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COLÉGIO ESTADUAL DOM                             JOSÉ       TUPINAMBÁ DA                  FROTA
                    TD SPAECE – ATIV. FÉRIAS                         PORTUGUÊS                                   PROF(A)
                   NOME:                                                                                                 Nº:
                  Série:                                                                                                       NOTA
                  1º ANO
                  Turma:
                  Turno:
(HABILIDADE - Inferir o sentido de palavra ou expressão.)                (HABILIDADE – Estabelecer relações lógico-discursivas
O HOMEM DO OLHO TORTO                                                    presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio             Encurtando o caminho
caçador, meio vaqueiro, era cheio de conversas - falava cuspindo,        Tia Maria, quando era criança, um dia se atrasou na saída da escola,
espumando como um sapocururu. O que mais chamava a atenção               e na hora em que foi voltar para casa já começava a escurecer. Viu
era o seu olho torto, que ganhou quando foi caçar a égua pampa, a        uma outra menina passando pelo cemitério e resolveu cortar
pedido do pai. Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua.       caminho, fazendo o mesmo trajeto que ela.
Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou, montou num              Tratou de apressar o passo até alcançá-la e se explicou:
animal que pensou ser a égua. Era uma onça. No corre-corre,              – Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga! Será que
machucou-se com galhos de árvores e ficou sem um olho. Alexandre         você se importa se formos juntas?
até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fez errado.      – Claro que não. Eu entendo você – respondeu a outra. – Quando eu
Ficou com um olho torto.                                                 estava viva, sentia exatamente a mesma coisa.
RAMOS, Graciliano. História de Alexandre. Editora Record. In Revista     LAGO, Ângela. Sete histórias para sacudir o esqueleto. 2. ed.
Educação, ano 11, n. 124, p. 14.                                         Companhia das Letrinhas, 2008. p. 15-16. (P050130A9_SUP)

1. Leia novamente a frase abaixo.                                        4. No trecho ―Viu uma outra menina passando pelo cemitério (...)‖,
―Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua.‖ Nessa frase,       a expressão destacada dá ideia de
rodou significa                                                          a) Lugar.         b) Causa        c) Modo
a) girou           b) analisou                                           d) Tempo.         e) Intensidade.
c) rodopiou        d) percorreu     e) analisou
(HABILIDADE – Estabelecer relação de causa e consequência
entre partes de um texto.)                                               (HABILIDADE – Estabelecer relação de causa e consequência
A coruja e a águia                                                       entre partes e elementos do texto)
A coruja e a águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.     Desmatamento da Amazônia
– Basta de guerra – disse a coruja. – O mundo é grande, e tolice         O corte de muitas árvores, feito de maneira irregular ou ilegal,
maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.           provoca a diminuição das chuvas, diminuindo assim a quantidade de
–Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu não quero outra          água dos rios, por exemplo. Outro problema do desmatamento é a
coisa.                                                                   erosão dos solos e o assoreamento dos rios. Isso significa que, sem
– Neste caso combinamos isto: de ora em diante não comerás nunca         as árvores, as margens dos rios ficam desprotegidas. Assim, as
os meus filhotes.                                                        águas das chuvas carregam terra para dentro do rio, diminuindo seu
– Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?                 leito.
– Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem-         CARRARO, Fernando. Amigos do Planeta Azul. São Paulo: FTD,
feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não        2006. ( P050190A9_SUP)
existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
– Está feito! – concluiu a águia.                                        5. De acordo com esse texto, a diminuição das chuvas provoca
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três         a) o aumento do corte de árvores
monstrengos dentro, que piavam de bico aberto.                           b) a erosão dos solos
– Horríveis bichos! – disse ela. – Vê-se logo que não são os filhos da   c) a diminuição da água dos rios
coruja. E comeu-os.                                                      d) o assoreamento dos rios.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe          (HABILIDADE – Identificar o conflito gerador do enredo e os
chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha          elementos que constroem a narrativa)
das aves.                                                                O piolho viajante
– Quê? – disse esta, admirada. – Eram teus filhos aqueles                Antônio Manuel Policarpo da Silva
monstrengos?
Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me              Eu nasci lá para a Ásia. Nasci fora de tempo. Minha mãe esteve em
fizeste...                                                               perigo de vida, mas, mesmo assim, nasci, ainda que piolho,
Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai.                    bastante grande e largo, tanto que muitas vezes me confundiam
Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.                     com um percevejo. Saí todo à minha mãe, principalmente nos olhos.
Monteiro Lobato. Ciência hoje das crianças, MEC/FNDE, ano 10, nº         A minha cor é cinzento-escura.
