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Cooperativismo e
Associações Cooperativas
LES 202 - Economia e Administração/ESALQ/USP
16.05.2016
Prof. Eng. Agr. MSc. Francisco José Mitidieri
O Desafio...
 A atual conjuntura merece atenção,
principalmente com a estimativa
da Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO) de que a
população mundial chegará a 9,3 bilhões
de pessoas até 2050. Isso exige que a
produção de alimentos cresça 70%, sendo
o Brasil responsável por 40% dessa nova
oferta
Evolução da área e produção agrícola
brasileira: exemplo de tecnologia...
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Área Produção
205%
603%
Fonte: Mapa/Conab
Elaboração: FJMitidieri
Colheita de soja e plantio de
safrinha no Centro Oeste
Agricultura Familiar
CONTEÚDO
 História
 Cooperativismo: Doutrina e Teoria
 Conceituações: Cooperativismo x Associativismo
 Princípios do cooperativismo
 Gestão das organizações cooperativas
 Economia da cooperação
 Exemplos no Brasil e em outros países
 Novos rumos para o cooperativismo
Associativismo
Associativismo
 É um tipo de organização social, onde pessoas se
reúnem ou se agrupam de maneira informal ou formal
 Sistema que se baseia no trabalho e não no lucro;
 Tem o objetivo de superar dificuldades, solucionar
problemas e gerar benefícios comuns aos associados e
suas comunidades
Associativismo
Tipos comuns de associações
Tipos comuns de associações
 Filantrópicas, Moradores, de pais e mestres
Culturais, Desportivas e Sociais :
 Classe: profissionais
 Trabalho: artesãos, taxistas, médicos, costureiras, bem
como associações de empresários de pequenos
negócios, comerciantes, produtores rurais
 Amcesp (Associação dos Municípios Canavieiros do Estado de
São Paulo)
Associativismo
 As associações, baseadas na ajuda
mútua e não na concorrência, podem ser
o primeiro passo para a constituição de
uma cooperativa
Cooperativismo
Os Pioneiros de Rochdale
 28 operários, em sua maioria tecelões em 21 de
dezembro de 1844, no bairro de Rochdale-
Manchester (Inglaterra);
 estabeleceram normas e metas para a
organização de uma cooperativa;
 Após um ano de trabalho, acumularam capital
de 28 libras e conseguiram abrir as portas de
um pequeno armazém cooperativo de consumo;
Os pioneiros de Rochdale
Rochdale Society of Equitable Pioneers
 Em 1848, já eram 140 membros;
 doze anos depois chegou a 3.450 sócios com
um capital de 152 mil libras.
Histórico no Brasil
 1610: primeiras reduções jesuíticas, o início da construção de um
estado cooperativo em bases integrais;
 1847: marco inicial do movimento cooperativista no Brasil. O médico
Jean Maurice Faivre fundou, às margens do Rio Ivaí, nos Campos
Gerais no Paraná, a colônia Vila Agrícola Tereza Cristina;
 1889: Sociedade Econômica Cooperativa dos Funcionários
Públicos (Coop. de Consumo, Habitação e crédito), em Ouro
Preto/MG;
 1892: primeira Cooperativa agropecuária no RS Società
Cooperativa delle Convenzioni Agricoli, Veranópolis/Antonio
Prado/RS.
O que se entende por:
 Cooperativismo: “..........”
O que se entende por:
 Cooperativismo: “é um movimento
internacional que objetiva a libertação do
homem do seu individualismo por meio da
cooperação entre as pessoas”
 Cooperativismo: é um movimento,
filosofia de vida e modelo socioeconômico
capaz de unir desenvolvimento econômico
e bem-estar social. (OCB)
O que se entende por:
 Cooperativismo:
“É uma associação autônoma de pessoas
unidas voluntariamente para fazer frente às
suas necessidades e aspirações econômicas,
sociais e culturais comuns por meio de uma
empresa de propriedade conjunta e
democraticamente controlada” (ACI).
O que se entende por:
 Cooperar: unir-se a outras pessoas para
conjuntamente enfrentar situações adversas, no
sentido de transformá-las em oportunidade e
bem estar econômico e social.
Doutrina:
FUNDAMENTOS DO COOPERATIVISMO
Os fundamentos doutrinários do
cooperativismo se alicerçam no:
 Humanismo – desenvolver o homem
como pessoa;
 Liberdade – o homem é livre e pode
tomar suas próprias decisões;
Doutrina:
FUNDAMENTOS DO COOPERATIVISMO
 Igualdade – não existe distinção, todos
somos iguais;
 Solidariedade – é a alma da cooperação;
 Racionalidade – compreender à realidade
e cooperar para a obtenção de melhores
resultados.
Princípios do Cooperativismo
 VIDEO
 http://www.youtube.com/watch?v=x9tQatLYjcc
É o órgão supremo da sociedade, dentro dos limites da
lei e do estatuto e suas deliberações vinculam a todos,
mesmo ausentes ou discordantes.
 Assembleia Geral Ordinária – Art. 44
 Assembleia Geral Extraordinária – Art. 46
 Pautas Específicas
 Atas das Assembleias Gerais
 Livro Presença dos Associados nas Assembleias Gerais
 Livro Inscrição de Chapas para cargos Sociais
 Convocação Tríplice – Art. 38, §1º -
 Quórum – Art. 40
2º - GESTÃO DEMOCRÁTICA - ASSEMBLEIAS GERAIS
ART. 38 - Lei N.º 5.764/71
2º - GESTÃO DEMOCRÁTICA - Art. 56
CONSELHO FISCAL
Fiscalizar = ORIENTAR
 “Olhos e ouvidos dos associados”
 Estreitar as relações entre os cooperados e a
Administração;
 Constituído por 3 (três) membros efetivos e 3 (três)
suplentes; Exceção – Ramo Trabalho E Produção.
 Mandato anual;
 Obrigatoriedade de renovação de no
mínimo 2/3 dos membros.
