O texto resume uma visita de um homem a uma vidente. A vidente prevê que ele vai morrer em um lugar com água e dá pistas para que ele adivinhe: não é uma banheira nem piscina, é uma cidade cercada por água.
1. PROVA DA CIDADE PORTUGUÊS 7ª SERIES
Leia o texto a seguir para responder a questão 1.
Conheça a balada sustentável
Se acabar na pista, virou questão de ecologia
por Anna Balloussier.
Ficar dançando até 5 da manhã pode esgotar a sua energia. Mas pode ajudar
a iluminar o mundo – ou pelo menos um pedacinho dele. Acaba de ser
inaugurada
em Londres uma casa noturna em que a eletricidade não vem da tomada: vem
da
animação da galera.
Tudo graças a uma pista de dança piezoelétrica, que consegue transformar o
movimento das pessoas em eletricidade. Conforme elas dançam, pressionam a
pista
com os pés. Aí o chão, que é feito com uma cerâmica especial, sofre uma
pequena
deformação (imperceptível para quem está dançando). E isso gera energia
elétrica
para alimentar o som e a luz da boate.
Segundo seus criadores, a pista high tech consegue gerar até 60% de toda a
eletricidade consumida pelo clube, que se chama Surya (“Deus-Sol”, em
sânscrito).
As paredes do Surya são sensíveis ao calor e mudam de cor quando a casa
está cheia e, literalmente, “fervendo” – a ideia é fazer uma referência ao
aquecimento global.
No banheiro, as descargas e torneiras utilizam água de chuva. E como não
poderia deixar de ser, todos os vidros, metais, plásticos e papéis são reciclados.
Já o bar causa certo estranhamento. Só serve bebidas orgânicas, feitas sem
nenhum tipo de agrotóxico ou produto químico.
Fonte: Balloussier, Anna. Se acabar na pista, virou questão de ecologia. Super Interessante. São
Paulo: Ed. Abril, Edição 256, set./2008. [Com cortes.]
1. A finalidade do texto é:
Leia o texto a seguir para responder questão 2.
2. Fonte: Texto recolhido em comércio, em São Paulo, em 23 fev. 2010.
2. Os itens foram listados dessa maneira porque o texto é:
Leia o texto a seguir para responder a questão 3.
Chega de bafo!
Aquele cheirinho forte da boca de seu cãozinho não deve ser ignorado. O
mau hálito é sinal de que há algo errado com a boca ou com o aparelho
digestivo do
animal.
Uma das causas do mau hálito pode ser a placa bacteriana que se acumula
sobre os dentes. A placa é composta por proteínas, células mortas e de
descamação, saliva, restos de alimentos e, principalmente, bactérias que, por
meio
do processo de fermentação, produzem substâncias que são responsáveis pelo
terrível mau cheiro.
Por terem os dentes mais juntos, os cães de pequeno porte têm mais chances
de serem afetados pelo problema.
Não ache normal seu cão ter bafo. Infecções sérias, que podem comprometer
toda a saúde do animal, podem ter início numa boca mal tratada. Faça a higiene
diária em seu bichinho e leve seu cão periodicamente ao veterinário.
Fonte: Família Pet. Disponível em:
http://familiapet.uol.com.br/caes/artigos/artigos_chega_de_bafo.htm Acesso em: 30 mar.2010.
[Com
cortes.]
2. De acordo com o texto, uma das causas do mau hálito na boca de um
cãozinho é:
Leia a tira a seguir para responder a questão 4.
ADÃO
3. Fonte: Adão. Folha de S. Paulo. Folhinha, sábado, 27/2/2010.
4. A partir das falas da personagem, é possível dizer que ela é uma adolescente
porque:
Leia o texto e observe a imagem para responder a questão 5.
No Dia do Meio Ambiente, alunos de uma escola reuniram-se para observar
uma
imagem. Em seguida, resolveram que a colocariam no mural da turma. Assim,
escreveram uma legenda, a partir das ações das personagens presentes na
cena.
