Introdução aos Sháshtra – Sabedoria antiguíssima hindu. Divide-se em 2 grandes grupos: Shruti e Smrti.
Darshana - Pontos de Vista ou Sistemas Filosóficos hindu.
Definição, princípios e estrutura do Sámkhya.
Principais relatos do Yoga nos Sháshtra Upanishada, em Shruti, período pré-clássico.
Mandukya Upanishada.
Maitri Upanishada.
1) O documento descreve o Shri Yantra, um símbolo geométrico sagrado da tradição hindu utilizado para meditação. 2) O Shri Yantra representa os princípios cósmicos da criação, preservação e dissolução através de nove triângulos entrelaçados e é considerado o símbolo mais poderoso da tradição Tântrica. 3) A construção correta do Shri Yantra é complexa devido à alta interconexão entre os seus elementos geométricos.
O documento discute a natureza do princípio Shiva-Shakti no hinduísmo, que representa a consciência e o poder cósmicos. Explica que esses princípios dualistas derivam da unidade do Absoluto e permitem a manifestação do universo. Também compara esses princípios divinos à vontade e poder humanos e como o estudo desses reflexos pode ajudar a compreender a realidade superior.
O documento discute as filosofias místicas indianas e como elas abordam a experiência do sagrado e estados alterados de consciência como o Samadhi. Resume que essas filosofias apontam que tais experiências envolvem a integração entre o homem e a natureza/alma individual e o transcendental, além de indicarem a ciência da subjetivação como meio para tal, mas não como fim.
O documento descreve os tipos de rituais mágicos, incluindo rituais sazonais, de aperfeiçoamento, de iniciação, de exploração e de libertação. Também discute os fundamentos da magia cerimonial, incluindo o uso de círculos mágicos, quadrantes, correspondências simbólicas e acessórios.
O documento discute conceitos fundamentais da cosmogonia esotérica como:
1) A Substância Primordial é a origem do manifestado e do imanifestado, polarizando-se em Espírito e Matéria durante a manifestação cíclica do universo;
2) O Logos é o agrupamento de mônadas que dá origem ao universo manifestado através de sucessivas diferenciações a partir da Substância Primordial.
1) O documento discute os conceitos de individualidade, unicidade individual e raio da Mônada de acordo com o ocultismo.
2) Explica que a individualidade é o centro indestrutível da alma que age como um foco através do qual a mente e consciência funcionam.
3) A unicidade individual é a natureza fundamental de cada Mônada que determina sua expressão e evolução de forma única.
1. O documento discute a relação entre o manifesto e o não-manifesto, explicando que ambos são aspectos da mesma Realidade Suprema.
2. É apresentado o exemplo da luz branca se tornando cores diferentes através de um prisma, sem que a luz branca original seja afetada, para ilustrar esta relação.
3. O manifesto é descrito como a diferenciação e diversidade provenientes do estado integrado do não-manifesto, sem que haja qualquer perda na Realidade Suprema subjacente.
1) O documento descreve os ensinamentos da Doutrina Secreta de H.P. Blavatsky sobre a cosmogênese e antropogênese, incluindo a evolução do universo, da humanidade e dos corpos humanos através de raças e sub-raças.
2) A humanidade evoluiu através de sete raças, cada uma desenvolvendo um sentido. A atual raça ariana desenvolveu o olfato.
3) A constituição humana é composta de sete corpos ou princípios que evoluem em complex
1) O documento descreve o Shri Yantra, um símbolo geométrico sagrado da tradição hindu utilizado para meditação. 2) O Shri Yantra representa os princípios cósmicos da criação, preservação e dissolução através de nove triângulos entrelaçados e é considerado o símbolo mais poderoso da tradição Tântrica. 3) A construção correta do Shri Yantra é complexa devido à alta interconexão entre os seus elementos geométricos.
O documento discute a natureza do princípio Shiva-Shakti no hinduísmo, que representa a consciência e o poder cósmicos. Explica que esses princípios dualistas derivam da unidade do Absoluto e permitem a manifestação do universo. Também compara esses princípios divinos à vontade e poder humanos e como o estudo desses reflexos pode ajudar a compreender a realidade superior.
O documento discute as filosofias místicas indianas e como elas abordam a experiência do sagrado e estados alterados de consciência como o Samadhi. Resume que essas filosofias apontam que tais experiências envolvem a integração entre o homem e a natureza/alma individual e o transcendental, além de indicarem a ciência da subjetivação como meio para tal, mas não como fim.
O documento descreve os tipos de rituais mágicos, incluindo rituais sazonais, de aperfeiçoamento, de iniciação, de exploração e de libertação. Também discute os fundamentos da magia cerimonial, incluindo o uso de círculos mágicos, quadrantes, correspondências simbólicas e acessórios.
O documento discute conceitos fundamentais da cosmogonia esotérica como:
1) A Substância Primordial é a origem do manifestado e do imanifestado, polarizando-se em Espírito e Matéria durante a manifestação cíclica do universo;
2) O Logos é o agrupamento de mônadas que dá origem ao universo manifestado através de sucessivas diferenciações a partir da Substância Primordial.
1) O documento discute os conceitos de individualidade, unicidade individual e raio da Mônada de acordo com o ocultismo.
2) Explica que a individualidade é o centro indestrutível da alma que age como um foco através do qual a mente e consciência funcionam.
3) A unicidade individual é a natureza fundamental de cada Mônada que determina sua expressão e evolução de forma única.
1. O documento discute a relação entre o manifesto e o não-manifesto, explicando que ambos são aspectos da mesma Realidade Suprema.
2. É apresentado o exemplo da luz branca se tornando cores diferentes através de um prisma, sem que a luz branca original seja afetada, para ilustrar esta relação.
3. O manifesto é descrito como a diferenciação e diversidade provenientes do estado integrado do não-manifesto, sem que haja qualquer perda na Realidade Suprema subjacente.
1) O documento descreve os ensinamentos da Doutrina Secreta de H.P. Blavatsky sobre a cosmogênese e antropogênese, incluindo a evolução do universo, da humanidade e dos corpos humanos através de raças e sub-raças.
2) A humanidade evoluiu através de sete raças, cada uma desenvolvendo um sentido. A atual raça ariana desenvolveu o olfato.
3) A constituição humana é composta de sete corpos ou princípios que evoluem em complex
1) Existem sete tipos de magnetismo planetário que formam as sete individualizações do Regente Planetário. 2) Destas surgiram sete Tronos que formam a Coroa Divina e sete telas planetárias. 3) Cada Trono projeta dois pólos magnéticos, formando linhas de força e dando origem ao símbolo triangular sagrado.
Este documento apresenta a Numerologia Tântrica, um método de autoconhecimento através do estudo dos números e dos dez corpos espirituais. O autor descreve cada um dos corpos e como fortalecê-los, além de explicar como a data de nascimento revela aspectos da personalidade de acordo com esta numerologia. A prática de mantras e exercícios espirituais pode promover equilíbrio e evolução interior. O texto também fornece um breve relato sobre a vida de Yogui Bhajan, o mestre que trouxe
O documento discute os conceitos de reencarnação segundo a filosofia teosófica. Apresenta que o princípio vivo que habita o corpo humano, chamado de Pensador ou Ego, é o que se reencarna através de sucessivas vidas, enquanto o corpo físico e outros elementos não se reencarnam. Também explica que os desejos e ações de uma vida passada moldam o caráter e circunstâncias da próxima encarnação, segundo o princípio do karma.
1) O documento discute a natureza da Mônada (Âtmâ ou Purusha), comparando-a ao Logos e explicando sua natureza tríplice e relação com os planos inferiores da manifestação.
2) A Mônada possui sete veículos funcionando em grupos de três, assim como a Individualidade e a Personalidade, que são expressões limitadas da Mônada.