 Atas do Conselho Fiscal
3º Participação econômica dos sócios
Produção
Bruta Anual
4.000,00
2.200,00
800,00
7.000,00
Dispêndios
Totais
Sobras
liquidas
Fundo
Reserva Legal
FATES
Sobras AGO
Cooperados
Carlos
Danilo
Eliane
Total
Tx. de Adm
(10%)
400,00
220,00
80,00
700,00
Repasse
(90%)
3.600,00
1.980,00
720,00
6.300,00
Participação
sobras
57,14%
31,43%
11,43%
100,00%
Distribuição
Das Sobras
97,14
53,43
19,43
170,00
500,00
200,00
20,00
10,00
170,00
3º - Participação Econômica dos
Membros
“É uma associação autônoma de
pessoas unidas voluntariamente para
fazer frente às suas necessidades e
aspirações econômicas, sociais e
culturais comuns por meio de uma
empresa de propriedade conjunta e
democraticamente controlada”
COOPERATIVA
DIFERENÇAS SOCIETÁRIAS – COMPARATIVO ENTRE
COOPERATIVAS, ASSOCIAÇÕES E EMPRESAS
MERCANTIS
COOPERATIVAS ASSOCIAÇÕES EMPRESAS MERCANTIS
É uma sociedade simples, regida por
legislação específica.
É uma união de pessoas É uma sociedade empresária
Objetivo principal é a prestação de serviços
econômicos
Sem fins econômicos Objetivo principal é lucro
Número ilimitado de cooperados, salvo
incapacidade técnica.
Número ilimitado de membros Número ilimitado ou não de
acionistas
Cada pessoa tem um voto Cada pessoa tem um voto Voto proporcional ao capital
Assembléias: quorum é baseado no número
de cooperados
Assembléias: quorum é baseado no
número de associados
Assembléias: quorum é baseado
no capital
Não é permita a transferência das quotas-
partes a terceiros, estranhos à
sociedade.
Não tem ações ou quotas de capital É permitida a transferência das
ações e quotas a terceiros
Retorno das sobras proporcional ao volume
das operações
Não distribui resultados Lucro proporcional ao capital
Sistema de representação do
cooperativismo
ACI
(SUIÇA)
OCB
(BRASIL)
OCEs (estados)
CONFEDERAÇÕES
FEDERAÇÕES E CENTRAIS
COOPERATIVAS SINGULARES
COOPERADOS
ACI
(SUIÇA)
OCB
(BRASIL)
OCEs (estados)
CONFEDERAÇÕES
FEDERAÇÕES E CENTRAIS
COOPERATIVAS SINGULARES
COOPERADOS
GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
COOPERATIVAS
Gerência Geral
Gerências Departamentais
Assessorias Técnicas
Pessoal, Recursos Materiais, Financeiros
Produção/Serviços Comercialização
Assistência Técnica
Assembléia Geral
Conselho de Administração
Diretoria Executiva
Conselho fiscal
Símbolo do Cooperativismo Brasileiro
 Círculo: eternidade da vida: não há princípio nem fim;
 Pinheiro: imortalidade, perseverança e fecundidade;
 Verde escuro = plantas e folhas: o princípio vital da natureza
 Amarelo: o Sol, fonte de energia, luz e riqueza;
 Os dois pinheiros: necessidade de união e cooperação.
RAMOS DO COOPERATIVISMO
 Agropecuário
 Consumo
 Crédito
 Educacional
 Habitacional
 Infraestrutura
 Mineral
 Especial
 Turismo e Lazer
 Saúde
 Transporte
Cargas/Passageiros
 Trabalho
 Produção
Lei
12690/12
L
e
i
5
7
6
4
/
7
1
Ramos do Cooperativismo
Fonte: Organização das Cooperativas do Brasil, 2012 e site OCB, 2014.
RAMO n° de cooperativas participação % nº de associados nº de empregados
Agropecuário 1.523 23,1 969.541 155.896
Transporte Cargas e Passageiros 1.088 16,5 143.458 9.712
Crédito 1.042 15,8 5.487.098 38.132
Trabalho 966 14,7 188.644 2.738
Saúde 846 12,8 271.004 67.156
Educacional 294 4,5 51.534 3.694
Produção 243 3,7 11.500 3.605
Habitacional 226 3,3 99.474 1.829
Infraestrutura 128 1,9 829.331 6.334
Consumo 120 1,8 2.710.423 10.968
Mineral 69 1,0 58.891 161
Turismo e Lazer 29 0,4 1.468 193
Especial 9 0,1 393 12
TOTAL 6.583 100,0 10.822.759 300.430
Cooperativa
Cooperados
Ato não cooperativo
Legenda
Ato cooperativo
Terceiro não cooperado
Mercado/Comércio
Cooperativa Agropecuária
Fonte e animação gráfica: SESCOOP/SP
Contrato
Serviço
Cooperativa
cooperado
Ato cooperativo
Cooperativa de Trabalho
COOPERATIVA DE TRABALHO
Fonte e animação gráfica: SESCOOP/SP
Exemplos no mundo
Cooperativas: Espanha…
 Mondragón MCC: “Humanity at Work”
 ramo de trabalho, baseada na intercooperação e
inovação
 “Em 2012, 19 % das vendas na área industrial vieram de
produtos e serviços que não existiam 5 anos atrás”
 Faturamento: EU$12,5 bi
 Empresas: 257 (103 coop., 15 centros de tec., etc.)
 Sócios-trabalhadores: 74.000
Fonte: MCC 2012 e 2013 Annual Report; site Mondragon, 2014.
Dinamarca
 Danish Crown Group: “It’s all about food”
 Início 1887 - Com 125 anos é a 2ª maior do mundo e o maior
abatedouro de suínos da Europa e o 1º de carne processada.
 Carnes de suínos e gado.
