Apresentação no Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular, Recife, Outubro de 2019. Esta apresentação mostra a experiência do autor com a técnica de arterialização venosa para salvamento do membro.
Apresentação para congresso de Ligas Acadêmicas de Cirurgia Vascular no Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular, Recife, Outubro de 2019
Hoje em dia, em urologia como em outras especialidades cirúrgicas, a cirurgia incisional está sendo substituída pela endoscópica. O acesso ao rim contendo cálculos está sendo conseguido com o uso de endoscópios rígidos e flexíveis passados através de tubos que chegam ao rim por meio de uma pequena incisão de acesso. Esses avanços no tratamento cirúrgico de cálculos renais surgiram com o progresso obtido nas técnicas de imageamento do trato urinário por raio-x e melhorias significativas no uso de endoscópios rígidos e nos endoscópios flexíveis de fibras ópticas.
Quando o acesso ao rim é conseguido através da colocação de um pequeno tubo ou bainha, os cálculos renais podem ser removidos de diversas formas. Podem ser retirados por inteiro, com o uso de grandes pinças, ou então quebrados em pequenos fragmentos por eletrohidráulica, laser ou ultrassom. A cirurgia percutânea de cálculos, que substitui quase que totalmente a cirurgia aberta, pode ser conseguida com um mínimo de hospitalização de 24 a 36 horas, resultando numa incisão do tamanho da ponta de um polegar. A recuperação dá-se em dois a três dias e o procedimento oferece amais alta taxa de eliminação total de cálculos de todos os procedimentos minimamente invasivos para a remoção de grandes cálculos renais..
A cirurgia percutânea de cálculos não é para todos os pacientes com cálculos renais. É considerada o procedimento recomendado para cálculos maiores que 2 cm., os de composição dura demais para serem fragmentados por choques de onda e os localizados no rim de maneira que os impeça de passar pelo uréter e serem fragmentados por outras. formas cirúrgicas.
Os urologistas adotam uma abordagem de equipe para a cirurgia percutânea de cálculos. Com o auxílio de um radiologista intervencionista, um tubo percutâneo é colocado no rim, permitindo o acesso direto ao órgão. Isso permite a drenagem do rim que pode estar inchado devido ao bloqueio causado pelo cálculo. Após colocação do tubo, o urologista usa esse trato para introduzir seus endoscópios rígidos e flexíveis e identificar o cálculo. Após identificação da pedra, existem várias opções tanto para extrair quanto para fragmentar o cálculo. Ao final, os tubos são removidos e o paciente pode então se recuperar na certeza de estar livre de cálculos renais.
Apresentação para congresso de Ligas Acadêmicas de Cirurgia Vascular no Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular, Recife, Outubro de 2019
Hoje em dia, em urologia como em outras especialidades cirúrgicas, a cirurgia incisional está sendo substituída pela endoscópica. O acesso ao rim contendo cálculos está sendo conseguido com o uso de endoscópios rígidos e flexíveis passados através de tubos que chegam ao rim por meio de uma pequena incisão de acesso. Esses avanços no tratamento cirúrgico de cálculos renais surgiram com o progresso obtido nas técnicas de imageamento do trato urinário por raio-x e melhorias significativas no uso de endoscópios rígidos e nos endoscópios flexíveis de fibras ópticas.
Quando o acesso ao rim é conseguido através da colocação de um pequeno tubo ou bainha, os cálculos renais podem ser removidos de diversas formas. Podem ser retirados por inteiro, com o uso de grandes pinças, ou então quebrados em pequenos fragmentos por eletrohidráulica, laser ou ultrassom. A cirurgia percutânea de cálculos, que substitui quase que totalmente a cirurgia aberta, pode ser conseguida com um mínimo de hospitalização de 24 a 36 horas, resultando numa incisão do tamanho da ponta de um polegar. A recuperação dá-se em dois a três dias e o procedimento oferece amais alta taxa de eliminação total de cálculos de todos os procedimentos minimamente invasivos para a remoção de grandes cálculos renais..
A cirurgia percutânea de cálculos não é para todos os pacientes com cálculos renais. É considerada o procedimento recomendado para cálculos maiores que 2 cm., os de composição dura demais para serem fragmentados por choques de onda e os localizados no rim de maneira que os impeça de passar pelo uréter e serem fragmentados por outras. formas cirúrgicas.
Os urologistas adotam uma abordagem de equipe para a cirurgia percutânea de cálculos. Com o auxílio de um radiologista intervencionista, um tubo percutâneo é colocado no rim, permitindo o acesso direto ao órgão. Isso permite a drenagem do rim que pode estar inchado devido ao bloqueio causado pelo cálculo. Após colocação do tubo, o urologista usa esse trato para introduzir seus endoscópios rígidos e flexíveis e identificar o cálculo. Após identificação da pedra, existem várias opções tanto para extrair quanto para fragmentar o cálculo. Ao final, os tubos são removidos e o paciente pode então se recuperar na certeza de estar livre de cálculos renais.
A Persistência do Canal Arterial é frequente em recém-nascidos prematuros e está associada a morbidades importantes. Parâmetros ecocardiográficos associados a critérios clínicos devem ser utilizados para melhor selecionar os pacientes que potencialmente podem se beneficiar do tratamento da Persistência do Canal Arterial.