Fonte: Imagem retirada do site Terra. Disponível em:
http://blog.allegraescola.com.br.2008/0605dia-5-
de-junho-dia-do-meio-ambiente. Acesso em: 30 mar. 2010.
5. A legenda mais apropriada é:
Leia o texto a seguir para responder a questão 6.
Circuito fechado (I)
Chinelo, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água,
espuma,
creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria,
água
4. quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça,
meias, sapato, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves...
Fonte: Ramos, Ricardo. Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna, 1994. Com
cortes.
6. As ações narradas ocorrem na seguinte sequência:
Leia um trecho do rap de MV Bill para responder a questão 7.
Uma Declaração de Guerra
Hei mãe, o terror vai começar
Coloca a janta, talvez a última, o bicho vai pegar
Se eu não voltar sorria
Guerra é em busca da alegria
Eu luto pela salvação
É tudo em nome da razão
Avisei que a guerra era inevitável
Pra quem vive em condição desfavorável
Subestimaram, pagaram pra ver, tão vendo
Ignoraram a nossa coragem, tão morrendo
A violência não fui eu que inventei
Chega de ouvir esse discurso social
Fonte: BILL, M.V. Uma Declaração de Guerra. Disponível em: http://vagalume.uol.com.br/mvbill/
uma-declaracao-de-guerra.html. Acesso em: 12 abr. 2010. Com cortes. Adapt.
7. Em “Avisei que a guerra era inevitável pra quem vive em condição
desfavorável”,justifica-se o uso do prefixo “des-“ porque reforça a ideia de que:
Leia o texto a seguir para responder a questão 8 e observe os recursos sonoros
usados para mostrar como foi o começo da viagem de avião da personagem
Creuza.
“E logo o avião começou a se mover bem devagarinho. Vira daqui, embica
dali, chacoalha daqui, treme de lá, xii, parou de novo. E agora?
AI, QUE MEDO.
De repente, Creuza entendeu: era que nem o touro quando toma distância
para pegar velocidade e...
Ai!!!!!!
Corre corre corre corre
Corre corre corre corre corre
Ai ai ai ai ai ai
aaaaaaaai
Corre corre corre corre corre e ai, ai, puf!
Puf?
Como “puf”? O que foi aquilo?
Sobe sobe sobe sobe sobe sobe sobe sobe
?
A...i
Ai
Ai
Ai
Ai
Ai
5. Não é que subiu?”
Fonte: TAVANO, Silvana. Creuza em crise – Quatro histórias de uma bruxa atrapalhada. São Paulo:
Companhia
das Letras, 2004. Com cortes. Adapt.
8. Pode-se dizer que o recurso sonoro que indica a aflição de Creuza é
Leia a folha de rosto retirada de um livro para responder a questão 9.
Fonte: NANETTI, A. Meu avô era uma cerejeira. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Com cortes.
9. Pode-se dizer que a pessoa responsável pela revisão da tradução do livro é:
Leia o texto a seguir para responder as questões 10 e 11.
As estrelas do Dr. Otto
(Sérgio Capperelli)
A primeira vez em que vi o Dr. Otto foi no início de maio. Os primeiros ventos
varriam as folhas das bananeiras e de manhã a gente corria à janela, com medo
de
que o granizo tivesse estragado a plantação de lavanda. A temperatura mudava
6. constantemente. Numa dessas mudanças, minha irmã mais nova caiu de cama.
- Chama o Dr. Otto – aconselhou Seu Hans, que tem casa na frente da nossa.
- Ela está bem, Hans, não se preocupe.
- Olha, compadre, criança é delicada. Precisa de muito cuidado.
Meu pai era um homem sisudo, de mãos calosas, enormes. Deslizou os
dedos pelos fios da barba e estalou os lábios.
- Que nada, passa logo.
Passou nada. A febre foi a 40 e Gisele começou a vomitar.
- Onde é que mora o Dr. Otto? – quis saber meu pai.
Seu Hans deu o troco.