Receita: EU$7,8 bi
N° abate: 22 milhões suínos, 0,6 mi gado
Membros: 8.550
Número de empregados: 22.700
Fonte: Danish Crow 2012 Annual Report
Cooperativas: Sueco-
Dinamarquesa
 ARLA FOODS: “Dairy farmers own Arla. Our objective is to
help them obtain the highest possible milk price”
 Fundada em 1881
 Receita liquida: DKK 63.1 billion
 Leite recebido: 10.4 bilhões kg
 Cooperados: 12.256 produtores de leite
 Número de empregados: 18.112
Fonte: Arla Foods 2012 Annual Report
Cooperativas: EUA
 CHS Inc: “farmer-owned with global connections”
 Grãos, energia e alimentos.
Faturamento: US$44 bi
Receita líquida: 1 bi
Membros: 77.000
Número de empregados: 10.000
Fonte: CHS Inc. 2013 Annual Report
Cooperativas: EUA
 CHS preparada para dobrar negócio de grãos na
América do Sul
 Com apenas dez anos de atuação no Brasil, a CHS --maior
cooperativa de agricultores dos Estados Unidos-- encerrará
2012 com negociação de 4 milhões de toneladas de grãos nos
dois principais produtores agrícolas da América do Sul (Brasil e
Argentina) e um faturamento de 1,5 bilhão de dólares, ainda um
montante pequeno perto do recorde de 40,6 bilhões de dólares
em vendas totais registradas pela companhia neste ano.
Fonte: Revista EXAME, 14.12.12
Cooperativismo no Brasil
Cooperativismo no Brasil
 Número de cooperativas: 6.583
 Número de cooperados: 10,8 milhões;
 Salários e benefícios na economia: R$ 8 bilhões;
 Empregos diretos: 300.400;
 Exportações: US$6 bilhões, 98% do ramo agropecuário;
 Os ramos com mais cooperativas:
 agropecuário (1.523),
 transportes (1.088)
 de crédito (1.042);
Fonte: Organização das Cooperativas do Brasil - OCB, Relatório Anual 2012
e site OCB, 2014
Cooperativismo no Brasil:
exportações
 Principais clientes (US$ milhões)
EUA: 900
China: 791
Emirados Árabes: 386
Alemanha: 380,4
Fonte: Organização das Cooperativas do Brasil - OCB, Relatório Anual 2012
Coopercitrus-Bebedouro-SP
 Ramo agropecuário e crédito
Cana-de-açúcar, Citros, Café e cereais
Faturamento insumos: R$2 bilhões (2015)
 Sementes, fertil, defens.
tratores, implementos
Cooperados: 25.000
Coamo-Campo Mourão-PR
 Ramo agropecuário
 Receitas Globais: R$7,15 bilhões
 Sobras Líquidas R$ 451,72 milhões
 Cooperados: 25.000
 Empregados: 6.350
 Recebimento de grãos: 5,6 milhões de ton
 Exportação: US$ 1,12 bilhão.
 Alimentos Coamo: Faturamento de R$ 735,55
milhões : produtos para varejo:
 margarinas, óleos, café, farinhas de trigo, etc
Fonte: Relatório anual COAMO, exercício 2012
Cocamar - Área de Atuação
Cocamar - Números 2014
2,7 BILHÕES
FATURAMENTO
12.000 ASSOCIADOS
2.300 COLABORADORES
68
UNIDADES OPERACIONAIS
1,1 MILHÕES DE ton
CAPACIDADE ARMAZENADORA
103 AGRÔNOMOS
2 MILHÕES DE ton
RECEBIMENTO DE GRÃOS
Fonte: Dept. Técnico Cocamar, maio/2015
Diferenciais da Cooperativa
Valoriza a produção e estabiliza preços agrícolas via
industrialização
14:50
Varejo
Marcas e Linha de Produtos
Comigo-Rio Verde-GO
Há espaço para todos.
 Cooperativas grandes e mais estruturadas
 Cooperativas de agricultura familiar
Coop de Agricultores Familiares
de Itararé-SP - Coafai
 Ramo: agropecuária
 Fundação: 2010
 Cooperados: iniciou com 12. Atualmente 318;
 atua junto a 100 famílias em 4 assentamentos,
 Comercializa hortaliças, frutas (caqui, figo, laranja)
 Programa de Aquisição de Alimentos- PAA:
 R$2,12 milhões para 60 entidades sociais (2013/14);
 Programa Nacional da Alimentação Escolar-PNAE:
 Merenda 2013: R$1,4 milhões
Fonte: COAFAI
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
 1. Quotas partes
 2. Autofinanciamento
 3. Capital de terceiros
 4. Alianças estratégicas com empresas
não cooperativas
 5. Abertura de capital
CHS - EUA
 Norte-americana CHS, uma gigante em
grãos, energia e alimentos, lançou ações
em bolsa para alavancar sua expansão
internacional
Fonte: SouAgro Notícias, fev/2014
Estratégias de crescimento
Estratégias para o crescimento
 1) Transparência na administração e informação
 As Cooperativas têm que oferecer evidentes
benefícios aos seus membros. Estes devem ser
capazes de perceber como se beneficiam das
Cooperativas.
 A ausência de transparência conduz a problemas na
ação coletiva (comportamento altruista X
comportamento egoista)
 problemas de confiança;
 ruptura do engajamento dos membros e das Cooperativas
num Projeto Coletivo.
Estratégias para o crescimento
 2) RDI - Intercooperação ou Redes Inter-
Cooperativas (6º princípio):
 Utilizar parcerias com órgãos públicos
 3) Educação e Treinamento gestores (5ª
princípio)
 Treinamento das novas gerações para garantir o
processo de sucessão familiar = liderança;
 Na cooperativa e da propriedade
Estratégias para o crescimento
 4) Mercados
produtos Commodities
 Escala e eficiência na gestão:
 Ex: Crédito: abertura para clientes de outras áreas
produtos de marca
 Verticalização:
Logística
Sustentabilidade
Agricultura Familiar
Estratégias de crescimento
 5) Cooperativas de agricultura familiar:
 Produção de alimentos da cesta básica e de
produtos de “nicho”:
 Frutas passas, cachaça, mel, artezanato, etc.