3) A liberação ocorre para a Mônada, não para a personalidade ou o ego, embora essas expressões também participem dos frutos da lib
Eu ouvi dizer que os textos publicos disponíveis da ONA contradizem um ao outro, que para cada manuscrito da ONA encontrado, existe um que o contradiz em partes ou totalmente.
É algo exagerado, mas sim existem algumas contradições reais ou aparentes, mas o que alguns consideram contradição sobre algo pode ser apenas nós mesmos (i) presenciando ou oferecendo (as vezes no mesmo texto) um ponto de vista alternativo, ou (ii) nós agindo como “Advogados do Diabo.”
Porquê? Porque como dissemos/escrevemos durante quarenta anos, (i) nós esperamos as pessoas trabalharem as coisas por si mesmas, e então usar ou desenvolver seus próprio julgamento e habilidades esotéricas, e (ii) nós as vezes usamos uma variedade de táticas para confundir, testar e selecionar.
O que basicamente significa que nós esperamos as pessoas acharem seu próprio caminho para o centro de seu labirinto esotérico, que nós construimos, e então use de forma prática o que achar neste centro. Como mencionado nas “Cartas Satânicas” de 28 de agosto (103 y.f) e subsequentemente publicado na compilação destas cartas – algumas coisas são feitas/designadas/ escritas para fazerem as pessoas tirarem as conclusões que elas tendem a tirar.
Aqueles que entendem o “como e o porque” de tudo isso, o fazem. Aqueles que não, não são de nossa espécie e não podem se transformar em nosso tipo, pois lhes falta determinadas habilidades esotéricas necessárias.
Como eu diferencio um membro genuíno da ONA de um fake?
Utilizando seu julgamento próprio e usando (ou desenvolvendo) certas habilidades ocultas/esotéricas. Um membro genuíno da ONA é alguém seguindo o Caminho Setenário, e terá realizado vários papéis de introspecção, tarefas físicas e o ritual de Adepto Interno. Ele terá construído o Star Game e jogado com maestria sua forma avançada e dominado os Cânticos Esotéricos. Eles podem demonstrar as habilidades e possuem evidências (reservadas) delas, por exemplo seus diários, fotografias e as tábuas feitas a mão do Star Game. (texto completo em http://manusnigrvm.wordpress.com/ )
1) O documento discute a relação entre a Mônada (alma individual) e o Logos (Deus).
2) Várias analogias são apresentadas para explicar essa relação, como sol e raios, fogo e fagulhas, árvore e sementes.
3) A descoberta da Realidade dentro de si mesmo é o aspecto mais importante da relação entre a Mônada e o Logos.
O documento discute a natureza dinâmica da Realidade Suprema através do conceito de Ritmo Cósmico. Explica que o Ritmo Cósmico representa o movimento periódico e rítmico da consciência que alternadamente expande e contrai entre um ponto ideal e um espaço ilimitado, reconciliando os conceitos de ponto e espaço. Esse movimento rítmico explica as mudanças periódicas de criação e dissolução no universo manifesto.
O documento descreve a natureza do Eterno Não-Manifesto dividido em três aspectos: o Absoluto, o Shiva-Shakti Tattva e o Maheshvara-Maheshvarî Tattva. O Absoluto é a realidade suprema onde tudo está perfeitamente integrado. O Shiva-Shakti Tattva é o princípio positivo-negativo que origina todos os fenômenos. O Maheshvara-Maheshvarî Tattva é o princípio da mente com a relação sujeito-objeto.
O documento discute a natureza da individualidade e unicidade das mônadas em relação ao Absoluto. Explica que as mônadas estão presentes no Absoluto num estado integrado e não diferenciado, e emergem na manifestação como centros de consciência individuais e separados. A individualidade das mônadas é gradualmente atenuada à medida que se aproximam do centro do Absoluto, onde todas as mônadas se unificam.
O documento descreve o estado do universo antes da criação, quando os construtores cósmicos repousavam nas trevas desconhecidas e nada existia além do movimento eterno. Ainda não havia luz ou matéria, e o raio criador ainda não havia penetrado no germe do mundo.
1) O documento discute a natureza tríplice do Logos manifesto em um sistema solar, correspondendo aos aspectos de criação, preservação e regeneração.
2) Explica que essa tríplice natureza deriva da diferenciação entre o Eu, o Não-Eu e a relação entre eles.
3) Aponta exemplos de outras triplicidades na natureza, como a eletricidade, o prana e a kundalini no corpo humano, que refletem os três aspectos do Logos.
Mantraterapia "Tudo na Vida é Vibração" - Bárbara AlvesMichele Pó
O documento descreve os princípios e práticas da mantraterapia na medicina ayurvédica. Explica que os mantras são vibrações sonoras que afetam o corpo e a mente, e descreve os tipos de mantras, como emiti-los corretamente, e seus efeitos benéficos para a saúde e espiritualidade. O mantra mais poderoso é o som primordial "Om", cuja repetição ajuda a alcançar diferentes estados de consciência.
O documento lista 25 mantras sagrados de diferentes divindades hindus e budistas, como Gayatri, Maha Mrityunjaya, Buda Gautama, Maitreya, Vishnu, Shiva, Saraswati, Lakshmi, Kali e Durga. Cada mantra é acompanhado de sua tradução, significado e pronúncia correta.
1. O documento discute a jornada para a perfeição espiritual, onde o homem comum pode se tornar um super-homem ao trilhar a senda oculta para desenvolver suas habilidades espirituais latentes.
2. É necessário entrar na câmara do silêncio para ouvir a voz interior através do esvaziamento mental e emocional.
3. No fim, o homem descobre que existe apenas uma vontade criadora no universo e nele mesmo, que é a força motriz por trás de toda evolução espirit
O documento descreve o Mantra Gayatri, um mantra hindu significativo dedicado à divindade suprema. Explica cada palavra do mantra, descrevendo os diferentes aspectos e qualidades da divindade como a criadora, onipresente e purificadora. Finalmente, recomenda entoar o mantra três vezes ao dia para obter seus maiores benefícios espirituais.
Os documentos descrevem os ensinamentos dos Upanishads Brihadaranyaka e Katha sobre a criação do corpo sutil e os princípios energéticos que estruturam o universo. Eles explicam a hierarquia dos devas, as forças elementares e os nadis e chakras que compõem o corpo sutil, além de ensinar sobre a kundalini e a união com o divino.
O documento discute a relação entre o manifesto (o universo) e o não-manifesto (Deus ou a Realidade última). Explica que o universo manifesto deriva do não-manifesto sem afetar a perfeição deste. Também afirma que embora o manifesto pareça imperfeito, à medida que nos aproximamos dos níveis mais profundos, a perfeição se torna aparente, pois o manifesto é essencialmente da mesma natureza do não-manifesto.
1) O documento discute a natureza dual do Logos Cósmico, sendo não-manifesto como fonte da ideação cósmica e manifesto como presidindo o universo manifesto.
2) Explora os conceitos de Mahesha e Shiva-Shakti Tattva como princípios não-manifestos que inspiram a diferenciação necessária para a manifestação.
3) Discorre sobre como o Logos Cósmico é representado por Logoi Solares nos planos inferiores e sobre a relação entre os aspectos manifesto e não-manifesto na criação
O documento fornece um resumo da origem e história do Haṭha Yoga, desde suas raízes nas tradições orais védicas até os principais textos e mestres que sistematizaram suas técnicas. Explica que o Haṭha Yoga tem como objetivo equilibrar as correntes energéticas do corpo através de posturas, respiração e meditação para despertar a energia cósmica latente e alcançar a autorrealização. Também destaca evidências de que métodos similares podem ser muito ant
O documento discute o conceito filosófico de Absoluto e sua relação com Deus e o universo. Apresenta várias analogias como a luz branca e o espectro visível para tentar ilustrar como o Absoluto, embora transcendendo o intelecto, é a base do manifesto. Também discute a questão da criação do universo e a eterna alternância entre manifestação e dissolução como características da natureza do Ser.
