O documento discute a legalidade da doação de comida nas ruas sem autorização da Vigilância Sanitária e as alternativas oferecidas por ONGs conveniadas com a prefeitura, como abrigos e restaurantes que servem refeições gratuitas.
1. Escola Estadual Nossa Senhora da Penha
Aluno(a):____________________________________________________________ Nº______
Gameleira, ______ de setembro de 2013
Professora: Márcia Oliveira da Silva Ano: 3º Normal Médio
Avaliação de Língua Portuguesa – III bimestre
Leia o texto abaixo.
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Sopão nas ruas
Doar comida nas ruas da cidade não é legal. A Vigilância Sanitária não permite a distribuição de
alimentos nas vias públicas sem um laudo. Portanto, as pessoas não podem fazer isso, ainda que de
maneira voluntária.
Também precisam entender que essa forma de voluntarismo prejudica as ONGs conveniadas com
a prefeitura, que oferecem serviços de alimentação em locais adequados, limpos e seguros, assim como
o trabalho dos 125 agentes de proteção social que circulam todos os dias pela cidade tentando
convencer, sempre de maneira respeitosa, os que moram nas ruas a fazer uso dos 37 albergues e 9
abrigos que existem hoje na capital, funcionando 24 horas e atendendo mais de 8 mil pessoas. A
distribuição de comida incentiva a permanência das pessoas nas ruas, comprometendo em muito o
acolhimento, a proteção e a reinserção social e familiar desses cidadãos mais vulneráveis.
O polêmico gesto resulta, ainda, em centenas de reclamações de moradores e comerciantes
acerca da sujeira espalhada nas calçadas da cidade, contribuindo para a proliferação de ratos, com
restos de alimentos, pratos e copos descartáveis e garrafas de pet usadas. As organizações sociais
que querem realmente ajudar devem nos procurar para que possamos, juntos, organizar uma
distribuição de alimentos dentro de equipamentos próprios, de forma digna e humana. A Associação
Evangélica Brasileira ou a ONG Rede Rua, por exemplo, mantêm o restaurante Porto Seguro, na
América, e o Penaforte Mendes, na Bela Vista, que servem refeições gratuitas aos moradores de ruas.
Por que não doar alimentos a esses locais? Vamos trabalhar em rede, com sinergia e em parceria?
Floriano Pesaro, Secretário Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.
Disponível em: <http://www.florianopesaro.com.br/imprensa/230506JornaldaT arde.jpg>. Acesso em: 4 mar. 2012.
01. A tipologia textual predominante nesse texto é a
A) dissertativo-argumentativo.
B) descritiva.
C) expositiva.
D) instrucional.
E) narrativa.
02. Qual é o assunto desse texto?
A) A distribuição de sopão para moradores de abrigos.
B) A legalização da doação de sopas pela Vigilância Sanitária.
C) As reclamações de comerciantes sobre os restos de comida nas ruas.
D) O trabalho de doação feito pelas ONGs conveniadas à prefeitura.
E) Os problemas ligados à distribuição de comida nas ruas.
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2. 03. De acordo com esse texto, a doação de comida nas ruas é ilegal porque
A) contribui para a proliferação de ratos nas ruas.
B) é necessário ter um laudo da Vigilância Sanitária.
C) gera reclamações de comerciantes e moradores.
D) incentiva as pessoas a continuarem morando nas ruas.
E) prejudica as ONGs que servem alimentos adequados.
04. O trecho desse texto que contém uma opinião do autor sobre a doação de comida nas ruas é:
A) “A Vigilância Sanitária não permite a distribuição de alimentos nas vias públicas...”. (ℓ. 1-2)
B) “... ONGs conveniadas com a prefeitura, que oferecem serviços de alimentação...”. (ℓ. 4-5)
C) “O polêmico gesto resulta, ainda, em centenas de reclamações de moradores...”. (ℓ. 11)
D) “... sujeira espalhada nas calçadas da cidade, contribuindo para a proliferação...”. (ℓ. 12)
E) “As organizações sociais que querem realmente ajudar devem nos procurar...”. (ℓ. 13-14)
05. ”Doar comida nas ruas da cidade não é legal. (... ) Portanto, as pessoas não podem fazer isso, ainda que
de maneira voluntária.” Sem causar danos a comunicação, A expressão destacada pode ser substituída por
A) porquanto
B) embora que
C) desde que
D) segundo
E) enquanto
06. Esse texto utiliza, predominantemente, a linguagem
A) coloquial.