 Abordagem de produto e marca diferenciados:
 Socialmente correto (geração de emprego e renda)
 Qualidade, orgânicos, “handmade”.
 Mercado Externo:
 Oportunidades com produtos de “nicho”
para consumidores de maior poder aquisitivo
 6) Internacionalização
parcerias com outras coop;
participação em Cias S/A (SICREDI Par S.A.);
criação de S/A
 (ex: Copersucar S.A.)
Estratégia de crescimento
77
Nova geração de cooperativas
 A definição de NGCs, feita por Harris, Stefanson
e Fulton (1997), diz que se trata de uma forma
organizacional que mantém os princípios
doutrinários do cooperativismo, mas que edifica
uma nova arquitetura organizacional que traz
modificações nos direitos de propriedades e
induz a organização cooperativa a maior nível
de eficiência econômica
Fonte: Bialoskorski, S. Estratégias e cooperativas agropecuárias: um ensaio analítico.
Em: Agronegócio cooperativo: reestruturação e estratégias: UFV. DER. 2002.
Nova Geração de Cooperativas
 Evita resolver problemas de todos e foco na
atividade que gera resultados
 Controle da oferta via contratos
 Orientada para o mercado
 Direitos dos associados proporcionais ao uso
(volume de negócios)
 Incentivos para investimento de capital de risco
 Fidelidade dos sócios: investir capital de risco e
contratos
Fonte: Northeast Missouri Grain Processors Inc - Estudo de Caso
III Workshop Internacional do Cooperativismo FEARP/USP , ago 2002.
Para finalizar…
 “o desafio do setor cooperativista brasileiro é
mostrar à sociedade que, por ser um movimento
solidário, é capaz de implantar um modelo com
fortes bases calcadas no conceito de
sustentabilidade, ou seja, promover o
desenvolvimento econômico, respeitando o
meio ambiente e inserindo o ser humano na
repartição das riquezas geradas no processo”.
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Cooperativismo/SDC/MAPA .
Agradeço a atenção e desejo
sucesso a todos…
 Professor
Francisco José Mitidieri
Piracicaba-SP
E-mail: francisco62mitidieri@gmail.com
Referências Bibliográficas
 Barros Duarte, L et Lins Vieira, Paulo G. FR Fundo de Reserva,
FATES Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, Outros
Fundos. SESCOOP/SP – Edições Cooperativistas. 2ª ed.- São
Paulo: Dinâmica, 2011.
 Brasil. Leis, Decretos, etc. Lei n° 5.764, de 16 de dezembro de
1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o
regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras
providências. Em www.planalto.gov.br, consultado em 20.01.2014.
 Cooperativa Agroindustrial do Médio Oeste do Paraná. O
cooperativismo no Brasil. Em http://www.agropar.coop.br/,
consultado em 27.12.2013
 Coopercitrus – Revista Agropecuária. Ano XXVII, nº325. Novembro
2013. 34 p.
 Cooperativa Agropecuária Mourãoense – COAMO, em
http://www.coamo.com.br, consultado em 10.01.2014.
Referências Bibliográficas
 Coperativa Arla Foods. em www.arla.com, consultado em
26.12.2013,
 Cooperativa Danish Crow Group. em www.danishcrown.com,
consultado em 26.12.2013,
 Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Curaçá e Uauá-BA
- COOPERLUC, em http://www.coopercuc.com.br/quem-somos/ ,
consultado em 13.01.2014
 Curso básico de cooperativismo: manual do instrutor. – Brasília :
SESCOOP/SP, 2006. 58 p. – (Série gestão cooperativa)
 Cooperativismo como alternativa de desenvolvimento. – Noções
básicas. Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo/SESCOOP. Brasília-DF. Junho 2007.
Referências Bibliográficas
 Franke, Walmor. Influência Rochdaleana na Legislação Cooperativista
Brasileira e Problemas Atuais. Texto para aulas. (Gentileza do
SESCOOP/SP).
 Zanluca, Júlio César. ATOS COOPERATIVOS - NÃO TRIBUTAÇÃO. Em
http://www.portaltributario.com.br , consultado em 28.01.2014.
 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Secretaria de
Desenvolvimento e Cooperativismo – SDC, em www.agricultura.gov.br ,
consultado em 20.01.2014.
 Organização das Cooperativas do Brasil – OCB, em
http://www.brasilcooperativo.coop.br/site/cooperativismo, consultado em
27.12.2013
 Palestra institucional - COOPERATIVISMO AO ALCANCE DE TODOS.
Serviço nacional de Aprendizagem do Cooperativismo-SESCOOP/SP.
Organização das Cooperativas no Estado de São Paulo-OCESP.
Apresentação em slides. (Gentileza SESCOOP/SP)
 Portal do Cooperativismo de Crédito. Cooperativismo no mundo.
Consultado em 29.12.2013.
Referências Bibliográficas
 Programa de Autogestão de Cooperativas. Módulo I – Cooperativismo –
Aspectos Legais. IBRASS – Instituto Brasileiro do Associativismo. Junho
2013. Apostila 15 p.
 Revista Agroanalysis. Cooperativismo paulista aposta na intercooperação.
Setembro de 2013. p.33
 Rique Mônica. Os Pioneiros de Rochdale e os Princípios do
Cooperativismo. Portal do Cooperativismo popular, em
http://www.cooperativismopopular.ufrj.br, consultado em 16/12/2013.
 Valadares, José Horta. Tipologia Cooperativista – ERU 170 –
INTRODUÇÃO AO COOPERATIVISMO. Universidade Federal de Viçosa.
Departamento de Economia Rural. Apostila de curso. (Gentileza
SESCOOP/SP).