66, p. 08.                                                               A primeira cabeça onde pus o pé e o dente foi a de um teimoso, mas
2. A coruja e a águia, depois de muitas brigas resolveram fazer as       um homem bom, ele tinha a maior vaidade em dizer que tinha
pazes porque                                                             piolhos.
a) detestavam encontrar ninhos com aves pequenas.                        Passados dias, o teimoso decidiu tentar criar cabelo, para isso
b) achavam tolice comer os filhotes uma da outra                         untava a cabeça com banha. Não é que deu certo o remédio? Porém
c) gostavam de comer aves bastante crescidas.                            originou a desgraça de eu ter de passar a outra cabeça.
d) comiam todos os bichos que encontravam.                               Acontece que o teimoso vivia com uma teimosa e foi na cabeça dela
(HABILIDADE – Interpretar texto com auxílio de material                  que eu fui parar. A mulher, porém, resolveu que precisava ir ao
gráfico diverso.)                   3. NO FINAL DESSA HISTÓRIA,          cabeleireiro. Quando acordei me vi preso no pente e me pus na
                                    a) o homem ficou bravo, porque       cabeça do amigo cabeleireiro. Também não passei mal na cabeça do
                                    não pescou nenhum sapato             amigo cabeleireiro. A cabeça parecia uma moita. Era
                                    b) o homem decidiu deixar para       verdadeiramente um mato bravo, cheio de muita bicharia. Aos
                                    pescar em outro dia.                 domingos, ele saía para dançar. Estando numa contradança,
                                    c) o menino descobriu que            esbarrou com uma senhora e deram tão grande cabeçada que caí
                                    pescou o sapato do homem.            para a cabeça da Dama. Eu fiz minhas tentativas de saltar ao chão,
                                    d) o menino pescou um sapato         para voltar à antiga cabeça, mas como estava tudo em desordem,
                                    que estava no fundo do rio.          receei ser pisado e fui parar na cabeça da nova senhora (...).
Revista CHC das crianças, Ano 2, p.12, mai. 2008. Adaptado.            Pérola Byington, está ensinando as mães de crianças com
(P050139A9_SUP)                                                        desnutrição a cantar para seus filhos e até brincar de roda. O
                                                                       ―tratamento‖ está dando certo, ou seja, algumas doses extras de
6. O narrador desse texto é                                            carinho não fazem mal a ninguém.
a) um percevejo           b) um piolho                                                   Um remédio chamado carinho. ZÁ, Coral Ed. n. 30,
c) uma mãe                d) uma criança.                                                1999

(HABILIDADE – Estabelecer relações entre partes de um                                   10. Esse texto foi escrito para
texto, identificando repetições ou substituições que                                    a) criticar o carinho exagerado entre pais e filhos.
contribuem para sua continuidade.)                                                      b) homenagear os pais de crianças desnutridas.
O DESCOBRIDOR DE COISAS                                                                 c) informar sobre a importância do carinho.
A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca                        d) ensinar brincadeiras para pessoas com
vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu       desnutrição.
irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas.          (HABILIDADE – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do
Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia       uso de pontuação e outras notações.)
descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo
errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco
tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem
dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau
pêlo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua, eu começava
a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de
                                                                                                                                   http://
cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele
                                                                       www.portalturmadamonica.com.br
me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha
                                                                       11. No segundo quadrinho, as três estrelinhas indicam que, depois
boca de soprador.
                                                                       de ter tentado um golpe de caratê, Cebolinha estava
VASCONCELOS, José Mauro de. O descobridor de coisas. In: Meu pé
                                                                       a) sentindo dor.         b) mal humorado
de laranja lima.São Paulo: Melhoramentos, 1999.
                                                                       c) arrependido.          d) frustrado.
7. No final do texto, a palavra TOTOCA foi substituída por
                                                                       Obrigatório
a) ele. b) ela. c) vós d) nós.
                                                                       Sinal Fechado / Composição: Paulinho da Viola /
(HABILIDADE – Estabelecer relações lógico-discursivas
                                                                       Olá! Como vai? Eu vou indo. E você, tudo bem? Pegar meu lugar no
presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc)
                                                                       futuro, e você? Tudo bem! Eu vou indo, em busca De um sono
E como eles desapareceram?
                                                                       tranquilo, quem sabe? Quanto tempo... Pois é, quanto tempo... Me
Os dinossauros viveram sobre a Terra durante 160 milhões de anos.
                                                                       perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios! Qual, não tem de
E como desapareceram completamente? Cientistas explicam que há
                                                                       quê! Eu também só ando a cem! Quando é que você telefona?
65 milhões de anos, caiu no planeta um meteoro de
                                                                       Precisamos nos ver por aí! Pra semana, prometo, talvez nos
aproximadamente 10 quilômetros. O impacto teria sido tão violento
                                                                       vejamos...Quem sabe? Quanto tempo! Pois é...quanto tempo! Tanta
que abriu uma cratera com 200 quilômetros. Uma espécie de nuvem
                                                                       coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas... Eu
de poeira grossa tampou a luz solar durante seis meses. A Terra
                                                                       também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança! Por favor,
resfriou, as plantas não podiam fazer fotossíntese, e os animais não
                                                                       telefone - Eu preciso beber alguma coisa, rapidamente... Pra
tinham o que comer. Resultado: todos os dinossauros morreram.
