4. Do grego kytos (célula) e
plasma (líquido), o citoplasma
é formado por um líquido
viscoso chamado citosol e por
estruturas e substâncias
necessárias às funções vitais
5. Matriz amorfa gelatinosa na qual estão mergulhadas
as organelas e inclusões citoplasmáticas.
Sistema coloidal:
fase dispersante: representada pela água
fase dispersa: representada por moléculas de
proteínas que formam partículas denominadas
micelas
6. O citoplasma de células procarióticas é todo o ambiente
celular delimitado pela membrana plasmática. Ele constitui-se
de um liquido viscoso e semitransparente (citosol), composto
por 80% de água e por milhares de tipos de proteínas,
glicídios, lipídios, aminoácidos, bases nitrogenadas, íons, etc.
7. Os ribossomos bacterianos são um pouco menores que os
de célula eucariótica e possuem algumas proteínas
ligeiramente diferentes em sua constituição.
Por isso algumas drogas antibióticas atuam diretamente nos
ribossomos das bactérias, impedindo-os de sintetizar
proteínas, sem afetar o metabolismo das células eucarióticas
do hospedeiro.
Os antibióticos estreptomicina, neomicina e tetraciclina, por
exemplo, agem dessa forma.
8. As células procarióticas não possuem núcleo e seus
cromossomos, longa molécula de DNA com extremidades
unidas entre si (circular), encontram-se no citoplasma, numa
região denominada nucleóide.
Além dos cromossomos, pode conter ainda pequenas
moléculas circulares de DNA, os plasmídios.
9. O citoplasma da célula eucariótica é definido como a região
entre a membrana plasmática e o envoltório do núcleo.
Diferente das procarióticas, o citoplasma das eucarióticas,
além do citosol, possui organelas citoplasmáticas, que atuam
como pequenos órgãos. Há também o citoesqueleto.
10. 1 Retículo Endoplasmático
No citoplasma de uma célula eucariótica existe uma rede de
tubos e bolsas membranosos denominados de retículo
endoplasmático.
Em certas regiões do citoplasma, as membranas do retículo
apresentam ribossomos aderidos à sua superfície,
constituindo o chamado retículo endoplasmático
granuloso (rugoso).
Em outras regiões não há ribossomos aderidos e o retículo
recebe o nome de retículo endoplasmático não granuloso
(liso)
11. 1 Retículo Endoplasmático Granuloso: Funções
Os ribossomos aderidos atuam na produção de cerrtas
proteínas celulares, principalmente àquelas que se destinam
a “exportação”, isto é, que serão eliminadas para atuar fora
da célula.
Por exemplo, as enzimas que digerem os alimentos
ingeridos por uma pessoa são produzidas no REG e
eliminadas no tubo digestório, onde atuam.
Também são responsáveis pela produção de enzimas
lisossômicas que fazem a digestão intracelular.
12. 1 Retículo Endoplasmático Não Granuloso: Funções
É responsável pela síntese de ácidos graxos, de
fosfolipídios e de esteroides que ocorre no interior de suas
bolsas e tubos membranosos.
Existem células onde o REL é mais abundante, por exemplo,
as células do fígado (hepatócitos) que tem por função
metabolizar substâncias tóxicas, e as gônadas que
produzem hormônios sexuais (esteróides).
Na célula muscular, o REL é especializado em armazenar
íons Ca++, que ao serem liberados, promovem a contração
muscular.
13. 2 Complexo de Golgi (Golgiense)
Esse componente citoplasmático é constituído de 6 a 20
bolsas membranosas achatadas, denominadas cisternas,
empilhadas umas sobre as outras e por vesículas derivadas
delas.
As cisternas do complexo golgiense concentram-se em uma
região específica do citoplasma, geralmente próxima ao
núcleo e de um par de estruturas conhecidas como
centríolos.
14. 2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções
Nas cisternas do complexo golgiense, certas proteínas e
lipídios produzidos no RE, são quimicamente modificados
pela adição de glicídios, processo denominado de
glicolisação.
É também no CG que ocorre a síntese de determinados
carboidratos.
15. 2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções
A maioria das proteínas que atuam no ambiente externo à
célula, como as enzimas que fazem a digestão dos
alimentos em nosso tubo digestório, passa pelo CG, onde
são “empacotadas” no interior de bolsas membranosas, ou
vesículas e são enviadas aos locais extracelulares em que
atuarão.