 Valadares, José Horta. Conceito de cooperativa – ERU 170 –
INTRODUÇÃO AO COOPERATIVISMO. Universidade Federal de
Viçosa. Departamento de Economia Rural. Apostila de curso. (Gentileza
SESCOOP/SP).
 Valadares, José Horta. Associações – ERU 170 – INTRODUÇÃO AO
COOPERATIVISMO. Universidade Federal de Viçosa. Departamento
de Economia Rural. Apostila de curso. (Gentileza SESCOOP/SP).

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  • 1. Cooperativismo e Associações Cooperativas LES 202 - Economia e Administração/ESALQ/USP 16.05.2016 Prof. Eng. Agr. MSc. Francisco José Mitidieri
  • 2. O Desafio...  A atual conjuntura merece atenção, principalmente com a estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) de que a população mundial chegará a 9,3 bilhões de pessoas até 2050. Isso exige que a produção de alimentos cresça 70%, sendo o Brasil responsável por 40% dessa nova oferta
  • 3. Evolução da área e produção agrícola brasileira: exemplo de tecnologia... 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 1 2 3 6 7 8 9 10 11 12 13 Área Produção 205% 603% Fonte: Mapa/Conab Elaboração: FJMitidieri
  • 4. Colheita de soja e plantio de safrinha no Centro Oeste
  • 6. CONTEÚDO  História  Cooperativismo: Doutrina e Teoria  Conceituações: Cooperativismo x Associativismo  Princípios do cooperativismo  Gestão das organizações cooperativas  Economia da cooperação  Exemplos no Brasil e em outros países  Novos rumos para o cooperativismo
  • 8. Associativismo  É um tipo de organização social, onde pessoas se reúnem ou se agrupam de maneira informal ou formal  Sistema que se baseia no trabalho e não no lucro;  Tem o objetivo de superar dificuldades, solucionar problemas e gerar benefícios comuns aos associados e suas comunidades
  • 10. Tipos comuns de associações
  • 11. Tipos comuns de associações  Filantrópicas, Moradores, de pais e mestres Culturais, Desportivas e Sociais :  Classe: profissionais  Trabalho: artesãos, taxistas, médicos, costureiras, bem como associações de empresários de pequenos negócios, comerciantes, produtores rurais  Amcesp (Associação dos Municípios Canavieiros do Estado de São Paulo)
  • 12. Associativismo  As associações, baseadas na ajuda mútua e não na concorrência, podem ser o primeiro passo para a constituição de uma cooperativa
  • 14. Os Pioneiros de Rochdale  28 operários, em sua maioria tecelões em 21 de dezembro de 1844, no bairro de Rochdale- Manchester (Inglaterra);  estabeleceram normas e metas para a organização de uma cooperativa;  Após um ano de trabalho, acumularam capital de 28 libras e conseguiram abrir as portas de um pequeno armazém cooperativo de consumo;
  • 15. Os pioneiros de Rochdale
  • 16. Rochdale Society of Equitable Pioneers  Em 1848, já eram 140 membros;  doze anos depois chegou a 3.450 sócios com um capital de 152 mil libras.
  • 17. Histórico no Brasil  1610: primeiras reduções jesuíticas, o início da construção de um estado cooperativo em bases integrais;  1847: marco inicial do movimento cooperativista no Brasil. O médico Jean Maurice Faivre fundou, às margens do Rio Ivaí, nos Campos Gerais no Paraná, a colônia Vila Agrícola Tereza Cristina;  1889: Sociedade Econômica Cooperativa dos Funcionários Públicos (Coop. de Consumo, Habitação e crédito), em Ouro Preto/MG;  1892: primeira Cooperativa agropecuária no RS Società Cooperativa delle Convenzioni Agricoli, Veranópolis/Antonio Prado/RS.
  • 18. O que se entende por:  Cooperativismo: “..........”
  • 19. O que se entende por:  Cooperativismo: “é um movimento internacional que objetiva a libertação do homem do seu individualismo por meio da cooperação entre as pessoas”  Cooperativismo: é um movimento, filosofia de vida e modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. (OCB)
  • 20. O que se entende por:  Cooperativismo: “É uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para fazer frente às suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais comuns por meio de uma empresa de propriedade conjunta e democraticamente controlada” (ACI).
  • 21. O que se entende por:  Cooperar: unir-se a outras pessoas para conjuntamente enfrentar situações adversas, no sentido de transformá-las em oportunidade e bem estar econômico e social.
  • 22. Doutrina: FUNDAMENTOS DO COOPERATIVISMO Os fundamentos doutrinários do cooperativismo se alicerçam no:  Humanismo – desenvolver o homem como pessoa;  Liberdade – o homem é livre e pode tomar suas próprias decisões;
  • 23. Doutrina: FUNDAMENTOS DO COOPERATIVISMO  Igualdade – não existe distinção, todos somos iguais;  Solidariedade – é a alma da cooperação;  Racionalidade – compreender à realidade e cooperar para a obtenção de melhores resultados.
  • 24. Princípios do Cooperativismo  VIDEO  http://www.youtube.com/watch?v=x9tQatLYjcc
  • 25.
  • 26.
  • 27. É o órgão supremo da sociedade, dentro dos limites da lei e do estatuto e suas deliberações vinculam a todos, mesmo ausentes ou discordantes.  Assembleia Geral Ordinária – Art. 44  Assembleia Geral Extraordinária – Art. 46  Pautas Específicas  Atas das Assembleias Gerais  Livro Presença dos Associados nas Assembleias Gerais  Livro Inscrição de Chapas para cargos Sociais  Convocação Tríplice – Art. 38, §1º -  Quórum – Art. 40 2º - GESTÃO DEMOCRÁTICA - ASSEMBLEIAS GERAIS ART. 38 - Lei N.º 5.764/71
  • 28. 2º - GESTÃO DEMOCRÁTICA - Art. 56 CONSELHO FISCAL Fiscalizar = ORIENTAR  “Olhos e ouvidos dos associados”  Estreitar as relações entre os cooperados e a Administração;  Constituído por 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes; Exceção – Ramo Trabalho E Produção.  Mandato anual;  Obrigatoriedade de renovação de no mínimo 2/3 dos membros.  Atas do Conselho Fiscal
  • 29.