                                                                       semana... O sinal... Eu procuro você... Vai abrir, vai abrir... Eu
Brasil Almanaque de Cultura Popular, n. 121, 2009, p.
                                                                       prometo, não esqueço, não esqueço... Por favor, não esqueça, não
26.(P050272A9_SUP)
                                                                       esqueça... Adeus! Adeus! Adeus! *
8. A expressão ―durante 160 milhões de anos.‖ Indica
                                                                       12. No verso ― Vai abrir! Vai abrir! , a repetição do ponto de
a) lugar.         b) tempo.         c) modo.         d) causa.
                                                                       exclamação enfatiza a ideia de
(HABILIDADE – Identificar marcas de coloquialidade que
                                                                       a) admiração               b) indignação
evidenciam o locutor e o interlocutor, as quais são indicadas
                                                                       c) pressa                  d) surpresa                 e) raiva
por expressões idiomáticas)
                                                                       (HABILIDADE – Identificar o tema ou assunto do texto)
O alho bento
                                                                       O Bicho
Mané Frajola não tinha um centavo. Jurou que ia dar jeito na vida. E
                                                                       Vi ontem um bicho Na imundice do pátio Catando comida entre os
deu. Catou uma réstia de alho e saiu pro mundo, apregoando:
                                                                       detritos. Quando achava alguma coisa; Não examinava nem
– Alho bento! Olha o alho bento!
                                                                       cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era
Parou uma velha.
                                                                       um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.
– Alho bento? Serve prá que?
                                                                       Manoel Bandeira
– Isso aqui tira quebranto, olho gordo, azá de 7 anos. É só mordê,
comê metade e passá a outra metade em cima do coração!
                                                                       13. Esse texto denuncia
A velha levou um dentinho, a peso de ouro. Depois veio um velho.
                                                                       a) a condição miserável do ser humano.
Repetiu a pergunta, ouviu a mesma resposta. Levou! De crédulo em
                                                                       b) a mistura do homem com o bicho.
crédulo, Mané Frajola vendeu a réstia toda, até o final da manhã.
                                                                       c) a diferença entre homem e cão.
Estava com os cobres. Mas aí veio o Conde Drácula, chegado da
                                                                       d) o trabalho de catadores de lixo.
Transilvânia e não gostou da história. Aquela cidade toda cheirava a
                                                                       e) os problemas psicológicos da humanidade.
alho. Resultado: Mané Frajola foi contratado como copeiro do Conde
                                                                       (HABILIDADE – reconhecer diferentes formas de tratar uma
para ganhar dinheiro e parar de vender alho bento. Milagre só
                                                                       informação na comparação de textos de um mesmo tema)
acontece quando a prosa do contador de causo padece!
                                                                       Texto 1 / Poesia
http://eptv.globo.com/caipira/
                                                                       Gastei uma hora pensando um verso Que a pena não quer escrever.
                                                                       No entanto ele está cá dentro E não quer sair. Mas a poesia deste
9. O modo como falam indica que os personagens dessa história são
                                                                       momento Inunda minha vida inteira.
pessoas que
                                                                       ANDRADE, Carlos Drummond. Poesia e prosa Ed. Rio de Janeiro.
a) falam gírias de jovens
                                                                       Nova Aguiar
b) falam trocando letras
c) vivem em outro país
                                                                       Texto 2 / Declaração de amor Clarice Lispector
d) vivem no campo
                                                                       Esta é uma declaração de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é
                                                                       fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada
(HABILIDADE – Identificar a finalidade de textos de gêneros
                                                                       pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de
diferentes.)
                                                                       reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que
Um Remédio Chamado Carinho
                                                                       temerariamente ousam transformá-la numa linguajem de
Você sabia que a desnutrição, às vezes, não é causada apenas pela
                                                                       sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um
má alimentação? Falta de carinho também pode dificultar o
                                                                       verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem
desenvolvimento de uma criança.
                                                                       escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de
Hoje, 1% a 5% das crianças brasileiras sofrem de desnutrição.
                                                                       superficialismo. Às vezes ela reage diante de um pensamento mais
Para tentar amenizar o problema, um hospital de São Paulo, o
complicado. Ás vezes se assusta com o imprevisto de uma frase(...)      Eu passarinho!
Ar puro para a vida                                                     QUINTANA, Mário. Antologia Poética. Rio de Janeiro. Ediouro 1998.