- Eu não disse? No fim, a menina piorou. O Dr. Otto é um mágico... Vai
resolver isso!
- Não quero saber de mágicos nem de mané-mágicos. Só o endereço dele.
Ficou ofendido, o seu Hans:
- Que é isso? Eu, hein! Só quis ajudar...
Fonte: CAPPARELLI, Sérgio. Uma colcha muito curta. Porto Alegre – RS: L&PM, 2007. Adapt.
10. Seu Hans é:
11. No texto, a narração é realizada:
Leia um fragmento de “Os três Mosqueteiros”, adaptado para o teatro para
responder a questão 12.
ARAMIS – Ontem, à noite, fui consultar um sábio que costumo frequentar...
Quando eu estava saindo de sua casa, vi sua sobrinha...
PORTOS – Claro, uma sobrinha, eu tinha certeza...
ARAMIS – Na hora em que eu saía de lá, ela também saia. Resolvi acompanhá-
la
até sua carruagem.
ATOS – Vamos, o caso é sério!
ARAMIS – Bom, de repente, no escuro da noite, surgiu um homem alto,
moreno...
Vinha acompanhado de uns seis homens, aproximou-se, e disse para mim e
para a
dama que me acompanhava: “Senhor duque, e vós, senhora, dignai-vos subir
para
essa carruagem sem opor qualquer resistência.”
D’ARTAGNAN – Achou que você era o duque e ela, a rainha! Claro!
PORTOS – É verdade que você é da mesma altura que o duque, e tem o
mesmo
porte... Mas o uniforme de mosqueteiro...
ARAMIS – Eu estava enrolado numa capa enorme.
PORTOS – E o rosto?
ARAMIS – Eu estava usando um chapéu de aba enorme, caído sobre o rosto...
PORTOS – Em pleno no verão? Deus do céu! Nunca pensei que a gente
precisasse
tomar tantas precauções para visitar um sábio...
7. ATOS – Portos, deixe Aramis em paz. E aí, quando viram que você não era o
duque
eles sumiram?
ARAMIS – Exatamente...
Fonte: DUMAS, Alexandre. Os três mosqueteiros. Adapt. Ana Maria Machado. 3. ed. Rio de
Janeiro:
Nova Fronteira, 2007.
12. O mosqueteiro Aramis foi confundido com um determinado Duque porque
Leia o poema a seguir para responder a questão 13.
Profundamente
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.
No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam errantes silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?
Fonte: Bandeira, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira:
1995.p. 55. Com cortes.
13. O verso que traz marcas do tempo dos acontecimentos no poema é:
Leia o texto a seguir para responder as questões 14 e 15.
São Paulo, domingo, 11 de abril de 2010
Pulseirinha do barulho
Enfeites associados a jogos sexuais foram proibidos em algumas cidades
após crimes envolvendo adolescentes que usavam o adereço.
LETICIA DE CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Elas apareceram no Brasil há cerca de dois anos e ficaram conhecidas como as
inocentes pulseiras da amizade. Usadas para selar o afeto entre colegas, os
acessórios coloridos de silicone viraram febre entre crianças e adolescentes.
Até que os boatos sobre jogos sexuais começaram a circular na internet. De
acordo
com esses relatos, cada cor teria um significado. Ao ter uma pulseira rompida, o
dono deveria "pagar uma prenda" para aquele que a arrancou. A roxa, por
exemplo,
vale um beijo de língua; a preta, sexo.
8. "Eu achava bonito e distribuía para as minhas melhores amigas, como uma
prova de
amizade. Mas não sabia do significado das cores", diz a estudante Micaela
Sanches,
11, que parou de usar o enfeite.
No mês passado, a escola em que a garota estuda, em Sorocaba (interior de
São
Paulo), enviou um e-mail pedindo que os pais impedissem os filhos de usar o
acessório.
Os casos recentes de violência contra mulheres que usavam o acessório - duas
foram mortas em Manaus e uma, estuprada em Londrina - ajudaram a enterrar
de
vez a modinha, que teve seu auge em São Paulo no fim do ano passado.
