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FACULDADE DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E TEOLOGIA
              DO NORTE DO BRASIL - FACETEN
              PÓS - GRADUAÇÃO LATU SENSO




           FRANCISCA DAS CHAGAS RIBEIRO DA SILVA
                  ELIZABETH SILVA FIALHO




A AVALIAÇÃO: UM INSTRUMENTO DE APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DO
              CONHECIMENTO NAS SÉRIES INICIAIS




                       BOA VISTA/RR
                       OUTUBRO/2012
FRANCISCA DAS CHAGAS RIBEIRO DA SILVA1
                                       ELIZABETH SILVA FIALHO2




      A AVALIAÇÃO: UM INSTRUMENTO DE APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DO
                    CONHECIMENTO NAS SÉRIES INICIAIS


                                                           Artigo apresentado ao Centro de Pós-Graduação
                                                           da Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do
                                                           Norte do Brasil - FACETEN, como requisito para
                                                           obtenção do Título de Especialista Lato Senso.




                                                    Boa Vista
                                                      2012


1
    Graduado em Pedagogia pela Faculdade Roraimense de Educação Superior – FARES/RR
2
    Graduado em Pedagogia pela Faculdade Roraimense de Educação Superior – FARES/RR
A AVALIAÇÃO: UM INSTRUMENTO DE APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DO
                                CONHECIMENTO NAS SÉRIES INICIAIS3




                                                                RESUMO


          O artigo ora apresentado tem por objetivo investigar as metodologias e as estratégias
de avaliação utilizadas nas séries iniciais da educação infantil, a relação entre a prática da
avaliação escolar e o processo de conhecimento do aluno. Busca-se, pela análise do discurso,
explicitar as representações que os sujeitos construíram mediante suas experiências em
avaliação e os sentidos que nelas se contêm, assim como identificar os elos sociais e
pedagógicos condicionantes do movimento contraditório entre aprender e avaliar. O
pressuposto teórico adotado consiste na ideia de que, os métodos de avaliação deveriam ser
utilizados pelo professor com a intenção de usar a avaliação como um instrumento de apoio
ao processo de construção da aprendizagem dos educandos o que mostrou ser relevante para
explicar o problema de pesquisa formulado.

Palavras-chave: Avaliação escolar; representações da avaliação; instrumento.




3
  Artigo apresentado ao Centro de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil - FACETEN, como
requisito para obtenção do Título de Especialista Lato Senso.
THE ASSESSMENT: A TOOL TO SUPPORT THE CONSTRUCTION OF
                            KNOWLEDGE IN EARLY SERIES




                                             ABSTRACT


       The presented article here aims to investigate methodologies and assessment strategies
used in the initial series of early childhood education, the relationship between practice and
school evaluation process of student's knowledge. Looking up, the discourse analysis, explicit
representations that built subjects upon their experiences in assessment and senses that are
contained in them, and to identify links social and pedagogical conditions of contradictory
movement between learning and assessment. The theoretical assumption adopted is the idea
that the evaluation methods should be used by the teacher with the intent to use evaluation as
a tool to support the process of construction of students' learning what proved to be relevant to
explain the research problem formulated.
Keywords: Evaluation school; representations evaluation; instrument.
INTRODUÇÃO


           Na atualidade, muito se tem discutido sobre a avaliação no contexto escolar. Busca-
se uma verdadeira definição para o seu significado, justamente porque esse tem sido um dos
aspectos mais problemáticos na prática pedagógica.
           Apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela própria capacidade que o ser
humano tem de observar, refletir e julgar, na escola sua dimensão não tem sido muito claro.
Ela vem sendo utilizada ao longo das décadas como atribuição de notas, visando a promoção
ou reprovação do aluno.
           Sabe-se que a educação é um direito de todos os cidadãos, assegurando-se a
igualdade de oportunidades (Constituição Brasileira). Inseridas neste contexto, ao estudarem,
as pessoas passam muitas e muitas vezes pela avaliação, cujos aspectos legais norteiam o
processo educacional através dos regimentos escolares. Assim, as avaliações são tidas como
obrigatórias e, através delas, é expresso o "feedback" pelo qual se define o caminho para
atingir os objetivos pessoais e sociais.
           Hoje a avaliação, conforme define Luckesi (1996, p. 33), "é como um julgamento de
valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão".
Ou seja, ela implica um juízo valorativo que expressa qualidade do objeto, obrigando,
consequentemente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo.
           A avaliação no contexto educativo quer se dirija ao sistema em seu conjunto quer a
qualquer de seus componentes, corresponde a uma finalidade que, na maioria das vezes,
implica tomar uma série de decisões relativas ao objeto avaliado.
           A finalidade da avaliação é um aspecto crucial, já que determina, em grande parte, o
tipo de informações consideradas pertinentes para analisar os critérios tomados como pontos
de referência, os instrumentos utilizados no cotidiano da atividade avaliativa Nem sempre o
professor tem definido os objetivos que quer alcançar com seus alunos. Nesse sentido, a
avaliação muitas vezes tem sido utilizada mais como instrumento de poder nas mãos do
professor, do que como feedback para os seus alunos e para o seu próprio trabalho. Na
realidade, é comum ouvir dos professores, os famosos "chavões" sempre indicando o
desempenho ruim de alguns alunos, esquecendo-se de que esse desempenho pode estar ligado
a outros fatores que não só o contexto escolar.
          Segundo Sant'Anna (1995, p. 27), "há professores radicais em suas opiniões, só eles
sabem, o aluno é imbecil, cuja presença só serve para garantir o miserável salário detentor do
poder".
Nos dias de hoje, sabe-se que o professor tem "fortes concorrentes": a televisão,
videocassete, computador, e aquele, em contrapartida, na sala de aula, tem o quadro negro e o
giz. Não seria pertinente pensar na questão da utilização dos recursos no dia-a-dia,
explorando mais o que o aluno tem fora, em casa, não só para as suas aulas, mas também para
o processo de avaliação? Ezpeleta & Rockwell (1986, p. 25) declaram que "o conhecimento
que um professor desenvolve ao trabalhar com um grupo de criança, incorpora
necessariamente elementos de outros domínios de sua vida".
        Na realidade, muitos professores fazem uso da avaliação, cobrando conteúdos
aprendidos de formas mecânicas, sem muito significado para o aluno. Chegam até mesmo a
utilizar a ameaça, vangloriam-se de reprovar a classe toda e/ou realizar vingança contra os
alunos inquietos, desinteressados, desrespeitosos, levando estes e seus familiares ao
desespero.
        Há alguns anos, observa-se que o instrumento avaliação não deve ser aplicado
somente como um meio para se aferir o conhecimento, mas que, se paute no pressuposto de
que deve servir como suporte para uma aprendizagem significativa. Hoje a avaliação escolar
vem sendo estudada por diferentes enfoques. Objeto de pesquisas frequentes, vários autores têm
contribuído com proposições e posicionamentos inerentes a enfoques de tratamentos tecnológicos,
sociológicos, políticos, filosóficos e educacionais.
        A complexidade do fenômeno da avaliação é realçada por Perrenoud (1990), segundo
o qual não existe avaliação sem relação social e sem comunicação interpessoal, tratando-se de
um mecanismo do sistema de ensino que converte as diferenças culturais em desigualdades
escolares. Por outro lado, a análise do processo de avaliação mostra que não existem medidas
automáticas, avaliações sem avaliador nem avaliado; nem se pode reduzir um ao estado de
instrumento e o outro ao de objeto. Trata-se de atores que desenvolvem determinadas
estratégias, para as quais a avaliação encerra uma aposta, sua carreira escolar, sua formação.
O professor e aluno se envolvem num jogo complexo cujas regras não estão definidas em sua
totalidade, que se estende ao longo de um curso escolar e no qual a avaliação restringe-se a
um momento.


