Este documento discute a importância da filosofia para a educação. Apresenta características do pensamento filosófico como levando à reflexão crítica. Também discute filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles que influenciaram os fundamentos da educação. Defende que a filosofia ajuda a construir uma visão crítica da sociedade e que a educação deve ser um instrumento de transformação social.
1) O documento discute os desafios da construção da identidade na adolescência, incluindo rituais de iniciação e a busca por autonomia.
2) Na sociedade moderna, os adolescentes afirmam sua individualidade através de comportamentos de risco controlado.
3) A identidade é construída equilibrando o risco necessário e o risco perigoso.
O documento discute diversas teorias da aprendizagem, incluindo: (1) teorias comportamentais/behavioristas que enfatizam a associação entre estímulo, resposta e reforço; (2) teorias humanistas que focam no desenvolvimento da pessoa; (3) teorias cognitivas que veem a aprendizagem como um processo de raciocínio e solução de problemas; (4) teorias construtivistas que veem a aprendizagem como uma construção ativa do indivíduo por meio da interação com o meio;
O documento descreve os principais marcos do desenvolvimento humano desde o nascimento até a adolescência, incluindo desenvolvimento físico, cognitivo, emocional, social e da linguagem. É dividido em estágios de acordo com a idade, com detalhes sobre o que a criança é capaz de fazer em cada estágio em termos motoras, cognitivas e sociais.
O documento discute a teoria do conhecimento, incluindo suas principais questões como o que é conhecimento, se é possível, e quais são suas fontes e tipos. Aborda visões como o empirismo, que defende a experiência sensorial como fonte do conhecimento, e o racionalismo, que valoriza a razão. Também discute ceticismo, que questiona a possibilidade do conhecimento, versus dogmatismo, que a defende.
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagemDébora Silveira
O documento discute três concepções do desenvolvimento humano: inatista (influenciado por fatores genéticos), ambientalista (determinado pelo ambiente), e interacionista (resultado da interação entre fatores internos e externos). A concepção interacionista de Piaget e Vygotsky enfatiza que a criança constrói ativamente o conhecimento por meio da experiência e da interação social.
O planejamento anual de filosofia para o 6o ano inclui objetivos de formação humanística e desenvolvimento do pensamento crítico. Os conteúdos abordados ao longo dos quatro bimestres são: no 1o, cultura e o processo de pensamento; no 2o, raciocínio e estilos de pensamento; no 3o, valores, dúvidas e contradições; e no 4o, falácias e relações causais. A avaliação dos alunos levará em conta provas, participação, trabalhos e caderno.
O documento descreve as principais teorias de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo infantil, incluindo os quatro estágios: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Piaget acreditava que as crianças constroem ativamente seu conhecimento por meio da interação com o mundo real e passam por estágios invariáveis e distintos de desenvolvimento cognitivo.
1) O documento discute o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), comparando seus pontos principais.
2) O ECA garante os direitos das crianças e adolescentes à educação, saúde e proteção, enquanto a LDB regulamenta a educação escolar no Brasil.
3) Ambas as leis enfrentaram críticas iniciais por supostamente diminuírem a autoridade parental e docente, mas buscam o melhor interesse dos estudantes
1) O documento discute os desafios da construção da identidade na adolescência, incluindo rituais de iniciação e a busca por autonomia.
2) Na sociedade moderna, os adolescentes afirmam sua individualidade através de comportamentos de risco controlado.
3) A identidade é construída equilibrando o risco necessário e o risco perigoso.
O documento discute diversas teorias da aprendizagem, incluindo: (1) teorias comportamentais/behavioristas que enfatizam a associação entre estímulo, resposta e reforço; (2) teorias humanistas que focam no desenvolvimento da pessoa; (3) teorias cognitivas que veem a aprendizagem como um processo de raciocínio e solução de problemas; (4) teorias construtivistas que veem a aprendizagem como uma construção ativa do indivíduo por meio da interação com o meio;
O documento descreve os principais marcos do desenvolvimento humano desde o nascimento até a adolescência, incluindo desenvolvimento físico, cognitivo, emocional, social e da linguagem. É dividido em estágios de acordo com a idade, com detalhes sobre o que a criança é capaz de fazer em cada estágio em termos motoras, cognitivas e sociais.
O documento discute a teoria do conhecimento, incluindo suas principais questões como o que é conhecimento, se é possível, e quais são suas fontes e tipos. Aborda visões como o empirismo, que defende a experiência sensorial como fonte do conhecimento, e o racionalismo, que valoriza a razão. Também discute ceticismo, que questiona a possibilidade do conhecimento, versus dogmatismo, que a defende.
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagemDébora Silveira
O documento discute três concepções do desenvolvimento humano: inatista (influenciado por fatores genéticos), ambientalista (determinado pelo ambiente), e interacionista (resultado da interação entre fatores internos e externos). A concepção interacionista de Piaget e Vygotsky enfatiza que a criança constrói ativamente o conhecimento por meio da experiência e da interação social.
O planejamento anual de filosofia para o 6o ano inclui objetivos de formação humanística e desenvolvimento do pensamento crítico. Os conteúdos abordados ao longo dos quatro bimestres são: no 1o, cultura e o processo de pensamento; no 2o, raciocínio e estilos de pensamento; no 3o, valores, dúvidas e contradições; e no 4o, falácias e relações causais. A avaliação dos alunos levará em conta provas, participação, trabalhos e caderno.
O documento descreve as principais teorias de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo infantil, incluindo os quatro estágios: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Piaget acreditava que as crianças constroem ativamente seu conhecimento por meio da interação com o mundo real e passam por estágios invariáveis e distintos de desenvolvimento cognitivo.
1) O documento discute o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), comparando seus pontos principais.
2) O ECA garante os direitos das crianças e adolescentes à educação, saúde e proteção, enquanto a LDB regulamenta a educação escolar no Brasil.
3) Ambas as leis enfrentaram críticas iniciais por supostamente diminuírem a autoridade parental e docente, mas buscam o melhor interesse dos estudantes
O documento discute o desenvolvimento infantil desde o nascimento até os 5 anos de idade. Apresenta as habilidades típicas em diferentes faixas etárias, como engatinhar e andar nos primeiros anos e correr e pular nos anos seguintes. Também discute fatores que influenciam o desenvolvimento como a maturação, experiências e genética.