Fonte: Folha de S. Paulo. São Paulo, Cotidiano, 11/04/2010. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1104201007.htm. Acesso em: 11 abr.2010.
14. A notícia apresenta informações acerca do problema em usar as pulseiras
coloridas. A solução encontrada pela menina Micaela Sanches foi:
15. É possível dizer que esse texto faz parte de:
Leia o texto a seguir para responder a questão 16.
Suspiros
(Luís Fernando Veríssimo)
Um homem foi procurar uma vidente. A senhora leu a sua mão, em silêncio.
Depois ela espalhou as cartas na sua frente e as examinou longamente.
Finalmente
olhou a bola de cristal. E concluiu:
- Você vai morrer num lugar com água.
- Uma banheira?
- Não. Um lugar maior.
- Uma piscina...
- Vejo uma cidade. Água por todos os lados. Em vez de ruas, tem água...
- Veneza!
- Isso.
- Eu vou morrer em Veneza?
- Vai.
- Como?
- Hmmm. Vejo barcos... Gôndolas... Espere! Uma mulher...
O homem, é claro, jamais chegou perto de Veneza depois disso.
Fonte: VERÍSSIMO, Luís Fernando. Festa de criança. São Paulo: Ática, 2006. Com cortes.
Adapt.
16. No primeiro parágrafo do texto, a expressão “uma vidente" foi substituída
pelas,palavras “senhora” e “ela” porque o autor:
Leia o texto a seguir para responder as questões 17 e 18.
Blogue do Rex
Grêmio Recreativo Escola de Samba Turma do Rex
apresenta... A história do carnaval!
Meninos e meninas, o carnaval chegou! Nós decidimos pesquisar para cair na
folia bem informados e descobrimos muitas curiosidades!
Você sabia, por exemplo, que, no início do século 19, o carnaval do Rio de
9. Janeiro era bem diferente do atual? Nas ruas, músicas de todos os ritmos
tocavam
sem parar e as pessoas se divertiam jogando água, tinta, farinha uma nas
outras.
Esse jeito de brincar tinha um nome meio esquisito: entrudo. Mas ricos e pobres
se
divertiam assim, apesar de a festa parecer meio de mau gosto para alguns
europeus
que aportavam na cidade.
Em 1808, porém, a forma de pular o carnaval no Rio de Janeiro começou a
mudar com a chegada da família real portuguesa à cidade. As pessoas que
tinham
melhores condições financeiras começaram a copiar o carnaval francês, com
bailes
de máscaras, desfiles de carros, coisas tidas como muito chiques. Só que os
pobres
não podiam entrar nessa festa. E o entrudo foi proibido.
Mas quem disse que o povo ficou sem pular carnaval? Mesmo tendo que
enfrentar a polícia, os que não tinham direito de participar do carnaval à
francesa
faziam sua própria festa nas ruas. Batucavam e vestiam fantasias. Eram os
chamados cordões, em que entrava qualquer um e todos os tipos de música
eram
cantados. Uma farra!
Nessa época, também apareceram os ranchos. Ao contrário dos cordões, eles
eram grupos fechados e organizados: escolhiam um tema para desfilar e
criavam
fantasias e músicas ligadas a esse tema. Isso parece com o que as escolas de
samba fazem hoje? Pois é por aí mesmo! Os ranchos estão na origem das
escolas
de samba, assim como os cordões são os avós dos blocos de carnaval atuais.
Dá
para acreditar?
Publicado por Rex - 12/02/2010 11:30
Fonte: Blogue do Rex. In: Revista Ciência Hoje das Crianças. Disponível em:
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/blogue-do-rex/blog-do-rex/blog_view?b_start:int=6&-C=. Acesso
em:
12 abr. 2010. Com cortes.
17. A partir da história do Carnaval contada por Rex, pode-se dizer que:
18. No trecho “... escolhiam um tema para desfilar e criavam fantasias...”, a
palavra,em destaque indica que existe uma relação de:
Leia a história em quadrinhos a seguir para responder a questão 19.
