+
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CONCLUSÃO
A implementação de armadilhas e iscas acessíveis para a captura de
R. palmarum representa uma ferramenta eficaz para o
monitoramento de populações do inseto.
Em particular, a armadilha de garrafa PET transparente com uma
mistura de banana + abacaxi + cana-de-açúcar + melaço de cana-de-
açúcar pode ser útil para os produtores de palmeiras. Devido à
recente importância econômica das culturas ornamentais na região
estudada, o uso de uma nova e economicamente viável combinação
isca-armadilha pode trazer grandes benefícios para os produtores
que fazem uso das ferramentas do MIP.
P
N
OBRIGADO!! K
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BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum 

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA “PRODUÇÃO VEGETAL” Acadêmicos ANDERSON SABINO; CRISTIAN BERNARDO & RODRIGO CAMÂRA Rio Largo/AL, 02 de julho de 2018
  • 2. BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum • ESTE INSETO TEM ORIGEM AMERICANA E OCORRE DESDE A ARGENTINA ATÉ A CALIFÓRNIA, INCLUINDO AS ANTILHAS, SENDO CONHECIDO COMO PRAGA DO COQUEIRO, NO BRASIL, DESDE O SÉCULO 16. • NO BRASIL, É CONSIDERADO O PRINCIPAL INSETO TRANSMISSOR DO NEMATOIDE CAUSADOR DO ANEL VERMELHO Bursaphelenchus cocophilus QUE ATÉ RECENTEMENTE ERA DENOMINADO Rhadinaphelenchus cocophilus.
  • 3. CICLO REPRODUTIVO DO Rhynchophorus palmarum • APRESENTA METAMORFOSE COMPLETA, • O CICLO DE VIDA, VARIA DE 132 A 215 DIAS, 2 A 3 MESES, • O MACHO VIVE CERCA DE 127 DIAS E A FÊMEA CERCA DE 45 DIAS, PONDO, APROXIMADAMENTE, 105 OVOS (4,2 OVOS/DIA).
  • 4. FASEOVO • AS FÊMEAS OVIPOSITAM, CERCA DE 5 A 6 OVOS POR DIA, TOTALIZANDO APROXIMADAMENTE 250 OVOS POR CICLO DE 3 A 4 MESES. • A FASE DE OVO TEM DURAÇÃO DE 2 A 5 DIAS. CARACTERÍSTICAS: • TAMANHO - MEDE DE 2,5MM A 2,7MM DE COMPRIMENTO POR 1,25MM A 1,35MM DE LARGURA • COLORAÇÃO - BRANCO-AMARELADA COM A SUPERFÍCIE LISA POUCO LUSTROSA. • FORMATO CILÍNDRICO, ALONGADOS E FIRMES.
  • 5. FASE LARVA • A LAGARTA POSSUI COLORAÇÃO BRANCO CREME, • CABEÇA MARROM-ESCURA E, ESCLEROTIZADA CASTANHO-ESCURA BRILHANTE, • QUANDO COMPLETAMENTE DESENVOLVIDA, ATINGE CERCA DE 70MM DE COMPRIMENTO, TEM O CORPO RECURVADO, SUBDIVIDIDO EM 13 SEGMENTOS (ANÉIS) ENRUGADOS, • NO ÚLTIMO ÍNSTAR (FASE OU ESTÁGIO) CHEGA A MEDIR 75MM DE COMPRIMENTO POR 25MM DE LARGURA AO FINAL DO SEU DESENVOLVIMENTO DE 45 A 70 DIAS.