1 BREVE HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO NO BRASIL


          Desde os tempos mais remotos, em algumas tribos, os jovens só passavam a serem
considerados adultos após terem sido aprovados em uma prova referente aos seus usos e
costumes.
Há milênios atrás, chineses e gregos já criavam critérios para selecionar indivíduos
para assumir determinados trabalhos (Dias, 2002) citado por Rossato, 2004. Na China, em
360 a.C devido a este sistema, todos os cidadãos tinham a possibilidade de alcançar cargos de
prestígio e poder. Na Grécia, Sócrates, sugeria a auto-avaliação – O Conhecer-te a ti mesmo –
como requisito para chegar a verdade. Uma outra forma de avaliação era realizada através de
exercícios orais utilizados pelas universidades medievais e mais tarde pelos jesuítas. Na
Idade Média, as universidades tinham como objetivo principal a formação de professores. Os
alunos que completavam o bacharelado precisavam ser aprovados em um exame para poder
ensinar e os mestres só recebiam o título de doutor se lessem publicamente o Livro das
Sentenças de Pedro Lobardo ou posteriormente se defendessem teses (Soeiro & Aveline,
1982) citado por Rossato,( 2004).
        A avaliação começa a assumir uma forma mais estruturada apenas depois do século
XVIII, onde começaram a serem formadas as primeiras escolas modernas, os livros passaram
a serem acessíveis a todos e criaram-se as bibliotecas. Nesta época devido a utilização de
exames como forma d avaliação, esta ficou a associada à idéia de exames. Notação e controle,
constituindo dessa forma a área de estudo chamada de Docimologia.
        Outra área que se destacou no final do século XIX, foi a Psicometria, caracterizada
por testes padronizados e objetivos que mediam a inteligência e o desempenho das pessoas.
No entanto com o passar do tempo, a utilização desses testes veio sendo substituída por
formas mais amplas de avaliar em que o aluno começava a ser visto como um todo, um ser
humano com todas as suas implicações conforme Abramowicz, 1996, citado por Rossato,
2004. Já a Edumetria relaciona-se mais com métodos quantitativos, conforme Landsheere,
citado por Dias, 2002. A Endometrie é “o estudo quantitativo das variáveis relativas à
aprendizagem individual ou coletiva”.
        O termo “avaliação educacional” foi proposto primeiramente por Ralph Tyler em
1934 na mesma época em que surgiu a educação por objetivos, que tem como princípio
formular objetivos e verificar se estes eram cumpridos.
        Com o objetivo de se conhecer se o motivo do fraco desempenho escolar dos negros
americanos provinha das deficiências dos serviços educativos que eles recebiam, em 1965 a
avaliação passou a fazer parte de metodologias e matérias que utilizam abordagens
qualitativas como a Antropologia, a Filosofia e a etnografia. Neste mesmo ano, nos Estados
Unidos, foi promulgada a Lei sobre a Educação Primária e Secundária pelo presidente
Lyndon Johnson e por proposta do senador Robert Kennedy a avaliação dos programas
sociais e educativo dos EUA. Foi dessa maneira que a avaliação passou a fazer parte de outra
área como filosofia, sociologia, economia e administração. Deixando assim, não apenas de ser
mono disciplinar, mas assumindo uma forma mais ampla quanto aos seus métodos, tipos e
objetivos.
         Um novo rumo na avaliação surgiu em 1980, nos EUA e na Inglaterra, com o
neoliberalismo e a crise econômica o estado tornou-se controlador e fiscalizador. Como
conseqüência destas mudanças, a avaliação passou a ser mecanismo fundamental dos
governos nos seus esforços obsessivo de implantação de uma escrita cultural gerencialista e
fiscalizadora (Bernstein, 1991 apud Dias 2002).
         Nesta mesma época, especialmente na Inglaterra, começou-se a atribuir ao
professores, por ser educadores, a responsabilidade sobre as dificuldades políticas e
administrativas e aos insucessos econômico do pais (Dias, 2002). Nesse sentido, quanto a sua
capacidade de responder as exigências do mercado, comércio e indústria, as universidades
começaram a ser cobradas como se fossem empresas ou organizações competitivas.
         Todos esses fatos históricos no campo da avaliação deram origem a sua conformação
atual. Ainda hoje existe um certo conflito entre a utilização de métodos quantitativos que
coloca na discussão a real finalidade da avaliação, configurando-se dessa maneira uma
questão filosófica.