14. Esses dois textos
a) apresentam o tema usando a mesma estrutura.                          17. O uso do substantivo ―passarinho‖ como se fosse verbo sugere
b) têm uma visão poética sobre o ato de escrever.                       a) lamento
c) o texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita.                     b) permanência
d) o texto 2 apresenta o tema com objetividade.                         c) impaciência
(HABILIDADE – localizar informação explícita)                           d) tristeza
O ar puro para a vida Leonardo Boff
                                                                        (HABILIDADE – identificar os níveis de linguagem e/ou as
No início do ano, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças            marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou
Climáticas - um organismo da ONU que congrega cerca de 2.500            interlocutor)
cientistas de 130 países - informou que já vivemos os efeitos do
aquecimento global do planeta. Nossa casa comum poderá, desde           Vim em 1980 e fui dar aula no Colégio Seleciano de Recife. Logo na
já, ficar muito mais quente, oscilando entre 1,4 e 6 graus Celsius.     primeira semana fui chamado pela
Esses números, apesar de aparentemente inofensivos, são capazes         direção, um pai se queixava de que eu ofendera sua filha. É que eu
de desencadear grandes transtornos climáticos e uma devastação          dissera ―Cale-se, rapariga‖, sem saber que, no Nordeste, rapariga
inimaginável de seres vivos. Muitos lugares ficarão inabitáveis.        significa prostituta.
Haverá grande emigração para regiões de temperaturas mais               Revista Diálogo Médico
amenas. Anualmente são lançadas 27 bilhões de toneladas de              18. No trecho ―Cale-se rapariga‖ na expressão destacada há um
dióxido de carbono no ar. Isso equivale, se condensado, a uma           exemplo de
montanha de 1,5 quilômetro de altura com uma circunferência de          a) expressão de gíria
base de 19 quilômetros. Como a Terra pode assimilar esses               b) expressão regional
resíduos, invisíveis e mortais? O receio, o medo, até o pavor que       c) expressão coloquial
está tomando conta de muitos cientistas, economistas e políticos        d) expressão formal
ecologicamente despertos como Gorbachev e Al Gore, entre outros,        e) expressão culta
é que estamos nos aproximando de um momento crítico. Se as              (HABILIDADE – reconhecer o sentido do texto e suas partes
coisas seguirem como estão, fatalmente iremos ao encontro do pior.      sem a presença de marcas coesivas)
No entanto, podemos minorar os efeitos maléficos e mudar a              O rio
situação se os Estados, as grandes empresas, as instituições e cada     O homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O rio corria
pessoa deixar de queimar lixo, de contaminar o ar e controlar a         pela planície, contornando árvores e molhando grandes pedras.
emissão de gases dos carros mediante energias alternativas e            Refletia o sol e era margeado por grama verde e macia. O homem
menos poluentes. Só assim, a Terra, que tem força de regeneração,       pegou o rio e o levou para casa, esperando que, lá, ele desse a
conseguirá garantir ar puro para a vida.                                mesma beleza. Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e
                                                                        suas coisas levadas pela água. O homem devolveu o rio à planície.
15. Segundo esse texto. O que causará a emigração para regiões de       Agora quando lhe falam das belezas que antes admirava, ele diz que
temperaturas mais amenas?                                               não se lembra. Não se lembra das planícies, das grandes pedras,
a) A elevação da temperatura em vários lugares.                         dos reflexos do sol e da grama verde e macia. Lembra-se apenas de
b) A identificação dos efeitos do aquecimento global.                   sua casa alagada e de suas coisas perdidas pela corrente.
c) A inevitável aproximação de um momento crítico.                      FRANÇA JUNIOR, Osvaldo. As laranjas iguais. São Paulo Nova
d) A preocupação com o dióxido de carbono no ar.                        fronteira.1985.
e) A preocupação do homem com o ambiente.                               19. No trecho ―...e se entusiasmou pela sua beleza‖, o termo
(HABILIDADE – reconhecer o efeito de sentido decorrente da              destacado refere-se à palavra.
escolha de palavras, frases ou expressões)                              a) árvore
O cavalo e o burro - Monteiro Lobato                                    b) rio
                                                                        c) planície
O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente      d) pedra
da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o           e) homem
burro — coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o          (HABILIDADE – reconhecer o sentido das relações lógico-
burro parou e disse:                                                    discursivas marcadas por conjunções, advérbios, etc)
— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio        A letra e a música
é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um.              Quando nos encontramos Dizemo-nos sempre as mesmas palavras
O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.          —           que todos os amantes dizem... Mas que nos importa que as nossas
Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso          palavras sejam as mesmas de sempre? A música é outra!
tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo? O burro            20. No primeiro verso "QUANDO nos encontrarmos", a expressão
gemeu:                                                                  destacada estabelece uma:
— Egoísta, Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a        a) causalidade
carga de quatro arrobas e mais a minha.         O cavalo pilheriou de   b) finalidade
novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica,    c) proporcionalidade
vem ao chão e rebenta.         Chegam os tropeiros, maldizem a          d) temporalidade
sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as        e) intensidade
quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de
chicote em cima, sem dó nem piedade.                                    Piada
— Bem feito! exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro            Um homem chega à agência dos correios e compra um selo. Ele
que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era        lambe o selo, mas este não gruda no envelope, por isso, volta ao
aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora…                guichê para reclamar. A funcionária então, responde:
                                                                        - Que engraçado. O senhor é a décima pessoa hoje que reclama
16. O trecho que apresenta a mesma relação estabelecida pela            desse mesmo selo...
expressão destacada em ― Em certo ponto, o burro parou...‖ é :          Seleções. Dez. 2010 p.124
a) ―...o remédio é repartirmos o peso irmanamente...‖                   21. O humor do texto está no fato de o homem ter
b) ― O cavalo pilherou de novo...‖                                      a) ido à agência dos correios.
c) ―Logo adiante, porém o burro tropica...‖                             b) comprado o selo para usar.
d) ―...sem demora arrumam as oito arrobas...‖                           c) lambido o selo já lambido.
                                                                        d) reclamado com a funcionária.
Poeminha do contra                                                      e) o selo não gruda no envelope.
Todos estes que ai estão
Atravessando meu caminho,                                               ―A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim
Eles passarão,                                                          em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.‖ Confúcio

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Ativ. férias 1º ano

  • 1. COLÉGIO ESTADUAL DOM JOSÉ TUPINAMBÁ DA FROTA TD SPAECE – ATIV. FÉRIAS PORTUGUÊS PROF(A) NOME: Nº: Série: NOTA 1º ANO Turma: Turno: (HABILIDADE - Inferir o sentido de palavra ou expressão.) (HABILIDADE – Estabelecer relações lógico-discursivas O HOMEM DO OLHO TORTO presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio Encurtando o caminho caçador, meio vaqueiro, era cheio de conversas - falava cuspindo, Tia Maria, quando era criança, um dia se atrasou na saída da escola, espumando como um sapocururu. O que mais chamava a atenção e na hora em que foi voltar para casa já começava a escurecer. Viu era o seu olho torto, que ganhou quando foi caçar a égua pampa, a uma outra menina passando pelo cemitério e resolveu cortar pedido do pai. Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua. caminho, fazendo o mesmo trajeto que ela. Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou, montou num Tratou de apressar o passo até alcançá-la e se explicou: animal que pensou ser a égua. Era uma onça. No corre-corre, – Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga! Será que machucou-se com galhos de árvores e ficou sem um olho. Alexandre você se importa se formos juntas? até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fez errado. – Claro que não. Eu entendo você – respondeu a outra. – Quando eu Ficou com um olho torto. estava viva, sentia exatamente a mesma coisa. RAMOS, Graciliano. História de Alexandre. Editora Record. In Revista LAGO, Ângela. Sete histórias para sacudir o esqueleto. 2. ed. Educação, ano 11, n. 124, p. 14. Companhia das Letrinhas, 2008. p. 15-16. (P050130A9_SUP) 1. Leia novamente a frase abaixo. 4. No trecho ―Viu uma outra menina passando pelo cemitério (...)‖, ―Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua.‖ Nessa frase, a expressão destacada dá ideia de rodou significa a) Lugar. b) Causa c) Modo a) girou b) analisou d) Tempo. e) Intensidade. c) rodopiou d) percorreu e) analisou (HABILIDADE – Estabelecer relação de causa e consequência entre partes de um texto.) (HABILIDADE – Estabelecer relação de causa e consequência A coruja e a águia entre partes e elementos do texto) A coruja e a águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes. Desmatamento da Amazônia – Basta de guerra – disse a coruja. – O mundo é grande, e tolice O corte de muitas árvores, feito de maneira irregular ou ilegal, maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra. provoca a diminuição das chuvas, diminuindo assim a quantidade de –Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu não quero outra água dos rios, por exemplo. Outro problema do desmatamento é a coisa. erosão dos solos e o assoreamento dos rios. Isso significa que, sem – Neste caso combinamos isto: de ora em diante não comerás nunca as árvores, as margens dos rios ficam desprotegidas. Assim, as os meus filhotes. águas das chuvas carregam terra para dentro do rio, diminuindo seu – Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes? leito. – Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem- CARRARO, Fernando. Amigos do Planeta Azul. São Paulo: FTD, feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não 2006. ( P050190A9_SUP) existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus. – Está feito! – concluiu a águia. 