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Esterilização
e
Desinfecção
Silvia Alice Ferreira
Divisão de Infecção Hospitalar
Unidade de apoio a todos os serviços assistenciais e
de diagnóstico que necessitem de artigos odonto-
médico-hospitalares para a prestação da assistência
a seus clientes.
Centralização: equipamentos de esterilização em
área comum ( gastos com manutenção e compra),
padronização de procedimentos.
Central de Material Esterilizado
CME
Reprocessamento
Processo a ser aplicado a produtos médico-hospitalares, exceto
os de uso único, para permitir sua reutilização que inclui:
• limpeza
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• esterilização
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utilizado, dentro do prazo de validade do produto
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entra em contato com
vasos sanguíneos ou tecidos
livres de microorganismos
Ex: instrumental
Esterilização
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entra em contato com
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íntegra. Ex: inaladores
Desinfecção
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Limpeza
Limpeza
Manual
 detergente (enzimático)
 escovas
 jatos de água
 água quente
E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara
Remoção mecânica da sujidade
Limpeza
Manual
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Automatizada
 equipamentos específicos
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 detergente enzimático
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E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara
Remoção mecânica da sujidade
Limpeza
Automatizada
glutaraldeído 2%, ácido
peracético, compostos
fenólicos, cloro, álcool 70%
TERMODESINFECÇÃO
Desinfecção
QUÍMICA MANUAL
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vírus HBV, HIV
BACTÉRIAS VEGETATIVAS
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NÃO LIPÍDICOS
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 usados externamente em todos os pacotes
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Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de
vácuo da autoclave pré-vácuo.
Classe 2:
 verifica a eficiência da bomba de vácuo
 espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão
 recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou pelo menos a
cada 24 horas
 caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do
equipamento
Teste OK Falha no teste
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Classe 3:
 controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida
 utilizados no centro dos pacotes
Indicador multiparamétrico
Classe 4:
 controla a temperatura e o tempo necessários para o processo
Indicadores Químicos
Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.
Classe 5:
Classe 6: Integrador mais preciso por oferecer margem de segurança
maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído.
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São preparações padronizadas de microorganismos, numa
concentração do inóculo em torno de 106, comprovadamente
resistentes e específicos para um particular processo de
esterilização para demonstrar a efetividade do prcesso
Primeira geração: tiras de papel com esporos microbianos,
incubados em laboratório de microbiologia com leitura em
2-7 dias
Indicadores Biológicos
Segunda geração: auto-contidos com
leitura em 24 a 48 horas
Terceira geração: auto-contidos com
leitura em 1 a 3 horas
Permitir o transporte e o armazenamento do artigo odonto-
médico-hospitalar e mantê-lo estéril até o seu uso
Produto
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Esterilizante
Embalagem
Embalagem
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• visibilidade do conteúdo
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• lote de fabricação
• tamanhos variados
• registro MS
Embalagem
Ideal
Armazenamento
Cuidados com materiais
Reprocessar entre usos no mesmo paciente com a
periodicidade indicada
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Utilizar E.P.I. ao manipular material contaminado
Respeitar prazo de validade
• Planta física
• Equipes de trabalho
• Equipamentos e manutenção
preventiva
• Limpeza prévia
• Monitoramento
• Escolha de embalagens
• Estocagem
Pontos críticos
Instrumento Nacional de Inspeção em Serviços de
Saúde - INAISS
( Fase de Validação )
I – ESTRUTURA SIM NÃO NA
Área Física de acordo com as normas do MS (RDC n°50/02)
 Setor centralizado
 Acesso sem cruzamento e diferenciado para material sujo e limpo
 Acesso exclusivo de pessoal do setor
 Barreira física entre a área suja e a área limpa
VESTIÁRIO
Condições estruturais
 Separado por sexo
 Local para troca e guarda de roupa
 Hamper
Condições de segurança e higienização
 Lavatório
 Dispensador com sabão líquido
 Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal
 Suporte com papel toalha
ÁREA SUJA/EXPURGO
Condições estruturais
 Local exclusivo para recebimento de material
 Bancada com pia para lavagem de material
 Pia de despejo para descarte de material orgânico
Condições de lavagem e anti-sepsia das mãos
 Lavatório
 Torneira acionada sem o comando das mãos
 Dispensador com sabão líquido
 Suporte com papel toalha
 Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal
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  • 2. Unidade de apoio a todos os serviços assistenciais e de diagnóstico que necessitem de artigos odonto- médico-hospitalares para a prestação da assistência a seus clientes. Centralização: equipamentos de esterilização em área comum ( gastos com manutenção e compra), padronização de procedimentos. Central de Material Esterilizado CME