Os primeiros vestígios do Yoga foram encontrados na civilização Drávida que existia há cerca de 6000 anos no Vale do Indo, estendendo-se, em termos geográficos, do Mediterrâneo à Ásia Menor e Índia.
1) O documento descreve os principais conceitos da filosofia védica da Índia, incluindo os Vedas, Purusha, Prakriti e as seis escolas tradicionais de pensamento védico.
2) A filosofia védica busca a transcendência através de vários caminhos como Yoga, Advaita Vedanta e outras escolas para alcançar a "verdade absoluta".
3) Os seres humanos estão sujeitos a erro e ilusão devido a sentidos imperfeitos, mas a filosofia
1) Existem sete tipos de magnetismo planetário que formam as sete individualizações do Regente Planetário. 2) Destas surgiram sete Tronos que formam a Coroa Divina e sete telas planetárias. 3) Cada Trono projeta dois pólos magnéticos, formando linhas de força e dando origem ao símbolo triangular sagrado.
Este documento apresenta a Numerologia Tântrica, um método de autoconhecimento através do estudo dos números e dos dez corpos espirituais. O autor descreve cada um dos corpos e como fortalecê-los, além de explicar como a data de nascimento revela aspectos da personalidade de acordo com esta numerologia. A prática de mantras e exercícios espirituais pode promover equilíbrio e evolução interior. O texto também fornece um breve relato sobre a vida de Yogui Bhajan, o mestre que trouxe
O documento discute os conceitos de reencarnação segundo a filosofia teosófica. Apresenta que o princípio vivo que habita o corpo humano, chamado de Pensador ou Ego, é o que se reencarna através de sucessivas vidas, enquanto o corpo físico e outros elementos não se reencarnam. Também explica que os desejos e ações de uma vida passada moldam o caráter e circunstâncias da próxima encarnação, segundo o princípio do karma.
1) O documento discute a natureza da Mônada (Âtmâ ou Purusha), comparando-a ao Logos e explicando sua natureza tríplice e relação com os planos inferiores da manifestação.
2) A Mônada possui sete veículos funcionando em grupos de três, assim como a Individualidade e a Personalidade, que são expressões limitadas da Mônada.
3) A liberação ocorre para a Mônada, não para a personalidade ou o ego, embora essas expressões também participem dos frutos da lib
Eu ouvi dizer que os textos publicos disponíveis da ONA contradizem um ao outro, que para cada manuscrito da ONA encontrado, existe um que o contradiz em partes ou totalmente.
É algo exagerado, mas sim existem algumas contradições reais ou aparentes, mas o que alguns consideram contradição sobre algo pode ser apenas nós mesmos (i) presenciando ou oferecendo (as vezes no mesmo texto) um ponto de vista alternativo, ou (ii) nós agindo como “Advogados do Diabo.”
Porquê? Porque como dissemos/escrevemos durante quarenta anos, (i) nós esperamos as pessoas trabalharem as coisas por si mesmas, e então usar ou desenvolver seus próprio julgamento e habilidades esotéricas, e (ii) nós as vezes usamos uma variedade de táticas para confundir, testar e selecionar.
O que basicamente significa que nós esperamos as pessoas acharem seu próprio caminho para o centro de seu labirinto esotérico, que nós construimos, e então use de forma prática o que achar neste centro. Como mencionado nas “Cartas Satânicas” de 28 de agosto (103 y.f) e subsequentemente publicado na compilação destas cartas – algumas coisas são feitas/designadas/ escritas para fazerem as pessoas tirarem as conclusões que elas tendem a tirar.
Aqueles que entendem o “como e o porque” de tudo isso, o fazem. Aqueles que não, não são de nossa espécie e não podem se transformar em nosso tipo, pois lhes falta determinadas habilidades esotéricas necessárias.
Como eu diferencio um membro genuíno da ONA de um fake?
Utilizando seu julgamento próprio e usando (ou desenvolvendo) certas habilidades ocultas/esotéricas. Um membro genuíno da ONA é alguém seguindo o Caminho Setenário, e terá realizado vários papéis de introspecção, tarefas físicas e o ritual de Adepto Interno. Ele terá construído o Star Game e jogado com maestria sua forma avançada e dominado os Cânticos Esotéricos. Eles podem demonstrar as habilidades e possuem evidências (reservadas) delas, por exemplo seus diários, fotografias e as tábuas feitas a mão do Star Game. (texto completo em http://manusnigrvm.wordpress.com/ )
1) O documento discute a relação entre a Mônada (alma individual) e o Logos (Deus).
2) Várias analogias são apresentadas para explicar essa relação, como sol e raios, fogo e fagulhas, árvore e sementes.
3) A descoberta da Realidade dentro de si mesmo é o aspecto mais importante da relação entre a Mônada e o Logos.
O documento discute a natureza dinâmica da Realidade Suprema através do conceito de Ritmo Cósmico. Explica que o Ritmo Cósmico representa o movimento periódico e rítmico da consciência que alternadamente expande e contrai entre um ponto ideal e um espaço ilimitado, reconciliando os conceitos de ponto e espaço. Esse movimento rítmico explica as mudanças periódicas de criação e dissolução no universo manifesto.
O documento descreve a natureza do Eterno Não-Manifesto dividido em três aspectos: o Absoluto, o Shiva-Shakti Tattva e o Maheshvara-Maheshvarî Tattva. O Absoluto é a realidade suprema onde tudo está perfeitamente integrado. O Shiva-Shakti Tattva é o princípio positivo-negativo que origina todos os fenômenos. O Maheshvara-Maheshvarî Tattva é o princípio da mente com a relação sujeito-objeto.
O documento discute a natureza da individualidade e unicidade das mônadas em relação ao Absoluto. Explica que as mônadas estão presentes no Absoluto num estado integrado e não diferenciado, e emergem na manifestação como centros de consciência individuais e separados. A individualidade das mônadas é gradualmente atenuada à medida que se aproximam do centro do Absoluto, onde todas as mônadas se unificam.
O documento descreve o estado do universo antes da criação, quando os construtores cósmicos repousavam nas trevas desconhecidas e nada existia além do movimento eterno. Ainda não havia luz ou matéria, e o raio criador ainda não havia penetrado no germe do mundo.
1) O documento discute a natureza tríplice do Logos manifesto em um sistema solar, correspondendo aos aspectos de criação, preservação e regeneração.
2) Explica que essa tríplice natureza deriva da diferenciação entre o Eu, o Não-Eu e a relação entre eles.
3) Aponta exemplos de outras triplicidades na natureza, como a eletricidade, o prana e a kundalini no corpo humano, que refletem os três aspectos do Logos.
Mantraterapia "Tudo na Vida é Vibração" - Bárbara AlvesMichele Pó
O documento descreve os princípios e práticas da mantraterapia na medicina ayurvédica. Explica que os mantras são vibrações sonoras que afetam o corpo e a mente, e descreve os tipos de mantras, como emiti-los corretamente, e seus efeitos benéficos para a saúde e espiritualidade. O mantra mais poderoso é o som primordial "Om", cuja repetição ajuda a alcançar diferentes estados de consciência.
O documento lista 25 mantras sagrados de diferentes divindades hindus e budistas, como Gayatri, Maha Mrityunjaya, Buda Gautama, Maitreya, Vishnu, Shiva, Saraswati, Lakshmi, Kali e Durga. Cada mantra é acompanhado de sua tradução, significado e pronúncia correta.