O CG, é portanto, responsável pela secreção celular.
16. 2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções
A transferência das proteínas ocorre da
seguinte forma:
I) Bolsas repletas de proteínas recém
sintetizadas surgem por brotamento na
superfície do REG;
II) Uma vez liberadas no retículo, as vesículas
de transição deslocam-se em direção do
CG e se fundem a sua cisterna mais baixa,
onde despejam seu conteúdo;
III) O transporte continua de cisterna em
cisterna (inferior para superior) até chegar
a última cisterna onde são liberadas no
citoplasma ou no meio extracelular.
17. 2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções
Diversas substâncias de natureza protéica, além de enzimas,
passam pelo CG para serem secretadas, por exemplo, alguns
hormônios e substâncias mucosas (vias respiratórias).
18. 2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções
O CG também desempenha papel importante na formação dos
espermatozoides dos animais, originando o acrossomo, uma
grande vesícula repleta de enzimas digestivas, que ocupa a
cabeça dos espermatozoides.
Essas enzimas tem por função perfurar as membranas do
gameta feminino na fecundação.
O CG também é responsável por produzir a organela
citoplasmática denominada de lisossomos.
19. 3 Lisossomos
São bolsas membranosas que contêm dezenas de tipos de
enzimas digestivas.
Dentre as enzimas, destacam-se as nucleases, que digerem
ácidos nucleicos (DNA e RNA), as proteases, as fosfatases,
além de enzimas que digerem polissacarídios e lipídios.
O pH dessa organela é ácido, em torno de 4,8, ideal para ação
das enzimas lisossômicas.
20. 3 Lisossomos
Os lisossomos recém produzidos pelo CG vagam pelo
citoplasma até se fundir a bolsas membranosas que contém
material a serem digeridos.
Enquanto não se fundiram são denominados lisossomos
primários. Após se fundirem são lisossomos secundários.
Eles podem digerir por fagocitose ou pinocitose.
Também podem exercer função heterofágica ou autofágica.
21. 3 Lisossomos: Função heterofágica
A digestão de substância oriundas de fora da célula constitui a
função heterogágica.
Os materiais englobados por fagocitose ou pinocitose passam
para o interior dos lisossomos secundários, também
denominados de vacúolos, e são digeridos pelo processo de
digestão intracelular.
22. 3 Lisossomos: Função heterofágica
Substância úteis originadas no processo, atravessam a
membrana do vacúolo em direção ao citosol, onde pode ser
utilizado. Os restos do processo acumulam-se nos vacúolos
residuais (corpo residual), que se funde a membrana plasmática
e é eliminado para o meio extracelular – clasmocitose.
23. 3 Lisossomos: Função autofágica
As células animais são capazes de digerir partes de si mesmas
pela ação dos lisossomos, processo denominado de autofagia.
Exemplos:
• Quando um organismo é privado de alimentos e as reservas
do corpo se esgotam, as células realizam autofagia em um
esforço para a sobrevivência.
• Para eliminar partes desagastadas de si mesma. Os
neurônios quando morrem, por não serem substituídos,
muitas de suas partes são digeridos e reaproveitados (exceto
genes).
24. 3 Lisossomos: Função autofágica
O processo é o mesmo da função heterofágica, entretanto os
vacúolos formados, passam a ser denominados de vacúolos
autofágicos.
25. 4 Peroxissomos
São organelas membranosas que contém diversos tipos de
enzimas oxidases, que utilizam o oxigênio para oxidar
substâncias orgânicas.
O subproduto da oxidação é o peróxido
de hidrogênio H2O2 (água oxigenada),
tóxica para as células.
A catalase dos peroxissomos
transforma H2O2 em água e oxigênio.
26. 4 Peroxissomos: Funções
A principal função dos peroxissomos é oxidar ácidos graxos,
preparando-os para serem sintetizados com matéria-prima na
respiração celular, destinada à obtenção de energia, por
exemplo.
São particularmente abundantes
nas células do fígado e dos rins,
onde oxidam diversos tipos de
substâncias tóxicas absorvidas pelo
sangue.
27. 5 Citoesqueleto
A principal
Possui as seguintes funções:
desempenha papel mecânico, de
suporte, mantendo a forma celular e a
posição de seus componentes;
é responsável também pelos
movimentos celulares como a contração,
formação de pseudópodos e
deslocamentos intracelulares de
organelas, cromossomos, vesículas e
grânulos diversos.