Este documento estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define a educação infantil como parte fundamental da educação básica e estabelece princípios, objetivos e procedimentos para assegurar a qualidade do ensino, o desenvolvimento integral das crianças e o respeito à diversidade.
O texto explica que a coruja se tornou símbolo da filosofia por influência da mitologia grega, já que Atena, deusa da sabedoria, tinha uma coruja como mascote. Na Grécia antiga, a noite era associada ao pensamento filosófico e a coruja, por ser uma ave noturna, passou a representar a busca pelo saber. Além disso, a coruja também era vista como símbolo da feiúra. Embora em outras culturas não tenha sido adotada como símbolo de inteligência,
O documento discute a importância da educação infantil, os direitos das crianças e como as escolas podem garantir experiências educativas de qualidade para as crianças. Apresenta a necessidade de se ter uma nova visão sobre a infância que valorize o brincar, as linguagens e a interação social na educação infantil.
I. O documento apresenta uma apostila de filosofia para alunos de direito da Universidade de Mogi das Cruzes, abordando conceitos básicos da filosofia, sua origem, desenvolvimento histórico e objetivos de reflexão filosófica.
II. A filosofia na Grécia Antiga buscava responder questionamentos fundamentais sobre a natureza do homem e do universo por meio do mito e da razão, substituindo explicações mitológicas por questionamentos filosóficos.
III. A filosofia tem como objet
Eja metodologia políticas públicas de ejaPaulo Sérgio
O documento fornece informações sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Em 3 frases:
1) A EJA é uma modalidade educacional voltada para pessoas que não completaram os estudos básicos regularmente e segue leis e diretrizes para atender as necessidades desse público.
2) A metodologia da problematização é recomendada, envolvendo análise de problemas reais, discussão e elaboração de hipóteses antes de introduzir teoria.
3) A escola deve valorizar as experiências de
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que desenvolveu a teoria psicogenética do desenvolvimento cognitivo infantil. Ele acreditava que as crianças passam por estágios distintos de pensamento - sensório-motor, pré-operatório, concreto e formal - conforme amadurecem biológica e intelectualmente por meio da interação com o meio ambiente. A teoria de Piaget forneceu uma compreensão fundamental do desenvolvimento da cognição infantil.
A importância da Família no Processo de EducarClaudia Dutra
O documento discute a importância da família na educação das crianças, criticando pais que permitem tudo sem limites e delegam toda responsabilidade para a escola. Também destaca que quando os pais se envolvem, as crianças aprendem mais e a família deve garantir a proteção e desenvolvimento dos filhos.
O documento discute os direitos jurídicos das pessoas com autismo no Brasil, destacando: 1) garantias constitucionais como saúde, educação e dignidade; 2) leis que asseguram inclusão educacional e atendimento especializado; 3) tratados internacionais ratificados pelo Brasil sobre os direitos das pessoas com deficiência.
O documento fornece informações sobre diversos tipos de deficiência, como física, auditiva, visual e intelectual. Ele explica cada deficiência, suas causas, características e formas de auxiliar pessoas com deficiência na escola por meio de adaptações e acessibilidade.
O documento discute como o racismo se perpetua na escola através do material pedagógico, linguagem e falta de diversidade, e suas consequências negativas para crianças negras e brancas e para a sociedade, prejudicando o potencial de todos. Ele também apresenta estratégias como valorizar reclamações de discriminação, discutir diversidade racial, e tratar todas as crianças igualmente com carinho e respeito.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
I. A filosofia significa "amor pela sabedoria" e surgiu como uma busca apaixonada pela verdade através do uso da razão. II. A filosofia usa o método da justificação lógica, ao contrário da ciência experimental ou dos mitos líricos. III. A filosofia questiona o senso comum e as idéias estabelecidas, sendo útil para evitar enganos e ilusões.
Este documento é uma apostila sobre filosofia para alunos do 8o ano do ensino fundamental. Apresenta conceitos básicos de filosofia, como o que é filosofia, quem pode ser um filósofo e as atitudes filosóficas como questionar, investigar e ampliar os horizontes. Inclui também a etimologia da palavra filosofia e exemplos de filósofos gregos como Sócrates.
O documento apresenta um resumo das aulas de um curso sobre tendências e correntes na educação brasileira, ministrado pelo Prof. Dr. Richard Romancini. As aulas abordam diferentes perspectivas teóricas como humanismo tradicional, analítica e dialética, além de correntes como Escola Nova e tecnicista. O documento também fornece uma periodização das tendências educacionais no Brasil e marcos sociais relevantes para o embate entre elas.
O documento discute a natureza da filosofia e do conhecimento filosófico. Apresenta definições de filosofia dadas por Kant e discute a essência da filosofia como a busca do saber. Também aborda os tipos de conhecimento, a possibilidade do conhecimento segundo céticos e Descartes, e como Descartes estabeleceu os fundamentos do pensamento moderno ao provar que o pensamento é a primeira certeza.
Política e Organização da Educação BrasileiraEdneide Lima
- O documento discute a legislação educacional brasileira desde a primeira constituição de 1824 até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Aborda temas como a educação básica, modalidades de ensino, educação especial e formação de professores.
Aula 01_Filosofia_o que é1 ano_Slides_aula 1.pptxCELIMARACORDACO
1) O documento discute o que é filosofia através de definições históricas, características da reflexão filosófica e a metodologia socrática de questionamento. 2) A reflexão filosófica é caracterizada como radical, rigorosa e de conjunto, analisando problemas em profundidade e de forma transdisciplinar. 3) Sócrates desenvolveu um método de questionamento que buscava ajudar as pessoas a refletirem criticamente sobre suas visões de mundo.
O documento discute os direitos das crianças e a importância de protegê-los. Apresenta o papel do Conselho Tutelar em lidar com violações de direitos e descreve programas como o PME e o Serviço de Convivência que fornecem apoio às crianças em situação de vulnerabilidade.
O documento discute os princípios fundamentais da filosofia, incluindo a reflexão, a radicalidade, a rigorosidade e a busca pela totalidade. Também enfatiza a importância da filosofia em questionar idéias estabelecidas e promover mudanças em tempos de crise.