B) formal.
C) literária.
D) regional.
E) técnica.
07. No trecho “Vamos trabalhar em rede, com sinergia e em parceria?”, a palavra destacada significa
A) coesão
B) cautela
C) perseverança
D) audácia
E) coragem
Leia a tirinha do Calvin
08. O humor pautado na tirinha envolve o diálogo entre dois personagens. Esse humor, segundo o contexto,
ocorre devido à interpretação interdiscursiva antes do fato real por
A) Calvin
B) Mãe
C) Mãe e Calvin
D) precaução.
E) inconveniência
3. Leia o texto, abaixo, para responder às questões de 09 a 15
Preferência alimentar das crianças é altamente influenciada pelos desenhos nas
embalagens dos produtos
Estudo desenvolvido na Universidade da Pensilvânia mostrou que o sabor dos alimentos nem sempre
é fator decisório na hora de escolher a marca. Quem faz a melhor embalagem é quem vende
mais. (Redação Época)
Um estudo feito pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu que as crianças são
altamente influenciáveis pelos desenhos contidos nas embalagens de produtos alimentícios e tendem sempre
a preferir aqueles que contenham representações de seus personagens preferidos, não importando qual seja
o sabor do alimento. Embalagens com desenhos famosos, como Shrek ou os pinguins do filme Happy Feet,
fazem as crianças terem hábitos errados de alimentação.
“Personagens comerciais fazem com que seja mais fácil para as crianças lembrarem e identificarem os
produtos. São uma identidade visual”, afirma Sarah Vaala, uma das autoras da pesquisa. O problema, diz ela,
é que a indústria de alimentos usa isso de forma errada, colocando nas embalagens dos produtos menos
saudáveis e nutritivos os desenhos mais populares entre as crianças.
“As crianças transferem sua preferência pelo personagem para o produto e querem comprá-lo mais (que
outro que até tenha um gosto melhor)”, disse Vaala. “O que queríamos saber era se essa preferência se
refletia também no sabor do produto; se colocando esses personagens as empresas estavam, na verdade,
influenciando subconscientemente o julgamento das crianças”.
Para comprovar a tese, os pesquisadores convidaram 80 crianças entre quatro e seis anos para fazer
um teste de sabor cego. Colocaram, em quatro embalagens, o mesmo cereal – um tipo saudável e que não
costuma ser vendido em supermercados –, sendo que em duas dessas embalagens lia-se “flocos saudáveis” e,
nas outras duas, “flocos doces”. Também em uma embalagem de cada suposto tipo de flocos foram
desenhados personagens do filme Happy Feet. O resultado mostrou que as crianças tendiam a preferir o
conteúdo das embalagens com os desenhos e, dentre essas duas, aquela que continha o aviso “flocos
saudáveis”. Segundo os pesquisadores, esse fato talvez seja explicado pelo fato de que, desde muito
pequena, a criança é ensinada que comer produtos com mais açúcar faz mal. [...]
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI216938-15257,00-
PREFERENCIA+ALIMENTAR+DAS+CRIANCAS+E+ALTAMENTE+INFLUENCIADA+PELOS+DESENHOS+.htm> Acesso em: 10 mar. 2011.
09. No trecho “...a indústria de alimentos usa isso...”, o pronome em destaque refere-se ao fato de
A) as crianças terem maus hábitos de alimentação devido às embalagens.
B) as crianças lembrarem mais facilmente de personagens comerciais.
C) o sabor dos alimentos ser de pouca influência real na escolha infantil.
D) o estudo da Universidade mencionada ter descoberto algo lucrativo.
E) as crianças não entendem nada sobre alimentação saudável.
10. No trecho “...os pesquisadores convidaram 80 crianças entre quatro e seis anos para fazer um teste de
sabor cego.”, a forma verbal em destaque expressa
A) adiamento.
B) possibilidade..
C) fato certo no futuro.
D) ação acabada no passado
E) incerteza
11. Qual é a frase que sintetiza o conteúdo desse texto?
A) A aparência dos alimentos é superior ao seu sabor para as crianças.
B) A alimentação infantil é ruim devido à má fé das indústrias de alimentos.
C) Os personagens comerciais são capazes de vender qualquer produto.
D) Os alimentos com rótulos de informação saudável são mais consumidos.