5. De acordo com esse texto, a diminuição das chuvas provoca Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três a) o aumento do corte de árvores monstrengos dentro, que piavam de bico aberto. b) a erosão dos solos – Horríveis bichos! – disse ela. – Vê-se logo que não são os filhos da c) a diminuição da água dos rios coruja. E comeu-os. d) o assoreamento dos rios. Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe (HABILIDADE – Identificar o conflito gerador do enredo e os chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha elementos que constroem a narrativa) das aves. O piolho viajante – Quê? – disse esta, admirada. – Eram teus filhos aqueles Antônio Manuel Policarpo da Silva monstrengos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me Eu nasci lá para a Ásia. Nasci fora de tempo. Minha mãe esteve em fizeste... perigo de vida, mas, mesmo assim, nasci, ainda que piolho, Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. bastante grande e largo, tanto que muitas vezes me confundiam Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece. com um percevejo. Saí todo à minha mãe, principalmente nos olhos. Monteiro Lobato. Ciência hoje das crianças, MEC/FNDE, ano 10, nº A minha cor é cinzento-escura. 66, p. 08. A primeira cabeça onde pus o pé e o dente foi a de um teimoso, mas 2. A coruja e a águia, depois de muitas brigas resolveram fazer as um homem bom, ele tinha a maior vaidade em dizer que tinha pazes porque piolhos. a) detestavam encontrar ninhos com aves pequenas. Passados dias, o teimoso decidiu tentar criar cabelo, para isso b) achavam tolice comer os filhotes uma da outra untava a cabeça com banha. Não é que deu certo o remédio? Porém c) gostavam de comer aves bastante crescidas. originou a desgraça de eu ter de passar a outra cabeça. d) comiam todos os bichos que encontravam. Acontece que o teimoso vivia com uma teimosa e foi na cabeça dela (HABILIDADE – Interpretar texto com auxílio de material que eu fui parar. A mulher, porém, resolveu que precisava ir ao gráfico diverso.) 3. NO FINAL DESSA HISTÓRIA, cabeleireiro. Quando acordei me vi preso no pente e me pus na a) o homem ficou bravo, porque cabeça do amigo cabeleireiro. Também não passei mal na cabeça do não pescou nenhum sapato amigo cabeleireiro. A cabeça parecia uma moita. Era b) o homem decidiu deixar para verdadeiramente um mato bravo, cheio de muita bicharia. Aos pescar em outro dia. domingos, ele saía para dançar. Estando numa contradança, c) o menino descobriu que esbarrou com uma senhora e deram tão grande cabeçada que caí pescou o sapato do homem. para a cabeça da Dama. Eu fiz minhas tentativas de saltar ao chão, d) o menino pescou um sapato para voltar à antiga cabeça, mas como estava tudo em desordem, que estava no fundo do rio. receei ser pisado e fui parar na cabeça da nova senhora (...).
  • 2. Revista CHC das crianças, Ano 2, p.12, mai. 2008. Adaptado. Pérola Byington, está ensinando as mães de crianças com (P050139A9_SUP) desnutrição a cantar para seus filhos e até brincar de roda. O ―tratamento‖ está dando certo, ou seja, algumas doses extras de 6. O narrador desse texto é carinho não fazem mal a ninguém. a) um percevejo b) um piolho Um remédio chamado carinho. ZÁ, Coral Ed. n. 30, c) uma mãe d) uma criança. 1999 (HABILIDADE – Estabelecer relações entre partes de um 10. Esse texto foi escrito para texto, identificando repetições ou substituições que a) criticar o carinho exagerado entre pais e filhos. contribuem para sua continuidade.) b) homenagear os pais de crianças desnutridas. O DESCOBRIDOR DE COISAS c) informar sobre a importância do carinho. A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca d) ensinar brincadeiras para pessoas com vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu desnutrição. irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. (HABILIDADE – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia uso de pontuação e outras notações.) descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pêlo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua, eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de http:// cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele www.portalturmadamonica.com.br me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha 11. No segundo quadrinho, as três estrelinhas indicam que, depois boca de soprador. de ter tentado um golpe de caratê, Cebolinha estava VASCONCELOS, José Mauro de. O descobridor de coisas. In: Meu pé a) sentindo dor. b) mal humorado de laranja lima.São Paulo: Melhoramentos, 1999. c) arrependido. d) frustrado. 7. No final do texto, a palavra TOTOCA foi substituída por Obrigatório a) ele. b) ela. c) vós d) nós. Sinal Fechado / Composição: Paulinho da Viola / (HABILIDADE – Estabelecer relações lógico-discursivas Olá! Como vai? Eu vou indo. E você, tudo bem? Pegar meu lugar no presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc) futuro, e você? Tudo bem! Eu vou indo, em busca De um sono E como eles desapareceram? tranquilo, quem sabe? Quanto tempo... Pois é, quanto tempo... Me Os dinossauros viveram sobre a Terra durante 160 milhões de anos. perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios! Qual, não tem de E como desapareceram completamente? Cientistas explicam que há quê! Eu também só ando a cem! Quando é que você telefona? 