                                                     “Se buscamos uma escola que não seja uma
                                         preparação para a vida, mas que seja ela mesma uma rica
                                         experiência de vida, e se buscamos uma escola que não seja
                                         reprodutora dos modelos sociais discriminatórios, mas
                                         promotora do desenvolvimento integral de todos os alunos,
                                         temos de repensar a avaliação”.(VASCONCELOS, 2000, p.
                                         36)


         A avaliação da aprendizagem é uma questão político-pedagógica e deve sempre
contemplar as concepções filosóficas de homem, de educação e de sociedade, o que implica
em uma reflexão crítica e contínua da prática pedagógica da escola e sua função social.
         Nesse contexto, há necessidade de referenciais que sejam claros no processo
avaliativo, não podendo se limitar à verificação da aprendizagem de conteúdos ou atividades,
usando-se tão somente os instrumentos de provas e notas, embora façam parte desse processo.
Por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção mais ampla, uma vez que envolve
formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos. Essa deve ser compreendida como
uma ação reflexiva do processo da aprendizagem, pois é um instrumento essencial no
desenvolvimento social, afetivo e cognitivo. No sistema educacional, a avaliação deve
acontecer de forma organizada e planejada de acordo com as normas que regem o Sistema de
Ensino.


2 CONCEITOS DE MEDIDA E AVALIAÇÃO


          “Avaliação escolar é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo
ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho.
“(Luckesi, 1986).
                                                    “Avaliar é o ato de comparar uma medida com um
                                             padrão e de emitir um julgamento sobre a comparação”.
                                             (Costa, 2005, p. 54)


          Para Saul (1994) a avaliação consiste num “processo de análise e crítica de uma dada
realidade visando a sua transformação.”
                                                     “Avaliação escolar é um componente do processo
                                             de ensino que visa, através verificação e qualificação dos
                                             resultados obtidos, determinar a correspondência destes
                                             com os objetivos propostos e daí orientar a tomada de
                                             decisões em relações atividades didáticas seguintes”.
                                             Libâneo, 1994).


          Esteban (1996) considera prioritariamente, que avaliar significa investigar o
movimento de construção do conhecimento pelo aluno, mediado pela ação escolar.


                                                    “A avaliação é a reflexão transformada em ação.
                                          Ação, essa, que nos impulsiona às novas a novas reflexões.
                                          Reflexão permanente do educador sobre sua realidade, e
                                          acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória
                                          de construção do conhecimento. Um processo interativo
                                          através do qual educandos e educadores aprendem sobre si
                                          mesmos e sobre a realidade escolar no ato próprio da
                                          avaliação”. Hoffmann, (1991, p.18).




3. A AVALIAÇÃO E A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

3.1. A Avaliação e a Aprendizagem


          A aprendizagem significativa acontece quando os novos conhecimentos estão
embasados em ideias protuberantes que precedem na estrutura cognitiva do aluno. A
construção do conhecimento linguístico do aprendiz esta estruturado hierarquicamente de
definições que reproduz habilidades sensoriais do ser humano. Atraves de uma definição
abrangente, já formado pelo aluno, a ideia pode ser formado de maneira a prender-se em
conceitos atuais auxiliando na percepção das novas informações o que dá significado real ao
conhecimento adquirido. As idéias recentes poderam ser observadas e retidas de forma
vantajosa caso se refiram a conceitos e proposições já disponíveis, que proporcionam a
sustentação conceitual.


                                                    "Partindo de situações concretas, de histórias, cases,
                                         vídeos, jogos, pesquisa, práticas e ir incorporando informações,
                                         reflexões, teoria a partir do concreto. Quanto menor é o aluno
                                         mais práticas precisam ser as situações para que ele as perceba
                                         como importantes para ele. Não podemos dar tudo pronto no
                                         processo de ensino e aprendizagem. Aprender exige envolver-
                                         se, pesquisar, ir atrás, produzir novas sínteses fruto de
                                         descobertas. O modelo de passar conteúdo e cobrar sua
                                         devolução é ridículo." (MORAN,2008, p. 56)


