Este documento discute a importância da filosofia para a educação. Apresenta algumas características do pensamento filosófico, como o trabalho de reflexão e questionamento. Também discute os principais filósofos que contribuíram para os fundamentos educacionais, como Sócrates, Platão e Aristóteles. O objetivo geral é pesquisar a importância da filosofia para a educação e como ela pode auxiliar na construção de uma sociedade mais crítica.
1) O documento discute as reflexões filosóficas sobre a relação entre filosofia e educação física.
2) Ele argumenta que a educação física não deve ser vista apenas como treinamento muscular, mas sim como uma integração corpo-mente que respeita os limites humanos e promove equilíbrio interior.
3) A filosofia ajuda a entender a educação física como consequência de escolhas filosóficas e políticas, e não apenas como atividade física.
O documento discute a contribuição da filosofia para a educação. A filosofia sempre esteve intimamente ligada à educação desde a Grécia antiga, quando surgiu com uma intenção pedagógica. A filosofia contribui para a educação em três frentes: 1) por meio de uma reflexão antropológica que constrói uma imagem do ser humano; 2) questionando os fins e valores da educação; 3) integrando os conhecimentos das ciências humanas em uma visão totalizante do ser humano.
O documento discute a ensinabilidade e aprendizagem da filosofia. A filosofia pode ser ensinada se houver clareza sobre o que é filosofia e se o professor estiver atento a alguns alertas como o ato de filosofar, a história da filosofia e a criatividade. A aprendizagem da filosofia não segue métodos, mas o filósofo é um aprendiz constante em busca do saber. A especificidade da filosofia está no trabalho com conceitos por meio do pensamento conceitual, caráter
O documento resume conceitos fundamentais da filosofia e da filosofia da educação, incluindo: 1) A atitude filosófica envolve questionar ideias tidas como óbvias e buscar fundamentar racionalmente o que se pensa; 2) A filosofia não é uma ciência, religião, arte ou política, mas sim uma reflexão crítica sobre esses campos; 3) A filosofia da educação baseia a formação e atuação de professores, questionando o processo educativo para educar com valores humanizantes.
1) O documento descreve as bases filosóficas do positivismo de acordo com Augusto Comte, incluindo seu método de observação empírica e rejeição da metafísica e teologia. 2) Comte propôs que a humanidade passa por estágios teológico, metafísico e positivo no desenvolvimento do conhecimento. 3) Ele também estabeleceu a "Religião da Humanidade" como uma nova religião baseada nos princípios do positivismo.
Este documento apresenta um novo programa de filosofia para o ensino secundário em Portugal. O programa mantém a estrutura do anterior mas com algumas alterações nos conteúdos e maior ênfase na metodologia. O objetivo é promover o pensamento crítico dos alunos e ajudá-los a refletir sobre questões filosóficas de forma a viverem juntos de maneira democrática.
A recuperação do homem natural em feurbachricardogeo11
1) Feuerbach critica a filosofia especulativa, especialmente de Hegel, por esvaziar o mundo dos homens de suas determinações sensíveis e empíricas em favor de uma idealidade abstrata.
2) Ele defende uma nova filosofia que considere o homem natural e sensível, com ênfase na experiência, necessidades, dor e sofrimento humanos.
3) Essa nova filosofia deve iniciar com o homem concreto, e não pressupor princípios abstratos, a fim de resgatar a essência
Este documento resume a história da filosofia da educação ao longo das idades antiga, média, moderna e contemporânea. A idade antiga focou no pensamento contemplativo baseado na moral de Platão. A idade média centrou-se no pensamento místico-religioso baseado na fé de Santo Agostinho. A idade moderna desenvolveu o pensamento cientificista baseado na razão de Descartes e Locke. A idade contemporânea criticou esses pensamentos baseada nas ideias de Marx e da Escola de Frankfurt.
1) O documento discute as reflexões filosóficas sobre a relação entre filosofia e educação física.
2) Ele argumenta que a educação física não deve ser vista apenas como treinamento muscular, mas sim como uma integração corpo-mente que respeita os limites humanos e promove equilíbrio interior.
3) A filosofia ajuda a entender a educação física como consequência de escolhas filosóficas e políticas, e não apenas como atividade física.
O documento discute a contribuição da filosofia para a educação. A filosofia sempre esteve intimamente ligada à educação desde a Grécia antiga, quando surgiu com uma intenção pedagógica. A filosofia contribui para a educação em três frentes: 1) por meio de uma reflexão antropológica que constrói uma imagem do ser humano; 2) questionando os fins e valores da educação; 3) integrando os conhecimentos das ciências humanas em uma visão totalizante do ser humano.
O documento discute a ensinabilidade e aprendizagem da filosofia. A filosofia pode ser ensinada se houver clareza sobre o que é filosofia e se o professor estiver atento a alguns alertas como o ato de filosofar, a história da filosofia e a criatividade. A aprendizagem da filosofia não segue métodos, mas o filósofo é um aprendiz constante em busca do saber. A especificidade da filosofia está no trabalho com conceitos por meio do pensamento conceitual, caráter
O documento resume conceitos fundamentais da filosofia e da filosofia da educação, incluindo: 1) A atitude filosófica envolve questionar ideias tidas como óbvias e buscar fundamentar racionalmente o que se pensa; 2) A filosofia não é uma ciência, religião, arte ou política, mas sim uma reflexão crítica sobre esses campos; 3) A filosofia da educação baseia a formação e atuação de professores, questionando o processo educativo para educar com valores humanizantes.
1) O documento descreve as bases filosóficas do positivismo de acordo com Augusto Comte, incluindo seu método de observação empírica e rejeição da metafísica e teologia. 2) Comte propôs que a humanidade passa por estágios teológico, metafísico e positivo no desenvolvimento do conhecimento. 3) Ele também estabeleceu a "Religião da Humanidade" como uma nova religião baseada nos princípios do positivismo.
Este documento apresenta um novo programa de filosofia para o ensino secundário em Portugal. O programa mantém a estrutura do anterior mas com algumas alterações nos conteúdos e maior ênfase na metodologia. O objetivo é promover o pensamento crítico dos alunos e ajudá-los a refletir sobre questões filosóficas de forma a viverem juntos de maneira democrática.
A recuperação do homem natural em feurbachricardogeo11
1) Feuerbach critica a filosofia especulativa, especialmente de Hegel, por esvaziar o mundo dos homens de suas determinações sensíveis e empíricas em favor de uma idealidade abstrata.