28. As diferentes atividades do citoesqueleto dependem de três tipos de
filamentos protéicos:
Filamentos de Actina
Filamentos Intermediários
Microtúbulos
5 Citoesqueleto
31. 5 Citoesqueleto
Microfilamentos:
- Localizados perifericamente e responsáveis pelo vigor e forma da célula.
- Proporcionam suporte mecânico e auxiliam na produção de movimentos.
Filamentos intermediários:
- Encontrados em regiões sujeitas à tensões.
- Ajudam a manter as organelas, como o núcleo, em seu lugar.
Microtúbulos:
- Longos e ocos.
- Determinam a forma da célula.
- Responsáveis pelos movimentos dos cílios e flagelos.
- Agem no movimento das organelas e migração dos cromossomos na
divisão celular
- Responsávesis pelos movimentos dos cílios e flagelos.
32. Movimentos amebóides:
Consiste na formação de projeções celulares denominadas pseudópodes,
como se fossem pé aderentes, que grudam na superfície e se preenchem
de citoplasma, puxando a porção oposta para a frente
Movimento celular
A região do citoplasma mais externa da célula, que
se localiza abaixo da membrana plasmática, é
chamada ectoplasma, no estado de gel. A parte
interna é chamada endoplasma e é um colóide no
estado sol . Células vivas, como amebas e
leucócitos, têm a capacidade de transformar, em
certas circunstâncias, partes do hialoplasma
geleificadas em sol, e vice-versa
33. Ciclose:
Corrente citoplasmática orientada
em um certo sentido, sendo bem
visível especialmente no
endoplasma de muitas células
vegetais. A velocidade da ciclose
é aumentada pela elevação da luz
e da temperatura.
Movimento celular
34. 6 Centríolos
Estruturas cilíndricas (0,15 m de diâmetro e 0,3-0,5 m de comprimento)
compostos primariamente por microtúbulos altamente organizados.
Cada centríolo é composto por nove conjuntos de três microtúbulos.
As células que não estão em divisão têm um único par de centríolos.
São responsáveis pela orientação do fuso
mitótico ou acromático durante a mitose
35. Prolongamentos finíssimos que crescem a partir da superfície da célula.
Funções: locomoção celular (algas, protozoários, espermatozóides),
captura de alimentos (esponjas), limpeza do organismo (epitélio traqueal nas
vias respiratórias), etc.
Estrutura interna: axonema formado por 9
pares de microtúbulos dispostos de forma cilíndrica
e um par central (haste).
Cílios são curtos e numerosos, flagelos são longos
e pouco numerosos.
Cílios e flagelos
37. 7 Mitocrôndrias
São organelas esféricas ou alongadas,
medindo de 0,5 a 1,0 m de largura e até 10
m de comprimento. Algumas células podem
conter inúmeras mitocôndrias (o hepatócito
possui cerca de 1.000 mitocôndrias).
São delimitadas por duas membranas lipoproteicas. A mais externa é lisa e a
mais externa possui cristas mitocondriais, que se projetam para o interior da
organela.
É preenchida por um líquido viscoso - matriz mitocondrial – que contém
diversas enzimas, DNA, RNA, e ribossomos.
39. 7 Mitocrôndrias: Funções
Onde ocorre a respiração – processo em que moléculas orgânicas
provenientes do alimento reagem com oxigênio, formando gás carbônico e
água e liberando energia, que é armazenada em moléculas ATP ( trifosfato
de adenosina).
O ATP produzido nas mitocôndrias difunde-se para outras regiões da célula
e fornece energia para as diversas atividades celulares.
40. Composto por RNAr + Proteínas
Pode ser encontrado:
Livre no hialoplasma (inativo)
Formado por 2 subunidades unidas
por íons de Mg++
8 Ribossomos
41. Preso ao RNAm:
Síntese de proteínas para
consumo internob
Preso ao Ergastoplasma:
Síntese de proteínas para a
exportação
Unidos pelo RNAm formam o polissomo.
8 Ribossomos
43. Ribossomo
Término da síntese
Ribossomo
libera-se do RNAm Proteína
formada
Ribossomo
Início da síntese
de proteína
Polissomos, RNAm e Síntese protéica
Polissomos ou polirribossomos
Proteína:
início da síntese
RNAm
8 Ribossomos: