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Aconselhamento
Psicológico e
Psicoterapia Breve
Mª GABRIELA NEVES
Psicoterapia Breve
A psicoterapia breve como o próprio nome já diz é uma intervenção terapêutica com tempo e objetivos
limitados.
Em termos técnicos, as psicoterapias breves estão alicerçadas no tripé: foco, estratégias e objetivos
Os objetivos são estabelecidos a partir de uma compreensão diagnóstica do paciente e da
paciente e da delimitação de um foco, considerando-se que esses objetivos passíveis de serem
passíveis de serem atingidos num espaço de tempo limitado (que pode ser ou não preestabelecido),
não preestabelecido), através de determinadas estratégias clínicas.
Psicoterapia Breve
A psicoterapia breve, tendo um ponto de partida e um ponto
de chegada. Tem objetivo de adequação e/ou
remissão/melhora de determinado sintoma.
A abreviação do tempo de tratamento é a característica
principal da psicoterapia breve.
Para encurtar o tempo é imprescindível planejar e conduzir o
paciente por um certo caminho num tempo determinado. Por
isso, o terapeuta dirige o curso da psicoterapia.
Assim, planejamento, duração e diretividade, são
características que encaixam neste modelo de trabalho.
Escolha do modelo terapêutico
O que leva à escolha do modelo psicoterápico?
— O objetivo a ser alcançado com o procedimento terapêutico.
Se o objetivo é a "cura" (remoção do sintoma, reversão do quadro clínico), o
modelo médico é inevitável.
Se o objetivo é o "reajustamento" (adaptação às variações da realidade —
interna ou externa — que exigem do sujeito novas respostas), o modelo
imperativo é o pedagógico (desaprender, reaprender).
Se o objetivo é o conhecimento da essência da individualidade de uma
pessoa, o modelo é obrigatoriamente o da investigação clínica psicológica.
Aconselhamento e Psicoterapia Breve
Exige do terapeuta uma postura ativa: - Direcionamentos objetivos;
- Sugestões;
- Ações/atividades extra setting;
- Avaliação do processo em conjunto ao paciente
Diferente da psicoterapia clínica, esta atuação segue um
o modelo médico-paciente de “queixa-conduta”:
1) Fortalece a fantasia de que o terapeuta é aquele que
sabe e o paciente aquele não sabe;
2) O terapeuta orienta, direciona, “prescreve” e o
paciente adere ao tratamento orientado, ou não.
A situação social atual nos mostra que para maior parcela da população a
opção que existe é: ou tratamentos limitados ou nenhum tratamento,
independente de quais sejam os transtornos. Diante dessa falta de opção
assistencial, uma terapia breve pode beneficiar todos os pacientes.
Na saúde coletiva, por exemplo, onde a demanda de trabalho é enorme, é preciso estratégias
para atendimento da população: psicologia hospitalar, psicologia na saúde da família, psicologia
nos ambulatórios etc.
ATENÇÃO BÁSICA ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO TERCIÁRIA
Psicoterapia breve e SUS
A Psicologia na Saúde, de modo geral, busca de resgatar o subjetivo em situações associadas ao
adoecimento em instituições de saúde. Assim, um dos objetivos do psicólogo que atua nessa
área é tentar minimizar o sofrimento do paciente e de sua família.
(Knobel, 1986; Braier, 1991; Fiorini, 2004)
Propõe-se que haja maior flexibilidade profissional. É preciso que o psicólogo aprenda modelos de
técnicas reeducativas e adaptativas. Não é como se o profissional devesse abandonar a prática
clínica comum, mas diversificar seu procedimento frente a instituição de trabalho e demanda do
cliente.
Existem inúmeros pacientes que tendo feito uma experiência clínica
comum, não a suportaram muito tempo, ou já desistiram de saída.
Talvez se o alfaiate não fosse tão rigoroso o cliente não saísse nú.
Psicoterapia Breve - clínica
A prática clínica e de pesquisa têm indicado que a maior parte das demandas por psicoterapia está
ligada a dificuldades e situações envolvendo relacionamentos interpessoais específicos, para as quais
colaboram fortemente as expectativas irrealistas do sujeito em relação a si mesmo e/ou aos demais,
assim como avaliações inadequadas das expectativas que os outros têm em relação a ele
Com base nesses pressupostos, atenta-se para a qualidade adaptativa de suas respostas a essas
situações, procurando-se aferir o grau de prazer que vem obtendo, à medida que consegue ou não a
satisfação de suas necessidades.
(Simon, 1983; 1996)
O foco ou conflito focal refere-se ao conflito ou situação atual do
paciente, subjacente ao qual existe o conflito nuclear exacerbado.
Esse foco deve ser resolvido por ação direta e específica,
negligenciando os outros aspectos da personalidade. Fiorini
(2004) deu a essa estratégia de atenção seletiva o nome de
omissões deliberadas, no qual se deve deixar passar material
atraente sempre que este se mostre irrelevante ou afastado do foco.
Como é praticamente impossível que uma pessoa tenha apenas
um conflito, visto a multicausalidade de uma psicopatologia
psicodinâmica, é preciso detectar determinadas situações
conflitivas mais significativas em determinado momento, que
são as que precipitam a consulta.
Na terapia breve é comum que se fixe um prazo para o
tratamento previamente, em geral alguns meses. Essa
peculiaridade se justifica pelo fato de que, quando se fixa um
prazo de encerramento, este cria invariavelmente uma situação
bastante diferente (...) influenciando de modo decisivo os
diferentes aspectos do vínculo terapêutico, em especial a
finalização do tratamento
Aconselhamento Psicológico
O aconselhamento originou-se com Frank Parsons, em 1909, com o objetivo
de promover ajuda a jovens em processo de escolha da carreira e em face à
emergência de novas profissões e ocupações devido à Revolução Industrial.
O foco do aconselhamento era, portanto, conhecer
as principais inclinações desses jovens para que
eles pudessem ser encaminhados para ocupações
consideradas adequadas a esses perfis
profissionais, tanto no cenário escolar como no
organizacional.
Nesta época, os indivíduos eram diferenciados em
termos de habilidades físicas, aptidões e interesses,
de modo que realizassem os encaminhando das
pessoas para as profissões consideradas ideais a
partir do exame dessas características apresentadas
por cada um.
Tal teoria alinhava-se aos princípios da psicometria e do
positivismo, que priorizava a adaptação e o
ajustamento do indivíduo ao mundo do
trabalho, por meio do reconhecimento das
habilidades e competências de cada um e dos processos
de aprendizagem, distanciando o aconselhamento do
campo da psicoterapia.
(Scheeffer, 1980; Schmidt, 2012)
Aconselhamento Psicológico
Com o tempo, o campo do aconselhamento se
ampliou, passando a designar uma relação de
ajuda na qual o cliente, ou a pessoa em
busca de atendimento, buscava alívio para
suas tensões, esclarecimentos para suas
dúvidas ou acompanhamento terapêutico em
face de problemáticas enfrentadas em diversos
domínios da vida, como o educacional, o
profissional e o emocional, não envolvendo
apenas o fornecimento de informações e a
aplicação de testes psicológicos.
Carl Rogers
Foi o estudo de Carl Rogers (1942), especificamente
a publicação da obra Counseling and Psychotherapy,
que promoveu essa ampliação no campo do
aconselhamento e a sua maior aproximação com a
área da Psicologia Clínica e da psicoterapia, que já
tinha bastante tradição à época.
A tarefa de aconselhar como o "processo de
indicar caminhos, direções e de procedimentos
ou de criar condições para que a pessoa faça,
ela própria, o julgamento das alternativas e
formule suas opções".
Nesse sentido, o aconselhamento seria diferente da
psicoterapia, embora guarde semelhanças com essas outras
tarefas ligadas a uma relação de ajuda.
Aconselhamento x psicoterapia
O aconselhamento é o processo por meio do qual "se dá oportunidade aos
clientes de explorarem preocupações pessoais; esta exploração conduz a uma
ampliação da capacidade de tomar consciência e das possibilidades de escolha".
Esse processo é de curta duração, com foco na resolução dos problemas, e
ajuda a pessoa a remover os obstáculos ao seu crescimento, auxiliando os
indivíduos a reconhecerem e empregarem seus recursos e suas potencialidades.
A psicoterapia, pelo contrário, estaria mais relacionada a mudanças na estrutura
da personalidade, envolvendo uma autocompreensão mais profunda.
Corey (1983, p. 22)
Diferente da psicoterapia, o aconselhamento é indicado quando não houver
diagnóstico de algum transtorno psicológico ou em situações que envolvem
o atendimento mais pontual, como o fornecimento de informações e de
acompanhamento para a tomada de uma decisão importante.
A maior parte dos autores compreende que o aconselhamento está mais ligado a ajudar o
cliente a tomar alguma decisão e envolve situações objetivas que permitem uma melhor
utilização de recursos e potencialidades pessoais, sendo que as demandas estão
relacionadas, geralmente, a conflitos ambientais e situacionais, a conflitos conscientes e
acompanhados de uma ansiedade considerada normal.
A psicoterapia seria desenvolvida em um nível mais "profundo" e teria como foco os
conflitos de personalidade, com destaque para a necessidade de mudanças nessa estrutura.
A psicoterapia seria, nesse sentido, a autocompreensão intensiva da dinâmica que explica
as crises existenciais particulares.
Patterson, 1959; Scheeffer, 1980; Tyler, 1953; Williamson, 1950
(a) tempo da intervenção, sendo o aconselhamento mais breve;
(b) complexidade do caso e intensidade do atendimento, sendo a psicoterapia mais
profunda;
(c) demanda apresentada, sendo o aconselhamento mais voltado para situações
contextuais e situacionais;
(d) intervenções em aconselhamento focam a ação, mais do que a reflexão, e são mais
centradas na prevenção do que no tratamento;
(e) o aconselhamento é mais focado na resolução de problemas.
Diferenças
Genericamente, trata-se de uma experiência que
visa a ajudar as pessoas a planejar, tomar decisões,
lidar com a rotina de pressões e crescer, com a
finalidade de adquirir uma autoconfiança positiva.
Pode ser considerada uma relação de ajuda que
envolve alguém que busca auxílio, alguém
disposto a ajudar e apto para essa tarefa, em
uma situação que possibilite esse dar e receber
apoio
A prática do aconselhamento esteve tradicionalmente atrelada a diversas possibilidades
de atuação, como fornecimento de informações, feedback positivo,
direcionamento, orientação, encorajamento e interpretação.
Aconselhamento Psicológico
Em termos dos elementos comuns a todos os aportes teóricos relacionados ao
aconselhamento psicológico, Hackney e Nye (1977) destacam seis:
(a) trata-se de um processo que envolve respostas aos sentimentos e
pensamentos do cliente;
(b) envolve uma aceitação básica das percepções e dos sentimentos do cliente,
independentemente da avaliação externa do aconselhador;
(c) caráter confidencial e existência de condições ambientais (setting) para que se
estabeleça a relação de ajuda;
(d) a demanda pelo aconselhamento deve partir da pessoa que busca ajuda;
(e) o foco está na vida daquele que busca ajuda, não na figura do aconselhador;
(f) foco nos processos comunicativos entre aconselhador e cliente.
Aconselhamento e tomada de decisão
Quais tentativas a pessoa já fez para tentar
solucionar aquela situação/conflito?
O que ela ouve de outras pessoas a respeito dela
mesma e/ou daquela situação?
Investigar a rede de apoio disponível a ela.
Por meio da escuta qualificada, analisar o estado
mental do paciente para auxilia-lo no direcionamento
de suas queixas.
Para auxiliar a pessoa a ampliar seu olhar sobre sua
situação, explore ao máximo:
O histórico de sua queixa.
Juntos, explorar quais são os elementos que
podem contribuir para que ela
tome uma decisão mais assertiva.
O aconselhamento pode ajudar:
Objetivos do Aconselhamento:
Próxima Aula 06/03 – 08/06
Avaliação N1 – (0,0 – 3,0)
Atividade disponível no portal até dia 13/03 – 15/03
Em sala, vamos fazer a leitura, discussão e fichamento dos textos:
- Aconselhamento psicológico em contextos de saúde e doença – Intervenção privilegiada em
psicologia da saúde
- O aconselhamento psicológico e a atuação do psicólogo na Unidade Básica de Saúde-UBS

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  • 2. Psicoterapia Breve A psicoterapia breve como o próprio nome já diz é uma intervenção terapêutica com tempo e objetivos limitados. Em termos técnicos, as psicoterapias breves estão alicerçadas no tripé: foco, estratégias e objetivos Os objetivos são estabelecidos a partir de uma compreensão diagnóstica do paciente e da paciente e da delimitação de um foco, considerando-se que esses objetivos passíveis de serem passíveis de serem atingidos num espaço de tempo limitado (que pode ser ou não preestabelecido), não preestabelecido), através de determinadas estratégias clínicas.
  • 3. Psicoterapia Breve A psicoterapia breve, tendo um ponto de partida e um ponto de chegada. Tem objetivo de adequação e/ou remissão/melhora de determinado sintoma. A abreviação do tempo de tratamento é a característica principal da psicoterapia breve. Para encurtar o tempo é imprescindível planejar e conduzir o paciente por um certo caminho num tempo determinado. Por isso, o terapeuta dirige o curso da psicoterapia. Assim, planejamento, duração e diretividade, são características que encaixam neste modelo de trabalho.
  • 4. Escolha do modelo terapêutico O que leva à escolha do modelo psicoterápico? — O objetivo a ser alcançado com o procedimento terapêutico. Se o objetivo é a "cura" (remoção do sintoma, reversão do quadro clínico), o modelo médico é inevitável. Se o objetivo é o "reajustamento" (adaptação às variações da realidade — interna ou externa — que exigem do sujeito novas respostas), o modelo imperativo é o pedagógico (desaprender, reaprender). Se o objetivo é o conhecimento da essência da individualidade de uma pessoa, o modelo é obrigatoriamente o da investigação clínica psicológica.
  • 5. Aconselhamento e Psicoterapia Breve Exige do terapeuta uma postura ativa: - Direcionamentos objetivos; - Sugestões; - Ações/atividades extra setting; - Avaliação do processo em conjunto ao paciente Diferente da psicoterapia clínica, esta atuação segue um o modelo médico-paciente de “queixa-conduta”: 1) Fortalece a fantasia de que o terapeuta é aquele que sabe e o paciente aquele não sabe; 2) O terapeuta orienta, direciona, “prescreve” e o paciente adere ao tratamento orientado, ou não. A situação social atual nos mostra que para maior parcela da população a opção que existe é: ou tratamentos limitados ou nenhum tratamento, independente de quais sejam os transtornos. Diante dessa falta de opção assistencial, uma terapia breve pode beneficiar todos os pacientes. Na saúde coletiva, por exemplo, onde a demanda de trabalho é enorme, é preciso estratégias para atendimento da população: psicologia hospitalar, psicologia na saúde da família, psicologia nos ambulatórios etc. ATENÇÃO BÁSICA ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO TERCIÁRIA
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  • 9. Psicoterapia breve e SUS A Psicologia na Saúde, de modo geral, busca de resgatar o subjetivo em situações associadas ao adoecimento em instituições de saúde. Assim, um dos objetivos do psicólogo que atua nessa área é tentar minimizar o sofrimento do paciente e de sua família. (Knobel, 1986; Braier, 1991; Fiorini, 2004) Propõe-se que haja maior flexibilidade profissional. É preciso que o psicólogo aprenda modelos de técnicas reeducativas e adaptativas. Não é como se o profissional devesse abandonar a prática clínica comum, mas diversificar seu procedimento frente a instituição de trabalho e demanda do cliente. Existem inúmeros pacientes que tendo feito uma experiência clínica comum, não a suportaram muito tempo, ou já desistiram de saída. Talvez se o alfaiate não fosse tão rigoroso o cliente não saísse nú.
  • 10. Psicoterapia Breve - clínica A prática clínica e de pesquisa têm indicado que a maior parte das demandas por psicoterapia está ligada a dificuldades e situações envolvendo relacionamentos interpessoais específicos, para as quais colaboram fortemente as expectativas irrealistas do sujeito em relação a si mesmo e/ou aos demais, assim como avaliações inadequadas das expectativas que os outros têm em relação a ele Com base nesses pressupostos, atenta-se para a qualidade adaptativa de suas respostas a essas situações, procurando-se aferir o grau de prazer que vem obtendo, à medida que consegue ou não a satisfação de suas necessidades. (Simon, 1983; 1996) O foco ou conflito focal refere-se ao conflito ou situação atual do paciente, subjacente ao qual existe o conflito nuclear exacerbado. Esse foco deve ser resolvido por ação direta e específica, negligenciando os outros aspectos da personalidade. Fiorini (2004) deu a essa estratégia de atenção seletiva o nome de omissões deliberadas, no qual se deve deixar passar material atraente sempre que este se mostre irrelevante ou afastado do foco. Como é praticamente impossível que uma pessoa tenha apenas um conflito, visto a multicausalidade de uma psicopatologia psicodinâmica, é preciso detectar determinadas situações conflitivas mais significativas em determinado momento, que são as que precipitam a consulta. Na terapia breve é comum que se fixe um prazo para o tratamento previamente, em geral alguns meses. Essa peculiaridade se justifica pelo fato de que, quando se fixa um prazo de encerramento, este cria invariavelmente uma situação bastante diferente (...) influenciando de modo decisivo os diferentes aspectos do vínculo terapêutico, em especial a finalização do tratamento
  • 11. Aconselhamento Psicológico O aconselhamento originou-se com Frank Parsons, em 1909, com o objetivo de promover ajuda a jovens em processo de escolha da carreira e em face à emergência de novas profissões e ocupações devido à Revolução Industrial. O foco do aconselhamento era, portanto, conhecer as principais inclinações desses jovens para que eles pudessem ser encaminhados para ocupações consideradas adequadas a esses perfis profissionais, tanto no cenário escolar como no organizacional. Nesta época, os indivíduos eram diferenciados em termos de habilidades físicas, aptidões e interesses, de modo que realizassem os encaminhando das pessoas para as profissões consideradas ideais a partir do exame dessas características apresentadas por cada um. Tal teoria alinhava-se aos princípios da psicometria e do positivismo, que priorizava a adaptação e o ajustamento do indivíduo ao mundo do trabalho, por meio do reconhecimento das habilidades e competências de cada um e dos processos de aprendizagem, distanciando o aconselhamento do campo da psicoterapia. (Scheeffer, 1980; Schmidt, 2012)
  • 12. Aconselhamento Psicológico Com o tempo, o campo do aconselhamento se ampliou, passando a designar uma relação de ajuda na qual o cliente, ou a pessoa em busca de atendimento, buscava alívio para suas tensões, esclarecimentos para suas dúvidas ou acompanhamento terapêutico em face de problemáticas enfrentadas em diversos domínios da vida, como o educacional, o profissional e o emocional, não envolvendo apenas o fornecimento de informações e a aplicação de testes psicológicos.
  • 13. Carl Rogers Foi o estudo de Carl Rogers (1942), especificamente a publicação da obra Counseling and Psychotherapy, que promoveu essa ampliação no campo do aconselhamento e a sua maior aproximação com a área da Psicologia Clínica e da psicoterapia, que já tinha bastante tradição à época. A tarefa de aconselhar como o "processo de indicar caminhos, direções e de procedimentos ou de criar condições para que a pessoa faça, ela própria, o julgamento das alternativas e formule suas opções". Nesse sentido, o aconselhamento seria diferente da psicoterapia, embora guarde semelhanças com essas outras tarefas ligadas a uma relação de ajuda.