10. SOUSA, Maurício. A turma da Mônica. In: O Estado de S. Paulo. Estadinho, 27/03/2010, p.20
19. Cebolinha demorou para apresentar o novo bichinho de estimação para a
turma porque:
Leia a notícia a seguir para responder as questões 20 e 21.
São Paulo, sábado, 10 de abril de 2010
Folhinha explica
Por que chove tanto
EDUARDO GERAQUE
DA REPORTAGEM LOCAL
Se você mora em São Paulo ou no Rio de Janeiro, deve ter abusado do
guardachuva
nos últimos dias. Por que anda chovendo tanto?
O mês de abril é naturalmente bastante chuvoso no Rio. Mas, neste ano, a
situação está fora do normal.
As chuvas trágicas que caíram no Rio, em Niterói e na Baixada Fluminense são
resultado de dois fenômenos conhecidos pelas pessoas que estudam o tempo.
Ainda não é inverno, por isso o ar ainda está quente e bastante úmido. Mas
também não é mais verão. No outono, costuma chegar o vento frio que se forma
lá
na Antártida, onde vive boa parte dos pinguins.
O que ocorreu no litoral brasileiro foi o encontro de um vento frio que vem lá do
Sul
com o ar quente, que estava estacionado por aqui.
Esse vento frio, quando começa a chegar, muda o ar que está quente.
Assim, o vapor de água que está nas nuvens vira líquido - daí a chuva. É
parecido
com o que ocorre na tampa da panela no fogão.
Fonte: Folha de S. Paulo. São Paulo, Folhinha, 10/4/2010. Disponível
em:http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di10041011.htm. Acesso em: abr. 2010. Com
cortes. Adapt.
20. A chuva que tem aparecido entre o verão e o inverno ocorreu porque:
21. Observando as informações nas frases a seguir, pode-se dizer que a ideia
de oposição entre fatos ocorre em:
Leia o texto a seguir para responder as questões 22 e 23.
Charada
(Stella Carr)
... Eu estava calmamente sentado em meu escritório, quando um
11. desconhecido entrou, carregando uma caixa grande. Parecia pesada. Pensei
que
ele tivesse se enganado de porta. Então notei que o homem tremia.
O estranho parou no meio da sala e falou, assustado:
- Por favor, me ajude! Eles estão atrás de mim.
... E antes que eu perguntasse qualquer coisa, o homem largou a caixa em
cima da mesa e avisou com voz rápida e ofegante:
- Esconde isso, não deixe que eles peguem! Seria uma tragédia para o
mundo todo; seria o fim da paz...
O desconhecido não chegou a terminar o que dizia. Escutou vozes no
corredor e saiu rápido pela porta do lado oposto, antes que eu pudesse acordar
do
meu espanto.
As vozes do corredor foram se afastando, e tudo ficou em silêncio.
Passados alguns momentos de imobilidade, criei coragem e me aproximei da
mesa. A caixa continuava lá. Então fechei a porta e resolvi abrir aquilo. Peguei
uma
tesoura na gaveta da escrivaninha, cortei e removi a fita isolante.
Foi quando levantei a tampa que a coisa aconteceu. Não me senti mal, nem
desmaiei. Foi como seu eu tivesse... apagado!
... E de repente eu estava aqui – nesta rua desconhecida – fugindo
apavorado, dessa maneira inexplicável. Isso não faz sentido!
Fonte: CARR, Stella. Assombrassustos. São Paulo: Moderna, 1995, pp.27-8. Com cortes.
22. De acordo com os acontecimentos apresentados no texto, o sentido da
palavra grifada no trecho “Foi como seu eu tivesse... apagado!” é:
23. Em “resolvi abrir aquilo”, o pronome destacado está substituindo a palavra:
Leia um trecho de uma entrevista com Felipe Massa para responder as questões 24 e
25.
BATE-PAPO
FELIPE MASSA
Conte uma história marcante que tenha acontecido na sua infância.
