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Uma
introdução a
filosofia da
educação
A educação é uma prática
essencialmente humana. Organizada
por uma pedagogia proporciona a
organização dos elementos que devem
ser apreendidos.
–
Vamos começar por dizer que a Filosofia é um
corpo de conhecimento, constituído a partir de um
esforço que o ser humano vem fazendo de
compreender o seu mundo e dar-lhe um sentido,
um significado compreensivo. Corpo de
conhecimentos, em Filosofia, significa um
conjunto coerente e organizado de entendimentos
sobre a realidade. Conhecimentos estes que
expressam o entendimento que se tem do mundo,
a partir de desejos, anseios e aspirações.
–
Todo humano tem uma “filosofia de vida”. Porém,
por ser uma ação inconsciente não pode ser tida
como um saber filosófico já que, filosofia é uma
atitude crítica, pensada, sistematizada.
–
Se nós não escolhermos qual é a nossa filosofia, qual é o
sentido que vamos dar à nossa existência, a sociedade na qual
vivemos nos dará, nos imporá a sua filosofia. E como se diz
que o pensamento do setor dominante da sociedade tende a
ser o pensamento dominante da própria sociedade,
provavelmente aqueles que não buscam criticamente o sentido
para a sua existência assumirão esse pensamento dominante
como o seu próprio pensamento, a sua própria filosofia. Quem
não pensa é pensado por outros!
–
Os filósofos exprimem sempre em cada instante, o
pensamento de um grupo social, de classe ou povoa que
pertencem ou representam. Eles são os teoristas, os que
explicam e interpretam os desejos, as tendências e as
reivindicações desses grupos, classes ou povos. Seu
pensamento depende da situação de domínio ou submissão
em que se encontra o seu grupo, classe ou povo, em relação a
outros povos, grupos ou classes. Depende de estar no poder
ou em luta pelo poder, em ascensão ou em decadência.
–LEÔNCIO BASBAUM
As ideias ou os princípios dos homens provêm da
experiência, quer se trate de princípios especulativos, quer
de princípios práticos ou princípios de moral. Os
princípios morais variam segundo os tempos e lugares.
Quando os homens condenam uma determinada ação é
porque ela os prejudica; quando a enaltecem é porque ela
lhes é útil. O interesse (não o interesse pessoal, mas o
interesse social) determina, assim, os julgamentos do
homem no domínio da vida social
–PLEKANOV, G. A CONCEPÇÃO MATERIALISTA DA HISTÓRIA 5. ED. RIO DE
JANEIRO, PAZ E TERRA, 1977, P. 20.
A Filosofia, em síntese, não é tão-
somente uma interpretação do já vivido,
daquilo que está objetivando, mas
também a interpretação de aspirações e
desejos do que está por vir, do que está
para chegar.
–
A filosofia se vê rodeada de inimigos, a maioria dos quais não tem
consciência dessa contradição. A autocomplacência burguesa, os
convencionalismos, o hábito de considerar o bem-estar material
como razão suficiente de vida, o hábito de s6 apreciar a ciência em
função de sua utilidade técnica, o ilimitado desejo do poder, a
bonomia dos políticos, o fanatismo das ideologias, a aspiração a
um nome literário. Tudo isso proclama a antifilosofia. E os homens
não o percebem porque não se dão conta do que estão fazendo. E
permanecem inconscientes de que a antifilosofia é uma filosofia,
embora pervertida, que se aprofundada, engendraria sua própria
liquidação
–JASPERS, KARL. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO. SAO PAULO,
CULTRIX, 1976, P. 138.
A educação é um instrumento de manutenção ou transformação
social e, para que isso se estabeleça é preciso conhecer os conceitos
e categorias internas que operam no pensamento social. Eis aqui o
espaço da Filosofia.
As relações entre Educação e Filosofia parecem ser quase "naturais".
Enquanto a educação trabalha com o desenvolvimento dos jovens e das
novas gerações de uma sociedade, a filosofia é a reflexão sobre o que e
como devem ser ou desenvolver estes jovens e esta sociedade.
–
A Nas relações entre Filosofia e educação só existem realmente
duas opções: ou se pensa e se reflete sobre o que se faz e assim se
realiza uma ação educativa consciente; ou não se reflete
criticamente e se executa uma ação pedagógica a partir de uma
concepção mais ou menos obscura e opaca existente na cultura
vivida do dia-a-dia – e assim se realiza uma ação educativa com
baixo nível de consciência.
–
que sentido pode ser dado à
educação, como um todo, dentro da
sociedade?
–
Alguns responderão que a educação é responsável pela
direção da sociedade, na medida em que ela é capaz de
direcionar a vida social, salvando-a da situação em que se
encontra; um segundo grupo entende que a educação
reproduz a sociedade como ela está; há um terceiro grupo de
pedagogos e teóricos da educação que compreendem a
educação como uma instância mediadora de uma forma de
entender e viver a sociedade. Para estes a educação nem salva
nem reproduz a sociedade, mas pode e deve servir de meio
para a efetivação de uma concepção de sociedade.
–
Esses três grupos de entendimento do sentido da
educação na sociedade podem ser expressos,
respectivamente, pelos conceitos seguintes:
educação como redenção; educação como
reprodução; e educação como um meio de
transformação da sociedade.