  • 14. Aconselhamento x psicoterapia O aconselhamento é o processo por meio do qual "se dá oportunidade aos clientes de explorarem preocupações pessoais; esta exploração conduz a uma ampliação da capacidade de tomar consciência e das possibilidades de escolha". Esse processo é de curta duração, com foco na resolução dos problemas, e ajuda a pessoa a remover os obstáculos ao seu crescimento, auxiliando os indivíduos a reconhecerem e empregarem seus recursos e suas potencialidades. A psicoterapia, pelo contrário, estaria mais relacionada a mudanças na estrutura da personalidade, envolvendo uma autocompreensão mais profunda. Corey (1983, p. 22) Diferente da psicoterapia, o aconselhamento é indicado quando não houver diagnóstico de algum transtorno psicológico ou em situações que envolvem o atendimento mais pontual, como o fornecimento de informações e de acompanhamento para a tomada de uma decisão importante. A maior parte dos autores compreende que o aconselhamento está mais ligado a ajudar o cliente a tomar alguma decisão e envolve situações objetivas que permitem uma melhor utilização de recursos e potencialidades pessoais, sendo que as demandas estão relacionadas, geralmente, a conflitos ambientais e situacionais, a conflitos conscientes e acompanhados de uma ansiedade considerada normal. A psicoterapia seria desenvolvida em um nível mais "profundo" e teria como foco os conflitos de personalidade, com destaque para a necessidade de mudanças nessa estrutura. A psicoterapia seria, nesse sentido, a autocompreensão intensiva da dinâmica que explica as crises existenciais particulares. Patterson, 1959; Scheeffer, 1980; Tyler, 1953; Williamson, 1950
  • 15. (a) tempo da intervenção, sendo o aconselhamento mais breve; (b) complexidade do caso e intensidade do atendimento, sendo a psicoterapia mais profunda; (c) demanda apresentada, sendo o aconselhamento mais voltado para situações contextuais e situacionais; (d) intervenções em aconselhamento focam a ação, mais do que a reflexão, e são mais centradas na prevenção do que no tratamento; (e) o aconselhamento é mais focado na resolução de problemas. Diferenças
  • 16. Genericamente, trata-se de uma experiência que visa a ajudar as pessoas a planejar, tomar decisões, lidar com a rotina de pressões e crescer, com a finalidade de adquirir uma autoconfiança positiva. Pode ser considerada uma relação de ajuda que envolve alguém que busca auxílio, alguém disposto a ajudar e apto para essa tarefa, em uma situação que possibilite esse dar e receber apoio A prática do aconselhamento esteve tradicionalmente atrelada a diversas possibilidades de atuação, como fornecimento de informações, feedback positivo, direcionamento, orientação, encorajamento e interpretação.
  • 17. Aconselhamento Psicológico Em termos dos elementos comuns a todos os aportes teóricos relacionados ao aconselhamento psicológico, Hackney e Nye (1977) destacam seis: (a) trata-se de um processo que envolve respostas aos sentimentos e pensamentos do cliente; (b) envolve uma aceitação básica das percepções e dos sentimentos do cliente, independentemente da avaliação externa do aconselhador; (c) caráter confidencial e existência de condições ambientais (setting) para que se estabeleça a relação de ajuda; (d) a demanda pelo aconselhamento deve partir da pessoa que busca ajuda; (e) o foco está na vida daquele que busca ajuda, não na figura do aconselhador; (f) foco nos processos comunicativos entre aconselhador e cliente.
  • 18. Aconselhamento e tomada de decisão Quais tentativas a pessoa já fez para tentar solucionar aquela situação/conflito? O que ela ouve de outras pessoas a respeito dela mesma e/ou daquela situação? Investigar a rede de apoio disponível a ela. Por meio da escuta qualificada, analisar o estado mental do paciente para auxilia-lo no direcionamento de suas queixas. Para auxiliar a pessoa a ampliar seu olhar sobre sua situação, explore ao máximo: O histórico de sua queixa. Juntos, explorar quais são os elementos que podem contribuir para que ela tome uma decisão mais assertiva.
  • 21. Próxima Aula 06/03 – 08/06 Avaliação N1 – (0,0 – 3,0) Atividade disponível no portal até dia 13/03 – 15/03 Em sala, vamos fazer a leitura, discussão e fichamento dos textos: - Aconselhamento psicológico em contextos de saúde e doença – Intervenção privilegiada em psicologia da saúde - O aconselhamento psicológico e a atuação do psicólogo na Unidade Básica de Saúde-UBS