  • 30. 3º Participação econômica dos sócios Produção Bruta Anual 4.000,00 2.200,00 800,00 7.000,00 Dispêndios Totais Sobras liquidas Fundo Reserva Legal FATES Sobras AGO Cooperados Carlos Danilo Eliane Total Tx. de Adm (10%) 400,00 220,00 80,00 700,00 Repasse (90%) 3.600,00 1.980,00 720,00 6.300,00 Participação sobras 57,14% 31,43% 11,43% 100,00% Distribuição Das Sobras 97,14 53,43 19,43 170,00 500,00 200,00 20,00 10,00 170,00 3º - Participação Econômica dos Membros
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. “É uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para fazer frente às suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais comuns por meio de uma empresa de propriedade conjunta e democraticamente controlada” COOPERATIVA
  • 36. DIFERENÇAS SOCIETÁRIAS – COMPARATIVO ENTRE COOPERATIVAS, ASSOCIAÇÕES E EMPRESAS MERCANTIS COOPERATIVAS ASSOCIAÇÕES EMPRESAS MERCANTIS É uma sociedade simples, regida por legislação específica. É uma união de pessoas É uma sociedade empresária Objetivo principal é a prestação de serviços econômicos Sem fins econômicos Objetivo principal é lucro Número ilimitado de cooperados, salvo incapacidade técnica. Número ilimitado de membros Número ilimitado ou não de acionistas Cada pessoa tem um voto Cada pessoa tem um voto Voto proporcional ao capital Assembléias: quorum é baseado no número de cooperados Assembléias: quorum é baseado no número de associados Assembléias: quorum é baseado no capital Não é permita a transferência das quotas- partes a terceiros, estranhos à sociedade. Não tem ações ou quotas de capital É permitida a transferência das ações e quotas a terceiros Retorno das sobras proporcional ao volume das operações Não distribui resultados Lucro proporcional ao capital
  • 37. Sistema de representação do cooperativismo ACI (SUIÇA) OCB (BRASIL) OCEs (estados) CONFEDERAÇÕES FEDERAÇÕES E CENTRAIS COOPERATIVAS SINGULARES COOPERADOS ACI (SUIÇA) OCB (BRASIL) OCEs (estados) CONFEDERAÇÕES FEDERAÇÕES E CENTRAIS COOPERATIVAS SINGULARES COOPERADOS
  • 38. GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES COOPERATIVAS Gerência Geral Gerências Departamentais Assessorias Técnicas Pessoal, Recursos Materiais, Financeiros Produção/Serviços Comercialização Assistência Técnica Assembléia Geral Conselho de Administração Diretoria Executiva Conselho fiscal
  • 39. Símbolo do Cooperativismo Brasileiro  Círculo: eternidade da vida: não há princípio nem fim;  Pinheiro: imortalidade, perseverança e fecundidade;  Verde escuro = plantas e folhas: o princípio vital da natureza  Amarelo: o Sol, fonte de energia, luz e riqueza;  Os dois pinheiros: necessidade de união e cooperação.
  • 40. RAMOS DO COOPERATIVISMO  Agropecuário  Consumo  Crédito  Educacional  Habitacional  Infraestrutura  Mineral  Especial  Turismo e Lazer  Saúde  Transporte Cargas/Passageiros  Trabalho  Produção Lei 12690/12 L e i 5 7 6 4 / 7 1
  • 41. Ramos do Cooperativismo Fonte: Organização das Cooperativas do Brasil, 2012 e site OCB, 2014. RAMO n° de cooperativas participação % nº de associados nº de empregados Agropecuário 1.523 23,1 969.541 155.896 Transporte Cargas e Passageiros 1.088 16,5 143.458 9.712 Crédito 1.042 15,8 5.487.098 38.132 Trabalho 966 14,7 188.644 2.738 Saúde 846 12,8 271.004 67.156 Educacional 294 4,5 51.534 3.694 Produção 243 3,7 11.500 3.605 Habitacional 226 3,3 99.474 1.829 Infraestrutura 128 1,9 829.331 6.334 Consumo 120 1,8 2.710.423 10.968 Mineral 69 1,0 58.891 161 Turismo e Lazer 29 0,4 1.468 193 Especial 9 0,1 393 12 TOTAL 6.583 100,0 10.822.759 300.430
  • 42. Cooperativa Cooperados Ato não cooperativo Legenda Ato cooperativo Terceiro não cooperado Mercado/Comércio Cooperativa Agropecuária Fonte e animação gráfica: SESCOOP/SP
  • 43. Contrato Serviço Cooperativa cooperado Ato cooperativo Cooperativa de Trabalho COOPERATIVA DE TRABALHO Fonte e animação gráfica: SESCOOP/SP
  • 45. Cooperativas: Espanha…  Mondragón MCC: “Humanity at Work”  ramo de trabalho, baseada na intercooperação e inovação  “Em 2012, 19 % das vendas na área industrial vieram de produtos e serviços que não existiam 5 anos atrás”  Faturamento: EU$12,5 bi  Empresas: 257 (103 coop., 15 centros de tec., etc.)  Sócios-trabalhadores: 74.000 Fonte: MCC 2012 e 2013 Annual Report; site Mondragon, 2014.
  • 46.