E) Os alimentos com informações nutricionais são menos consumidos pelas crianças.
4. 12. A oração “Para comprovar a tese” introduz a
A) causa do fato presente na oração seguinte.
B) condição do fato expresso na oração seguinte.
C) consequência do fato presente na oração seguinte.
D) finalidade do fato apresentado na oração seguinte.
E) possibilidade do fato apresentado na oração seguinte.
13. Qual é o trecho que apresenta uma oposição de ideias?
A) “Quem faz a melhor embalagem é quem vende mais”.
B) “...fazem as crianças terem hábitos errados de alimentação.”.
C) “... produtos menos saudáveis e nutritivos os desenhos mais populares...”.
D) “... a criança é ensinada que comer produtos com mais açúcar faz mal.”.
E) “As crianças transferem sua preferência pelo personagem para o produto...”
14. Qual é o trecho em que o autor faz uso de linguagem figurada?
A) “...fazer um teste de sabor cego.”.
B) “São uma identidade visual”.
C) “...influenciando subconscientemente o julgamento das crianças”.
D) “...representações de seus personagens preferidos,...”.
E) “Personagens comerciais fazem com que seja mais fácil para as crianças lembrarem e identificarem os
produtos.”
15. O principal objetivo comunicativo desse texto é
A) criticar o uso de embalagens com personagens famosos.
B) divulgar a descoberta de uma pesquisa e comprová-la.
C) estabelecer a preferência alimentar das crianças.
D) investigar as causas da má alimentação infantil.
E) apoiar o uso de embalagens com personagens famosos.
Leia a charge a seguir para responder às questões
16. “Brasil tem 25 milhões de telefones
celulares”. A ideia obtida na relação dessa
introdução da charge com o contexto apresenta
A) a evolução da tecnologia e o crescimento social.
B) a mudança da tecnologia e a transformação social.
C) a propagação da tecnologia e a queda do meio
social.
D) a decadência da tecnologia e o declínio da era
social.
E) a ruína da tecnologia e o descrédito do meio
http://benettoncomunicacao.blogspot.com/2011/05/charge-do-dia_
10.html.Acesso em 15 jan. 2012. (adaptado)
17. A fala do personagem da charge ironiza
A) a circunstância familiar. B) a desigualdade social.
C) a evolução tecnológica. D) a relação dos veículos.
E) a situação no trânsito
5. 18. Leia as afirmações a seguir:
(I) A semana de Arte Moderna foi realizada em 1922, ano em que o Brasil comemorava o centenário da
independência. Assim, os realizadores deixaram uma pergunta no ar: “ o Brasil é mesmo independente?!”.
(II) Vários foram ao evento que antecederam a Semana de 1922, dentre eles, a exposição de Anita Malfati
adepta das vanguardas europeias.
(III) Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida e Menotti Del Picchia
foram alguns dos participantes da Semana de 1922.
(IV) O objetivo central da Semana de Arte Moderna era romper definitivamente com o passado e criar uma
arte nova e independente.
(V) O escritor Graça Aranha foi quem abriu o evento com a sua conferência inaugural “A emoção estética na
Arte Moderna”; em seguida, apresentou suas obras Paulicéia desvairada e Amar, verbo intransitivo.
(VI) O movimento Modernista buscava resgatar alguns pontos em comum com o Barroco, como os contos
sobre a natureza; e com o Parnasianismo, como o estilo simples da linguagem.
Estão corretas as afirmações:
A) I, III, V e IV B) II, III e IV C) I, II, III e IV D) II, III e V E) III, IV ,V e VI
19. O poema Os Sapos, de Manuel Bandeira, contém uma crítica à escola:
A) parnasiana B) simbolista C) realista D) modernista E) barroca
20. Considerada a obra mais importante de Mário de Andrade e por ele chamada de rapsódia, o livro é
construído a partir de uma série de lendas a que se misturam superstições, provérbios e anedotas. O tempo
e o espaço não obedecem às regras de verossimilhança, e o fantástico se confunde com o real durante toda
a narrativa”. A afirmação faz referência à obra:
A) O rei da vela.
B) Estrela da manhã
C) Macunaíma.
D) Memórias sentimentais de João Miramar.
E) Amar, verbo intransitivo.
A vida é um grande campo de conquistas, e só chegam à reta final aqueles que transpõem os
obstáculos e veem que há outras possibilidades pela frente.