1. O documento discute a jornada para a perfeição espiritual, onde o homem comum pode se tornar um super-homem ao trilhar a senda oculta para desenvolver suas habilidades espirituais latentes.
2. É necessário entrar na câmara do silêncio para ouvir a voz interior através do esvaziamento mental e emocional.
3. No fim, o homem descobre que existe apenas uma vontade criadora no universo e nele mesmo, que é a força motriz por trás de toda evolução espirit
O documento descreve o Mantra Gayatri, um mantra hindu significativo dedicado à divindade suprema. Explica cada palavra do mantra, descrevendo os diferentes aspectos e qualidades da divindade como a criadora, onipresente e purificadora. Finalmente, recomenda entoar o mantra três vezes ao dia para obter seus maiores benefícios espirituais.
Os documentos descrevem os ensinamentos dos Upanishads Brihadaranyaka e Katha sobre a criação do corpo sutil e os princípios energéticos que estruturam o universo. Eles explicam a hierarquia dos devas, as forças elementares e os nadis e chakras que compõem o corpo sutil, além de ensinar sobre a kundalini e a união com o divino.
O documento discute a relação entre o manifesto (o universo) e o não-manifesto (Deus ou a Realidade última). Explica que o universo manifesto deriva do não-manifesto sem afetar a perfeição deste. Também afirma que embora o manifesto pareça imperfeito, à medida que nos aproximamos dos níveis mais profundos, a perfeição se torna aparente, pois o manifesto é essencialmente da mesma natureza do não-manifesto.
1) O documento discute a natureza dual do Logos Cósmico, sendo não-manifesto como fonte da ideação cósmica e manifesto como presidindo o universo manifesto.
2) Explora os conceitos de Mahesha e Shiva-Shakti Tattva como princípios não-manifestos que inspiram a diferenciação necessária para a manifestação.
3) Discorre sobre como o Logos Cósmico é representado por Logoi Solares nos planos inferiores e sobre a relação entre os aspectos manifesto e não-manifesto na criação
O documento fornece um resumo da origem e história do Haṭha Yoga, desde suas raízes nas tradições orais védicas até os principais textos e mestres que sistematizaram suas técnicas. Explica que o Haṭha Yoga tem como objetivo equilibrar as correntes energéticas do corpo através de posturas, respiração e meditação para despertar a energia cósmica latente e alcançar a autorrealização. Também destaca evidências de que métodos similares podem ser muito ant
O documento discute o conceito filosófico de Absoluto e sua relação com Deus e o universo. Apresenta várias analogias como a luz branca e o espectro visível para tentar ilustrar como o Absoluto, embora transcendendo o intelecto, é a base do manifesto. Também discute a questão da criação do universo e a eterna alternância entre manifestação e dissolução como características da natureza do Ser.
Os primeiros vestígios do Yoga foram encontrados na civilização Drávida que existia há cerca de 6000 anos no Vale do Indo, estendendo-se, em termos geográficos, do Mediterrâneo à Ásia Menor e Índia.
1) O documento descreve os principais conceitos da filosofia védica da Índia, incluindo os Vedas, Purusha, Prakriti e as seis escolas tradicionais de pensamento védico.
2) A filosofia védica busca a transcendência através de vários caminhos como Yoga, Advaita Vedanta e outras escolas para alcançar a "verdade absoluta".
3) Os seres humanos estão sujeitos a erro e ilusão devido a sentidos imperfeitos, mas a filosofia
O documento discute a anatomia energética humana e os chacras. Explica que os chacras são centros de energia localizados no corpo etérico que recebem diferentes tipos de energia e influenciam os sistemas físicos e mentais. Também descreve os sete principais chacras, suas localizações e funções.
O documento descreve os conceitos fundamentais do Shaiva Yoga ou Trika Yoga de Kashmir, incluindo a trindade de Shiva, Shakti e Anu; as trindades da Shakti, energia e estados de consciência; e os três caminhos espirituais de Anava, Shakta e Shambhava.
1) O documento discute os chacras, centros energéticos do corpo, explicando a localização e função dos sete principais chacras e alguns menores.
2) Os sete principais chacras são o coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, solar, esplênico e básico. Cada um é associado a um planeta, cor, flor e atributo.
3) Além dos sete principais, existem vários chacras menores localizados em outras partes do corpo que auxiliam no equilíbrio físico
O documento apresenta:
1) Uma introdução sobre a visão hindu da criação segundo a escola Samkhya, que explica como a consciência absoluta (Purusha) se manifesta no mundo material (Prakriti).
2) Três perspectivas sobre como ocorre esse processo de manifestação segundo diferentes mestres hindus.
3) Uma lista dos principais conceitos e estágios dessa criação segundo a escola Samkhya.
Este documento apresenta um resumo do Workshop de Fundamentos do Ayurveda. Apresenta os objetivos do workshop de apresentar os conceitos fundamentais do Ayurveda incluindo os biotipos, visão de saúde e doença, e sugestões de práticas saudáveis. Também fornece uma breve introdução à história e origens do Ayurveda segundo a mitologia hindu e os textos antigos, e explica a visão dos cinco elementos que constituem o universo segundo esta medicina tradicional indiana.
Os chakras são pontos energéticos no corpo humano que distribuem energia vital através de meridianos. Existem sete chakras principais localizados da base da espinha até o topo da cabeça, cada um relacionado a diferentes funções físicas e mentais. Os chakras desempenham um papel importante em práticas como Reiki e cromoterapia para melhorar a saúde e o bem-estar do indivíduo.
1) O documento discute os conceitos da Huna, uma filosofia e sistema de conhecimento dos antigos habitantes do Havaí.
2) A Huna acredita que o ser humano é composto de três espíritos (Aumakua, Uhane e Unihipili) ligados por uma energia chamada Mana.
3) Os princípios da Huna incluem não causar sofrimento e usar a Prece-Ação para manifestar desejos e curas.
O documento discute o conceito de mantra no yoga, abordando sua etimologia, composição, origens, classificação, elementos, aplicabilidade e efeitos no corpo e mente. Explica que os mantras são sons sagrados recebidos pelos sábios através da inspiração divina e podem ser expressos de diferentes formas como sílabas, frases ou poemas.
Mantra são sons de poder originários de culturas xamânicas primitivas. Na Índia, yoguis desenvolveram técnicas mântricas para iluminação, saúde e transcendência, usando principalmente a língua sânscrita. Os mantras mais antigos estão nos Vedas, textos sagrados indianos de 6000-2000 a.C. Os místicos hindus conhecem milhares de mantras e os usam para libertar-se de apegos e limitações, protegendo a mente.
O documento descreve os princípios do xamanismo nativo americano, incluindo a crença na Grande Força Misteriosa (Wakan Tanka), a jornada do xamã pelas Quatro Direções através da Roda da Medicina para obter sabedoria e poderes curativos, e o significado espiritual dos símbolos representados na Roda Sagrada.
O documento descreve a natureza tríplice do Logos Cósmico na Teosofia e em outras religiões e filosofias. O Logos se desdobra em três aspectos: o Primeiro Logos como origem do Ser, do qual procedem o Segundo e Terceiro Logos, representando as qualidades fundamentais de Vontade, Amor-Sabedoria e Atividade Criadora. Estas trindades aludem às mesmas três qualidades em diferentes tradições, como Osíris, Horus e Ísis no Egito, e Shiva, V
A Ayurveda é um sistema médico desenvolvido na Índia há cerca de 7 mil anos e baseia-se nos cinco elementos que formam toda a manifestação material do universo. O corpo humano é constituído por matéria, discernimento, ego e mente. A doença inicia-se quando há desequilíbrio dos três doshas (princípios energéticos) no corpo: Vata, Pitta e Kapha. A Ayurveda busca restaurar o equilíbrio dos doshas através de tratamentos como dieta, er
01 o médium conceito e classif. mediunidade com jesusjcevadro
O documento discute os conceitos de mediunidade e médium segundo o Espiritismo. A mediunidade é a faculdade humana de estabelecer relação com os Espíritos e todos possuem em algum grau. Médiuns são pessoas cuja mediunidade é mais evidente, podendo produzir efeitos físicos ou intelectuais. Há várias classificações e variedades de médiuns.