  • 6. FASE PUPA • A FORMAÇÃO DE PUPA QUE MEDE CERCA DE 70 A 90 MM DE COMPRIMENTO, ABRIGANDO-SE DENTRO DE UM CASULO DE FIBRAS DA PRÓPRIA PLANTA QUE DURA DE 25 A 45 DIAS. • APÓS ESSE PERÍODO, O ADULTO FAZ UM FURO COM O ROSTRO NA PARTE ANTERIOR DO CASULO, E SAI À PROCURA DE OUTRAS PLANTAS HOSPEDEIRAS PARA COMEÇAR NOVO CICLO. A
  • 7. FASE ADULTA • É UM BESOURO DE COR NEGRA DE 45 A 60MM DE COMPRIMENTO, CABEÇA PEQUENA E ALONGADA PARA A FRENTE EM FORMA DE ROSTRO E DESENVOLVIDO, MEDINDO 10 A 12MM DE COMPRIMENTO E RECURVADO, • TEM O ROSTRO(BICO) RECURVADO E FORTE COM 10MM A 12MM DE COMPRIMENTO, • ANTENAS EM FORMA DE COTOVELO E ENCAIXADAS EM SULCOS LONGITUDINAIS NA BASE DO ROSTRO, • O ESCAPO É LONGO - METADE DO TAMANHO TOTAL DA ANTENA - COM FUNÍCULO DE SEIS SEGMENTOSS E CLAVA, • ANTENAL TRIANGULAR ESPONJOSA. OS ÉLITROS SÃO CURTOS, DEIXANDO EXPOSTA A PARTE TERMINAL DO ABDOMEN, • POSSUEM OITO SULCOS (ESTRIAS) LONGITUDINAIS, CINCO DAS QUAIS SÃO SUPERFICIAIS E CONFUSAS. • A PARTE POSTERIOR DO ABDOMEN É LIGERAMENTE CURVA E TERMINA COM UMA FRANJA DE PÊLOS PRETOS NA EXTREMIDADE. • OS MACHOS DIFEREM DAS FÊMEAS POR POSSUÍREM PÊLOS RÍGIDOS EM FORMA DE ESCOVA, NA PARTE SUPERIOR DO ROSTRO.
  • 9. ANEL VERMELHO DO COQUEIRO
  • 10. Armadilhas para Insetos  Definição: Processo mecânico, físico, químico ou biológico que captura o inseto alvo.  Objetivo: Controlar e monitorar os insetos alvos ou capturar para estudos;  Finalidade: Evitar danos econômicos e ambientais nas plantações ou para estudos biológicos dos insetos capturados.
  • 11.  Dispositivos de Atração: Luminoso Alimentar Feromônio Dispositivos de Captura: Constituição: Dispositivos de atração + Dispositivo de captura.
  • 12. Armadilhas para R. palmarum: Monitoramento e Controle
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Atrativos Alimentares Cana-de-açúcar Abacaxi Melaço Palmito Casca de Coco Verde
  • 19. Disposição das Armadilhas no coqueiral (RINCOFOROL)
  • 20. Uso incorreto de armadilhas Captura de seres indesejáveis
  • 22.
  • 23. $ Comércio Perdas Palmeiras Produção de Palmeira (Arecales: Arecaceae) Fotos: Imagens da Internet. Doença anel-vermelho na palmeira
  • 24. + Armadilha de caçamba amarela Método de controle do R. palmarum Combinação de ferôminio de agregação + inseticida Muito desvantajoso Fotos: Imagens da Internet. (4S,2E)-6-Metil-2-hepten-4-ol
  • 25. Mar. - Jun. Jul. - Out. Nov. - Fev. Vera Cruz Armadilha-isca foram giradas semanalmente. 4 ≠ armadilhas Local onde diferentes sp. de palmeiras são cultivadas 4 $Policulturas – 4ha DBC Clima é quente e úmido, com temperatura média anual de 20° C e precipitação de 2199 mm. 4 x 4 Fotos: Imagens da Internet. Instalação do experimento Vale Tuxpango 4 blocos de 1ha: 600 - 1.600 plantas 4 ≠ combinações iscas (1:1) + +
  • 26. Instalação do experimento Nome Científico Nome Popular Archontophoenix alexandrae Palmeira-real-australiana Bismarckia nobilis Palmeira-azul Chamaedorea elegans Camedórea-elegante Dypsis decaryi Palmeira Triângulo Dypsis lutescens Areca-bambu Howea forsteriana Palmeira-de-kentia Hyophorbe lagenicaulis Palmeira-garrafa Livistona australis Palma-dracena Phoenix canariensis Palmeira-das-canárias Phoenix roebelenii Palmeira-anã Rhapis excelsa Palmeira-dama Roystonea regia Palmeira-real-de-cuba Syagrus romanzoffiana Jerivá Washingtonia robusta Palmeira-mexicana
  • 27. Armadilhas Balde branco (19 L) Φ 5 cm Φ 6 mm Φ 6 mm Garra PET incolor (3 L) 4x4 cm θ 45o
  • 28. Armadilhas Garra PET Verde (3 L) Φ 6 mm Armadilha de caçamba amarela 4x4 cm θ 45o 5 cm Φ 6 mm
  • 30. Resultados e discussão + + Fotos: Imagens da Internet.