No dia em que meu pai comprou o meu primeiro kart, ele colocou-o na
camionete
que tinha. Eu estava tão excitado com o "brinquedo" novo que viajei para
Botucatu, a
230 quilômetros de São Paulo, sentado no kart.
Sempre quis seguir carreira no automobilismo?
Sempre soube que seria ou pelo menos tentaria ser piloto profissional. Minha
família
ainda tem um vídeo em que respondo aquela pergunta que sempre fazem às
crianças: O que você vai ser quando crescer? Piloto de Fórmula 1, respondo.
Poderia dar dicas que considera importantes para quem está começando?
Automobilismo não é um esporte individual, ao contrário do que acredita a
maioria
das pessoas. É um trabalho de equipe. O talento continua sendo fundamental,
mas
ninguém vence sem uma boa retaguarda: um bom carro, mecânicos e técnicos
capazes. É assim no kart, é assim na Fórmula 1.
Fonte: Folha de S. Paulo. São Paulo, Folhinha, 10/10/2009. Com cortes
24. Os tempos verbais mais usados nas respostas dadas pelo piloto são:
25. Em “... ele colocou-o na camionete...” o pronome o se refere a:
12. Leia o poema a seguir para responder as questões 26 e 27.
Fonte: BELINKY, Tatiana. Um Caldeirão de Poemas 2. São Paulo: Cia das Letrinhas, 2007,
p.14. Com cortes
26. O trecho que apresenta rima é:
27. O texto escrito por Tatiana Belinky é um poema porque:
Um aluno da 6ª série recebeu o texto a seguir por e-mail sem letra maiúscula
inicial,sem sinais de pontuação.
um teclado na mão vale mais do que mil canetas no estojo simone janovich 17
acha que sim ela leva seu laptop para a escola todos os dias prefiro escrever no
computador tenho facilidade para digitar e fica mais organizado diz ela que acha
mais fácil estudar fazendo tudo no laptop (...)
13. Fonte: YURI, Débora. Escrevendo torto por linhas certas. In: Folhateen. Folha de S. Paulo. São
Paulo, 23/3/2009. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm2303200907.htm.
Com
cortes.
28. Depois de um tempo, o aluno reescreveu o texto, pois precisava discuti-lo
com seus colegas de classe. Um trecho do texto ficou assim:
Leia a dica de leitura que a menina Clarinha ofereceu no Blog dela (diário
eletrônico) para responder a questão 29.
BLOG VERDE DA CLARINHA
Dica de leitura!
Sexta-feira , 16 de Abril de 2010
Olá, olá, pessoal! Tudo bem?
Hoje vou contar pra vocês um pouquinho sobre o livro que separei pra trocá
essa sexta, mas só um pouco para vocês ainda ficarem curiosos pra ler e saber
o final!
“A última gota”, um livro da Editora Scipione, eu já li várias vezes. Já vou
adiantando que ele é emocionante! É verdade. Fala sobre a Kiki, uma menina
como a gente, que chegou da escola chateada e toda preocupada com a falta
de água no mundo...
Aí o Mestre Li sugere que ela leia a história da Chuvisca, que é a última gotinha
doPlaneta! Imaginam isso? Então, Kiki conhece a história especial dessa
gotinha, que vê muitas cenas de desperdício, mas está sempre cheia de
esperança de melhorar a situação da água no Planeta! É muito bom o livro,
pessoal! Vocês precisam ler!
Espero que gostem das minhas dicas!
Bom fim de semana para todos! E ótima leitura!
Clarinha
Fonte: Blog Verde da Clarinha. Disponível em: http://blogverdedaclarinha.blog.uol.com.br/.
Acesso em: 20 abr. 2010.
29. Ao se dirigir ao leitor, Clarinha usa expressões como “a gente”, “Imaginam
isso?”, “É muito bom o livro, pessoal!” porque:
Leia o texto a seguir para responder a questão 30.
Fernandinho gostava muito de olhar o mapa-múndi, que estava em cima da
mesa.