  • 47. Dinamarca  Danish Crown Group: “It’s all about food”  Início 1887 - Com 125 anos é a 2ª maior do mundo e o maior abatedouro de suínos da Europa e o 1º de carne processada.  Carnes de suínos e gado. Receita: EU$7,8 bi N° abate: 22 milhões suínos, 0,6 mi gado Membros: 8.550 Número de empregados: 22.700 Fonte: Danish Crow 2012 Annual Report
  • 48. Cooperativas: Sueco- Dinamarquesa  ARLA FOODS: “Dairy farmers own Arla. Our objective is to help them obtain the highest possible milk price”  Fundada em 1881  Receita liquida: DKK 63.1 billion  Leite recebido: 10.4 bilhões kg  Cooperados: 12.256 produtores de leite  Número de empregados: 18.112 Fonte: Arla Foods 2012 Annual Report
  • 49. Cooperativas: EUA  CHS Inc: “farmer-owned with global connections”  Grãos, energia e alimentos. Faturamento: US$44 bi Receita líquida: 1 bi Membros: 77.000 Número de empregados: 10.000 Fonte: CHS Inc. 2013 Annual Report
  • 50. Cooperativas: EUA  CHS preparada para dobrar negócio de grãos na América do Sul  Com apenas dez anos de atuação no Brasil, a CHS --maior cooperativa de agricultores dos Estados Unidos-- encerrará 2012 com negociação de 4 milhões de toneladas de grãos nos dois principais produtores agrícolas da América do Sul (Brasil e Argentina) e um faturamento de 1,5 bilhão de dólares, ainda um montante pequeno perto do recorde de 40,6 bilhões de dólares em vendas totais registradas pela companhia neste ano. Fonte: Revista EXAME, 14.12.12
  • 52. Cooperativismo no Brasil  Número de cooperativas: 6.583  Número de cooperados: 10,8 milhões;  Salários e benefícios na economia: R$ 8 bilhões;  Empregos diretos: 300.400;  Exportações: US$6 bilhões, 98% do ramo agropecuário;  Os ramos com mais cooperativas:  agropecuário (1.523),  transportes (1.088)  de crédito (1.042); Fonte: Organização das Cooperativas do Brasil - OCB, Relatório Anual 2012 e site OCB, 2014
  • 53. Cooperativismo no Brasil: exportações  Principais clientes (US$ milhões) EUA: 900 China: 791 Emirados Árabes: 386 Alemanha: 380,4 Fonte: Organização das Cooperativas do Brasil - OCB, Relatório Anual 2012
  • 54. Coopercitrus-Bebedouro-SP  Ramo agropecuário e crédito Cana-de-açúcar, Citros, Café e cereais Faturamento insumos: R$2 bilhões (2015)  Sementes, fertil, defens. tratores, implementos Cooperados: 25.000
  • 55. Coamo-Campo Mourão-PR  Ramo agropecuário  Receitas Globais: R$7,15 bilhões  Sobras Líquidas R$ 451,72 milhões  Cooperados: 25.000  Empregados: 6.350  Recebimento de grãos: 5,6 milhões de ton  Exportação: US$ 1,12 bilhão.  Alimentos Coamo: Faturamento de R$ 735,55 milhões : produtos para varejo:  margarinas, óleos, café, farinhas de trigo, etc Fonte: Relatório anual COAMO, exercício 2012
  • 56. Cocamar - Área de Atuação
  • 57. Cocamar - Números 2014 2,7 BILHÕES FATURAMENTO 12.000 ASSOCIADOS 2.300 COLABORADORES 68 UNIDADES OPERACIONAIS 1,1 MILHÕES DE ton CAPACIDADE ARMAZENADORA 103 AGRÔNOMOS 2 MILHÕES DE ton RECEBIMENTO DE GRÃOS Fonte: Dept. Técnico Cocamar, maio/2015
  • 58. Diferenciais da Cooperativa Valoriza a produção e estabiliza preços agrícolas via industrialização 14:50
  • 59. Varejo Marcas e Linha de Produtos
  • 61. Há espaço para todos.  Cooperativas grandes e mais estruturadas  Cooperativas de agricultura familiar
  • 62.
  • 63. Coop de Agricultores Familiares de Itararé-SP - Coafai  Ramo: agropecuária  Fundação: 2010  Cooperados: iniciou com 12. Atualmente 318;  atua junto a 100 famílias em 4 assentamentos,  Comercializa hortaliças, frutas (caqui, figo, laranja)  Programa de Aquisição de Alimentos- PAA:  R$2,12 milhões para 60 entidades sociais (2013/14);  Programa Nacional da Alimentação Escolar-PNAE:  Merenda 2013: R$1,4 milhões Fonte: COAFAI
  • 64.
  • 65.
  • 67. Alavancagem Financeira  1. Quotas partes  2. Autofinanciamento  3. Capital de terceiros  4. Alianças estratégicas com empresas não cooperativas  5. Abertura de capital
  • 68. CHS - EUA  Norte-americana CHS, uma gigante em grãos, energia e alimentos, lançou ações em bolsa para alavancar sua expansão internacional Fonte: SouAgro Notícias, fev/2014
  • 70. Estratégias para o crescimento  1) Transparência na administração e informação  As Cooperativas têm que oferecer evidentes benefícios aos seus membros. Estes devem ser capazes de perceber como se beneficiam das Cooperativas.  A ausência de transparência conduz a problemas na ação coletiva (comportamento altruista X comportamento egoista)  problemas de confiança;  ruptura do engajamento dos membros e das Cooperativas num Projeto Coletivo.