  • 31. CONCLUSÃO A implementação de armadilhas e iscas acessíveis para a captura de R. palmarum representa uma ferramenta eficaz para o monitoramento de populações do inseto. Em particular, a armadilha de garrafa PET transparente com uma mistura de banana + abacaxi + cana-de-açúcar + melaço de cana-de- açúcar pode ser útil para os produtores de palmeiras. Devido à recente importância econômica das culturas ornamentais na região estudada, o uso de uma nova e economicamente viável combinação isca-armadilha pode trazer grandes benefícios para os produtores que fazem uso das ferramentas do MIP.
  • 32. P N OBRIGADO!! K UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA “PRODUÇÃO VEGETAL”

Notas do Editor

  1. O R. PALMARUM É UMA PRAGA IMPORTANTE DAS PLANTAÇÕES DE COCO NA VENEZUELA, MÉXICO, BRASIL E ÁREAS DO CARIBE. ESTA CULTURA É UMA DAS MAIS IMPORTANTES NO NORTE E NORDESTE BRASILEIRO, E RESPONDE POR APROXIMADAMENTE 80 % DA PRODUÇÃO NACIONAL. DEVEMOS TAMBÉM CITAR QUE O R. PALMARUM PODE AINDA UTILIZAR COMO PLANTA HOSPEDEIRA, OU FONTE DE ALIMENTO, A CANA-DE-AÇÚCAR, O DENDEZEIRO, O MAMOEIRO, O ABACAXIZEIRO, DENTRE OUTROS, LEVANDO A PERDAS E DANOS CONSIDERÁVEIS ÀS RESPECTIVAS PLANTAÇÕES.
  2. • LARVA: AO ECLODIREM, AS LARVAS FAZEM GALERIAS NOS TECIDOS DAS PLANTAS E SE ALIMENTAM DO MERISTEMA APICAL DA PLANTA, O QUE PERMITE A INSTALAÇÃO DE BACTÉRIAS E OUTROS MICROORGANISMOS NO INTERIOR DA PLANTA, PREJUDICANDO ASSIM, O SEU DESENVOLVIMENTO, NO PECÍOLO DAS FOLHAS NOVAS E NO ESTIPE MOLE. QUANDO CESSA O CRESCIMENTO, INICIA A CONSTRUÇÃO DE UM CASULO COM AS FIBRAS DA PLANTA, DENTRO DO QUAL SE TRANSFORMA EM PUPA. MUITO MAIORES QUE OS ANTERIORES E OS POSTERIORES. IMEDIATAMENTE APÓS A CABEÇA POSSUI DUAS PLACAS QUITINOSAS TRANSVERSAIS E OBLÍQUAS DE COLORAÇÃO AMARELA-ESCURA QUE SE PROLONGAM NA PARTE LATERAL DOS TRÊS PRIMEIROS SEGMENTOS. NO CORPO DA LARVA, OBSERVAM-SE PEQUENAS MANCHAS IRREGULARES E NESTAS, PÊLOS RÍGIDOS E CURVOS NOS DOIS PENÚLTIMOS SEGMENTOS, NA PARTE DORSAL, CÔNCAVO E O VENTRAL CONVEXO, FORMANDO NA EXTREMIDADE UMA CRISTA ESCARPADA COM 4 PROEMINÊNCIAS, DE ONDE PARTEM PÊLOS RÍGIDOS E COMPRIDOS. TAL ESTRUTURA LHE SERVE DE PÁ, PARA AFASTAR OS RESÍDUOS ALIMENTARES.
  3. UMA VEZ QUE AMBOS OS SEXOS ENCONTRAM-SE NO MESMO AMBIENTE, OCORRE TAMBÉM A CÓPULA. AS FÊMEAS FAZEM POSTURAS EM FERIMENTOS RECÉM ABERTOS NA PLANTA, REINICIANDO TODO O CICLO DE VIDA DO R. PALMARUM.
  4. ESTE INSETO É O TRANSMISSOR DO NEMATÓIDE BURSAPHELENCHUS COCOPHILUS (COBB), AGENTE CAUSADOR DA DOENÇA CONHECIDA COMO ANEL VERMELHO. ESTA DOENÇA É LETAL PARA O COQUEIRO E OUTRAS PALMEIRAS. A DOENÇA NO COQUEIRO PODE SER DETECTADA PELO AMARELECIMENTO DAS FOLHAS MAIS NOVAS. EM ESTÁGIOS MAIS AVANÇADOS, OCORRE APODRECIMENTO DO MERISTEMA APICAL E SECAGEM DA FLECHA, COM A CONSEQÜENTE MORTE DA PLANTA.