         Dialogar sobre avaliação e aprendizagem abarca muito mais de que debater os
diversos modos de avaliação ou os métodos de ensino, engloba pontos essenciais de resolução
moral, como é o caso de se questionar o porquê de ser educador, como o meu método de
ensino pode fazer com que meu aluno "cresça", qual o sentido real daquilo, será que o meu
corpo discente conseguiram ser cidadão críticos e atuantes na sociedade a qual vivem, esses
são pontos norteadores para a decisão de como avaliar de significativa.
         Nos diferentes ambientes educacionais, existem currículos escolares estabelecidos
em torno de conglomerado de disciplinas claramente distinguidas e independentes de um
contexto, contidas por um ritual de processos escolares muitas das vezes antiquados, no qual
os conteúdos se amparam numa organização severamente instituída, desconexa dos
conhecimentos dos mesmos alunos. Mesmo com tantos progressos de análises no ensino, do
conhecimento e da tecnologia, as aulas continuam semelhantes com a metodologia utilizada
no inicio do período, tendo como expectativa metodológica influente a apresentação, o
exercício e a constatação.
         Para uma aprendizagem significativa, é indispensável que seja vista como a
compreensão de significados, incluindo conhecimento prévio e experiências individuais dos
estudantes, admitindo a formulação de enigmas de alguma maneira desafiantes que estimulem
o estudar mais, o estabelecimento de diversos tipos de afinidades entre acontecimentos,
artifícios, episódios, elementos e julgamentos, desencadeando deformações de conduta e
colaborando para o uso do que é adquirido em diversas situações.
Pensar em aprendizagem significativa é admitir que para estudar, precisamos de uma
atitude decidida que exige atos de instruções direcionadas para que os alunos aprofundem e
aumentem as definições formados mediante suas conhecimentos nas atividades de ensino e
aprendizagem. Nessa percepção a educação é um aglomerado de atividades metódicas,
atenciosamente esquematizadas, em torno dos conteúdos e formas articuladas decisivamente e
nas quais o docente e o estudante dividem elementos cada vez mais extensos e constituídos
com analogia aos conteúdos do currículo educacional, ou seja, o educador direciona seus atos
para que o discente compartilhe de afazeres que o façam se aproximar cada vez mais dos
conteúdos que o ambiente educacional tem para lhe instruir.
        O momento da aula em classe deve tornar-se um debate e transação de
conhecimentos e aspectos da realidade, um ambiente de informação comum no qual os
estudantes sejam vistos como sujeitos competentes de edificar, transformar e unificar
opiniões, tendo a chance de interagir com outros indivíduos, com componente e ocorrências
que estabeleçam envolvimento, dispondo de momento para raciocinar e meditar sobre seus
métodos, de suas aprendizagens, da dificuldade que têm que superar. É evidente a importância
da influência e interferência do docente e a intercâmbio com os pares para que cada um vá
desempenhando tarefas e determinando dificuldades, que inventem condições para
desenvolverem competências e conhecimentos.
        Por meio de inflexíveis advertências, tenho nítido ao estudante, o que
verdadeiramente acaba preocupando é a nota, com isto o estudante acaba aprendendo para ser
promovido, ele busca já de princípio conhecer quais os meios da nota para buscá-la de
maneira mais simples e se enquadra nos moldes de sucesso de ser um aluno-destaque.
Segundo Luckesi, (1994: 23), "as notas são operadas como se nada tivessem a ver com a
aprendizagem".

3.2. A Avaliação Contextualizada


        Uma das primeiras barreiras é como restringir todo o conhecimento adquirido por
meses em uma singela folha de papel, pois a avaliação em si não demonstra o tudo que o
discente adquiriu em conceitos, não comprova se o estudante tem condições de fazer
analogias do que ele estudou com outros assuntos ou até mesmo com o seu cotidiano.
        O exame não permite ao educador uma noção mais particular do seu educando, não
consente ao docente respeitá-lo de modo adequada. Respeitá-lo no significado de avisar que
ainda esteja lidando com uma classe, esse pessoal não é homogênea, as disparidades dos
estudantes não pode ser recusada, pois como já citei cada um tem um jeito de aprender, uns
mais vagarosos, outros mais ligeiros. É preciso compreender o aluno para auxiliá-lo a
construiu o conhecimento, perceber como foi o meio que ele percorrido, quais os problemas e
as suas conquistas, é importante entender o processo.
         Por melhor que seja formulada a avaliação não garante a condição do pensamento,
uma vez que o refletir, só tem significado na ação e reflexão, propor a lógica entre atuação e a
reflexão, entre tantas, um dos desafios de um ensino responsável com uma aprendizagem
significativa.
         Também é necessário resgatar a definição do avaliar enquanto metodologia, a
avaliação jamais deveria ser mencionada a um único meio, nem limitada a um só período, ou
a um único meio, pois apenas um extenso espectro de diversos recursos de avaliação pode
permitir caminhos adaptados para a aparição de multíplices capacidades e de organizações de
definições, fornecendo espécies para que o docente, avalie, atente, processe, pondere,
emocione-se e adote resoluções e providências acopladas a cada estudante.
         A avaliação na circunstância de uma aprendizagem significativa acontece no
adequado método de tarefas dos alunos, no cotidiano da classe, no período dos debates
grupais, da efetivação de trabalhos em grupos ou individuais. É nessa ocasião que o docente
pode compreender se os alunos permanecem ou não se aproximando da opinião e capacidades
que consideram admiráveis, localizar problemas e dar assistência para que elas sejam
ultrapassadas através de influências, questionamentos, integrando conhecimentos, procurando
diversos meios que levem à aprendizagem, por isso compete a nós professores, analisarmos
nossos métodos a fim de desempenharmos o encantador trabalho de ajudar a descobrir os
signos da edificação do homem, da informação e da civilização.
CONCLUSÃO


        Ao adotarmos a avaliação como um instrumento de apoio ao aprendizado em nossa
proposta de trabalho articulados na construção de conhecimentos dos alunos da Educação
Infantil, no caso nas séries iniciais, tem proporcionado uma interação ativa com o ato e seus
atores no ambiente escolar, de forma em que todas as potencialidades da avaliação sejam
envolvidas na construção do conhecimento.
        O resgate da avaliação como um instrumento de apoio, haja vista que o que se
observou foi uma avaliação que era usada como arma de castigo contra alunos, deve ser visto
como uma abordagem metodológica que propicia na criança o processo de construção de
conhecimentos, através do que lhe é real do que ela julga melhor para si e para seu grupo. E
ainda, aliado as suas experiências, torna-se sujeito ativo de sua aprendizagem experimentando
o prazer de “aprender”.
        Desta forma, as avaliações devem ser aplicadas no sentido de abrir espaços para o
diálogo e a reflexão, pois são necessários, sempre a partir do que é real para que o educando
se sinta compreendido e respeitado.
         Nesse sentido grande é o papel do professor, pois cabe instruir e valorizar o
educando na interação humana, no desenvolvimento do seu raciocínio lógico. Assim a
aprendizagem do seu efeito positivo se vincula ao prazer e a relação afetiva nas ações
pedagógicas.
        A escola enquanto instituição de formação deve ajustar sua proposta pedagógica
voltada às diversas alternativas de ensinar de modo a auxiliar os alunos a desenvolverem suas
capacidades e habilidade es auxiliando-os na adequação às varias vivências a que são expostas
em seu universo cultural, potencializando o desenvolvimento de todas as capacidades do
aluno, tornando o ensino mais digno e humano.
REFERÊNCIAS