2) Ele defende uma nova filosofia que considere o homem natural e sensível, com ênfase na experiência, necessidades, dor e sofrimento humanos.
3) Essa nova filosofia deve iniciar com o homem concreto, e não pressupor princípios abstratos, a fim de resgatar a essência
Este documento resume a história da filosofia da educação ao longo das idades antiga, média, moderna e contemporânea. A idade antiga focou no pensamento contemplativo baseado na moral de Platão. A idade média centrou-se no pensamento místico-religioso baseado na fé de Santo Agostinho. A idade moderna desenvolveu o pensamento cientificista baseado na razão de Descartes e Locke. A idade contemporânea criticou esses pensamentos baseada nas ideias de Marx e da Escola de Frankfurt.
O documento discute as ideias do filósofo Karl Jaspers sobre educação e filosofia. Segundo Jaspers, a educação deve proporcionar conhecimento científico e autoeducação política para benefício da sociedade. A filosofia é um instrumento essencial de educação pois propicia a reflexão necessária para que as pessoas se libertem de ilusões e compreendam melhor a si mesmas e o mundo.
O conceito de subjetividade nas teorias sócio-históricasJuliana Soares
Neste estudo são analisadas as
concepções de subjetividade de três autores que
se inserem no campo da psicologia sóciohistórica:
Fernando Gonzalez Rey, Odair Furtado
e Maria da Graça Marchina Gonçalves. A
pesquisa realizada, de natureza teórica, teve por
objetivo identificar semelhanças e diferenças que
estão na base do conceito de subjetividade
destes diferentes autores, ainda que se situem
em uma mesma corrente teórica, como forma de
demonstrar a necessidade de avanço na
conceituação desta categoria. Adotou-se como
procedimento o modelo de Thomas Kuhn para a
análise de paradigmas da ciência. Para tanto,
foram selecionados textos dos três autores, em
que se observava uma preocupação com a
definição do conceito de subjetividade e fez-se
uma leitura aprofundada, buscando em suas
concepções os quatro principais aspectos que
caracterizam um paradigma: generalizações
simbólicas, paradigma metafísico, exemplares e
valores. Como resultado, constatou-se o
compartilhamento de idéias na maioria dos
aspectos analisados, revelando que o avanço na
postulação da categoria subjetividade dentro da
perspectiva da psicologia histórico-cultural ou
sócio-histórica parece promissor, o que confere a
esta abordagem teórica lastro para a sustentação
das investigações sobre a subjetividade,
oferecendo possibilidades de explicação dos
fenômenos observados. Contudo, também
aparecem divergências entre os autores, o que
pode estar relacionado ao enfoque que cada um
tem dado às pesquisas que vem realizando.
1. O documento apresenta um resumo do livro "Freud e a educação. O mestre do impossível", escrito por Maria Cristina Kupfer.
2. Freud tinha o sonho de que a psicanálise pudesse contribuir para a educação, mas acabou desiludido ao perceber as limitações da educação.
3. Apesar de Freud ter se retirado do campo da educação, ele pode ser considerado um mestre da educação por ter pensado sobre o processo de aprendizagem e a relação professor-aluno.
Aulas de filosofia trabalhadas no ensino médio - SP - 2009Adriano Araujo
O relatório descreve as aulas de Filosofia ministradas para o Ensino Médio em SP-2009, contendo: 1) Esclarecimentos sobre o conceito de aula adotado; 2) Descrição das aulas da 1a série sobre o pensamento clássico, com foco nos pré-socráticos e Sócrates; 3) Descrição das aulas da 2a série sobre os pré-socráticos, Sócrates, Platão e Aristóteles; 4) Objetivo da 3a série em demonstrar a perenidade do pensamento
1) O autor diz que todos os temas podem ser tratados de maneira filosófica, questionando ideias aceitas e buscando respostas racionais.
2) O texto afirma que a filosofia não tem um objeto próprio, questionando todas as respostas dadas, sejam elas científicas, religiosas ou de senso comum.
3) O papel principal do filósofo, segundo o autor, é questionar o que já está dado como resposta e procurar enxergar com clareza através da razão.
Filosofia e educação sempre estiveram intimamente ligadas, com a filosofia determinando os processos educacionais ao longo da história. Apesar de terem se tornado áreas distintas na modernidade, ainda há interligações entre elas, com a filosofia fornecendo fundamentos para o projeto pedagógico e exercendo um papel crítico. Na atualidade, a filosofia da educação emerge como elo entre essas áreas diante de novos desafios.
A educação ajuda o sujeito a desenvolver suas capacidades para alcançar a plenitude. A filosofia envolve a investigação e reflexão de ideias. A educação é uma consequência da filosofia, que nos permite analisar criticamente a história da educação.
Este plano de ensino descreve o conteúdo e as atividades planejadas para o curso de Filosofia do 1o ano do ensino médio. O plano inclui 4 bimestres cobrindo tópicos como a introdução à filosofia, antropologia filosófica, ética e estética. Métodos de ensino incluem aulas expositivas, debates, pesquisas em grupo e apresentações. A avaliação será contínua e levará em conta participação, trabalhos e testes.
O documento discute a relação entre psicanálise e cultura. Apresenta como a cultura é formadora do homem e produto dessa formação, mas também causa sofrimento. Discorre sobre como a psicanálise surgiu para investigar o inconsciente e tratar neuroses decorrentes da cultura, sem pretender curá-las. Conclui que não há psicanálise sem cultura, nem cultura sem o sofrimento que origina as criações humanas.
Notas introdutórias sobre o pensar. Tais notas foram baseadas em outros slides. Na época que eu organizei esta fala, 2013, ainda era professor do Ceulji/Ulbra.
O documento discute as visões de Merleau-Ponty sobre o corpo como expressão e linguagem. Ele criticou o empirismo por não considerar o sujeito e a ligação entre sentido e fala, e criticou o intelectualismo por ver a percepção como produto apenas da consciência. Para Merleau-Ponty, o sentido se constitui na expressão simultânea entre falante e ouvinte, sem preceder a fala.
Alguns dos principais trechos do livro "Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência".
Uma breve apresentação do que é a Psicologia, sobre quais condições históricas e sociais foram marcantes para seu desenvolvimento como ciência no final do Séc. XIX e também um pouco sobre cada uma de suas principais abordagens teóricas.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2017
O documento apresenta uma introdução sobre conceitos filosóficos, definindo filosofia e suas principais disciplinas, como metafísica, epistemologia, lógica, ética e política. Também resume brevemente as biografias e contribuições de 11 importantes filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e Nietzsche.