Material de 26 de abril de 2017
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A Persistência do Canal Arterial é frequente em recém-nascidos prematuros e está associada a morbidades importantes. Parâmetros ecocardiográficos associados a critérios clínicos devem ser utilizados para melhor selecionar os pacientes que potencialmente podem se beneficiar do tratamento da Persistência do Canal Arterial.
Material de 26 de abril de 2017
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Análise crítica da curva de aprendizado na prostatectomia radical laparoscópicaUrovideo.org
Análise crítica da curva de aprendizado na prostatectomia radical laparoscópica
Dr. Tibério Moreno de Siqueira Jr.
Fellowship em Laparoscopia urológica, Indiana University, USA
Coordenador do grupo de laparoscopia urológica, HGV, Recife, PE
Mestre e doutorando em Urologia, HCFMUSP
Editor associado do Int Braz J Urology
Análise crítica da curva de aprendizado na prostatectomia radical laparoscópica Urovideo.org
Dr. Tibério Moreno de Siqueira Jr.
Fellowship em Laparoscopia urológica, Indiana University, USA
Coordenador do grupo de laparoscopia urológica, HGV, Recife, PE
Mestre e doutorando em Urologia, HCFMUSP
Editor associado do Int Braz J Urology
A Persistência do Canal Arterial é frequente em recém-nascidos prematuros e está associada a morbidades importantes. Parâmetros ecocardiográficos associados a critérios clínicos devem ser utilizados para melhor selecionar os pacientes que potencialmente podem se beneficiar do tratamento da Persistência do Canal Arterial.
Material de 26 de abril de 2017
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Arterialização Venosa
1. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
Arterialização venosa como opção para
preservação do membro
Daniel Mendes Pinto
Angiologia e Cirurgia Vascular
Hospital Felício Rocho
Belo Horizonte – MG
43o Congresso Brasileiro de Angiologia e de
Cirurgia Vascular – Recife – 2019
2. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
INTRODUÇÃO
• 1902. San Martin (Espanha) Jaboulay (França): desvio
de fluxo para o sistema venoso
• 1912: Halsted e Vaughan (USA)
• Cirurgia abandonada devido a resultados incertos
• 1977, Sheil: valvulotomia
• 1984, Lengua (Peru): arterialização de veias dos pés
3. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
Lengua F et al. J Vasc Bras 2010
• 59 casos
• 1 óbito
• 46 sucesso para cicatrização – 76%
• Patência primária do bypass: 8 meses, seguimento médio de 4 anos
4. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
Seleção de pacientes
Isquemia crítica ameaçadora ao membro e
sem opções para reconstrução arterial:
• Ausência de artérias no pé para
anastomose distal.
• Tentativa de recanalização endovascular
sem sucesso.
• Necrose limitada ao ante-pé.
11. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
ARTERIALIZAÇÃO VENOSA
TÉCNICAS HÍBRIDAS
• Artéria poplítea à veia safena magna
àdevalvulação endovascular (fio-guia 0,035”, cateter ou balões)
àdevalvulação assistida por ultrassom
• Artéria poplítea à veia tibial posterior
Comunicação A-V por via endovascular (Kum S et al, JEVT 2017)
12. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
Arterialização venosa híbrida:
• Artéria poplítea à v. safena magna ex situ à veia tibial posterior
• Devalvulação retrógrada com valvulótomo LeMaitre
• Devalvulação anterógrada: fio-guia 0,035”, balão 3 e 4 mm de diâmetro
14. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
Arterialização venosa híbrida
• Artéria poplítea à v. safena magna
• Valvulotomia retrógrada e ligadura de ramos
guiada por ultrassom
• Valvulotomia anterógrada com fio-guia e balão
15. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
Nov-2017
Set-2018
10 meses
Arterialização venosa, valvulotomia endovascular guiada por ultrassom
Jul-2019
20 meses
16. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
RESULTADOS
Arterialização venosa: 6 casos
Arterialização venosa superficial
2
• Poplítea – VSM – arco venoso
dorsal
Arterialização venosa profunda
2
• Poplítea – VSM – v. tibial
posterior
Técnica híbrida
2
• Poplítea – VSM –
valvulotomia endovascular
1 salvamento de membro
1 amputação/óbito
1 salvamento de membro
1 amputação
2 salvamento de membro
17. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
• 15 artigos 1996 – 2016
• 768 pacientes
• Qualidade: baixa a moderada
• Várias técnicas cirúrgicas
• Taxa de salvamento de membro em um ano: 75% (IC: 0,70 – 0,81)
18. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
Venous arterialisation – Systematic review and Meta-
Analysis. Schreve et al. EJVES 2016
19. Hospital Felício Rocho
Cirurgia Vascular
CONCLUSÃO
• Resultados da arterialização não devem ser comparados com o bypass ou
angioplastia.
• Resultados devem ser comparados a prostaciclinas, simpatectomia ou o
tratamento conservador.
• Cicatrização é mais lenta que a revascularização arterial.
• Técnica operatória melhorou com as opções endovasculares.
• Arterialização venosa é uma alternativa válida para preservação do membro.