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Artigo Avaliacao

  • 1. FACULDADE DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E TEOLOGIA DO NORTE DO BRASIL - FACETEN PÓS - GRADUAÇÃO LATU SENSO FRANCISCA DAS CHAGAS RIBEIRO DA SILVA ELIZABETH SILVA FIALHO A AVALIAÇÃO: UM INSTRUMENTO DE APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NAS SÉRIES INICIAIS BOA VISTA/RR OUTUBRO/2012
  • 2. FRANCISCA DAS CHAGAS RIBEIRO DA SILVA1 ELIZABETH SILVA FIALHO2 A AVALIAÇÃO: UM INSTRUMENTO DE APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NAS SÉRIES INICIAIS Artigo apresentado ao Centro de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil - FACETEN, como requisito para obtenção do Título de Especialista Lato Senso. Boa Vista 2012 1 Graduado em Pedagogia pela Faculdade Roraimense de Educação Superior – FARES/RR 2 Graduado em Pedagogia pela Faculdade Roraimense de Educação Superior – FARES/RR
  • 3. A AVALIAÇÃO: UM INSTRUMENTO DE APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NAS SÉRIES INICIAIS3 RESUMO O artigo ora apresentado tem por objetivo investigar as metodologias e as estratégias de avaliação utilizadas nas séries iniciais da educação infantil, a relação entre a prática da avaliação escolar e o processo de conhecimento do aluno. Busca-se, pela análise do discurso, explicitar as representações que os sujeitos construíram mediante suas experiências em avaliação e os sentidos que nelas se contêm, assim como identificar os elos sociais e pedagógicos condicionantes do movimento contraditório entre aprender e avaliar. O pressuposto teórico adotado consiste na ideia de que, os métodos de avaliação deveriam ser utilizados pelo professor com a intenção de usar a avaliação como um instrumento de apoio ao processo de construção da aprendizagem dos educandos o que mostrou ser relevante para explicar o problema de pesquisa formulado. Palavras-chave: Avaliação escolar; representações da avaliação; instrumento. 3 Artigo apresentado ao Centro de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil - FACETEN, como requisito para obtenção do Título de Especialista Lato Senso.
  • 4. THE ASSESSMENT: A TOOL TO SUPPORT THE CONSTRUCTION OF KNOWLEDGE IN EARLY SERIES ABSTRACT The presented article here aims to investigate methodologies and assessment strategies used in the initial series of early childhood education, the relationship between practice and school evaluation process of student's knowledge. Looking up, the discourse analysis, explicit representations that built subjects upon their experiences in assessment and senses that are contained in them, and to identify links social and pedagogical conditions of contradictory movement between learning and assessment. The theoretical assumption adopted is the idea that the evaluation methods should be used by the teacher with the intent to use evaluation as a tool to support the process of construction of students' learning what proved to be relevant to explain the research problem formulated. Keywords: Evaluation school; representations evaluation; instrument.
  • 5. INTRODUÇÃO Na atualidade, muito se tem discutido sobre a avaliação no contexto escolar. Busca- se uma verdadeira definição para o seu significado, justamente porque esse tem sido um dos aspectos mais problemáticos na prática pedagógica. Apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela própria capacidade que o ser humano tem de observar, refletir e julgar, na escola sua dimensão não tem sido muito claro. Ela vem sendo utilizada ao longo das décadas como atribuição de notas, visando a promoção ou reprovação do aluno. Sabe-se que a educação é um direito de todos os cidadãos, assegurando-se a igualdade de oportunidades (Constituição Brasileira). Inseridas neste contexto, ao estudarem, as pessoas passam muitas e muitas vezes pela avaliação, cujos aspectos legais norteiam o processo educacional através dos regimentos escolares. Assim, as avaliações são tidas como obrigatórias e, através delas, é expresso o "feedback" pelo qual se define o caminho para atingir os objetivos pessoais e sociais. Hoje a avaliação, conforme define Luckesi (1996, p. 33), "é como um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão". Ou seja, ela implica um juízo valorativo que expressa qualidade do objeto, obrigando, consequentemente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo. A avaliação no contexto educativo quer se dirija ao sistema em seu conjunto quer a qualquer de seus componentes, corresponde a uma finalidade que, na maioria das vezes, implica tomar uma série de decisões relativas ao objeto avaliado. A finalidade da avaliação é um aspecto crucial, já que determina, em grande parte, o tipo de informações consideradas pertinentes para analisar os critérios tomados como pontos de referência, os instrumentos utilizados no cotidiano da atividade avaliativa Nem sempre o professor tem definido os objetivos que quer alcançar com seus alunos. Nesse sentido, a avaliação muitas vezes tem sido utilizada mais como instrumento de poder nas mãos do professor, do que como feedback para os seus alunos e para o seu próprio trabalho. Na realidade, é comum ouvir dos professores, os famosos "chavões" sempre indicando o desempenho ruim de alguns alunos, esquecendo-se de que esse desempenho pode estar ligado a outros fatores que não só o contexto escolar. Segundo Sant'Anna (1995, p. 27), "há professores radicais em suas opiniões, só eles sabem, o aluno é imbecil, cuja presença só serve para garantir o miserável salário detentor do poder".