Certo dia, papai lhe mostrou o globo e disse:
- Meu filho, o mundo é assim redondo.
- Então o mundo é uma bola? – perguntou Fernando.
- Sim, senhor.
- Então, a gente podia brincar de jogar bola com o mundo?
Papai desatou a rir.
- Não diga bobagens, menino!
- Papai – pediu Fernando – me mostra onde fica a China.
Papai apontou com o dedo.
14. - Fica aqui.
- E a Índia?
Papai mostrou um lugar encarnado.
- E o Brasil?
O dedo do papai parou em cima duma grande mancha amarela.
- Se aqui é o Brasil, papai, onde é que nós estamos?
Papai apontou para um pontinho preto, pequenino, onde estava escrito o
nome de uma cidade.
- Estamos aqui.
Fernandinho espichou os olhos e disse
- Não vejo nada. Não vejo o senhor. Não vejo a nossa casa, o nosso gato...
- Tu és muito bobinho!!!
Fonte: VERISSIMO, Érico. As aventuras do avião vermelho. São Paulo: Companhia das
Letrinhas, 2003. Com cortes.
30. A frase “- Então o mundo é uma bola? – perguntou Fernando.”,
transformada em discurso indireto é:
Leia a carta do leitor a seguir para responder as questões 31 e 32.
PAINEL DO LEITOR
Orca
"Terrível a morte da treinadora do parque de Orlando, que teve o 'rabo de
cavalo' abocanhado por uma orca ('Orca agarrou treinadora pelo cabelo, diz
funcionário do SeaWorld', 'Folha Online', 25/2).
Os 'especialistas' apressam-se em culpar a orca, mas eu a defendo: é
corriqueiro nesses parques vermos treinadores premiando os animais com
peixes
após as exibições. Eles abanam um peixe à beira do tanque e o animal salta e o
abocanha. Ora, qual a diferença para a orca entre um tentador filé de peixe e o
'rabo
de cavalo' da treinadora, abanando à sua frente? Que outra reação se poderia
esperar do animal?
Espero que a Sociedade Protetora dos Animais defenda a orca, com a
autoridade que eu não tenho, e que as treinadoras percebam a temeridade de
abanar seus cabelos à frente do animal, depois que o acostumaram a
abocanhar
peixes sendo abanados à beira do tanque. Uma providencial touca de natação
teria
evitado a tragédia."
HELMIR ZIGOTO (Brasília, DF)
Fonte: Folha de S. Paulo, São Paulo, Painel do Leitor, 26/02/2010.
31. O autor da carta usou uma linguagem mais formal para:
32. Segundo o autor do texto, PRODUÇÃO DE TEXTO
Leia os textos a seguir para selecionar ideias que o(a) ajudarão na produção
escrita.
Texto 1 – Anúncio de vaga para “treinador(a) de dragões”, retirado de um jornal
de histórias inventadas.
Procura-se Treinador ou Treinadora de dragões: pré-adolescente que
goste de desafios e que seja responsável. Experiências com outros animais
como cachorros, gatos, passarinhos podem ser mencionadas na carta e
contar na seleção. Interessados deverão enviar suas cartas para “Escola
Dragões Vermelhos”, do Sr. Soluço, dizendo o motivo pelo qual podem ser
15. bons treinadores.
Texto 2 – Texto e figura de dragão com suas características principais. os
treinadores:
Uma fera de quatro patas
Fonte: CARAMICO, Thaís. De carona no dragão. Estadinho. O Estado de S. Paulo. São Paulo,
27/3/2010, p.5.
Proposta de Produção de Texto
Imagine que, após ler o anúncio do Sr. Soluço, a vaga interessou a você. Assim,
responda ao anúncio por meio de uma carta, dizendo por que é qualificado para
a vaga e que tipo de experiências possui com animais. Lembre-se de que é uma
carta para uma pessoa com a qual você não tem tanta intimidade. Portanto,
pense em que tipo de linguagem usar para conversar com ela.