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Cultura
Empreendedora
Prof. Alcebiades Dantas LÔBO Junior
Aula 2
OBJETIVO DESTA AULA
1. O Processo Empreendedor
2. O Histórico do Empreendedorismo
3. Empreendedorismo no Brasil e no Mundo
2
O Processo Empreendedor
A decisão de tornar-se empreendedor pode
também ocorrer aparentemente por acaso. Isso
pode ser testado fazendo-se uma pergunta básica
a qualquer empreendedor que você conhece: o
que o levou a criar sua empresa? Não se
surpreenda se a maioria das respostas for: não
sei, foi por acaso... Na verdade, essa decisão
ocorre por fatores externos, ambientais e sociais,
por aptidões pessoais ou devido a um somatório
de todas essas condições, que são críticas para o
surgimento e o crescimento de uma nova
empresa.
3
Principais fatores...
 FATORES PESSOAIS: Auto-realização, valores
pessoais, preferências, educação, experiência,
insatisfação com o trabalho, demissão, idade.
 FATORES SOCIOLÓGICOS: Networking,
equipes, influência familiar, modelos de sucesso.
 FATORES AMBIENTAIS: Oportunidade, impulso
criativo, competição, recursos, políticas públicas.
 FATORES ORGANIZACIONAIS: disponibilidade
de equipe, estratégia, estrutura, cultura, produtos &
serviços entrantes ou inéditos. 4
Fases do Processo Empreendedor
Reunidos esses fatores (ou boa parte deles),
podemos então entender as fases do
processo empreendedor:
1. Identificar e avaliar a oportunidade;
2. desenvolver o plano de negócios;
3. determinar e captar os recursos necessários;
4. gerenciar a empresa criada. 5
Fases do Processo Empreendedor
• IDENTIFICAR E AVALIAR AS
OPORTUNIDADES:
• Criação e abrangência da oportunidade;
• Valores percebidos e reais da mesma;
• Riscos e retornos;
• Oportunidade X habilidades e metas;
• Situação dos competidores.
6
Fases do Processo Empreendedor
• GERENCIAR O EMPREENDIMENTO:
• Estilo de gestão
• Fatores críticos de sucesso
• Identificação de problemas atuais e
potenciais
• Implementação de sistemas de controle
• Profissionalização da gestão
• Entrada em novos mercados
• Marketing
7
Fases do Processo Empreendedor
• DESENVOLVER O PLANO DE NEGÓCIO:
• Sumário executivo
• Conceituação do empreendimento
• Equipe de gestão
• Mercado e competidores
• Marketing e vendas
• Estrutura e operação
• Análise estratégica
• Plano financeiro
• Apêndices e anexos 8
Fases do Processo Empreendedor
• PLANO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E
CAPTAR RECURSOS:
• Recursos pessoais
• Recursos de amigos e parentes
• Angels
• Capitalistas de risco (investidores)
• Bancos
• Incubadoras
• Governo
9
O histórico do empreendedorismo
Dornellas (2005), faz uma análise histórica
do empreendedorismo segundo o uso das
diferentes definições da palavra
empreendedorismo em diferentes épocas
da humanidade.
10
O histórico do empreendedorismo
1. Marco Pólo (1254 a 1324):
Marco Pólo, juntamente com o seu pai, Nicolau
Polo, e o seu tio, Matteo, foi uma das primeiras
pessoas do mundo ocidental a percorrer a Rota
das Sedas (Wikipédia, 2009). Para tanto, Marco
Pólo pegava a mercadoria daqueles que no futuro
receberiam o nome de capitalista, e as vendia
durante a execução da sua rota. Ao fazer isso
Marco Pólo estava assumindo a posição de um
empreendedor, que como vimos nas definições
ele foi arrojado, organizou e gerenciou um
negócio de risco visando lucro. 11
O histórico do empreendedorismo
2. Idade Média:
Nesta época o empreendedor não assumia
muitos riscos e apenas tinham por
responsabilidade a gerência de projetos de
produção que eram financiados por dinheiro
de terceiros.
12
O histórico do empreendedorismo
3. Século XVII e XVIII:
Em XVII Richard Cantillon definiu pela
primeira vez a diferença entre
empreendedor (aquele que assumi riscos) e
capitalista (aquele que fornece o capital) e
essa diferença ganhou força no século
XVIII.
13
O histórico do empreendedorismo
4. Séculos XIX e XX:
Nestes séculos grandes confusões
começaram a se configurar no que tange o
administrador e o empreendedor. Donerllas
(2005) diz: “todo empreendedor
necessariamente deve ser um bom
administrador, nem todo bom administrador
é um empreendedor”, ou seja, o
empreendedor é um administrador com
algumas características adicionais, como
por exemplo assumir riscos calculados.