  • 6. Nos dias de hoje, sabe-se que o professor tem "fortes concorrentes": a televisão, videocassete, computador, e aquele, em contrapartida, na sala de aula, tem o quadro negro e o giz. Não seria pertinente pensar na questão da utilização dos recursos no dia-a-dia, explorando mais o que o aluno tem fora, em casa, não só para as suas aulas, mas também para o processo de avaliação? Ezpeleta & Rockwell (1986, p. 25) declaram que "o conhecimento que um professor desenvolve ao trabalhar com um grupo de criança, incorpora necessariamente elementos de outros domínios de sua vida". Na realidade, muitos professores fazem uso da avaliação, cobrando conteúdos aprendidos de formas mecânicas, sem muito significado para o aluno. Chegam até mesmo a utilizar a ameaça, vangloriam-se de reprovar a classe toda e/ou realizar vingança contra os alunos inquietos, desinteressados, desrespeitosos, levando estes e seus familiares ao desespero. Há alguns anos, observa-se que o instrumento avaliação não deve ser aplicado somente como um meio para se aferir o conhecimento, mas que, se paute no pressuposto de que deve servir como suporte para uma aprendizagem significativa. Hoje a avaliação escolar vem sendo estudada por diferentes enfoques. Objeto de pesquisas frequentes, vários autores têm contribuído com proposições e posicionamentos inerentes a enfoques de tratamentos tecnológicos, sociológicos, políticos, filosóficos e educacionais. A complexidade do fenômeno da avaliação é realçada por Perrenoud (1990), segundo o qual não existe avaliação sem relação social e sem comunicação interpessoal, tratando-se de um mecanismo do sistema de ensino que converte as diferenças culturais em desigualdades escolares. Por outro lado, a análise do processo de avaliação mostra que não existem medidas automáticas, avaliações sem avaliador nem avaliado; nem se pode reduzir um ao estado de instrumento e o outro ao de objeto. Trata-se de atores que desenvolvem determinadas estratégias, para as quais a avaliação encerra uma aposta, sua carreira escolar, sua formação. O professor e aluno se envolvem num jogo complexo cujas regras não estão definidas em sua totalidade, que se estende ao longo de um curso escolar e no qual a avaliação restringe-se a um momento. 1 BREVE HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO NO BRASIL Desde os tempos mais remotos, em algumas tribos, os jovens só passavam a serem considerados adultos após terem sido aprovados em uma prova referente aos seus usos e costumes.
  • 7. Há milênios atrás, chineses e gregos já criavam critérios para selecionar indivíduos para assumir determinados trabalhos (Dias, 2002) citado por Rossato, 2004. Na China, em 360 a.C devido a este sistema, todos os cidadãos tinham a possibilidade de alcançar cargos de prestígio e poder. Na Grécia, Sócrates, sugeria a auto-avaliação – O Conhecer-te a ti mesmo – como requisito para chegar a verdade. Uma outra forma de avaliação era realizada através de exercícios orais utilizados pelas universidades medievais e mais tarde pelos jesuítas. Na Idade Média, as universidades tinham como objetivo principal a formação de professores. Os alunos que completavam o bacharelado precisavam ser aprovados em um exame para poder ensinar e os mestres só recebiam o título de doutor se lessem publicamente o Livro das Sentenças de Pedro Lobardo ou posteriormente se defendessem teses (Soeiro & Aveline, 1982) citado por Rossato,( 2004). A avaliação começa a assumir uma forma mais estruturada apenas depois do século XVIII, onde começaram a serem formadas as primeiras escolas modernas, os livros passaram a serem acessíveis a todos e criaram-se as bibliotecas. Nesta época devido a utilização de exames como forma d avaliação, esta ficou a associada à idéia de exames. Notação e controle, constituindo dessa forma a área de estudo chamada de Docimologia. Outra área que se destacou no final do século XIX, foi a Psicometria, caracterizada por testes padronizados e objetivos que mediam a inteligência e o desempenho das pessoas. No entanto com o passar do tempo, a utilização desses testes veio sendo substituída por formas mais amplas de avaliar em que o aluno começava a ser visto como um todo, um ser humano com todas as suas implicações conforme Abramowicz, 1996, citado por Rossato, 2004. Já a Edumetria relaciona-se mais com métodos quantitativos, conforme Landsheere, citado por Dias, 2002. A Endometrie é “o estudo quantitativo das variáveis relativas à aprendizagem individual ou coletiva”. O termo “avaliação educacional” foi proposto primeiramente por Ralph Tyler em 1934 na mesma época em que surgiu a educação por objetivos, que tem como princípio formular objetivos e verificar se estes eram cumpridos. Com o objetivo de se conhecer se o motivo do fraco desempenho escolar dos negros americanos provinha das deficiências dos serviços educativos que eles recebiam, em 1965 a avaliação passou a fazer parte de metodologias e matérias que utilizam abordagens qualitativas como a Antropologia, a Filosofia e a etnografia. Neste mesmo ano, nos Estados Unidos, foi promulgada a Lei sobre a Educação Primária e Secundária pelo presidente Lyndon Johnson e por proposta do senador Robert Kennedy a avaliação dos programas sociais e educativo dos EUA. Foi dessa maneira que a avaliação passou a fazer parte de outra
  • 8. área como filosofia, sociologia, economia e administração. Deixando assim, não apenas de ser mono disciplinar, mas assumindo uma forma mais ampla quanto aos seus métodos, tipos e objetivos. Um novo rumo na avaliação surgiu em 1980, nos EUA e na Inglaterra, com o neoliberalismo e a crise econômica o estado tornou-se controlador e fiscalizador. Como conseqüência destas mudanças, a avaliação passou a ser mecanismo fundamental dos governos nos seus esforços obsessivo de implantação de uma escrita cultural gerencialista e fiscalizadora (Bernstein, 1991 apud Dias 2002). Nesta mesma época, especialmente na Inglaterra, começou-se a atribuir ao professores, por ser educadores, a responsabilidade sobre as dificuldades políticas e administrativas e aos insucessos econômico do pais (Dias, 2002). Nesse sentido, quanto a sua capacidade de responder as exigências do mercado, comércio e indústria, as universidades começaram a ser cobradas como se fossem empresas ou organizações competitivas. Todos esses fatos históricos no campo da avaliação deram origem a sua conformação atual. Ainda hoje existe um certo conflito entre a utilização de métodos quantitativos que coloca na discussão a real finalidade da avaliação, configurando-se dessa maneira uma questão filosófica. “Se buscamos uma escola que não seja uma preparação para a vida, mas que seja ela mesma uma rica experiência de vida, e se buscamos uma escola que não seja reprodutora dos modelos sociais discriminatórios, mas promotora do desenvolvimento integral de todos os alunos, temos de repensar a avaliação”.(VASCONCELOS, 2000, p. 36) A avaliação da aprendizagem é uma questão político-pedagógica e deve sempre contemplar as concepções filosóficas de homem, de educação e de sociedade, o que implica em uma reflexão crítica e contínua da prática pedagógica da escola e sua função social. Nesse contexto, há necessidade de referenciais que sejam claros no processo avaliativo, não podendo se limitar à verificação da aprendizagem de conteúdos ou atividades, usando-se tão somente os instrumentos de provas e notas, embora façam parte desse processo. Por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção mais ampla, uma vez que envolve formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos. Essa deve ser compreendida como uma ação reflexiva do processo da aprendizagem, pois é um instrumento essencial no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo. No sistema educacional, a avaliação deve