  • 3. Reprocessamento Processo a ser aplicado a produtos médico-hospitalares, exceto os de uso único, para permitir sua reutilização que inclui: • limpeza • desinfecção • embalagem • esterilização • testes de qualidade Reesterilização Processo de esterilização de produto já esterilizado mas não utilizado, dentro do prazo de validade do produto
  • 4. Classificação dos materiais Material crítico entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microorganismos Ex: instrumental Esterilização Material semi-crítico entra em contato com mucosa ou pele não íntegra. Ex: inaladores Desinfecção Material não crítico entra em contato com pele íntegra. Ex: comadre Limpeza
  • 5. Limpeza Manual  detergente (enzimático)  escovas  jatos de água  água quente E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara Remoção mecânica da sujidade
  • 7. Limpeza Automatizada  equipamentos específicos (lavadoras)  detergente enzimático  temperatura E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara Remoção mecânica da sujidade
  • 9. glutaraldeído 2%, ácido peracético, compostos fenólicos, cloro, álcool 70% TERMODESINFECÇÃO Desinfecção QUÍMICA MANUAL
  • 10. VÍRUS MÉDIOS OU LIPÍDICOS vírus HBV, HIV BACTÉRIAS VEGETATIVAS Pseudomonas aeruginosa FUNGOS Candida spp VÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOS poliovírus MICOBACTÉRIAS ESPOROS BACTERIANOS Bacillus subtillis MAIOR RESISTÊNCIA aldeídos e ácido peracético Alto Nível álcool, hipoclorito de sódio a 1%, cloro orgânico, fenol sintético Nível Intermediário quaternário de amônio e hipoclorito de sódio 0,2% Baixo Nível MENOR RESISTÊNCIA Desinfecção química
  • 15. SOLUÇÃO:  glutaraldeído 2%  ácido peracético 0,2%  peróxido de hidrogênio 3- 6% GASOSO  Óxido de etileno - ETO  Plasma de peróxido de hidrogênio - Sterrad  Autoclave de formaldeído QUÍMICOS Métodos de Esterilização
  • 16. Autoclave de peróxido de hidrogênio - STERRAD® Métodos de Esterilização
  • 18. Esterilização a vapor saturado Autoclave  tempo  temperatura/ pressão Parâmetros essenciais Tipos de autoclave  gravitacional  pré-vácuo
  • 19. • Testar a eficácia do equipamento na instalação e após manutenção • Verificar a eficácia após qualquer modificação proposta no processo de esterilização • Estabelecer a eficácia como rotina diária Esterilização Monitoramento do processo
  • 20. Indicadores Químicos Classe 1: Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a temperatura.  usados externamente em todos os pacotes  evidenciam a passagem do material pelo processo
  • 21. Indicadores Químicos Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Classe 2:  verifica a eficiência da bomba de vácuo  espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão  recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou pelo menos a cada 24 horas  caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do equipamento Teste OK Falha no teste
  • 22. Indicadores Químicos Indicador de parâmetro único Classe 3:  controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida  utilizados no centro dos pacotes Indicador multiparamétrico Classe 4:  controla a temperatura e o tempo necessários para o processo
  • 23. Indicadores Químicos Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe 5: Classe 6: Integrador mais preciso por oferecer margem de segurança maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído.
  • 24. Indicadores Biológicos São preparações padronizadas de microorganismos, numa concentração do inóculo em torno de 106, comprovadamente resistentes e específicos para um particular processo de esterilização para demonstrar a efetividade do prcesso Primeira geração: tiras de papel com esporos microbianos, incubados em laboratório de microbiologia com leitura em 2-7 dias
  • 25. Indicadores Biológicos Segunda geração: auto-contidos com leitura em 24 a 48 horas Terceira geração: auto-contidos com leitura em 1 a 3 horas
  • 26. Permitir o transporte e o armazenamento do artigo odonto- médico-hospitalar e mantê-lo estéril até o seu uso Produto Saída do Ar Entrada do Agente Esterilizante Embalagem Embalagem Microrganismos
  • 27. • visibilidade do conteúdo • indicador químico • selagem segura • indicação para abertura • lote de fabricação • tamanhos variados • registro MS Embalagem Ideal
  • 29. Cuidados com materiais Reprocessar entre usos no mesmo paciente com a periodicidade indicada Reprocessar entre pacientes Utilizar técnica e soluções padronizadas Utilizar E.P.I. ao manipular material contaminado Respeitar prazo de validade
  • 30. • Planta física • Equipes de trabalho • Equipamentos e manutenção preventiva • Limpeza prévia • Monitoramento • Escolha de embalagens • Estocagem Pontos críticos
  • 31. Instrumento Nacional de Inspeção em Serviços de Saúde - INAISS ( Fase de Validação ) I – ESTRUTURA SIM NÃO NA Área Física de acordo com as normas do MS (RDC n°50/02)  Setor centralizado  Acesso sem cruzamento e diferenciado para material sujo e limpo  Acesso exclusivo de pessoal do setor  Barreira física entre a área suja e a área limpa VESTIÁRIO Condições estruturais  Separado por sexo  Local para troca e guarda de roupa  Hamper Condições de segurança e higienização  Lavatório  Dispensador com sabão líquido  Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal  Suporte com papel toalha ÁREA SUJA/EXPURGO Condições estruturais  Local exclusivo para recebimento de material  Bancada com pia para lavagem de material  Pia de despejo para descarte de material orgânico Condições de lavagem e anti-sepsia das mãos  Lavatório  Torneira acionada sem o comando das mãos  Dispensador com sabão líquido  Suporte com papel toalha  Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal
  • 32. Instrumento Nacional de Inspeção em Serviços de Saúde - INAISS ( Fase de Validação )