  • 71. Estratégias para o crescimento  2) RDI - Intercooperação ou Redes Inter- Cooperativas (6º princípio):  Utilizar parcerias com órgãos públicos  3) Educação e Treinamento gestores (5ª princípio)  Treinamento das novas gerações para garantir o processo de sucessão familiar = liderança;  Na cooperativa e da propriedade
  • 72. Estratégias para o crescimento  4) Mercados produtos Commodities  Escala e eficiência na gestão:  Ex: Crédito: abertura para clientes de outras áreas produtos de marca  Verticalização:
  • 76. Estratégias de crescimento  5) Cooperativas de agricultura familiar:  Produção de alimentos da cesta básica e de produtos de “nicho”:  Frutas passas, cachaça, mel, artezanato, etc.  Abordagem de produto e marca diferenciados:  Socialmente correto (geração de emprego e renda)  Qualidade, orgânicos, “handmade”.  Mercado Externo:  Oportunidades com produtos de “nicho” para consumidores de maior poder aquisitivo
  • 77.  6) Internacionalização parcerias com outras coop; participação em Cias S/A (SICREDI Par S.A.); criação de S/A  (ex: Copersucar S.A.) Estratégia de crescimento 77
  • 78. Nova geração de cooperativas  A definição de NGCs, feita por Harris, Stefanson e Fulton (1997), diz que se trata de uma forma organizacional que mantém os princípios doutrinários do cooperativismo, mas que edifica uma nova arquitetura organizacional que traz modificações nos direitos de propriedades e induz a organização cooperativa a maior nível de eficiência econômica Fonte: Bialoskorski, S. Estratégias e cooperativas agropecuárias: um ensaio analítico. Em: Agronegócio cooperativo: reestruturação e estratégias: UFV. DER. 2002.
  • 79. Nova Geração de Cooperativas  Evita resolver problemas de todos e foco na atividade que gera resultados  Controle da oferta via contratos  Orientada para o mercado  Direitos dos associados proporcionais ao uso (volume de negócios)  Incentivos para investimento de capital de risco  Fidelidade dos sócios: investir capital de risco e contratos Fonte: Northeast Missouri Grain Processors Inc - Estudo de Caso III Workshop Internacional do Cooperativismo FEARP/USP , ago 2002.
  • 80. Para finalizar…  “o desafio do setor cooperativista brasileiro é mostrar à sociedade que, por ser um movimento solidário, é capaz de implantar um modelo com fortes bases calcadas no conceito de sustentabilidade, ou seja, promover o desenvolvimento econômico, respeitando o meio ambiente e inserindo o ser humano na repartição das riquezas geradas no processo”. Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Cooperativismo/SDC/MAPA .
  • 81. Agradeço a atenção e desejo sucesso a todos…  Professor Francisco José Mitidieri Piracicaba-SP E-mail: francisco62mitidieri@gmail.com
  • 82. Referências Bibliográficas  Barros Duarte, L et Lins Vieira, Paulo G. FR Fundo de Reserva, FATES Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, Outros Fundos. SESCOOP/SP – Edições Cooperativistas. 2ª ed.- São Paulo: Dinâmica, 2011.  Brasil. Leis, Decretos, etc. Lei n° 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Em www.planalto.gov.br, consultado em 20.01.2014.  Cooperativa Agroindustrial do Médio Oeste do Paraná. O cooperativismo no Brasil. Em http://www.agropar.coop.br/, consultado em 27.12.2013  Coopercitrus – Revista Agropecuária. Ano XXVII, nº325. Novembro 2013. 34 p.  Cooperativa Agropecuária Mourãoense – COAMO, em http://www.coamo.com.br, consultado em 10.01.2014.
  • 83. Referências Bibliográficas  Coperativa Arla Foods. em www.arla.com, consultado em 26.12.2013,  Cooperativa Danish Crow Group. em www.danishcrown.com, consultado em 26.12.2013,  Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Curaçá e Uauá-BA - COOPERLUC, em http://www.coopercuc.com.br/quem-somos/ , consultado em 13.01.2014  Curso básico de cooperativismo: manual do instrutor. – Brasília : SESCOOP/SP, 2006. 58 p. – (Série gestão cooperativa)  Cooperativismo como alternativa de desenvolvimento. – Noções básicas. Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo/SESCOOP. Brasília-DF. Junho 2007.
  • 84. Referências Bibliográficas  Franke, Walmor. Influência Rochdaleana na Legislação Cooperativista Brasileira e Problemas Atuais. Texto para aulas. (Gentileza do SESCOOP/SP).  Zanluca, Júlio César. ATOS COOPERATIVOS - NÃO TRIBUTAÇÃO. Em http://www.portaltributario.com.br , consultado em 28.01.2014.  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Secretaria de Desenvolvimento e Cooperativismo – SDC, em www.agricultura.gov.br , consultado em 20.01.2014.  Organização das Cooperativas do Brasil – OCB, em http://www.brasilcooperativo.coop.br/site/cooperativismo, consultado em 27.12.2013  Palestra institucional - COOPERATIVISMO AO ALCANCE DE TODOS. Serviço nacional de Aprendizagem do Cooperativismo-SESCOOP/SP. Organização das Cooperativas no Estado de São Paulo-OCESP. Apresentação em slides. (Gentileza SESCOOP/SP)  Portal do Cooperativismo de Crédito. Cooperativismo no mundo. Consultado em 29.12.2013.
  • 85. Referências Bibliográficas  Programa de Autogestão de Cooperativas. Módulo I – Cooperativismo – Aspectos Legais. IBRASS – Instituto Brasileiro do Associativismo. Junho 2013. Apostila 15 p.  Revista Agroanalysis. Cooperativismo paulista aposta na intercooperação. Setembro de 2013. p.33  Rique Mônica. Os Pioneiros de Rochdale e os Princípios do Cooperativismo. Portal do Cooperativismo popular, em http://www.cooperativismopopular.ufrj.br, consultado em 16/12/2013.  Valadares, José Horta. Tipologia Cooperativista – ERU 170 – INTRODUÇÃO AO COOPERATIVISMO. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Economia Rural. Apostila de curso. (Gentileza SESCOOP/SP).  Valadares, José Horta. Conceito de cooperativa – ERU 170 – INTRODUÇÃO AO COOPERATIVISMO. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Economia Rural. Apostila de curso. (Gentileza SESCOOP/SP).  Valadares, José Horta. Associações – ERU 170 – INTRODUÇÃO AO COOPERATIVISMO. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Economia Rural. Apostila de curso. (Gentileza SESCOOP/SP).