Este documento discute a importância da filosofia para a educação. Apresenta algumas características do pensamento filosófico, como o trabalho de reflexão e questionamento. Também discute os principais filósofos que contribuíram para os fundamentos educacionais, como Sócrates, Platão e Aristóteles. O objetivo geral é pesquisar a importância da filosofia para a educação e como ela pode auxiliar na construção de uma sociedade mais crítica.
O documento discute o desenvolvimento infantil desde o nascimento até os 5 anos de idade. Apresenta as habilidades típicas em diferentes faixas etárias, como engatinhar e andar nos primeiros anos e correr e pular nos anos seguintes. Também discute fatores que influenciam o desenvolvimento como a maturação, experiências e genética.
Este documento estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define a educação infantil como parte fundamental da educação básica e estabelece princípios, objetivos e procedimentos para assegurar a qualidade do ensino, o desenvolvimento integral das crianças e o respeito à diversidade.
O texto explica que a coruja se tornou símbolo da filosofia por influência da mitologia grega, já que Atena, deusa da sabedoria, tinha uma coruja como mascote. Na Grécia antiga, a noite era associada ao pensamento filosófico e a coruja, por ser uma ave noturna, passou a representar a busca pelo saber. Além disso, a coruja também era vista como símbolo da feiúra. Embora em outras culturas não tenha sido adotada como símbolo de inteligência,
O documento discute a importância da educação infantil, os direitos das crianças e como as escolas podem garantir experiências educativas de qualidade para as crianças. Apresenta a necessidade de se ter uma nova visão sobre a infância que valorize o brincar, as linguagens e a interação social na educação infantil.
I. O documento apresenta uma apostila de filosofia para alunos de direito da Universidade de Mogi das Cruzes, abordando conceitos básicos da filosofia, sua origem, desenvolvimento histórico e objetivos de reflexão filosófica.
II. A filosofia na Grécia Antiga buscava responder questionamentos fundamentais sobre a natureza do homem e do universo por meio do mito e da razão, substituindo explicações mitológicas por questionamentos filosóficos.
III. A filosofia tem como objet
Eja metodologia políticas públicas de ejaPaulo Sérgio
O documento fornece informações sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Em 3 frases:
1) A EJA é uma modalidade educacional voltada para pessoas que não completaram os estudos básicos regularmente e segue leis e diretrizes para atender as necessidades desse público.
2) A metodologia da problematização é recomendada, envolvendo análise de problemas reais, discussão e elaboração de hipóteses antes de introduzir teoria.
3) A escola deve valorizar as experiências de
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que desenvolveu a teoria psicogenética do desenvolvimento cognitivo infantil. Ele acreditava que as crianças passam por estágios distintos de pensamento - sensório-motor, pré-operatório, concreto e formal - conforme amadurecem biológica e intelectualmente por meio da interação com o meio ambiente. A teoria de Piaget forneceu uma compreensão fundamental do desenvolvimento da cognição infantil.
A importância da Família no Processo de EducarClaudia Dutra
O documento discute a importância da família na educação das crianças, criticando pais que permitem tudo sem limites e delegam toda responsabilidade para a escola. Também destaca que quando os pais se envolvem, as crianças aprendem mais e a família deve garantir a proteção e desenvolvimento dos filhos.
O documento discute os direitos jurídicos das pessoas com autismo no Brasil, destacando: 1) garantias constitucionais como saúde, educação e dignidade; 2) leis que asseguram inclusão educacional e atendimento especializado; 3) tratados internacionais ratificados pelo Brasil sobre os direitos das pessoas com deficiência.
O documento fornece informações sobre diversos tipos de deficiência, como física, auditiva, visual e intelectual. Ele explica cada deficiência, suas causas, características e formas de auxiliar pessoas com deficiência na escola por meio de adaptações e acessibilidade.
O documento discute como o racismo se perpetua na escola através do material pedagógico, linguagem e falta de diversidade, e suas consequências negativas para crianças negras e brancas e para a sociedade, prejudicando o potencial de todos. Ele também apresenta estratégias como valorizar reclamações de discriminação, discutir diversidade racial, e tratar todas as crianças igualmente com carinho e respeito.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
I. A filosofia significa "amor pela sabedoria" e surgiu como uma busca apaixonada pela verdade através do uso da razão. II. A filosofia usa o método da justificação lógica, ao contrário da ciência experimental ou dos mitos líricos. III. A filosofia questiona o senso comum e as idéias estabelecidas, sendo útil para evitar enganos e ilusões.
Este documento é uma apostila sobre filosofia para alunos do 8o ano do ensino fundamental. Apresenta conceitos básicos de filosofia, como o que é filosofia, quem pode ser um filósofo e as atitudes filosóficas como questionar, investigar e ampliar os horizontes. Inclui também a etimologia da palavra filosofia e exemplos de filósofos gregos como Sócrates.
O documento apresenta um resumo das aulas de um curso sobre tendências e correntes na educação brasileira, ministrado pelo Prof. Dr. Richard Romancini. As aulas abordam diferentes perspectivas teóricas como humanismo tradicional, analítica e dialética, além de correntes como Escola Nova e tecnicista. O documento também fornece uma periodização das tendências educacionais no Brasil e marcos sociais relevantes para o embate entre elas.
O documento discute a natureza da filosofia e do conhecimento filosófico. Apresenta definições de filosofia dadas por Kant e discute a essência da filosofia como a busca do saber. Também aborda os tipos de conhecimento, a possibilidade do conhecimento segundo céticos e Descartes, e como Descartes estabeleceu os fundamentos do pensamento moderno ao provar que o pensamento é a primeira certeza.
Política e Organização da Educação BrasileiraEdneide Lima
- O documento discute a legislação educacional brasileira desde a primeira constituição de 1824 até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Aborda temas como a educação básica, modalidades de ensino, educação especial e formação de professores.
Aula 01_Filosofia_o que é1 ano_Slides_aula 1.pptxCELIMARACORDACO
1) O documento discute o que é filosofia através de definições históricas, características da reflexão filosófica e a metodologia socrática de questionamento. 2) A reflexão filosófica é caracterizada como radical, rigorosa e de conjunto, analisando problemas em profundidade e de forma transdisciplinar. 3) Sócrates desenvolveu um método de questionamento que buscava ajudar as pessoas a refletirem criticamente sobre suas visões de mundo.