–

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  • 2. A educação é uma prática essencialmente humana. Organizada por uma pedagogia proporciona a organização dos elementos que devem ser apreendidos. –
  • 3. Vamos começar por dizer que a Filosofia é um corpo de conhecimento, constituído a partir de um esforço que o ser humano vem fazendo de compreender o seu mundo e dar-lhe um sentido, um significado compreensivo. Corpo de conhecimentos, em Filosofia, significa um conjunto coerente e organizado de entendimentos sobre a realidade. Conhecimentos estes que expressam o entendimento que se tem do mundo, a partir de desejos, anseios e aspirações. –
  • 4. Todo humano tem uma “filosofia de vida”. Porém, por ser uma ação inconsciente não pode ser tida como um saber filosófico já que, filosofia é uma atitude crítica, pensada, sistematizada. –
  • 5. Se nós não escolhermos qual é a nossa filosofia, qual é o sentido que vamos dar à nossa existência, a sociedade na qual vivemos nos dará, nos imporá a sua filosofia. E como se diz que o pensamento do setor dominante da sociedade tende a ser o pensamento dominante da própria sociedade, provavelmente aqueles que não buscam criticamente o sentido para a sua existência assumirão esse pensamento dominante como o seu próprio pensamento, a sua própria filosofia. Quem não pensa é pensado por outros! –
  • 6. Os filósofos exprimem sempre em cada instante, o pensamento de um grupo social, de classe ou povoa que pertencem ou representam. Eles são os teoristas, os que explicam e interpretam os desejos, as tendências e as reivindicações desses grupos, classes ou povos. Seu pensamento depende da situação de domínio ou submissão em que se encontra o seu grupo, classe ou povo, em relação a outros povos, grupos ou classes. Depende de estar no poder ou em luta pelo poder, em ascensão ou em decadência. –LEÔNCIO BASBAUM
  • 7. As ideias ou os princípios dos homens provêm da experiência, quer se trate de princípios especulativos, quer de princípios práticos ou princípios de moral. Os princípios morais variam segundo os tempos e lugares. Quando os homens condenam uma determinada ação é porque ela os prejudica; quando a enaltecem é porque ela lhes é útil. O interesse (não o interesse pessoal, mas o interesse social) determina, assim, os julgamentos do homem no domínio da vida social –PLEKANOV, G. A CONCEPÇÃO MATERIALISTA DA HISTÓRIA 5. ED. RIO DE JANEIRO, PAZ E TERRA, 1977, P. 20.
  • 8. A Filosofia, em síntese, não é tão- somente uma interpretação do já vivido, daquilo que está objetivando, mas também a interpretação de aspirações e desejos do que está por vir, do que está para chegar. –
  • 9. A filosofia se vê rodeada de inimigos, a maioria dos quais não tem consciência dessa contradição. A autocomplacência burguesa, os convencionalismos, o hábito de considerar o bem-estar material como razão suficiente de vida, o hábito de s6 apreciar a ciência em função de sua utilidade técnica, o ilimitado desejo do poder, a bonomia dos políticos, o fanatismo das ideologias, a aspiração a um nome literário. Tudo isso proclama a antifilosofia. E os homens não o percebem porque não se dão conta do que estão fazendo. E permanecem inconscientes de que a antifilosofia é uma filosofia, embora pervertida, que se aprofundada, engendraria sua própria liquidação –JASPERS, KARL. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO. SAO PAULO, CULTRIX, 1976, P. 138.
  • 10. A educação é um instrumento de manutenção ou transformação social e, para que isso se estabeleça é preciso conhecer os conceitos e categorias internas que operam no pensamento social. Eis aqui o espaço da Filosofia. As relações entre Educação e Filosofia parecem ser quase "naturais". Enquanto a educação trabalha com o desenvolvimento dos jovens e das novas gerações de uma sociedade, a filosofia é a reflexão sobre o que e como devem ser ou desenvolver estes jovens e esta sociedade. –
  • 11. A Nas relações entre Filosofia e educação só existem realmente duas opções: ou se pensa e se reflete sobre o que se faz e assim se realiza uma ação educativa consciente; ou não se reflete criticamente e se executa uma ação pedagógica a partir de uma concepção mais ou menos obscura e opaca existente na cultura vivida do dia-a-dia – e assim se realiza uma ação educativa com baixo nível de consciência. –
  • 12. que sentido pode ser dado à educação, como um todo, dentro da sociedade? –
  • 13. Alguns responderão que a educação é responsável pela direção da sociedade, na medida em que ela é capaz de direcionar a vida social, salvando-a da situação em que se encontra; um segundo grupo entende que a educação reproduz a sociedade como ela está; há um terceiro grupo de pedagogos e teóricos da educação que compreendem a educação como uma instância mediadora de uma forma de entender e viver a sociedade. Para estes a educação nem salva nem reproduz a sociedade, mas pode e deve servir de meio para a efetivação de uma concepção de sociedade. –
  • 14. Esses três grupos de entendimento do sentido da educação na sociedade podem ser expressos, respectivamente, pelos conceitos seguintes: educação como redenção; educação como reprodução; e educação como um meio de transformação da sociedade. –