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
Kant e foucalt e a etica do cuidado de siHapha Soares
O artigo analisa a proximidade entre a filosofia tardia de Kant e a ética do cuidado de si de Foucault. Argumenta-se que ambos defendiam uma tese de autoformação ou autoconstrução do homem, na qual a natureza humana pode se modificar e construir a si mesma. Kant mostrava que a moralidade é exequível para seres humanos livres, ao passo que Foucault defendia uma ética do cuidado de si na qual o homem se cultiva a si mesmo.
O documento apresenta o cronograma de atividades de uma disciplina sobre Filosofia e Psicologia ao longo de um semestre. O cronograma inclui datas, conteúdos programáticos e bibliografias a serem abordados, desde a origem da Filosofia na Grécia Antiga até as principais teorias da Psicologia no século XX.
Evangelista,p. a interpretação fenomenológica de heidegger da primeira epísto...Érika Renata
O documento discute a interpretação fenomenológica de Heidegger da Primeira Epístola aos Tessalonicenses de São Paulo. Heidegger busca revelar a "experiência de vida fáctica" cristã por meio da fenomenologia. Ele mostra que Paulo aguarda angustiadamente a parusia (segunda vinda de Cristo) sem calcular uma data, preservando seu caráter não-objetivo. A fenomenologia é a única capaz de acessar essa antecipação pré-teórica da parusia.
O documento discute a emergência da psicologia como ciência independente no século 19. Três fatores principais contribuíram para isso: 1) o desenvolvimento da experiência da subjetividade privada na modernidade, 2) as condições socioculturais que levaram indivíduos a se verem como sujeitos únicos e 3) o surgimento do capitalismo e do trabalho assalariado, que promoveram a individualização.
O documento discute diversos tópicos de filosofia como filosofia da mente, filosofia da educação e filosofia política. A filosofia da mente aborda questões como a relação entre mente e corpo e as posições dualista e monista. A filosofia da educação apresenta visões de Sócrates, Platão, Aristóteles e pensadores modernos. A filosofia política discute modelos ateniense, indígena e maquiavélico, além de democracias modernas.
Este documento discute a importância da filosofia para a educação. Apresenta características do pensamento filosófico como levando à reflexão crítica. Também discute filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles que influenciaram os fundamentos da educação. Defende que a filosofia ajuda a construir uma visão crítica da sociedade e que a educação deve ser um instrumento de transformação social.
O documento discute a importância da filosofia para a educação. A filosofia da educação fornece uma reflexão sobre problemas educacionais e conceitos como educação, ensino e aprendizagem. Ela questiona visões de mundo subjacentes a métodos e teorias pedagógicas. Também explora como a educação pode ser usada para manutenção ou transformação social.
004- A Origem Da Palavra Filosofia- 1º Ano.pptxMilena Leite
Filosofia significa literalmente "amor à sabedoria" e refere-se a um modo de pensar sistemático sobre o homem e o mundo buscando a verdade por meio da razão. Ao longo do tempo, o termo assumiu significados variados, sendo a definição correta uma busca teórica fundamentada sobre todos os aspectos da realidade humana. Filosofia não é ciência, religião ou pensamento sem objetivo, mas sim uma forma distinta de compreensão totalizante baseada em argumentos lógicos.
O documento discute as ideias do filósofo Karl Jaspers sobre educação e filosofia. Segundo Jaspers, a educação deve proporcionar conhecimento científico e autoeducação política para benefício da sociedade. A filosofia é um instrumento essencial de educação pois propicia a reflexão necessária para que as pessoas se libertem de ilusões e compreendam melhor a si mesmas e o mundo.
O conceito de subjetividade nas teorias sócio-históricasJuliana Soares
Neste estudo são analisadas as
concepções de subjetividade de três autores que
se inserem no campo da psicologia sóciohistórica:
Fernando Gonzalez Rey, Odair Furtado
e Maria da Graça Marchina Gonçalves. A
pesquisa realizada, de natureza teórica, teve por
objetivo identificar semelhanças e diferenças que
estão na base do conceito de subjetividade
destes diferentes autores, ainda que se situem
em uma mesma corrente teórica, como forma de
demonstrar a necessidade de avanço na
conceituação desta categoria. Adotou-se como
procedimento o modelo de Thomas Kuhn para a
análise de paradigmas da ciência. Para tanto,
foram selecionados textos dos três autores, em
que se observava uma preocupação com a
definição do conceito de subjetividade e fez-se
uma leitura aprofundada, buscando em suas
concepções os quatro principais aspectos que
caracterizam um paradigma: generalizações
simbólicas, paradigma metafísico, exemplares e
valores. Como resultado, constatou-se o
compartilhamento de idéias na maioria dos
aspectos analisados, revelando que o avanço na
postulação da categoria subjetividade dentro da
perspectiva da psicologia histórico-cultural ou
sócio-histórica parece promissor, o que confere a
esta abordagem teórica lastro para a sustentação
das investigações sobre a subjetividade,
oferecendo possibilidades de explicação dos
fenômenos observados. Contudo, também
aparecem divergências entre os autores, o que
pode estar relacionado ao enfoque que cada um
tem dado às pesquisas que vem realizando.
1. O documento apresenta um resumo do livro "Freud e a educação. O mestre do impossível", escrito por Maria Cristina Kupfer.
2. Freud tinha o sonho de que a psicanálise pudesse contribuir para a educação, mas acabou desiludido ao perceber as limitações da educação.
3. Apesar de Freud ter se retirado do campo da educação, ele pode ser considerado um mestre da educação por ter pensado sobre o processo de aprendizagem e a relação professor-aluno.
Aulas de filosofia trabalhadas no ensino médio - SP - 2009Adriano Araujo
O relatório descreve as aulas de Filosofia ministradas para o Ensino Médio em SP-2009, contendo: 1) Esclarecimentos sobre o conceito de aula adotado; 2) Descrição das aulas da 1a série sobre o pensamento clássico, com foco nos pré-socráticos e Sócrates; 3) Descrição das aulas da 2a série sobre os pré-socráticos, Sócrates, Platão e Aristóteles; 4) Objetivo da 3a série em demonstrar a perenidade do pensamento
1) O autor diz que todos os temas podem ser tratados de maneira filosófica, questionando ideias aceitas e buscando respostas racionais.
2) O texto afirma que a filosofia não tem um objeto próprio, questionando todas as respostas dadas, sejam elas científicas, religiosas ou de senso comum.