65 milhões de anos, caiu no planeta um meteoro de Precisamos nos ver por aí! Pra semana, prometo, talvez nos aproximadamente 10 quilômetros. O impacto teria sido tão violento vejamos...Quem sabe? Quanto tempo! Pois é...quanto tempo! Tanta que abriu uma cratera com 200 quilômetros. Uma espécie de nuvem coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas... Eu de poeira grossa tampou a luz solar durante seis meses. A Terra também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança! Por favor, resfriou, as plantas não podiam fazer fotossíntese, e os animais não telefone - Eu preciso beber alguma coisa, rapidamente... Pra tinham o que comer. Resultado: todos os dinossauros morreram. semana... O sinal... Eu procuro você... Vai abrir, vai abrir... Eu Brasil Almanaque de Cultura Popular, n. 121, 2009, p. prometo, não esqueço, não esqueço... Por favor, não esqueça, não 26.(P050272A9_SUP) esqueça... Adeus! Adeus! Adeus! * 8. A expressão ―durante 160 milhões de anos.‖ Indica 12. No verso ― Vai abrir! Vai abrir! , a repetição do ponto de a) lugar. b) tempo. c) modo. d) causa. exclamação enfatiza a ideia de (HABILIDADE – Identificar marcas de coloquialidade que a) admiração b) indignação evidenciam o locutor e o interlocutor, as quais são indicadas c) pressa d) surpresa e) raiva por expressões idiomáticas) (HABILIDADE – Identificar o tema ou assunto do texto) O alho bento O Bicho Mané Frajola não tinha um centavo. Jurou que ia dar jeito na vida. E Vi ontem um bicho Na imundice do pátio Catando comida entre os deu. Catou uma réstia de alho e saiu pro mundo, apregoando: detritos. Quando achava alguma coisa; Não examinava nem – Alho bento! Olha o alho bento! cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era Parou uma velha. um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. – Alho bento? Serve prá que? Manoel Bandeira – Isso aqui tira quebranto, olho gordo, azá de 7 anos. É só mordê, comê metade e passá a outra metade em cima do coração! 13. Esse texto denuncia A velha levou um dentinho, a peso de ouro. Depois veio um velho. a) a condição miserável do ser humano. Repetiu a pergunta, ouviu a mesma resposta. Levou! De crédulo em b) a mistura do homem com o bicho. crédulo, Mané Frajola vendeu a réstia toda, até o final da manhã. c) a diferença entre homem e cão. Estava com os cobres. Mas aí veio o Conde Drácula, chegado da d) o trabalho de catadores de lixo. Transilvânia e não gostou da história. Aquela cidade toda cheirava a e) os problemas psicológicos da humanidade. alho. Resultado: Mané Frajola foi contratado como copeiro do Conde (HABILIDADE – reconhecer diferentes formas de tratar uma para ganhar dinheiro e parar de vender alho bento. Milagre só informação na comparação de textos de um mesmo tema) acontece quando a prosa do contador de causo padece! Texto 1 / Poesia http://eptv.globo.com/caipira/ Gastei uma hora pensando um verso Que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro E não quer sair. Mas a poesia deste 9. O modo como falam indica que os personagens dessa história são momento Inunda minha vida inteira. pessoas que ANDRADE, Carlos Drummond. Poesia e prosa Ed. Rio de Janeiro. a) falam gírias de jovens Nova Aguiar b) falam trocando letras c) vivem em outro país Texto 2 / Declaração de amor Clarice Lispector d) vivem no campo Esta é uma declaração de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada (HABILIDADE – Identificar a finalidade de textos de gêneros pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de diferentes.) reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que Um Remédio Chamado Carinho temerariamente ousam transformá-la numa linguajem de Você sabia que a desnutrição, às vezes, não é causada apenas pela sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um má alimentação? Falta de carinho também pode dificultar o verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem desenvolvimento de uma criança. escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de Hoje, 1% a 5% das crianças brasileiras sofrem de desnutrição. superficialismo. Às vezes ela reage diante de um pensamento mais Para tentar amenizar o problema, um hospital de São Paulo, o
  • 3. complicado. Ás vezes se assusta com o imprevisto de uma frase(...) Eu passarinho! Ar puro para a vida QUINTANA, Mário. Antologia Poética. Rio de Janeiro. Ediouro 1998. 14. Esses dois textos a) apresentam o tema usando a mesma estrutura. 17. O uso do substantivo ―passarinho‖ como se fosse verbo sugere b) têm uma visão poética sobre o ato de escrever. a) lamento c) o texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita. b) permanência d) o texto 2 apresenta o tema com objetividade. c) impaciência (HABILIDADE – localizar informação explícita) d) tristeza O ar puro para a vida Leonardo Boff (HABILIDADE – identificar os níveis de linguagem e/ou as No início do ano, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou Climáticas - um organismo da ONU que congrega cerca de 2.500 interlocutor) cientistas de 130 países - informou que já vivemos os efeitos do aquecimento global do planeta. Nossa casa comum poderá, desde Vim em 1980 e fui dar aula no Colégio Seleciano de Recife. Logo na já, ficar muito mais quente, oscilando entre 1,4 e 6 graus Celsius. primeira semana fui chamado pela Esses números, apesar