O documento discute os direitos das crianças e a importância de protegê-los. Apresenta o papel do Conselho Tutelar em lidar com violações de direitos e descreve programas como o PME e o Serviço de Convivência que fornecem apoio às crianças em situação de vulnerabilidade.
O documento discute os princípios fundamentais da filosofia, incluindo a reflexão, a radicalidade, a rigorosidade e a busca pela totalidade. Também enfatiza a importância da filosofia em questionar idéias estabelecidas e promover mudanças em tempos de crise.
Este documento discute a importância da filosofia para a educação. Apresenta algumas características do pensamento filosófico, como o trabalho de reflexão e questionamento. Também discute os principais filósofos que contribuíram para os fundamentos educacionais, como Sócrates, Platão e Aristóteles. O objetivo geral é pesquisar a importância da filosofia para a educação e como ela pode auxiliar na construção de uma sociedade mais crítica.
O documento fornece uma introdução à filosofia e antropologia, definindo o ser humano como constituído de três dimensões - física, mental e espiritual. Também discute as atitudes e níveis mentais que influenciam o dinamismo humano.
Este documento apresenta o plano de ensino de Matemática para o 3o bimestre do 9o ano. Ele inclui os tópicos de Teorema de Tales, semelhança de triângulos, e Teorema de Pitágoras. As aulas serão conduzidas com trabalhos em grupo, exercícios, leituras e pesquisas para ajudar os alunos a entender e resolver problemas relacionados a esses temas geométricos.
Filosofia para crianças - competências, atitudes, valores e habilidadesMichele Wilbert
O documento discute a importância do ensino da filosofia para crianças no ensino fundamental. Ele argumenta que a filosofia ajuda as crianças a desenvolver habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas. Também desenvolve valores como cooperação, respeito e responsabilidade, preparando-as para participar ativamente da sociedade. O documento lista competências, atitudes, valores e habilidades que o estudo da filosofia ajuda a desenvolver nas crianças.
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de atividade docente descreve as aulas de Filosofia para o 1o, 2o e 3o ano do Ensino Médio. As aulas irão abordar temas como introdução ao filosofar, a filosofia na história e grandes áreas do filosofar. As atividades incluem leituras, debates, pesquisas e projetos sobre ética, racismo e trabalho escravo.
1) O documento discute a origem da ética e filosofia moral a partir das perguntas de Sócrates aos atenienses.
2) Sócrates questionava o significado de valores como coragem e justiça, mostrando que as pessoas confundiam valores com fatos.
3) Isso levou ao nascimento da ética como reflexão filosófica sobre os valores morais e o caráter humano.
Moral e ética são conceitos distintos. Moral refere-se a normas de conduta cotidianas que regulam o comportamento em sociedade. Ética estuda criticamente a moral e os valores que orientam as relações humanas de forma a garantir o bem-estar social.
Atividades filosofia mito, senso comum e pensamento filosófico e científicoDoug Caesar
O documento discute estatísticas sobre mortes infantis por afogamento em piscinas e por armas de fogo nos Estados Unidos. O aluno responde perguntas sobre essas estatísticas e sugere políticas públicas para diminuir cada tipo de morte, como educação sobre segurança em piscinas, desarmamento civil e melhorias no trânsito.
O documento discute ética e moral, definindo ética como o estudo das ações humanas e dos julgamentos de valor entre o bem e o mal, e moral como um conjunto de normas e regras baseadas na cultura de uma sociedade. A ética se preocupa com questões como o que é correto, justo e de acordo com o bem comum. Ética e moral andam juntas mas não são a mesma coisa, com a ética sendo mais permanente e filosófica e a moral variando culturalmente.
O documento discute o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. A filosofia surgiu como uma resposta dos gregos a problemas reais, considerando influências de outras culturas mas adaptando seus conteúdos. Os primeiros filósofos questionavam sobre temas como nascimento, morte e mudança no mundo. A filosofia se diferencia do mito por buscar explicações naturais e racionais em vez de narrativas sobrenaturais. Condições históricas como viagens, moeda e escrita contribuíram para o surg
O documento discute a importância da filosofia para a educação. A filosofia da educação fornece uma reflexão sobre problemas educacionais e conceitos como educação, ensino e aprendizagem. Ela questiona visões de mundo subjacentes a métodos e teorias pedagógicas. Também explora como a educação pode ser usada para manutenção ou transformação social.
O documento discute as relações entre filosofia e educação. Apresenta três perspectivas sobre o sentido da educação na sociedade: educação como redenção, direcionando a sociedade; educação como reprodução, reproduzindo a sociedade como está; e educação como transformação, servindo como meio para efetivar uma concepção de sociedade.
A filosofia como atividade de criação de conceitos (salvo automaticamente)Claudemir Barbosa
Este documento discute a relação entre filosofia e o ato de filosofar, argumentando que os dois são indissociáveis. Também defende que o ensino de filosofia nas escolas deve ser uma experiência filosófica que promova o pensamento autônomo e criativo dos estudantes, e que o professor de filosofia deve ser um filósofo capaz de modelar o ato de filosofar.
1) O documento discute as reflexões filosóficas sobre a relação entre filosofia e educação física.
2) Ele argumenta que a educação física não deve ser vista apenas como treinamento muscular, mas sim como uma integração corpo-mente que respeita os limites humanos e promove equilíbrio interior.
3) A filosofia ajuda a entender a educação física como consequência de escolhas filosóficas e políticas, e não apenas como atividade física.
O documento discute a importância da filosofia na educação. A filosofia é essencial na escola pois estimula o pensamento crítico, questionador e a reflexão. A filosofia torna as pessoas mais livres ao conhecerem diferentes perspectivas. Sua inclusão na educação básica pode levar à formação de cidadãos mais completos.
1. O documento resume dois livros sobre educação de Paulo Freire e Antonio Zabala.
2. No resumo do livro de Paulo Freire "Ação Cultural para a Liberdade", destaca-se que ele defende uma educação comprometida com a realidade do aluno e com sua autonomia para transformar a sociedade.
3. No resumo do livro de Antonio Zabala "A Prática Educativa: Como Ensinar", explica-se que ele analisa a prática educativa considerando variáveis como as atividades didáticas, os papéis do professor
A educação ajuda o sujeito a desenvolver suas capacidades para alcançar a plenitude. A filosofia envolve a investigação e reflexão de ideias. A educação é uma consequência da filosofia, que nos permite analisar criticamente a história da educação.
A filosofia como atividade de criação de conceitos (salvo automaticamente)Claudemir Barbosa
O documento discute a relação entre filosofia e o ato de filosofar, argumentando que os dois são indissociáveis. Também defende que o ensino de filosofia deve promover a experiência filosófica, com o professor atuando como um filósofo que estimula o pensamento crítico e a produção de conceitos pelos alunos.
{29 d0a457 f644-4cf4-a309-468518db19ac}-pc filosofia 2008 cbc filosofiaThiago Fonseca de Paula
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino de filosofia no ensino médio em Minas Gerais. Ele discute a importância da filosofia, os princípios norteadores e os conteúdos básicos comuns que devem ser ensinados. A filosofia é vista como útil para o desenvolvimento do pensamento crítico e autônomo dos estudantes.
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino de filosofia no ensino médio em Minas Gerais. Ele discute a importância da filosofia, os princípios norteadores e os conteúdos básicos comuns que devem ser ensinados. A filosofia é útil para o desenvolvimento do pensamento crítico e autônomo dos estudantes e para a formação de cidadãos. O documento também destaca habilidades como perceber, problematizar, refletir, conceituar e argumentar que devem ser desenvolvidas no
Práticas performáticas nas relações educativaseduviecorr
O documento discute a importância da filosofia na escola segundo as visões de Yves de La Taille e Matthew Lipman. La Taille defende aulas de filosofia no ensino médio para desenvolver o juízo moral dos estudantes. Lipman propõe o programa "Filosofia para Crianças" com base no diálogo investigativo para cultivar o pensamento crítico desde o ensino fundamental.
1) O autor diz que todos os temas podem ser tratados de maneira filosófica, questionando ideias aceitas e buscando respostas racionais.
2) O texto afirma que a filosofia não tem um objeto próprio, questionando todas as respostas dadas, sejam elas científicas, religiosas ou de senso comum.
3) O papel principal do filósofo, segundo o autor, é questionar o que já está dado como resposta e procurar enxergar com clareza através da razão.
1) A filosofia nasce do espanto e da capacidade humana de questionar o mundo.
2) A filosofia busca ir às raízes dos problemas de forma reflexiva e sistemática, enquanto o senso comum orienta a partir de conhecimentos adquiridos socialmente.
3) A filosofia se distancia do senso comum ao questionar verdades pré-estabelecidas e buscar novas compreensões, evitando preconceitos.
Este documento discute as interfaces entre a Didática e a Filosofia da Educação, comparando abordagens essencialistas e existencialistas. A abordagem essencialista vê o ser humano como portador de uma essência inata, enquanto a abordagem existencialista enfatiza que o ser humano é mutável e se desenvolve através de interações sociais. O documento também discute como essas abordagens influenciam a visão sobre o processo educativo.
O documento descreve a vida e obra do psicólogo francês Henri Wallon. Wallon acreditava que o desenvolvimento intelectual envolve mais do que apenas o cérebro e levou as emoções e corpo das crianças para a sala de aula. Sua teoria revolucionou a educação ao enfatizar o desenvolvimento holístico das crianças.
O documento discute as ideias do filósofo Karl Jaspers sobre educação e filosofia. Segundo Jaspers, a educação deve proporcionar conhecimento científico e autoeducação política para benefício da sociedade. A filosofia é um instrumento essencial de educação pois propicia a reflexão necessária para que as pessoas se libertem de ilusões e compreendam melhor a si mesmas e o mundo.
O documento discute a formação de professores de sociologia a partir do pensamento de Paulo Freire, com foco na interface entre ciências sociais e educação. Defende que a licenciatura em ciências sociais é fundamental para a formação desses professores e que Freire oferece subsídios como partir do conhecimento dos alunos, ensinar por meio do diálogo e assumir o caráter político da educação.
O documento discute o que é filosofia, apresentando três características essenciais: 1) a filosofia surge da reflexão sobre os problemas da realidade de forma radical, buscando as raízes dos conceitos; 2) o pensamento filosófico deve ser rigoroso, usando métodos e linguagem claros; 3) a filosofia examina os problemas de forma globalizante, relacionando diversos aspectos.
O documento discute o que é filosofia. Apresenta que filosofia surge da necessidade humana de compreender o mundo e a si mesmo através da reflexão e questionamento. Também destaca que filosofia não é um saber acabado, mas sim uma busca constante por significados através do pensamento crítico e indagação filosófica.
1. A IMPORTÂNCIA E A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA PARA A
EDUCAÇÃO
SILVA, Vanessa Gomes da1
ANSAI, Rosana Beatriz – Orientadora (Profª. Ms.FAFIUV)
RESUMO
Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim,
despertar o senso crítico e, conseqüentemente, auxiliar a construir uma nova visão de
sociedade, onde se pressupõe que a educação é a principal responsável pelas
transformações da mesma. Desse modo, este trabalho visa pesquisar e compreender a
importância e a contribuição da filosofia para a educação. Mais especificamente,
consistem em apontar as características do pensamento filosófico, os principais filósofos
que contribuíram para os fundamentos da Educação e ainda, relatar a importância do
ensino da Filosofia na escola. O presente estudo se utiliza de dados teórico-
bibliográficos. A área de abrangência do tema se situa no campo das ciências sociais,
voltada para a educação, principalmente para a Filosofia da Educação.
PALAVRAS-CHAVE: Filosofia, Educação, sociedade.
1 INTRODUÇÃO
Ao analisarmos o contexto educacional atual, percebemos que é comum ouvir
que a educação está em crise. Na verdade, tal crise não é novidade. No decurso de toda
a história da Educação é possível constatar educadores que escreveram sobre tal crise.
Ela não se deve somente ao fator econômico, e sim, à qualidade educacional
apresentada.
É nesse sentido, então, que se apresenta o tema “Filosofia na Educação”.
Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim,
despertar o senso crítico e, conseqüentemente, auxiliar a construir uma nova visão de
1
Acadêmica do 1º ano do curso de Filosofia noturno e do 2 º ano do curso de Pedagogia vespertino da
Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória – PR
2. 2
sociedade, onde, pressupõe-se que a educação é a principal responsável pelas
transformações da mesma.