1. O documento apresenta uma coletânea de apelos e decretos espirituais reunidos por Neusa Maria Moraes F. Pinto a partir de estudos em grupos e fraternidades espirituais.
2. As principais fontes dos decretos incluem a Fraternidade Summit Lighthouse do Brasil, Fraternidade Pax Universal, Ponte para a Liberdade e Cavaleiros de Maitreya.
3. A coletânea contém 33 decretos sobre temas como a Grande Invocação, chamas violeta e azul, arcanjo
Este documento apresenta um resumo dos principais pontos dos Yoga Sutras de Patanjali. Em três frases:
1) Os Yoga Sutras definem a natureza essencial do Yoga como a inibição das modificações mentais e apresentam os diferentes estágios de progresso pelo Yoga, culminando na auto-realização quando não há mais modificações mentais.
2) As modificações mentais são classificadas em cinco tipos - corretas, errôneas, imaginárias, sono e memória - e podem ser dolorosas
1. O documento discute o xamanismo e as plantas de poder utilizadas pelos xamãs para entrar em estados alterados de consciência e comunicar-se com o mundo espiritual.
2. Explica que o xamanismo é a prática espiritual mais antiga da humanidade, centrada na figura do xamã, que acredita-se capaz de curar e se comunicar com os espíritos através de técnicas de êxtase.
3. Apresenta diversas plantas utilizadas pelos xamãs em seus rit
O documento discute os mantras na medicina ayurvédica. Explica que os mantras são sons sagrados que podem curar através de vibrações. Detalha os mantras bija para cada chakra e seus usos terapêuticos, assim como mantras para cura específica de órgãos e doenças. Finalmente, fornece uma lista extensa de mantras adicionais e suas aplicações.
O documento discute os mantras na medicina ayurvédica. Explica que os mantras são sons sagrados que podem curar através de vibrações. Detalha os mantras bija para cada chakra e seus usos terapêuticos, além de listar diversos mantras para cura de órgãos, desenvolvimento espiritual e pedidos.
Semelhante a Aula teórica sobre Mandukya e Maitri Upanishada 08-04-2014 (20)
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A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
Aula teórica sobre Mandukya e Maitri Upanishada 08-04-2014
1. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
Áshrama Seixal – Centro do Yoga, Professora de Yoga Marina Issakova / Náráyana 08-04-2014 Página 1
Sháshtra – Sabedoria antiga hindu
…Há dois caminhos que levam à Perfeição. O primeiro é o caminho do
conhecimento e o segundo, o da acção. Uns preferem o primeiro, e outros, o
segundo desses dois caminhos. Sabe, porém, que considerados do alto, ambos
são um só caminho.” - Bhagavada Gíta
1. Os Sháshtra do Hinduísmo
Sháshtra - a sabedoria antiguíssima hindu. Divide-se em 2 grandes grupos:
Shruti,
Smrti.
1.1 Shruti
Shruti é a mais antiga, de cerca de 3.000 A.C., o seu nome significa “Aquilo que é intuitivo” e refere-se ao
conhecimento que é recebido do Cosmos (intuito, “por inspiração divina”).
O Shruti contém Os Veda – Sabedoria, os livros mais antigos do Hinduísmo e provavelmente da
Humanidade. São atribuídos a Shiva:
Karma Kanda – Rituais
Upásana Kanda – Meditação
Jñána Kanda – Auto conhecimento.
Os mais antigos são Rg Veda; Yajur Veda e Sáma Veda – Trayi, ante ariano. Atharva Veda - mais recente
(época ariana).
1. No começo, nem o não-ser nem o ser eram.
Também não havia o espaço obscuro nem a abóbada
luminosa.
O que se ocultava? Onde? Sobre que protecção?
O que era água? Abismo profundo?
2. No começo não havia nem morte nem imortalidade.
Não havia nenhum signo distintivo da noite ou do dia.
O Uno respirava, sem agitação e sustinha-se a si próprio.
Nenhum outro estava para além.
3. No começo as trevas estavam escondidas pelas trevas.
Sem nenhum traço distintivo tudo era um fluir indistinto.
Aquele princípio vital, aquele fluir envolto na obscuridade.
Surgiu finalmente através do poder do calor.
4. No começo o desejo intenso surgiu
Tornando-se a primeira semente do pensamento.
Poetas sábios que procuravam mentalmente no seu
coração
Descobriram a unidade do ser e do não-ser.
5. O raio de luz que estava estendido nas trevas.
Mas o que é que estava em cima e o que estava em baixo?
Poderes seminais tornavam férteis forças poderosas.
Por baixo estava a força e em cima a infinita extensão.
6. Mas afinal quem sabe? Quem o pode assegurar donde
é que tudo veio?
Como a criação se deu?
Os próprios deuses surgiram depois da criação.
Quem sabe realmente de onde tudo surgiu?
7. Desde que a criação surgiu –
Aquele que a formou ou talvez não
Aquele que a contempla na abóbada do céu,
Só ele sabe ou talvez não.
(Rg Veda X, 129, Hino da Criação)
2. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
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Dos Veda fazem parte: Mantra, Áranyaka, Bráhmana e Upanishada (Os Upanishada são extensões ou
explicações de cada um dos quatro Vedas).
Sob a forma escrita o Yoga aparece pela 1ª vez já no período ariano, citado informalmente nos
Upanishada (à letra – sentar-se junto).
1.2 Smrti
Smrti, século III A.C., significa Memória, “Aquilo que se ouviu”. O Smrti divide-se em
5 partes:
Smrti – Códigos de Lei;
Itihása – Épicos: Mahábhárata que contem o Bhagavada Gíta, Rámáyana, entre
outros;
Purána – Lendas e Crónicas;
Ágamá – manuais do culto Védico;
Darshana – Pontos de Vista ou Sistemas Filosóficos.
2. Darshana
Os Darshana são Pontos de Vista ou Sistemas Filosóficos hindu. Tratam de vários caminhos para chegar à
Verdade. “Ekam Sadviprá Bahudhá Vadanti – A Verdade é única, os Sábios a vêem em diversas
formas”. (Rg Veda, I, Hino 164, verso 46).
Existem 6 Darshana, em 3 grupos:
1º Sámkhya (Kapila)
Yoga (Patañjali)
2º Mímánsá (Púrna) (Jaimini)
Vedánta (Uttara Mímánsá) (Bádaráyana)
3º Nyáya (Gotama)
Veisheshika (Kanáda)
O Yoga e o Sámkhya Darshana estão indissociavelmente ligados e mantêm um diálogo constante. O Yoga
encontra no Sámkhya os seus fundamentos teóricos.
3. Definição do Sámkhya
A palavra Sámkhya significa número, razão, enumeração.
É o sistema filosófico teórico mais antigo. A tradição Sámkhya é:
Naturalista, ou seja, atribui a causas naturais todos os efeitos;
“Não especulativa”;
Advaita - não dual.
É essencialmente a descrição da Cosmogénese – para além e para aquém do
hidrogénio – e da inerente Antropogénese.
O antes do início do Universo e para além da sua existência.