  • 9. acontecer de forma organizada e planejada de acordo com as normas que regem o Sistema de Ensino. 2 CONCEITOS DE MEDIDA E AVALIAÇÃO “Avaliação escolar é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. “(Luckesi, 1986). “Avaliar é o ato de comparar uma medida com um padrão e de emitir um julgamento sobre a comparação”. (Costa, 2005, p. 54) Para Saul (1994) a avaliação consiste num “processo de análise e crítica de uma dada realidade visando a sua transformação.” “Avaliação escolar é um componente do processo de ensino que visa, através verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e daí orientar a tomada de decisões em relações atividades didáticas seguintes”. Libâneo, 1994). Esteban (1996) considera prioritariamente, que avaliar significa investigar o movimento de construção do conhecimento pelo aluno, mediado pela ação escolar. “A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação, essa, que nos impulsiona às novas a novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre sua realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo interativo através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação”. Hoffmann, (1991, p.18). 3. A AVALIAÇÃO E A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 3.1. A Avaliação e a Aprendizagem A aprendizagem significativa acontece quando os novos conhecimentos estão embasados em ideias protuberantes que precedem na estrutura cognitiva do aluno. A construção do conhecimento linguístico do aprendiz esta estruturado hierarquicamente de
  • 10. definições que reproduz habilidades sensoriais do ser humano. Atraves de uma definição abrangente, já formado pelo aluno, a ideia pode ser formado de maneira a prender-se em conceitos atuais auxiliando na percepção das novas informações o que dá significado real ao conhecimento adquirido. As idéias recentes poderam ser observadas e retidas de forma vantajosa caso se refiram a conceitos e proposições já disponíveis, que proporcionam a sustentação conceitual. "Partindo de situações concretas, de histórias, cases, vídeos, jogos, pesquisa, práticas e ir incorporando informações, reflexões, teoria a partir do concreto. Quanto menor é o aluno mais práticas precisam ser as situações para que ele as perceba como importantes para ele. Não podemos dar tudo pronto no processo de ensino e aprendizagem. Aprender exige envolver- se, pesquisar, ir atrás, produzir novas sínteses fruto de descobertas. O modelo de passar conteúdo e cobrar sua devolução é ridículo." (MORAN,2008, p. 56) Dialogar sobre avaliação e aprendizagem abarca muito mais de que debater os diversos modos de avaliação ou os métodos de ensino, engloba pontos essenciais de resolução moral, como é o caso de se questionar o porquê de ser educador, como o meu método de ensino pode fazer com que meu aluno "cresça", qual o sentido real daquilo, será que o meu corpo discente conseguiram ser cidadão críticos e atuantes na sociedade a qual vivem, esses são pontos norteadores para a decisão de como avaliar de significativa. Nos diferentes ambientes educacionais, existem currículos escolares estabelecidos em torno de conglomerado de disciplinas claramente distinguidas e independentes de um contexto, contidas por um ritual de processos escolares muitas das vezes antiquados, no qual os conteúdos se amparam numa organização severamente instituída, desconexa dos conhecimentos dos mesmos alunos. Mesmo com tantos progressos de análises no ensino, do conhecimento e da tecnologia, as aulas continuam semelhantes com a metodologia utilizada no inicio do período, tendo como expectativa metodológica influente a apresentação, o exercício e a constatação. Para uma aprendizagem significativa, é indispensável que seja vista como a compreensão de significados, incluindo conhecimento prévio e experiências individuais dos estudantes, admitindo a formulação de enigmas de alguma maneira desafiantes que estimulem o estudar mais, o estabelecimento de diversos tipos de afinidades entre acontecimentos, artifícios, episódios, elementos e julgamentos, desencadeando deformações de conduta e colaborando para o uso do que é adquirido em diversas situações.
  • 11. Pensar em aprendizagem significativa é admitir que para estudar, precisamos de uma atitude decidida que exige atos de instruções direcionadas para que os alunos aprofundem e aumentem as definições formados mediante suas conhecimentos nas atividades de ensino e aprendizagem. Nessa percepção a educação é um aglomerado de atividades metódicas, atenciosamente esquematizadas, em torno dos conteúdos e formas articuladas decisivamente e nas quais o docente e o estudante dividem elementos cada vez mais extensos e constituídos com analogia aos conteúdos do currículo educacional, ou seja, o educador direciona seus atos para que o discente compartilhe de afazeres que o façam se aproximar cada vez mais dos conteúdos que o ambiente educacional tem para lhe instruir. O momento da aula em classe deve tornar-se um debate e transação de conhecimentos e aspectos da realidade, um ambiente de informação comum no qual os estudantes sejam vistos como sujeitos competentes de edificar, transformar e unificar opiniões, tendo a chance de interagir com outros indivíduos, com componente e ocorrências que estabeleçam envolvimento, dispondo de momento para raciocinar e meditar sobre seus métodos, de suas aprendizagens, da dificuldade que têm que superar. É evidente a importância da influência e interferência do docente e a intercâmbio com os pares para que cada um vá desempenhando tarefas e determinando dificuldades, que inventem condições para desenvolverem competências e conhecimentos. Por meio de inflexíveis advertências, tenho nítido ao estudante, o que verdadeiramente acaba preocupando é a nota, com isto o estudante acaba aprendendo para ser promovido, ele busca já de princípio conhecer quais os meios da nota para buscá-la de maneira mais simples e se enquadra nos moldes de sucesso de ser um aluno-destaque. Segundo Luckesi, (1994: 23), "as notas são operadas como se nada tivessem a ver com a aprendizagem". 