3) O papel principal do filósofo, segundo o autor, é questionar o que já está dado como resposta e procurar enxergar com clareza através da razão.
Filosofia e educação sempre estiveram intimamente ligadas, com a filosofia determinando os processos educacionais ao longo da história. Apesar de terem se tornado áreas distintas na modernidade, ainda há interligações entre elas, com a filosofia fornecendo fundamentos para o projeto pedagógico e exercendo um papel crítico. Na atualidade, a filosofia da educação emerge como elo entre essas áreas diante de novos desafios.
A educação ajuda o sujeito a desenvolver suas capacidades para alcançar a plenitude. A filosofia envolve a investigação e reflexão de ideias. A educação é uma consequência da filosofia, que nos permite analisar criticamente a história da educação.
Este plano de ensino descreve o conteúdo e as atividades planejadas para o curso de Filosofia do 1o ano do ensino médio. O plano inclui 4 bimestres cobrindo tópicos como a introdução à filosofia, antropologia filosófica, ética e estética. Métodos de ensino incluem aulas expositivas, debates, pesquisas em grupo e apresentações. A avaliação será contínua e levará em conta participação, trabalhos e testes.
O documento discute a relação entre psicanálise e cultura. Apresenta como a cultura é formadora do homem e produto dessa formação, mas também causa sofrimento. Discorre sobre como a psicanálise surgiu para investigar o inconsciente e tratar neuroses decorrentes da cultura, sem pretender curá-las. Conclui que não há psicanálise sem cultura, nem cultura sem o sofrimento que origina as criações humanas.
Notas introdutórias sobre o pensar. Tais notas foram baseadas em outros slides. Na época que eu organizei esta fala, 2013, ainda era professor do Ceulji/Ulbra.
O documento discute as visões de Merleau-Ponty sobre o corpo como expressão e linguagem. Ele criticou o empirismo por não considerar o sujeito e a ligação entre sentido e fala, e criticou o intelectualismo por ver a percepção como produto apenas da consciência. Para Merleau-Ponty, o sentido se constitui na expressão simultânea entre falante e ouvinte, sem preceder a fala.
Alguns dos principais trechos do livro "Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência".
Uma breve apresentação do que é a Psicologia, sobre quais condições históricas e sociais foram marcantes para seu desenvolvimento como ciência no final do Séc. XIX e também um pouco sobre cada uma de suas principais abordagens teóricas.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2017
O documento apresenta uma introdução sobre conceitos filosóficos, definindo filosofia e suas principais disciplinas, como metafísica, epistemologia, lógica, ética e política. Também resume brevemente as biografias e contribuições de 11 importantes filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e Nietzsche.
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
Kant e foucalt e a etica do cuidado de siHapha Soares
O artigo analisa a proximidade entre a filosofia tardia de Kant e a ética do cuidado de si de Foucault. Argumenta-se que ambos defendiam uma tese de autoformação ou autoconstrução do homem, na qual a natureza humana pode se modificar e construir a si mesma. Kant mostrava que a moralidade é exequível para seres humanos livres, ao passo que Foucault defendia uma ética do cuidado de si na qual o homem se cultiva a si mesmo.
O documento apresenta o cronograma de atividades de uma disciplina sobre Filosofia e Psicologia ao longo de um semestre. O cronograma inclui datas, conteúdos programáticos e bibliografias a serem abordados, desde a origem da Filosofia na Grécia Antiga até as principais teorias da Psicologia no século XX.
Evangelista,p. a interpretação fenomenológica de heidegger da primeira epísto...Érika Renata
O documento discute a interpretação fenomenológica de Heidegger da Primeira Epístola aos Tessalonicenses de São Paulo. Heidegger busca revelar a "experiência de vida fáctica" cristã por meio da fenomenologia. Ele mostra que Paulo aguarda angustiadamente a parusia (segunda vinda de Cristo) sem calcular uma data, preservando seu caráter não-objetivo. A fenomenologia é a única capaz de acessar essa antecipação pré-teórica da parusia.
O documento discute a emergência da psicologia como ciência independente no século 19. Três fatores principais contribuíram para isso: 1) o desenvolvimento da experiência da subjetividade privada na modernidade, 2) as condições socioculturais que levaram indivíduos a se verem como sujeitos únicos e 3) o surgimento do capitalismo e do trabalho assalariado, que promoveram a individualização.
O documento discute diversos tópicos de filosofia como filosofia da mente, filosofia da educação e filosofia política. A filosofia da mente aborda questões como a relação entre mente e corpo e as posições dualista e monista. A filosofia da educação apresenta visões de Sócrates, Platão, Aristóteles e pensadores modernos. A filosofia política discute modelos ateniense, indígena e maquiavélico, além de democracias modernas.
Este documento discute a importância da filosofia para a educação. Apresenta características do pensamento filosófico como levando à reflexão crítica. Também discute filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles que influenciaram os fundamentos da educação. Defende que a filosofia ajuda a construir uma visão crítica da sociedade e que a educação deve ser um instrumento de transformação social.
O documento discute a importância da filosofia para a educação. A filosofia da educação fornece uma reflexão sobre problemas educacionais e conceitos como educação, ensino e aprendizagem. Ela questiona visões de mundo subjacentes a métodos e teorias pedagógicas. Também explora como a educação pode ser usada para manutenção ou transformação social.
004- A Origem Da Palavra Filosofia- 1º Ano.pptxMilena Leite
Filosofia significa literalmente "amor à sabedoria" e refere-se a um modo de pensar sistemático sobre o homem e o mundo buscando a verdade por meio da razão. Ao longo do tempo, o termo assumiu significados variados, sendo a definição correta uma busca teórica fundamentada sobre todos os aspectos da realidade humana. Filosofia não é ciência, religião ou pensamento sem objetivo, mas sim uma forma distinta de compreensão totalizante baseada em argumentos lógicos.
O documento discute o que é filosofia, apresentando três características essenciais: 1) a filosofia surge da reflexão sobre os problemas da realidade de forma radical, buscando as raízes dos conceitos; 2) o pensamento filosófico deve ser rigoroso, usando métodos e linguagem claros; 3) a filosofia examina os problemas de forma globalizante, relacionando diversos aspectos.
O documento discute o que é filosofia. Apresenta que filosofia surge da necessidade humana de compreender o mundo e a si mesmo através da reflexão e questionamento. Também destaca que filosofia não é um saber acabado, mas sim uma busca constante por significados através do pensamento crítico e indagação filosófica.