Historicamente, pode-se ver que a educação vem sofrendo modificações, as
quais, por sua vez, visam torná-la mais adequada à realidade. Entretanto, a Filosofia
afirma que é a partir do convívio e da ação do homem com e sobre a realidade, que ele
se forma e se estrutura.
Assim sendo, constata-se que o senso comum a respeito da educação é o de uma
formação fragmentária, incoerente, desarticulada, enfim, totalmente desprovida de
certeza. Enquanto na consciência filosófica acontece o contrário, pois, é uma concepção
com total coerência, unidade e articulação. E ainda fornece à educação uma reflexão
sobre a sociedade na qual está situada.
Entretanto, compreende-se que a educação está aberta a questionamentos. Por
isso, acredita-se que a Filosofia é uma das muitas alternativas para se tentar pensar a
educação como instrumento de transformação social Dessa forma, concorda-se com
LUCKESI (1990, p.33) quando afirma que, “a reflexão filosófica sobre a educação é
que dá o tom a pedagogia, garantindo-lhe a compreensão dos valores que, hoje,
direcionam a prática educacional e dos valores que deverão orientá-la para o futuro”.
Então, se constata que a Pedagogia nada mais é do que uma concepção filosófica da
Educação, a qual deve ser exercida na práxis, para obter seus melhores resultados.
A partir destas considerações, este trabalho tem por objetivo geral pesquisar a
importância e a contribuição da Filosofia para a Educação. Mais especificamente,
consistem em apontar as características do pensamento filosófico, os principais filósofos
que contribuíram para os fundamentos da Educação e ainda, relatar a importância do
ensino da Filosofia na escola.
Por conseguinte, é necessário extrair dados de fontes, onde encontramos os
lugares e situações que precisamos para pesquisar. Então, para isso, o presente estudo se
utiliza de fontes teórico-bibliográfica.
Sendo assim, a área de abrangência do tema se situa no campo das ciências
sociais, voltada para a educação, mais especificamente para a Filosofia da Educação.
Em suma, compreende-se que não se educa somente para educar, mas também
para realizar um fim: aperfeiçoar, despertar o homem para o mundo ou para sua
3. 3
liberdade, ajustar uma natureza, construir o progresso coletivo, inventar, entre muitas
outras coisas. Daí, a filosofia de cada ser em si.
2 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
Desde o século VI a. C., quando ocorreu o surgimento da Filosofia, ela foi posta
como uma nova ordem de pensamento. No entanto, não podemos afirmar que o fato de
ser uma nova ordem de pensamento seja suficiente para definir a filosofia. Nela, há
liberdade de pensamento, portanto, se torna uma tarefa impossível encontrar uma
definição pronta. Encontraremos, sim, uma constante busca pelo aprender a filosofar.
Como diz o grande filósofo alemão Emmanuel Kant, “Não há filosofia que se possa
aprender; só se aprende a filosofar.” (In: PILETTI, 1988, p.12).
Nesse sentido, é importante saber a o sentido etimológico da palavra Filosofia,
que vem do grego philosophein, que em sua estrutura verbal significa amar a sabedoria,
entendida como reflexão do homem acerca da vida e do mundo. Assim, entendemos que
a filosofia não é a sofia mesma, ciência e sabedoria ao mesmo tempo, e sim, o desejo, a
procura por essa sofia. Desse modo, PILETTI (1988, p.13) relata:
A essência da Filosofia é a procura do saber e não sua posse. Se [...] é
procura e não posse, podemos dizer que o trabalho filosófico é um trabalho
de reflexão. A palavra reflexão vem do verbo latino reflectere, que significa
voltar atrás. Filosofar, portanto, significa retomar, reconsiderar os dados
disponíveis, revisar, examinar detidamente, prestar atenção e analisar com
cuidado.
Com efeito, entendemos que a filosofia é o meio pelo qual o homem se torna
crítico, pois, é a partir do momento em que passa a pensar, refletir, analisar os conceitos
da sociedade, que se vê como um membro com possibilidade de viver e de alterar o
funcionamento desta. E, é somente assim que conseguimos expor idéias novas e
interagir sobre o meio em que vivemos. Por conseguinte, não aceitamos exclusiva e
unicamente o que nos é posto como certo a ser seguido. Sendo assim, quando
começamos então, a filosofar, começamos também a ponderar a cotidianidade dos seres
humanos. Para reforçar o exposto acima, informa LUCKESI (1990, p.22):
Filosofia é um corpo de conhecimento, constituído a partir de um esforço
que o ser humano vem fazendo de compreender o seu mundo e dar-lhe um
4. 4
sentido, um significado compreensivo. Corpo de conhecimentos, em
Filosofia, significa um conjunto coerente e organizado de entendimentos
sobre a realidade. [...] Desse modo, a filosofia é corpo de entendimentos que
compreende e direciona a existência humana em suas mais variadas
dimensões.
Em geral, a filosofia está presente em nós o tempo todo, basta que seja
despertada e posta em ação. Como diz Leôncio Basbaum (In: LUCKESI, 1990, p.23)
A filosofia não é, de modo algum, uma simples abstração independente da
vida. Ela é, ao contrário, a própria manifestação da vida humana em sua
mais alta expressão. Por vezes, através de uma simples atividade prática,
outras vezes no fundo de uma metafísica profunda e existencial, mas sempre
dentro da atividade humana, física ou espiritual, há filosofia [...]. A filosofia
traduz o sentir, o pensar e o agir do homem. Evidentemente, ele não se
alimenta da filosofia, mas, sem dúvida nenhuma, com a ajuda da filosofia.
É importante ressaltar o que CORDI (2000, p.18) fala a respeito da grande lição
que os filósofos gregos nos deixaram: “nunca se conformar com as estruturas existentes
como se fossem as únicas possíveis. Quem quer ser criativo no seu momento histórico
deve refletir atenta e criticamente: é preciso filosofar”.