Sámkhya é o acesso ao Conhecimento e ao Poder (Bala) através da observação e
desvendar da Natureza. Contém todas as Chaves - os Segredos do Universo são os
Segredos do Ser Humano e vice-versa, desvendando os Mistérios do Ser Humano,
desvelam-se os Segredos Cósmicos.
3. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
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3.1 Princípios do Sámkhya
Sámkhya cataloga e enumera todos os níveis da Manifestação.
Sistema filosófico completo e auto-suficiente. Permite ao homem atingir a
finalidade última da existência, através do conhecimento exaustivo dos princípios
constituintes do Universo e do Ser individual – EU.
Todo o processo da manifestação do Universo, a Criação, começa a partir da
interacção de Purusha com Prakrti.
3.2 Estrutura
A estrutura do Sámkhya compreende 25 Tattva que participam nos processos
de manifestação.
Purusha (1) Múla (raíz) Prakrti (Natureza, substância) (2)
Pradhána, (o Fundamento, “o que está posto
antes de todas as coisas”)
Não Produzido e Não Produtor
Princípio Criador, a causa incausada – todo o
efeito está contido na sua causa. Não se envolve
na Criação, inspirador e contagiador.
Não Produzida e Produtora
Natureza Primordial dinâmica e criadora, não
manifesta, a grande e fecunda Mãe Cósmica.
Prakrti toca a música e cria melodia – VIDA!
“Purusha é aquilo que vê, testemunha, ele está
isolado, livre, indiferente, simples espectador
inactivo” (Sámkhya Káriká, 19).
Não se imiscui na criação.
Om – Mahá OM, Big Bang,
Expansão Universal.
Inicia-se
Kála – espaço e
Kali – tempo.
Vikrti – Manifestação, Mãe Natureza virgem, a
Prakrti já manifesta
3 Guna (qualidade)
Trimurti, inicialmente encontravam-se diluídos
num perfeito equilíbrio, Pralaya
Sattva
Equilíbrio,
perfeição
Rajas
Energia, força
vital, movimento
Tamas
Inércia,
matéria
Gere mundo
orgânico
Gere mundo
inorgânico
Mahát (3) - primeira grande produção
Grande Princípio, substância primordial, de que é feito todo o Universo. Hiranya Garbha – o Ovo
Dourado, reflexo de Purusha em Vikrti. É o dispensador do Prána para toda a criação
Buddhí (4) - segunda grande produção
Intelecto, a inteligência pura, a base da inteligência de todos os seres. Está para além da
individualidade. Purusha é reflectido em Buddhí, mas mantém-se puro, como consciência absoluta
Os 3 guna formam Antahkarana – ser interior e Ahamkára ou Asmita – individualidade, factor de
individualização do EU
4. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
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11 Indriya – faculdades individuais
Manas (5) - Mente, faculdade mental
individualizada
Jñanendriya Karmendriya Tanmátra Bhúta
Faculdades de
compreensão, que
proporcionam
sensações, produzidos e
não produtores
Faculdades de acção,
produzidos e não
produtores
Qualidades sensíveis,
produzidos e
produtores
Elementos densos,
produzidos e não
produtores
Shrotra - Audição
(ouvido) (6)
Vaka - Palavra (voz)
(11)
Shabda - Som (16) Ákásha – éter (21)
Tvaka - Tacto (pele) (7) Pani - Preensão
(mãos) (12)
Sparsha - Tacto (17) Váyu – gás ou ar (22)
Chakshuh - Visão (olhos)
(8)
Páda - Locomoção
(pés) (13)
Rúpa - Forma (18) Tejas – luz ou fogo (23)
Rasana - Gustação /
Paladar (língua) (9)
Payu - Excreção
(ânus) (14)
Rasa - Gosto (19) Ápas ou Jala – líquido
ou água (24)
Ghrana - Olfacto (nariz)
(10)
Upastahani - Prazer
(sexo) (15)
Gandha - Cheiro (20) Prithivi ou Bhur, Bhu –
sólido ou terra (25)
“Nenhuma forma nova supera as possibilidades de existência que já se encontram no Universo. Nada
se cria, no sentido ocidental da palavra. A criação existe desde toda a eternidade e não poderá jamais
ser destruída, mas retornará ao seu aspecto inicial de equilíbrio absoluto, – na grande reabsorção ou
dissolução final, Mahá Pralaya.” (O Yoga, Mircea Eliade)
Desenvolvimento em Shesha:
KALPA (forma) – é um dia cósmico, expansão e contracção
(decaimento) do Universo.
Em cada Kalpa existem quatro (4) YUGA, ou seja idades ou
eras: KRITA OU SATYA, TETRÁ, DVÁPARA e KÁLI.
No SATYA-YUGA, onde todas as virtudes humanas
possuem força total e os males são desconhecidos. No TETRÁ-YUGA as virtudes humanas perdem um
quarto de sua potencialidade. No DVÁPARA-YUGA as virtudes são quebradas pela metade. No KÁLI-YUGA
sobra apenas um quarto da força das virtudes e esta é encontrada no coração (AMOR Universal) e na
força de vontade. (Começou em 20 de Fevereiro de 3102 A.C.).
Mahá Pralaya (a grande dissolução) – á a noite cósmica, encerra um ciclo completo. Tem a mesma
duração do Kalpa.
O Sámkhya define-se como um sistema completo, auto-suficiente, que permite ao homem atingir a
finalidade última da existência, através do conhecimento exaustivo dos princípios constituintes do
Universo e do Ser individual – EU. No entanto, as últimas Verdades do Sámkhya somente são atingidas
nos estados de elevação de consciência, Suprema Consciência - Samádhi.
Sámkhya tem a sua aplicação natural nos métodos do Yoga. Por outro lado, todo o esforço do yogi é
incompreensível se não tivemos em conta o Sámkhya.
Sámkhya / Yoga = Sabedoria / Poder (da Sabedoria).
5. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
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4. Principais relatos do Yoga nos Sháshtra Upanishada
Em Shruti, período pré-clássico
Os textos samskrta mais antigos nos quais o Yoga é explicitamente
mencionado são alguns Upanishada, de aproximadamente 1500-300 a.C.
Upanishada, a letra “sentar-se junto”, relatam diálogos nos quais um
mestre transmite aos seus discípulos o conhecimento da realidade
imutável do ser (do EU).
Existem 108 Upanishada clássicos, dos quais 12 são mais importantes.
Nos Upanishada se estabelece um conceito do Absoluto muito além dos
deuses e do cosmos manipulados pelo rito daquela época, e muito além
da linguagem e da mente. Nestes textos, pela primeira vez, as disciplinas
do Yoga, tal como posteriormente no Yoga Sútra do Patañjali, adquirem
o seu sentido e propósito.
Os conceitos apresentados nos Upanishada resumem-se:
O homem comum é dotado de avidya (uma espécie de “ignorância original”), ligado a mayá
(ilusão que o mundo produz através dos sentidos), desconhece a sua verdadeira essência. Esta
ignorância prende o homem à ronda eterna de renascimentos, samsára. A vontade de saber,
inerente a todo ser humano, leva-o procurar o conhecimento junto a um mestre, guru.
Para alcançar o conhecimento (vidya), libertando-se das categorias dualistas e relativizadas, o
homem precisa de passar por uma evolução cognitiva e vivencial. Para isso utiliza os métodos de
Yoga.
No Maitri, Svetasvatara e Katha-Upanishada é mencionada a importância dos métodos do Yoga, mas
sem explicações pormenorizadas: o conhecimento exacto era transmitido oralmente, directamente do
mestre ao discípulo.
5. Mandukya Upanishada
O Mandukya Upanishada é um dos mais antigos Upanishada e é o mais curto.