Práticas performáticas nas relações educativaseduviecorr
O documento discute a importância da filosofia na escola segundo as visões de Yves de La Taille e Matthew Lipman. La Taille defende aulas de filosofia no ensino médio para desenvolver o juízo moral dos estudantes. Lipman propõe o programa "Filosofia para Crianças" com base no diálogo investigativo para cultivar o pensamento crítico desde o ensino fundamental.
O documento discute o que é filosofia. A filosofia surge da necessidade humana de buscar sentido através da reflexão. Ela não é apenas racionalidade, mas a busca amorosa pela verdade. A filosofia caracteriza-se por ser uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre os problemas apresentados pela realidade.
{29 d0a457 f644-4cf4-a309-468518db19ac}-pc filosofia 2008 cbc filosofiaThiago Fonseca de Paula
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino de filosofia no ensino médio em Minas Gerais. Ele discute a importância da filosofia, os princípios norteadores e os conteúdos básicos comuns que devem ser ensinados. A filosofia é vista como útil para o desenvolvimento do pensamento crítico e autônomo dos estudantes.
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino de filosofia no ensino médio em Minas Gerais. Ele discute a importância da filosofia, os princípios norteadores e os conteúdos básicos comuns que devem ser ensinados. A filosofia é útil para o desenvolvimento do pensamento crítico e autônomo dos estudantes e para a formação de cidadãos. O documento também destaca habilidades como perceber, problematizar, refletir, conceituar e argumentar que devem ser desenvolvidas no
Este documento discute a introdução à filosofia e ao filosofar. Ele explica que a filosofia envolve uma atitude crítica e reflexiva sobre o mundo, os outros e a si mesmo para pensar de forma mais profunda. A filosofia busca compreender a essência da realidade de forma sistemática por meio da lógica, conceitos e questionamento radical.
O documento discute a importância da filosofia na educação. A filosofia é essencial na escola pois estimula o pensamento crítico, questionador e a reflexão. A filosofia torna as pessoas mais livres ao conhecerem diferentes perspectivas. Sua inclusão na educação básica pode levar à formação de cidadãos mais completos.
A filosofia como atividade de criação de conceitos (salvo automaticamente)Claudemir Barbosa
Este documento discute a relação entre filosofia e o ato de filosofar, argumentando que os dois são indissociáveis. Também defende que o ensino de filosofia nas escolas deve ser uma experiência filosófica que promova o pensamento autônomo e criativo dos estudantes, e que o professor de filosofia deve ser um filósofo capaz de modelar o ato de filosofar.
A Filosofia do Direito tem como objetivo indagar além dos dogmas pré-estabelecidos para chegar a um conhecimento mais completo e justo das leis através de uma análise crítica. A Filosofia do Direito investiga a realidade jurídica de forma universal para entender a interpretação e aplicabilidade das leis de forma mais profunda do que apenas o conhecimento positivo. A Filosofia do Direito dá ao jurista um distanciamento para avaliar criticamente os fundamentos e fins dos atos humanos no direito.
O documento discute a importância da Filosofia do Direito. A Filosofia do Direito indaga os fundamentos e pressupostos da experiência jurídica de forma crítica para proporcionar um entendimento mais completo e justo das leis. Ela também examina os valores e lógica por trás da jurisprudência para garantir a coerência e rigor científico do sistema jurídico.
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)Joao Carlos
O documento discute a importância da Filosofia do Direito. A Filosofia do Direito questiona dogmas pré-estabelecidos para chegar a um entendimento mais completo e justo das leis por meio de análise crítica. Ela também busca a realidade jurídica universal por trás das leis particulares. A Filosofia do Direito é essencial para dar sentido à experiência humana e avaliar os fundamentos e objetivos dos atos humanos.
O documento discute as relações entre filosofia e educação. Apresenta três perspectivas sobre o sentido da educação na sociedade: educação como redenção, direcionando a sociedade; educação como reprodução, reproduzindo a sociedade como está; e educação como transformação, servindo como meio para efetivar uma concepção de sociedade.
A filosofia como atividade de criação de conceitos (salvo automaticamente)Claudemir Barbosa
O documento discute a relação entre filosofia e o ato de filosofar, argumentando que os dois são indissociáveis. Também defende que o ensino de filosofia deve promover a experiência filosófica, com o professor atuando como um filósofo que estimula o pensamento crítico e a produção de conceitos pelos alunos.
1) A filosofia nasce do espanto e da capacidade humana de questionar o mundo.
2) A filosofia busca ir às raízes dos problemas de forma reflexiva e sistemática, enquanto o senso comum orienta a partir de conhecimentos adquiridos socialmente.
3) A filosofia se distancia do senso comum ao questionar verdades pré-estabelecidas e buscar novas compreensões, evitando preconceitos.
Da atitude Natural à atitude reflexiva: assim são os caminhos da FilosofiaMaria Deuza dos Santos
O documento discute a filosofia e seu papel na educação. A filosofia é definida como um corpo de entendimentos que compreende e dá significado ao mundo. O processo de filosofar envolve inventariar, criticar e reconstruir valores com a ajuda de pensadores anteriores. A filosofia sempre esteve ligada à educação, com os primeiros filósofos preocupados com a educação moral. A filosofia fornece à educação uma reflexão sobre a sociedade e o educando.
O documento apresenta uma aula introdutória sobre filosofia ministrada por Professor Wilton. Ele discute o que é filosofia, sua origem na Grécia Antiga e características como buscar explicações racionais e questionar ideias. O professor também destaca a importância da reflexão e criação de conceitos na filosofia.
1. A IMPORTÂNCIA E A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA PARA A
EDUCAÇÃO
SILVA, Vanessa Gomes da1
ANSAI, Rosana Beatriz – Orientadora (Profª. Ms.FAFIUV)
RESUMO
Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim,
despertar o senso crítico e, conseqüentemente, auxiliar a construir uma nova visão de
sociedade, onde se pressupõe que a educação é a principal responsável pelas
transformações da mesma. Desse modo, este trabalho visa pesquisar e compreender a
importância e a contribuição da filosofia para a educação. Mais especificamente,
consistem em apontar as características do pensamento filosófico, os principais filósofos
que contribuíram para os fundamentos da Educação e ainda, relatar a importância do
ensino da Filosofia na escola. O presente estudo se utiliza de dados teórico-
bibliográficos. A área de abrangência do tema se situa no campo das ciências sociais,
voltada para a educação, principalmente para a Filosofia da Educação.
PALAVRAS-CHAVE: Filosofia, Educação, sociedade.