3 FILOSOFIA E EDUCAÇÃO: PRINCIPAIS FILÓSOFOS QUE
CONTRIBUIRAM PARA OS FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS
A filosofia sempre esteve ligada à Educação, como ordem de pensamento que
visa tornar o homem um ser preocupado em esclarecer e participar da realidade em que
vive. Em tal caso, consideramo-la como sendo uma reflexão (radical, rigorosa e de
conjunto) sobre os problemas reais apresentados no âmbito educacional. Então, com
relação ao papel filosófico na educação, cabe salientar que, consiste também nessa
reflexão sobre os problemas que a realidade educacional apresenta. Então, assim como
na realidade social, na educacional o papel da filosofia é também o de despertar o senso
crítico das pessoas.
Demerval Saviani (1989) nos aponta que a construção do pensamento se inicia
pelo empírico, passando pelo abstrato e assim, chegando ao concreto. Do mesmo modo,
segundo ele, em termos de concepção de mundo, se dá a passagem do senso comum à
consciência filosófica. A correspondente passagem do homem do mundo obscurecido
em que vive, para o novo mundo visível e real que pode, certamente, proporcionar a si
5. 5
mesmo e consequentemente ao seu semelhante. Conforme, afirma SAVIANI (1989,
p.13):
Conclui-se que a passagem do senso comum à consciência filosófica é
condição necessária para situar a educação numa perspectiva
revolucionária. Com efeito, é esta a única maneira de convertê-la em
instrumento que possibilite aos membros das camadas populares a passagem
da condição de “classe em si” para a condição de “classe para si”. Ora,
sem a formação da consciência de classe não existe organização e sem
organização não é possível à transformação revolucionária da sociedade.
A educação é uma questão que vem sendo debatida desde os tempos antigos até
a atualidade, por filósofos e educadores, partindo do ponto que ela é responsável pelo
processo de formação das faculdades intelectuais, morais e físicas do ser humano. Logo,
exponhamos que o papel educacional da filosofia, se concentra no desenvolvimento do
senso crítico, aumentando a consciência reflexiva do homem, dirigida a si e ao mundo.
De acordo com isso, MORANDI (2002, p.17) nos coloca um conceito para a educação,
associado à consciência filosófica:
A educação: este termo exprime o princípio gerador dos comportamentos
individuais culturais e sociais, assim como saberes inscritos em cada um. A
educação designa o processo que vincula um sujeito ao seu meio ambiente
próximo, a um sistema de sociedade, de cultura e de valores (no qual tomam
lugar as instituições educativas) e lhe permite integrar-se. Essa dimensão
formadora-fundadora é o desafio de uma realização, de uma liberdade, do
sentido da própria empresa educativa, objetos da reflexão filosófica.
Nesse sentido, levamos ao conhecimento, que não podemos falar em educação
sem falar de ser humano. Então, percebemos que, em qualquer sociedade há uma
concepção diferenciada de homem, pois, cada uma projeta nele uma “imagem ideal”, ou
seja, o homem ideal para fazer parte dela.
A educação sistematizada se originou na Grécia, por meio do método dialógico.
Sendo assim, destacamos o primeiro grande educador da história: Sócrates. Segundo
ele, o conhecimento está dentro de cada homem, só necessita ser despertado. Então,
para isso, ele usa do seu método dialogado, onde proporcionava diálogos críticos com
seus interlocutores, fazendo com que, através das interrogações feitas por ele, pudessem
dar a luz as suas próprias idéias. Afirma ainda que o educador não deve dar a resposta à
dúvida do educando, e sim, estimulá-lo para que procure dentro de si essa resposta.
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Sócrates diz que cada um de nós pode ser filósofo. Contudo, para que isso
aconteça, devemos ser conhecedores da nossa própria ignorância e, estarmos em
constante busca pelo verdadeiro conhecimento, que se dá para além das aparências das
coisas materiais, no mundo das idéias, imutável e perfeito.
Platão, discípulo de Sócrates, pode ser considerado o fundador da teoria da
educação. Afirmava que só é possível chegar ao conhecimento verdadeiro através do
método que propôs: a dialética. Esta era um meio de refutar as afirmações propostas
pelas pessoas. Para ele, o verdadeiro conhecimento se encontra no mundo das idéias, o
qual, só atingimos quando deixamos para trás o mundo sensível. Em suma, diz que, o
que sabemos foi contemplado pela alma no mundo das idéias. No entanto, a educação
proposta por Platão visava a formação moral do homem perante o Estado.
Aristóteles, outro grande filósofo grego, possuía uma visão bem diferente de
Sócrates e Platão, discordando do idealismo platônico. Desenvolveu uma teoria voltada
para o real. Segundo ele, a finalidade da educação no ser humano é a sua busca pela
felicidade ou pelo bem, que está no mais alto grau do funcionamento da natureza
humana, ou seja, na razão, que exerce a função de direcionar a conduta humana.
Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino aperfeiçoam tais teorias: a platônica,
o primeiro, e a aristotélica, o segundo. Todavia, levam em consideração o lado religioso.
Com relação ao ensino, ambos admitem que Deus seja o verdadeiro mestre que ensina
dentro de nossa alma, porém sublinha a necessidade da ajuda exterior.
João Amós Comênio, também acreditava em Deus, mas inovou no pensamento
filosófico-educacional dando mais importância à didática, dimensão que a educação
medieval não levava em conta. Afirmou que o objetivo educacional deve ser alcançado
pelo domínio de si mesmo, o qual é assegurado pelo conhecimento de si mesmo e de
todas as coisas úteis.
Mais tarde, surge o Iluminismo, um movimento que procurava levar as luzes da
razão por todos os lugares, não se prendendo a o dogmatismo e sim, a racionalidade. A
educação iluminista, assim como a sua cientificidade, era livre de influências religiosas,
permitia a liberdade de pensamento.
No auge desse movimento, Jean Jacques Rousseau, inaugurou uma nova fase na
educação. Foi o principal precursor da Escola Nova, promovendo uma “volta à
natureza”, de forma que o aluno não precisava só ser instruído, mas também caberia a
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ser, naturalmente livre, sem repressões, restringindo-se as experiências. Nesse sentido,
caberia ao professor conduzir o aluno ao caminho que ele deve seguir, o professor não
ensina, organiza as idéias e as repassa, fazendo com que os alunos aprendam.
João Henrique Pestalozzi evidencia seu desejo em juntar o homem natural e a
realidade histórica.
Karl Marx e Friedrich Engels colocam que a educação deve ser igual para todos,
operários e burgueses.