14
O Empreendedorismo no Mundo e seu
significado
Segundo Salim e Silva (2009), o
empreendedorismo vem crescendo no mundo
inteiro e, mais que isso, cada vez mais é tratado
como uma questão fundamental para a realização
das pessoas (visão dos humanistas) e para o
desenvolvimento econômico (visão dos
economistas). Dentro dessa ótica é que o
Empreendedorismo vem obtendo maior apoio de
governos, universidades e da sociedade em
geral.
15
O Empreendedorismo no Mundo e seu
significado
Tornou-se necessário avaliar o conjunto de
medidas que cada país adota para difundir o
Empreendedorismo e estudar o interesse na
sua aplicação, na medida em que seus
resultados sejam positivos. Em razão disso,
foram criadas organizações para difundir o
Empreendedorismo e transformá-lo em uma
vantagem competitiva naquele país que
adotasse a cultura.
16
O Empreendedorismo no Mundo e seu
significado
É possível medir o grau de
empreendedorismo de um país?
GEM – Global Entrepreneurship Monitor
É uma organização internacional dedicada à
pesquisa do assunto
Anualmente, mede o grau de empreendedorismo
de diversos países levando em conta fatores que
influenciam no sucesso das iniciativas
empreendedoras. 17
Empreendedorismo no Brasil
No entanto, os dados continuam a revelar o
lado sombrio de nosso alto índice de
empreendedorismo, que coloca o país em
uma situação desfavorável. Uma grande
parcela de brasileiros que empreendem,
não o fazem voluntariamente, mas por
necessidade.
GEM Brasil
18
Empreendedorismo no Brasil
Os empreendedores por necessidade são
aqueles que iniciam um empreendimento
autônomo por não possuírem melhores
opções de ocupação, abrindo um negócio a
fim de gerar renda para si e suas famílias.
Já os empreendedores por oportunidade
são os que identificaram uma chance de
negócio e decidiram empreender, mesmo
possuindo alternativas de emprego e renda.
19
Empreendedorismo no Brasil
No caso brasileiro, a preocupação com a criação de
pequenas empresas duradouras e a necessidade da
diminuição das altas taxas de mortalidade desses
empreendimentos são, sem dúvida, motivos para a
popularidade do termo empreendedorismo que tem
recebido especial atenção por parte do governo e de
entidades de classe. Isso porque nos últimos anos,
após várias tentativas de estabilização da economia
e da improvisação advinda do fenômeno da
globalização, muitas grandes empresas brasileiras
tiveram de procurar alternativas para aumentar a
competitividade, reduzir os custos e manter-se no
mercado. 20
Finalizando
O que é ser empreendedor ?
O que leva alguém a ter o próprio negócio?
O empreendedor confia em si mesmo ?
Você é capaz de delegar ?
21
REFLEXÃO
Cultura
Empreendedora
Aula 2
Prof. Alcebiades Dantas LÔBO Junior

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  • 2. OBJETIVO DESTA AULA 1. O Processo Empreendedor 2. O Histórico do Empreendedorismo 3. Empreendedorismo no Brasil e no Mundo 2
  • 3. O Processo Empreendedor A decisão de tornar-se empreendedor pode também ocorrer aparentemente por acaso. Isso pode ser testado fazendo-se uma pergunta básica a qualquer empreendedor que você conhece: o que o levou a criar sua empresa? Não se surpreenda se a maioria das respostas for: não sei, foi por acaso... Na verdade, essa decisão ocorre por fatores externos, ambientais e sociais, por aptidões pessoais ou devido a um somatório de todas essas condições, que são críticas para o surgimento e o crescimento de uma nova empresa. 3
  • 4. Principais fatores...  FATORES PESSOAIS: Auto-realização, valores pessoais, preferências, educação, experiência, insatisfação com o trabalho, demissão, idade.  FATORES SOCIOLÓGICOS: Networking, equipes, influência familiar, modelos de sucesso.  FATORES AMBIENTAIS: Oportunidade, impulso criativo, competição, recursos, políticas públicas.  FATORES ORGANIZACIONAIS: disponibilidade de equipe, estratégia, estrutura, cultura, produtos & serviços entrantes ou inéditos. 4
  • 5. Fases do Processo Empreendedor Reunidos esses fatores (ou boa parte deles), podemos então entender as fases do processo empreendedor: 1. Identificar e avaliar a oportunidade; 2. desenvolver o plano de negócios; 3. determinar e captar os recursos necessários; 4. gerenciar a empresa criada. 5
  • 6. Fases do Processo Empreendedor • IDENTIFICAR E AVALIAR AS OPORTUNIDADES: • Criação e abrangência da oportunidade; • Valores percebidos e reais da mesma; • Riscos e retornos; • Oportunidade X habilidades e metas; • Situação dos competidores. 6
  • 7. Fases do Processo Empreendedor • GERENCIAR O EMPREENDIMENTO: • Estilo de gestão • Fatores críticos de sucesso • Identificação de problemas atuais e potenciais • Implementação de sistemas de controle • Profissionalização da gestão • Entrada em novos mercados • Marketing 7