1 INTRODUÇÃO
Ao analisarmos o contexto educacional atual, percebemos que é comum ouvir
que a educação está em crise. Na verdade, tal crise não é novidade. No decurso de toda
a história da Educação é possível constatar educadores que escreveram sobre tal crise.
Ela não se deve somente ao fator econômico, e sim, à qualidade educacional
apresentada.
É nesse sentido, então, que se apresenta o tema “Filosofia na Educação”.
Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim,
despertar o senso crítico e, conseqüentemente, auxiliar a construir uma nova visão de
1
Acadêmica do 1º ano do curso de Filosofia noturno e do 2 º ano do curso de Pedagogia vespertino da
Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória – PR
2. 2
sociedade, onde, pressupõe-se que a educação é a principal responsável pelas
transformações da mesma.
Historicamente, pode-se ver que a educação vem sofrendo modificações, as
quais, por sua vez, visam torná-la mais adequada à realidade. Entretanto, a Filosofia
afirma que é a partir do convívio e da ação do homem com e sobre a realidade, que ele
se forma e se estrutura.
Assim sendo, constata-se que o senso comum a respeito da educação é o de uma
formação fragmentária, incoerente, desarticulada, enfim, totalmente desprovida de
certeza. Enquanto na consciência filosófica acontece o contrário, pois, é uma concepção
com total coerência, unidade e articulação. E ainda fornece à educação uma reflexão
sobre a sociedade na qual está situada.
Entretanto, compreende-se que a educação está aberta a questionamentos. Por
isso, acredita-se que a Filosofia é uma das muitas alternativas para se tentar pensar a
educação como instrumento de transformação social Dessa forma, concorda-se com
LUCKESI (1990, p.33) quando afirma que, “a reflexão filosófica sobre a educação é
que dá o tom a pedagogia, garantindo-lhe a compreensão dos valores que, hoje,
direcionam a prática educacional e dos valores que deverão orientá-la para o futuro”.
Então, se constata que a Pedagogia nada mais é do que uma concepção filosófica da
Educação, a qual deve ser exercida na práxis, para obter seus melhores resultados.
A partir destas considerações, este trabalho tem por objetivo geral pesquisar a
importância e a contribuição da Filosofia para a Educação. Mais especificamente,
consistem em apontar as características do pensamento filosófico, os principais filósofos
que contribuíram para os fundamentos da Educação e ainda, relatar a importância do
ensino da Filosofia na escola.
Por conseguinte, é necessário extrair dados de fontes, onde encontramos os
lugares e situações que precisamos para pesquisar. Então, para isso, o presente estudo se
utiliza de fontes teórico-bibliográfica.
Sendo assim, a área de abrangência do tema se situa no campo das ciências
sociais, voltada para a educação, mais especificamente para a Filosofia da Educação.
Em suma, compreende-se que não se educa somente para educar, mas também
para realizar um fim: aperfeiçoar, despertar o homem para o mundo ou para sua
3. 3
liberdade, ajustar uma natureza, construir o progresso coletivo, inventar, entre muitas
outras coisas. Daí, a filosofia de cada ser em si.
2 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
Desde o século VI a. C., quando ocorreu o surgimento da Filosofia, ela foi posta
como uma nova ordem de pensamento. No entanto, não podemos afirmar que o fato de
ser uma nova ordem de pensamento seja suficiente para definir a filosofia. Nela, há
liberdade de pensamento, portanto, se torna uma tarefa impossível encontrar uma
definição pronta. Encontraremos, sim, uma constante busca pelo aprender a filosofar.
Como diz o grande filósofo alemão Emmanuel Kant, “Não há filosofia que se possa
aprender; só se aprende a filosofar.” (In: PILETTI, 1988, p.12).
Nesse sentido, é importante saber a o sentido etimológico da palavra Filosofia,
que vem do grego philosophein, que em sua estrutura verbal significa amar a sabedoria,
entendida como reflexão do homem acerca da vida e do mundo. Assim, entendemos que
a filosofia não é a sofia mesma, ciência e sabedoria ao mesmo tempo, e sim, o desejo, a
procura por essa sofia. Desse modo, PILETTI (1988, p.13) relata:
A essência da Filosofia é a procura do saber e não sua posse. Se [...] é
procura e não posse, podemos dizer que o trabalho filosófico é um trabalho
de reflexão. A palavra reflexão vem do verbo latino reflectere, que significa
voltar atrás. Filosofar, portanto, significa retomar, reconsiderar os dados
disponíveis, revisar, examinar detidamente, prestar atenção e analisar com
cuidado.
Com efeito, entendemos que a filosofia é o meio pelo qual o homem se torna
crítico, pois, é a partir do momento em que passa a pensar, refletir, analisar os conceitos
da sociedade, que se vê como um membro com possibilidade de viver e de alterar o
funcionamento desta. E, é somente assim que conseguimos expor idéias novas e
interagir sobre o meio em que vivemos. Por conseguinte, não aceitamos exclusiva e
unicamente o que nos é posto como certo a ser seguido. Sendo assim, quando
começamos então, a filosofar, começamos também a ponderar a cotidianidade dos seres
humanos. Para reforçar o exposto acima, informa LUCKESI (1990, p.22):
Filosofia é um corpo de conhecimento, constituído a partir de um esforço
que o ser humano vem fazendo de compreender o seu mundo e dar-lhe um
4. 4
sentido, um significado compreensivo. Corpo de conhecimentos, em
Filosofia, significa um conjunto coerente e organizado de entendimentos
sobre a realidade. [...] Desse modo, a filosofia é corpo de entendimentos que
compreende e direciona a existência humana em suas mais variadas
dimensões.
Em geral, a filosofia está presente em nós o tempo todo, basta que seja
despertada e posta em ação. Como diz Leôncio Basbaum (In: LUCKESI, 1990, p.23)
A filosofia não é, de modo algum, uma simples abstração independente da
vida. Ela é, ao contrário, a própria manifestação da vida humana em sua
mais alta expressão. Por vezes, através de uma simples atividade prática,
outras vezes no fundo de uma metafísica profunda e existencial, mas sempre
dentro da atividade humana, física ou espiritual, há filosofia [...]. A filosofia
traduz o sentir, o pensar e o agir do homem. Evidentemente, ele não se
alimenta da filosofia, mas, sem dúvida nenhuma, com a ajuda da filosofia.