Escrito em prosa, em doze versos, explica a palavra sagrada OM (AUM), os três estados de
consciência (vigília, sonho e o sono profundo) e o quarto estado, de iluminação.
Trata-se de um Upanishada muito importante que por si só revela o caminho para Samádhi
(iluminação, suprema consciência humano-cósmica) e contém a abordagem fundamental para o
entendimento da realidade.
Jiva - Antahkarana – ser interior.
Atman – Purusha (individual, sobre o coração, “essência do Ser)
Brahman – Purusha (cósmico).
1. Determina o significado da sílaba OM (AUM), através da qual se pode conhecer a essência
do Atman.
2. Estabelece, através da razão, a irrealidade da dualidade.
3. Demonstra, através da razão, a verdade sobre a Não-Dualidade, ao ser destruída a visão
dual da realidade.
6. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
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4. Reforça o Conhecimento da Realidade Não-Dual.
Segundo Feuerstein, a sílaba sagrada OM é um antigo mantra,
concebido como composto de quatro unidades (mátra) – A, U,
M e o eco nasalizado no som M. Esses quatro mátras são
simbolicamente correlacionados aos quatro estados básicos de
consciência, que são a vigília, o sonho, o sono profundo e o
estado transcendental, chamado o “Quarto” (chaturtha, turya).
Segundo Mircea Eliade, em Yoga: Imortalidade e Liberdade, “A
Mandukya oferece pela primeira vez um sistema de relação
entre os estados de consciência, as letras místicas e, como bem
apontou Heinrich Zimmer ... os quatro yuga....a Mandukya
marca o triunfo de um longo trabalho de síntese, a saber, integração de vários níveis de
referência: upanishadico, yoguico, místico, cosmológico.”
INVOCAÇÃO OM... Com os nossos ouvidos, ouçamos o que é bom. Com os nossos olhos,
contemplemos vossa integridade. Tranquilos no corpo, possamos nós, que vos veneramos,
encontrar descanso. Om Shánti Shánti Shánti
1 HARI OM! Om, esta palavra representa o todo universal visível. Sua explicação é a seguinte:
tudo quanto ocorreu, está ocorrendo e ocorrerá, em verdade tudo isso é o som OM. E o que está
além desses três estados do mundo temporal, isso também, em verdade, é o som OM.
(Comentário: sugere a existência de duas esferas ou planos de existência: a) o plano material e visível,
onde as manifestações temporais e espaciais surgem e desaparecem; b) o plano transcendente e
intemporal, o plano do Ser imperecível, insondável pela razão, situado acima e ao mesmo tempo,
identificado com o primeiro. Ambos são simbolizados pela sílaba OM.)
2 Tudo isto (dito com um gesto do braço, indicando o universo que nos rodeia) é Brahman. Este
Atman (colocando a mão sobre o coração) também é Brahman. Este Atman tem quatro partes
(pada).
(Comentário: apresenta a doutrina da não-dualidade (como Sámkhya). A essência dos fenómenos
macroscópicos é idêntica à dos fenómenos microscópicos. O complexo universo com todas as suas
manifestações, abrangendo do grosseiro ao subtil, a vida e sua complexidade, podem ser abordados a
partir do interior da consciência humana, ou a partir de fora.)
3 A primeira parte é Vaishvanara. Seu campo de definição é o estado ou consciência de vigília, a
consciência dos objectos externos. Essa consciência está voltada para fora através das portas dos
sentidos. Tem sete membros e dezanove bocas, que são o desfrutador (bhuj, come, se alimenta)
da matéria grosseira (sthula).
(Comentário: referência ao estado de vigília, o estado de consciência do homem integrado ao mundo
fenoménico. A referência ao número [de] sete [membros] do Atman Universal [são]: 1) a cabeça (o céu);
2) o olho (o sol); 3) a respiração (o vento); 4) o torso (o espaço); 5) os rins (a água); 6) os pés (a terra); 7)
a boca (o fogo). As dezanove bocas referidas no texto, são identificadas como sendo os cinco sentidos
(Jñanendriya), as cinco faculdades de acção (karmendriya); os cinco tipos de Prana (Prána, Apána, Udána,
Samána e Vyána) e os quatro componentes da mente ou seja: manas, a mente; buddhi, o intelecto;
ahmakara, o ego ou individualidade; chitta, a substância mental.)
4 A segunda parte do Atman é Taijasa (o Resplandescente). Seu campo ou estado de consciência
é o estado de sonho. Essa consciência está voltada para dentro. Tem sete membros e dezanove
7. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
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bocas, que são o desfrutador de objectos subtis (pravivikta – o seleccionador, o requintado, o
que é incomum).
(Comentário: refere-se ao Eu que sonha, contemplando os objectos subtis, luminosos, magicamente
evanescentes e belos, no mundo situado por trás das pálpebras. Taijasa se alimenta das recordações
oníricas, assim como Vaishvanara se alimenta dos objectos grosseiros do mundo. Seus “membros” e
“boca” correspondem aos daqueles que desfrutam a consciência de vigília.)
5 Quando aquele que dorme não deseja nada desejável nem percebe nenhum sonho, isso é o
sono profundo (susupta). O Conhecedor, cujas experiências se tornaram unificadas nesse campo
de sono sem sonho, é a terceira parte do Eu, é o terceiro estado de consciência. Esse estado de
consciência é o Prajna. Ele é uma massa indiferente (ghana) de consciência que consiste em
grande beatitude e se alimenta de bem-aventurança (como os estados de consciência anteriores
se alimentam do grosseiro e do sutil). Sua única boca é o espírito (cetomukha).
(Comentário: Descreve a glória do Prajna, o “Conhecedor”, Senhor da consciência do sono sem sonho. É
o terceiro campo ou estado de consciência.)
6 Este é o Senhor de Tudo (sarvesvara): o Onisciente (sarvajna); o Governante Interior
(antaryami); a Fonte (yoni) de tudo. Este é o começo e o fim de todos os seres. Nele, os seres se
originam, nele, os seres finalmente desaparecem.
(Comentário: é o verso mais profundo. Faz referência ao Eu real que finalmente tem que se conhecer. É o
quarto estado ou nível do Eu, situado além do nível do sono sem sonho.)
7 O que é conhecido como quarta parte é Turya: Turya não é a consciência que está voltada para
fora nem a consciência que está voltada para dentro, nem é as duas coisas reunidas; não é uma
massa indiferenciada de consciência adormecida; não conhece nem desconhece porque é
invisível, inefável, inatingível, indescritível, destituída de características, inconcebível, indefinível,
tendo por essência única a segurança do seu próprio Eu (eka-atman-pratyayasara); a pacificação
de toda existência diferenciada e relativa (prapanca-upasama); a completa quietude (santa), a
cessação de todos os fenômenos; é todo paz e bem-aventurança, não dual, sem segundo
(advaita). Este é o Ser (Atman) que deve ser realizado.
(Comentário: cada um dos níveis de consciência dissolveram-se um no outro, à medida que a ampliação
do discernimento se desloca de um nível para o seguinte. Os quatro níveis ou estados de consciência,
reunidos, constituem o conjunto da existência de “quatro pés”, “bem afirmada”, solitária, que é o Eu
(Atman). Cada nível está apoiado sobre as mesmas bases dos anteriores. Nessa viagem, a ênfase dada ao
mundo exterior que se desloca para o interior da consciência. Os estados inferiores e os superiores
coexistem.)
8 Este mesmo Ser (Atman), é agora descrito como a sílaba OM (AUM); as quatro partes acima
descritas do Eu são idênticas aos componentes de sílaba, e os componentes da sílaba são
idênticos às quatro partes do Eu. As letras da sílaba são A, U e M.
9 Vaishvanara, o estado de consciência comum a todos os homens – cujo campo de definição é
o estado de vigília – é o som A, a primeira letra de AUM, porque tudo abarca e é o primeiro.