de aparentemente inofensivos, são capazes direção, um pai se queixava de que eu ofendera sua filha. É que eu de desencadear grandes transtornos climáticos e uma devastação dissera ―Cale-se, rapariga‖, sem saber que, no Nordeste, rapariga inimaginável de seres vivos. Muitos lugares ficarão inabitáveis. significa prostituta. Haverá grande emigração para regiões de temperaturas mais Revista Diálogo Médico amenas. Anualmente são lançadas 27 bilhões de toneladas de 18. No trecho ―Cale-se rapariga‖ na expressão destacada há um dióxido de carbono no ar. Isso equivale, se condensado, a uma exemplo de montanha de 1,5 quilômetro de altura com uma circunferência de a) expressão de gíria base de 19 quilômetros. Como a Terra pode assimilar esses b) expressão regional resíduos, invisíveis e mortais? O receio, o medo, até o pavor que c) expressão coloquial está tomando conta de muitos cientistas, economistas e políticos d) expressão formal ecologicamente despertos como Gorbachev e Al Gore, entre outros, e) expressão culta é que estamos nos aproximando de um momento crítico. Se as (HABILIDADE – reconhecer o sentido do texto e suas partes coisas seguirem como estão, fatalmente iremos ao encontro do pior. sem a presença de marcas coesivas) No entanto, podemos minorar os efeitos maléficos e mudar a O rio situação se os Estados, as grandes empresas, as instituições e cada O homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O rio corria pessoa deixar de queimar lixo, de contaminar o ar e controlar a pela planície, contornando árvores e molhando grandes pedras. emissão de gases dos carros mediante energias alternativas e Refletia o sol e era margeado por grama verde e macia. O homem menos poluentes. Só assim, a Terra, que tem força de regeneração, pegou o rio e o levou para casa, esperando que, lá, ele desse a conseguirá garantir ar puro para a vida. mesma beleza. Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e suas coisas levadas pela água. O homem devolveu o rio à planície. 15. Segundo esse texto. O que causará a emigração para regiões de Agora quando lhe falam das belezas que antes admirava, ele diz que temperaturas mais amenas? não se lembra. Não se lembra das planícies, das grandes pedras, a) A elevação da temperatura em vários lugares. dos reflexos do sol e da grama verde e macia. Lembra-se apenas de b) A identificação dos efeitos do aquecimento global. sua casa alagada e de suas coisas perdidas pela corrente. c) A inevitável aproximação de um momento crítico. FRANÇA JUNIOR, Osvaldo. As laranjas iguais. São Paulo Nova d) A preocupação com o dióxido de carbono no ar. fronteira.1985. e) A preocupação do homem com o ambiente. 19. No trecho ―...e se entusiasmou pela sua beleza‖, o termo (HABILIDADE – reconhecer o efeito de sentido decorrente da destacado refere-se à palavra. escolha de palavras, frases ou expressões) a) árvore O cavalo e o burro - Monteiro Lobato b) rio c) planície O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente d) pedra da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o e) homem burro — coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o (HABILIDADE – reconhecer o sentido das relações lógico- burro parou e disse: discursivas marcadas por conjunções, advérbios, etc) — Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio A letra e a música é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um. Quando nos encontramos Dizemo-nos sempre as mesmas palavras O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada. — que todos os amantes dizem... Mas que nos importa que as nossas Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso palavras sejam as mesmas de sempre? A música é outra! tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo? O burro 20. No primeiro verso "QUANDO nos encontrarmos", a expressão gemeu: destacada estabelece uma: — Egoísta, Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a a) causalidade carga de quatro arrobas e mais a minha. O cavalo pilheriou de b) finalidade novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, c) proporcionalidade vem ao chão e rebenta. Chegam os tropeiros, maldizem a d) temporalidade sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as e) intensidade quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade. Piada — Bem feito! exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro Um homem chega à agência dos correios e compra um selo. Ele que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era lambe o selo, mas este não gruda no envelope, por isso, volta ao aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora… guichê para reclamar. A funcionária então, responde: - Que engraçado. O senhor é a décima pessoa hoje que reclama 16. O trecho que apresenta a mesma relação estabelecida pela desse mesmo selo... expressão destacada em ― Em certo ponto, o burro parou...‖ é : Seleções. Dez. 2010 p.124 a) ―...o remédio é repartirmos o peso irmanamente...‖ 21. O humor do texto está no fato de o homem ter b) ― O cavalo pilherou de novo...‖ a) ido à agência dos correios. c) ―Logo adiante, porém o burro tropica...‖ b) comprado o selo para usar. d) ―...sem demora arrumam as oito arrobas...‖ c) lambido o selo já lambido. d) reclamado com a funcionária. Poeminha do contra e) o selo não gruda no envelope. Todos estes que ai estão Atravessando meu caminho, ―A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim Eles passarão, em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.‖ Confúcio