É importante ressaltar o que CORDI (2000, p.18) fala a respeito da grande lição
que os filósofos gregos nos deixaram: “nunca se conformar com as estruturas existentes
como se fossem as únicas possíveis. Quem quer ser criativo no seu momento histórico
deve refletir atenta e criticamente: é preciso filosofar”.
3 FILOSOFIA E EDUCAÇÃO: PRINCIPAIS FILÓSOFOS QUE
CONTRIBUIRAM PARA OS FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS
A filosofia sempre esteve ligada à Educação, como ordem de pensamento que
visa tornar o homem um ser preocupado em esclarecer e participar da realidade em que
vive. Em tal caso, consideramo-la como sendo uma reflexão (radical, rigorosa e de
conjunto) sobre os problemas reais apresentados no âmbito educacional. Então, com
relação ao papel filosófico na educação, cabe salientar que, consiste também nessa
reflexão sobre os problemas que a realidade educacional apresenta. Então, assim como
na realidade social, na educacional o papel da filosofia é também o de despertar o senso
crítico das pessoas.
Demerval Saviani (1989) nos aponta que a construção do pensamento se inicia
pelo empírico, passando pelo abstrato e assim, chegando ao concreto. Do mesmo modo,
segundo ele, em termos de concepção de mundo, se dá a passagem do senso comum à
consciência filosófica. A correspondente passagem do homem do mundo obscurecido
em que vive, para o novo mundo visível e real que pode, certamente, proporcionar a si
5. 5
mesmo e consequentemente ao seu semelhante. Conforme, afirma SAVIANI (1989,
p.13):
Conclui-se que a passagem do senso comum à consciência filosófica é
condição necessária para situar a educação numa perspectiva
revolucionária. Com efeito, é esta a única maneira de convertê-la em
instrumento que possibilite aos membros das camadas populares a passagem
da condição de “classe em si” para a condição de “classe para si”. Ora,
sem a formação da consciência de classe não existe organização e sem
organização não é possível à transformação revolucionária da sociedade.
A educação é uma questão que vem sendo debatida desde os tempos antigos até
a atualidade, por filósofos e educadores, partindo do ponto que ela é responsável pelo
processo de formação das faculdades intelectuais, morais e físicas do ser humano. Logo,
exponhamos que o papel educacional da filosofia, se concentra no desenvolvimento do
senso crítico, aumentando a consciência reflexiva do homem, dirigida a si e ao mundo.
De acordo com isso, MORANDI (2002, p.17) nos coloca um conceito para a educação,
associado à consciência filosófica:
A educação: este termo exprime o princípio gerador dos comportamentos
individuais culturais e sociais, assim como saberes inscritos em cada um. A
educação designa o processo que vincula um sujeito ao seu meio ambiente
próximo, a um sistema de sociedade, de cultura e de valores (no qual tomam
lugar as instituições educativas) e lhe permite integrar-se. Essa dimensão
formadora-fundadora é o desafio de uma realização, de uma liberdade, do
sentido da própria empresa educativa, objetos da reflexão filosófica.
Nesse sentido, levamos ao conhecimento, que não podemos falar em educação
sem falar de ser humano. Então, percebemos que, em qualquer sociedade há uma
concepção diferenciada de homem, pois, cada uma projeta nele uma “imagem ideal”, ou
seja, o homem ideal para fazer parte dela.
A educação sistematizada se originou na Grécia, por meio do método dialógico.
Sendo assim, destacamos o primeiro grande educador da história: Sócrates. Segundo
ele, o conhecimento está dentro de cada homem, só necessita ser despertado. Então,
para isso, ele usa do seu método dialogado, onde proporcionava diálogos críticos com
seus interlocutores, fazendo com que, através das interrogações feitas por ele, pudessem
dar a luz as suas próprias idéias. Afirma ainda que o educador não deve dar a resposta à
dúvida do educando, e sim, estimulá-lo para que procure dentro de si essa resposta.
6. 6
Sócrates diz que cada um de nós pode ser filósofo. Contudo, para que isso
aconteça, devemos ser conhecedores da nossa própria ignorância e, estarmos em
constante busca pelo verdadeiro conhecimento, que se dá para além das aparências das
coisas materiais, no mundo das idéias, imutável e perfeito.
Platão, discípulo de Sócrates, pode ser considerado o fundador da teoria da
educação. Afirmava que só é possível chegar ao conhecimento verdadeiro através do
método que propôs: a dialética. Esta era um meio de refutar as afirmações propostas
pelas pessoas. Para ele, o verdadeiro conhecimento se encontra no mundo das idéias, o
qual, só atingimos quando deixamos para trás o mundo sensível. Em suma, diz que, o
que sabemos foi contemplado pela alma no mundo das idéias. No entanto, a educação
proposta por Platão visava a formação moral do homem perante o Estado.
Aristóteles, outro grande filósofo grego, possuía uma visão bem diferente de
Sócrates e Platão, discordando do idealismo platônico. Desenvolveu uma teoria voltada
para o real. Segundo ele, a finalidade da educação no ser humano é a sua busca pela
felicidade ou pelo bem, que está no mais alto grau do funcionamento da natureza
humana, ou seja, na razão, que exerce a função de direcionar a conduta humana.
Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino aperfeiçoam tais teorias: a platônica,
o primeiro, e a aristotélica, o segundo. Todavia, levam em consideração o lado religioso.
Com relação ao ensino, ambos admitem que Deus seja o verdadeiro mestre que ensina
dentro de nossa alma, porém sublinha a necessidade da ajuda exterior.
João Amós Comênio, também acreditava em Deus, mas inovou no pensamento
filosófico-educacional dando mais importância à didática, dimensão que a educação
medieval não levava em conta. Afirmou que o objetivo educacional deve ser alcançado
pelo domínio de si mesmo, o qual é assegurado pelo conhecimento de si mesmo e de
todas as coisas úteis.
Mais tarde, surge o Iluminismo, um movimento que procurava levar as luzes da
razão por todos os lugares, não se prendendo a o dogmatismo e sim, a racionalidade. A
educação iluminista, assim como a sua cientificidade, era livre de influências religiosas,
permitia a liberdade de pensamento.
No auge desse movimento, Jean Jacques Rousseau, inaugurou uma nova fase na
educação. Foi o principal precursor da Escola Nova, promovendo uma “volta à
natureza”, de forma que o aluno não precisava só ser instruído, mas também caberia a
7. 7
ser, naturalmente livre, sem repressões, restringindo-se as experiências. Nesse sentido,
caberia ao professor conduzir o aluno ao caminho que ele deve seguir, o professor não
ensina, organiza as idéias e as repassa, fazendo com que os alunos aprendam.