Quem assim sabe (ya evam veda) abrange todos os objectos desejáveis e se torna o primeiro
dentre os grandes.
10 Taijasa (o Resplandescente), cujo campo de definição é o estado de sonho, representa o som
da letra U, porque é o estrato dos outros dois, contendo suas qualidades. Quem assim
8. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
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compreende, obtém Conhecimento Superior; em sua família, ninguém nasce ignorante de
Brahman.
11 Prajna (o Conhecedor), cujo campo de definição é o sono profundo, é o som da letra M, porque
é a medida na qual tudo entra, tornando-se uno. Quem assim sabe, é capaz de medir tudo e
contém tudo dentro de si mesmo.
12 Turya é o quarto estado cujo campo de definição é destituído de som e sem partes, não está
relacionado a nada; é a cessação dos fenómenos; é impronunciável; é o repouso último de todas
as manifestações diferenciadas, é pacífico e bem-aventurado, não-dual. OM (AUM) é
verdadeiramente o Atman. Quem sabe isto, une o seu Ser com o Atman – sim, quem sabe isto.
Comentário: Os cinco últimos versos analisam os quatro estados de consciência, as quatro partes ou
quatro pés do Eu, relacionando-os com a sílaba OM, idêntica ao Eu. OM pode ser examinado como AUM.
O = estado de vigília; U = estado de sonho; M = estado de sono sem sonho. O silêncio, designado por
Turiya, é o quarto estado de consciência. Os quatro estados reunidos formam o conjunto total global do
Atman-Brahman (Purusha, estado de Samádhi) dado pela sílaba OM. Quando se pronuncia a sílaba OM,
o som nasce, cresce e descreve em tonalidade, chegando finalmente ao silêncio total. O silêncio deve ser
integrado ao conjunto total da sílaba OM. Analogamente, o mesmo ocorre com os quatro estados de
consciência do ser, como transformações da existência única.
O que é o estado Turiya?
Bhagavan Ramana Maharshi: Existem apenas três estados, vigília, sonho e sono. Turiya não é
um quarto estado, ele é o que sublinha esses três. Mas as pessoas não o compreendem de
imediato. Por isso, é dito que esse é o quarto estado e é a única Realidade. Na verdade ele não
está à parte de tudo, pois forma o substrato de todos os acontecimentos, ele é a única verdade e
é o teu próprio Ser.
Os três estados aparecem como fenómenos fugazes sobre ele e depois se afundam para dentro
dele. Portanto, eles são irreais. As imagens em um cinema são apenas sombras passando sobre
tela. Elas tem seu aparecimento, se movem para frente e para trás, mudam de uma para outra,
dessa forma são irreais, enquanto que a tela o tempo todo mantém-se inalterada. Da mesma
forma, numa pintura: as imagens são irreais e a tela é real.
Assim também é connosco: o mundo dos fenómenos, dentro ou fora, são apenas fenómenos
passageiros e não são independentes de nosso Ser. Somente o hábito de olhar para eles como
sendo reais e localizados fora de nós é que é responsável por deixar escondido o nosso verdadeiro
Ser e aparente todo o restante.
A única Realidade sempre presente, o Ser, ao ser encontrado, fará todas as outras coisas irreais
desaparecerem, deixando como resíduo o conhecimento de que elas não são nada além do Ser.
Turiya é apenas um outro nome para o Ser. Cientes dos estados de vigília, sonho e sono,
continuamos inconscientes do nosso próprio Ser. No entanto, o Ser está aqui e agora, é a única
Realidade. Não há nada mais. Enquanto dura a identificação com o corpo o mundo parece estar
fora de nós. Apenas realize o Ser e ele não estará mais fora.
9. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
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6. Maitri (ou Maitráyána ou Maitráyaṇíya) Upanishada
Este Upanishada faz parte dos 12 mais
importantes, supõe-se que foi escrito em séc. II
a.C. (provavelmente, na mesma altura do
Bhagavada Gita).
Palavra samskrta Maitri significa amigo,
amizade, bondade, amor incondicional,
benevolência, afabilidade ou boa vontade.
Maitri é o amor que tem a capacidade de levar
felicidade ao outro, generosidade amorosa e
compaixão.
Maitri é o nome de um rishi, um sábio, que iniciou a linhagem chamada Maitrayaniya.
O Maitri Upanishada é considerado como a base para o desenvolvimento posterior do Sámkhya
darshana, refere-se aos guna, explica a sua natureza, o atman, a relação entre atman e brahman.
Preconiza a prática de um sistema completo de Yoga chamado Shadanga, ou “seis partes”, cujas
técnicas são:
1) pránáyáma (controlo do prána, da energia vital),
2) pratyáhara (abstracção dos sentidos),
3) dhyána (meditação, pelo controlo da frequência das ondas mentais),
4) dharana (concentração),
5) tarka (questionamento contemplativo),
6) samádhi (iluminação, suprema consciência humano-cósmica).
Esta forma de expor o sistema, e as próprias práticas descritas, evidenciam que o Maitri é uma
espécie de antecipação de todo o Yoga posterior, desde o sistema de Patañjali ao Sapta Sadhana
(sete práticas) da Gheranda Samhita. Essa organização das diferentes práticas do Yoga em etapas
ou membros é comum a quase todos os sistemas técnicos e continua sendo usada até hoje, como
uma tentativa de sistematizar a miríade de técnicas que o Yoga desenvolveu desde sua origem
para facilitar o caminho dos praticantes.
OM é a vibração primordial, o som do qual emana o Universo, a substância essencial que constitui
todos os outros mantras, sendo o mais poderoso de todos eles e o gérmen ou a raiz de todos os
sons da natureza. O pranava OM, para o Hinduísmo, contém o conhecimento dos Vedas e é
considerado o corpo sonoro do Absoluto.
O OM é considerado também o símbolo do Yoga sendo, por isso, vocalizado nas práticas.
“Entoar o mantra OM liberta o poder cósmico que está por trás de todas as energias (...) e
desperta a vibração do amor dentro de nós." Yogananda
10. Sháshtra, introdução aos Upanishada. Mandukya e Maitri Upanishada
Áshrama Seixal – Centro do Yoga, Professora de Yoga Marina Issakova / Náráyana 08-04-2014 Página 10
Os ensinamentos que foram revelados pelo sábio Maitri.
M.U.VI.29 “Este segredo, por demais misterioso, não deverá
ser transmitido a ninguém que não seja um filho ou um
discípulo e que não tenha ainda alcançado a serenidade”.
M.U.VI.19 Há algo para além da nossa mente e que habita em
silêncio na nossa mente. É o supremo mistério que ultrapassa
o pensamento”.
M.U.VI.23 “Deus é som e silêncio. O seu nome é OM. Entrega-
te, por isso, à contemplação – contemplação nele, em silêncio”.
M.U.VI,25 “A unificação (estabilização) da respiração, da mente e dos (órgãos dos) sentidos,
seguida pelo abandono de todas as formas de existência, isso é chamado de Yoga”.
M.U.VI,34 ”Tal como o fogo, sem combustível, encontra a paz no seu lugar de repouso, assim
também, quando os pensamentos se tornam silêncio, a alma encontra a paz na sua própria
origem… O pensamento deve ser purificado pelo esforço. Tornamo-nos aquilo que pensamos
pelo poder do pensamento, este é o mistério eterno… A mente tem dois estados: pura e impura.
É pura quando livre dos desejos, e impura pelo contacto com o desejo. A mente deve ser
controlada dentro do coração, até atingir seu fim, que é a sabedoria, que é a Liberação. Tudo o
restante é apenas uma continuação de nós que nos prendem a esta vida”.