3.2. A Avaliação Contextualizada Uma das primeiras barreiras é como restringir todo o conhecimento adquirido por meses em uma singela folha de papel, pois a avaliação em si não demonstra o tudo que o discente adquiriu em conceitos, não comprova se o estudante tem condições de fazer analogias do que ele estudou com outros assuntos ou até mesmo com o seu cotidiano. O exame não permite ao educador uma noção mais particular do seu educando, não consente ao docente respeitá-lo de modo adequada. Respeitá-lo no significado de avisar que ainda esteja lidando com uma classe, esse pessoal não é homogênea, as disparidades dos
  • 12. estudantes não pode ser recusada, pois como já citei cada um tem um jeito de aprender, uns mais vagarosos, outros mais ligeiros. É preciso compreender o aluno para auxiliá-lo a construiu o conhecimento, perceber como foi o meio que ele percorrido, quais os problemas e as suas conquistas, é importante entender o processo. Por melhor que seja formulada a avaliação não garante a condição do pensamento, uma vez que o refletir, só tem significado na ação e reflexão, propor a lógica entre atuação e a reflexão, entre tantas, um dos desafios de um ensino responsável com uma aprendizagem significativa. Também é necessário resgatar a definição do avaliar enquanto metodologia, a avaliação jamais deveria ser mencionada a um único meio, nem limitada a um só período, ou a um único meio, pois apenas um extenso espectro de diversos recursos de avaliação pode permitir caminhos adaptados para a aparição de multíplices capacidades e de organizações de definições, fornecendo espécies para que o docente, avalie, atente, processe, pondere, emocione-se e adote resoluções e providências acopladas a cada estudante. A avaliação na circunstância de uma aprendizagem significativa acontece no adequado método de tarefas dos alunos, no cotidiano da classe, no período dos debates grupais, da efetivação de trabalhos em grupos ou individuais. É nessa ocasião que o docente pode compreender se os alunos permanecem ou não se aproximando da opinião e capacidades que consideram admiráveis, localizar problemas e dar assistência para que elas sejam ultrapassadas através de influências, questionamentos, integrando conhecimentos, procurando diversos meios que levem à aprendizagem, por isso compete a nós professores, analisarmos nossos métodos a fim de desempenharmos o encantador trabalho de ajudar a descobrir os signos da edificação do homem, da informação e da civilização.
  • 13. CONCLUSÃO Ao adotarmos a avaliação como um instrumento de apoio ao aprendizado em nossa proposta de trabalho articulados na construção de conhecimentos dos alunos da Educação Infantil, no caso nas séries iniciais, tem proporcionado uma interação ativa com o ato e seus atores no ambiente escolar, de forma em que todas as potencialidades da avaliação sejam envolvidas na construção do conhecimento. O resgate da avaliação como um instrumento de apoio, haja vista que o que se observou foi uma avaliação que era usada como arma de castigo contra alunos, deve ser visto como uma abordagem metodológica que propicia na criança o processo de construção de conhecimentos, através do que lhe é real do que ela julga melhor para si e para seu grupo. E ainda, aliado as suas experiências, torna-se sujeito ativo de sua aprendizagem experimentando o prazer de “aprender”. Desta forma, as avaliações devem ser aplicadas no sentido de abrir espaços para o diálogo e a reflexão, pois são necessários, sempre a partir do que é real para que o educando se sinta compreendido e respeitado. Nesse sentido grande é o papel do professor, pois cabe instruir e valorizar o educando na interação humana, no desenvolvimento do seu raciocínio lógico. Assim a aprendizagem do seu efeito positivo se vincula ao prazer e a relação afetiva nas ações pedagógicas. A escola enquanto instituição de formação deve ajustar sua proposta pedagógica voltada às diversas alternativas de ensinar de modo a auxiliar os alunos a desenvolverem suas capacidades e habilidade es auxiliando-os na adequação às varias vivências a que são expostas em seu universo cultural, potencializando o desenvolvimento de todas as capacidades do aluno, tornando o ensino mais digno e humano.
  • 14. REFERÊNCIAS ABRAMOWICZ, Mere. Avaliando: A avaliação da aprendizagem - Um novo olhar. São Paulo: Lúmen, 1996. . BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. São Paulo : Saraiva 1988. DIAS SOBRINHO, José. Universidade e Avaliação: entre a ética e o mercado. Florianópolis: Insular, 2002. ESTEBAN, Maria Teresa. Avaliação: momento de discussão da prática pedagógica. In:GARCIA, R. L. (Org.) Alfabetização dos alunos das classes populares. São Paulo: Cortez,1997. EZPELETA, Justa, ROCKWELL, Elsie. Pesquisa participante. São Paulo : Cortez, 1986. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 20ª ed. revisada. Porto Alegre: Editora Mediação, 1993. LUCKESI, C. Cipriano. ”Avaliação educacional escolar: para além do autoritarismo”. In: Tecnologia Educacional, Revista da ABT. Rio de Janeiro nº 61, pp. 6-15. __________ . Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo, Cortez, 2002. __________Avaliação da Aprendizagem Escolar. Apontamentos sobre a pedagogia do exame. Revista de Tecnologia Educativa, ABT ano XX, nº 101, jui/ago, 1991. MORAN, ,José Manuel. Leitura dos Meios de Comunicación. Editora Pancast. 2003 PERRENOUD, Philippe. La construción del éxito y del fracasso escolar. Trad. Pablo Manzano. Madrid: Morata/La Coruña: Paidéia, 1990.
  • 15. _________. Formação em avaliação: entre idealismo ingénuo e realismo conservador. In: _________. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa: D. Quixote, 1993. p.155-170. SANT'ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como Avaliar? critérios e instrumentos. Petrópolis : Vozes, 1995. SOEIRO, Leda & AVELINE, Suelly. Avaliação Educacional. Porto Alegre: Sulina, 1982. VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1994.