João Henrique Pestalozzi evidencia seu desejo em juntar o homem natural e a
realidade histórica.
Karl Marx e Friedrich Engels colocam que a educação deve ser igual para todos,
operários e burgueses.
Antonio Gramsci, também com uma visão marxista, compreende que o ser
humano só constrói sua personalidade digna pela capacidade de produzir a própria
existência por meio do trabalho. Sendo assim, afirma que a escola pode alienar o
individuo a sociedade, dando vantagem ao capitalismo.
John Dewey priorizava a experiência como o principal fator de interesse em
aprender. Afirmou que a educação escolar deve ser realizada ao máximo junto com a
própria vida, pois, esta é uma constante experiência e, consequentemente uma
aprendizagem, e, o papel da escola é de proporcionar rapidez nesse processo. Então,
nesse caso, o professor somente deveria orientar o aluno naquilo que tem interesse,
incentivando-o a experimentar.
Maria Montessori expõe que não se deve ajudar diretamente uma criança a sair
de uma dificuldade, nem tampouco censurar o trabalho feito; a atividade, segundo ela,
deve ser intensa e interessante.
Quanto ao professor soviético Anton Semionovich Makarenko, PILETTI (1991,
p.165) nos relata:
[...] Makarenko propõe a substituição da escola burguesa baseada
nos métodos lúdicos – o jogo – pela escola baseada no trabalho produtivo. A
escola deve ser uma comunidade (um “coletivo”) a serviço da produção de
bens econômicos. De acordo com Makarenko os educadores só têm sentido
como membros da comunidade, e sua liberdade está condicionada aos
interesses do grupo, o qual, por sua vez, faz parte de uma comunidade maior.
Para o professor francês Célestin Freinet a atividade natural da criança se
desenvolve no grupo em cooperativa, e, não devemos interromper esse ciclo natural,
mas também não podemos entregá-la por completo à atividade espontânea do jogo. Seu
método procura, acima de tudo, oportunizar a criança de exteriorizar seus pensamentos
e seus sentimentos por meios de expressão com a máxima liberdade possível.
8. 8
O escocês Alexander Sutherland Neill, propõe uma escola onde a autoridade é
substituída pela responsabilidade e a disciplina, pela liberdade, e afirma que, só num
ambiente não repressivo a criança manifestaria sua criatividade.
No Brasil, segundo assegura PILETTI (1991) o movimento escola-novista vinha
se impondo desde 1920, mas, seu grande marco foi com o “Manifesto dos pioneiros da
Educação Nova”, cujos principais signatários foram Fernando de Azevedo, Anísio
Teixeira e Lourenço Filho. Sendo algumas de suas propostas: ênfase para a educação
pública, a escola única e a co-educação, a laicidade, a gratuidade e obrigatoriedade do
ensino elementar, descentralização do sistema escolar, ensino ativo, uso da psicologia
na educação e a renovação metodológica.
Fernando de Azevedo emprega a questão de que o indivíduo deve se adaptar ao
grupo social que pertence e que, cabe ao ensino elementar fornecer a base para tornar
possível a coesão social.
Anísio Spinola Teixeira defende a escola única, aberta a todos, sem qualquer
espécie de distinção e, deve servir de instrumento para a reconstrução social.
Manuel Bergströn Lourenço Filho. Este “segue a vertente mais psicologista da
Escola Nova. Tal vertente procura reduzir os problemas sociais a questões técnico-
pedagógicas e até psicológicas. Para ele a escola psicopedagogicamente adequada
significa já a democratização social”. Ressalta PILETTI (1991, p.178).
4 FILOSOFIA E SEU ENSINO: A IMPORTÂNCIA DESTA NA ESCOLA
A educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em si
mesma, mas sim, como um instrumento de manutenção ou transformação social.
Porquanto, necessita de meios que orientem os seus caminhos. Enfim, toda sociedade
possui valores norteadores de sua prática educacional, logo, não é esta que estabelece os
seus fins, mas a reflexão filosófica que se encontra dentro de determinada sociedade.
LUCKESI (1990)
Ainda sobre a questão enfatiza LUCKESI (1990, p.31):
As relações entre Educação e Filosofia parecem ser quase “naturais”.
Enquanto a educação trabalha com o desenvolvimento dos jovens e das
novas gerações de uma sociedade, a filosofia é a reflexão sobre o que e como
devem ser ou desenvolver estes jovens e esta sociedade.
9. 9
Em suma, a filosofia sempre esteve presente na educação, dando-lhe
direcionamento por meio de seus pressupostos e influenciando as práticas exercidas
pelos professores. São os pensadores da educação que, ao criticá-la, propiciam que ela
avance no sentido de buscar a transformação da sociedade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se então, a partir do estudo realizado que desde a sua criação, o papel
fundamental e base da filosofia é o de tornar o ser humano um ser inconformado com o
que lhe é posto, um ser crítico que, a partir da liberdade que possui, (pois todo homem é
livre, basta que desperte isso dentro de si), construa e seu próprio pensamento e suas
próprias conclusões sobre o meio e a realidade a qual vive.
Desse modo, constatamos que as concepções filosóficas são compostas por uma
enorme pluralidade e riqueza. Pois a filosofia não é um mundo fechado, pronto e
perfeito, mas um mundo aberto, em pleno desenvolvimento. (COTRIM, 1992)
E assim, com base no que foi pesquisado até então, percebemos com clareza a
tamanha importância que a filosofia possui para com a educação, sendo que esta, como
principal responsável pela transformação da sociedade necessita formar cidadãos
críticos e construtivos, o que na certeza, é ressaltado pela filosofia, pois um ser não
filósofo também pode se considerar um ser não social. Porque um indivíduo que não faz
filosofia, consequentemente não faz sociedade.
Então, cabe a escola desde cedo influenciar na vida do ser humano, tentando o
despertar do sono padronizado que lhe é imposto, para assim, acordar, construir e fazer
parte de uma sociedade livre para pensar e agir.
REFERÊNCIAS
CORDI, Cassiano. Et al. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: para uma Geração Consciente.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
MORANDI, Franc. Filosofia da Educação. São Paulo: EDUSC, 2002.
10. 10
PILETTI, Claudino. Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo: Ática, 1991.
PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e História da Educação. 6 ed. São
Paulo: Ática, 1988.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do
conhecimento. 6 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
SAVIANI, Demerval. Educação:do senso comum à consciência filosófica. 9 ed. São
Paulo: Cortez, 1989.