  • 8. Fases do Processo Empreendedor • DESENVOLVER O PLANO DE NEGÓCIO: • Sumário executivo • Conceituação do empreendimento • Equipe de gestão • Mercado e competidores • Marketing e vendas • Estrutura e operação • Análise estratégica • Plano financeiro • Apêndices e anexos 8
  • 9. Fases do Processo Empreendedor • PLANO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E CAPTAR RECURSOS: • Recursos pessoais • Recursos de amigos e parentes • Angels • Capitalistas de risco (investidores) • Bancos • Incubadoras • Governo 9
  • 10. O histórico do empreendedorismo Dornellas (2005), faz uma análise histórica do empreendedorismo segundo o uso das diferentes definições da palavra empreendedorismo em diferentes épocas da humanidade. 10
  • 11. O histórico do empreendedorismo 1. Marco Pólo (1254 a 1324): Marco Pólo, juntamente com o seu pai, Nicolau Polo, e o seu tio, Matteo, foi uma das primeiras pessoas do mundo ocidental a percorrer a Rota das Sedas (Wikipédia, 2009). Para tanto, Marco Pólo pegava a mercadoria daqueles que no futuro receberiam o nome de capitalista, e as vendia durante a execução da sua rota. Ao fazer isso Marco Pólo estava assumindo a posição de um empreendedor, que como vimos nas definições ele foi arrojado, organizou e gerenciou um negócio de risco visando lucro. 11
  • 12. O histórico do empreendedorismo 2. Idade Média: Nesta época o empreendedor não assumia muitos riscos e apenas tinham por responsabilidade a gerência de projetos de produção que eram financiados por dinheiro de terceiros. 12
  • 13. O histórico do empreendedorismo 3. Século XVII e XVIII: Em XVII Richard Cantillon definiu pela primeira vez a diferença entre empreendedor (aquele que assumi riscos) e capitalista (aquele que fornece o capital) e essa diferença ganhou força no século XVIII. 13
  • 14. O histórico do empreendedorismo 4. Séculos XIX e XX: Nestes séculos grandes confusões começaram a se configurar no que tange o administrador e o empreendedor. Donerllas (2005) diz: “todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador, nem todo bom administrador é um empreendedor”, ou seja, o empreendedor é um administrador com algumas características adicionais, como por exemplo assumir riscos calculados. 14
  • 15. O Empreendedorismo no Mundo e seu significado Segundo Salim e Silva (2009), o empreendedorismo vem crescendo no mundo inteiro e, mais que isso, cada vez mais é tratado como uma questão fundamental para a realização das pessoas (visão dos humanistas) e para o desenvolvimento econômico (visão dos economistas). Dentro dessa ótica é que o Empreendedorismo vem obtendo maior apoio de governos, universidades e da sociedade em geral. 15
  • 16. O Empreendedorismo no Mundo e seu significado Tornou-se necessário avaliar o conjunto de medidas que cada país adota para difundir o Empreendedorismo e estudar o interesse na sua aplicação, na medida em que seus resultados sejam positivos. Em razão disso, foram criadas organizações para difundir o Empreendedorismo e transformá-lo em uma vantagem competitiva naquele país que adotasse a cultura. 16
  • 17. O Empreendedorismo no Mundo e seu significado É possível medir o grau de empreendedorismo de um país? GEM – Global Entrepreneurship Monitor É uma organização internacional dedicada à pesquisa do assunto Anualmente, mede o grau de empreendedorismo de diversos países levando em conta fatores que influenciam no sucesso das iniciativas empreendedoras. 17
  • 18. Empreendedorismo no Brasil No entanto, os dados continuam a revelar o lado sombrio de nosso alto índice de empreendedorismo, que coloca o país em uma situação desfavorável. Uma grande parcela de brasileiros que empreendem, não o fazem voluntariamente, mas por necessidade. GEM Brasil 18
  • 19. Empreendedorismo no Brasil Os empreendedores por necessidade são aqueles que iniciam um empreendimento autônomo por não possuírem melhores opções de ocupação, abrindo um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias. Já os empreendedores por oportunidade são os que identificaram uma chance de negócio e decidiram empreender, mesmo possuindo alternativas de emprego e renda. 19
  • 20. Empreendedorismo no Brasil No caso brasileiro, a preocupação com a criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade da diminuição das altas taxas de mortalidade desses empreendimentos são, sem dúvida, motivos para a popularidade do termo empreendedorismo que tem recebido especial atenção por parte do governo e de entidades de classe. Isso porque nos últimos anos, após várias tentativas de estabilização da economia e da improvisação advinda do fenômeno da globalização, muitas grandes empresas brasileiras tiveram de procurar alternativas para aumentar a competitividade, reduzir os custos e manter-se no mercado. 20
  • 21. Finalizando O que é ser empreendedor ? O que leva alguém a ter o próprio negócio? O empreendedor confia em si mesmo ? Você é capaz de delegar ? 21 REFLEXÃO