Antonio Gramsci, também com uma visão marxista, compreende que o ser
humano só constrói sua personalidade digna pela capacidade de produzir a própria
existência por meio do trabalho. Sendo assim, afirma que a escola pode alienar o
individuo a sociedade, dando vantagem ao capitalismo.
John Dewey priorizava a experiência como o principal fator de interesse em
aprender. Afirmou que a educação escolar deve ser realizada ao máximo junto com a
própria vida, pois, esta é uma constante experiência e, consequentemente uma
aprendizagem, e, o papel da escola é de proporcionar rapidez nesse processo. Então,
nesse caso, o professor somente deveria orientar o aluno naquilo que tem interesse,
incentivando-o a experimentar.
Maria Montessori expõe que não se deve ajudar diretamente uma criança a sair
de uma dificuldade, nem tampouco censurar o trabalho feito; a atividade, segundo ela,
deve ser intensa e interessante.
Quanto ao professor soviético Anton Semionovich Makarenko, PILETTI (1991,
p.165) nos relata:
[...] Makarenko propõe a substituição da escola burguesa baseada
nos métodos lúdicos – o jogo – pela escola baseada no trabalho produtivo. A
escola deve ser uma comunidade (um “coletivo”) a serviço da produção de
bens econômicos. De acordo com Makarenko os educadores só têm sentido
como membros da comunidade, e sua liberdade está condicionada aos
interesses do grupo, o qual, por sua vez, faz parte de uma comunidade maior.
Para o professor francês Célestin Freinet a atividade natural da criança se
desenvolve no grupo em cooperativa, e, não devemos interromper esse ciclo natural,
mas também não podemos entregá-la por completo à atividade espontânea do jogo. Seu
método procura, acima de tudo, oportunizar a criança de exteriorizar seus pensamentos
e seus sentimentos por meios de expressão com a máxima liberdade possível.
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O escocês Alexander Sutherland Neill, propõe uma escola onde a autoridade é
substituída pela responsabilidade e a disciplina, pela liberdade, e afirma que, só num
ambiente não repressivo a criança manifestaria sua criatividade.
No Brasil, segundo assegura PILETTI (1991) o movimento escola-novista vinha
se impondo desde 1920, mas, seu grande marco foi com o “Manifesto dos pioneiros da
Educação Nova”, cujos principais signatários foram Fernando de Azevedo, Anísio
Teixeira e Lourenço Filho. Sendo algumas de suas propostas: ênfase para a educação
pública, a escola única e a co-educação, a laicidade, a gratuidade e obrigatoriedade do
ensino elementar, descentralização do sistema escolar, ensino ativo, uso da psicologia
na educação e a renovação metodológica.
Fernando de Azevedo emprega a questão de que o indivíduo deve se adaptar ao
grupo social que pertence e que, cabe ao ensino elementar fornecer a base para tornar
possível a coesão social.
Anísio Spinola Teixeira defende a escola única, aberta a todos, sem qualquer
espécie de distinção e, deve servir de instrumento para a reconstrução social.
Manuel Bergströn Lourenço Filho. Este “segue a vertente mais psicologista da
Escola Nova. Tal vertente procura reduzir os problemas sociais a questões técnico-
pedagógicas e até psicológicas. Para ele a escola psicopedagogicamente adequada
significa já a democratização social”. Ressalta PILETTI (1991, p.178).
4 FILOSOFIA E SEU ENSINO: A IMPORTÂNCIA DESTA NA ESCOLA
A educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em si
mesma, mas sim, como um instrumento de manutenção ou transformação social.
Porquanto, necessita de meios que orientem os seus caminhos. Enfim, toda sociedade
possui valores norteadores de sua prática educacional, logo, não é esta que estabelece os
seus fins, mas a reflexão filosófica que se encontra dentro de determinada sociedade.
LUCKESI (1990)
Ainda sobre a questão enfatiza LUCKESI (1990, p.31):
As relações entre Educação e Filosofia parecem ser quase “naturais”.
Enquanto a educação trabalha com o desenvolvimento dos jovens e das
novas gerações de uma sociedade, a filosofia é a reflexão sobre o que e como
devem ser ou desenvolver estes jovens e esta sociedade.
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Em suma, a filosofia sempre esteve presente na educação, dando-lhe
direcionamento por meio de seus pressupostos e influenciando as práticas exercidas
pelos professores. São os pensadores da educação que, ao criticá-la, propiciam que ela
avance no sentido de buscar a transformação da sociedade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se então, a partir do estudo realizado que desde a sua criação, o papel
fundamental e base da filosofia é o de tornar o ser humano um ser inconformado com o
que lhe é posto, um ser crítico que, a partir da liberdade que possui, (pois todo homem é
livre, basta que desperte isso dentro de si), construa e seu próprio pensamento e suas
próprias conclusões sobre o meio e a realidade a qual vive.
Desse modo, constatamos que as concepções filosóficas são compostas por uma
enorme pluralidade e riqueza. Pois a filosofia não é um mundo fechado, pronto e
perfeito, mas um mundo aberto, em pleno desenvolvimento. (COTRIM, 1992)
E assim, com base no que foi pesquisado até então, percebemos com clareza a
tamanha importância que a filosofia possui para com a educação, sendo que esta, como
principal responsável pela transformação da sociedade necessita formar cidadãos
críticos e construtivos, o que na certeza, é ressaltado pela filosofia, pois um ser não
filósofo também pode se considerar um ser não social. Porque um indivíduo que não faz
filosofia, consequentemente não faz sociedade.
Então, cabe a escola desde cedo influenciar na vida do ser humano, tentando o
despertar do sono padronizado que lhe é imposto, para assim, acordar, construir e fazer
parte de uma sociedade livre para pensar e agir.
REFERÊNCIAS
CORDI, Cassiano. Et al. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: para uma Geração Consciente.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
MORANDI, Franc. Filosofia da Educação. São Paulo: EDUSC, 2002.
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PILETTI, Claudino. Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo: Ática, 1991.
PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e História da Educação. 6 ed. São
Paulo: Ática, 1988.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do
conhecimento. 6 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
SAVIANI, Demerval. Educação:do senso comum à consciência filosófica. 9 ed. São
Paulo: Cortez, 1989.